terça-feira, 13 de março de 2018

Pudesse conceber Xangô que trague
Na justiça distante,
Instante diverso que vejo nas plagas
Aonde as chagas deixando
As feridas impostas e expostas
Nas pragas as postas trazendo o frágil;
No vinagre se sagre a cada fato,
Um ato destroçando o sonho,
Revê-lo, meu todo, em pesadelo.
Novelo em tramas.
Chamas matando o quanto ainda, houvera.
A fera demonstra a eterna era;
A faminta
Nunca saciada, a peste dominando o frágil.
Temer ao quê?
São canibais, e nada trará sequer os ossos.

Marcos Loures

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