Eu canto simplesmente por prazer.
Desafinada a voz, resta a palavra.
Embora tanta coisa por dizer,
Um lavrador escolhe sua lavra.
Poderia dizer da dor terrível,
Da solidão, do medo e da saudade.
Do mundo que derrama mal incrível
De todas as agruras, na verdade...
Poderia falar deste vazio
Que toma todo peito vem em quando.
Da seca, da miséria ou mesmo o frio,
Que queima; que tortura e vai matando.
Em meio a tanto mal e tanta dor,
Recheio esses meus versos com amor!
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 12 de novembro de 2011
Soneto do Remanso FRANCISCO SETTINERI e marcos loures
Soneto do Remanso FRANCISCO SETTINERI e marcos loures
Tu foste minha, eu sei, grande ventura
De contigo brilhar, em dança e vela,
Remanso de um olhar, em miniatura
Pintada nos lençóis dessa aquarela.
E tu, que vens a mim numa ternura
E quanto mais te vejo, mais és bela,
Ao te encontrar imersa na moldura
E deixar meus olhos bem junto à tela!
Mas começa o segundo movimento
Em que te enlaço em grande amor e cordas,
Os meus dedos afinam o instrumento,
E luzes de um olhar, quando tu acordas...
Cabelos que esvoaçam pelo vento
E a sombra das saudades que recordas!...
Francisco Settineri
Tu foste a redentora dos meus erros
Sublime maravilha em libertário
Momento aonde possa solidário
Viver sem perceber duros desterros,
Perpetuas impressões, imensos cerros,
Os olhos buscam cada itinerário
Ainda que pudesse num fadário
Vencer os desalentos, vãos enterros.
Tu foste quem pudera ser bem mais
E nisto vejo cenas magistrais
Resumos de um viver feito em partilha,
E tendo no horizonte esta lembrança
Ainda quando o tempo invade e avança
O meu olhar no infinito, em ti, palmilha...
Tu foste minha, eu sei, grande ventura
De contigo brilhar, em dança e vela,
Remanso de um olhar, em miniatura
Pintada nos lençóis dessa aquarela.
E tu, que vens a mim numa ternura
E quanto mais te vejo, mais és bela,
Ao te encontrar imersa na moldura
E deixar meus olhos bem junto à tela!
Mas começa o segundo movimento
Em que te enlaço em grande amor e cordas,
Os meus dedos afinam o instrumento,
E luzes de um olhar, quando tu acordas...
Cabelos que esvoaçam pelo vento
E a sombra das saudades que recordas!...
Francisco Settineri
Tu foste a redentora dos meus erros
Sublime maravilha em libertário
Momento aonde possa solidário
Viver sem perceber duros desterros,
Perpetuas impressões, imensos cerros,
Os olhos buscam cada itinerário
Ainda que pudesse num fadário
Vencer os desalentos, vãos enterros.
Tu foste quem pudera ser bem mais
E nisto vejo cenas magistrais
Resumos de um viver feito em partilha,
E tendo no horizonte esta lembrança
Ainda quando o tempo invade e avança
O meu olhar no infinito, em ti, palmilha...
UM CANTO
No vigor das palavras tento um canto
Que não traga somente uma tristeza
Inerente, que para meu espanto,
Vai em tudo que faço, com certeza.
Minhas mãos vão cansadas como o peito
De saber como é dura uma saudade.
Pois amar também deve ser direito
De quem vive buscando uma verdade.
Tantas vezes brincando solitário
Outras vezes sonhando veramente.
Meu amor, que é deveras solidário,
Vai voando; liberto em minha mente.
Quando menos espero pelo bote
Eis de novo saltando. O mesmo mote...
Que não traga somente uma tristeza
Inerente, que para meu espanto,
Vai em tudo que faço, com certeza.
Minhas mãos vão cansadas como o peito
De saber como é dura uma saudade.
Pois amar também deve ser direito
De quem vive buscando uma verdade.
Tantas vezes brincando solitário
Outras vezes sonhando veramente.
Meu amor, que é deveras solidário,
Vai voando; liberto em minha mente.
Quando menos espero pelo bote
Eis de novo saltando. O mesmo mote...
FERMOSURA
FERMOSURA
Moça num faça comigo
O que vancê qué fazê;
Meu amô num é castigo
Pois ele é tudim procê;
Sô sujeto que trabáio
E gosto de trabaiá
Nesses forró eu num cáio.
Pois nem prindi a dançá;
Mas eu quero seu amô
Eu quero tudim prá mim,
Venha cá faiz o favô
Eu pércizo di carim.
Tanta dô qui tem se cura,
Só na tua fermosura...
Moça num faça comigo
O que vancê qué fazê;
Meu amô num é castigo
Pois ele é tudim procê;
Sô sujeto que trabáio
E gosto de trabaiá
Nesses forró eu num cáio.
Pois nem prindi a dançá;
Mas eu quero seu amô
Eu quero tudim prá mim,
Venha cá faiz o favô
Eu pércizo di carim.
Tanta dô qui tem se cura,
Só na tua fermosura...
ILUSÃO
Amigo, nunca espere pela sorte.
A sorte, uma ilusão que logo cessa.
Erguei; nessa batalha, o braço forte.
A luta todo dia recomeça...
Não tema se a verdade não se aflora
No fim ela virá e te liberta,
Quem sabe nunca esquece quando é hora,
Por isso, nesta vida, sempre alerta...
Por vezes a mulher que não sonhamos
Aquela que nos tira do buraco.
Enquanto a quem tanto dedicamos,
Aos poucos te tornando bem mais fraco...
Se queres para as dores, solução,
A chave sempre está no coração
A sorte, uma ilusão que logo cessa.
Erguei; nessa batalha, o braço forte.
A luta todo dia recomeça...
Não tema se a verdade não se aflora
No fim ela virá e te liberta,
Quem sabe nunca esquece quando é hora,
Por isso, nesta vida, sempre alerta...
Por vezes a mulher que não sonhamos
Aquela que nos tira do buraco.
Enquanto a quem tanto dedicamos,
Aos poucos te tornando bem mais fraco...
Se queres para as dores, solução,
A chave sempre está no coração
MINHAS MORTALHAS
Catando meus caquinhos pelas ruas,
Jogado neste canto vou a esmo.
As dores me invadindo, podres, cruas.
Quem dera o nosso amor... Não sou o mesmo...
Carrego esta mortalha que me cobre,
Mas dela tenho orgulho, é minha pele.
Não há força no mundo que recobre,
Que cure quem de tanta dor repele.
Não quero mais abraços nem conselhos.
Meu tempo de sonhar está no fim.
Os olhos se castanhos ou vermelhos
As dores são só minhas, sendo assim
Não peço nem apoio nem migalhas,
As mortes que são minhas, sem batalhas...
Jogado neste canto vou a esmo.
As dores me invadindo, podres, cruas.
Quem dera o nosso amor... Não sou o mesmo...
Carrego esta mortalha que me cobre,
Mas dela tenho orgulho, é minha pele.
Não há força no mundo que recobre,
Que cure quem de tanta dor repele.
Não quero mais abraços nem conselhos.
Meu tempo de sonhar está no fim.
Os olhos se castanhos ou vermelhos
As dores são só minhas, sendo assim
Não peço nem apoio nem migalhas,
As mortes que são minhas, sem batalhas...
NA BOCA DA PANTERA
As horas se passando, vou sem norte.
Procuro minhas sombras, nada vejo...
Quem dera se encontrasse a minha morte
Na boca da pantera, escarro e beijo.
Vencido pelas noites de cansaço,
Só tendo a solidão p’ra repartir.
Em plena madrugada, sem abraço,
Eu não consigo nem sequer dormir...
Tristeza vai tomando tudo aos poucos ,
Não deixa nem espaços de esperança.
Os gritos lancinantes saem roucos.
A morte, mesmo lenta, já me alcança...
Também não quero a sorte de saber
Da solidão que segue o meu viver...
Procuro minhas sombras, nada vejo...
Quem dera se encontrasse a minha morte
Na boca da pantera, escarro e beijo.
Vencido pelas noites de cansaço,
Só tendo a solidão p’ra repartir.
Em plena madrugada, sem abraço,
Eu não consigo nem sequer dormir...
Tristeza vai tomando tudo aos poucos ,
Não deixa nem espaços de esperança.
Os gritos lancinantes saem roucos.
A morte, mesmo lenta, já me alcança...
Também não quero a sorte de saber
Da solidão que segue o meu viver...
CADA GRÃO.
CADA GRÃO.
Já não me caberia alguma estância
Aonde se tentasse um novo encanto,
E o velho caminhar que não garanto
Presume o quanto reste em tal distância,
Negando a providência a cada instância,
O verso crisalida e neste tanto
Voando sem saber de medo e pranto,
Não mais comportaria a discrepância,
Legados onde possa tão fatídico
Ousar no encanto rude, bote ofídico,
Vestígios de uma espúria vida em vão,
Lavrando com as mãos o solo agreste,
Vivendo o que deveras tu me deste,
Marcando com meu sangue cada grão...
Já não me caberia alguma estância
Aonde se tentasse um novo encanto,
E o velho caminhar que não garanto
Presume o quanto reste em tal distância,
Negando a providência a cada instância,
O verso crisalida e neste tanto
Voando sem saber de medo e pranto,
Não mais comportaria a discrepância,
Legados onde possa tão fatídico
Ousar no encanto rude, bote ofídico,
Vestígios de uma espúria vida em vão,
Lavrando com as mãos o solo agreste,
Vivendo o que deveras tu me deste,
Marcando com meu sangue cada grão...
UM NOVO PASSO
UM NOVO PASSO
Tentasse perceber o novo passo
Prenunciando a queda o tropeção,
O dia se mostrando desde então
Apenas um caminho quase escasso,
O tanto que deveras busco e traço
O gosto dos momentos que virão
Trazer ou revelar nova estação
Vencido pelo anseio e por cansaço.
Não quero e não pudera ser disperso
Do tanto que se queira e quando verso
Presumo meus caminhos onde um dia,
Tragasse cada fato sem sentido
E o todo poderia resumido,
E nisto o que deveras mais queria...
Tentasse perceber o novo passo
Prenunciando a queda o tropeção,
O dia se mostrando desde então
Apenas um caminho quase escasso,
O tanto que deveras busco e traço
O gosto dos momentos que virão
Trazer ou revelar nova estação
Vencido pelo anseio e por cansaço.
Não quero e não pudera ser disperso
Do tanto que se queira e quando verso
Presumo meus caminhos onde um dia,
Tragasse cada fato sem sentido
E o todo poderia resumido,
E nisto o que deveras mais queria...
ARRASTO-ME
ARRASTO-ME
Por noites e mais noites sem ninguém
Arrasto estas correntes pela casa.
O frio da saudade sempre vem,
Aos poucos tudo toca e tudo arrasa...
Não sinto mais vontade de viver.
Os olhos embotados, nada dizem,
Distante desta luz e do prazer,
Os sonhos e o real se contradizem.
Não vejo mais o brilho que queria
Neste olhar que o espelho envelheceu.
A noite vai morrendo, perco o dia,
O que tivera em sorte, já morreu...
Da minha juventude já perdida
Arrasto este cadáver pela vida...
Por noites e mais noites sem ninguém
Arrasto estas correntes pela casa.
O frio da saudade sempre vem,
Aos poucos tudo toca e tudo arrasa...
Não sinto mais vontade de viver.
Os olhos embotados, nada dizem,
Distante desta luz e do prazer,
Os sonhos e o real se contradizem.
Não vejo mais o brilho que queria
Neste olhar que o espelho envelheceu.
A noite vai morrendo, perco o dia,
O que tivera em sorte, já morreu...
Da minha juventude já perdida
Arrasto este cadáver pela vida...
ESTRELA GUIA
ESTRELA GUIA
Buscando nestes céus a estrela guia
Que possa nos trazer novo destino,
Enquanto na verdade eu me alucino
A sorte noutra face se veria,
A luta se descobre em ironia
E bebo cada gota em desatino,
Tramando desde os tempos de menino
A noite que decerto a paz traria.
Resplandecente traço de uma vida
Diversa e tantas vezes condoída
Ou mesmo corroída pelo medo,
Não tento mais saída sigo ao fim
E bebo o quanto resta vivo em mim
E apenas ao vazio eu me concedo.
Marcos Loures
Buscando nestes céus a estrela guia
Que possa nos trazer novo destino,
Enquanto na verdade eu me alucino
A sorte noutra face se veria,
A luta se descobre em ironia
E bebo cada gota em desatino,
Tramando desde os tempos de menino
A noite que decerto a paz traria.
Resplandecente traço de uma vida
Diversa e tantas vezes condoída
Ou mesmo corroída pelo medo,
Não tento mais saída sigo ao fim
E bebo o quanto resta vivo em mim
E apenas ao vazio eu me concedo.
Marcos Loures
OLHOS DISTANTES
Se tenho esses meus olhos mais distantes
Dos olhos de quem disse me querer
Os dias sempre são como eram antes
As horas demorando a transcorrer...
Acendo meu cigarro e, na fumaça,
Os sonhos recomeçam, se misturam.
Quem fora esse menino, numa praça,
As dores se embaralham, não se curam...
Mas tenho tanta chuva que não pára,
Nos lágrimas que seco, sem vaidade.
Na queda nenhum braço me antepara
As minhas cicatrizes da saudade.
Mas tenho teu amor, que nunca cobra,
Amor que sempre tive, e sei, de sobra..
Dos olhos de quem disse me querer
Os dias sempre são como eram antes
As horas demorando a transcorrer...
Acendo meu cigarro e, na fumaça,
Os sonhos recomeçam, se misturam.
Quem fora esse menino, numa praça,
As dores se embaralham, não se curam...
Mas tenho tanta chuva que não pára,
Nos lágrimas que seco, sem vaidade.
Na queda nenhum braço me antepara
As minhas cicatrizes da saudade.
Mas tenho teu amor, que nunca cobra,
Amor que sempre tive, e sei, de sobra..
SUBLIME AMOR
Amor que enaltecendo, sigo em frente,
Sem temer sequer dores nem espinhos.
Amar demais passou a ser urgente,
Vivendo em nosso amor, tantos carinhos...
Eu tenho esta certeza que não morre,
De ter uma verdade dentro em mim,
Nas horas mais doridas, me socorre.
Transcorre com beleza e tudo enfim...
Aos poucos entendendo mais a sorte
De ter por tal amor tanta esperança.
Que faz com distante queira a morte,
Que vive e sobrevive na lembrança.
Certeza de este amor que sempre estime,
Amor que me invadindo é tão sublime...
Sem temer sequer dores nem espinhos.
Amar demais passou a ser urgente,
Vivendo em nosso amor, tantos carinhos...
Eu tenho esta certeza que não morre,
De ter uma verdade dentro em mim,
Nas horas mais doridas, me socorre.
Transcorre com beleza e tudo enfim...
Aos poucos entendendo mais a sorte
De ter por tal amor tanta esperança.
Que faz com distante queira a morte,
Que vive e sobrevive na lembrança.
Certeza de este amor que sempre estime,
Amor que me invadindo é tão sublime...
PORTA ABERTA
Passando com meus passos tua porta
Aberta não permite minha entrada.
A noite se aproxima e cai tão morta
Depois da curva; sinto, não há nada...
Nem mesmo o gosto fero da pantera
Que em garras afiadas me sorrira.
De mim quase que nada já se espera,
Nem mesmo um fogo brando, quiçá pira...
Sou neve, não aqueço ou determino,
Sou frio, nunca fui e nem serei.
Do sonho que vivera esse menino
Morrendo na vontade que passei.
Meus olhos; adormeço, sem futuro.
Meu canto se esvaindo, quieto, escuro...
Aberta não permite minha entrada.
A noite se aproxima e cai tão morta
Depois da curva; sinto, não há nada...
Nem mesmo o gosto fero da pantera
Que em garras afiadas me sorrira.
De mim quase que nada já se espera,
Nem mesmo um fogo brando, quiçá pira...
Sou neve, não aqueço ou determino,
Sou frio, nunca fui e nem serei.
Do sonho que vivera esse menino
Morrendo na vontade que passei.
Meus olhos; adormeço, sem futuro.
Meu canto se esvaindo, quieto, escuro...
MEUS MEDOS
Não meço mais os medos nem os pés
Que meto pelas portas da saudade
Se vivo ou se virei só de viés
Depende desse sol, da claridade.
Não minto quando canto meu amor.
Mas sinto que perdi essa meada.
A cama tão sozinha a meu dispor
Demonstra que uma noite não é nada.
Apenas as histórias que contaram
De fadas, de princesas e castelos,
Terminam onde amores aportaram
Deixando em seu lugar os meus rastelos.
Que trazem toda dura realidade.
Fantasmas nunca dão felicidade...
Que meto pelas portas da saudade
Se vivo ou se virei só de viés
Depende desse sol, da claridade.
Não minto quando canto meu amor.
Mas sinto que perdi essa meada.
A cama tão sozinha a meu dispor
Demonstra que uma noite não é nada.
Apenas as histórias que contaram
De fadas, de princesas e castelos,
Terminam onde amores aportaram
Deixando em seu lugar os meus rastelos.
Que trazem toda dura realidade.
Fantasmas nunca dão felicidade...
OS PASSOS CANSADOS
OS PASSOS CANSADOS
Nas minas e nos mares que inventei
Nos passos mais cansados pela praia.
Do mundo onde jamais eu viverei
Um olhar se cansando quer que eu saia.
Não sei se sou restante ou sou um nada
Apenas não aposto mais meu sonho.
Nas horas em que quero minha amada
Distante deste mundo que proponho.
Alado qual corcel qual colibri
As asas arriadas pelo chão.
O mundo onde viera não mais vi,
Restou esse fantasma coração.
Que segue mendigando um só carinho
Em busca da certeza vai sozinho...
Nas minas e nos mares que inventei
Nos passos mais cansados pela praia.
Do mundo onde jamais eu viverei
Um olhar se cansando quer que eu saia.
Não sei se sou restante ou sou um nada
Apenas não aposto mais meu sonho.
Nas horas em que quero minha amada
Distante deste mundo que proponho.
Alado qual corcel qual colibri
As asas arriadas pelo chão.
O mundo onde viera não mais vi,
Restou esse fantasma coração.
Que segue mendigando um só carinho
Em busca da certeza vai sozinho...
DECLÍNIO MORAL E INSANIDADE...
DECLÍNIO MORAL E INSANIDADE...
Por vezes imagino o sem fascínio
Cenário em derrocada de quem tenta
Após a vida amarga e virulenta,
Mostrar algo maior do que o declínio,
O tempo traz envolto em vaticínio
O nada que se molda e assim fomenta
A fúria do impotente é violenta
Invade sem pudor qualquer domínio,
Lamento quando vejo o ser humano
Definitivamente em desengano,
Denegrido sem dó pelo alcoolismo,
Tentando demonstrar virilidade,
Aonde o quanto vejo na verdade
É a queda deste pobre em rude abismo...
Por vezes imagino o sem fascínio
Cenário em derrocada de quem tenta
Após a vida amarga e virulenta,
Mostrar algo maior do que o declínio,
O tempo traz envolto em vaticínio
O nada que se molda e assim fomenta
A fúria do impotente é violenta
Invade sem pudor qualquer domínio,
Lamento quando vejo o ser humano
Definitivamente em desengano,
Denegrido sem dó pelo alcoolismo,
Tentando demonstrar virilidade,
Aonde o quanto vejo na verdade
É a queda deste pobre em rude abismo...
Amor Distante
Amor Distante
Certezas de que nada tanto fui
Embora abarrotado de esperanças.
Amor que sutilmente, vai e flui,
Descansa nas alturas onde alcanças.
Meus passos são retrógrados, insossos,
Recebes as lufadas do carinho.
Embora não mereça os alvoroços,
Decerto minha sina é ser sozinho...
Não deixo essas pegadas no deserto
Por certo nada sou do que sonhei.
Amor quando distante morre perto
Tão perto que jamais te esquecerei...
Amada me perdoe se não vivo
Se sou um simples sonho, então te privo...
Certezas de que nada tanto fui
Embora abarrotado de esperanças.
Amor que sutilmente, vai e flui,
Descansa nas alturas onde alcanças.
Meus passos são retrógrados, insossos,
Recebes as lufadas do carinho.
Embora não mereça os alvoroços,
Decerto minha sina é ser sozinho...
Não deixo essas pegadas no deserto
Por certo nada sou do que sonhei.
Amor quando distante morre perto
Tão perto que jamais te esquecerei...
Amada me perdoe se não vivo
Se sou um simples sonho, então te privo...
NÃO FALO DESTE SONO.
Não falo deste sono que não chega
Nem canto inutilmente estes meus versos.
Amor que tanto tive não se nega
Nem mesmo nos tormentos mais diversos.
Amor que sempre tramo e já me aflige
Não venço nem sequer serei vencido.
Os rumos desta vida quem dirige
Amor que se negara dividido.
Agora que pressinto tua ausência
Nas noites mais doridas, sem teus braços.
Aqui, deitando longe dos abraços,
Espero a tua lúcida anuência
Para deitar de novo meu cansaço,
Teu colo, meu caminho e meu regaço...
Nem canto inutilmente estes meus versos.
Amor que tanto tive não se nega
Nem mesmo nos tormentos mais diversos.
Amor que sempre tramo e já me aflige
Não venço nem sequer serei vencido.
Os rumos desta vida quem dirige
Amor que se negara dividido.
Agora que pressinto tua ausência
Nas noites mais doridas, sem teus braços.
Aqui, deitando longe dos abraços,
Espero a tua lúcida anuência
Para deitar de novo meu cansaço,
Teu colo, meu caminho e meu regaço...
QUEM DERA...
QUEM DERA...
Quem dera se meu sono fosse manso
Em volta da lareira, quento o frio.
O colo de quem amo, meu remanso,
Depois de tanto tempo por um fio...
As cordas do meu velho violão
Depois de tanto tempo sem tocar
Faltando tão somente o mi bordão
A noite me convida a procurar.
Os cantos esquecidos na gaveta
Nas salas deste velho coração
Que sabe muito bem e se completa
Nas noites e luares do sertão.
No colo desta serra e da morena
Que ao longe, tão distante inda me acena...
Quem dera se meu sono fosse manso
Em volta da lareira, quento o frio.
O colo de quem amo, meu remanso,
Depois de tanto tempo por um fio...
As cordas do meu velho violão
Depois de tanto tempo sem tocar
Faltando tão somente o mi bordão
A noite me convida a procurar.
Os cantos esquecidos na gaveta
Nas salas deste velho coração
Que sabe muito bem e se completa
Nas noites e luares do sertão.
No colo desta serra e da morena
Que ao longe, tão distante inda me acena...
VONTADE PLENA
Somando meu amor com esperança
Encontro em teu amor o resultado
Dançando sem saber a mesma dança
A vida que procuro é ao teu lado...
Mas quando a noite fria se voltar
E a bruta solidão quiser me ver,
Proclamo essa vontade de te amar
Como a vontade plena de viver.
Não sei se vencerei meus tantos medos
Nem sei se isto dará a plena paz.
Os olhos que choraram sem segredos
No fundo desta noite a morte traz.
Mas quero teu carinho mansamente
Enquanto a vida for pura semente...
Encontro em teu amor o resultado
Dançando sem saber a mesma dança
A vida que procuro é ao teu lado...
