Falar do amor em suas faces várias
Tentando desnudar este menino
Se tantas vezes nele eu me alucino
Em noites doloridas, solitárias.
Porém noutras diversas, solidárias,
O rito se mostrando cristalino
E neste verdejar esmeraldino
As ondas inclementes, temerárias,
Esgota-se em si mesmo o tal do amor,
E nele vejo sempre grã sabor
Perpetuando a vida sobre a Terra,
Nefasto e muitas vezes redentor,
No verso este lamento ou meu louvor,
A vida em mil facetas ele encerra.
MARCOS LOURES
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