MEMORIAS DEL AMOR
Amor jaspeado en la memoria,
En toda su destreza, destruido...
En el pedestal construido en la Esperanza
Mi pecho artesano, el amor buril,
Sus contornos del cuerpo avances en la luz
Alumbrando mí sueño más viril.
Eterno revivir esta alianza,
Amor más fuerte que el visto.
En el páramo triste, solo,
Las manos tan delicadas; maltratadas...
El deseo se convirtió en totalitario
Herir ferozmente divinidad
Así que tontamente pensaba propio rey,
Los diferenciales que degraden son temibles...
LOURES
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
LEMBRANÇAS DE AMOR
LEMBRANÇAS DE AMOR
Amor marmorizado na lembrança,
Em todo seu primor, se destruiu...
No pedestal erguido em esperança
O meu peito artesão; amor buril,
Teu corpo contornado em luz avança
Alumbrando meu sonho mais viril.
Eterno reviver desta aliança,
Do amor mais vigoroso que se viu.
No páramo tristonho, solitário,
As mãos tão delicadas; maltratei...
Desejo se tornou totalitário,
Ferindo ferozmente a divindade
Assim quem, tolamente, achou-se rei,
Espalha o que temível nos degrade...
LOURES
Amor marmorizado na lembrança,
Em todo seu primor, se destruiu...
No pedestal erguido em esperança
O meu peito artesão; amor buril,
Teu corpo contornado em luz avança
Alumbrando meu sonho mais viril.
Eterno reviver desta aliança,
Do amor mais vigoroso que se viu.
No páramo tristonho, solitário,
As mãos tão delicadas; maltratei...
Desejo se tornou totalitário,
Ferindo ferozmente a divindade
Assim quem, tolamente, achou-se rei,
Espalha o que temível nos degrade...
LOURES
BRADOS
BRADOS
Brados descomunais; noite pujante.
No ganido longínquo, sofrimento...
Disforme sentimento dum gigante,
A vida se refaz cada momento.
Melancolia chega estonteante,
O vento se resume: açodamento.
Na lápide dos sonhos, minha amante.
A dor em mim procura alojamento...
Soberba e soberana, lua atroz...
Não sabes nem sequer minha existência!
Um grito delirante, tão feroz;
Percorre por espaços siderais...
Quem sabe, enfim, terei qualquer clemência,
Matando estes momentos vãos, venais...
LOURES
Brados descomunais; noite pujante.
No ganido longínquo, sofrimento...
Disforme sentimento dum gigante,
A vida se refaz cada momento.
Melancolia chega estonteante,
O vento se resume: açodamento.
Na lápide dos sonhos, minha amante.
A dor em mim procura alojamento...
Soberba e soberana, lua atroz...
Não sabes nem sequer minha existência!
Um grito delirante, tão feroz;
Percorre por espaços siderais...
Quem sabe, enfim, terei qualquer clemência,
Matando estes momentos vãos, venais...
LOURES
Fountain Crystalline
Fountain Crystalline
Mine auriferous, crystalline fountain,
Ethereal penetrating sentiment ...
Covering my delirium has fascinated me
Envision thousand desires mixing!
Colors, shapes, anxieties, diamantine,
Diaphanous, redemption ... completing
This scenario daring, the moon divine!
To my mood, even when pleasure?
The skies are multiplying in beauties,
The hordes of moths who parade,
In search of your fire, the ardors,
In the webs on more subtle suns and colors,
Perfumes that you bring already distilling
And I follow every trail where you go ...
Loures
Mine auriferous, crystalline fountain,
Ethereal penetrating sentiment ...
Covering my delirium has fascinated me
Envision thousand desires mixing!
Colors, shapes, anxieties, diamantine,
Diaphanous, redemption ... completing
This scenario daring, the moon divine!
To my mood, even when pleasure?
The skies are multiplying in beauties,
The hordes of moths who parade,
In search of your fire, the ardors,
In the webs on more subtle suns and colors,
Perfumes that you bring already distilling
And I follow every trail where you go ...
Loures
Fonte Cristalina
Fonte Cristalina
Mina aurífera, fonte cristalina,
Etéreo sentimento penetrando...
Cobrindo meus delírios me fascina
Vislumbram mil desejos misturando!
Cores, formas, anseios, diamantina,
Diáfana, redentora... Completando
Este cenário audaz, lua divina!
Meus humores, prazeres até quando?
Os céus se multiplicam em primores,
As hordas de falenas que desfilam,
Em busca do teu lume; nos ardores,
Nas tramas mais sutis em sóis e cores,
Perfumes que exalaste já destilam
E sigo cada rastro aonde fores...
Loures
Mina aurífera, fonte cristalina,
Etéreo sentimento penetrando...
Cobrindo meus delírios me fascina
Vislumbram mil desejos misturando!
Cores, formas, anseios, diamantina,
Diáfana, redentora... Completando
Este cenário audaz, lua divina!
Meus humores, prazeres até quando?
Os céus se multiplicam em primores,
As hordas de falenas que desfilam,
Em busca do teu lume; nos ardores,
Nas tramas mais sutis em sóis e cores,
Perfumes que exalaste já destilam
E sigo cada rastro aonde fores...
Loures
TORMENT
TORMENT
Love is my torment more constant,
The verses that make you, my efforts ...
Pulsates a sentiment delirious
Without forces I will and trying restraining myself!
To me love that transforms into a giant,
It's more than I can and what I have.
In the song that make you my sweetheart,
I try to turn and I come to you.
Fire that burns me, strong flame.
My love designing its plot,
Do not say, please, this is foolish,
The pain that I exalt, raise me up
Covers in this winter, last plaid,
That life without defenses has contradicted ...
LOURES
Love is my torment more constant,
The verses that make you, my efforts ...
Pulsates a sentiment delirious
Without forces I will and trying restraining myself!
To me love that transforms into a giant,
It's more than I can and what I have.
In the song that make you my sweetheart,
I try to turn and I come to you.
Fire that burns me, strong flame.
My love designing its plot,
Do not say, please, this is foolish,
The pain that I exalt, raise me up
Covers in this winter, last plaid,
That life without defenses has contradicted ...
LOURES
TORMENTO
TORMENTO
Amar é meu tormento mais constante,
Os versos que te faço; meu empenho...
Palpita um sentimento delirante,
Sem forças, vou tentando e me contenho!
Amor que me transforma num gigante,
É mais do que consigo e do que tenho.
No canto que te faço minha amante,
Eu tento transformar e a ti eu venho.
Fogueira que me abrasa, forte chama.
Meu amor desenhando sua trama,
Não diga, por favor, que isto é tolice,
A dor que me exaltando, me levanta,
Recobre neste inverno, dura manta,
Que a vida sem defesas contradisse...
LOURES
Amar é meu tormento mais constante,
Os versos que te faço; meu empenho...
Palpita um sentimento delirante,
Sem forças, vou tentando e me contenho!
Amor que me transforma num gigante,
É mais do que consigo e do que tenho.
No canto que te faço minha amante,
Eu tento transformar e a ti eu venho.
Fogueira que me abrasa, forte chama.
Meu amor desenhando sua trama,
Não diga, por favor, que isto é tolice,
A dor que me exaltando, me levanta,
Recobre neste inverno, dura manta,
Que a vida sem defesas contradisse...
LOURES
PERDÕES
PERDÕES
Perdoe se jamais te fiz feliz.
Os erros do passado no presente...
A lua se revolta e contradiz
Quem ama, de verdade, tudo sente.
O sol do nosso caso está poente.
A vida vai passando, por um triz;
Amar é necessário e tão urgente!
Momento de ilusão tudo desdiz,
Perdoe meu amor que é inconstante,
Eu peço tão somente a paciência.
Quero viver cada feliz instante,
Profusamente! A vida me alucina,
Imploro-te somente por clemência,
Quem sabe noutra cena diamantina?
LOURES
Perdoe se jamais te fiz feliz.
Os erros do passado no presente...
A lua se revolta e contradiz
Quem ama, de verdade, tudo sente.
O sol do nosso caso está poente.
A vida vai passando, por um triz;
Amar é necessário e tão urgente!
Momento de ilusão tudo desdiz,
Perdoe meu amor que é inconstante,
Eu peço tão somente a paciência.
Quero viver cada feliz instante,
Profusamente! A vida me alucina,
Imploro-te somente por clemência,
Quem sabe noutra cena diamantina?
LOURES
Arêtes
Cordillère des Andes, les condors,
Apporter la liberté dans ses ailes ...
-Unfurl plusieurs dizaines de inclinaisons
Surmontant de nombreuses maisons ouvertes.
Son pas cher, rédemptrice fabuleux!
Sortes se livrant à la fureur et les braises
Amour enfin sentiment modestie difficile
Les flammes du misère quand vous sortez problème
Cordillère des Andes, de la liberté!
Les hautes montagnes êtes la neige.
Le froid brûle aussi une mauvaise manipulation,
Comme mes yeux congelés
Tapi dans cet amour qui n'arrive jamais ...
Condors, la liberté, à la fin, personne ...
LOURES
Cordillère des Andes, les condors,
Apporter la liberté dans ses ailes ...
-Unfurl plusieurs dizaines de inclinaisons
Surmontant de nombreuses maisons ouvertes.
Son pas cher, rédemptrice fabuleux!
Sortes se livrant à la fureur et les braises
Amour enfin sentiment modestie difficile
Les flammes du misère quand vous sortez problème
Cordillère des Andes, de la liberté!
Les hautes montagnes êtes la neige.
Le froid brûle aussi une mauvaise manipulation,
Comme mes yeux congelés
Tapi dans cet amour qui n'arrive jamais ...
Condors, la liberté, à la fin, personne ...
LOURES
Mountain ranges
Mountain ranges
The Andean Mountain ranges, the condors,
Carrying freedom in her wings ...
-Unfurl dozens of tendencies
Surmounting many opened homes.
Its flight, fabulous redeemers!
The sorts engaging in fury and burning coals
The love at last feeling hard compunction
The flames of the misery when you take it out ...
Andean Mountain ranges, freedom!
The high mountains are snowcapped.
The cold well burning who mistreats,
Just as my eyes freezing
Lookout on this love that never come ...
Condors, freedom, in the end, nobody ...
LOURES
The Andean Mountain ranges, the condors,
Carrying freedom in her wings ...
-Unfurl dozens of tendencies
Surmounting many opened homes.
Its flight, fabulous redeemers!
The sorts engaging in fury and burning coals
The love at last feeling hard compunction
The flames of the misery when you take it out ...
Andean Mountain ranges, freedom!
The high mountains are snowcapped.
The cold well burning who mistreats,
Just as my eyes freezing
Lookout on this love that never come ...
Condors, freedom, in the end, nobody ...
LOURES
CORDILHEIRAS
CORDILHEIRAS
Cordilheiras andinas, os condores,
Trazendo liberdade em suas asas...
Desfraldam-se dezenas de pendores
Abertos encimando tantas casas.
Seus voos, fabulosos, redentores!
As sortes se envolvendo em fúria e brasas
Do amor sentindo enfim duros pudores
As chamas da miséria quando arrasas...
Cordilheiras andinas, liberdade!
Os altos das montanhas são nevados.
O frio que maltrata também arde,
Assim como meus olhos congelados
Na espreita deste amor que nunca vem...
Condores, liberdade, no fim, ninguém...
LOURES
Cordilheiras andinas, os condores,
Trazendo liberdade em suas asas...
Desfraldam-se dezenas de pendores
Abertos encimando tantas casas.
Seus voos, fabulosos, redentores!
As sortes se envolvendo em fúria e brasas
Do amor sentindo enfim duros pudores
As chamas da miséria quando arrasas...
Cordilheiras andinas, liberdade!
Os altos das montanhas são nevados.
O frio que maltrata também arde,
Assim como meus olhos congelados
Na espreita deste amor que nunca vem...
Condores, liberdade, no fim, ninguém...
LOURES
Mera tontería
Mera tontería
Traes tantas estrellas que desee,
Los cielos son luminosos solamente porque existe.
En todo lo que me da amor,
¡Mis versos ya no estén tristes!
Eres la reina y la diosa, cuando se quiere,
En los sueños Yo sé que Insistamos más diversos
Por mucho tiempo, a mil mujeres,
Sin embargo mientras más tiempo abandonar mis caminos,
Traiga dentro del alma, tanto dolor...
Una vez que muerto en soledad
La vida se diluye en la agonía.
Se salió a la luz última que vi,
Llevando esperanza, grito en vivo,
Del amor que no fue mera locura...
LOURES
Traes tantas estrellas que desee,
Los cielos son luminosos solamente porque existe.
En todo lo que me da amor,
¡Mis versos ya no estén tristes!
Eres la reina y la diosa, cuando se quiere,
En los sueños Yo sé que Insistamos más diversos
Por mucho tiempo, a mil mujeres,
Sin embargo mientras más tiempo abandonar mis caminos,
Traiga dentro del alma, tanto dolor...
Una vez que muerto en soledad
La vida se diluye en la agonía.
Se salió a la luz última que vi,
Llevando esperanza, grito en vivo,
Del amor que no fue mera locura...
LOURES
MERA TOLICE
MERA TOLICE
Trazes tantas estrelas que quiseres,
Os céus só são brilhantes porque existes.
Em todos os amores que me deres,
Meus versos deixarão de serem tristes!
Tu és rainha e deusa, quando queres,
Nos sonhos mais diversos sei que insistes
Durante tanto tempo, mil mulheres,
Porém dos meus caminhos já desistes,
Trago, nas entranhas, tantas dores...
Dum tempo que morri em solidão,
Vida se diluindo em estertores.
Vieste como luz, que enfim eu visse,
Trazendo as esperanças, vivo grito,
Do amor que não se fez mera tolice...
LOURES
Trazes tantas estrelas que quiseres,
Os céus só são brilhantes porque existes.
Em todos os amores que me deres,
Meus versos deixarão de serem tristes!
Tu és rainha e deusa, quando queres,
Nos sonhos mais diversos sei que insistes
Durante tanto tempo, mil mulheres,
Porém dos meus caminhos já desistes,
Trago, nas entranhas, tantas dores...
Dum tempo que morri em solidão,
Vida se diluindo em estertores.
Vieste como luz, que enfim eu visse,
Trazendo as esperanças, vivo grito,
Do amor que não se fez mera tolice...
LOURES
LA TORMENTA
LA TORMENTA
Los vientos y las nubes, ¡tormenta!
La noche se nubló, se oscureció...
En la vida buscando lo que me agrada
El mundo que soñamos, está muerto.
A menudo vivir la ansiedad,
No puedo definir, en tono completo,
Porque le gustaba la verdad.
La noche de mi vida, ¡ya que llovió!
Mi alma en su plenitud sin detenerse
Esperando con ansias un incendio.
La muerte, que se había imaginado,
Vuelve a aparecer en un flash y lo borra.
Mi esperanza, ya que estaba debajo de él rumen,
Descansa en su deseo de luz oscura
LOURES
Los vientos y las nubes, ¡tormenta!
La noche se nubló, se oscureció...
En la vida buscando lo que me agrada
El mundo que soñamos, está muerto.