Mas quando a noite fria se voltar
E a bruta solidão quiser me ver,
Proclamo essa vontade de te amar
Como a vontade plena de viver.
Não sei se vencerei meus tantos medos
Nem sei se isto dará a plena paz.
Os olhos que choraram sem segredos
No fundo desta noite a morte traz.
Mas quero teu carinho mansamente
Enquanto a vida for pura semente...
TE QUERO
TE QUERO
Te quero plenamente nos meus versos
Que embalde tantas vezes te remeto.
Os sonhos que tivemos,tão diversos,
Por vezes tantos erros que cometo.
Andando pelos vastos pantanais
Charnecas e desertos sei de cor.
O canto que nos une sempre traz
As flores que fenecem por rancor.
Nas nossas juventudes esquecidas
Nas curvas e nas raias deste rio...
Amor que salvará as nossas vidas,
Da morte sem saudade, do vazio...
Amor que não permite tantas dores
Se forem nossas luzes, morrem flores...
Te quero plenamente nos meus versos
Que embalde tantas vezes te remeto.
Os sonhos que tivemos,tão diversos,
Por vezes tantos erros que cometo.
Andando pelos vastos pantanais
Charnecas e desertos sei de cor.
O canto que nos une sempre traz
As flores que fenecem por rancor.
Nas nossas juventudes esquecidas
Nas curvas e nas raias deste rio...
Amor que salvará as nossas vidas,
Da morte sem saudade, do vazio...
Amor que não permite tantas dores
Se forem nossas luzes, morrem flores...
DE TANTO AMOR
DE TANTO AMOR
DE TANTO AMOR
De tanto amor que tenho e que carrego
Pesando devagar nas minhas costas.
Como é possível crer no que já nego
Amor que tanto quero quanto gostas.
Vencendo minhas dores e quimeras
Fazendo dos meus versos minha luz.
Tramando a poesia em primaveras
Da mesma forma mansa que seduz.
Eu quero teu carinho em meu carinho.
Despido de segundas intenções.
Sabendo que de noite vou sozinho
Procuro tanto amor, as ilusões...
Meu tempo de te amar não se demora.
Quem ama sabe e nunca vai embora...
DE TANTO AMOR
De tanto amor que tenho e que carrego
Pesando devagar nas minhas costas.
Como é possível crer no que já nego
Amor que tanto quero quanto gostas.
Vencendo minhas dores e quimeras
Fazendo dos meus versos minha luz.
Tramando a poesia em primaveras
Da mesma forma mansa que seduz.
Eu quero teu carinho em meu carinho.
Despido de segundas intenções.
Sabendo que de noite vou sozinho
Procuro tanto amor, as ilusões...
Meu tempo de te amar não se demora.
Quem ama sabe e nunca vai embora...
REALIDADE
REALIDADE
Prevejo o fim de tudo, mas nem ligo,
Presentes do que seja realidade,
O tempo pouco a pouco nos degrade
E tanto quanto possa mal prossigo,
Vestígios de litígios vêm comigo,
Marcando o quanto houvera na verdade,
Do caos que se presume em sobriedade
Forjando cada pão de um podre trigo.
Um asqueroso passo rumo ao fim,
O mundo se desnuda e quando vim
Traçando outro momento mais fugaz,
Olhasse cada sombra do que eu fora,
A imagem que eu vendera, sonhadora,
A me ver neste espelho se desfaz...
Prevejo o fim de tudo, mas nem ligo,
Presentes do que seja realidade,
O tempo pouco a pouco nos degrade
E tanto quanto possa mal prossigo,
Vestígios de litígios vêm comigo,
Marcando o quanto houvera na verdade,
Do caos que se presume em sobriedade
Forjando cada pão de um podre trigo.
Um asqueroso passo rumo ao fim,
O mundo se desnuda e quando vim
Traçando outro momento mais fugaz,
Olhasse cada sombra do que eu fora,
A imagem que eu vendera, sonhadora,
A me ver neste espelho se desfaz...
NAUFRÁGIOS
NAUFRÁGIOS
Saveiro se perdendo no oceano
Envolto pelas brumas do passado,
O sonho tantas vezes naufragado,
E a cada novo encanto desengano...
O verso se anuncia e sem ter plano
Mergulho no cenário degradado,
Versando sobre o engodo anunciado,
O peso noutro caos já não me engano...
Escusas não resolvem o problema
E mesmo quando a sorte amarga tema,
O velho marinheiro busca o cais,
Embora se distando do que um dia
Pudesse imaginar e até queria,
Os erros que cometo são fatais...
Saveiro se perdendo no oceano
Envolto pelas brumas do passado,
O sonho tantas vezes naufragado,
E a cada novo encanto desengano...
O verso se anuncia e sem ter plano
Mergulho no cenário degradado,
Versando sobre o engodo anunciado,
O peso noutro caos já não me engano...
Escusas não resolvem o problema
E mesmo quando a sorte amarga tema,
O velho marinheiro busca o cais,
Embora se distando do que um dia
Pudesse imaginar e até queria,
Os erros que cometo são fatais...
UTOPIA
UTOPIA
Pudesse acreditar no que se faça
Sem medo ou mesmo até com galhardia
O tanto que se mostra em tez sombria
Agora noutra face dita e traça,
A sorte se pudera mais escassa,
O verso noutro tom, em harmonia,
O carma que deveras levaria
O velho sentimento de devassa.
Pudesse acreditar, mas não consigo,
Aponte com firmeza algum amigo,
Abrigo que jamais sonega o braço,
Degraus apodrecidos desta escada,
A sorte desejada mostra o nada,
Enquanto uma utopia, espúrio, eu caço...
Pudesse acreditar no que se faça
Sem medo ou mesmo até com galhardia
O tanto que se mostra em tez sombria
Agora noutra face dita e traça,
A sorte se pudera mais escassa,
O verso noutro tom, em harmonia,
O carma que deveras levaria
O velho sentimento de devassa.
Pudesse acreditar, mas não consigo,
Aponte com firmeza algum amigo,
Abrigo que jamais sonega o braço,
Degraus apodrecidos desta escada,
A sorte desejada mostra o nada,
Enquanto uma utopia, espúrio, eu caço...
PRÉ-VISÃO
PRÉ-VISÃO
Prevejo o quanto possa num instante
Após os mais complexos erros quando
O mundo de tal forma desabando
Apenas o jamais enfim garante,
O prazo se mostrara alucinante
E o peso modifica o sonho brando
E sigo mesmo após em contrabando,
O quanto se anuncia doravante,
Enclaves entre vários pormenores,
Os cantos em encantos são menores,
Mas sei do quanto vale cada passo,
E nisto a sensação de plenitude,
Ainda que decerto, eu nada pude,
Futuro mesmo insólito hoje traço.
Prevejo o quanto possa num instante
Após os mais complexos erros quando
O mundo de tal forma desabando
Apenas o jamais enfim garante,
O prazo se mostrara alucinante
E o peso modifica o sonho brando
E sigo mesmo após em contrabando,
O quanto se anuncia doravante,
Enclaves entre vários pormenores,
Os cantos em encantos são menores,
Mas sei do quanto vale cada passo,
E nisto a sensação de plenitude,
Ainda que decerto, eu nada pude,
Futuro mesmo insólito hoje traço.
UM NOVO PASSO...
UM NOVO PASSO...
O amor que nos redima e nos transforme
Gerando novo tempo desde agora,
O quanto se traduza sem demora
Deixando para trás mundo disforme,
A vida se mostrasse um dom enorme
Aonde uma esperança em paz ancora,
Vencendo a tempestade que apavora,
A natureza sente e nunca dorme,
O cântico da Terra em agonia,
A lástima que há tanto diz sangria
Escorre pelos veios do planeta,
A morte se anuncia, mas no amor
Talvez inda resista a fina flor
Conquanto em novo passo se arremeta.
O amor que nos redima e nos transforme
Gerando novo tempo desde agora,
O quanto se traduza sem demora
Deixando para trás mundo disforme,
A vida se mostrasse um dom enorme
Aonde uma esperança em paz ancora,
Vencendo a tempestade que apavora,
A natureza sente e nunca dorme,
O cântico da Terra em agonia,
A lástima que há tanto diz sangria
Escorre pelos veios do planeta,
A morte se anuncia, mas no amor
Talvez inda resista a fina flor
Conquanto em novo passo se arremeta.
ENGANOS
ENGANOS
Houvesse algum momento mais diverso
Dos tantos quando eu quis felicidade
O tempo pouco a pouco já degrade
Tornando sem sentido o quanto verso,
E mesmo se presume este universo
Vagando sobre o quanto desagrade,
Vencido sem saber da liberdade
Num mundo que desnudo é tão perverso,
Inseto que procura a própria morte
Na luz que tanto atrai quanto denote
O todo que se de fato desconforte
Um beduíno segue a caravana,
A serpe preparando um novo bote,
A vida por si só, tanto me engana...
Houvesse algum momento mais diverso
Dos tantos quando eu quis felicidade
O tempo pouco a pouco já degrade
Tornando sem sentido o quanto verso,
E mesmo se presume este universo
Vagando sobre o quanto desagrade,
Vencido sem saber da liberdade
Num mundo que desnudo é tão perverso,
Inseto que procura a própria morte
Na luz que tanto atrai quanto denote
O todo que se de fato desconforte
Um beduíno segue a caravana,
A serpe preparando um novo bote,
A vida por si só, tanto me engana...
DIVINDADE
DIVINDADE
Grassando os mais diversos sóis e luas
Amores entrelaçam infinitos,
E sei do quanto possa em nobres ritos
Enquanto quem endossa em paz flutuas,
O Deus que sendo Irmão e Pai; cultuas,
Consolação trazendo para aflitos,
Vencendo o que seriam frágeis mitos,
Verdades vencedoras quando nuas,
Mal importando o nome que se dê
O amor que soberano e seu por que
Expressa uma divina sensação
Que possa neste mesmo partilhar,
O mundo se mostrando a desenhar
A divindade em cada nosso irmão.
Grassando os mais diversos sóis e luas
Amores entrelaçam infinitos,
E sei do quanto possa em nobres ritos
Enquanto quem endossa em paz flutuas,
O Deus que sendo Irmão e Pai; cultuas,
Consolação trazendo para aflitos,
Vencendo o que seriam frágeis mitos,
Verdades vencedoras quando nuas,
Mal importando o nome que se dê
O amor que soberano e seu por que
Expressa uma divina sensação
Que possa neste mesmo partilhar,
O mundo se mostrando a desenhar
A divindade em cada nosso irmão.
NADA GARANTO
NADA GARANTO
Fechasse o meu caminho a quem pudera
Vencer minhas barreiras e defesas,
As sortes entre tantas sendo presas
Da mesma estupidez, temida fera,
O quanto da expressão se fez austera,
As cartas espalhadas sobre as mesas,
Banquetes e terrores, sem surpresas,
O medo dominando a primavera,
Não quero apenas isso, sangue e morte,
O quanto me acordasse me comporte
E geste cada passo rumo ao tanto
E vago entre as distintas heresias
E trago o quanto mesmo me trarias,
Porém sei que ao final, nada garanto...
Fechasse o meu caminho a quem pudera
Vencer minhas barreiras e defesas,
As sortes entre tantas sendo presas
Da mesma estupidez, temida fera,
O quanto da expressão se fez austera,
As cartas espalhadas sobre as mesas,
Banquetes e terrores, sem surpresas,
O medo dominando a primavera,
Não quero apenas isso, sangue e morte,
O quanto me acordasse me comporte
E geste cada passo rumo ao tanto
E vago entre as distintas heresias
E trago o quanto mesmo me trarias,
Porém sei que ao final, nada garanto...
ENTRELAÇADOS.
ENTRELAÇADOS.
Embora tantas vezes veja o fim
Traçado desde o início do caminho
No caos aonde em vão sigo e me aninho,
O tempo se tornara então ruim,
As secas, tempestades, e o jardim,
Tomado pelo rústico e daninho,
Uma ave procurando o morto ninho,
O vento se espalhando dentro em mim,
Augúrios e vontades, sorte e dita,
A luta que deveras necessita
O passo se anuncia ininterrupto,
O olhar desta canalha, o amor corrupto,
E o dissoluto andar em meio às pedras,
Traduzem o que tanto teimo e medras...
Embora tantas vezes veja o fim
Traçado desde o início do caminho
No caos aonde em vão sigo e me aninho,
O tempo se tornara então ruim,
As secas, tempestades, e o jardim,
Tomado pelo rústico e daninho,
Uma ave procurando o morto ninho,
O vento se espalhando dentro em mim,
Augúrios e vontades, sorte e dita,
A luta que deveras necessita
O passo se anuncia ininterrupto,
O olhar desta canalha, o amor corrupto,
E o dissoluto andar em meio às pedras,
Traduzem o que tanto teimo e medras...
DEPOIS DE TANTO TEMPO
DEPOIS DE TANTO TEMPO
Depois de tanto tempo procurasse
Algum momento feito em luz e glória
Assim ao renovar a velha história
Apenas se veria o mesmo impasse,
Servindo de repasto a quem passasse,
Vencido caminheiro em merencória
Noção do que pudera em tal memória
Viver o quanto reste em desenlace,
O velho já cansado enfrenta o mar,
Aonde não pudesse navegar
Senão tentando apenas novo porto,
O cais distante diz dos dias vãos
E mortos sem sentido, velhos grãos,
O rumo se anuncia ledo e torto.
Depois de tanto tempo procurasse
Algum momento feito em luz e glória
Assim ao renovar a velha história
Apenas se veria o mesmo impasse,
Servindo de repasto a quem passasse,
Vencido caminheiro em merencória
Noção do que pudera em tal memória
Viver o quanto reste em desenlace,
O velho já cansado enfrenta o mar,
Aonde não pudesse navegar
Senão tentando apenas novo porto,
O cais distante diz dos dias vãos
E mortos sem sentido, velhos grãos,
O rumo se anuncia ledo e torto.
CAQUÉTICOS.
CAQUÉTICOS.
O quanto se aproxima do final
De um jogo tantas vezes decidido
Nas tramas mais audazes do que olvido
E bebo em taças finas de cristal,
O vento transformado em temporal
O atemporal caminho presumido,
E o preço a se pagar já não duvido
Que possa ser diverso ou tão banal,
Orgulhos entre pedras e perdões
As horas onde tanto em dor compões
Os versos mais temidos, anoréticos,
Os olhos sem sentido e sem destino,
O quanto se aproxima mal domino,
E vejo os meus escombros, tão caquéticos.
O quanto se aproxima do final
De um jogo tantas vezes decidido
Nas tramas mais audazes do que olvido
E bebo em taças finas de cristal,
O vento transformado em temporal
O atemporal caminho presumido,
E o preço a se pagar já não duvido
Que possa ser diverso ou tão banal,
Orgulhos entre pedras e perdões
As horas onde tanto em dor compões
Os versos mais temidos, anoréticos,
Os olhos sem sentido e sem destino,
O quanto se aproxima mal domino,
E vejo os meus escombros, tão caquéticos.
CONSPIRAÇÃO
CONSPIRAÇÃO
Não mais se perderia a direção
Dos olhos sem saber que no horizonte
Ainda quando muito já se aponte
Os tempos novamente mudarão,
O preço a se pagar, conspiração,
A vida traz na vida a firme ponte
E dita o quanto seja origem, fonte,
Marcando o dia a dia em emoção,
Vergando sob o peso de um passado
Há tanto noutro rumo desenhado,
O canto se fizera agora pálido,
E o término do jogo se aproxima
Deixando para trás a vaga estima
Não mais se perderia a direção
Dos olhos sem saber que no horizonte
Ainda quando muito já se aponte
Os tempos novamente mudarão,
O preço a se pagar, conspiração,
A vida traz na vida a firme ponte
E dita o quanto seja origem, fonte,
Marcando o dia a dia em emoção,
Vergando sob o peso de um passado
Há tanto noutro rumo desenhado,
O canto se fizera agora pálido,
E o término do jogo se aproxima
Deixando para trás a vaga estima
REVÉS.
REVÉS.
Angustiadamente, em tal revés,
Percebo o quanto tente e não consiga,
A vida na verdade desabriga
E traz o que se exponha de viés,
Meu barco se perdendo sem convés
A luta não seria mais amiga,
Tombando sem sequer apoio e viga,
O sonho se arrastando sobre os pés,
Eclodem vários cantos num só tom,
Ousar felicidade é raro dom
E dele desfrutemos cada dia,
Asperges com ternura cada verso,
E mesmo quando em ti prossigo imerso,
Ao fundo o meu tempo se perdia...
Angustiadamente, em tal revés,
Percebo o quanto tente e não consiga,
A vida na verdade desabriga
E traz o que se exponha de viés,
Meu barco se perdendo sem convés
A luta não seria mais amiga,
Tombando sem sequer apoio e viga,
O sonho se arrastando sobre os pés,
Eclodem vários cantos num só tom,
Ousar felicidade é raro dom
E dele desfrutemos cada dia,
Asperges com ternura cada verso,
E mesmo quando em ti prossigo imerso,
Ao fundo o meu tempo se perdia...
MEUS ERROS
MEUS ERROS
Arcando com meus erros, sigo além,
Embora tantas vezes maltratado,
O sonho se mostrara desdenhado
E após a tempestade nada vem,
Dissolvo cada passo e sei tão bem
Do verso noutro tempo conjugado
Resquícios do que fora no passado,
O mundo se anuncia em tal desdém,
Ocasionando quedas e partilhas,
Aonde no final sempre palmilhas
Verás as sombras frágeis do que fomos,
A luta se anuncia de tal forma
Que o todo sem demora nos deforma
Negando da existência vários tomos...
Arcando com meus erros, sigo além,
Embora tantas vezes maltratado,
O sonho se mostrara desdenhado
E após a tempestade nada vem,
Dissolvo cada passo e sei tão bem
Do verso noutro tempo conjugado
Resquícios do que fora no passado,
O mundo se anuncia em tal desdém,
Ocasionando quedas e partilhas,
Aonde no final sempre palmilhas
Verás as sombras frágeis do que fomos,
A luta se anuncia de tal forma
Que o todo sem demora nos deforma
Negando da existência vários tomos...
AMOR COM SUAS GARRAS AFIADAS
Meu amor que talvez nunca voltasse
Se não fosse o amor assim atento
Vivendo tanta vida sem disfarce
Amor nunca me sai do pensamento.
Quero viver amor sem medo e tédio
Na eternidade simples do segundo.
Amor que tanto amor é livre assédio,
Invade conturbando esse meu mundo
Feito de sombras mortas e tão quietas.
Mas, amor, com as garras afiadas,
Traz as revoluções, as mais completas,
E rompe essas barreiras mal armadas
Deixadas pelas dores da incerteza,
E leva o coração na correnteza...
Se não fosse o amor assim atento
Vivendo tanta vida sem disfarce
Amor nunca me sai do pensamento.
Quero viver amor sem medo e tédio
Na eternidade simples do segundo.
Amor que tanto amor é livre assédio,
Invade conturbando esse meu mundo
Feito de sombras mortas e tão quietas.
Mas, amor, com as garras afiadas,
Traz as revoluções, as mais completas,
E rompe essas barreiras mal armadas
Deixadas pelas dores da incerteza,
E leva o coração na correnteza...
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
QUERO AMAR
QUERO AMAR
Eu só quero poder gritar teu nome
Pelas ruas, nas praças , no jardim...
Que a força deste amor tudo me tome
Aos poucos me enlouqueço... Sou assim.
Assim como essa fome não sacio
De ser eternamente todo teu.
Viver sem perceber se é quente ou frio,
Se tem a claridade ou pleno breu.
Viver desesperado de alegria
Rasgando o coração, voando tanto.
De ser feliz demais a cada dia,
Usar a fantasia como um manto.
Saltar por sobre as ondas deste mar
Singrando teus espaços, QUERO AMAR!
Eu só quero poder gritar teu nome
Pelas ruas, nas praças , no jardim...
Que a força deste amor tudo me tome
Aos poucos me enlouqueço... Sou assim.
Assim como essa fome não sacio
De ser eternamente todo teu.
Viver sem perceber se é quente ou frio,
Se tem a claridade ou pleno breu.
Viver desesperado de alegria
Rasgando o coração, voando tanto.
De ser feliz demais a cada dia,
Usar a fantasia como um manto.
Saltar por sobre as ondas deste mar
Singrando teus espaços, QUERO AMAR!
AQUEÇA-ME
AQUEÇA-ME
Não temo mais invernos nem geadas
Apego meu calor, nossa fornalha,
Depois de tantas lida, tão cansadas
As pernas se descansam da batalha.
A vida que me trouxe tanta neve
Agora se promete fruto e flor
Minha alma com tua alma fica leve
Nas asas do divino e claro amor.
Eu quero me encostar nestes teus braços
Deitar minha cabeça de mansinho,
Dormir aconchegado em teus abraços,
Fazer destes seus seios, o meu ninho.
Amor eu te proponho esse verão
Que nunca tenha inverno ou solidão.
Não temo mais invernos nem geadas
Apego meu calor, nossa fornalha,
Depois de tantas lida, tão cansadas
As pernas se descansam da batalha.
A vida que me trouxe tanta neve
Agora se promete fruto e flor
Minha alma com tua alma fica leve
Nas asas do divino e claro amor.
Eu quero me encostar nestes teus braços
Deitar minha cabeça de mansinho,
Dormir aconchegado em teus abraços,
Fazer destes seus seios, o meu ninho.
Amor eu te proponho esse verão
Que nunca tenha inverno ou solidão.
ENCHENTES
ENCHENTES
Ao me veres chorando assim querida,
São enchentes que na alma me transbordam.
De tanto amor que eu tive em minha vida,
Às vezes são saudades que me abordam...
Carrego um oceano sem tamanho
De dores e tristezas, cicatrizes...
Por vezes, das lembranças tanto apanho
Que esqueço como nós somos felizes...
Mas saiba que contigo eu aprendi
Que a vida vale a pena ser vivida
De todo que há de bom que está aqui,
Com certeza a lição foi aprendida.
Então vamos, saltar por sobre o muro
Da dor, e seguir; livres ao futuro!
Ao me veres chorando assim querida,
São enchentes que na alma me transbordam.
De tanto amor que eu tive em minha vida,
Às vezes são saudades que me abordam...
Carrego um oceano sem tamanho
De dores e tristezas, cicatrizes...
Por vezes, das lembranças tanto apanho
Que esqueço como nós somos felizes...
Mas saiba que contigo eu aprendi
Que a vida vale a pena ser vivida
De todo que há de bom que está aqui,
Com certeza a lição foi aprendida.
Então vamos, saltar por sobre o muro
Da dor, e seguir; livres ao futuro!
FEBRE
FEBRE
Febre da juventude sempre dura
Por mais que nos pareça temerário
Esquecemos de tudo no estuário
Que nos leva e que impede toda cura.
Se temos no caminho, noite escura,
No fundo nosso medo é sempre hilário
Sem sofre por amor será otário
Ao mesmo tempo sonha com ternura
Corcel impaciente não percebe
Que somente quem dá amor recebe
E morre na esperança mais sofrida.
De ter o que pensara ser direito,
Amor quando se encontra, satisfeito
É balsamo que vale toda a vida!
Febre da juventude sempre dura
Por mais que nos pareça temerário
Esquecemos de tudo no estuário
Que nos leva e que impede toda cura.
