O RISCO DE VIVER
O gume desta faca me apontando
Por onde poderia acreditar
Num tempo mais feliz a se mostrar
Aonde no passado quis mais brando,
O gume desta faca me apontando
Por onde poderia acreditar
Num tempo mais feliz a se mostrar
Aonde no passado quis mais brando,
O risco de viver, sendo nefando,
A sorte não se pode adivinhar,
No tanto que imagino procurar
Apenas o vazio se formando.
Aprendo com as dores, disto eu sei,
E tanto neste nada mergulhei
Até que não restando um só caminho,
O todo se mostrando inconsistente,
Por mais que ainda um dia se apresente
Conjunto traduzindo o ser sozinho
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