sábado, 19 de maio de 2018



E faz de sua dona
O coração escravo
Aonde já me entravo
E tudo se abandona

O quanto a vida clona
Também o medo e o cravo
Gerando o mar mais bravo
Deixando vir à tona

As tantas noites vagas
E nelas se divagas
Pensando noutro fato,

O amor te consumindo
Em ar suave e lindo,
Um tanto quanto ingrato.


MARCOS LOURES

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