A menudo vivir la ansiedad,
No puedo definir, en tono completo,
Porque le gustaba la verdad.
La noche de mi vida, ¡ya que llovió!
Mi alma en su plenitud sin detenerse
Esperando con ansias un incendio.
La muerte, que se había imaginado,
Vuelve a aparecer en un flash y lo borra.
Mi esperanza, ya que estaba debajo de él rumen,
Descansa en su deseo de luz oscura
LOURES
TEMPESTADE
TEMPESTADE
Os ventos e as nuvens, tempestade!
A noite se nublou, escureceu...
Na vida procurando o que me agrade
O mundo que sonhava, já morreu.
Tantas vezes vivendo ansiedade,
Mal posso definir, em pleno breu,
Àquela a quem amava de verdade.
A noite em minha vida, já choveu!
Minha alma em plenitude procelária,
Espera ansiosamente por um lume.
A morte, que antes fora imaginária,
Num átimo ressurge e já se aclara.
Minha esperança, aquém do quanto eu rume,
Repousa em teu desejo em luz amara.
LOURES
Os ventos e as nuvens, tempestade!
A noite se nublou, escureceu...
Na vida procurando o que me agrade
O mundo que sonhava, já morreu.
Tantas vezes vivendo ansiedade,
Mal posso definir, em pleno breu,
Àquela a quem amava de verdade.
A noite em minha vida, já choveu!
Minha alma em plenitude procelária,
Espera ansiosamente por um lume.
A morte, que antes fora imaginária,
Num átimo ressurge e já se aclara.
Minha esperança, aquém do quanto eu rume,
Repousa em teu desejo em luz amara.
LOURES
LA CHASSE
LA CHASSE
Dans les lumières si tranquille, mon bien-aimé,
Dans les collines, les forêts et les étoiles
Parmi les chutes et de cascades;
La vie se déroule s'allume!
La chance que tu m'as donné, ma fée,
Dans les heures les plus sombres, viennent souriante
Les chardons les plus cruelles, quand vous allez
Sur la flèche vous portez, parfumé!
Mes désirs sont vos désirs ...
Masterisé mes vœux avec vigueur.
Dans la lutte pour la vie, clarities,
Vous êtes la flamme puissante, je suis comme la fumée
Dans la vie j'ai toujours été un chasseur,
Mais dans tes bras, Je sais que suis la chasse ...
Loures
Dans les lumières si tranquille, mon bien-aimé,
Dans les collines, les forêts et les étoiles
Parmi les chutes et de cascades;
La vie se déroule s'allume!
La chance que tu m'as donné, ma fée,
Dans les heures les plus sombres, viennent souriante
Les chardons les plus cruelles, quand vous allez
Sur la flèche vous portez, parfumé!
Mes désirs sont vos désirs ...
Masterisé mes vœux avec vigueur.
Dans la lutte pour la vie, clarities,
Vous êtes la flamme puissante, je suis comme la fumée
Dans la vie j'ai toujours été un chasseur,
Mais dans tes bras, Je sais que suis la chasse ...
Loures
A CAÇA
A CAÇA
Nas luzes tão serenas, minha amada,
Nos montes, nas florestas e nas matas.
Por entre cachoeiras e cascatas;
A vida se transcorre iluminada!
A sorte que me deste, minha fada,
Nas horas mais difíceis, me desatas.
Os cardos mais cruéis, quando maltratas,
A seta que carregas, perfumada!
Os meus desejos são tuas vontades...
Dominas meus anseios com vigor.
Nas lutas pela vida, claridades,
És poderosa chama, sou fumaça;
Na vida sempre fui um caçador,
Mas, em teus braços, sei que sou a caça...
Loures
Nas luzes tão serenas, minha amada,
Nos montes, nas florestas e nas matas.
Por entre cachoeiras e cascatas;
A vida se transcorre iluminada!
A sorte que me deste, minha fada,
Nas horas mais difíceis, me desatas.
Os cardos mais cruéis, quando maltratas,
A seta que carregas, perfumada!
Os meus desejos são tuas vontades...
Dominas meus anseios com vigor.
Nas lutas pela vida, claridades,
És poderosa chama, sou fumaça;
Na vida sempre fui um caçador,
Mas, em teus braços, sei que sou a caça...
Loures
In the world of my dreams
In the world of my dreams
In the country of my dreams most sensitive,
A melancholy song hallucinates.
Sung by the invisible archangels,
The music invades me crystalline!
Dissonant chords, so incredible,
The night opens the idylls.
Brought such sorrows without limits
The tear abuses and dominates me!
A sound wonderful, but sad,
What was the curse that had been accomplished.
My world is renewed, I try to the dream
Wrapped in the song I'm delirious ...
On the boats so I put from this dream.
In this sublime harp, the lyre rare ...
LOURES
In the country of my dreams most sensitive,
A melancholy song hallucinates.
Sung by the invisible archangels,
The music invades me crystalline!
Dissonant chords, so incredible,
The night opens the idylls.
Brought such sorrows without limits
The tear abuses and dominates me!
A sound wonderful, but sad,
What was the curse that had been accomplished.
My world is renewed, I try to the dream
Wrapped in the song I'm delirious ...
On the boats so I put from this dream.
In this sublime harp, the lyre rare ...
LOURES
No mundo dos meus sonhos
No mundo dos meus sonhos
No país dos meus sonhos mais sensíveis,
Um canto melancólico alucina.
Cantado por sopranos invisíveis,
A música me invade cristalina!
Acordes dissonantes, tão incríveis,
A noite dos idílios descortina.
Trazendo tais tristezas incabíveis.
A lágrima maltrata e me domina!
Um som maravilhoso, mas tristonho,
Qual fosse maldição que se cumprira.
Meu mundo se refaz, procuro o sonho,
Envolto está no canto que delira...
Nos barcos deste sonho então me ponho.
Nesta harpa tão sublime, rara lira...
LOURES
No país dos meus sonhos mais sensíveis,
Um canto melancólico alucina.
Cantado por sopranos invisíveis,
A música me invade cristalina!
Acordes dissonantes, tão incríveis,
A noite dos idílios descortina.
Trazendo tais tristezas incabíveis.
A lágrima maltrata e me domina!
Um som maravilhoso, mas tristonho,
Qual fosse maldição que se cumprira.
Meu mundo se refaz, procuro o sonho,
Envolto está no canto que delira...
Nos barcos deste sonho então me ponho.
Nesta harpa tão sublime, rara lira...
LOURES
UP THE INFINITE
UP THE INFINITE
Above that I can imagine,
It lays so great beauty!
Olympus surely it shines,
With unparalleled fire rare princess
Of her arms, were born land and sea,
Her breast nursed royalty!
At night in the moonlight shining,
Life has raised its greatness.
The world, its sins and pleasures,
Ethereal passenger, shadow and light.
The field of stars, wickedness.
The nymphs, the caring compels me,
In the Pleiades shines her desire,
Touching the skin softly...
LOURES
Above that I can imagine,
It lays so great beauty!
Olympus surely it shines,
With unparalleled fire rare princess
Of her arms, were born land and sea,
Her breast nursed royalty!
At night in the moonlight shining,
Life has raised its greatness.
The world, its sins and pleasures,
Ethereal passenger, shadow and light.
The field of stars, wickedness.
The nymphs, the caring compels me,
In the Pleiades shines her desire,
Touching the skin softly...
LOURES
ACIMA DO INFINITO
ACIMA DO INFINITO
Acima do que eu possa imaginar,
Repousa tão fantástica beleza!
O Olimpo, certamente faz brilhar,
Com lume sem igual rara princesa,
Dos seus braços, nasceram terra e mar,
Seu seio amamentou a realeza!
À noite resplandece no luar,
A vida fez nascer, sua grandeza.
O mundo, seus pecados e delícias,
Etéreos passageiros, sombra e luz.
O campo das estrelas, as malícias.
As ninfas, o carinho me compele,
Nas Plêiades, desejo seu transluz,
Tocando mansamente a sua pele...
LOURES
Acima do que eu possa imaginar,
Repousa tão fantástica beleza!
O Olimpo, certamente faz brilhar,
Com lume sem igual rara princesa,
Dos seus braços, nasceram terra e mar,
Seu seio amamentou a realeza!
À noite resplandece no luar,
A vida fez nascer, sua grandeza.
O mundo, seus pecados e delícias,
Etéreos passageiros, sombra e luz.
O campo das estrelas, as malícias.
As ninfas, o carinho me compele,
Nas Plêiades, desejo seu transluz,
Tocando mansamente a sua pele...
LOURES
Unique Image
Unique Image
On an abandoned temple in the desert
Encounter your image crystal clear.
Of the dreams I have had, been close,
Picture to me smiling just as hallucinates!
I did not know: more awake or dreaming,
In the shadow of the picture, my fate!
Love, the feeling that I surrender
By that determines which the image.
A dream? A vain delusion of a poet?
I does not specify, lack certainty.
How force drives me crazy and architect
The face of this beautiful creature
In the middle of frosted frescoes, this beauty,
The image configured is unrivaled ...
Loures
On an abandoned temple in the desert
Encounter your image crystal clear.
Of the dreams I have had, been close,
Picture to me smiling just as hallucinates!
I did not know: more awake or dreaming,
In the shadow of the picture, my fate!
Love, the feeling that I surrender
By that determines which the image.
A dream? A vain delusion of a poet?
I does not specify, lack certainty.
How force drives me crazy and architect
The face of this beautiful creature
In the middle of frosted frescoes, this beauty,
The image configured is unrivaled ...
Loures
IMAGEM SEM IGUAL
IMAGEM SEM IGUAL
Num templo abandonado no deserto,
Encontro tua imagem, cristalina.
Dos sonhos que já tive, estive perto,
Imagem tão risonha me alucina!
Não sabia: sonhava ou mais desperto,
À sombra do retrato, minha sina!
Amor, o sentimento que eu oferto,
Àquela cuja imagem determina.
Um sonho? Um vão delírio de um poeta?
Não posso precisar, falta certeza.
Qual força me enlouquece e arquiteta
O rosto desta bela criatura
Em pleno afresco fosco, esta beleza,
A imagem sem igual se configura...
Loures
Num templo abandonado no deserto,
Encontro tua imagem, cristalina.
Dos sonhos que já tive, estive perto,
Imagem tão risonha me alucina!
Não sabia: sonhava ou mais desperto,
À sombra do retrato, minha sina!
Amor, o sentimento que eu oferto,
Àquela cuja imagem determina.
Um sonho? Um vão delírio de um poeta?
Não posso precisar, falta certeza.
Qual força me enlouquece e arquiteta
O rosto desta bela criatura
Em pleno afresco fosco, esta beleza,
A imagem sem igual se configura...
Loures
JÁ NADA RESTA
JÁ NADA RESTA
Aberto o coração já nada resta
Sequer a menor marca do que fomos
A vida se mostrara em tantos gomos
Riscando o quanto possa e não se empresta,
A luta mais audaz, rude e funesta,
A história desvendada em vários tomos,
Os cantos entre enganos diz que somos
Do todo o que se tenta e não mais gesta,
Ocasionando a queda desde quando
O tanto se fizera demonstrando
O fardo que carrego já sem par,
Nos ermos de um cenário sem igual,
A sorte se mostrando ora fatal
Impede com certeza o caminhar...
LOURES
Aberto o coração já nada resta
Sequer a menor marca do que fomos
A vida se mostrara em tantos gomos
Riscando o quanto possa e não se empresta,
A luta mais audaz, rude e funesta,
A história desvendada em vários tomos,
Os cantos entre enganos diz que somos
Do todo o que se tenta e não mais gesta,
Ocasionando a queda desde quando
O tanto se fizera demonstrando
O fardo que carrego já sem par,
Nos ermos de um cenário sem igual,
A sorte se mostrando ora fatal
Impede com certeza o caminhar...
LOURES
A FACA NO PESCOÇO
A FACA NO PESCOÇO
Aprendo com a faca no pescoço,
Presumo o fim do jogo e nada mais,
A vida se mostrando em tão venais
Caminhos sem sentido em alvoroço,
O quanto poderia mesmo moço
Viver outros momentos desiguais
Diversos do que tanto demonstrais
O corte se mostrando fundo, ao osso,
Nas tramas e nas tralhas entrementes
Os olhos quando podem tanto mentes
Remetes ao que nega este horizonte.
Sementes espalhadas pelo solo,
A luta se moldando em raro dolo,
Sem nada que pudesse ou que desponte.
Loures
Aprendo com a faca no pescoço,
Presumo o fim do jogo e nada mais,
A vida se mostrando em tão venais
Caminhos sem sentido em alvoroço,
O quanto poderia mesmo moço
Viver outros momentos desiguais
Diversos do que tanto demonstrais
O corte se mostrando fundo, ao osso,
Nas tramas e nas tralhas entrementes
Os olhos quando podem tanto mentes
Remetes ao que nega este horizonte.
Sementes espalhadas pelo solo,
A luta se moldando em raro dolo,
Sem nada que pudesse ou que desponte.
Loures
Vazio
Vazio
Por vezes imagino outro momento
Diverso do que tanto verso e sigo,
O quanto poderia ser abrigo
Agora se condena ao desalento,
E tanto que se possa e mesmo tento,
Vasculho cada ponto e não consigo
Saber o quanto resta e se prossigo
O velho coração bebendo o vento.
Nas tantas e soturnas turbulências
Aonde se teimasse incoerências
Versáteis noites morrem sem talvez,
E o fim em alvorada mais sombria,
Arcando com temor que poderia
Singrar este vazio que ora vês.
LOURES
Por vezes imagino outro momento
Diverso do que tanto verso e sigo,
O quanto poderia ser abrigo
Agora se condena ao desalento,
E tanto que se possa e mesmo tento,
Vasculho cada ponto e não consigo
Saber o quanto resta e se prossigo
O velho coração bebendo o vento.
Nas tantas e soturnas turbulências
Aonde se teimasse incoerências
Versáteis noites morrem sem talvez,
E o fim em alvorada mais sombria,
Arcando com temor que poderia
Singrar este vazio que ora vês.
LOURES
Girl
Girl
You were born in the spring of universe,
Look at vernal so involving!
A song immersed in my verse,
Seeking your eyes on everyone.
My world without your song is so disperse,
In the unhappy melodies suddenly
Overflowing in the world. I am reverse
Averse, without love desperately!
In the skies from whence you came, at dawn,
Beneficent promises of fortune!
A night in storms, more somber,
Lurking in wait me hallucinate!
And so that he much desired
Reflects your look, pretty girl ...
LOURES
You were born in the spring of universe,
Look at vernal so involving!
A song immersed in my verse,
Seeking your eyes on everyone.
My world without your song is so disperse,
In the unhappy melodies suddenly
Overflowing in the world. I am reverse
Averse, without love desperately!
In the skies from whence you came, at dawn,
Beneficent promises of fortune!
A night in storms, more somber,
Lurking in wait me hallucinate!
And so that he much desired
Reflects your look, pretty girl ...
LOURES
Menina
Menina
Nasceste na nascente do universo,
Olhar primaveril tão envolvente!
Um canto mergulhado no meu verso,
Procuro teu olhar em toda a gente.
Meu mundo sem teu canto é tão disperso,
Em tristes melodias, de repente,
Transborda neste mundo. Sou reverso,
Avesso, sem te amar perdidamente!
Nos céus donde vieste, na alvorada,
Promessas benfazejas de fortuna!
A noite em tempestades, mais soturna,
Espreita, de tocaia, me alucina!
E a sorte que se tão almejada
Reflete o teu olhar, bela menina...
LOURES
Nasceste na nascente do universo,
Olhar primaveril tão envolvente!
Um canto mergulhado no meu verso,
Procuro teu olhar em toda a gente.
Meu mundo sem teu canto é tão disperso,
Em tristes melodias, de repente,
Transborda neste mundo. Sou reverso,
Avesso, sem te amar perdidamente!
Nos céus donde vieste, na alvorada,
Promessas benfazejas de fortuna!
A noite em tempestades, mais soturna,
Espreita, de tocaia, me alucina!
E a sorte que se tão almejada
Reflete o teu olhar, bela menina...
LOURES
AMOUR
AMOUR
L'amour comme j'aimais toute ma vie ...
Sans peur et sans la volonté d'adieu.
Chaque nuit, la lune-messenger
Apporter une certaine clarté à mes songes
Les troubles de la tard, la dernière,
En amour, mon sacrifice, la tentation
Je ne chante pas les adieux, ou si vous voulez,
Dans les faisceaux de vos yeux, je vois Dieu.
Bien qu'il craignait cette folie
La vie dans une autre vie est l'incertitude,
Cœur éternel, mon vieux ...
Amour comme le nôtre, douce bête,
Exposant ce qui En effet est d'incertitude,
Et marquer combien vous voulez et plus est attendue.
LOURES
L'amour comme j'aimais toute ma vie ...
Sans peur et sans la volonté d'adieu.
Chaque nuit, la lune-messenger
Apporter une certaine clarté à mes songes
Les troubles de la tard, la dernière,
En amour, mon sacrifice, la tentation
Je ne chante pas les adieux, ou si vous voulez,
Dans les faisceaux de vos yeux, je vois Dieu.
Bien qu'il craignait cette folie
La vie dans une autre vie est l'incertitude,
Cœur éternel, mon vieux ...
Amour comme le nôtre, douce bête,
Exposant ce qui En effet est d'incertitude,
Et marquer combien vous voulez et plus est attendue.
LOURES
TO LOVE
TO LOVE
To love as I loved all my life ...
Without fear and without a will of goodbye.
Every night, the moon-messenger
Bringing clarity to my dreams
The troubles of the late, ultimate,
In love, my sacrifice wills, praying mantis!
I do not sing the farewell, neither please,
Over the rays of thy eyes, I see God.
Although he feared the foolishness
Life in another lifetime uncertainty,
The Eternal heart, old boy ...
Love like ours, gentle wild beast
Exhibiting what after all out uncertainty,
And it marks how much you want and most expected.
LOURES
To love as I loved all my life ...
Without fear and without a will of goodbye.
Every night, the moon-messenger
Bringing clarity to my dreams
The troubles of the late, ultimate,
In love, my sacrifice wills, praying mantis!
I do not sing the farewell, neither please,
Over the rays of thy eyes, I see God.
Although he feared the foolishness
Life in another lifetime uncertainty,
The Eternal heart, old boy ...
Love like ours, gentle wild beast
Exhibiting what after all out uncertainty,
And it marks how much you want and most expected.
LOURES
AMAR
AMAR
Amar como eu te amara a vida inteira...
Sem medo e sem vontade d’um adeus.
Em cada noite, a lua-mensageira
Trazendo claridade aos sonhos meus
A tarde das angústias, derradeira,
No amor, meu sacrifício, louva-deus!
Não canto a despedida, nem queira,
Nos raios de teus olhos, vejo Deus.
Embora já temesse o desatino
A vida noutra vida uma incerteza,
Eterno coração, velho menino...
Amor igual ao nosso, mansa fera,
Expondo o que afinal fora incerteza,
E marca o quanto queira e mais se espera.
LOURES
Amar como eu te amara a vida inteira...
Sem medo e sem vontade d’um adeus.
Em cada noite, a lua-mensageira
Trazendo claridade aos sonhos meus
A tarde das angústias, derradeira,
No amor, meu sacrifício, louva-deus!
Não canto a despedida, nem queira,
Nos raios de teus olhos, vejo Deus.
Embora já temesse o desatino
A vida noutra vida uma incerteza,
Eterno coração, velho menino...
Amor igual ao nosso, mansa fera,
Expondo o que afinal fora incerteza,
E marca o quanto queira e mais se espera.
LOURES
Merveille
Merveille
Vous ne pouvez pas voir la luminosité du soleil,
L'après-midi encadrée, différentes couleurs.
Le feu ne vous servent pas comme un phare,
Incertaine ou de beauté de ces fleurs!
Mais toute la candeur des odeurs,
La forme délicate, de tournesol,
Sensibilité vous portez, Votre inclinations!
En plus heureux chant du rossignol
Pour sûr que ton sourires sur malice
Montrer un piège à air féminine ...
Chariots et désirs, les caresses,
Odeur et la douceur dans la piste songe
La vie déborde dans les plaisirs
Et c'est grande affection pareille merveille ...
Loures
Vous ne pouvez pas voir la luminosité du soleil,
L'après-midi encadrée, différentes couleurs.
Le feu ne vous servent pas comme un phare,
Incertaine ou de beauté de ces fleurs!
Mais toute la candeur des odeurs,
La forme délicate, de tournesol,
Sensibilité vous portez, Votre inclinations!
En plus heureux chant du rossignol
Pour sûr que ton sourires sur malice
Montrer un piège à air féminine ...
Chariots et désirs, les caresses,
Odeur et la douceur dans la piste songe
La vie déborde dans les plaisirs
Et c'est grande affection pareille merveille ...
Loures
Marvelous
Marvelous
You cannot see the brightness of the sun,
In the afternoon framed, different colors.
The fire does not serve you headlight,
Uncertain neither beauty of these flowers!
But all the candor of odors,
The delicate shape, sunflower,
Tenderness you carry, your inclinations!
In happiest singing from the nightingale
Surely match your smiles on malice
Show female air trap ...
Caresses and desires, in the strokes,
Smell and smoothness in dreaming trail
Life is overflowing in the delights
And it's great love such a wonder ...
Loures
You cannot see the brightness of the sun,
In the afternoon framed, different colors.
The fire does not serve you headlight,
Uncertain neither beauty of these flowers!
But all the candor of odors,
The delicate shape, sunflower,
Tenderness you carry, your inclinations!
In happiest singing from the nightingale
Surely match your smiles on malice
Show female air trap ...
Caresses and desires, in the strokes,
Smell and smoothness in dreaming trail
Life is overflowing in the delights
And it's great love such a wonder ...
Loures
Maravilha
Maravilha
Não podes ver o brilho deste sol,
A tarde emoldurada, várias cores.
O lume não te serve de farol,
Nem beleza incerta destas flores!
Porém, toda a candura dos olores,
A forma delicada, o girassol,
Ternura que carregas, teus pendores!
No canto mais feliz do rouxinol
Por certo teus sorrisos em malícias
Demonstram feminino ar, armadilha...
Carinhos e desejos, nas carícias,
No olor e maciez o sonho trilha
A vida se transborda nas delícias
E faz do grande amor tal maravilha...
Loures
Não podes ver o brilho deste sol,
A tarde emoldurada, várias cores.
O lume não te serve de farol,
Nem beleza incerta destas flores!
Porém, toda a candura dos olores,
A forma delicada, o girassol,
Ternura que carregas, teus pendores!
No canto mais feliz do rouxinol
Por certo teus sorrisos em malícias
Demonstram feminino ar, armadilha...
Carinhos e desejos, nas carícias,
No olor e maciez o sonho trilha
A vida se transborda nas delícias
E faz do grande amor tal maravilha...
Loures
Libre Poeta
Libre Poeta
Sí,¡definitivamente no me quieres!
Tu mirada traer esta verdad.
Tantas veces me llevan mis mancuernas
El intento de cambiar convencer. Vanidad
Y la tortura. ¡En balde! Sé que prefieres
Palabras que acompañan, la claridad,
El fuego estelar. Carácter
Más conciso y bien, no se deja nada
¿Qué puedo hacer? ¡No tengo de vuelta!
Mi espacio se resume en agonía
Matando lo que queda del universo
Dónde ocultar mi camino
Detección de corriente copiosa, mal
Que me haga despertar y ser poeta.
LOURES
Sí,¡definitivamente no me quieres!
Tu mirada traer esta verdad.
Tantas veces me llevan mis mancuernas
El intento de cambiar convencer. Vanidad
Y la tortura. ¡En balde! Sé que prefieres
Palabras que acompañan, la claridad,
El fuego estelar. Carácter
Más conciso y bien, no se deja nada
¿Qué puedo hacer? ¡No tengo de vuelta!
Mi espacio se resume en agonía
Matando lo que queda del universo
Dónde ocultar mi camino
Detección de corriente copiosa, mal
Que me haga despertar y ser poeta.
LOURES
Le poète libre
Le poète libre
Oui, certainement ne veut pas de moi!
Votre yeux apportant cette vérité.
Tant de fois que je porte mes haltères
Essayer de vous convaincre. la vanité
Et la torture. En vain! Je sais que vous préférez
Mots qui entourent, la clarté,
Les feux stellaires. caractère
Plus concis et bien, a manqué quitté!
Que puis-je faire? Je n'ai pas de retour!
Mon monde se résume: en agonie
Tuer ce qui reste de l'univers
Où dissimuler mon chemin
Courant abondant, le sens mauvais
Cela me fait réveiller et devenir poète.
LOURES
Oui, certainement ne veut pas de moi!
Votre yeux apportant cette vérité.
Tant de fois que je porte mes haltères
Essayer de vous convaincre. la vanité
Et la torture. En vain! Je sais que vous préférez
Mots qui entourent, la clarté,
Les feux stellaires. caractère
Plus concis et bien, a manqué quitté!
Que puis-je faire? Je n'ai pas de retour!
Mon monde se résume: en agonie
Tuer ce qui reste de l'univers
Où dissimuler mon chemin
Courant abondant, le sens mauvais
Cela me fait réveiller et devenir poète.
LOURES
Free Poet
Free Poet
Yes, definitely do not want me!
Your eyes by bringing that truth.
So many times I carry my dumbbells
Trying to convince you. Pride
And torture. In vain! I know you prefer
Surrounding words, clarity,
The stellar flames. Characters
Most concise, well, missed was left!
What can I do? I have no verse!
My world is summed up: in agony
By killing the how much remains of universe
Where hide my way
Current plentiful, clumsy sense
That I make wake up the poet free!
LOURES
Yes, definitely do not want me!
Your eyes by bringing that truth.
So many times I carry my dumbbells
Trying to convince you. Pride
And torture. In vain! I know you prefer
Surrounding words, clarity,
The stellar flames. Characters
Most concise, well, missed was left!
What can I do? I have no verse!
My world is summed up: in agony
By killing the how much remains of universe
Where hide my way
Current plentiful, clumsy sense
That I make wake up the poet free!
LOURES
Livre Poeta
Livre Poeta
Sim, decididamente não me queres!
Os teus olhos trazendo esta verdade.
Tantas vezes carrego meus halteres
Tentando convencer-te. Vaidade
E suplícios. Em vão! Sei que preferes
Palavras envolventes, claridade,
Os lumes estrelares. Caracteres
Mais concisos, assim, restou saudade!
Que poderei fazer? Não faço verso!
Meu mundo se resume: em agonia
Matando o quanto resta de universo
Aonde meu caminho esconderia
Torrente caudalosa, torpe meta,
Que me faça acordar, livre poeta!
LOURES
Sim, decididamente não me queres!
Os teus olhos trazendo esta verdade.
Tantas vezes carrego meus halteres
Tentando convencer-te. Vaidade
E suplícios. Em vão! Sei que preferes
Palavras envolventes, claridade,
Os lumes estrelares. Caracteres
Mais concisos, assim, restou saudade!
Que poderei fazer? Não faço verso!
Meu mundo se resume: em agonia
Matando o quanto resta de universo
Aonde meu caminho esconderia
Torrente caudalosa, torpe meta,
Que me faça acordar, livre poeta!
LOURES
Youth DISTANT
Youth DISTANT
I go insane lively youth
Audacity and desires are constants.
In the moons and great web on the streets,
Journey through faraway planets most.
The night delights in the, fire,
The rays of the moonlight, simply lovers ...
In the corners and motels; nocturnal supper
The bodies are intertwined delirious.
Youth ... Long time no sees ...
My affections slumbering in the uncertainty,
The chest, where outmoded organ,
In view of your body hallucinates ...
Where can have been able to shine,
Just indeed loneliness trail...
Loures
I go insane lively youth
Audacity and desires are constants.
In the moons and great web on the streets,
Journey through faraway planets most.
The night delights in the, fire,
The rays of the moonlight, simply lovers ...
In the corners and motels; nocturnal supper
The bodies are intertwined delirious.
Youth ... Long time no sees ...
My affections slumbering in the uncertainty,
The chest, where outmoded organ,
In view of your body hallucinates ...
Where can have been able to shine,
Just indeed loneliness trail...
Loures
MOCIDADE DISTANTE
MOCIDADE DISTANTE
Mocidade vibrante me estonteia...
Audácias e desejos são constantes.
Nas luas e nas ruas grande teia,
Viaja por planetas mais distantes.
A noite, nas delícias, incendeia,
Os raios do luar, simples amantes...
Nos cantos e motéis; noturna ceia,
Os corpos se entrelaçam delirantes.
Mocidade... Faz tempo que não vejo...
Meus carinhos dormitam na incerteza,
O peito, démodé qual realejo,
Na visão de teu corpo se alucina...
Aonde se pudera ter o brilho,
Apenas solidão deveras trilho...
Loures
Mocidade vibrante me estonteia...
Audácias e desejos são constantes.
Nas luas e nas ruas grande teia,
Viaja por planetas mais distantes.
A noite, nas delícias, incendeia,
Os raios do luar, simples amantes...
Nos cantos e motéis; noturna ceia,
Os corpos se entrelaçam delirantes.
Mocidade... Faz tempo que não vejo...
Meus carinhos dormitam na incerteza,
O peito, démodé qual realejo,
Na visão de teu corpo se alucina...
Aonde se pudera ter o brilho,
Apenas solidão deveras trilho...
Loures
Obscurité
Obscurité
C'est vrai que j'ai péché, je ne discute pas.
J'ai eu tort à poursuivre tes étapes doux.
Tant de fois, j'ai perdu si grossière.
Alors nombreux? Je te cherche en vain ... embrassades
Dans la distance, bouleversé, alors me blesser
Après avoir ainsi à la plus prodigue,
Tu as raison, détruire un fruit pourri,
Poitrine, bien sûr, des liens faibles,
Mais s'il vous plaît, pour la charité
Ne laissez pas cette fin de rêve!
En vain un espérance échappe parfois,
Le combat s'est révélée impoli et vide
La nuit, sans savoir quelque lune
Exprimé ce plus sombre incertitude.
Loures
C'est vrai que j'ai péché, je ne discute pas.
J'ai eu tort à poursuivre tes étapes doux.
Tant de fois, j'ai perdu si grossière.
Alors nombreux? Je te cherche en vain ... embrassades
Dans la distance, bouleversé, alors me blesser
Après avoir ainsi à la plus prodigue,
Tu as raison, détruire un fruit pourri,
Poitrine, bien sûr, des liens faibles,
Mais s'il vous plaît, pour la charité
Ne laissez pas cette fin de rêve!
En vain un espérance échappe parfois,
Le combat s'est révélée impoli et vide
La nuit, sans savoir quelque lune
Exprimé ce plus sombre incertitude.
Loures
Dark
Dark
It is true that I have sinned, I do not discuss.
I was wrong to persecute your gentle step.
So many times, I lost so crude.
And many more? I searched thee in vain ... embraces
In the distance, disturbed, so hurt myself
By having thus at the most profligate,
You're right, destroy a putrid fruit,
Exploded, of course, fragile links,
But I ask, please, for charity
Do not leave this dream will end!
In vain a hope sometimes escapes,
The fight proved to be rude and empty
In the evening without knowing of any moonlight
Expressed this uncertainty darker.
Loures
It is true that I have sinned, I do not discuss.
I was wrong to persecute your gentle step.
So many times, I lost so crude.
And many more? I searched thee in vain ... embraces
In the distance, disturbed, so hurt myself
By having thus at the most profligate,
You're right, destroy a putrid fruit,
Exploded, of course, fragile links,
But I ask, please, for charity
Do not leave this dream will end!
In vain a hope sometimes escapes,
The fight proved to be rude and empty
In the evening without knowing of any moonlight
Expressed this uncertainty darker.
Loures
Sombria
Sombria
É certo que pequei, eu não discuto.
Errei ao perseguir teus mansos passos.
Tantas vezes, perdido fui tão bruto.
Outras tantas? Busquei-te em vãos abraços...
Ao longe, transtornado, então me enluto;
Por ter, assim momentos mais devassos,
Tens razão: destruir um podre fruto,
Rebentará, decerto, frágeis laços,
Mas peço, por favor, por caridade,
Não deixes este sonho se acabar!
Em vão, uma esperança ora se evade,
A luta se mostrou rude e vazia
À noite sem saber de algum luar
Expressa esta incerteza mais sombria.
Loures
É certo que pequei, eu não discuto.
Errei ao perseguir teus mansos passos.
Tantas vezes, perdido fui tão bruto.
Outras tantas? Busquei-te em vãos abraços...
Ao longe, transtornado, então me enluto;
Por ter, assim momentos mais devassos,
Tens razão: destruir um podre fruto,
Rebentará, decerto, frágeis laços,
Mas peço, por favor, por caridade,
Não deixes este sonho se acabar!
Em vão, uma esperança ora se evade,
A luta se mostrou rude e vazia
À noite sem saber de algum luar
Expressa esta incerteza mais sombria.
Loures
Flowering
Flowering
Minerva, in a seductive delirium,
Seeing this woman who walked.
Very rare moment of splendor,
A bird flying, gentle, singing,
In this love so sublime hymn
Sunrise showed impressive
Fragrance and Beauties - uncommon flower
Volcanic wash and raging brightness,
Minerva was delighted to promptly
Sent brighten to your ways ...
Venturing far beyond what you feel.
Beauty made in clusters of affection ...
The immensity of inertia in full glory
Rare sense of sublime flowering
LOURES
Minerva, in a seductive delirium,
Seeing this woman who walked.
Very rare moment of splendor,
A bird flying, gentle, singing,
In this love so sublime hymn
Sunrise showed impressive
Fragrance and Beauties - uncommon flower
Volcanic wash and raging brightness,
Minerva was delighted to promptly
Sent brighten to your ways ...
Venturing far beyond what you feel.
Beauty made in clusters of affection ...
The immensity of inertia in full glory
Rare sense of sublime flowering
LOURES
FLÓREA
FLÓREA
Minerva, num delírio sedutor,
Ao ver esta mulher que caminhava.
Momento de raríssimo esplendor,
Um pássaro a voar, manso, cantava,
Em hinos tão sublimes tal amor
Aurora deslumbrante demonstrava
Belezas e perfumes – rara flor
Vulcânico fulgor em fúria e lava,
Minerva, se encantado, prontamente,
Mandou iluminar os teus caminhos...
Ousando muito além do que se sente.
Beleza feita em cachos de carinhos...
Da inércia a imensidão em plena glória
Da rara sensação sublime e flórea.
LOURES
Minerva, num delírio sedutor,
Ao ver esta mulher que caminhava.
Momento de raríssimo esplendor,
Um pássaro a voar, manso, cantava,
Em hinos tão sublimes tal amor
Aurora deslumbrante demonstrava
Belezas e perfumes – rara flor
Vulcânico fulgor em fúria e lava,
Minerva, se encantado, prontamente,
Mandou iluminar os teus caminhos...
Ousando muito além do que se sente.
Beleza feita em cachos de carinhos...
Da inércia a imensidão em plena glória
Da rara sensação sublime e flórea.
LOURES
Recebo cada flor como se visse
O tanto que mergulho sem defesa
O manto se desenha e sobre a mesa
Procuro o que decerto a vida disse,
E mesmo quando seja uma tolice
A vida nos prepara uma surpresa
E nada do que possa em correnteza
Expressa o quanto viva sem crendice.
A rústica presença de um cenário
Diverso quando o quis mais temerário
Marcando com temor o quanto explora
A luta sem sentido e sem proveito
No todo quanto queira e me deleito
Vivendo sem sentido e sem demora.
O tanto que mergulho sem defesa
O manto se desenha e sobre a mesa
Procuro o que decerto a vida disse,
E mesmo quando seja uma tolice
A vida nos prepara uma surpresa
E nada do que possa em correnteza
Expressa o quanto viva sem crendice.
A rústica presença de um cenário
Diverso quando o quis mais temerário
Marcando com temor o quanto explora
A luta sem sentido e sem proveito
No todo quanto queira e me deleito
Vivendo sem sentido e sem demora.
My companion
My companion
It is my most accurate partner!
All the pain that this life always goes
Most difficult time, more cruel,
In the moon that will never returns,
It is the complete certainty that there is a heaven!
Friend, wherever you are I'm there,
It's all my support, my knapsack!
My dream, never again it will expire!
Sometimes you found me abandoned,
Alone, without a promise for hope.
Life seemed a weight a burden ...
Crawling my pains in a vacuum
The pain at every moment most advanced
While other time I would challenge ...
Loures
It is my most accurate partner!
All the pain that this life always goes
Most difficult time, more cruel,
In the moon that will never returns,
It is the complete certainty that there is a heaven!
Friend, wherever you are I'm there,
It's all my support, my knapsack!
My dream, never again it will expire!
Sometimes you found me abandoned,
Alone, without a promise for hope.
Life seemed a weight a burden ...
Crawling my pains in a vacuum
The pain at every moment most advanced
While other time I would challenge ...
Loures
Minha companheira
Minha companheira
É minha companheira mais fiel!
Toda dor que esta vida sempre dá
Momento tão difícil, mais cruel,
Na lua que jamais retornará,
É a certeza plena que há um céu!
Amiga, onde estiveres, estou lá,
É todo o meu sustento, meu farnel!
Meu sonho, nunca mais, se findará!
Por vezes me encontraste abandonado,
Sozinho, sem promessas de esperança.
A vida parecendo um peso, um fardo...
Rastejo minhas dores no vazio
A dor a cada instante mais avança
Enquanto outro momento eu desafio...
Loures
É minha companheira mais fiel!
Toda dor que esta vida sempre dá
Momento tão difícil, mais cruel,
Na lua que jamais retornará,
É a certeza plena que há um céu!
Amiga, onde estiveres, estou lá,
É todo o meu sustento, meu farnel!
Meu sonho, nunca mais, se findará!
Por vezes me encontraste abandonado,
Sozinho, sem promessas de esperança.
A vida parecendo um peso, um fardo...
Rastejo minhas dores no vazio
A dor a cada instante mais avança
Enquanto outro momento eu desafio...
Loures
HIVER
HIVER
Dans les champs verts, belles fleurs ...
Parfum différentes nuances.
Les abeilles, les oiseaux, beaucoup de couleurs.
Toucher un cœur, le désir triste ...
Dans les cieux sont l'aube grâces
Divines. Dans ces domaines, les villes,
Recherche de pistes où vous êtes
en vain, inutile, vous avez brisé
Une vie sans que vous ayez, n'a pas de sens
Le monde ne permet pas un chant triste.
La nuit, sur ma poitrine s'ouvre,
Éclipse la beauté, le charme refuse.
Mes journées à chercher à ceux qui voulaient
L'hivernage cœur à l'agonie ...
LOURES
Dans les champs verts, belles fleurs ...
Parfum différentes nuances.
Les abeilles, les oiseaux, beaucoup de couleurs.
Toucher un cœur, le désir triste ...
Dans les cieux sont l'aube grâces
Divines. Dans ces domaines, les villes,
Recherche de pistes où vous êtes
en vain, inutile, vous avez brisé
Une vie sans que vous ayez, n'a pas de sens
Le monde ne permet pas un chant triste.
La nuit, sur ma poitrine s'ouvre,
Éclipse la beauté, le charme refuse.
Mes journées à chercher à ceux qui voulaient
L'hivernage cœur à l'agonie ...
LOURES
WINTER
WINTER
In the green fields, beautiful flowers ...
Fragrance of various grades.
Bees, birds, many colors.
Beating a heart, sorrowful missed ...
In the dawn skies are favors
Divine. In these fields, towns,
Looking for trails where you go
In vain senseless, you left
A life without having you has no meaning
The world does not allow a sad song.
At night, in my chest reveals,
Obscures that beauty, charm negates.
My day looking for those who wanted
Wintering the heart in agony ...
LOURES
In the green fields, beautiful flowers ...
Fragrance of various grades.
Bees, birds, many colors.
Beating a heart, sorrowful missed ...
In the dawn skies are favors
Divine. In these fields, towns,
Looking for trails where you go
In vain senseless, you left
A life without having you has no meaning
The world does not allow a sad song.
At night, in my chest reveals,
Obscures that beauty, charm negates.
My day looking for those who wanted
Wintering the heart in agony ...
LOURES
INVERNAÇÃO
INVERNAÇÃO
Nos campos verdejantes, belas flores...
Perfumes de diversas qualidades.
Abelhas, passarinhos, tantas cores.
Batendo um coração, tristes saudades...
Nos céus as alvoradas são favores
Divinos. Nestes campos, nas cidades,
Procuro pelos rastros onde fores
Embalde, sem sentido, tu te evades.
A vida sem te ter, já se amofina,
O mundo não permite um triste canto.
A noite, no meu peito descortina,
Ofusca essa beleza, nega encanto.
Meus dias procurando quem queria
Inverna o coração em agonia...
LOURES
Nos campos verdejantes, belas flores...
Perfumes de diversas qualidades.
Abelhas, passarinhos, tantas cores.
Batendo um coração, tristes saudades...
Nos céus as alvoradas são favores
Divinos. Nestes campos, nas cidades,
Procuro pelos rastros onde fores
Embalde, sem sentido, tu te evades.
A vida sem te ter, já se amofina,
O mundo não permite um triste canto.
A noite, no meu peito descortina,
Ofusca essa beleza, nega encanto.
Meus dias procurando quem queria
Inverna o coração em agonia...
LOURES
EM VÃO
EM VÃO
A vida amanhecendo ensolarada.
Andorinhas, pardais, cantam bom dia,
Nas árvores louvando. A passarada,
Plena satisfação na cantoria!
Um manto de esplendor, de fantasia,
Se espalha na manhã, linda, orvalhada!
O mundo inteiro vive essa alegria,
Na rara sinfonia anunciada,
Porém imensa nuvem cala o sol,
Embora tanta vida se deslinde.
A natureza, bela neste brinde,
Agrisalhando em mim, teu girassol,
Antes que esta manhã se faça minha,
A solidão decerto em vão se aninha...
LOURES
A vida amanhecendo ensolarada.
Andorinhas, pardais, cantam bom dia,
Nas árvores louvando. A passarada,
Plena satisfação na cantoria!
Um manto de esplendor, de fantasia,
Se espalha na manhã, linda, orvalhada!
O mundo inteiro vive essa alegria,
Na rara sinfonia anunciada,
Porém imensa nuvem cala o sol,
Embora tanta vida se deslinde.
A natureza, bela neste brinde,
Agrisalhando em mim, teu girassol,
Antes que esta manhã se faça minha,
A solidão decerto em vão se aninha...
LOURES
Minha esperança
Minha esperança
Altares dos amores que sonhei
Nossas manhãs, cetim, seda e veludo.
Amor que sempre, louco, procurei,
Tuas mãos são promessas. Não me iludo.
O quanto do vazio foi tal grei
No templo do talvez e do contudo,
No teu mundo de sonhos, mergulhei.
Retorno do teu reino, quieto, mudo...
Amar perdidamente, minha sina...
Os versos de ansiedade e de tortura...
A noite simplesmente me alucina.
A sorte que deveras se procura,
Meus olhos se turvando em plena bruma,
Minha esperança aos poucos já se esfuma...
LOURES
Altares dos amores que sonhei
Nossas manhãs, cetim, seda e veludo.
Amor que sempre, louco, procurei,
Tuas mãos são promessas. Não me iludo.
O quanto do vazio foi tal grei
No templo do talvez e do contudo,
No teu mundo de sonhos, mergulhei.
Retorno do teu reino, quieto, mudo...
Amar perdidamente, minha sina...
Os versos de ansiedade e de tortura...
A noite simplesmente me alucina.
A sorte que deveras se procura,
Meus olhos se turvando em plena bruma,
Minha esperança aos poucos já se esfuma...
LOURES
Me gustaría
Me gustaría
Sería un poeta y decirle
Las nubes y la lluvia no traéis
Cuando la noche es mi delicia.
La vida que te ha traído con tonos atrevidos
Las alas que transportan, sin saberlo.
Tu llegada renace en nueva fase
Desde el corazón. Y el trato de leer
En el libro de esperanza, frases dulces.
Quiero dominar los versos proclamando
Encontré la belleza en los ojos.
Deseo conocer la fantasía
Sumergirse durante la noche en una enorme luna
Con lo que más deseo
En el mundo hecho en la paz y poesía…
LOURES
Sería un poeta y decirle
Las nubes y la lluvia no traéis
Cuando la noche es mi delicia.
La vida que te ha traído con tonos atrevidos
Las alas que transportan, sin saberlo.
Tu llegada renace en nueva fase
Desde el corazón. Y el trato de leer
En el libro de esperanza, frases dulces.
Quiero dominar los versos proclamando
Encontré la belleza en los ojos.
