No canto mais audaz ao mais sombrio,
Restaurações diversas de um momento
Aonde se percebe em desalento
Futuro como um nobre desafio,
Do labirinto às perco o fio
Saída para tal? Não alimento,
Tampouco vejo ali este incremento
Que possa garantir colheita, estio.
Esbarro nos seus ermos e me vejo
A mera conseqüência de um desejo
Gerando; do desejo, outro viver
Eternizando assim a nossa história
O amor em sua luz farta vanglória
Onisciente sabe o seu poder.
MARCOS LOURES
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