quarta-feira, 11 de abril de 2018

GERANDO EM RARO AMOR

Os mortos que carrego

No peito sonhador,

Gerando em raro amor

Um dia outrora cego,


E sei que não sossego

Lutando em tal valor

Ousando aonde eu for

Traçando enfim outro ego,


A redenção se faz

Jamais em plena paz,

Revoltas libertárias


E nelas se verão

As bases da nação

Duras, mas necessárias.

MARCOS LOURES

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