terça-feira, 13 de março de 2018

Os temores dominando
Quem percebe a cada instante;
Sem estâncias, as essências denotando,
O quando observa os fatos em cadeias;
Elos demonstrando em cadeia
O prenúncio do caos.
Quando as mãos se lavam,
Escravizam e cale a voz
Dos sem força, fartadas rapinas,
Passam pelas ruas e pelas favelas.
Revelas os olhos de quem percebe.
Não queria ter visto,
Mas...
Os frágeis serão os pratos
Expostos em canibais banqueteados.
Na medida; que a justa farsa se expressa,
O que terei ao que falar aos que virão?
Meu inverno, jamais verão os verões dos meninos?
Partem sem portos,
Apenas o mar, e os vórtices ecoando.


Marcos loures

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