Deseo conocer la fantasía
Sumergirse durante la noche en una enorme luna
Con lo que más deseo
En el mundo hecho en la paz y poesía…
LOURES
I wish I could
I wish I could
I wish to be a poet and tell you
From the clouds and rains that does not brings
Where the night is my delight.
Of life that brought you in audacious tones
The wings that carry, without knowing it.
Your coming is reborn in new phase
From the heart. And try to read
In the book of hope, sweet phrases.
I wish to gentle verses declare
That I found beauty in your eyes.
If only knowing the fantasy
Soaking overnight in an immense moon
Bringing the more want
In the world made in peace and poetry ...
LOURES
I wish to be a poet and tell you
From the clouds and rains that does not brings
Where the night is my delight.
Of life that brought you in audacious tones
The wings that carry, without knowing it.
Your coming is reborn in new phase
From the heart. And try to read
In the book of hope, sweet phrases.
I wish to gentle verses declare
That I found beauty in your eyes.
If only knowing the fantasy
Soaking overnight in an immense moon
Bringing the more want
In the world made in peace and poetry ...
LOURES
Je veux
Je veux
Serait un poète et raconter
Nuages et les pluies n'amenez-vous pas
Lorsque la nuit est mon plaisir.
De la vie qui vous a amené dans des tons audacieux
Les ailes qui portent, sans le savoir.
Ton avènement renaît dans la phase nouveau
Du fond du coeur. Et essayez de lire
Dans le livre d'espoir, de expressions douces.
Je voudrais dompter les versets annonçant
J'ai trouvé la beauté dans vos yeux.
Je voudrais savoir la fantaisie
Trempage pendant la nuit dans une immense lune
Apportant plus désir
En monde fait dans la paix et la poésie ...
LOURES
Serait un poète et raconter
Nuages et les pluies n'amenez-vous pas
Lorsque la nuit est mon plaisir.
De la vie qui vous a amené dans des tons audacieux
Les ailes qui portent, sans le savoir.
Ton avènement renaît dans la phase nouveau
Du fond du coeur. Et essayez de lire
Dans le livre d'espoir, de expressions douces.
Je voudrais dompter les versets annonçant
J'ai trouvé la beauté dans vos yeux.
Je voudrais savoir la fantaisie
Trempage pendant la nuit dans une immense lune
Apportant plus désir
En monde fait dans la paix et la poésie ...
LOURES
QUEM ME DERA
QUEM ME DERA
Quem dera ser poeta e te dizer
Das nuvens e das chuvas que não trazes
Da noite onde se encontra o meu prazer.
Da vida que te trouxe em tons audazes
Das asas que carregas, sem saber.
Tua vinda renasce em novas fases
Vindas do coração. E tento ler
No livro de esperanças, doces frases.
Quem dera em mansos versos proclamar
Beleza que encontrei no teu olhar.
Quem dera conhecer a fantasia
Que encharca a noite imensa num luar
Trazendo o quanto mais desejaria
No mundo feito em paz e poesia...
LOURES
Quem dera ser poeta e te dizer
Das nuvens e das chuvas que não trazes
Da noite onde se encontra o meu prazer.
Da vida que te trouxe em tons audazes
Das asas que carregas, sem saber.
Tua vinda renasce em novas fases
Vindas do coração. E tento ler
No livro de esperanças, doces frases.
Quem dera em mansos versos proclamar
Beleza que encontrei no teu olhar.
Quem dera conhecer a fantasia
Que encharca a noite imensa num luar
Trazendo o quanto mais desejaria
No mundo feito em paz e poesia...
LOURES
Qualquer fonte
Qualquer fonte
Negando qualquer fonte que me traga
O quanto na verdade não teria
Vivendo tão somente esta utopia
Na sorte tão diversa quanto vaga,
O tempo quantas vezes nos afaga
Marcante solidão, hipocrisia,
Versando sobre a senda mais sombria,
A mente sem parada em vão divaga,
E o peso de uma eterna vigilância
Trapaças onde possa em elegância
Usar dos sortilégios mais imundos,
Cerzindo em minhas mãos a sensação
Do sangramento imenso e mesmo vão
Por onde se esvaíram nossos mundos.
Loures
Negando qualquer fonte que me traga
O quanto na verdade não teria
Vivendo tão somente esta utopia
Na sorte tão diversa quanto vaga,
O tempo quantas vezes nos afaga
Marcante solidão, hipocrisia,
Versando sobre a senda mais sombria,
A mente sem parada em vão divaga,
E o peso de uma eterna vigilância
Trapaças onde possa em elegância
Usar dos sortilégios mais imundos,
Cerzindo em minhas mãos a sensação
Do sangramento imenso e mesmo vão
Por onde se esvaíram nossos mundos.
Loures
Caminhares
Caminhares
Nos mesmos ou diversos caminhares
Altares espalhados no caminho,
E quando me imagino mais sozinho
Percebo o quanto finge não notares,
Resumos do que possa em tais lugares
Vagando sobre estrelas, mas daninho,
O tanto se mostrando em sangue ou vinho
A vida traz em si mil lupanares.
E possa vez em quando, quanto quis,
A sorte essa sirena meretriz
Atrás do quanto fora e não voltasse,
O verbo se confunde e se transforma
E o bêbado cenário em rude norma,
Tramando o que se fez em tolo impasse.
LOURES
Nos mesmos ou diversos caminhares
Altares espalhados no caminho,
E quando me imagino mais sozinho
Percebo o quanto finge não notares,
Resumos do que possa em tais lugares
Vagando sobre estrelas, mas daninho,
O tanto se mostrando em sangue ou vinho
A vida traz em si mil lupanares.
E possa vez em quando, quanto quis,
A sorte essa sirena meretriz
Atrás do quanto fora e não voltasse,
O verbo se confunde e se transforma
E o bêbado cenário em rude norma,
Tramando o que se fez em tolo impasse.
LOURES
QUASE NADA
QUASE NADA
Já não me caberia ser assim
Na velha presunção do que pudera,
A vida amanhecendo a louca fera
Adormecendo o quanto resta em mim,
Floresce dentro da alma este jardim
Na etérea sensação de primavera
E vejo a solidão, rude quimera,
Rondando o quanto possa ter no fim.
Jamais imaginasse outro momento
E mesmo quando siga mais atento,
Reajo contra a fúria de um instante,
A sórdida presença do que fora,
A velha imagem morta e tentadora
Do quanto em quase nada se adiante.
LOURES
Já não me caberia ser assim
Na velha presunção do que pudera,
A vida amanhecendo a louca fera
Adormecendo o quanto resta em mim,
Floresce dentro da alma este jardim
Na etérea sensação de primavera
E vejo a solidão, rude quimera,
Rondando o quanto possa ter no fim.
Jamais imaginasse outro momento
E mesmo quando siga mais atento,
Reajo contra a fúria de um instante,
A sórdida presença do que fora,
A velha imagem morta e tentadora
Do quanto em quase nada se adiante.
LOURES
HARMONIA.
HARMONIA.
Jamais imaginasse outro momento,
Embora saiba mesmo do que pude
Vivendo a mais completa plenitude
Na qual deveras sonho e mesmo alento,
A solidão se faz em forte vento,
Presumo o quanto reste em atitude
E o velho coração deveras rude
Esquece o dia a dia, sofrimento.
Não mais que o peso imenso da saudade
Enquanto a solidez já se degrade
Esparsa pelos cantos meus escombros,
Olhando meu passado sobre os ombros,
Anseio o quanto veio e não viria,
Tentando pelo menos a harmonia.
LOURES
Jamais imaginasse outro momento,
Embora saiba mesmo do que pude
Vivendo a mais completa plenitude
Na qual deveras sonho e mesmo alento,
A solidão se faz em forte vento,
Presumo o quanto reste em atitude
E o velho coração deveras rude
Esquece o dia a dia, sofrimento.
Não mais que o peso imenso da saudade
Enquanto a solidez já se degrade
Esparsa pelos cantos meus escombros,
Olhando meu passado sobre os ombros,
Anseio o quanto veio e não viria,
Tentando pelo menos a harmonia.
LOURES
Fardo
Fardo
Logrando a velha sorte que lapida
O verso mais audaz reverso e cruz,
Ao menos se desdenha em contraluz
O quanto se fizesse em clara vida,
Rasgando a pele envolta na ferida
O todo que decerto em paz eu pus,
Justificasse assim o que seduz,
Matando desde sempre e sem saída,
Arcar com erros tais e costumeiros
Apodrecendo nus velhos canteiros
Cordeiros que seguissem seu pastor,
O mundo feito em faca, tédio e medo,
No fundo do que possa este degredo
O fardo mais pesado a se compor.
LOURES
Logrando a velha sorte que lapida
O verso mais audaz reverso e cruz,
Ao menos se desdenha em contraluz
O quanto se fizesse em clara vida,
Rasgando a pele envolta na ferida
O todo que decerto em paz eu pus,
Justificasse assim o que seduz,
Matando desde sempre e sem saída,
Arcar com erros tais e costumeiros
Apodrecendo nus velhos canteiros
Cordeiros que seguissem seu pastor,
O mundo feito em faca, tédio e medo,
No fundo do que possa este degredo
O fardo mais pesado a se compor.
LOURES
Mera mente
Mera mente
Não mais que meramente a mente marca
Porções do que se faça parte a parte
E quando na verdade se comparte
A senda mais cruel, meu mundo abarca,
Seria o quanto fosse se esta parca
Loucura não viesse como aparte
A solidão negando a vida uma arte
Que possa em mil dilúvios ser tal arca,
Não quero tão somente o que se tente
Nem mesmo quando seja imprevidente
Ausente dos meus olhos, não desponte,
Ainda que pudesse ver além
O tempo segue sempre muito aquém
Negando o que tentasse ser tal fonte...
LOURES
Não mais que meramente a mente marca
Porções do que se faça parte a parte
E quando na verdade se comparte
A senda mais cruel, meu mundo abarca,
Seria o quanto fosse se esta parca
Loucura não viesse como aparte
A solidão negando a vida uma arte
Que possa em mil dilúvios ser tal arca,
Não quero tão somente o que se tente
Nem mesmo quando seja imprevidente
Ausente dos meus olhos, não desponte,
Ainda que pudesse ver além
O tempo segue sempre muito aquém
Negando o que tentasse ser tal fonte...
LOURES
SOBRE AS PEDRAS
SOBRE AS PEDRAS
Jogado sobre as pedras deste cais
Nos tempos dolorosos e diversos
Pulsando caminhares entre versos
Vagando entre dias desiguais,
Rumando sem sentido, sem jamais,
Ousar momentos livres ou dispersos
Meus sonhos tantas vezes são perversos
Enquanto novos sonhos tu me trais,
Restaurações sublimes da esperança
E o nada noutro tom contrabalança
Grassando sobre os restos do que somos,
Milhares de desejos em mil tomos,
Na rústica loucura que se emana
Na imagem dolorosa e soberana...
LOURES
Jogado sobre as pedras deste cais
Nos tempos dolorosos e diversos
Pulsando caminhares entre versos
Vagando entre dias desiguais,
Rumando sem sentido, sem jamais,
Ousar momentos livres ou dispersos
Meus sonhos tantas vezes são perversos
Enquanto novos sonhos tu me trais,
Restaurações sublimes da esperança
E o nada noutro tom contrabalança
Grassando sobre os restos do que somos,
Milhares de desejos em mil tomos,
Na rústica loucura que se emana
Na imagem dolorosa e soberana...
LOURES
WITHOUT STOPPING
WITHOUT STOPPING
I pursue my love without stopping
On vast walks of my soul
Inside this love, my journey,
At the same time it hurts and so calm.
Feeling your disdain, I despair
And almost giving me senseless,
Missed to the world that no more want.
So much love that always has been.
Avid to know where you went
At the time that you lived other trails
Do not even feel, but causing such wear,
I relive such ragged nostalgia.
I know that nothing remains the fact,
Burned of the drawer that picture ...
LOURES
I pursue my love without stopping
On vast walks of my soul
Inside this love, my journey,
At the same time it hurts and so calm.
Feeling your disdain, I despair
And almost giving me senseless,
Missed to the world that no more want.
So much love that always has been.
Avid to know where you went
At the time that you lived other trails
Do not even feel, but causing such wear,
I relive such ragged nostalgia.
I know that nothing remains the fact,
Burned of the drawer that picture ...
LOURES
SEM TER PARAGEM
SEM TER PARAGEM
Persigo meu amor sem ter paragem
Em vastas caminhadas de minha alma
Por dentro deste amor, minha viagem,
Ao mesmo tempo dói e tanto acalma.
Sentindo teu desdém, me desespero
E quase me entregando, sem sentido,
Ao mundo que perdido não mais quero.
De tanto amor que sempre tem havido.
Ávido de saber por onde andaste
No tempo em que vivias outras trilhas
Nem sinto, mas causando tal desgaste,
Revivo tais saudades maltrapilhas.
Bem sei que nada mais resta do fato,
Queimaste da gaveta esse retrato...
LOURES
Persigo meu amor sem ter paragem
Em vastas caminhadas de minha alma
Por dentro deste amor, minha viagem,
Ao mesmo tempo dói e tanto acalma.
Sentindo teu desdém, me desespero
E quase me entregando, sem sentido,
Ao mundo que perdido não mais quero.
De tanto amor que sempre tem havido.
Ávido de saber por onde andaste
No tempo em que vivias outras trilhas
Nem sinto, mas causando tal desgaste,
Revivo tais saudades maltrapilhas.
Bem sei que nada mais resta do fato,
Queimaste da gaveta esse retrato...
LOURES
SENSELESS WITHOUT TENDERNESS.
SENSELESS WITHOUT TENDERNESS.
A life without sense and without tenderness
The more diverse and painful time
How much could capricious
Undoubtedly to feel what is sought,
My song is translated into bitterness,
Leaving behind the immense pleasure
What can dream beyond the darkness
Trace the pathway me calm and pure,
May very well at this moment
And in the night always comes vacancies
Marking each step toward this end,
Does not want to believe in another scenario,
Do not even the illusion, a mere privateer,
That invades the heart without more brokenness.
LOURES
A life without sense and without tenderness
The more diverse and painful time
How much could capricious
Undoubtedly to feel what is sought,
My song is translated into bitterness,
Leaving behind the immense pleasure
What can dream beyond the darkness
Trace the pathway me calm and pure,
May very well at this moment
And in the night always comes vacancies
Marking each step toward this end,
Does not want to believe in another scenario,
Do not even the illusion, a mere privateer,
That invades the heart without more brokenness.
LOURES
SENSELESS WITHOUT TENDERNESS.
SENSELESS WITHOUT TENDERNESS.
A life without sense and without tenderness
The more diverse and painful time
How much could capricious
Undoubtedly to feel what is sought,
My song is translated into bitterness,
Leaving behind the immense pleasure
What can dream beyond the darkness
Trace the pathway me calm and pure,
May very well at this moment
And in the night always comes vacancies
Marking each step toward this end,
Does not want to believe in another scenario,
Do not even the illusion, a mere privateer,
That invades
LOURES
A life without sense and without tenderness
The more diverse and painful time
How much could capricious
Undoubtedly to feel what is sought,
My song is translated into bitterness,
Leaving behind the immense pleasure
What can dream beyond the darkness
Trace the pathway me calm and pure,
May very well at this moment
And in the night always comes vacancies
Marking each step toward this end,
Does not want to believe in another scenario,
Do not even the illusion, a mere privateer,
That invades
LOURES
Sin sentido y sin ternura.