Se temos no caminho, noite escura,
No fundo nosso medo é sempre hilário
Sem sofre por amor será otário
Ao mesmo tempo sonha com ternura
Corcel impaciente não percebe
Que somente quem dá amor recebe
E morre na esperança mais sofrida.
De ter o que pensara ser direito,
Amor quando se encontra, satisfeito
É balsamo que vale toda a vida!
JUNTO CONTIGO
JUNTO CONTIGO
Ao estender meu peito sobre o teu
Na madrugada fria, quase morta,
Senti que meu destino se perdeu
No colo que onde meu sonho, manso, aporta.
E decididamente fui feliz.
Embora melancólico meu mundo,
Pois com certeza, és tudo o que já quis
Com teu olhar tão calmo e tão profundo.
Tens a doçura calma de que sabe
Que apesar deste sonho tão imenso
De ser livre; que quase não me cabe,
Do modo de viver que é mais intenso.
Depois de tanto vôo e tanto pouso,
No teu colo é que encontro meu repouso...
Ao estender meu peito sobre o teu
Na madrugada fria, quase morta,
Senti que meu destino se perdeu
No colo que onde meu sonho, manso, aporta.
E decididamente fui feliz.
Embora melancólico meu mundo,
Pois com certeza, és tudo o que já quis
Com teu olhar tão calmo e tão profundo.
Tens a doçura calma de que sabe
Que apesar deste sonho tão imenso
De ser livre; que quase não me cabe,
Do modo de viver que é mais intenso.
Depois de tanto vôo e tanto pouso,
No teu colo é que encontro meu repouso...
SAUDADES DOS BONS TEMPOS...
SAUDADES DOS BONS TEMPOS...
Quero amor de cadeiras nas calçadas
Sentado nestes bancos do jardim
Andando pelas ruas de mãos dadas
Relembro o que melhor existe em mim.
Eu quero ir no cinema de noitinha
E te roubar um beijo, meu amor...
A rua que sonhei que fosse minha,
Pedrinhas de brilhante: um esplendor!
Que pena que esse bosque já morreu
Deixado numa curva do caminho.
De tudo só restou apenas eu,
Guardado no meu canto, passarinho.
Ao rever velhos retratos do passado,
Que bom que inda te tenho do meu lado...
Quero amor de cadeiras nas calçadas
Sentado nestes bancos do jardim
Andando pelas ruas de mãos dadas
Relembro o que melhor existe em mim.
Eu quero ir no cinema de noitinha
E te roubar um beijo, meu amor...
A rua que sonhei que fosse minha,
Pedrinhas de brilhante: um esplendor!
Que pena que esse bosque já morreu
Deixado numa curva do caminho.
De tudo só restou apenas eu,
Guardado no meu canto, passarinho.
Ao rever velhos retratos do passado,
Que bom que inda te tenho do meu lado...
IRMÃOS
IRMÃOS
Mal importando o quanto, e como falo,
Apenas o que sinto e nisto eu digo
O fato mais sublime, ser amigo,
E não se permitir jamais vassalo.
Irmãos no mesmo passo; desvendá-lo,
Permite superar qualquer perigo,
Vivendo o que nós somos vou contigo,
Buscando em paz sonhar e não me calo,
Falar das emoções deveras soma,
Não é questão somente de idioma,
O amor do Pai, tornando sempre iguais,
As diferenças sendo superáveis
Os solos da esperança tão aráveis.
Ousai acreditar se semeais...
Mal importando o quanto, e como falo,
Apenas o que sinto e nisto eu digo
O fato mais sublime, ser amigo,
E não se permitir jamais vassalo.
Irmãos no mesmo passo; desvendá-lo,
Permite superar qualquer perigo,
Vivendo o que nós somos vou contigo,
Buscando em paz sonhar e não me calo,
Falar das emoções deveras soma,
Não é questão somente de idioma,
O amor do Pai, tornando sempre iguais,
As diferenças sendo superáveis
Os solos da esperança tão aráveis.
Ousai acreditar se semeais...
perdão amigos
como não conheço nenhum idioma a não ser o português e em respeito aos poucos leitores que tenho, a partir de agora somente publicarei os meus textos em português, para alívio de quem odeia ver seu idioma pátrio ser agredido da maneira como agrido, perdoem os meus enganos, não foi minha intenção agredir ninguém, se por acaso os grupos não aceitarem o português, peço que me excluam, já que não quero mais passar por esse tipo de situação abraços fraternos e me desculpem a ousadia com que feri os olhos e ouvidos das pessoas.
O AMOR EM PAZ
No tempo que começa em nossa vida
De luz e de alegrias, meu amor.
Que seja um novo ponto de partida
A tudo o que queremos com vigor.
Que tenhamos em paz nossa família,
Num dia a dia pleno de esperança.
A luz que em nossos olhos sempre brilha,
Mantenha bem mais forte essa aliança.
Iremos, com carinho, aos novos dias.
Levando nosso amor como um farol,
Permita Deus que nossas fantasias
Floresçam na manhã, na luz do sol.
Ver a felicidade; sou capaz,
Nos olhos de quem amo. Amor em paz!
De luz e de alegrias, meu amor.
Que seja um novo ponto de partida
A tudo o que queremos com vigor.
Que tenhamos em paz nossa família,
Num dia a dia pleno de esperança.
A luz que em nossos olhos sempre brilha,
Mantenha bem mais forte essa aliança.
Iremos, com carinho, aos novos dias.
Levando nosso amor como um farol,
Permita Deus que nossas fantasias
Floresçam na manhã, na luz do sol.
Ver a felicidade; sou capaz,
Nos olhos de quem amo. Amor em paz!
FRÁGEIS CRIATURAS
FRÁGEIS CRIATURAS
Fadas e gnomos, frágeis criaturas
Siderais te acompanham, nem percebes...
As delicadas bênçãos e ternuras
Estão a cada passo que concebes...
Nuvens, borrões celestes, nas alturas,
Observando teus passos nessas sebes,
Lacrimejam-se plenas, ficam puras,
Trazendo as doces águas que recebes...
Sedenta de carinhos, livre lebre,
Saltando por meus sonhos, nas campanhas,
Ardendo teu amor em louca febre,
Os olhos que te querem, pirilampos...
Nas altas cordilheiras, nas montanhas,
Procuro teu amor por belos campos...
Fadas e gnomos, frágeis criaturas
Siderais te acompanham, nem percebes...
As delicadas bênçãos e ternuras
Estão a cada passo que concebes...
Nuvens, borrões celestes, nas alturas,
Observando teus passos nessas sebes,
Lacrimejam-se plenas, ficam puras,
Trazendo as doces águas que recebes...
Sedenta de carinhos, livre lebre,
Saltando por meus sonhos, nas campanhas,
Ardendo teu amor em louca febre,
Os olhos que te querem, pirilampos...
Nas altas cordilheiras, nas montanhas,
Procuro teu amor por belos campos...
BELEZA DA MANHÃ COM ESTRAMBOTE
BELEZA DA MANHÃ COM ESTRAMBOTE
Da beleza suave da manhã
Na tarde que aproxima, meu crepúsculo.
A vida se demonstra nesse afã
Destrói lentamente cada músculo.
Meus pés estão cansados da viagem
Tão longa pela tarde que se vai.
Não tenho mais desculpas nem coragem.
O tempo, tolamente, já me trai.
Quem dera, no deserto dos meus sonhos,
Renascesse ao final, meu horizonte.
Meus dias se fariam mais risonhos,
Talvez usufruísse desta fonte.
Um vento que se quer um furacão
Na tarde tenta inflar meu coração.
Que morto não conhece mais o mar.
Embora essa saudade de te amar...
Da beleza suave da manhã
Na tarde que aproxima, meu crepúsculo.
A vida se demonstra nesse afã
Destrói lentamente cada músculo.
Meus pés estão cansados da viagem
Tão longa pela tarde que se vai.
Não tenho mais desculpas nem coragem.
O tempo, tolamente, já me trai.
Quem dera, no deserto dos meus sonhos,
Renascesse ao final, meu horizonte.
Meus dias se fariam mais risonhos,
Talvez usufruísse desta fonte.
Um vento que se quer um furacão
Na tarde tenta inflar meu coração.
Que morto não conhece mais o mar.
Embora essa saudade de te amar...
MEUS VERSOS
MEUS VERSOS
Se nada mais serei senão meus versos
Que tentam ser felizes por si próprios
Vivendo em liberdade, em universos,
Que mesmo a quem faz serão impróprios
Não posso mais ter vida independente,
Me escravizaram; sou, deles, cativo.
Quem dera se pudesse vir urgente
A voz que me fizesse mais ativo.
Desejo estar liberto, não consigo,
Ecoam muito mais do que meu ser.
Vivendo a liberdade que persigo,
Morrendo eles irão sobreviver.
Quem sabe, se talvez um belo dia,
Consiga estar liberto da poesia...
Se nada mais serei senão meus versos
Que tentam ser felizes por si próprios
Vivendo em liberdade, em universos,
Que mesmo a quem faz serão impróprios
Não posso mais ter vida independente,
Me escravizaram; sou, deles, cativo.
Quem dera se pudesse vir urgente
A voz que me fizesse mais ativo.
Desejo estar liberto, não consigo,
Ecoam muito mais do que meu ser.
Vivendo a liberdade que persigo,
Morrendo eles irão sobreviver.
Quem sabe, se talvez um belo dia,
Consiga estar liberto da poesia...
SEM DISFARCE
SEM DISFARCE
Amigo, nos meus cantos que fizera,
No peito sem saber por onde estavas.
A vida se encontrando em primavera,
Embora; tão silente, me deixavas.
Não vejo mais sequer um só disfarce
Que possa utilizar, pois vou vencido.
É duro ter que dar minha outra face
Aos cortes tantas vezes desferidos.
Ferido por quem mais, um dia, amara.
Sangrantes esperanças consumidas.
Amar pode ser perla muito rara,
Porém uma amizade vale vidas...
Desculpe se te faço essa canção,
As notas nascem fundo: coração!
Amigo, nos meus cantos que fizera,
No peito sem saber por onde estavas.
A vida se encontrando em primavera,
Embora; tão silente, me deixavas.
Não vejo mais sequer um só disfarce
Que possa utilizar, pois vou vencido.
É duro ter que dar minha outra face
Aos cortes tantas vezes desferidos.
Ferido por quem mais, um dia, amara.
Sangrantes esperanças consumidas.
Amar pode ser perla muito rara,
Porém uma amizade vale vidas...
Desculpe se te faço essa canção,
As notas nascem fundo: coração!
ALEGRIA
ALEGRIA
Teus olhos mais formosos, de alegria,
Inundam os meus olhos sonhadores.
Se valem de perfumes, roubam flores
E marcam minha vida em poesia
Olhos que trazendo sempre o dia
Avalizam os sonhos, meus, amores;
Recebo satisfeito tais pendores
E marcho rumo à glória em fantasia...
Amores quais olhares sempre vejo
Nos mares entranhados de desejo
Espero a mansidão, ternura plena.
E sempre que te vejo e não me vês
Escuso, por ser bela, uma altivez,
Pois sei que valerá, decerto, a pena!
Teus olhos mais formosos, de alegria,
Inundam os meus olhos sonhadores.
Se valem de perfumes, roubam flores
E marcam minha vida em poesia
Olhos que trazendo sempre o dia
Avalizam os sonhos, meus, amores;
Recebo satisfeito tais pendores
E marcho rumo à glória em fantasia...
Amores quais olhares sempre vejo
Nos mares entranhados de desejo
Espero a mansidão, ternura plena.
E sempre que te vejo e não me vês
Escuso, por ser bela, uma altivez,
Pois sei que valerá, decerto, a pena!
MINHA DOR
MINHA DOR
Minha dor transporta pelo vento,
Contamina também quem sempre amei.
As coisas mais medonhas que sonhei,
Ao vento se transportam, sofrimento.
Na música que cantas, me acalento,
E mostra o que sempre desejei.
Amor que em minha vida, foi a lei
Agora se dispersa, num tormento.
Lírios roxos decoram a minha alma.
E nada do que tive já me acalma,
A não ser o sorriso do meu bem,
Que a noite carregou p’rá nunca mais,
Não posso sossegar amor, jamais,
Espero pela morte, e ela não vem...
Minha dor transporta pelo vento,
Contamina também quem sempre amei.
As coisas mais medonhas que sonhei,
Ao vento se transportam, sofrimento.
Na música que cantas, me acalento,
E mostra o que sempre desejei.
Amor que em minha vida, foi a lei
Agora se dispersa, num tormento.
Lírios roxos decoram a minha alma.
E nada do que tive já me acalma,
A não ser o sorriso do meu bem,
Que a noite carregou p’rá nunca mais,
Não posso sossegar amor, jamais,
Espero pela morte, e ela não vem...
O AMOR QUE EU MAIS DESEJO
O AMOR QUE EU MAIS DESEJO
Amor que mais desejo; intensamente.
Da forma mais perene e transbordante.
Eu quero o teu amor, de corpo e mente,
E ser, além da vida, teu amante...
Eu quero ter teu cheiro que me entranha
E ter o gosto teu sempre na boca.
Viver de tal amor que me acompanha
Vicia minha vida, e me treslouca.
Eu amo teu amor em meu amor,
Pois eles se completam e se fundem,
De tanto entreguei ao teu dispor,
As nossa almas tontas, se confundem..
Eu amo teu amor sem ter medida,
Não sei mais qual é tua ou minha, a vida...
Amor que mais desejo; intensamente.
Da forma mais perene e transbordante.
Eu quero o teu amor, de corpo e mente,
E ser, além da vida, teu amante...
Eu quero ter teu cheiro que me entranha
E ter o gosto teu sempre na boca.
Viver de tal amor que me acompanha
Vicia minha vida, e me treslouca.
Eu amo teu amor em meu amor,
Pois eles se completam e se fundem,
De tanto entreguei ao teu dispor,
As nossa almas tontas, se confundem..
Eu amo teu amor sem ter medida,
Não sei mais qual é tua ou minha, a vida...
MEU OLHAR
MEU OLHAR
Meu olhar ansioso te esperando
Não voltas do que foste nem vieste.
O tempo de viver já vai passando
O vento que trouxeste não reveste.
Desisto desta busca sem sentido,
Sentindo que este frio não se esgota.
Amor quando em amor mal resolvido
Das dores ultrapassa sua cota.
Mas venho com meus olhos mendicantes,
Buscando o que não sei nem mais queria.
Quem teve tantos dias delirantes,
Só lembra dos momentos de alegria...
Mas sei que não desejo nada enfim,
Apenas teu fantasma vivo, em mim..
Meu olhar ansioso te esperando
Não voltas do que foste nem vieste.
O tempo de viver já vai passando
O vento que trouxeste não reveste.
Desisto desta busca sem sentido,
Sentindo que este frio não se esgota.
Amor quando em amor mal resolvido
Das dores ultrapassa sua cota.
Mas venho com meus olhos mendicantes,
Buscando o que não sei nem mais queria.
Quem teve tantos dias delirantes,
Só lembra dos momentos de alegria...
Mas sei que não desejo nada enfim,
Apenas teu fantasma vivo, em mim..
ECOS DO CORAÇÃO
ECOS DO CORAÇÃO
Alguém gritando ao longe, grito forte,
Envolto nas penumbras, tanto frio.
Se meu olhar seguisse esse teu norte,
O mundo não seria tão vazio...
Escuto cada vez mais forte o grito
Da voz que pouco a pouco reconheço.
Se meu amor não fosse tão maldito,
Talvez a salvação tivesse apreço...
A voz que tanto grita, alucinada,
Por um momento chego a confundir...
E foste, meu amor, na madrugada,
Deixando quase nada a repartir...
Agora reconheço essa aflição.
Eco de sua voz, meu coração...
Alguém gritando ao longe, grito forte,
Envolto nas penumbras, tanto frio.
Se meu olhar seguisse esse teu norte,
O mundo não seria tão vazio...
Escuto cada vez mais forte o grito
Da voz que pouco a pouco reconheço.
Se meu amor não fosse tão maldito,
Talvez a salvação tivesse apreço...
A voz que tanto grita, alucinada,
Por um momento chego a confundir...
E foste, meu amor, na madrugada,
Deixando quase nada a repartir...
Agora reconheço essa aflição.
Eco de sua voz, meu coração...
O AMOR QUE EU QUERO
O AMOR QUE EU QUERO
Eu quero tanto amor de ti Maria,
Que nada mais seria tão urgente.
Amor que tanto amou não amaria
Se fosse minha amante, de repente...
Nem que surgisse olhar de piedade
Nos olhos que procuram teu encanto
Nem mesmo assim em toda claridade
A vida me traria um novo canto.
Entretanto Maria não me quer...
As horas se passando, traiçoeiras.
Traduzes tantas vezes a mulher
Que guarda suas mágoas costumeiras...
Prostrado no teu colo quero os seios,
Que restam tão somente em meus anseios...
Eu quero tanto amor de ti Maria,
Que nada mais seria tão urgente.
Amor que tanto amou não amaria
Se fosse minha amante, de repente...
Nem que surgisse olhar de piedade
Nos olhos que procuram teu encanto
Nem mesmo assim em toda claridade
A vida me traria um novo canto.
Entretanto Maria não me quer...
As horas se passando, traiçoeiras.
Traduzes tantas vezes a mulher
Que guarda suas mágoas costumeiras...
Prostrado no teu colo quero os seios,
Que restam tão somente em meus anseios...
DIVAGANDO
DIVAGANDO
À noite, caminhando tão segura,
Passando pelas ruas sem temor.
Embora carregando a desventura
De tanto tempo em busca de um amor.
Que jamais retornara; triste bem,
Que se fora nas ondas deste mar.
À noite no silêncio do ninguém,
Em meio à tantas pedras, divagar...
Procura por notícias; mas, nenhuma.
Nem mesmo novas más, só um vazio.
As pedras já conhece, de uma a uma.
De tanto perguntou para este rio;
Que sabe desemboca em pleno mar...
Rio entretanto leva, sem buscar...
À noite, caminhando tão segura,
Passando pelas ruas sem temor.
Embora carregando a desventura
De tanto tempo em busca de um amor.
Que jamais retornara; triste bem,
Que se fora nas ondas deste mar.
À noite no silêncio do ninguém,
Em meio à tantas pedras, divagar...
Procura por notícias; mas, nenhuma.
Nem mesmo novas más, só um vazio.
As pedras já conhece, de uma a uma.
De tanto perguntou para este rio;
Que sabe desemboca em pleno mar...
Rio entretanto leva, sem buscar...
QUANTO QUERO O TEU QUERER
QUANTO QUERO O TEU QUERER
Tanto quero querer, quero tanto,
Quanto tanto te quero meu bem.
No querer que te quero sem pranto
Vou viver de querer-me, ninguém...
Amor, quero. Mas quero quem queira
Amor meu. Sem amor, eu sou nada.
Neste nada que sou, vou sem beira.
Sem ter sol, sem manhã tão sonhada.
Mas te espero acordar ao meu lado.
E viver o que fomos, amor.
O meu canto, te espera acordado,
Eu espero te dar meu calor...
Mas te vejo distante do sonho
Deita aqui... Venha cá... Te proponho...
Tanto quero querer, quero tanto,
Quanto tanto te quero meu bem.
No querer que te quero sem pranto
Vou viver de querer-me, ninguém...
Amor, quero. Mas quero quem queira
Amor meu. Sem amor, eu sou nada.
Neste nada que sou, vou sem beira.
Sem ter sol, sem manhã tão sonhada.
Mas te espero acordar ao meu lado.
E viver o que fomos, amor.
O meu canto, te espera acordado,
Eu espero te dar meu calor...
Mas te vejo distante do sonho
Deita aqui... Venha cá... Te proponho...
Ansiedade
Ansiedade
Revendo os descaminhos do passado
Aonde me perdera, simplesmente,
A vida quantas vezes nos desmente
E o verso noutro tempo anunciado,
O solo onde pisamos soçobrado,
O canto aonde o todo se fomente,
Formando este cenário onde descrente
O barco fora além, abalroado,
Vestígios espalhados pela casa,
Desnuda sensação que não apraza
Do marco deletério de um futuro
Há tanto destroçado sobre as rocas,
E quando sem sentir tu me provocas,
Apenas a mortalha eu configuro...
Revendo os descaminhos do passado
Aonde me perdera, simplesmente,
A vida quantas vezes nos desmente
E o verso noutro tempo anunciado,
O solo onde pisamos soçobrado,
O canto aonde o todo se fomente,
Formando este cenário onde descrente
O barco fora além, abalroado,
Vestígios espalhados pela casa,
Desnuda sensação que não apraza
Do marco deletério de um futuro
Há tanto destroçado sobre as rocas,
E quando sem sentir tu me provocas,
Apenas a mortalha eu configuro...
Por onde andava esse amor! SOL FIGUEIREDO e marcos loures
Por onde andava esse amor!
Por onde andava esse amor,
Apenas dolorosa dor deixou,
Dizendo que eu era sim seu amor,
Foi embora e me abandonou!
Por onde andava esse amor,
A cada dia que então passava,
Mais longe de mim você ficava,
Eu estou sofrendo seu desamor!
Por onde andava esse amor,
Chorando tanto, mas não tem jeito,
Viverei assim, sem nenhum rancor!
Agora ainda resta essa dor,
Que reside dentro do meu peito,
Por onde andava esse amor!
Sol Figueiredo
Vagando entre os espaços, pensamento,
Adentro este infinito que pudesse
Tramar o quanto tento e me parece
Maior do que deveras sei que alento,
Vencendo num rompante o sofrimento,
O amor seria sempre uma benesse,
Este caminho em luz que a vida tece
E tem nesta emoção raro fomento,
Por onde andara o sonho interminável
Do amor que se percebe ora palpável
Durante o longo estio, solidão,
Cevasse esta semente em esperança
E o todo sem limites já se alcança
Regado com coragem, coração...
Por onde andava esse amor,
Apenas dolorosa dor deixou,
Dizendo que eu era sim seu amor,
Foi embora e me abandonou!
Por onde andava esse amor,
A cada dia que então passava,
Mais longe de mim você ficava,
Eu estou sofrendo seu desamor!
Por onde andava esse amor,
Chorando tanto, mas não tem jeito,
Viverei assim, sem nenhum rancor!
Agora ainda resta essa dor,
Que reside dentro do meu peito,
Por onde andava esse amor!
Sol Figueiredo
Vagando entre os espaços, pensamento,
Adentro este infinito que pudesse
Tramar o quanto tento e me parece
Maior do que deveras sei que alento,
Vencendo num rompante o sofrimento,
O amor seria sempre uma benesse,
Este caminho em luz que a vida tece
E tem nesta emoção raro fomento,
Por onde andara o sonho interminável
Do amor que se percebe ora palpável
Durante o longo estio, solidão,
Cevasse esta semente em esperança
E o todo sem limites já se alcança
Regado com coragem, coração...
A DEUSA TROPICAL
A DEUSA TROPICAL
Ao ter bem junto a mim a bela face
Da amorenada deusa tropical,
O passo se mostrando sensual
Enquanto a fantasia agora trace;
E nesta maravilha se encontrasse
O rumo sem temor e sempre igual
Ao quanto poderia bem ou mal
Marcar com alegria além do impasse.
Grassando sem temor aonde eu possa
Trazer esta emoção e sem a troça
Do velho sonhador aposentado,
O mundo enfim seria libertário
E o tempo desenhando um relicário
E nesta fantasia sei meu fado.
MARCOS LOURES
Ao ter bem junto a mim a bela face
Da amorenada deusa tropical,
O passo se mostrando sensual
Enquanto a fantasia agora trace;
E nesta maravilha se encontrasse
O rumo sem temor e sempre igual
Ao quanto poderia bem ou mal
Marcar com alegria além do impasse.
Grassando sem temor aonde eu possa
Trazer esta emoção e sem a troça
Do velho sonhador aposentado,
O mundo enfim seria libertário
E o tempo desenhando um relicário
E nesta fantasia sei meu fado.
MARCOS LOURES
TENACIDADE
TENACIDADE
Quero a tenacidade deste amor
Que teima quase sempre em te querer.
Vivendo sem saber do teu sabor
Bastando simplesmente o te saber.
Eu quero esta esperança sem ter fim
De ter dentro dos olhos teu sorriso
Que é muito do que tenho sendo assim
Amor que mesmo longe é paraíso.
Eu quero o gosto doce dessa língua
E sorver cada gota dp teu mel.
Amor que não pretendo ter à míngua
Nas asas deste canto vou ao céu...
Amada, como é bom querer-te bem.
Em ti eu sei prazer de amar alguém...
Quero a tenacidade deste amor
Que teima quase sempre em te querer.
Vivendo sem saber do teu sabor
Bastando simplesmente o te saber.
Eu quero esta esperança sem ter fim
De ter dentro dos olhos teu sorriso
Que é muito do que tenho sendo assim
Amor que mesmo longe é paraíso.
Eu quero o gosto doce dessa língua
E sorver cada gota dp teu mel.
Amor que não pretendo ter à míngua
Nas asas deste canto vou ao céu...
Amada, como é bom querer-te bem.
Em ti eu sei prazer de amar alguém...
AMOR VIRTUOSO
AMOR VIRTUOSO
A nossa tarde juntos, nossa vida...
Outonos que sabemos já se vão...
Amor quando em promessa, despedida,
Compartilhamos mesma solidão.
Amor que nos uniu, sem desespero;
Na tarde que despenca em rapidez.
Eu sinto esse agridoce do tempero
Tal fosse nosso amor que assim se fez.
Amor vitorioso, mais sagrado,
Vencendo tantos medos, preconceitos.
Agora que vivemos lado a lado,
Em plena lucidez, tão satisfeitos.
Sabemos construir felicidade
Nas asas deste amor em liberdade...
A nossa tarde juntos, nossa vida...
Outonos que sabemos já se vão...
Amor quando em promessa, despedida,
Compartilhamos mesma solidão.
Amor que nos uniu, sem desespero;
Na tarde que despenca em rapidez.
Eu sinto esse agridoce do tempero
Tal fosse nosso amor que assim se fez.
Amor vitorioso, mais sagrado,
Vencendo tantos medos, preconceitos.
Agora que vivemos lado a lado,
Em plena lucidez, tão satisfeitos.
Sabemos construir felicidade
Nas asas deste amor em liberdade...
O BEIJO PROMETIDO
O BEIJO PROMETIDO
Passado esse momento, a boca espreita
O beijo que promete, mas não vem...
A carne tão sedenta, insatisfeita,
Procura a companhia d’outro alguém.
Que sei me negará tal primavera
Nas seivas prometias meu deleite...
Depois de tanto tempo nesta espera
Duvido que teu corpo inda me aceite.
Mas tento, sem nenhuma garantia,
E peço teu carinho; estou tão só.
Te sinto revoltosa em rebeldia,
Em vão; te peço então que tenhas dó.
De quem tanto partiu quanto voltou,
E saibas, quanto tempo, sempre amou...
Passado esse momento, a boca espreita
O beijo que promete, mas não vem...
A carne tão sedenta, insatisfeita,
Procura a companhia d’outro alguém.
Que sei me negará tal primavera
Nas seivas prometias meu deleite...
Depois de tanto tempo nesta espera
Duvido que teu corpo inda me aceite.
Mas tento, sem nenhuma garantia,
E peço teu carinho; estou tão só.
Te sinto revoltosa em rebeldia,
Em vão; te peço então que tenhas dó.
De quem tanto partiu quanto voltou,
E saibas, quanto tempo, sempre amou...
O AMOR.
O AMOR.
O amor que nos liberta e traz a luz
Pudesse renovar nossa esperança
E quando a vida traz o quanto alcança
Meu sonho no teu sonho se conduz,
A sorte desenhada reproduz
O quanto se semeia em temperança,
Perdão é com certeza uma pujança
A violência cega gera a cruz.
Não queira acreditar noutro caminho,
Felicidade afasta o ser sozinho
Deveras tem o sangue solidário,
E mesmo quando em noites mais escuras,
Encontrarás no Amor o que procuras,
Fazendo desta Luz o itinerário...
O amor que nos liberta e traz a luz
Pudesse renovar nossa esperança
E quando a vida traz o quanto alcança
Meu sonho no teu sonho se conduz,
A sorte desenhada reproduz
O quanto se semeia em temperança,
Perdão é com certeza uma pujança
A violência cega gera a cruz.
Não queira acreditar noutro caminho,
Felicidade afasta o ser sozinho
Deveras tem o sangue solidário,
E mesmo quando em noites mais escuras,
Encontrarás no Amor o que procuras,
Fazendo desta Luz o itinerário...
DISTANTE AMOR
DISTANTE AMOR
Amor que tão distante não percebo
Qual fora tenebrante solidão.
Dos ventos que, sozinho, inda recebo,
Não vejo nem sequer uma emoção...
Amor que não me sai do pensamento,
Embora se transborde em amargura.
Vagando minha noite em sofrimento,
Eu sinto, nesta aurora, uma ternura..
Quem sabe meu amor, ao se levar
Por ondas inclementes, venha à praia.
A lua refletida neste mar,
Abraça tantas ondas e desmaia.
Talvez quando retorne traga a luz,
Qual lua que no mar se reproduz...
Amor que tão distante não percebo
Qual fora tenebrante solidão.
Dos ventos que, sozinho, inda recebo,
Não vejo nem sequer uma emoção...
Amor que não me sai do pensamento,
Embora se transborde em amargura.
Vagando minha noite em sofrimento,
Eu sinto, nesta aurora, uma ternura..
Quem sabe meu amor, ao se levar
Por ondas inclementes, venha à praia.
A lua refletida neste mar,
Abraça tantas ondas e desmaia.
Talvez quando retorne traga a luz,
Qual lua que no mar se reproduz...
AMOR SÁFICO
AMOR SÁFICO
Tu quando me levaste pelas ruas,
Andando quase sempre lado a lado.
Depois nas nossas bodas, bocas cruas,
O tempo de viver, tão separado...
Eu via em tua boca o meu desejo,
Mas nada do que vinha em recompensa.
Apenas negação de cada beijo,
A vida se fazia vaga e tensa...
As horas se passando, sem amor...
Os dias derrotados, todos brancos;
Quem fora meu amor, perde o fulgor,
Sorrisos disfarçados, meio aos trancos...
Depois de certo tempo continuas,
Nesse infinito amor de vocês duas...
Tu quando me levaste pelas ruas,
Andando quase sempre lado a lado.
Depois nas nossas bodas, bocas cruas,
O tempo de viver, tão separado...
Eu via em tua boca o meu desejo,
Mas nada do que vinha em recompensa.
Apenas negação de cada beijo,
A vida se fazia vaga e tensa...
As horas se passando, sem amor...
Os dias derrotados, todos brancos;
Quem fora meu amor, perde o fulgor,
Sorrisos disfarçados, meio aos trancos...
Depois de certo tempo continuas,
Nesse infinito amor de vocês duas...
MAIOR AMOR
MAIOR AMOR
Maior amor; no mundo, te garanto,
Jamais existirá que o nosso amor.
Amor que se traduz em tanto encanto,
Encantos e desejos, olor, flor...
Eu quero t’a nudez na minha cama,
Nas tramas que confundem nossas coxas.
Aos poucos acendendo nossa chama,
Depois as tuas pernas, mansas, frouxas...
Amor que se deseja eternamente
Mas mente nessa eterna gratidão,
Se forma coração, desejo e mente,
Se sente no explodir dessa emoção.
Depois no regozijo do depois,
O gozo no cansaço de nós dois...
Maior amor; no mundo, te garanto,
Jamais existirá que o nosso amor.
Amor que se traduz em tanto encanto,
Encantos e desejos, olor, flor...
Eu quero t’a nudez na minha cama,
Nas tramas que confundem nossas coxas.
Aos poucos acendendo nossa chama,
Depois as tuas pernas, mansas, frouxas...
Amor que se deseja eternamente
Mas mente nessa eterna gratidão,
Se forma coração, desejo e mente,
Se sente no explodir dessa emoção.
Depois no regozijo do depois,
O gozo no cansaço de nós dois...
NADA RESTA
NADA RESTA
De toda uma alegria, nada resta
Somente a solidão, triste quimera.
A dor que a tanto amor, o fim empresta,
Demonstra como a vida só, é fera...
Amor quando se acaba, solto ao vento,
Dos olhos, tanta dor, lacrimejando...
O sonho de viver, pressentimento,
Aos poucos, como tudo, se acabando...
Quem fora companheira, leva a vida...
E deixa, em seu lugar, este vazio.
Sabendo deste fim, minha querida,
Não deixe que vivamos neste frio...
Por isso, minha amada, fica comigo,
De certo irei dormir, findo o perigo...
De toda uma alegria, nada resta
Somente a solidão, triste quimera.
A dor que a tanto amor, o fim empresta,
Demonstra como a vida só, é fera...
Amor quando se acaba, solto ao vento,
Dos olhos, tanta dor, lacrimejando...
O sonho de viver, pressentimento,
Aos poucos, como tudo, se acabando...
Quem fora companheira, leva a vida...
E deixa, em seu lugar, este vazio.
Sabendo deste fim, minha querida,
Não deixe que vivamos neste frio...
Por isso, minha amada, fica comigo,
De certo irei dormir, findo o perigo...
NOS TEUS RASTROS
NOS TEUS RASTROS
Nos teus rastros segui, eternamente...
Languidez e ternura na nudez.
E deitado sob ti, tão calmamente,
Lembro-me quando a vi, primeira vez...
Estavas tão desnuda e me assustei,
Com as marcas profundas que carregas.
De toda essa beleza, imaginei,
Tal pureza que ao ver-te já te negas...
Mas tão bela, decerto, no teu brilho,
Nosso amor continua. Eu inda te amo,
E cada vez que te vejo, maravilho,
Tantas vezes, em versos, eu te chamo...
Nos meus sonhos estás tão bela e crua
Cada vez te amo mais, amada lua...
Nos teus rastros segui, eternamente...
Languidez e ternura na nudez.
E deitado sob ti, tão calmamente,
Lembro-me quando a vi, primeira vez...
Estavas tão desnuda e me assustei,
Com as marcas profundas que carregas.
De toda essa beleza, imaginei,
Tal pureza que ao ver-te já te negas...
Mas tão bela, decerto, no teu brilho,
Nosso amor continua. Eu inda te amo,
E cada vez que te vejo, maravilho,
Tantas vezes, em versos, eu te chamo...
Nos meus sonhos estás tão bela e crua
Cada vez te amo mais, amada lua...
TUA AUSÊNCIA
TUA AUSÊNCIA
O meu peito doendo tua ausência,
Na presença da morte que adivinho...
Te peço, meu amor, tenha clemência,
Não me deixes aqui, morrer sozinho...
Sou criança e preciso do teu seio,
Sou poeta e desejo o teu amor...
A saudade tão próxima já veio,
Agora talvez chegue o desamor...
A presença me cura da saudade,
Desamor se combate com carinhos...
Meu destino: buscar felicidade,
Que só vejo nos nossos mansos ninhos...
E se amor estivesse aqui, querida.
Mais eterna seria tua vida!
Marcos Loures
O meu peito doendo tua ausência,
Na presença da morte que adivinho...
Te peço, meu amor, tenha clemência,
Não me deixes aqui, morrer sozinho...
Sou criança e preciso do teu seio,
Sou poeta e desejo o teu amor...
A saudade tão próxima já veio,
Agora talvez chegue o desamor...
A presença me cura da saudade,
Desamor se combate com carinhos...
Meu destino: buscar felicidade,
Que só vejo nos nossos mansos ninhos...
E se amor estivesse aqui, querida.
Mais eterna seria tua vida!
Marcos Loures
SOLITÁRIO
SOLITÁRIO
Caminho pelas ruas, noite adentro...
Buscando meu descanso, que não veio.
Do amor que se deseja, desconcentro,
Sozinho; pois negaste amor e seio...
Procuro meu remanso, um só carinho,
Ao fim de uma ilusão, quimera bruta.
Não mais irei dormir assim sozinho.
Preciso companhia, até de astuta...
Eu sei que não devia mais pedir,
Pois vives noutros braços, mas te peço...
Não deixe que a saudade viva aqui,
Das dores e tristezas me despeço.
Me dê o teu amor, mais uma vez.
Senão a noite engole-me, talvez...
marcosloures
Caminho pelas ruas, noite adentro...
Buscando meu descanso, que não veio.
Do amor que se deseja, desconcentro,
Sozinho; pois negaste amor e seio...
Procuro meu remanso, um só carinho,
Ao fim de uma ilusão, quimera bruta.
Não mais irei dormir assim sozinho.
Preciso companhia, até de astuta...
Eu sei que não devia mais pedir,
Pois vives noutros braços, mas te peço...
Não deixe que a saudade viva aqui,
Das dores e tristezas me despeço.
Me dê o teu amor, mais uma vez.
Senão a noite engole-me, talvez...
marcosloures
DEUS- amor, perdão e liberdade
DEUS- amor, perdão e liberdade
O amor sem ter fronteiras, divindade,
Que trama no perdão tudo o que possa,
A sorte não é tua, minha. É nossa,
E nela se constrói esta igualdade,
O preço a se pagar diz liberdade,
Ousando na palavra onde se endossa,
Vencendo o que deveras já destroça
Matando toda a mesma humanidade.
A fome, as injustiças, a cobiça,
Tornando a Terra inteira movediça
Expressa o quanto somos tão pequenos.
Do ser que nos criou e trouxe a luz,
Que o amor liberto em paz já reproduz,
Permita novos dias mais serenos...
Marcos loures
O amor sem ter fronteiras, divindade,
Que trama no perdão tudo o que possa,
A sorte não é tua, minha. É nossa,
E nela se constrói esta igualdade,
O preço a se pagar diz liberdade,
Ousando na palavra onde se endossa,
Vencendo o que deveras já destroça
Matando toda a mesma humanidade.
A fome, as injustiças, a cobiça,
Tornando a Terra inteira movediça
Expressa o quanto somos tão pequenos.
Do ser que nos criou e trouxe a luz,
Que o amor liberto em paz já reproduz,
Permita novos dias mais serenos...
Marcos loures
SEDENTA
SEDENTA
Quando te sinto, lúbrica e sedenta,
Deitada nos meus braços, sedutora...
A vida em esperanças se arrebenta
Em minha alma que é sempre sonhadora...
Nos teus olhos tristezas preservadas
Deste tempo sofrido, sem amor...
Minhas mãos te buscando, t’as estradas,
À procura do mar, pleno calor...
Observando teu rosto em convulsões
Que somente o prazer nos propicia,
Tanto amor vem jorrando aos borbotões
Nesta dor que enlouquece e que vicia...
E de tanta ternura, então me inundo,
Não há maior beleza neste mundo!
MARCOS LOURES
Quando te sinto, lúbrica e sedenta,
Deitada nos meus braços, sedutora...
A vida em esperanças se arrebenta
Em minha alma que é sempre sonhadora...
Nos teus olhos tristezas preservadas
Deste tempo sofrido, sem amor...
Minhas mãos te buscando, t’as estradas,
À procura do mar, pleno calor...
Observando teu rosto em convulsões
Que somente o prazer nos propicia,
Tanto amor vem jorrando aos borbotões
Nesta dor que enlouquece e que vicia...
E de tanta ternura, então me inundo,
Não há maior beleza neste mundo!
MARCOS LOURES
O TEU PERFUME
O TEU PERFUME
O teu perfume, amada, o teu aroma...
Mistura de fragrâncias divinais...
As mãos tão delicadas, bela soma
De deusas e belezas naturais...
Por vezes me enlutando de tristezas,
Procuro o teu perfume dentre as flores...
Em nenhuma encontrei delicadezas
Que possuis, minha amada, em seus olores...
Por favor não me deixes, primavera,
Eu te quero comigo, eternidades...
Tenho medo que a vida, besta fera,
Te carregue de mim, fatalidades...
Mas por isso te quero sempre aqui...
Primavera dos sonhos, que vivi...
marcos loures
O teu perfume, amada, o teu aroma...
Mistura de fragrâncias divinais...
As mãos tão delicadas, bela soma
De deusas e belezas naturais...
Por vezes me enlutando de tristezas,
Procuro o teu perfume dentre as flores...
Em nenhuma encontrei delicadezas
Que possuis, minha amada, em seus olores...
Por favor não me deixes, primavera,
Eu te quero comigo, eternidades...
Tenho medo que a vida, besta fera,
Te carregue de mim, fatalidades...
Mas por isso te quero sempre aqui...
Primavera dos sonhos, que vivi...
marcos loures
MEU GRANDE AMOR
MEU GRANDE AMOR
Seguindo tua sombra, eu caço a luz...
Decerto que parece assim bisonho.
A sombra que da luz já se produz
Demonstra como é belo o nosso sonho...
Eu sigo teu caminho, minha amada,
Pois sei como é tão belo, iluminado.
De flores e de luzes, tua estrada,
Garante ao meu futuro um doce fado...
És toda uma certeza de que um dia,
Irei ter plenitude em alvorada;
Caminho que traduz tanta alegria,
Depois de minha fria madrugada...
Eu sigo tua sombra pr’onde for.
Pois sei que nela está MEU GRANDE AMOR!
Marcos vm loures
Seguindo tua sombra, eu caço a luz...
Decerto que parece assim bisonho.
A sombra que da luz já se produz
Demonstra como é belo o nosso sonho...
Eu sigo teu caminho, minha amada,
Pois sei como é tão belo, iluminado.
De flores e de luzes, tua estrada,
Garante ao meu futuro um doce fado...
És toda uma certeza de que um dia,
Irei ter plenitude em alvorada;
Caminho que traduz tanta alegria,
Depois de minha fria madrugada...
Eu sigo tua sombra pr’onde for.
Pois sei que nela está MEU GRANDE AMOR!
Marcos vm loures
SOFRIMENTO
SOFRIMENTO
De toda uma tristeza, sofrimento.
Meu riso se espalhando em alegria.
O fim de tanta dor e do tormento
Invadindo o meu mundo todo dia.
Me sinto mais liberto e mais cativo
No amor que sepultou essa tristeza.
Sentindo finalmente que estou vivo.
Entrego o coração, tenho certeza!
A dor que se desmancha em pleno abismo,
Saltando sem sequer olhar pra trás.
Trazendo em nosso amor tal otimismo
Mostrando: ser feliz, eu sou capaz!
Fazendo deste sonho pleno mel,
Nos braços de quem amo, vou ao céu!
marcos vm loures
De toda uma tristeza, sofrimento.
Meu riso se espalhando em alegria.
O fim de tanta dor e do tormento
Invadindo o meu mundo todo dia.
Me sinto mais liberto e mais cativo
No amor que sepultou essa tristeza.
Sentindo finalmente que estou vivo.
Entrego o coração, tenho certeza!
A dor que se desmancha em pleno abismo,
Saltando sem sequer olhar pra trás.
Trazendo em nosso amor tal otimismo
Mostrando: ser feliz, eu sou capaz!
Fazendo deste sonho pleno mel,
Nos braços de quem amo, vou ao céu!
marcos vm loures
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
DIANTE DOS TEUS OLHOS
Diante dos teus olhos, tudo muda,
A dor que sempre vinha, não vem mais...
No brilho que transmitem, tanta ajuda,
No lume dos teu olhos, plena paz!
Os olhos que recendem tantas luzes,
Irradiam caminho mais escuro.
Mostrando onde se encontram duras urzes.
Promessa tão feliz de bom futuro...
A claridade brota e vem direto
Tornando os olhos meus bem mais brilhantes.
Nos olhos da ternura e manso afeto,
Inundações divinas e constantes.
Teus olhos são tão plenos: claridade.
Te peço, nosso amor: felicidade!
A dor que sempre vinha, não vem mais...
No brilho que transmitem, tanta ajuda,
No lume dos teu olhos, plena paz!
Os olhos que recendem tantas luzes,
Irradiam caminho mais escuro.
Mostrando onde se encontram duras urzes.
Promessa tão feliz de bom futuro...
A claridade brota e vem direto
Tornando os olhos meus bem mais brilhantes.
Nos olhos da ternura e manso afeto,
Inundações divinas e constantes.
Teus olhos são tão plenos: claridade.
Te peço, nosso amor: felicidade!
É PRECISO SONHAR, MAS VIGIAR É FUNDAMENTAL
É PRECISO SONHAR, MAS VIGIAR É FUNDAMENTAL
Querida, não espere que o futuro
Apareça do nada, sem ter luta...
Porém não fique aflita; do chão duro
Nasce a bela flor, mas seja astuta...
Retire todas urzes do caminho;
Não deixe que o temor se sobreponha.
A flor quando é bonita traz espinho;
A vida recomeça assim que sonha...
No fundo, tu serás a vencedora;
Os medos sempre acabam no final.
Tu sabes que há um Pai que já te adora,
Te fez e criou todos, afinal...
Querida... Tu terás as recompensas;
Mais cedo que imaginas ou que pensas...
marcos vm loures
Querida, não espere que o futuro
Apareça do nada, sem ter luta...
Porém não fique aflita; do chão duro
Nasce a bela flor, mas seja astuta...
Retire todas urzes do caminho;
Não deixe que o temor se sobreponha.
A flor quando é bonita traz espinho;
A vida recomeça assim que sonha...
No fundo, tu serás a vencedora;
Os medos sempre acabam no final.
Tu sabes que há um Pai que já te adora,
Te fez e criou todos, afinal...
Querida... Tu terás as recompensas;
Mais cedo que imaginas ou que pensas...
marcos vm loures
NÃO PLANEJES A VIDA
Nunca planeje a vida; ela nos trai...
Os dias não repetem nem as horas...
É certo: se subiu, decerto cai.
Se ris hoje, amanhã; saiba, tu choras..
A fruta que hoje é doce, foi azeda,
Depois que amadurece, fica boa...
O fogo que se queima em labareda
Nas cinzas se devora, depois voa...
O gosto delicado sobre a mesa,
Amor transforma a dor no teu sorriso.
Viver é sobretudo, uma surpresa.
Por isso faça aqui seu paraíso...
Não tema teu futuro, Deus provêm.
Depois, o fim, escuro, e mais ninguém...
Os dias não repetem nem as horas...
É certo: se subiu, decerto cai.
Se ris hoje, amanhã; saiba, tu choras..
A fruta que hoje é doce, foi azeda,
Depois que amadurece, fica boa...
O fogo que se queima em labareda
Nas cinzas se devora, depois voa...
O gosto delicado sobre a mesa,
Amor transforma a dor no teu sorriso.
Viver é sobretudo, uma surpresa.
Por isso faça aqui seu paraíso...
Não tema teu futuro, Deus provêm.
Depois, o fim, escuro, e mais ninguém...
