sexta-feira, 9 de março de 2018

Mas deixe que eu te embale, meu amor,

Nesta rede de braços, coração.

Devagarinho, manso, como for;

Deixando, bem distante, a solidão...


Mas deixe que eu te chame assim, querida.

Que a vida sem ternura, vale nada...

É lua que se vai, está perdida;

Vagando sem ter brilho, des’perada...


Mas deixe que eu te encontre em cada canto,

Em cada fantasia, cada sonho...

A vida necessita deste encanto


Um mundo mais feliz, eu te proponho...

Mas venha pr’os meus braços, vem comigo,

Preciso estar contigo, meu abrigo...

marcos loures

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