Sin sentido y sin ternura.
Una vida sin sentido y sin ternura
El tiempo más diverso y doloroso
Cómo podría imaginar
Sin duda sentirse lo que se busca,
Mi canción se traduce en amargura,
Dejando atrás la inmensa alegría
Lo que se puede soñar más allá de la oscuridad
Trace la ruta con la calma y la pureza
Puede muy bien en este momento
Y por la noche siempre viene puesto
Marcando cada instante hacia este fin,
No quiero creer en otro escenario,
Ni siquiera la ilusión, un corsario mero
Que invade el corazón sin más quebrantos…
LOURES
Una vida sin sentido y sin ternura
El tiempo más diverso y doloroso
Cómo podría imaginar
Sin duda sentirse lo que se busca,
Mi canción se traduce en amargura,
Dejando atrás la inmensa alegría
Lo que se puede soñar más allá de la oscuridad
Trace la ruta con la calma y la pureza
Puede muy bien en este momento
Y por la noche siempre viene puesto
Marcando cada instante hacia este fin,
No quiero creer en otro escenario,
Ni siquiera la ilusión, un corsario mero
Que invade el corazón sin más quebrantos…
LOURES
SEM SENTIDO E SEM TERNURA.
SEM SENTIDO E SEM TERNURA.
A vida sem sentido e sem ternura
O tempo mais diverso e doloroso
O quanto poderia caprichoso
Sentir o que decerto se procura,
Meu canto se traduza em amargura,
Deixando para trás o imenso gozo
Que possa além do sonho tenebroso
Traçar a minha senda calma e pura,
Possamos neste instante muito além
Do quanto em noites vagas sempre vêm
Marcando cada passo rumo ao tanto,
Não quero acreditar noutro cenário,
Nem mesmo da ilusão, mero corsário,
Que invade o coração sem mais quebranto.
LOURES
A vida sem sentido e sem ternura
O tempo mais diverso e doloroso
O quanto poderia caprichoso
Sentir o que decerto se procura,
Meu canto se traduza em amargura,
Deixando para trás o imenso gozo
Que possa além do sonho tenebroso
Traçar a minha senda calma e pura,
Possamos neste instante muito além
Do quanto em noites vagas sempre vêm
Marcando cada passo rumo ao tanto,
Não quero acreditar noutro cenário,
Nem mesmo da ilusão, mero corsário,
Que invade o coração sem mais quebranto.
LOURES
LONGE DE TI
LONGE DE TI
Longe de ti percebo a solidão
Verdades e mentiras são falsárias
Amores se viverem sem perdão
Nas dores sempre encontram adversárias
Se não te importas sinto tal tormento
Que quase me enlouqueço sem prazer.
Vivendo por viver já não agüento
Os males que me invadem todo o ser.
Estando junto a ti por outro lado,
Esqueço minhas dores, ressuscito
Amor p’ra ser amor ama o amado
Com gosto, no segundo, do infinito.
Por isso te pretendo como um todo
Sem teu amor, decerto, frio e lodo...
LOURES
Longe de ti percebo a solidão
Verdades e mentiras são falsárias
Amores se viverem sem perdão
Nas dores sempre encontram adversárias
Se não te importas sinto tal tormento
Que quase me enlouqueço sem prazer.
Vivendo por viver já não agüento
Os males que me invadem todo o ser.
Estando junto a ti por outro lado,
Esqueço minhas dores, ressuscito
Amor p’ra ser amor ama o amado
Com gosto, no segundo, do infinito.
Por isso te pretendo como um todo
Sem teu amor, decerto, frio e lodo...
LOURES
QUERENDO O TEU QUERER
QUERENDO O TEU QUERER
Querendo teu amor como te quero
Espero que me queiras afinal
Querer que tanto trago, querer gero;
Em versos dedicando bem e mal.
A mente me remete a manso credo
Vencido pelas tramas do querer
Nas sendas do querer já me enveredo
Embora tantas lutas, vou vencer.
Não pense que compensa essa batalha
Em campos delicados sem peçonha.
Querer quando nos quer a dor espalha
E traz o nosso amor, quando se sonha.
Mas desarmado vou para o teu lado
Somente de querer-te bem, armado...
LOURES
Querendo teu amor como te quero
Espero que me queiras afinal
Querer que tanto trago, querer gero;
Em versos dedicando bem e mal.
A mente me remete a manso credo
Vencido pelas tramas do querer
Nas sendas do querer já me enveredo
Embora tantas lutas, vou vencer.
Não pense que compensa essa batalha
Em campos delicados sem peçonha.
Querer quando nos quer a dor espalha
E traz o nosso amor, quando se sonha.
Mas desarmado vou para o teu lado
Somente de querer-te bem, armado...
LOURES
DESTINO
DESTINO
Destino sempre prega tanta peça,
Embora muitas vezes surpreenda
Na vida quase nada que te impeça
Recebes com carinho em tua tenda.
Porém se amores mostram suas caras,
E mordem como fossem violentos.
Os sonhos mais difíceis anteparas
Em busca dos divinos, bons ungüentos.
Vivendo deste amor qual peregrino
Que trama sem saber do seu caminho.
Amor por ser amor, faz seu destino.
E nele mesmo incrusta fim e ninho.
Ao menos se escutasse minha prece
Mas tolo coração, não obedece!
LOURES
Destino sempre prega tanta peça,
Embora muitas vezes surpreenda
Na vida quase nada que te impeça
Recebes com carinho em tua tenda.
Porém se amores mostram suas caras,
E mordem como fossem violentos.
Os sonhos mais difíceis anteparas
Em busca dos divinos, bons ungüentos.
Vivendo deste amor qual peregrino
Que trama sem saber do seu caminho.
Amor por ser amor, faz seu destino.
E nele mesmo incrusta fim e ninho.
Ao menos se escutasse minha prece
Mas tolo coração, não obedece!
LOURES
PAZ E LOUCURA
PAZ E LOUCURA
Amor, que se fazendo em meus cuidados
Se torna quase sempre um instrumento
De sonhos e de cantos mais velados
Ecoa no meu peito um sentimento.
Divinos os teus rastros que percorro
Amares nunca dantes percorridos
Escapo numa escarpa, monte, morro.
Rochedos dos meus sonhos vãos, perdidos.
Mas, sendo quem não fora, quem me dera
Ser mar e navegar teu coração
Buscando em meu outono, a primavera
Pedindo, nos meus versos, teu perdão.
Amor que me maltrata, mata e cura,
Ao mesmo tempo brilho, paz, loucura...
LOURES
Amor, que se fazendo em meus cuidados
Se torna quase sempre um instrumento
De sonhos e de cantos mais velados
Ecoa no meu peito um sentimento.
Divinos os teus rastros que percorro
Amares nunca dantes percorridos
Escapo numa escarpa, monte, morro.
Rochedos dos meus sonhos vãos, perdidos.
Mas, sendo quem não fora, quem me dera
Ser mar e navegar teu coração
Buscando em meu outono, a primavera
Pedindo, nos meus versos, teu perdão.
Amor que me maltrata, mata e cura,
Ao mesmo tempo brilho, paz, loucura...
LOURES
UMA ESTRELA ACENDENDO
UMA ESTRELA ACENDENDO
Uma estrela acendendo onde começas
Em brisas, maciez, em plena festa.
De tudo que sonhei, nada mais resta,
Senão o meu caminho sem promessas
Estrela que vivendo nas avessas
Transforma meu viver mais enfadonho...
E a vida traduzida em raro sonho.
Abraço tal estrela que não sente
Abraços nem sementes que perfumo,
Esqueço meu caminho, caço o rumo
E nem amar estrela mais consente.
Quem dera se pudesse, ouviu estrela,
E nada conceber senão vivê-la!
LOURES
Uma estrela acendendo onde começas
Em brisas, maciez, em plena festa.
De tudo que sonhei, nada mais resta,
Senão o meu caminho sem promessas
Estrela que vivendo nas avessas
Transforma meu viver mais enfadonho...
E a vida traduzida em raro sonho.
Abraço tal estrela que não sente
Abraços nem sementes que perfumo,
Esqueço meu caminho, caço o rumo
E nem amar estrela mais consente.
Quem dera se pudesse, ouviu estrela,
E nada conceber senão vivê-la!
LOURES
SENSAÇÃO CRUEL
SENSAÇÃO CRUEL
AH! COMO EU PODERIA TE DIZER
DA SENSAÇÃO CRUEL DESSA SAUDADE
DIZER-TE QUE, SEM TI , MELHOR MORRER!
VOU PROCURAR-TE EM TODA CLARIDADE.
JAMAIS EU SABERIA QUEM HÁ DE
INFORMAR A ESSE LOUCO SEM PORQUÊ
EM QUE CANTO, EM QUE RUA NA CIDADE
EM QUE MUNDO ELE SOUBE TE PERDER?
AGORA QUE AS PALAVRAS SÃO NEFASTAS.
AGORA QUE MEU MUNDO JÁ PERDI
QUANTO MAIS ME APROXIMO, MAIS T'AFASTAS
MAIS SINTO A ANGÚSTIA MAIS CRUEL, SORRIR.
SE, QUANTO MAIS DE DOR, MEU PEITO,
ABASTAS;
SUPLICO, POR FAVOR, O AMOR EM TI
AH! COMO EU PODERIA TE DIZER
DA SENSAÇÃO CRUEL DESSA SAUDADE
DIZER-TE QUE, SEM TI , MELHOR MORRER!
VOU PROCURAR-TE EM TODA CLARIDADE.
JAMAIS EU SABERIA QUEM HÁ DE
INFORMAR A ESSE LOUCO SEM PORQUÊ
EM QUE CANTO, EM QUE RUA NA CIDADE
EM QUE MUNDO ELE SOUBE TE PERDER?
AGORA QUE AS PALAVRAS SÃO NEFASTAS.
AGORA QUE MEU MUNDO JÁ PERDI
QUANTO MAIS ME APROXIMO, MAIS T'AFASTAS
MAIS SINTO A ANGÚSTIA MAIS CRUEL, SORRIR.
SE, QUANTO MAIS DE DOR, MEU PEITO,
ABASTAS;
SUPLICO, POR FAVOR, O AMOR EM TI
DESEJADOS
DESEJADOS
Desejados carinhos desta lua...
Infinitos os raios que me dás,
À noite, a esperança que flutua
Me traz a verdadeira e mansa paz...
A visagem serena, bela, nua,
Desta mulher fantástica e voraz,
Que navega meu mar, numa charrua...
Deixando o velho porto atroz, mordaz.
Uma escultura feita em plenitude,
Meu canto de louvor; a ti dedico.
As palavras sementes do que mude
E torne o caminhar alegre e rico,
Amor igual ao meu, somente explico
No todo quanto possa e não me ilude...
Loures
Desejados carinhos desta lua...
Infinitos os raios que me dás,
À noite, a esperança que flutua
Me traz a verdadeira e mansa paz...
A visagem serena, bela, nua,
Desta mulher fantástica e voraz,
Que navega meu mar, numa charrua...
Deixando o velho porto atroz, mordaz.
Uma escultura feita em plenitude,
Meu canto de louvor; a ti dedico.
As palavras sementes do que mude
E torne o caminhar alegre e rico,
Amor igual ao meu, somente explico
No todo quanto possa e não me ilude...
Loures
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
TUAS MÃOS DELICADAS
TUAS MÃOS DELICADAS
Tuas mãos delicadas, tão sensíveis.
Promessas de carinhos e de paz...
Teus passos pelas ruas, inaudíveis,
Flutuas, com certeza! Sou capaz
De naufragar meus sonhos impossíveis
Nos mares que me trazes. Tanto faz
Se, nas estradas loucas, invisíveis
Preciso for voar, serei audaz!
Teus dias se transcorrem graciosos,
A vida; sem teu beijo, desatina...
Os dias se tornando belicosos
Se não estás aqui não há mais mina
Meus olhos te procuram, ansiosos,
E a vida sem limites se extermina...
LOURES
Tuas mãos delicadas, tão sensíveis.
Promessas de carinhos e de paz...
Teus passos pelas ruas, inaudíveis,
Flutuas, com certeza! Sou capaz
De naufragar meus sonhos impossíveis
Nos mares que me trazes. Tanto faz
Se, nas estradas loucas, invisíveis
Preciso for voar, serei audaz!
Teus dias se transcorrem graciosos,
A vida; sem teu beijo, desatina...
Os dias se tornando belicosos
Se não estás aqui não há mais mina
Meus olhos te procuram, ansiosos,
E a vida sem limites se extermina...
LOURES
Cândida
Cândida
Folhas secas, tristonhas, sobre o chão...
Silenciosas tardes, vento frio.
Meu pranto sem limites, coração,
Esperando, seguindo tão vazio...
Tanto tempo perdido, vou em vão...
A chuva me impedindo o claro estio,
Em busca simplesmente do perdão.
Deste nada, total nada, sombrio...
Mas, de repente, brilhos no horizonte...
A Terra se cobrindo de esplendor.
As águas renascendo velha fonte.
A luz iluminando noite escura.
De novo conhecer o que é amor!
Olhos desta mulher, cândida e pura...
LOURES
Folhas secas, tristonhas, sobre o chão...
Silenciosas tardes, vento frio.
Meu pranto sem limites, coração,
Esperando, seguindo tão vazio...
Tanto tempo perdido, vou em vão...
A chuva me impedindo o claro estio,
Em busca simplesmente do perdão.
Deste nada, total nada, sombrio...
Mas, de repente, brilhos no horizonte...
A Terra se cobrindo de esplendor.
As águas renascendo velha fonte.
A luz iluminando noite escura.
De novo conhecer o que é amor!
Olhos desta mulher, cândida e pura...
LOURES
Liberdade
Liberdade
Liberdade! Meu canto te procura
Nas penumbras longínquas, siderais...
A noite terminou bem mais escura,
Espreita negras nuvens colossais.
A dor de amar demais jamais se cura.
Crepúsculos tristonhos, abismais...
Bebendo desta mágoa, sem brandura,
A vida emoldurando catedrais!
Nos dourados veludos, no cetim,
A maciez da pele, veleidade...
Encantamentos, lábio carmesim...
O mel que tua boca já destila,
O canto deste amor à liberdade:
O tempo desdenhando não vacila...
Loures
Liberdade! Meu canto te procura
Nas penumbras longínquas, siderais...
A noite terminou bem mais escura,
Espreita negras nuvens colossais.
A dor de amar demais jamais se cura.
Crepúsculos tristonhos, abismais...
Bebendo desta mágoa, sem brandura,
A vida emoldurando catedrais!
Nos dourados veludos, no cetim,
A maciez da pele, veleidade...
Encantamentos, lábio carmesim...
