sábado, 14 de abril de 2018

O PÓ

Enquanto o besteirol assim se alastra
A merda do soneto vira pó,
Não vou ficar aqui pedindo dó
Verdade se repete e não se castra.

Melhor fazer textinho onde testículo
Apronta confusão e dá ou desce,
Ou então aprendendo reza ou prece
Decoro vez por outra algum versículo

Se falo não explico só complico
Ninguém quer entender porra nenhuma,
Se o mundo proutras bandas já se ruma,
Preciso e mais depressa ficar rico.

Cansado de escrever tanta besteira,
Da sorte só levando uma rasteira...


MARCOS LOURES

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