VIVER É PLENITUDE DO DESEJO
Não deixe tua vida pra depois...
Isso não, ser feliz é ter urgência...
Tristezas, alegrias, ou nos dois,
A vida nos demonstra a competência.
Amiga, teu amado não demora...
A noite não será por certo longa.
Quem sabe, não discute, faz agora.
Que o tempo é tempo certo e não se alonga...
Viver é plenitude do desejo,
Desejo é plenitude do viver.
Futuro luminoso te antevejo,
Não tema; isso é bem fácil perceber.
Abrindo o coração, a porta aberta,
Expulse a tal tristeza, esteja alerta!
Isso não, ser feliz é ter urgência...
Tristezas, alegrias, ou nos dois,
A vida nos demonstra a competência.
Amiga, teu amado não demora...
A noite não será por certo longa.
Quem sabe, não discute, faz agora.
Que o tempo é tempo certo e não se alonga...
Viver é plenitude do desejo,
Desejo é plenitude do viver.
Futuro luminoso te antevejo,
Não tema; isso é bem fácil perceber.
Abrindo o coração, a porta aberta,
Expulse a tal tristeza, esteja alerta!
PAÇO DO LUMIAR
Paço do Lumiar, talvez um sonho,
Cravado no Brasil, nascido em luz;
Com nome tão brilhante e tão risonho,
A claridade na alma reproduz...
No mundo dentre trevas, injustiças,
Medonhas discrepâncias e quimeras.
Crivado de maldades e cobiças,
As ruas, capital, entregue às feras.
Vivendo neste mundo tão terrível
De repente, uma luz chama atenção...
Surgida na palavra, na cidade,
Que em si nos demonstrando a solução
Quem sabe de viver felicidade...
A vida sempre está no limiar.
O sonho neste paço, Lumiar...
Marcos vm loures
Paço do Lumiar, talvez um sonho,
Cravado no Brasil, nascido em luz;
Com nome tão brilhante e tão risonho,
A claridade na alma reproduz...
No mundo dentre trevas, injustiças,
Medonhas discrepâncias e quimeras.
Crivado de maldades e cobiças,
As ruas, capital, entregue às feras.
Vivendo neste mundo tão terrível
De repente, uma luz chama atenção...
Surgida na palavra, na cidade,
Que em si nos demonstrando a solução
Quem sabe de viver felicidade...
A vida sempre está no limiar.
O sonho neste paço, Lumiar...
Marcos vm loures
DORES E ALEGRIAS
DORES E ALEGRIAS
Interessante quando nós pensamos
Na vida em suas dores e alegrias...
Tantas vezes sabores encontramos
Nas coisas que vivemos, nossos dias...
Quem sabe do amargor da solidão
Conhece todo o mel desse prazer.
Quem guarda todo o doce da emoção
Recebe todo o fel quando perder...
A vida se refaz, meu companheiro,
Não temas esse amargo que te toma.
Nem penses em doçura o tempo inteiro.
A vida se resume nessa soma...
Seria tão ruim se a vida fosse,
Só mel ou fel, por isso é agridoce...
Interessante quando nós pensamos
Na vida em suas dores e alegrias...
Tantas vezes sabores encontramos
Nas coisas que vivemos, nossos dias...
Quem sabe do amargor da solidão
Conhece todo o mel desse prazer.
Quem guarda todo o doce da emoção
Recebe todo o fel quando perder...
A vida se refaz, meu companheiro,
Não temas esse amargo que te toma.
Nem penses em doçura o tempo inteiro.
A vida se resume nessa soma...
Seria tão ruim se a vida fosse,
Só mel ou fel, por isso é agridoce...
VIVER
VIVER
Nós devemos lutar por nossa vida!
Vida! Não é somente uma existência...
Não desperdice a vida assim, querida...
Viver não é cumprir só penitência...
E saiba da importância que tu tens,
Nas horas mais difíceis, abra o peito...
Não faça dos amores teus reféns,
Amar e ser feliz; NOSSO DIREITO!
Nunca desistas duma boa luta,
Lutar é viver, lute sem ter medo.
Não há ninguém melhor no mundo. Escuta
A voz do coração, ouça um segredo:
Viver é ter prazer, dor... Repartir...
O resto não é vida. É existir...
marcos vm loures
Nós devemos lutar por nossa vida!
Vida! Não é somente uma existência...
Não desperdice a vida assim, querida...
Viver não é cumprir só penitência...
E saiba da importância que tu tens,
Nas horas mais difíceis, abra o peito...
Não faça dos amores teus reféns,
Amar e ser feliz; NOSSO DIREITO!
Nunca desistas duma boa luta,
Lutar é viver, lute sem ter medo.
Não há ninguém melhor no mundo. Escuta
A voz do coração, ouça um segredo:
Viver é ter prazer, dor... Repartir...
O resto não é vida. É existir...
marcos vm loures
NÃO DUVIDES DO AMOR
Não duvides do amor que eu já te trago,
Ele é feito de dores do passado,
Nasceu num coração que é puro estrago,
Durante muito tempo, abandonado...
Não duvides sequer do meu desejo.
Pois ele renasceu das duras trevas.
Sonhando com carinho e com teu beijo,
Seguro tuas mãos; e tu me levas...
Não duvides assim de quem sofreu...
Duvidar é se achar em pleno mar,
Ao sabor das correntes se perdeu
E depois, talvez nunca, retornar...
Minha amada não quero te perder.
Necessito de ti para viver!
marcos v.m. loures
Ele é feito de dores do passado,
Nasceu num coração que é puro estrago,
Durante muito tempo, abandonado...
Não duvides sequer do meu desejo.
Pois ele renasceu das duras trevas.
Sonhando com carinho e com teu beijo,
Seguro tuas mãos; e tu me levas...
Não duvides assim de quem sofreu...
Duvidar é se achar em pleno mar,
Ao sabor das correntes se perdeu
E depois, talvez nunca, retornar...
Minha amada não quero te perder.
Necessito de ti para viver!
marcos v.m. loures
QUEM JULGA... NÃO SABE AMAR
QUEM JULGA... NÃO SABE AMAR
Querida, não me julgues, por favor.
Bem sei que errei demais durante a vida...
Cumprida entre tristeza e muita dor.
Eu peço, não me julgues mais, querida...
Se tanto tropecei na caminhada,
Se tanto me feri em tanto espinho.
Entenda por favor, ó minha amada.
Por isso é que fiquei sempre sozinho...
Quem sabe; uma esperança se renova,
Enfim eu poderei ser mais feliz...
A dor que trago na alma já te prova
Que és tudo, nessa vida, o que mais quis...
Por isso, companheira, deixa estar...
Quem julga, quase nunca sabe amar!
marcos vm loures
Querida, não me julgues, por favor.
Bem sei que errei demais durante a vida...
Cumprida entre tristeza e muita dor.
Eu peço, não me julgues mais, querida...
Se tanto tropecei na caminhada,
Se tanto me feri em tanto espinho.
Entenda por favor, ó minha amada.
Por isso é que fiquei sempre sozinho...
Quem sabe; uma esperança se renova,
Enfim eu poderei ser mais feliz...
A dor que trago na alma já te prova
Que és tudo, nessa vida, o que mais quis...
Por isso, companheira, deixa estar...
Quem julga, quase nunca sabe amar!
marcos vm loures
POR QUE VIESTE?
POR QUE VIESTE?
Amor? Por que vieste assim, tão forte?
No outono com vigor de primavera...
Amor que não pergunta, traz a sorte.
Amor que sempre esteve, desde outra era...
Amor que não mais resisto, nem respiro...
Amor com plenitude mais vital.
Amor quando em teus braços eu me atiro,
Amor que é tanto da alma quão carnal...
Amor que é tempestade e traz ciúmes...
Amor que é claridade em plena treva,
Amor que sempre encharca de perfumes,
Amor que em pleno estio; triste, neva...
Ao ver assim aflito, respondeu:
-Simplesmente por que somos tu e eu!
Marcos vm loures
Amor? Por que vieste assim, tão forte?
No outono com vigor de primavera...
Amor que não pergunta, traz a sorte.
Amor que sempre esteve, desde outra era...
Amor que não mais resisto, nem respiro...
Amor com plenitude mais vital.
Amor quando em teus braços eu me atiro,
Amor que é tanto da alma quão carnal...
Amor que é tempestade e traz ciúmes...
Amor que é claridade em plena treva,
Amor que sempre encharca de perfumes,
Amor que em pleno estio; triste, neva...
Ao ver assim aflito, respondeu:
-Simplesmente por que somos tu e eu!
Marcos vm loures
TER OLHOS PARA VER
TER OLHOS PARA VER
Quem me dera ter olhos para ver
Esse sol que jamais eu tinha visto,
Depois de tanto tempo sem saber
Nem perceber sequer que eu inda existo...
Andando pela vida, sem futuro;
Tramando tantos sonhos, sem por que...
O chão em que pisava; sempre duro,
Buscava o meu amor. Ah! Mas, cadê?
Agora que te encontro, minha amada,
Agora que estás aqui por perto.
Agora que esta vida iluminada,
E surges como oásis no deserto.
Eu passo a descobrir, de novo, a vida...
Por meio destes olhos teus, querida..
Marcos vm loures
Quem me dera ter olhos para ver
Esse sol que jamais eu tinha visto,
Depois de tanto tempo sem saber
Nem perceber sequer que eu inda existo...
Andando pela vida, sem futuro;
Tramando tantos sonhos, sem por que...
O chão em que pisava; sempre duro,
Buscava o meu amor. Ah! Mas, cadê?
Agora que te encontro, minha amada,
Agora que estás aqui por perto.
Agora que esta vida iluminada,
E surges como oásis no deserto.
Eu passo a descobrir, de novo, a vida...
Por meio destes olhos teus, querida..
Marcos vm loures
NÃO QUERO TE PERDER
NÃO QUERO TE PERDER
Não quero te perder querida amiga...
Desculpe pelos erros que cometo,
Sinceramente espero que consiga;
Meus erros eu corrijo, te prometo...
Tantas vezes maltrato quem eu amo;
Isso é tão contumaz em minha vida
Que disso, esteja certa; eu reclamo.
Não deixe que haja em nós, a despedida...
A gente valoriza quando perde,
Assim as coisas são; infelizmente...
Se obedecermos tudo que nos pede
O coração: sozinhos, de repente...
De tanto que sofri, minha alma voa...
Por isso, minha amada, me perdoa.
marcos vm loures
Não quero te perder querida amiga...
Desculpe pelos erros que cometo,
Sinceramente espero que consiga;
Meus erros eu corrijo, te prometo...
Tantas vezes maltrato quem eu amo;
Isso é tão contumaz em minha vida
Que disso, esteja certa; eu reclamo.
Não deixe que haja em nós, a despedida...
A gente valoriza quando perde,
Assim as coisas são; infelizmente...
Se obedecermos tudo que nos pede
O coração: sozinhos, de repente...
De tanto que sofri, minha alma voa...
Por isso, minha amada, me perdoa.
marcos vm loures
O MEU DESTINO...
O MEU DESTINO...
O meu destino agora eu já refaço
Sem nada que pudesse inda temer
Apenas desenhando com prazer
Ousando acreditar num firme laço;
Porquanto cada instante fora escasso
E o tempo noutro tempo a se perder
Quem dera na verdade conceber
O quanto poderia sem cansaço.
Realço a melodia mais suave
E sei que na verdade nada agrave
O passo contra a fúria das marés
Olhando mansamente vejo após
A luta que se trama dentro em nós
Vestindo a minha sorte de viés.
MARCOS LOURES
O meu destino agora eu já refaço
Sem nada que pudesse inda temer
Apenas desenhando com prazer
Ousando acreditar num firme laço;
Porquanto cada instante fora escasso
E o tempo noutro tempo a se perder
Quem dera na verdade conceber
O quanto poderia sem cansaço.
Realço a melodia mais suave
E sei que na verdade nada agrave
O passo contra a fúria das marés
Olhando mansamente vejo após
A luta que se trama dentro em nós
Vestindo a minha sorte de viés.
MARCOS LOURES
NÃO QUERO TE PERDER
NÃO QUERO TE PERDER
Não quero te perder querida amiga...
Desculpe pelos erros que cometo,
Sinceramente espero que consiga;
Meus erros eu corrijo, te prometo...
Tantas vezes maltrato quem eu amo;
Isso é tão contumaz em minha vida
Que disso, esteja certa; eu reclamo.
Não deixe que haja em nós, a despedida...
A gente valoriza quando perde,
Assim as coisas são; infelizmente...
Se obedecermos tudo que nos pede
O coração: sozinhos, de repente...
De tanto que sofri, minha alma voa...
Por isso, minha amada, me perdoa.
marcos vm loures
Não quero te perder querida amiga...
Desculpe pelos erros que cometo,
Sinceramente espero que consiga;
Meus erros eu corrijo, te prometo...
Tantas vezes maltrato quem eu amo;
Isso é tão contumaz em minha vida
Que disso, esteja certa; eu reclamo.
Não deixe que haja em nós, a despedida...
A gente valoriza quando perde,
Assim as coisas são; infelizmente...
Se obedecermos tudo que nos pede
O coração: sozinhos, de repente...
De tanto que sofri, minha alma voa...
Por isso, minha amada, me perdoa.
marcos vm loures
NAS NOSSAS LUTAS COTIDIANAS
NAS NOSSAS LUTAS COTIDIANAS
Amigo, em nossas lutas pela vida,
Tantas vezes pensei que estava só.
Acumulando dor e despedida,
Esperança morrendo, feito pó...
Demorei certo tempo sem saber,
Que jamais encontrara solidão...
Nesta espera terrível por viver
Tanto amor; ou quem sabe, uma paixão;
Eu confundia tudo, meu amigo...
Solidão com tristeza e com saudade,
Saudade desse sonho que persigo,
Que um dia possa ter, em liberdade...
Porém, quem tem amigo; tem irmão!
Por certo, nunca teve solidão!
marcos vm loures
Amigo, em nossas lutas pela vida,
Tantas vezes pensei que estava só.
Acumulando dor e despedida,
Esperança morrendo, feito pó...
Demorei certo tempo sem saber,
Que jamais encontrara solidão...
Nesta espera terrível por viver
Tanto amor; ou quem sabe, uma paixão;
Eu confundia tudo, meu amigo...
Solidão com tristeza e com saudade,
Saudade desse sonho que persigo,
Que um dia possa ter, em liberdade...
Porém, quem tem amigo; tem irmão!
Por certo, nunca teve solidão!
marcos vm loures
DESERTOS
DESERTOS
Amiga, nunca tema este deserto,
A vida sempre mostra uma saída...
Às vezes ela está sempre por perto,
Tantas vezes, não vês, tão distraída...
O medo que se assoma com tristeza,
Traz lágrimas que tantas vezes cegam.
Não deixe de buscar uma beleza
Nos mares que teus olhos já navegam...
Por tantas madrugadas somos sós,
Depois ao renascer o velho sol;
Seus raios sobre a dor que é tão atroz,
Nos traz a claridade de um farol...
Em meio a tempestades, um abrigo...
Em plena solidão, meu colo amigo...
marcos vm loures
Amiga, nunca tema este deserto,
A vida sempre mostra uma saída...
Às vezes ela está sempre por perto,
Tantas vezes, não vês, tão distraída...
O medo que se assoma com tristeza,
Traz lágrimas que tantas vezes cegam.
Não deixe de buscar uma beleza
Nos mares que teus olhos já navegam...
Por tantas madrugadas somos sós,
Depois ao renascer o velho sol;
Seus raios sobre a dor que é tão atroz,
Nos traz a claridade de um farol...
Em meio a tempestades, um abrigo...
Em plena solidão, meu colo amigo...
marcos vm loures
PÃO E LUZ
PÃO E LUZ
Nosso amor alimenta nossa vida...
É pão, é luz, é brilho... Uma esperança
Que nasce a cada dia e revalida
Vontade de viver. Nos faz criança...
Amor que tantas vezes nos transtorna
E nisso, nos transporta livremente,
Depois, mais bonitos nos transforma,
De tantas flores belas, é semente...
Amor que não permita Deus que morra,
Senão nós morreremos pouco a pouco...
Na dor e na tristeza, nos socorra,
Pois sei que em sua ausência, fico louco...
Não quero nem preciso de riqueza...
Por Deus abençoado, com certeza!
marcos vm loures
Nosso amor alimenta nossa vida...
É pão, é luz, é brilho... Uma esperança
Que nasce a cada dia e revalida
Vontade de viver. Nos faz criança...
Amor que tantas vezes nos transtorna
E nisso, nos transporta livremente,
Depois, mais bonitos nos transforma,
De tantas flores belas, é semente...
Amor que não permita Deus que morra,
Senão nós morreremos pouco a pouco...
Na dor e na tristeza, nos socorra,
Pois sei que em sua ausência, fico louco...
Não quero nem preciso de riqueza...
Por Deus abençoado, com certeza!
marcos vm loures
SIMPLESMENTE AMOR
SIMPLESMENTE AMOR
Amor.
Querida, não permita que a tristeza,
Quimera que não deixa a gente ver
Os raios deste sol que, na clareza,
A cada novo dia... Amanhecer!
Amor.
Nunca se esqueça, amada, quanto quero
Teus olhos, teu carinho... Tua paz...
Muitas vezes, nos sonhos, eu te espero,
Mesmo sabendo; não voltas mais...
Amor.
Nossa vida, meus sonhos, esperanças...
Renascem ao ouvir a tua voz.
Revivem tantas luzes... Lembranças.
Saudade me apazigua; tão feroz...
Amor.
Eu sempre te amarei. É claridade...
Somente por amor nasce a verdade!
marcos vm loures
Amor.
Querida, não permita que a tristeza,
Quimera que não deixa a gente ver
Os raios deste sol que, na clareza,
A cada novo dia... Amanhecer!
Amor.
Nunca se esqueça, amada, quanto quero
Teus olhos, teu carinho... Tua paz...
Muitas vezes, nos sonhos, eu te espero,
Mesmo sabendo; não voltas mais...
Amor.
Nossa vida, meus sonhos, esperanças...
Renascem ao ouvir a tua voz.
Revivem tantas luzes... Lembranças.
Saudade me apazigua; tão feroz...
Amor.
Eu sempre te amarei. É claridade...
Somente por amor nasce a verdade!
marcos vm loures
FONTE DA JUVENTUDE
FONTE DA JUVENTUDE
Amor... Nunca envelheça o coração,
Esse envelhecimento envilece.
Dos rancores, tristezas, solidão,
Aos poucos, corroendo, a morte tece.
Não deixe de sonhar com novo dia,
Repleto de esperança e brincadeira.
Uma alegria mata essa agonia,
Cantar e ser feliz, falar besteira...
Dançar, voar, sonhar... É permitido!
Mesmo sozinha, dance. Pensamento...
Jogue fora essa dor. Lote vencido
Não cura e só complica. Traz tormento...
Ame! No amor há sempre essa esperança
De fazer renascer a alma-criança!
marcos vm loures
Amor... Nunca envelheça o coração,
Esse envelhecimento envilece.
Dos rancores, tristezas, solidão,
Aos poucos, corroendo, a morte tece.
Não deixe de sonhar com novo dia,
Repleto de esperança e brincadeira.
Uma alegria mata essa agonia,
Cantar e ser feliz, falar besteira...
Dançar, voar, sonhar... É permitido!
Mesmo sozinha, dance. Pensamento...
Jogue fora essa dor. Lote vencido
Não cura e só complica. Traz tormento...
Ame! No amor há sempre essa esperança
De fazer renascer a alma-criança!
marcos vm loures
NÃO SOMOS ILHAS
NÃO SOMOS ILHAS
AMOR... Quantos momentos compartilhas
Com tantas alegrias e tristezas...
Prova de que não somos simples ilhas
Envoltas pelos mares e belezas...
Amor que valoriza cada momento,
Em cada pensamento fortalece.
Amor que se permite até tormento,
Amor que vive em guerra em plena prece...
Pois tudo que fazemos em teu nome,
Amor; posso saber que vale a pena.
A chama da alegria que consome
A chama da tristeza nos apena...
Mas, amor que é turbilhão e tão sereno,
Nada feito em AMOR, será pequeno...
marcos vm loures
AMOR... Quantos momentos compartilhas
Com tantas alegrias e tristezas...
Prova de que não somos simples ilhas
Envoltas pelos mares e belezas...
Amor que valoriza cada momento,
Em cada pensamento fortalece.
Amor que se permite até tormento,
Amor que vive em guerra em plena prece...
Pois tudo que fazemos em teu nome,
Amor; posso saber que vale a pena.
A chama da alegria que consome
A chama da tristeza nos apena...
Mas, amor que é turbilhão e tão sereno,
Nada feito em AMOR, será pequeno...
marcos vm loures
RENASCER
RENASCER
Que bom o renascer depois de tudo...
As cinzas do que fomos; vento leva...
Por vezes, me sentindo só e mudo,
Buscando a minha luz em meio à treva...
Mas, depois de certo tempo, tão sozinho,
Aprendi me virar sem teus grilhões.
Aberta essa gaiola, passarinho,
Aprende a conviver com tais paixões...
Já sei não voltarás; mas nem preciso.
Os teus passos são teus, os meus? Invento!
Encontrarei talvez meu paraíso,
Pelo menos, decerto, sempre tento...
Amor, pra ser sincero: renasci,
Da morte que encontrava, AMOR, em ti!
marcos vm loures
Que bom o renascer depois de tudo...
As cinzas do que fomos; vento leva...
Por vezes, me sentindo só e mudo,
Buscando a minha luz em meio à treva...
Mas, depois de certo tempo, tão sozinho,
Aprendi me virar sem teus grilhões.
Aberta essa gaiola, passarinho,
Aprende a conviver com tais paixões...
Já sei não voltarás; mas nem preciso.
Os teus passos são teus, os meus? Invento!
Encontrarei talvez meu paraíso,
Pelo menos, decerto, sempre tento...
Amor, pra ser sincero: renasci,
Da morte que encontrava, AMOR, em ti!
marcos vm loures
TE AMO E NÃO TE QUERO
TE AMO E NÃO TE QUERO
Tanto eu te amo e por isso não te quero
Mas se não quero te amo mesmo assim.
Se em metade que sou me desespero,
Noutra metade estou até no fim...
Sou calor que te esfria em pleno inverno
Sou o frio que aquece teu verão.
Um arcanjo te levo para o inferno,
Um demônio que ensina uma oração...
Nos meus nãos há promessas desses sins,
Se te afirmo preparo a negação.
Se estou perto, direto dos confins,
Se sou chuva resseco o teu sertão.
Tantas vezes amor traduz o fim
Outras vezes dum ódio amor enfim...
marcos vm loures
Tanto eu te amo e por isso não te quero
Mas se não quero te amo mesmo assim.
Se em metade que sou me desespero,
Noutra metade estou até no fim...
Sou calor que te esfria em pleno inverno
Sou o frio que aquece teu verão.
Um arcanjo te levo para o inferno,
Um demônio que ensina uma oração...
Nos meus nãos há promessas desses sins,
Se te afirmo preparo a negação.
Se estou perto, direto dos confins,
Se sou chuva resseco o teu sertão.
Tantas vezes amor traduz o fim
Outras vezes dum ódio amor enfim...
marcos vm loures
O desamor! SOL FIGUEIREDO e marcos vm loures
O desamor! SOL FIGUEIREDO e marcos vm loures
Aquele amor, que um dia destruiu,
Aquilo tudo que eu sinto agora,
Meu coração então ainda chora,
Tanta dor, que o encantamento ruiu!