O mel que tua boca já destila,
O canto deste amor à liberdade:
O tempo desdenhando não vacila...
Loures
COMBATES
COMBATES
Não temo esses combates nem as lutas.
Cerrando os tristes olhos, te encontrei.
As noites sem carinho são mais brutas,
Nos campos de batalha fui o rei!
Agora que, distante, já relutas;
Agora que, perdido, eu não te achei;
Escondo-me, procuro por permutas,
Feridas que me causas, não curei.
Flamejas nas mortalhas que me deste,
Penetras corações com tuas setas...
A vida passa a ser um simples teste.
Desfolhas, nos teus beijos, toda flor!
Qual Eros, suas flechas prediletas,
Errática esta seta nega o amor...
LOURES
Não temo esses combates nem as lutas.
Cerrando os tristes olhos, te encontrei.
As noites sem carinho são mais brutas,
Nos campos de batalha fui o rei!
Agora que, distante, já relutas;
Agora que, perdido, eu não te achei;
Escondo-me, procuro por permutas,
Feridas que me causas, não curei.
Flamejas nas mortalhas que me deste,
Penetras corações com tuas setas...
A vida passa a ser um simples teste.
Desfolhas, nos teus beijos, toda flor!
Qual Eros, suas flechas prediletas,
Errática esta seta nega o amor...
LOURES
EM TI
EM TI
O sol se transformando em espetáculos!
As praias, belos mares e sereias;
Amor se diluindo, seus tentáculos,
Invadem litoral, quentes areias...
Morenas desfilando. Nos oráculos,
Na febre dos amores me incendeias...
Desejos não seriam mais obstáculos
As dores vão distante e tão alheias,
Caminhos de corais, longas jornadas,
As ilhas tão distantes, este desejo,
Belas paisagens claras e encantadas
O céu em azul pleno, mais risonho,
Num marulho suave o amor, componho
Meu barco, meu amor em ti almejo.
LOURES
O sol se transformando em espetáculos!
As praias, belos mares e sereias;
Amor se diluindo, seus tentáculos,
Invadem litoral, quentes areias...
Morenas desfilando. Nos oráculos,
Na febre dos amores me incendeias...
Desejos não seriam mais obstáculos
As dores vão distante e tão alheias,
Caminhos de corais, longas jornadas,
As ilhas tão distantes, este desejo,
Belas paisagens claras e encantadas
O céu em azul pleno, mais risonho,
Num marulho suave o amor, componho
Meu barco, meu amor em ti almejo.
LOURES
ESTRELA
ESTRELA
Tateando, procuro o teu carinho,
Como se fora náufrago sedento.
Por tanto tempo, pálido, sozinho,
Clamando por teu nome, tudo eu tento,
Aos poucos, sem te ter, tanto definho,
Pois não me sais jamais do pensamento!
Sou pássaro tristonho sem ter ninho,
A chaga penetrante sem unguento.
Angústias acompanham meu desejo.
Quem me dera beijar macia pele
Caminhar por estradas de azulejo,
De ladrilhos dourados, tua trilha...
É beleza sem par que me compele
Estrela que infinita e imensa brilha...
Loures
Tateando, procuro o teu carinho,
Como se fora náufrago sedento.
Por tanto tempo, pálido, sozinho,
Clamando por teu nome, tudo eu tento,
Aos poucos, sem te ter, tanto definho,
Pois não me sais jamais do pensamento!
Sou pássaro tristonho sem ter ninho,
A chaga penetrante sem unguento.
Angústias acompanham meu desejo.
Quem me dera beijar macia pele
Caminhar por estradas de azulejo,
De ladrilhos dourados, tua trilha...
É beleza sem par que me compele
Estrela que infinita e imensa brilha...
Loures
DELIRAR
DELIRAR
Na derradeira noite deste amor
Que nos trouxe tristeza e alegria
A vida se mostrou ao teu dispor,
Em plenas convulsões da fantasia
Dançávamos felizes sem temor
Das horas de torpor, melancolia...
Esquecemos que toda bela flor
Por certo murchará, num triste dia!
Dores antigas matam sentimento.
Nada mais restará senão adeus...
Palavra sem sentido; leva o vento.
Minha alma não se cansa de lembrar
O beijo que trocamos; sonhos meus?
Um louco e mais sublime delirar...
LOURES
Na derradeira noite deste amor
Que nos trouxe tristeza e alegria
A vida se mostrou ao teu dispor,
Em plenas convulsões da fantasia
Dançávamos felizes sem temor
Das horas de torpor, melancolia...
Esquecemos que toda bela flor
Por certo murchará, num triste dia!
Dores antigas matam sentimento.
Nada mais restará senão adeus...
Palavra sem sentido; leva o vento.
Minha alma não se cansa de lembrar
O beijo que trocamos; sonhos meus?
Um louco e mais sublime delirar...
LOURES
NOITE CLARA
NOITE CLARA
Noite clara de amor, imensidão!
Nos céus e nas montanhas tanta alvura...
Nas palavras, no vento, mansidão.
Um sendeiro fantástico em ternura.
Marinhos ventos trazem a paixão
As ondas se rebentam com brandura...
Espumas, calmaria... Na amplidão
A lua se deslinda e a paz depura;
Uma nova sereia traz o mar.
Os cavalos marinhos, os corais,
As águas transparentes, o luar...
Estrelas desfilando; noite mansa,
Amor que se revela e mostra a paz,
E a divindade em vida cedo avança...
LOURES
Noite clara de amor, imensidão!
Nos céus e nas montanhas tanta alvura...
Nas palavras, no vento, mansidão.
Um sendeiro fantástico em ternura.
Marinhos ventos trazem a paixão
As ondas se rebentam com brandura...
Espumas, calmaria... Na amplidão
A lua se deslinda e a paz depura;
Uma nova sereia traz o mar.
Os cavalos marinhos, os corais,
As águas transparentes, o luar...
Estrelas desfilando; noite mansa,
Amor que se revela e mostra a paz,
E a divindade em vida cedo avança...
LOURES
DO SOLO AGRESTE
DO SOLO AGRESTE
Trago as sombras antigas de quimeras,
Caminhando por pedras entre as urzes...
As fontes desejadas, as esperas,
Já se despedaçaram- velhas cruzes...
Derradeiros prazeres, mortas eras,
Invernaram-se inteiros, negam luzes...
Soledades, tristezas, vis crateras;
Em guerra corações, setas, obuses...
Distante do castelo das perfídias,
Uma bela mulher adormecida...
Em volta da tapera, mil orquídeas.
Toda simplicidade da beleza...
Numa última esperança desta vida,
Do agreste solo, surge esta riqueza!
Loures
Trago as sombras antigas de quimeras,
Caminhando por pedras entre as urzes...
As fontes desejadas, as esperas,
Já se despedaçaram- velhas cruzes...
Derradeiros prazeres, mortas eras,
Invernaram-se inteiros, negam luzes...
Soledades, tristezas, vis crateras;
Em guerra corações, setas, obuses...
Distante do castelo das perfídias,
Uma bela mulher adormecida...
Em volta da tapera, mil orquídeas.
Toda simplicidade da beleza...
Numa última esperança desta vida,
Do agreste solo, surge esta riqueza!
Loures
ALUCINAÇÃO
ALUCINAÇÃO
No fundo do oceano revoltoso,
Serpentes, calabares tão terríveis
Abismo tão profundo, tenebroso.
Gigantes monstruosos, invencíveis!
Tanto brilho estrelar, misterioso,
Dos peixes abissais, seres incríveis!
Caminham quais cometas! Glorioso
Mar de fantasmagóricos desníveis...
Céus de estrelas diversas, tão gigantes...
Nas luzes de cometas e quasares,
Universos de cores radiantes!
Amor, no sentimento delirante,
Amantes se iluminam nos luares...
Nas lutas sem igual, alucinantes.
LOURES
No fundo do oceano revoltoso,
Serpentes, calabares tão terríveis
Abismo tão profundo, tenebroso.
Gigantes monstruosos, invencíveis!
Tanto brilho estrelar, misterioso,
Dos peixes abissais, seres incríveis!
Caminham quais cometas! Glorioso
Mar de fantasmagóricos desníveis...
Céus de estrelas diversas, tão gigantes...
Nas luzes de cometas e quasares,
Universos de cores radiantes!
Amor, no sentimento delirante,
Amantes se iluminam nos luares...
Nas lutas sem igual, alucinantes.
LOURES
SEM NINGUÉM
SEM NINGUÉM
Eu ando a mendigar pelas estradas
Buscando por amparo e nada vem...
Ninguém a me sorrir, noites geladas,
Anseio por carinhos, mas ninguém!
As rosas já morreram desfolhadas,
Sentindo este vazio eu quero alguém
As ondas noutras praias derramadas,
Distantes dos meus sonhos. Perco o trem...
Não tenho mais saída, sou revés.
Rastejo pelo mundo, quebro os pés.
A morte, redentora, não se tarda!
Uma esperança frágil inda resta,
Quem sabe ao fim perceba alguma fresta,
Porém sorte maldita, em vão, bastarda...
Loures
Eu ando a mendigar pelas estradas
Buscando por amparo e nada vem...
Ninguém a me sorrir, noites geladas,
Anseio por carinhos, mas ninguém!
As rosas já morreram desfolhadas,
Sentindo este vazio eu quero alguém
As ondas noutras praias derramadas,
Distantes dos meus sonhos. Perco o trem...
Não tenho mais saída, sou revés.
Rastejo pelo mundo, quebro os pés.
A morte, redentora, não se tarda!
Uma esperança frágil inda resta,
Quem sabe ao fim perceba alguma fresta,
Porém sorte maldita, em vão, bastarda...
Loures
VISAGEM
VISAGEM
A nossa casa, amor, já não existe...
Procuro meus quintais, não mais os vejo.
Meu bem, a vida queda-se tão triste!
A morte vem chegando, em seu cortejo!
Um frágil coração jamais resiste
À ausência dolorosa do teu beijo!
Sou pássaro faminto, a dor assiste,
Sou tarde que perdeu seu azulejo!
Vivendo de ilusões cadê a casa
Onde fomos felizes? Sem jardim,
Mergulho esse infinito, sem ter asa.
Meu mundo se perdendo, sem paragem
É quarta feira, cinzas. Mesmo assim
Teu nome irei gritando em vã visagem...
LOURES
A nossa casa, amor, já não existe...
Procuro meus quintais, não mais os vejo.
Meu bem, a vida queda-se tão triste!
A morte vem chegando, em seu cortejo!
Um frágil coração jamais resiste
À ausência dolorosa do teu beijo!
Sou pássaro faminto, a dor assiste,
Sou tarde que perdeu seu azulejo!
Vivendo de ilusões cadê a casa
Onde fomos felizes? Sem jardim,
Mergulho esse infinito, sem ter asa.
Meu mundo se perdendo, sem paragem
É quarta feira, cinzas. Mesmo assim
Teu nome irei gritando em vã visagem...
LOURES
ASAS
ASAS
Esmolei tantas vezes teu carinho!
Meus versos em total monotonia...
Um coração morrendo, pobrezinho,
Espera enfim, nascer de novo, um dia...
Meu velho paletó recende linho,
A chuva no meu peito, nunca estia...
No meu canto, assum preto fez o ninho,
Calada, adormecida, a poesia!
Cinzentas brumas, mares inconstantes,
Derrotado, eu procuro por teu colo.
Um dia fomos lúdicos amantes,
O tempo tão cruel tudo desdisse...
Altos céus; mergulhei, caí ao solo.
Vencendo sem temor qualquer mesmice...
LOURES
Esmolei tantas vezes teu carinho!
Meus versos em total monotonia...
Um coração morrendo, pobrezinho,
Espera enfim, nascer de novo, um dia...
Meu velho paletó recende linho,
A chuva no meu peito, nunca estia...
No meu canto, assum preto fez o ninho,
Calada, adormecida, a poesia!
Cinzentas brumas, mares inconstantes,
Derrotado, eu procuro por teu colo.
Um dia fomos lúdicos amantes,
O tempo tão cruel tudo desdisse...
Altos céus; mergulhei, caí ao solo.
Vencendo sem temor qualquer mesmice...
LOURES
Felicidade
Felicidade
Nossa casa, resquícios dum passado
Cruel, difícil, livre, encantador!
Vivemos tristes mundo amortalhado,
A vida já não tem nenhum valor!
Maldita esta saudade, vou de lado,
Espero por um dia redentor!
De colmo, nossa casa, seu telhado,
Porém era sincero, teu amor.
Num êxtase vivemos nossa história.
Idílico caminho sem volta
O tempo derramando em medo e glória
A noite que nos viu, morrendo aflita,
Em loucos sentimentos, se revolta...
Porém felicidade esta alma grita
Loures
Nossa casa, resquícios dum passado
Cruel, difícil, livre, encantador!
Vivemos tristes mundo amortalhado,
A vida já não tem nenhum valor!
Maldita esta saudade, vou de lado,
Espero por um dia redentor!
De colmo, nossa casa, seu telhado,
Porém era sincero, teu amor.
Num êxtase vivemos nossa história.
Idílico caminho sem volta
O tempo derramando em medo e glória
A noite que nos viu, morrendo aflita,
Em loucos sentimentos, se revolta...
Porém felicidade esta alma grita
Loures
TE QUERO
TE QUERO
As cinzas apagadas; quero o fogo!
Nas chamas destes braços, meus direitos
Eu peço e te repeço, tanto rogo!
Amores que plantei eram perfeitos...
Nas sendas dos meus sonhos, teu olhar...
No mundo que encontrei é um vulcão!
Por tantos universos vou te amar!
Explodes em delírios coração.
Na brasa que trouxeste meu desejo.
Quimeras esquecidas; não mais tenho...
O mundo mais querido e mais ferrenho
Eclode num momento em que a prevejo
Sentidos e carícias relampejo.
Do amor que me alimento e em ti retenho...
LOURES
As cinzas apagadas; quero o fogo!
Nas chamas destes braços, meus direitos
Eu peço e te repeço, tanto rogo!
Amores que plantei eram perfeitos...
Nas sendas dos meus sonhos, teu olhar...
No mundo que encontrei é um vulcão!
Por tantos universos vou te amar!
Explodes em delírios coração.
Na brasa que trouxeste meu desejo.
Quimeras esquecidas; não mais tenho...
O mundo mais querido e mais ferrenho
Eclode num momento em que a prevejo
Sentidos e carícias relampejo.
Do amor que me alimento e em ti retenho...
LOURES
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
"ESTRELA D'ALVA" dueto com EDIR PINA DE BARROS
"ESTRELA D'ALVA
Ah! Esse teu olhar d’Estrela Dalva
luzindo no meu céu de fim de tarde,
que a mim m’invade, sem fazer alarde,
tornando a minha alma leve e alva,
de luz replena - que reflete em barda -
sem pejos, sem pudor, qualquer ressalva
tangendo o corpo meu, que beija e salva,
os fios dos sonhos meus desfia e carda.
A Estrela Dalva habita os olhos teus
e a mim me iluminou, desde o começo,
como se fosse a chama d’uma pira.
