Um filho de Oceano, o rio Asopo
Ao ter a sua filha seqüestrada,
Ousando contra Zeus, no quanto enfada
Tortura se aproxima do seu topo,
O deus mais poderoso nesta fúria
Trazendo ao rio o velho leito brando,
E assim deveras quando mergulhando
No infausto desenhado em cada incúria,
E Sísifo que enfim denunciara
A Zeus como este audaz, e vil raptor,
Na insânia sem perdão e em tal pavor
Ao próprio inferno fora em sorte amara,
Égina levada para uma ilha,
Oenone, neste rumo inda palmilha.
MARCOS LOURES
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