Nem sei dizer se seu desamor doeu,
Mesmo com toda sua indiferença,
Aquela que decretou minha sentença,
Me fez sofrer, pois seu amor não era meu!
Não sou absolutamente nada,
Vagando nessa longa estrada,
O que será de mim sem seu calor?
Então agora, o que é que eu faço,
Se meu amor se quebrou em pedaço,
De só receber esse desamor!
© SOL Figueiredo
Amores que se perdem no vazio
Os dias são terríveis quando vejo
Esvaecido aquém, algum desejo,
Tornando este cenário mais sombrio,
E quando tantas vezes desafio
O fato do que possa em dor e pejo
Traçar o quanto reste a cada ensejo
Vivendo este momento amargo e frio.
O amor que não se fez em plenitude
Ainda que deveras algo mude
Expressará desta alma o funeral,
Ousasse pelo menos ter no olhar
O quanto sei que nunca irá tocar,
O mundo não seria tão venal...
Marcos vm loures
Aquele amor, que um dia destruiu,
Aquilo tudo que eu sinto agora,
Meu coração então ainda chora,
Tanta dor, que o encantamento ruiu!
Nem sei dizer se seu desamor doeu,
Mesmo com toda sua indiferença,
Aquela que decretou minha sentença,
Me fez sofrer, pois seu amor não era meu!
Não sou absolutamente nada,
Vagando nessa longa estrada,
O que será de mim sem seu calor?
Então agora, o que é que eu faço,
Se meu amor se quebrou em pedaço,
De só receber esse desamor!
© SOL Figueiredo
Amores que se perdem no vazio
Os dias são terríveis quando vejo
Esvaecido aquém, algum desejo,
Tornando este cenário mais sombrio,
E quando tantas vezes desafio
O fato do que possa em dor e pejo
Traçar o quanto reste a cada ensejo
Vivendo este momento amargo e frio.
O amor que não se fez em plenitude
Ainda que deveras algo mude
Expressará desta alma o funeral,
Ousasse pelo menos ter no olhar
O quanto sei que nunca irá tocar,
O mundo não seria tão venal...
Marcos vm loures
MULHERES
MULHERES
Conhecer as mulheres? Quem me dera...
São esfinges complexas, puro enigma,
Desta tão mansa flor uma pantera,
A mulher nunca tem um só estigma...
É por vezes macia e tão dolente,
Envolvente se quer, depois repele...
Tão confusa te fala claramente,
Nos carinhos suaves, pura pele...
Se tem a sutileza quer conquista,
Amor tão sereno e tão simplório...
Acredite se queres dar na vista,
Mas que jamais invada o território...
A mulher sempre sabe o que mais quer...
Inda mais na presença da mulher!
marcos vm loures
Conhecer as mulheres? Quem me dera...
São esfinges complexas, puro enigma,
Desta tão mansa flor uma pantera,
A mulher nunca tem um só estigma...
É por vezes macia e tão dolente,
Envolvente se quer, depois repele...
Tão confusa te fala claramente,
Nos carinhos suaves, pura pele...
Se tem a sutileza quer conquista,
Amor tão sereno e tão simplório...
Acredite se queres dar na vista,
Mas que jamais invada o território...
A mulher sempre sabe o que mais quer...
Inda mais na presença da mulher!
marcos vm loures
RENASCER DO AMOR...
RENASCER DO AMOR...
Ao golpe desferido pelo tempo
Nas desditas eternas, nas arenas,
Por vezes encontrando um contratempo
Nas lágrimas que fingem tolas penas.
Descubro que o amor é sempre assim,
Começa com desejos e carinhos,
“Carinhos e carinhos sem ter fim”
Depois de certo tempo: Enfim, Sozinhos!
Renascem os amores, depois morrem.
Renascem os amores, noutro tom...
Amores renascidos não socorrem,
Renascer o mesmo amor? Raro dom...
Só sei que dessas lutas que travamos,
Só resta o tanto quanto nos amamos!
marcos vm loures
Ao golpe desferido pelo tempo
Nas desditas eternas, nas arenas,
Por vezes encontrando um contratempo
Nas lágrimas que fingem tolas penas.
Descubro que o amor é sempre assim,
Começa com desejos e carinhos,
“Carinhos e carinhos sem ter fim”
Depois de certo tempo: Enfim, Sozinhos!
Renascem os amores, depois morrem.
Renascem os amores, noutro tom...
Amores renascidos não socorrem,
Renascer o mesmo amor? Raro dom...
Só sei que dessas lutas que travamos,
Só resta o tanto quanto nos amamos!
marcos vm loures
O SILÊNCIO
O SILÊNCIO
O silêncio queimando me transforma
Nada pior que o eco do vazio...
Amor quando mutável, cada forma,
Que nasce dele mesmo; amor, recrio...
As luzes coloridas se misturam
E tramam novas cores e matizes.
Amores quando amores se procuram
Nos tornam mais felizes/infelizes...
Desse sal que entranhaste tolamente
As lágrimas são feitas e refeitas.
Amar é ser cativo livremente
Alargar essas ruas tão estreitas,
E também estreitar-se na saudade,
É conhecer em dor, felicidade...
marcos vm loures
O silêncio queimando me transforma
Nada pior que o eco do vazio...
Amor quando mutável, cada forma,
Que nasce dele mesmo; amor, recrio...
As luzes coloridas se misturam
E tramam novas cores e matizes.
Amores quando amores se procuram
Nos tornam mais felizes/infelizes...
Desse sal que entranhaste tolamente
As lágrimas são feitas e refeitas.
Amar é ser cativo livremente
Alargar essas ruas tão estreitas,
E também estreitar-se na saudade,
É conhecer em dor, felicidade...
marcos vm loures
TUAS MÃOS
TUAS MÃOS
Eu me esquecera sempre do detalhe
De tuas mãos regando meus desejos...
O tempo se passando sem entalhe
A natureza ardida dos teus beijos.
Azedos os sorriso que me davas.
Em mel retribuía sem sarcasmos,
Nos olhos eu fingia tantas travas
Levando nossa vida nos marasmos...
Agora que já perco o fino traço
E deixo que as abelhas vertam mel,
Esqueço finalmente teu abraço
E parto sem ter asas para o céu.
Eu sei que solidão irá chegar,
Ao menos estou livre para amar!
marcos vm loures
Eu me esquecera sempre do detalhe
De tuas mãos regando meus desejos...
O tempo se passando sem entalhe
A natureza ardida dos teus beijos.
Azedos os sorriso que me davas.
Em mel retribuía sem sarcasmos,
Nos olhos eu fingia tantas travas
Levando nossa vida nos marasmos...
Agora que já perco o fino traço
E deixo que as abelhas vertam mel,
Esqueço finalmente teu abraço
E parto sem ter asas para o céu.
Eu sei que solidão irá chegar,
Ao menos estou livre para amar!
marcos vm loures
TUA AMIZADE
TUA AMIZADE
Espero uma manhã que nunca vem
Nas asas deste sonho que não quero.
Depois de tantos anos, vem alguém,
Tramando o mesmo rumo, que eu espero.
Sonatas, cançonetas, serenatas...
A noite tem promessas de esperança
No ritmo desses rios e cascatas
A noite tão silente já se avança...
Amiga, não te falo mais que sinto
Saudades do que fui e não mais sou.
Amor que eu já senti, se vai, extinto,
Não deixa nem mais marcas que trilhou...
Só resta uma certeza: cedo ou tarde
O que me salvará; tua amizade!
marcos vm loures
Espero uma manhã que nunca vem
Nas asas deste sonho que não quero.
Depois de tantos anos, vem alguém,
Tramando o mesmo rumo, que eu espero.
Sonatas, cançonetas, serenatas...
A noite tem promessas de esperança
No ritmo desses rios e cascatas
A noite tão silente já se avança...
Amiga, não te falo mais que sinto
Saudades do que fui e não mais sou.
Amor que eu já senti, se vai, extinto,
Não deixa nem mais marcas que trilhou...
Só resta uma certeza: cedo ou tarde
O que me salvará; tua amizade!
marcos vm loures
TANTO QUE TE QUERO
TANTO QUE TE QUERO
Tanto te quero amor, ensandecido,
Te busco nesta brusca ventania.
Vencendo quem deveras foi vencido
Amor vem invadindo a poesia...
Ninguém pode falar assim do amor,
Sem penas a cumprir se for escasso.
Vou vivendo buscando o esplendor
Que possa me impedir de tal fracasso.
Amor, voando livre borboleta,
Se acoita no meu peito sem descanso.
Vibrando nos espaços, meu cometa,
Envolto em tanto amor, quem dera, manso.
Nas asas deste pássaro sem nexo,
Paixão plural de amor, é medo e sexo...
marcos vm loures
Tanto te quero amor, ensandecido,
Te busco nesta brusca ventania.
Vencendo quem deveras foi vencido
Amor vem invadindo a poesia...
Ninguém pode falar assim do amor,
Sem penas a cumprir se for escasso.
Vou vivendo buscando o esplendor
Que possa me impedir de tal fracasso.
Amor, voando livre borboleta,
Se acoita no meu peito sem descanso.
Vibrando nos espaços, meu cometa,
Envolto em tanto amor, quem dera, manso.
Nas asas deste pássaro sem nexo,
Paixão plural de amor, é medo e sexo...
marcos vm loures
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
TESTEMUNHAS
TESTEMUNHAS
Amada, nossas roupas pelo chão,
Jogadas, testemunhas deste sonho,
Te beijo com total sofreguidão,
E tantas aventuras te proponho...
Deitados, nossa cama, como é bom,
Poder te carinhar a noite inteira,
Por debaixo ou por cima do edredom
O dom de te queimar, minha lareira...
Fazendo-te em meus braços, minha musa,
Aos poucos desnudar-te, e perceber
Os seios por debaixo desta blusa...
Vontade de poder, toda, te ter...
Dançarmos nossa dança predileta
Amor em tentação já se completa...
marcos vm loures
Amada, nossas roupas pelo chão,
Jogadas, testemunhas deste sonho,
Te beijo com total sofreguidão,
E tantas aventuras te proponho...
Deitados, nossa cama, como é bom,
Poder te carinhar a noite inteira,
Por debaixo ou por cima do edredom
O dom de te queimar, minha lareira...
Fazendo-te em meus braços, minha musa,
Aos poucos desnudar-te, e perceber
Os seios por debaixo desta blusa...
Vontade de poder, toda, te ter...
Dançarmos nossa dança predileta
Amor em tentação já se completa...
marcos vm loures
NÃO VAI DAR SAMBA
NÃO VAI DAR SAMBA
Recebo e não percebo nem concebo
Se tenho ou se não tenho, pouco importa,
Reporto ao meu passado e já te bebo
Nos goles e nos tragos, tranca a porta.
Aberta pouco importa essa porteira
Depois de certo tempo, eu estou frito...
Amor pode ir chamando essa parteira,
Eu sei que esse rebento é bem bonito.
Amada não há nada que não pense
Se penso nada falo ou nada digo.
Amor que te pertence e me pertence
Se não for pra dar samba vira amigo...
Mas quero minha amada tua sorte
Janela quando aberta, o santo é forte...
marcos vm loures
Recebo e não percebo nem concebo
Se tenho ou se não tenho, pouco importa,
Reporto ao meu passado e já te bebo
Nos goles e nos tragos, tranca a porta.
Aberta pouco importa essa porteira
Depois de certo tempo, eu estou frito...
Amor pode ir chamando essa parteira,
Eu sei que esse rebento é bem bonito.
Amada não há nada que não pense
Se penso nada falo ou nada digo.
Amor que te pertence e me pertence
Se não for pra dar samba vira amigo...
Mas quero minha amada tua sorte
Janela quando aberta, o santo é forte...
marcos vm loures
CARINHOSO
CARINHOSO
Meu verso é carinhoso como o cardo
Encardo e sou birrento pra valer...
Depois de tanto peso e tanto fardo
Agora em liberdade, quero ver!
Sou caça que me caço e não me canso
Avanço e se quiser te mostro o ranço.
No fundo do quintal eu sempre danço
E se passo, passo a passo, não avanço...
No ritmo que embalava nossa dança
A moça se cansava e não dançava...
Agora que essa noite já me alcança
A moça que eu queria nunca amava...
Palavra que te quero mais feliz,
Dançando nessa dança, que te fiz...
marcos vm loures
Meu verso é carinhoso como o cardo
Encardo e sou birrento pra valer...
Depois de tanto peso e tanto fardo
Agora em liberdade, quero ver!
Sou caça que me caço e não me canso
Avanço e se quiser te mostro o ranço.
No fundo do quintal eu sempre danço
E se passo, passo a passo, não avanço...
No ritmo que embalava nossa dança
A moça se cansava e não dançava...
Agora que essa noite já me alcança
A moça que eu queria nunca amava...
Palavra que te quero mais feliz,
Dançando nessa dança, que te fiz...
marcos vm loures
EU QUERO AMOR EM PLENITUDE
EU QUERO AMOR EM PLENITUDE
Se ninguém poderá fazer de mim
Isso que de mim mesmo nunca espero
Tais flores esquecidas no jardim
São versos de universos que não quero
Eu quero é ter amor em plenitude
Causando convulsão em profusão
Fusão que se explodindo dá saúde
E salva dum enfarte, o coração.
Eu quero é te encontrar na gafieira
Quem sabe, pode ser Maracanã.
Fazer tanta besteira a noite inteira
Depois dormir contigo até manhã...
Agora não prometo quase nada.
Se não vier agora? Madrugada...
MARCOS VM LOURES
Se ninguém poderá fazer de mim
Isso que de mim mesmo nunca espero
Tais flores esquecidas no jardim
São versos de universos que não quero
Eu quero é ter amor em plenitude
Causando convulsão em profusão
Fusão que se explodindo dá saúde
E salva dum enfarte, o coração.
Eu quero é te encontrar na gafieira
Quem sabe, pode ser Maracanã.
Fazer tanta besteira a noite inteira
Depois dormir contigo até manhã...
Agora não prometo quase nada.
Se não vier agora? Madrugada...
MARCOS VM LOURES
UMA CARTA DE AMOR
UMA CARTA DE AMOR
Amor eu te escrevi, não lembro quando,
A carta em que dizia meu amor...
O tempo sem demora foi passando,
Em tudo que escrevi tentei compor...
Fiz versos e manejos mais românticos
Rimando amor e dor como se manda.
Eu peguei até trechos dos tais cânticos
Misturei com baladas e ciranda,
Pra poder te falar disso que sinto...
Falei deste teu sol, da minha lua,
Tanta verdade falo e nunca minto,
Falei até que eu te queria nua...
Meu coração bateu numa alegria...
Mas precisa aprender caligrafia...
MARCOS VM LOURES
Amor eu te escrevi, não lembro quando,
A carta em que dizia meu amor...
O tempo sem demora foi passando,
Em tudo que escrevi tentei compor...
Fiz versos e manejos mais românticos
Rimando amor e dor como se manda.
Eu peguei até trechos dos tais cânticos
Misturei com baladas e ciranda,
Pra poder te falar disso que sinto...
Falei deste teu sol, da minha lua,
Tanta verdade falo e nunca minto,
Falei até que eu te queria nua...
Meu coração bateu numa alegria...
Mas precisa aprender caligrafia...
MARCOS VM LOURES
Uma Esperança Adormecida SONIA NOGUEIRA e marcos loures
Uma Esperança Adormecida SONIA NOGUEIRA e marcos loures
Dormi no silêncio dos versos
no sonho toda sanha que amordaça,
corri na estrada e no universo
sonhares despontado na vidraça.
Imagem pernoitando nos luares
juntando cada peça em minuto
e vi em cada verso teus sonhares
moldando a palavra suco e fruto.
Sabor que nunca morre e revigora
a cada estação plantando lírio
palavra perpetuando o delírio.
Mente que multiplica cada hora
nela me anelo em doce murmúrio
que me contagia sem demora.
Sonia Nogueira
Adormecido envolto em versos, sonhos,
Apresentando além deste horizonte
O quanto o coração decerto aponte
Trazendo dias claros e risonhos,
Vencendo os meus temores tão medonhos.
Grassando em todo verso, firme ponte,
Aonde o sentimento enfim nos remonte
Aos dias mais suaves, não tristonhos.
Fazendo de tal sorte novo tempo
Sem mesmo perceber se o contratempo
Presume alguma queda ou vão tropeço
Adentro paraísos onde possa
Trazer esta expressão divina e nossa,
Ousando acreditar que enfim mereço.
marcos vm loures
Dormi no silêncio dos versos
no sonho toda sanha que amordaça,
corri na estrada e no universo
sonhares despontado na vidraça.
Imagem pernoitando nos luares
juntando cada peça em minuto
e vi em cada verso teus sonhares
moldando a palavra suco e fruto.
Sabor que nunca morre e revigora
a cada estação plantando lírio
palavra perpetuando o delírio.
Mente que multiplica cada hora
nela me anelo em doce murmúrio
que me contagia sem demora.
Sonia Nogueira
Adormecido envolto em versos, sonhos,
Apresentando além deste horizonte
O quanto o coração decerto aponte
Trazendo dias claros e risonhos,
Vencendo os meus temores tão medonhos.
Grassando em todo verso, firme ponte,
Aonde o sentimento enfim nos remonte
Aos dias mais suaves, não tristonhos.
Fazendo de tal sorte novo tempo
Sem mesmo perceber se o contratempo
Presume alguma queda ou vão tropeço
Adentro paraísos onde possa
Trazer esta expressão divina e nossa,
Ousando acreditar que enfim mereço.
marcos vm loures
TEUS OLHOS
TEUS OLHOS
Teus olhos escapando pelas ruas
Vagando de boteco pra boteco
Até nas madrugadas, bocas cruas,
Que pedem d’outras bocas sempre o eco.
Teus olhos vasculhando sob as mesas
Procuram os meus pés. Vão escondidos...
Na cama nos servimos sobremesas
Rasgando e devorando, mal vestidos.
Nessa nudez completa se completa
A festa deste amor conciliado.
A faca que me corta é a que espeta
Depois da cicatriz, viro pro lado...
E sonho com mulheres impossíveis,
E ronco tantos sonhos mais incríveis...
MARCOS VM LOURES
Teus olhos escapando pelas ruas
Vagando de boteco pra boteco
Até nas madrugadas, bocas cruas,
Que pedem d’outras bocas sempre o eco.
Teus olhos vasculhando sob as mesas
Procuram os meus pés. Vão escondidos...
Na cama nos servimos sobremesas
Rasgando e devorando, mal vestidos.
Nessa nudez completa se completa
A festa deste amor conciliado.
A faca que me corta é a que espeta
Depois da cicatriz, viro pro lado...
E sonho com mulheres impossíveis,
E ronco tantos sonhos mais incríveis...
MARCOS VM LOURES
TRAZES NAS MÃOS A PRIMAVERA
TRAZES NAS MÃOS A PRIMAVERA
Se trazes nestas mãos a primavera
Que tanto desejei mas nunca veio...
Do canto e do bafio desta fera
A mansidão suave, o belo seio...
O gosto do veneno tão sublime
O ranço da esperança não cumprida
Vontade de que sempre enfim ultime
Tramando tanta dor em despedida...
A morte como mote predileto
Amor que talha sempre na mortalha
De rumos e desejo o mais dileto,
Viver eternamente na batalha...
Mas, doce como o fel, amarga e tonta...
No amor que procurei, a vida apronta..
MARCOS VM LOURES
Se trazes nestas mãos a primavera
Que tanto desejei mas nunca veio...
Do canto e do bafio desta fera
A mansidão suave, o belo seio...
O gosto do veneno tão sublime
O ranço da esperança não cumprida
Vontade de que sempre enfim ultime
Tramando tanta dor em despedida...
A morte como mote predileto
Amor que talha sempre na mortalha
De rumos e desejo o mais dileto,
Viver eternamente na batalha...
Mas, doce como o fel, amarga e tonta...
No amor que procurei, a vida apronta..
MARCOS VM LOURES
FLUTUAS
FLUTUAS
Depois de tantas idas pelas ruas
Buscando por tabaco e por cachaça,
Decerto tu pensaste que flutuas...
Amor, a vida sempre descompassa.
E não é farsa este baile que prometo
Pode ser até sonho, mas, quem sabe?
De todos esses erros que cometo
Mais um ou outro sempre sei que cabe.
Agora vou colher a primavera,
Plantada nas esquinas, nos faróis...
Da vida quase nada mais se espera,
A não ser nossas tramas nos lençóis...
Abelhas, doce mel, e ferroadas,
Amor, a nossa cama, as madrugadas...
MARCOS VM LOURES
Depois de tantas idas pelas ruas
Buscando por tabaco e por cachaça,
Decerto tu pensaste que flutuas...
Amor, a vida sempre descompassa.
E não é farsa este baile que prometo
Pode ser até sonho, mas, quem sabe?
De todos esses erros que cometo
Mais um ou outro sempre sei que cabe.
Agora vou colher a primavera,
Plantada nas esquinas, nos faróis...
Da vida quase nada mais se espera,
A não ser nossas tramas nos lençóis...
Abelhas, doce mel, e ferroadas,
Amor, a nossa cama, as madrugadas...
MARCOS VM LOURES
UMA ESPERANÇA ADORMECIDA
UMA ESPERANÇA ADORMECIDA
Trouxeste uma esperança adormecida
Nascida desta vida em solidão
Na boca que me morde, distraída.
Resquícios doloridos da paixão...
Que toma, que transborda e não me deixa,
Falando desse amor como se pensa,
Depois de tantas horas, tanta queixa,
A vida necessita recompensa...
Nos nós que desatamos, nós que somos,
Espelhos de nós mesmos refletidos...
Vivemos desta fruta vários gomos
Em tudo somos nada, repartidos...
Mas quero nosso amor que é manso e fera...
Deitados sobre a relva; urgência... espera...
MARCOS VM LOURES
Trouxeste uma esperança adormecida
Nascida desta vida em solidão
Na boca que me morde, distraída.
Resquícios doloridos da paixão...
Que toma, que transborda e não me deixa,
Falando desse amor como se pensa,
Depois de tantas horas, tanta queixa,
A vida necessita recompensa...
Nos nós que desatamos, nós que somos,
Espelhos de nós mesmos refletidos...
Vivemos desta fruta vários gomos
Em tudo somos nada, repartidos...
Mas quero nosso amor que é manso e fera...
Deitados sobre a relva; urgência... espera...
MARCOS VM LOURES
A MINHA COMPANHEIRA
A MINHA COMPANHEIRA
A minha companheira tem o brilho
Das manhãs orvalhadas no quintal,
Se no seu canto tanto maravilho
Trazendo tanta luz, puro cristal...
A minha companheira tão viçosa
Robusta com a força lavradora,
Perfume que, emanando, lembra rosa
Certeza de quem sabe, vencedora!
Me dando o mel agreste da vontade
Que sabe bem pedir quanto ordenar...
Fazendo assim total felicidade
Sem medos e segredos, basta estar...
De minha companheira, o sal, sorriso,
O gosto de quem sabe o que preciso...
MARCOS VM LOURES
A minha companheira tem o brilho
Das manhãs orvalhadas no quintal,
Se no seu canto tanto maravilho
Trazendo tanta luz, puro cristal...
A minha companheira tão viçosa
Robusta com a força lavradora,
Perfume que, emanando, lembra rosa
Certeza de quem sabe, vencedora!
