BRUMAS
A noite me inundando em tantas brumas
E quando me entranhasse esta saudade
Porquanto a tenebrosa tez me invade,
Enquanto mais distante tu te esfumas,
Imagens tão diversas; não aprumas
O rumo quanto mais ainda brade
O sonho não traduz realidade
Nem mesmo às fantasias acostumas.
Perdida em rumo vário, nem percebes
As ondas que retornam; mesma areia,
E quando a lua imensa assim clareia
Tornando prateadas estas sebes
Neblinas não se afastam dentro em ti,
Porquanto o que existia, em vão, perdi.
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