segunda-feira, 12 de março de 2018

Se nada mais restar o que farei?

Seguirei meu caminho tolamente,

Em busca do que sempre imaginei,

Sabendo que não trago nem semente...


Bastam-me sentimentos, meio a esmo,

Vivendo o que não tenho, nem teria.

Não sou e não serei mais o mesmo,

Adormecido e curtido em noite fria...


Não falo mais de certezas que não tenho,

Nunca tive e sequer poderei ter.

Do mundo sem futuro de onde venho,


Apenas a certeza de morrer.

Abraço teu fantasma, mas não vejo.

Amor que tanto fora meu desejo!


marcos loures

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