Me dando o mel agreste da vontade
Que sabe bem pedir quanto ordenar...
Fazendo assim total felicidade
Sem medos e segredos, basta estar...
De minha companheira, o sal, sorriso,
O gosto de quem sabe o que preciso...
MARCOS VM LOURES
UNHA E CARNE
UNHA E CARNE
Viemos deste chão tão dolorido,
Da fome, da miséria e do temor...
De tudo que nós somos, eu duvido,
Que exista, neste mundo, tanto amor!
Sangrados pela dor que não tem cura
Da cama que nascemos, mesma luz.
Dois filhos da aflição da noite escura
Que medo desde medo, reproduz.
Da bala tão perdida quanto achada,
Das lutas e guerrilhas do sertão...
Dessa dura certeza de ter nada,
Da vida sem futuro, escuridão...
Nós somos unha e carne, mesmo barro.
Criando nosso amor, escárnio, escarro...
MARCOS VM LOURES
Viemos deste chão tão dolorido,
Da fome, da miséria e do temor...
De tudo que nós somos, eu duvido,
Que exista, neste mundo, tanto amor!
Sangrados pela dor que não tem cura
Da cama que nascemos, mesma luz.
Dois filhos da aflição da noite escura
Que medo desde medo, reproduz.
Da bala tão perdida quanto achada,
Das lutas e guerrilhas do sertão...
Dessa dura certeza de ter nada,
Da vida sem futuro, escuridão...
Nós somos unha e carne, mesmo barro.
Criando nosso amor, escárnio, escarro...
MARCOS VM LOURES
NOSSO AMOR
NOSSO AMOR
Vagando nosso amor, tantos planetas,
Em busca da perfeita conjunção...
Depois de tantos rastros e cometas
Encontro-te deitada, mesmo chão...
Querida que busquei, tanto deserto,
Tantos mares, sem nada mais pensar...
Agora que te vejo aqui, bem perto...
Não posso minha amada, mais sonhar.
Meus olhos já não fecho e nem preciso,
Eu sei que te encontrei e estás comigo.
Não busco mais sequer o paraíso,
Pois ele, com certeza é meu abrigo.
Vivendo do teu lado, minha amada...
Que mais quero da vida? Nada, nada...
MARCOS VM LOURES
Vagando nosso amor, tantos planetas,
Em busca da perfeita conjunção...
Depois de tantos rastros e cometas
Encontro-te deitada, mesmo chão...
Querida que busquei, tanto deserto,
Tantos mares, sem nada mais pensar...
Agora que te vejo aqui, bem perto...
Não posso minha amada, mais sonhar.
Meus olhos já não fecho e nem preciso,
Eu sei que te encontrei e estás comigo.
Não busco mais sequer o paraíso,
Pois ele, com certeza é meu abrigo.
Vivendo do teu lado, minha amada...
Que mais quero da vida? Nada, nada...
MARCOS VM LOURES
TUA NUDEZ
TUA NUDEZ
Tua nudez tão simples, delicada...
Nas transparências todas, lisa, mansa.
Deposta sobre a cama extasiada
Exposta a plenitude, amor e dança..
Teus seios sob a blusa, belos montes,
Em meio a tais colinas, minha boca...
Beijando sutilmente, belas fontes,
Arfante, desejosa, a voz mais rouca...
Revigoras meus olhos já cansados,
Depois de tanta vida sem ter porto...
Amores que se foram... Outros fados,
Deixando uma impressão que estava morto...
Mas trazes novo sonho em transparência...
A vida vai mudando de aparência...
MARCOS VM LOURES
Tua nudez tão simples, delicada...
Nas transparências todas, lisa, mansa.
Deposta sobre a cama extasiada
Exposta a plenitude, amor e dança..
Teus seios sob a blusa, belos montes,
Em meio a tais colinas, minha boca...
Beijando sutilmente, belas fontes,
Arfante, desejosa, a voz mais rouca...
Revigoras meus olhos já cansados,
Depois de tanta vida sem ter porto...
Amores que se foram... Outros fados,
Deixando uma impressão que estava morto...
Mas trazes novo sonho em transparência...
A vida vai mudando de aparência...
MARCOS VM LOURES
IGUALDADE
IGUALDADE
O amor que nos permita uma igualdade
Ao ter fraternidade como base,
Bem antes que se pense em mera fase,
No fundo segue além, posteridade,
E quando esta beleza em luz invade,
Já nada mais retém o quanto abrase
A vida que vencendo o que ora atrase
Traduza a mais fiel felicidade,
Amor feito em perdão, libertando a alma,
Enquanto nos eleva sempre acalma
E traz a plenitude de um Nirvana,
Ousadamente basta ser feliz
Claridade tomando um céu mais gris,
Na paz que sobre tudo é soberana...
MARCOS VM LOURES
O amor que nos permita uma igualdade
Ao ter fraternidade como base,
Bem antes que se pense em mera fase,
No fundo segue além, posteridade,
E quando esta beleza em luz invade,
Já nada mais retém o quanto abrase
A vida que vencendo o que ora atrase
Traduza a mais fiel felicidade,
Amor feito em perdão, libertando a alma,
Enquanto nos eleva sempre acalma
E traz a plenitude de um Nirvana,
Ousadamente basta ser feliz
Claridade tomando um céu mais gris,
Na paz que sobre tudo é soberana...
MARCOS VM LOURES
SEQUER SAUDADE
SEQUER SAUDADE
Nada mais que tristeza, meu amor...
Nada além do vazio em desespero
Dessa vontade louca em desamor,
Da falta de alegria e de tempero...
Nada além de sombras do que fomos
Espalhadas pela alma em abandono.
Jogada nossa história em tantos tomos
Deixadas simplesmente... Perco o sono
E nada mais virá, sequer saudade....
No fundo desejávamos por isso.
Eu nunca pude ter felicidade
A folha que não brilha, perde viço?
Ah! Mas tenha uma certeza minha amada...
Depois de toda noite; uma alvorada!
MARCOS VM LOURES
Nada mais que tristeza, meu amor...
Nada além do vazio em desespero
Dessa vontade louca em desamor,
Da falta de alegria e de tempero...
Nada além de sombras do que fomos
Espalhadas pela alma em abandono.
Jogada nossa história em tantos tomos
Deixadas simplesmente... Perco o sono
E nada mais virá, sequer saudade....
No fundo desejávamos por isso.
Eu nunca pude ter felicidade
A folha que não brilha, perde viço?
Ah! Mas tenha uma certeza minha amada...
Depois de toda noite; uma alvorada!
MARCOS VM LOURES
NADA TENHO
NADA TENHO
Andava pelas ruas sem destino,
Bem sei que nada tinha nesse mundo...
Perdido vou seguindo e nem me atino
Em tanto sofrimento, mar profundo...
Chegaste prometendo a salvação
Nos braços e nos beijos me entreguei...
Depois de tanto tempo de ilusão,
Em vão eu percebi o quanto errei...
Querias simplesmente uma vingança
De um bem que já se foi e não voltou.
O que fora semente de esperança
Por ter faltado amor, logo gorou...
Amada mesmo assim eu te agradeço!
Me fizeste mais feliz do que mereço!
MARCOS VM LOURES
Andava pelas ruas sem destino,
Bem sei que nada tinha nesse mundo...
Perdido vou seguindo e nem me atino
Em tanto sofrimento, mar profundo...
Chegaste prometendo a salvação
Nos braços e nos beijos me entreguei...
Depois de tanto tempo de ilusão,
Em vão eu percebi o quanto errei...
Querias simplesmente uma vingança
De um bem que já se foi e não voltou.
O que fora semente de esperança
Por ter faltado amor, logo gorou...
Amada mesmo assim eu te agradeço!
Me fizeste mais feliz do que mereço!
MARCOS VM LOURES
MEU AMOR
Meu amor, onde estavas que não vinhas...
De tanto te buscar em meio aos sonhos,
Por campos, tantas sendas, mares, vinhas,
Nos bosques e nos prados mais risonhos...
Amor que traz cereja nos teus lábios
No beijo prometido e nunca dado,
Os dedos que se julgam bem mais sábios
Vivendo tão somente um triste fado...
De ter, depois de tanto procurar,
A tua ausência sempre anunciada
Em busca de teus braços, perco o mar
E nada me consola, nada, nada...
Apenas a certeza, mesmo triste,
Amor que tanto quis, eu sei que existe!
MARCOS VM LOURES
De tanto te buscar em meio aos sonhos,
Por campos, tantas sendas, mares, vinhas,
Nos bosques e nos prados mais risonhos...
Amor que traz cereja nos teus lábios
No beijo prometido e nunca dado,
Os dedos que se julgam bem mais sábios
Vivendo tão somente um triste fado...
De ter, depois de tanto procurar,
A tua ausência sempre anunciada
Em busca de teus braços, perco o mar
E nada me consola, nada, nada...
Apenas a certeza, mesmo triste,
Amor que tanto quis, eu sei que existe!
MARCOS VM LOURES
AMANDO-TE À DISTÂNCIA
Amando-te à distância, sem te ver,
Não podendo tocar nem o teu rosto.
Sentindo tão distante o teu prazer,
Vivendo eternamente, pleno agosto...
Sem ter nem perspectiva em primavera,
À sombra do que fui e já morreu...
Meus versos escondidos; dor, quimera,
O resto do que somos se escondeu...
Neste meu desabafo em agonia
Escolho meus cascalhos e meu rio...
A noite se promete dura e fria...
MARCOS VL LOURES
O peito que te dei segue vazio...
Amor! Tua distância, eu tão sozinho...
Um pássaro em procura, perde o ninho...
Amando-te à distância, sem te ver,
Não podendo tocar nem o teu rosto.
Sentindo tão distante o teu prazer,
Vivendo eternamente, pleno agosto...
Sem ter nem perspectiva em primavera,
À sombra do que fui e já morreu...
Meus versos escondidos; dor, quimera,
O resto do que somos se escondeu...
Neste meu desabafo em agonia
Escolho meus cascalhos e meu rio...
A noite se promete dura e fria...
MARCOS VL LOURES
O peito que te dei segue vazio...
Amor! Tua distância, eu tão sozinho...
Um pássaro em procura, perde o ninho...
A DOR EM DESAMOR
A DOR EM DESAMOR
Não quero mais a dor em desamor...
Não posso mais viver sem primavera
Brindando cada dia à bela flor
Que nasce em poesia... Ah! Quem me dera!
Porém os ventos frios deste inverno
Insistem em chegar, não mais retornam...
A vida se transforma neste inferno
Que os olhos da saudade já me entornam...
As sombras me acompanham, não me largam,
Amada que sonhara, não mais volta...
As lágrimas, enchentes, tudo alagam,
Deixando simplesmente dor, revolta...
Eu vejo teu sorriso, na pantera,
Que nunca mais voltou... Sou quimera?
MARCOS VM LOURES
Não quero mais a dor em desamor...
Não posso mais viver sem primavera
Brindando cada dia à bela flor
Que nasce em poesia... Ah! Quem me dera!
Porém os ventos frios deste inverno
Insistem em chegar, não mais retornam...
A vida se transforma neste inferno
Que os olhos da saudade já me entornam...
As sombras me acompanham, não me largam,
Amada que sonhara, não mais volta...
As lágrimas, enchentes, tudo alagam,
Deixando simplesmente dor, revolta...
Eu vejo teu sorriso, na pantera,
Que nunca mais voltou... Sou quimera?
MARCOS VM LOURES
CANTO DA ESPERANÇA
CANTO DA ESPERANÇA
Não falo da beleza que não tenho,
Nem canto uma esperança, já morreu.
Saudade nunca soube de onde venho,
Tristeza há muito tempo, me escolheu...
Não falo da manhã que nunca veio,
Não falo dessa boca, não beijei...
Não falo em maciez nem no teu seio,
Não falo dessa luz que eu jamais sei...
Não falo desse canto, desafino...
Não falo desta música, não danço...
Não falo de juízo em desatino.
Não falo em paraíso, nunca alcanço...
Não falo desse amor que foi tão pouco,
Não falo em lucidez, de amor vou louco...
MARCOS VM LOURES
Não falo da beleza que não tenho,
Nem canto uma esperança, já morreu.
Saudade nunca soube de onde venho,
Tristeza há muito tempo, me escolheu...
Não falo da manhã que nunca veio,
Não falo dessa boca, não beijei...
Não falo em maciez nem no teu seio,
Não falo dessa luz que eu jamais sei...
Não falo desse canto, desafino...
Não falo desta música, não danço...
Não falo de juízo em desatino.
Não falo em paraíso, nunca alcanço...
Não falo desse amor que foi tão pouco,
Não falo em lucidez, de amor vou louco...
MARCOS VM LOURES
QUERO AMAR
QUERO AMAR
As espumas do mar lambendo os pés
Nas ondas nas estrelas branca areia...
A vida que me deu barco e convés
Agora vem me dar bela sereia...
Amor sou tão feliz por que te quero,
Nas águas mais salgadas deste mar.
No ronco destas ondas, tanto espero
O canto da sereia... Quero amar!!!
Porém, nesta ternura algo assusta,
Amor, amar o mar maré e a praia,
Alegria demais, quanto me custa?
Talvez a solidão faça tocaia
E leve meu amor como me trouxe,
Matando essa ilusão em água doce...
MARCOS VM LOURES
As espumas do mar lambendo os pés
Nas ondas nas estrelas branca areia...
A vida que me deu barco e convés
Agora vem me dar bela sereia...
Amor sou tão feliz por que te quero,
Nas águas mais salgadas deste mar.
No ronco destas ondas, tanto espero
O canto da sereia... Quero amar!!!
Porém, nesta ternura algo assusta,
Amor, amar o mar maré e a praia,
Alegria demais, quanto me custa?
Talvez a solidão faça tocaia
E leve meu amor como me trouxe,
Matando essa ilusão em água doce...
MARCOS VM LOURES
TRISTEZA
TRISTEZA
Às vezes a tristeza nos domina
E marca com as garras afiadas
As sortes que pudessem desejadas
E mudam o que fosse sorte e sina.
O manto sem a face cristalina
Das novas emoções emolduradas
Deixando para trás velhas estradas
A luta com certeza não termina.
Meu verso não traria a imensidão
Dos dias que procuro sempre em vão
Galgando novo espaço sem saber
Do tédio que deveras me profana
Palavra quando a busco, soberana
Traduz o tanto quanto diz prazer
MARCOS LOURES
Às vezes a tristeza nos domina
E marca com as garras afiadas
As sortes que pudessem desejadas
E mudam o que fosse sorte e sina.
O manto sem a face cristalina
Das novas emoções emolduradas
Deixando para trás velhas estradas
A luta com certeza não termina.
Meu verso não traria a imensidão
Dos dias que procuro sempre em vão
Galgando novo espaço sem saber
Do tédio que deveras me profana
Palavra quando a busco, soberana
Traduz o tanto quanto diz prazer
MARCOS LOURES
TEMPESTADE
TEMPESTADE
Vieste em tempestade sem ter calma...
Trazendo tanta luz e tanta neve...
O frio da partida dentro da alma
No fundo, vou voando bem mais leve...
No movimento brusco que sumiste
Assustadiça sempre, de tocaia...
De tanto que te amei, sincero e triste,
Te peço que não voltes, que vá, saia...
Amor não se maltrata, nem desdém,
A brisa que te trouxe também leva...
Ter sempre sobressaltos... Ah Meu bem,
Prefiro ao lusco e fusco a plena treva...
Não digo-te, entretanto: sou feliz,
A vida sem amor, perde o matiz...
MARCOS VM LOURES
Vieste em tempestade sem ter calma...
Trazendo tanta luz e tanta neve...
O frio da partida dentro da alma
No fundo, vou voando bem mais leve...
No movimento brusco que sumiste
Assustadiça sempre, de tocaia...
De tanto que te amei, sincero e triste,
Te peço que não voltes, que vá, saia...
Amor não se maltrata, nem desdém,
A brisa que te trouxe também leva...
Ter sempre sobressaltos... Ah Meu bem,
Prefiro ao lusco e fusco a plena treva...
Não digo-te, entretanto: sou feliz,
A vida sem amor, perde o matiz...
MARCOS VM LOURES
OBSCURO AMOR
OBSCURO AMOR
Amo-te obscuramente nas caladas,
Nas sombras e nos restos que sobraram...
As flores por demais são perfumadas
Encantos que produzem as anteparam.
Os brilhos das estrelas e da lua,
A riqueza de rainhas e princesas,
A beleza tão cruel tão densa e nua,
Chamas em tantas camas, bem acesas...
Não, meu amor jamais fomos assim,
Velamos nosso amor tal qual um filho,
Na mansidão completa de um jardim,
Sem mata, sem cascata, mar e trilho...
Apenas um amor manso e tão leve
Nos dando a sensação que a vida é breve...
MARCOS VM LOURES
Amo-te obscuramente nas caladas,
Nas sombras e nos restos que sobraram...
As flores por demais são perfumadas
Encantos que produzem as anteparam.
Os brilhos das estrelas e da lua,
A riqueza de rainhas e princesas,
A beleza tão cruel tão densa e nua,
Chamas em tantas camas, bem acesas...
Não, meu amor jamais fomos assim,
Velamos nosso amor tal qual um filho,
Na mansidão completa de um jardim,
Sem mata, sem cascata, mar e trilho...
Apenas um amor manso e tão leve
Nos dando a sensação que a vida é breve...
MARCOS VM LOURES
TUAS LUZES
TUAS LUZES
Eu amo tuas luzes que sei raras,
Nos astros que caminhas, sem destino...
As noites em teus olhos, sempre claras,
No brilho libertário e cristalino...
A pele que palpita cicatrizes
Marcada pelos ventos que vieram,
Os tempos que pensamos mais felizes,
Guardados, escondidos, desesperam...
Amada como é bom te ver aqui,
Desnuda com teu fel, plena fervura...
Depois dessa ventura que perdi,
As luzes se escondendo em noite escura.
Recorro a triste chama da saudade,
Buscando em nossos restos, claridade...
MARCOS VM LOURES
Eu amo tuas luzes que sei raras,
Nos astros que caminhas, sem destino...
As noites em teus olhos, sempre claras,
No brilho libertário e cristalino...
A pele que palpita cicatrizes
Marcada pelos ventos que vieram,
Os tempos que pensamos mais felizes,
Guardados, escondidos, desesperam...
Amada como é bom te ver aqui,
Desnuda com teu fel, plena fervura...
Depois dessa ventura que perdi,
As luzes se escondendo em noite escura.
Recorro a triste chama da saudade,
Buscando em nossos restos, claridade...
MARCOS VM LOURES
MINHA AMIGA
MINHA AMIGA
Bem conheço teus passos cara amiga,
Vivendo destes restos que morri.
A noite te transforma e me periga
Nas garras destes sonhos que sofri.
Lembro-me quando vinhas pelas ruas
Demonstrando-me garras e rugidos.
Nossas almas estavam quase nuas,
Os corações, sozinhos, distraídos...
Alimentados sempre pela dor,
Jogados quase a esmo pela vida.
Fizemos nosso trato em puro amor,
Tu eras minha fera tão querida...
Porém veio esse vento que em frangalhos,
Deixou o nosso amor, sem agasalhos...
MARCOS VM LOURES
Bem conheço teus passos cara amiga,
Vivendo destes restos que morri.
A noite te transforma e me periga
Nas garras destes sonhos que sofri.
Lembro-me quando vinhas pelas ruas
Demonstrando-me garras e rugidos.
Nossas almas estavam quase nuas,
Os corações, sozinhos, distraídos...
Alimentados sempre pela dor,
Jogados quase a esmo pela vida.
Fizemos nosso trato em puro amor,
Tu eras minha fera tão querida...
Porém veio esse vento que em frangalhos,
Deixou o nosso amor, sem agasalhos...
MARCOS VM LOURES
O TEU CARINHO...
O TEU CARINHO...
De tanto que queria teu carinho
De tantas ilusões que me vendi,
Num vôo sem ter rumo, passarinho,
Do bando que migrava me perdi...
Aos olhos sem promessas que deixara
Nos ninhos que jamais retornarei.
Amar vai se tornando jóia rara
Aos braços de quem fui e não voltei...
Amor nas tuas asas sem destino,
Quebradas, machucadas vão as minhas...
Meus sonhos escondidos, de menino,
Se perdem, noutras asas não me aninhas.
Amor quem dera um dia retornasse,
E jamais desde meu ninho revoasse...
MARCOS VM LOURES
De tanto que queria teu carinho
De tantas ilusões que me vendi,
Num vôo sem ter rumo, passarinho,
Do bando que migrava me perdi...
Aos olhos sem promessas que deixara
Nos ninhos que jamais retornarei.
Amar vai se tornando jóia rara
Aos braços de quem fui e não voltei...
Amor nas tuas asas sem destino,
Quebradas, machucadas vão as minhas...
Meus sonhos escondidos, de menino,
Se perdem, noutras asas não me aninhas.
Amor quem dera um dia retornasse,
E jamais desde meu ninho revoasse...
MARCOS VM LOURES
TEUS CABELOS
TEUS CABELOS
Poder acarinhar os teus cabelos,
Deitado no teu colo, bocas, seios...
Envolto na beleza dos novelos
Que tecem nossas teias sem rodeios...
Na lua que rebenta, lume e céu,
O brilho se reflete nas melenas,
Prateando de beleza, como um véu.
Meu coração registra tantas cenas...
Nas sombras desta lua e desse manto,
A cama onde dormimos tão cansados
Depois de tantas noites neste encanto
Depois de tontos sonhos bem amados...
Prá que dormir, pergunto... Nada dizes,
Verei outra aquarela em tais matizes?
MARCOS VM LOURES
Poder acarinhar os teus cabelos,
Deitado no teu colo, bocas, seios...
Envolto na beleza dos novelos
Que tecem nossas teias sem rodeios...
Na lua que rebenta, lume e céu,
O brilho se reflete nas melenas,
Prateando de beleza, como um véu.
Meu coração registra tantas cenas...
Nas sombras desta lua e desse manto,
A cama onde dormimos tão cansados
Depois de tantas noites neste encanto
Depois de tontos sonhos bem amados...
Prá que dormir, pergunto... Nada dizes,
Verei outra aquarela em tais matizes?
MARCOS VM LOURES
A LUZ
A LUZ
A luz que irradiaste sobre mim,
Na turgência dos seios tão famintos..
O brilho desta lua sobre mim,
Em plena embriaguez dos absintos...
Dançávamos na noite, tontos passos,
Nas valsas e nos beijos, danças, sonhos...
Nas pernas e nos braços, loucos, baços...
Nas camas e nas chamas, vis, medonhos...
Nas mãos sertões, promessas, minas...
As bocas procurando turbilhões,
Em danças alucinas, e dominas,
Valsando desatinas excursões
De mãos e doces línguas que se caçam
Nas dança nossas chamas, esvoaçam...
A luz que irradiaste sobre mim,
Na turgência dos seios tão famintos..
O brilho desta lua sobre mim,
Em plena embriaguez dos absintos...
Dançávamos na noite, tontos passos,
Nas valsas e nos beijos, danças, sonhos...
Nas pernas e nos braços, loucos, baços...
Nas camas e nas chamas, vis, medonhos...
Nas mãos sertões, promessas, minas...
As bocas procurando turbilhões,
Em danças alucinas, e dominas,
Valsando desatinas excursões
De mãos e doces línguas que se caçam
Nas dança nossas chamas, esvoaçam...
