sábado, 5 de maio de 2018

Huitzlopochtli


Quando Huitzlopochtli, o deus da guerra
Trazendo em suas mãos o sangue a dor,
E neste caminhar o ditador
Cenário aonde a sorte já se cerra,

Vagando noutro instante o quanto se erra
Matando o que pudera sonhador,
O poderoso deus seja onde for
Tramando quando a luz ali se enterra.

Tirânica vontade dita o rumo
De quem procura a guerra em solução,
Porém o padroeiro da nação

Transcende ao quanto possa e me resumo
Na quieta sensação do nada ser,
Curvando-me deveras ao poder.

MARCOS LOURES

Nenhum comentário: