Namoro, na verdade,
O tanto da ilusão
Aonde o coração
Aos poucos já degrade
E o quanto disto invade
Cerzindo a negação
Marcando com senão
Ausente claridade,
Medonha face exposta
No olhar de quem se gosta
O amor por vezes traça
O rumo em desvario
E sigo neste rio
Em dor, em riso e em Graça.
MARCOS LOURES
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