SUAVE POESIA
SUAVE POESIA
Suave poesia nos tocava
Na noite em que vivemos nossos sonhos...
A lua nos seus raios me avisava
Dos braços e carinhos, mais risonhos...
Ao lado dessa fonte, nossos beijos,
A lua testemunha mais silente.
Aflora tanto fogo nos desejos
Nos braços deste amor tão envolvente...
Ao longe nos reflexos desta lua,
A solidão calada qual viúva
Ao ver tua beleza, toda nua,
Enciumada nos manda a triste chuva...
Não há de quê, amando sobre as águas...
Restando à solidão, somente mágoas...
MARCOS VM LOURES
Suave poesia nos tocava
Na noite em que vivemos nossos sonhos...
A lua nos seus raios me avisava
Dos braços e carinhos, mais risonhos...
Ao lado dessa fonte, nossos beijos,
A lua testemunha mais silente.
Aflora tanto fogo nos desejos
Nos braços deste amor tão envolvente...
Ao longe nos reflexos desta lua,
A solidão calada qual viúva
Ao ver tua beleza, toda nua,
Enciumada nos manda a triste chuva...
Não há de quê, amando sobre as águas...
Restando à solidão, somente mágoas...
MARCOS VM LOURES
A SENSAÇÃO SOMBRIA DA SAUDADE
A SENSAÇÃO SOMBRIA DA SAUDADE
Não quero a sensação sombria da saudade,
Desejo simplesmente tanto amor...
Que traga, ao fim da noite, a claridade;
E toda a fantasia que dispor...
Eu quero a mansidão deste regato
Fluindo calmamente dentre as rochas.
O cheiro tão gostoso deste mato
As horas mais dolentes, calmas, frouxas...
Selando nosso pacto minha amada,
Marcado a sangue e fogo, guerra e paz...
Depois de tantas lutas, madrugada,
Arfando nos desejos, quero mais...
Quero este prazer que me alucina
Nos olhos da mulher, minha menina!
MARCOS VM LOURES
Não quero a sensação sombria da saudade,
Desejo simplesmente tanto amor...
Que traga, ao fim da noite, a claridade;
E toda a fantasia que dispor...
Eu quero a mansidão deste regato
Fluindo calmamente dentre as rochas.
O cheiro tão gostoso deste mato
As horas mais dolentes, calmas, frouxas...
Selando nosso pacto minha amada,
Marcado a sangue e fogo, guerra e paz...
Depois de tantas lutas, madrugada,
Arfando nos desejos, quero mais...
Quero este prazer que me alucina
Nos olhos da mulher, minha menina!
MARCOS VM LOURES
TE AMAR COMO EU TE AMEI...
TE AMAR COMO EU TE AMEI...
Se não bastasse o brilho dos teus olhos
Se não bastasse o gosto desta boca.
Alegrias e tristeza, sei de molhos,
Na triste fantasia, mansa e louca...
Não bastasse o perfume que exalavas
Não bastassem as flores que plantamos
Nos jardins delicados onde achavas
Os espinhos que lembram: nos amamos...
Não bastasse esse mar onde naufrago
Não bastasse esse sol que tanto queima
Viveria sem saber do teu afago,
Morreria sem te ver, estima e teima...
Como podes pensar: te esquecerei...
Não bastava te amar como te amei?
MARCOS VM LOURES
Se não bastasse o brilho dos teus olhos
Se não bastasse o gosto desta boca.
Alegrias e tristeza, sei de molhos,
Na triste fantasia, mansa e louca...
Não bastasse o perfume que exalavas
Não bastassem as flores que plantamos
Nos jardins delicados onde achavas
Os espinhos que lembram: nos amamos...
Não bastasse esse mar onde naufrago
Não bastasse esse sol que tanto queima
Viveria sem saber do teu afago,
Morreria sem te ver, estima e teima...
Como podes pensar: te esquecerei...
Não bastava te amar como te amei?
MARCOS VM LOURES
CORRENTES DO PASSADO
CORRENTES DO PASSADO
Eu nunca irei contigo em teu caminho,
Arrasto essas correntes do passado.
Fantasma que nasceu, viveu sozinho,
Por certo irá morrer mais isolado...
Amiga teu amor eu não mereço,
Meus passos são doridos pra quem sonha...
Preparo tanta dor, tanto tropeço,
A lua, em vinho tinto, tão medonha...
Quem sabe, encontrarás felicidade,
Nos braços que dominas, não os meus...
Talvez envolta em laivos de saudade,
Descubra que meus olhos são ateus...
Farei a caminhada em dor mais forte;
Rumando sem ter pressa, para a morte...
MARCOS VM LOURES
Eu nunca irei contigo em teu caminho,
Arrasto essas correntes do passado.
Fantasma que nasceu, viveu sozinho,
Por certo irá morrer mais isolado...
Amiga teu amor eu não mereço,
Meus passos são doridos pra quem sonha...
Preparo tanta dor, tanto tropeço,
A lua, em vinho tinto, tão medonha...
Quem sabe, encontrarás felicidade,
Nos braços que dominas, não os meus...
Talvez envolta em laivos de saudade,
Descubra que meus olhos são ateus...
Farei a caminhada em dor mais forte;
Rumando sem ter pressa, para a morte...
MARCOS VM LOURES
O VENTO NA FOLHAGEM
O VENTO NA FOLHAGEM
Sussurro desse vento na folhagem
Murmúrio tão sereno deste amor
Que me traz tantas cores na bagagem
Deixando maravilhas onde for...
Amor que acaricia minha vida,
Com frases e carinhos tão sortidos,
Sabendo que te quero, amor, querida,
Os ventos caminhando, distraídos...
Imerso nos meus dias deste outono
As folhas despencando para o chão,
Promessas de tristeza e de abandono,
Às portas da terrível solidão.
Eu penso no teu rosto... Quem me dera!
Um último estertor de primavera!
MARCOS VM LOURES
Sussurro desse vento na folhagem
Murmúrio tão sereno deste amor
Que me traz tantas cores na bagagem
Deixando maravilhas onde for...
Amor que acaricia minha vida,
Com frases e carinhos tão sortidos,
Sabendo que te quero, amor, querida,
Os ventos caminhando, distraídos...
Imerso nos meus dias deste outono
As folhas despencando para o chão,
Promessas de tristeza e de abandono,
Às portas da terrível solidão.
Eu penso no teu rosto... Quem me dera!
Um último estertor de primavera!
MARCOS VM LOURES
GOTAS DE CRISTAL
GOTAS DE CRISTAL
As águas destes rios, transparentes,
São gotas de cristal ao sol feroz..
Nas mansas corredeiras, nas correntes
Que levam calmamente para a foz.
Amada, nos teus olhos, mesmo brilho
Do rio que se entrega ao quente sol.
Amor que tanto tenho segue o trilho
Dos teus olhos, sou qual um girassol...
Nas águas, nas salivas, nos teus beijos
Mergulho tantos sonhos, tanta luz...
Envolto nas delícias dos desejos,
Amor de tanto amor que reproduz
O brilho das estrelas, lua e rio...
De noite se explodindo em louco cio...
MARCOS VM LOURES
As águas destes rios, transparentes,
São gotas de cristal ao sol feroz..
Nas mansas corredeiras, nas correntes
Que levam calmamente para a foz.
Amada, nos teus olhos, mesmo brilho
Do rio que se entrega ao quente sol.
Amor que tanto tenho segue o trilho
Dos teus olhos, sou qual um girassol...
Nas águas, nas salivas, nos teus beijos
Mergulho tantos sonhos, tanta luz...
Envolto nas delícias dos desejos,
Amor de tanto amor que reproduz
O brilho das estrelas, lua e rio...
De noite se explodindo em louco cio...
MARCOS VM LOURES
SENDAS DELICADAS
SENDAS DELICADAS
Nas sendas delicadas, meu jardim,
As flores me encantando em seus perfumes
Trazendo uma alegria para mim,
Envolta nas tormentas dos ciúmes...
As águas que regaram tantas flores
Nascendo do meu peito, meu amor...
No céu as borboletas multicores,
Namoram, sobrevoam, cada flor...
Milhares de desejos polinizam
Em êxtase completo, nossos sonhos...
As flores mansamente se agilizam
E formam primavera dos meus sonhos...
Amor como é gostoso estar contigo,
Deitado em teu jardim, meu santo abrigo!
MARCOS VM LOURES
Nas sendas delicadas, meu jardim,
As flores me encantando em seus perfumes
Trazendo uma alegria para mim,
Envolta nas tormentas dos ciúmes...
As águas que regaram tantas flores
Nascendo do meu peito, meu amor...
No céu as borboletas multicores,
Namoram, sobrevoam, cada flor...
Milhares de desejos polinizam
Em êxtase completo, nossos sonhos...
As flores mansamente se agilizam
E formam primavera dos meus sonhos...
Amor como é gostoso estar contigo,
Deitado em teu jardim, meu santo abrigo!
MARCOS VM LOURES
ÁRIDOS CAMINHOS
ÁRIDOS CAMINHOS
Nos áridos caminhos desse amor
Que trama tantas urzes quanto espinhos
Trazendo tanto frio no calor,
O medo de morrermos tão sozinhos...
O fogo que queimando nos impede
De termos nossos rumos sempre abertos,
Amor que tanto cobra e tanto pede
Deixando nossos olhos descobertos.
Amor que dilacera, seta, espadas,
Nos campos mais terríveis de batalha;
Nas buscas das manhãs, das alvoradas,
A dor que recolheu também espalha...
Amor de flamejante tentação,
Abrindo em seu caminho, o coração!
MARCOS VM LOURES
Nos áridos caminhos desse amor
Que trama tantas urzes quanto espinhos
Trazendo tanto frio no calor,
O medo de morrermos tão sozinhos...
O fogo que queimando nos impede
De termos nossos rumos sempre abertos,
Amor que tanto cobra e tanto pede
Deixando nossos olhos descobertos.
Amor que dilacera, seta, espadas,
Nos campos mais terríveis de batalha;
Nas buscas das manhãs, das alvoradas,
A dor que recolheu também espalha...
Amor de flamejante tentação,
Abrindo em seu caminho, o coração!
MARCOS VM LOURES
SALIVAS
SALIVAS
Quanto tempo levei p’ra te tocar,
Nossos lábios secando sem saliva,
Saliva abençoada por amar...
Amor... Nessa tal força radioativa...
As chuvas e as pedras, tantas dores,
Distantes dos teus lábios, tão sedento.
Vivendo muito tempo sem as cores
Que trazem nosso amor, solto no vento...
Depois de ter fugido de mim mesmo,
Depois de ter bebido a tempestade
Da vida assim vivida, tão a esmo,
Lutando pelo lume, claridade...
Agora, finalmente, meus desejos,
Trazendo meu estio, nos teus beijos.
MARCOS VM LOURES
Quanto tempo levei p’ra te tocar,
Nossos lábios secando sem saliva,
Saliva abençoada por amar...
Amor... Nessa tal força radioativa...
As chuvas e as pedras, tantas dores,
Distantes dos teus lábios, tão sedento.
Vivendo muito tempo sem as cores
Que trazem nosso amor, solto no vento...
Depois de ter fugido de mim mesmo,
Depois de ter bebido a tempestade
Da vida assim vivida, tão a esmo,
Lutando pelo lume, claridade...
Agora, finalmente, meus desejos,
Trazendo meu estio, nos teus beijos.
MARCOS VM LOURES
FALAR TEU NOME
FALAR TEU NOME
Ah! Como é bom poder falar teu nome...
Solto por sobre as pedras, vales, rios...
Ao longe quando falo, no eco some
Percorrendo distantes, os vazios...
Teu nome, minha amada companheira,
Traduzindo as belezas mais gentis.
Dando essa sensação tão verdadeira,
A de que poderei ser mais feliz.
Amada, como adoro ter chamar,
Nas horas mais doídas desta vida.
Distante dos meus portos, do meu mar.
Nessa ausência de mim mesmo, querida...
Teu nome não me sai do pensamento,
Percorre todo o mundo, solto ao vento.
MARCOS VM LOURES
Ah! Como é bom poder falar teu nome...
Solto por sobre as pedras, vales, rios...
Ao longe quando falo, no eco some
Percorrendo distantes, os vazios...
Teu nome, minha amada companheira,
Traduzindo as belezas mais gentis.
Dando essa sensação tão verdadeira,
A de que poderei ser mais feliz.
Amada, como adoro ter chamar,
Nas horas mais doídas desta vida.
Distante dos meus portos, do meu mar.
Nessa ausência de mim mesmo, querida...
Teu nome não me sai do pensamento,
Percorre todo o mundo, solto ao vento.
MARCOS VM LOURES
AMORES QUE TIVE
AMORES QUE TIVE
Dos amores que tive, foram tantos...
Eu me lembro que fomos bem felizes.
Embora eu te causasse tantos prantos
Tantas noites passadas nas marquises
Esperando dizer, em serenatas,
Dum amor que trazia tantos versos,
Falando desses rios e cascatas
Em dezenas de sonhos, tão diversos...
Mas, se te fiz feliz, disso eu não sei...
Errei tanto, mas tanto que te amava
Mesmo assim muitas vezes machuquei
Quem, em mim, alegria só buscava...
Minha amada desculpe tanto dia
Que deitei noutros braços... Poesia!
MARCOS VM LOURES
Dos amores que tive, foram tantos...
Eu me lembro que fomos bem felizes.
Embora eu te causasse tantos prantos
Tantas noites passadas nas marquises
Esperando dizer, em serenatas,
Dum amor que trazia tantos versos,
Falando desses rios e cascatas
Em dezenas de sonhos, tão diversos...
Mas, se te fiz feliz, disso eu não sei...
Errei tanto, mas tanto que te amava
Mesmo assim muitas vezes machuquei
Quem, em mim, alegria só buscava...
Minha amada desculpe tanto dia
Que deitei noutros braços... Poesia!
MARCOS VM LOURES
MINHA AMADA
MINHA AMADA
Minha amada eu desejo boa sorte
A quem sempre comigo esteve aqui.
O destino desata e bate forte,
Mesmo assim agradeço o que vivi...
Não desejo que sofras mais querida,
A saudade por certo sempre chega.
É preciso que sigas sua vida,
Noutros mares, amores, tanta entrega...
Eu só quero que guarde na lembrança
Esse amor que num dia já foi nosso.
Vivendo sem saber de uma esperança,
Querer-lhe bem feliz, o que mais posso...
Tanto tempo vivi amor consigo,
De tudo o que restou, sou seu amigo!
MARCOS VM LOURES
Minha amada eu desejo boa sorte
A quem sempre comigo esteve aqui.
O destino desata e bate forte,
Mesmo assim agradeço o que vivi...
Não desejo que sofras mais querida,
A saudade por certo sempre chega.
É preciso que sigas sua vida,
Noutros mares, amores, tanta entrega...
Eu só quero que guarde na lembrança
Esse amor que num dia já foi nosso.
Vivendo sem saber de uma esperança,
Querer-lhe bem feliz, o que mais posso...
Tanto tempo vivi amor consigo,
De tudo o que restou, sou seu amigo!
MARCOS VM LOURES
terça-feira, 8 de novembro de 2011
TEUS CARINHOS
Teus carinhos... Ah! Tantos teus carinhos...
Nossas bocas sedentas se tocando,
Nos carinhos que tocam nossos ninhos
Dos desejos que temos, se trocando...
Carinhos do teu beijo tão suave,
Na vontade gostosa de se dar.
De tirar dos caminhos um entrave
E seguir simplesmente, tanto amar...
Teus carinhos, na noite que persigo,
E já faz tanto tempo, meu amor...
Deste amor que é profano e tão amigo,
Deixa-se seduzir e é sedutor...
Meu amor, como é bom ter-te a meu lado,
Teus carinhos, meus sonhos acordado...
Nossas bocas sedentas se tocando,
Nos carinhos que tocam nossos ninhos
Dos desejos que temos, se trocando...
Carinhos do teu beijo tão suave,
Na vontade gostosa de se dar.
De tirar dos caminhos um entrave
E seguir simplesmente, tanto amar...
Teus carinhos, na noite que persigo,
E já faz tanto tempo, meu amor...
Deste amor que é profano e tão amigo,
Deixa-se seduzir e é sedutor...
Meu amor, como é bom ter-te a meu lado,
Teus carinhos, meus sonhos acordado...
A SUA VOZ
Ouvindo na janela, a sua voz,
Longínqua e tão distante, como um eco.
Surgindo do passado, manso, atroz.
Tal qual se fora um baque, meio seco.
O som se repetia claramente
Chamava por meu nome, me assustei.
De tanto que sonhara, num repente,
Um sinal de quem tanto, tanto amei...
Só meu nome dizia nada mais,
Numa doce armadilha da saudade...
Como a dizer do amor que foi demais,
Como a falar em toda eternidade...
A voz do meu amor, meus desenganos,
A voz de quem morreu, há tantos anos...
Longínqua e tão distante, como um eco.
Surgindo do passado, manso, atroz.
Tal qual se fora um baque, meio seco.
O som se repetia claramente
Chamava por meu nome, me assustei.
De tanto que sonhara, num repente,
Um sinal de quem tanto, tanto amei...
Só meu nome dizia nada mais,
Numa doce armadilha da saudade...
Como a dizer do amor que foi demais,
Como a falar em toda eternidade...
A voz do meu amor, meus desenganos,
A voz de quem morreu, há tantos anos...
EPOPEIA DIÓGENES PEREIRA DE ARAÚJO e Marcos Loures
EPOPEIA DIÓGENES PEREIRA DE ARAÚJO e Marcos Loures
“O mundo que tu queres eu, proponho...”
Aceita, amigo, é viável tua idéia:
que se realiza sem prosopopeia
porque nos cansa ver-se tão bisonho
o ser deste pais e a centopeia
dos muitos males, máxime o medonho
meter a mão,do qual eu me envergonho.
Escreva, amigo, urgente, a epopéia
dos Bandeirantes, tais quais navegantes
navegaram por terra e não por mares
mas quais desbravadores são gigantes
Para circunscrever tua missão
possa inspirar-te Raposo Tavares.
Motiva esta nação a ser Nação.
Diógenes Pereira de Araújo
O povo espoliado a cada dia
Sangrado pelas tantas sanguessugas
Aos trinta já tomado pelas rugas
O tempo noutro tempo é agonia,
Enquanto se transforma o que haverias
Tentando imaginar diversas fugas,
Noutro momento, amigo sei que plugas.
E o mundo com certeza em paz seria,
Mas tenho uma esperança, ao fim do jogo,
Ainda que se pense em brando fogo,
A sorte se mostrasse mais sublime,
Porém tanta sangria continua,
Vagando um pária povo em plena rua,
Enquanto por vingança, bala e crime...
“O mundo que tu queres eu, proponho...”
Aceita, amigo, é viável tua idéia:
que se realiza sem prosopopeia
porque nos cansa ver-se tão bisonho
o ser deste pais e a centopeia
dos muitos males, máxime o medonho
meter a mão,do qual eu me envergonho.
Escreva, amigo, urgente, a epopéia
dos Bandeirantes, tais quais navegantes
navegaram por terra e não por mares
mas quais desbravadores são gigantes
Para circunscrever tua missão
possa inspirar-te Raposo Tavares.
Motiva esta nação a ser Nação.
Diógenes Pereira de Araújo
O povo espoliado a cada dia
Sangrado pelas tantas sanguessugas
Aos trinta já tomado pelas rugas
O tempo noutro tempo é agonia,
Enquanto se transforma o que haverias
Tentando imaginar diversas fugas,
Noutro momento, amigo sei que plugas.
E o mundo com certeza em paz seria,
Mas tenho uma esperança, ao fim do jogo,
Ainda que se pense em brando fogo,
A sorte se mostrasse mais sublime,
Porém tanta sangria continua,
Vagando um pária povo em plena rua,
Enquanto por vingança, bala e crime...
MEUS OLHOS TE PROCURAM
Meus olhos te procuram... Minha amada.
Em meio a tantos olhos, quero o teu.
Nas ruas, nas esquinas, bares, nada...
Onde foi que esse olhar o meu perdeu?
Muitas vezes pensava ser sozinho,
Nos meus dias total obscuridade.
Cansado de viver sem um carinho,
Trazendo a solidão sem ter saudade...
Meus olhos em teus olhos, de repente...
Os brilhos refletidos, espelhados.
O mundo, num segundo, diferente;
Trazendo tantos sonhos... Rios, prados...
Porém tu foste embora... O quê que eu faço
Sem ter os olhos teus, por onde passo?
Em meio a tantos olhos, quero o teu.
Nas ruas, nas esquinas, bares, nada...
Onde foi que esse olhar o meu perdeu?
Muitas vezes pensava ser sozinho,
Nos meus dias total obscuridade.
Cansado de viver sem um carinho,
Trazendo a solidão sem ter saudade...
Meus olhos em teus olhos, de repente...
Os brilhos refletidos, espelhados.
O mundo, num segundo, diferente;
Trazendo tantos sonhos... Rios, prados...
Porém tu foste embora... O quê que eu faço
Sem ter os olhos teus, por onde passo?
EU QUERO O TEU PERFUME
Eu quero teu perfume, doce rosa,
Florinda num jardim que é todo teu.
De tantos descaminhos verso e prosa,
Amar assim demais, a quem se deu...
Eu quero uma esperança em desventura
Trazendo uma tristeza delicada.
Mostrando uma alegria sempre pura
Na rosa que se mostra apaixonada...
Eu quero ir morrendo nos teus braços
Depois de tantas horas de prazer,
Colhendo nosso amor nos teus abraços,
Vivendo em plenitude, amanhecer.
Eu quero teu amor, fragilidade,
Roubando em teu perfume, eternidade!
Florinda num jardim que é todo teu.
De tantos descaminhos verso e prosa,
Amar assim demais, a quem se deu...
Eu quero uma esperança em desventura
Trazendo uma tristeza delicada.
Mostrando uma alegria sempre pura
Na rosa que se mostra apaixonada...
Eu quero ir morrendo nos teus braços
Depois de tantas horas de prazer,
Colhendo nosso amor nos teus abraços,
Vivendo em plenitude, amanhecer.
Eu quero teu amor, fragilidade,
Roubando em teu perfume, eternidade!
DOCE TERNURA
De uma doce ternura em tanto amor.
Imagem tão gentil e sedutora
Na santidade insana a nos compor...
vontades sem limites tentadora
Eu te amo com meus lábios e teu cheiro,
Nos livros e nas cartas, nos poemas...
Vontade de me dar, de ser inteiro
Fazendo deste amor, os meus dilemas...
Amar quem tanto adoro, bela e nua,
Deitada no meu colo se esqueceu
Das horas, meses, dias... E flutua
Com leveza de quem sempre se deu...
Eu te amo com ventura e com paixão,
Nas loucas tempestades de verão...
X
Imagem tão gentil e sedutora
Na santidade insana a nos compor...
vontades sem limites tentadora
Eu te amo com meus lábios e teu cheiro,
Nos livros e nas cartas, nos poemas...
Vontade de me dar, de ser inteiro
Fazendo deste amor, os meus dilemas...
Amar quem tanto adoro, bela e nua,
Deitada no meu colo se esqueceu
Das horas, meses, dias... E flutua
Com leveza de quem sempre se deu...
Eu te amo com ventura e com paixão,
Nas loucas tempestades de verão...
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