Ai, teu olhar profundo olhar que mira
e vira este meu ser do lado avesso
é a luz de meu viver, dos dias meus...
EDIR PINA DE BARROS
Reflexos desta estrela em teu olhar
Sorvendo maravilhas, num clarão,
Mostrando no final farta emoção
Que possa com certeza dominar,
Seguindo cada passo sem parar,
Os dias entre tantos moldarão
A senda mais audaz, raro verão,
Num ato que se tente desvendar,
E tanto quanto a vida se mostrasse,
O todo vence o velho e rude impasse
Mostrando uma saída tão benquista,
Meu mundo neste instante sideral
Transcende ao que pudera o bem e o mal
No amor que na verdade eu não resista...
Loures
Ah! Esse teu olhar d’Estrela Dalva
luzindo no meu céu de fim de tarde,
que a mim m’invade, sem fazer alarde,
tornando a minha alma leve e alva,
de luz replena - que reflete em barda -
sem pejos, sem pudor, qualquer ressalva
tangendo o corpo meu, que beija e salva,
os fios dos sonhos meus desfia e carda.
A Estrela Dalva habita os olhos teus
e a mim me iluminou, desde o começo,
como se fosse a chama d’uma pira.
Ai, teu olhar profundo olhar que mira
e vira este meu ser do lado avesso
é a luz de meu viver, dos dias meus...
EDIR PINA DE BARROS
Reflexos desta estrela em teu olhar
Sorvendo maravilhas, num clarão,
Mostrando no final farta emoção
Que possa com certeza dominar,
Seguindo cada passo sem parar,
Os dias entre tantos moldarão
A senda mais audaz, raro verão,
Num ato que se tente desvendar,
E tanto quanto a vida se mostrasse,
O todo vence o velho e rude impasse
Mostrando uma saída tão benquista,
Meu mundo neste instante sideral
Transcende ao que pudera o bem e o mal
No amor que na verdade eu não resista...
Loures
Négligence
Négligence
La vie sans but, ne se fatigue jamais.
Traduit par des formes célestes et la luminosité.
Entraînant dans son sillage l'espoir.
Après tant de douleur, je m'émerveille;
Avec des yeux qui s'allument chant et la danse.
Je vous vois dans un sentier clair et beau,
La lumière de l'espoir t'a conclu.
Dans un lac, l'amour fine, doux refrain,
Chimères et déguisements, les craintes faux ...
Les délires de femme magique.
Dans le fond, est dévoiler les secrets.
En mer, le cessez-le colère montagne,
Chemins où la chance vous plaît,
Vos rêves imposent vers, de la négligence doux ...
LOURES
La vie sans but, ne se fatigue jamais.
Traduit par des formes célestes et la luminosité.
Entraînant dans son sillage l'espoir.
Après tant de douleur, je m'émerveille;
Avec des yeux qui s'allument chant et la danse.
Je vous vois dans un sentier clair et beau,
La lumière de l'espoir t'a conclu.
Dans un lac, l'amour fine, doux refrain,
Chimères et déguisements, les craintes faux ...
Les délires de femme magique.
Dans le fond, est dévoiler les secrets.
En mer, le cessez-le colère montagne,
Chemins où la chance vous plaît,
Vos rêves imposent vers, de la négligence doux ...
LOURES
Carelessness
Carelessness
Life, wayfarer does not get tired.
Translates into heavenly forms and shine.
By bringing in its wake a hope.
After so much pain, I marvel;
With eyes that light up singing and dancing.
I see you in a clear and beautiful trail,
The light of hope has reached you.
In a lake, fine love, sweet refrain,
Chimeras and disguises, false fears ...
The delusions of magical woman.
In the background, is revealing the secrets.
In the seas the mountains fury cease,
Roads where luck you please,
Your dreams dictating verses; sweet carelessness ...
LOURES
Life, wayfarer does not get tired.
Translates into heavenly forms and shine.
By bringing in its wake a hope.
After so much pain, I marvel;
With eyes that light up singing and dancing.
I see you in a clear and beautiful trail,
The light of hope has reached you.
In a lake, fine love, sweet refrain,
Chimeras and disguises, false fears ...
The delusions of magical woman.
In the background, is revealing the secrets.
In the seas the mountains fury cease,
Roads where luck you please,
Your dreams dictating verses; sweet carelessness ...
LOURES
INCÚRIA
INCÚRIA
A vida, caminheira, não se cansa.
Traduz-se em divinais formas e brilho.
Trazendo no seu bojo uma esperança.
Depois de tanta dor, me maravilho;
Com olhos que iluminam canto e dança.
Percebo-te num claro e belo trilho,
A luz desta esperança já te alcança.
Num lago, fino amor, doce estribilho,
Quimeras e disfarces, falsos medos...
Os mágicos delírios de mulher.
No fundo, desvendando-se segredos.
Nos mares, nas montanhas cessas fúria,
Caminhos onde a sorte te aprouver,
Teus versos ditam sonhos; doce incúria...
LOURES
A vida, caminheira, não se cansa.
Traduz-se em divinais formas e brilho.
Trazendo no seu bojo uma esperança.
Depois de tanta dor, me maravilho;
Com olhos que iluminam canto e dança.
Percebo-te num claro e belo trilho,
A luz desta esperança já te alcança.
Num lago, fino amor, doce estribilho,
Quimeras e disfarces, falsos medos...
Os mágicos delírios de mulher.
No fundo, desvendando-se segredos.
Nos mares, nas montanhas cessas fúria,
Caminhos onde a sorte te aprouver,
Teus versos ditam sonhos; doce incúria...
LOURES
ALVORADA
ALVORADA
Olhos fitos buscando por um sol.
Encontro essa riqueza que deixei.
Em meio aos arquipélagos, atol,
Ilha aonde pensava ser o rei!
Minha boca ansiosa; e te beijei,
Num momento julgava-me farol.
Como é cruel, Meu Pai, a tua lei!
Agora nada existe no arrebol,
Dourados os caminhos que passara,
Inebriei-me, tonto, mas passou...
A joia que dispunha; viva e rara,
Depois desta tormenta, sobrou nada!
Vazio o coração agora vou,
Buscando mergulhar noutra alvorada...
LOURES
Olhos fitos buscando por um sol.
Encontro essa riqueza que deixei.
Em meio aos arquipélagos, atol,
Ilha aonde pensava ser o rei!
Minha boca ansiosa; e te beijei,
Num momento julgava-me farol.
Como é cruel, Meu Pai, a tua lei!
Agora nada existe no arrebol,
Dourados os caminhos que passara,
Inebriei-me, tonto, mas passou...
A joia que dispunha; viva e rara,
Depois desta tormenta, sobrou nada!
Vazio o coração agora vou,
Buscando mergulhar noutra alvorada...
LOURES
Na tua majestade
Na tua majestade
Pensei que conhecesse meus desejos...
Pensei apenas soube dos meus erros
Ao conhecer os campos dos desterros
Onde repousam – néscios- tais lampejos,
Procurei por entranhas e sentidos,
Os vales, cordilheiras, foram vãos.
Pensávamos amores como irmãos
No fundo, sentimentos corrompidos...
Agora que conheço meus anseios
Meus lábios te procuram como um sol...
Meus olhos devorando belos seios,
Na vida, esse delírio já se incrusta,
Eu te amo! E te procuro - um girassol,
Na tua majestade, amada imensa e justa...
Loures
Pensei que conhecesse meus desejos...
Pensei apenas soube dos meus erros
Ao conhecer os campos dos desterros
Onde repousam – néscios- tais lampejos,
Procurei por entranhas e sentidos,
Os vales, cordilheiras, foram vãos.
Pensávamos amores como irmãos
No fundo, sentimentos corrompidos...
Agora que conheço meus anseios
Meus lábios te procuram como um sol...
Meus olhos devorando belos seios,
Na vida, esse delírio já se incrusta,
Eu te amo! E te procuro - um girassol,
Na tua majestade, amada imensa e justa...
Loures
MI DELIRIO
MI DELIRIO
Le traigo mi alegría y mi parcela...
El alma se vendió en vanas tendencias...
De las olas navegar en mar bravío
Estos son incendios nunca más veré la luz.
Cariños de una vida en tales heridas
Palpitan en mi sol y en mis angustias,
Las marcas de este mundo sin amor,
El deseo corta los dividendos,
Mi mundo fantástico no permite
Momentos son fanáticos sin gloria...
La muerte de mis sueños, sin funerales,
La canción de la nostalgia está garantizada.
Mi estrella se deshace en un instante,
Y así fomento el argumento solamente falso...
LOURES
Le traigo mi alegría y mi parcela...
El alma se vendió en vanas tendencias...
De las olas navegar en mar bravío
Estos son incendios nunca más veré la luz.
Cariños de una vida en tales heridas
Palpitan en mi sol y en mis angustias,
Las marcas de este mundo sin amor,
El deseo corta los dividendos,
Mi mundo fantástico no permite
Momentos son fanáticos sin gloria...
La muerte de mis sueños, sin funerales,
La canción de la nostalgia está garantizada.
Mi estrella se deshace en un instante,
Y así fomento el argumento solamente falso...
LOURES
IMENSIDÃO
IMENSIDÃO
Tu vais tranquilamente pelas ruas,
Procuro tuas cores, belo outono...
Imagens constelares, claras, nuas,
Meu mundo num delírio em abandono,
As bocas que sonhei sutis e cruas,
Agora não frequentam o meu sono.
Mulheres se passaram, formam luas,
Do destino diverso, eu sou o dono!
Mas eis que minha sorte se revela,
Na curva desta estrada, se avizinha!
A luz que bruxuleia como vela,
Num segundo, em farol já se transforma.
Beleza sem igual, a noite forma,
Surgindo a imensidão intensa e minha.
LOURES
Tu vais tranquilamente pelas ruas,
Procuro tuas cores, belo outono...
Imagens constelares, claras, nuas,
Meu mundo num delírio em abandono,
As bocas que sonhei sutis e cruas,
Agora não frequentam o meu sono.
Mulheres se passaram, formam luas,
Do destino diverso, eu sou o dono!
Mas eis que minha sorte se revela,
Na curva desta estrada, se avizinha!
A luz que bruxuleia como vela,
Num segundo, em farol já se transforma.
Beleza sem igual, a noite forma,
Surgindo a imensidão intensa e minha.
LOURES
MEU DELÍRIO
MEU DELÍRIO
Trago-te meu delírio e meu remendo...
Minha alma se esgotou sem teus pendores...
As ondas que navego, sem as cores,
São lumes que jamais, de novo, acendo...
Carinhos tão chagásicos vivendo,
Palpitam no meu sol, meus estertores...
Martírios deste mundo sem amores,
O corte do desejo em dividendo
Meu mundo não permite fantasia
Fanáticos momentos são inglórios...
A morte dos meus sonhos, sem velórios,
O canto da saudade é garantia.
Meu astro se desfaz num vão momento,
E trama tão somente o falso alento...
LOURES
Trago-te meu delírio e meu remendo...
Minha alma se esgotou sem teus pendores...
As ondas que navego, sem as cores,
São lumes que jamais, de novo, acendo...
Carinhos tão chagásicos vivendo,
Palpitam no meu sol, meus estertores...
Martírios deste mundo sem amores,
O corte do desejo em dividendo
Meu mundo não permite fantasia
Fanáticos momentos são inglórios...
A morte dos meus sonhos, sem velórios,
O canto da saudade é garantia.
Meu astro se desfaz num vão momento,
E trama tão somente o falso alento...
LOURES
TERRÍVEIS EMOÇÕES
TERRÍVEIS EMOÇÕES
Amor que recomeça e não termina,
É feito de terríveis emoções.
É fonte do desejo, minha mina,
Embalde procurando corações.
Escuto tua voz; é minha sina,
A vida vai passando aluviões...
Gorjeio da saudade me alucina,
As pálpebras fechadas nas paixões!
Os olhos baços, tristes te procuram,
Num átimo te encontram; meu cometa,
As dores que provocas não se curam.
A morte se aproxima, mas me engana...
Noutro momento, lúbrica espartana
Deitada em minha cama, se arremeta...
LOURES
Amor que recomeça e não termina,
É feito de terríveis emoções.
É fonte do desejo, minha mina,
Embalde procurando corações.
Escuto tua voz; é minha sina,
A vida vai passando aluviões...
Gorjeio da saudade me alucina,
As pálpebras fechadas nas paixões!
Os olhos baços, tristes te procuram,
Num átimo te encontram; meu cometa,
As dores que provocas não se curam.
A morte se aproxima, mas me engana...
Noutro momento, lúbrica espartana
Deitada em minha cama, se arremeta...
LOURES
QUEM HÁ DE?
QUEM HÁ DE?
Alvorada onde eu busco o meu desejo.
Nos braços das estrelas, adormeço.
O canto que dedicas, não mereço,
O medo de morrer a cada ensejo,
Na palidez tristonha, nada vejo,
A vida me transmuda sem tropeço.
Espero fantasias, adereço,
Em meio a tempestades, final, prevejo...
Nos campos procurando uma açucena,
A cor maravilhosa da verbena
Encanta meus olhares, me alucino...
Por quantas noites, vida em paz se evade,
Amor é sentimento em desatino.
A minha salvação: dizer quem há de?
LOURES
Alvorada onde eu busco o meu desejo.
Nos braços das estrelas, adormeço.
O canto que dedicas, não mereço,
O medo de morrer a cada ensejo,
Na palidez tristonha, nada vejo,
A vida me transmuda sem tropeço.
Espero fantasias, adereço,
Em meio a tempestades, final, prevejo...
Nos campos procurando uma açucena,
A cor maravilhosa da verbena
Encanta meus olhares, me alucino...
Por quantas noites, vida em paz se evade,
Amor é sentimento em desatino.
A minha salvação: dizer quem há de?
LOURES
PRESA
PRESA
Num vestido de chita bem rodado
Caminha a camponesa e me domina.
No tempo que sofri, e foi passado,
Procurando em distas matas, rica mina.
Meu mundo parecia desgraçado,
A lua no meu céu já não domina.
Embalde vasculhei o povoado,
Queria te encontrar, bela menina!
Olhando para o chão, onde buscava,
Não pude discernir tua beleza.
A luz do sol já não iluminava,
Meu mundo resumia-se em tristeza.
Mas, quando mais nada esperava,
Das garras da emoção, fui mera presa...
LOURES
Num vestido de chita bem rodado
Caminha a camponesa e me domina.
No tempo que sofri, e foi passado,
Procurando em distas matas, rica mina.
Meu mundo parecia desgraçado,
A lua no meu céu já não domina.
Embalde vasculhei o povoado,
Queria te encontrar, bela menina!
Olhando para o chão, onde buscava,
Não pude discernir tua beleza.
A luz do sol já não iluminava,
Meu mundo resumia-se em tristeza.
Mas, quando mais nada esperava,
Das garras da emoção, fui mera presa...
LOURES
MEEKNESS
MEEKNESS
Magical lovely, I knew,
In the fremitus divine heart!
Why so fantastical worlds left,
Looking to find the solution
Of the emptiness that were all here,
In chimera ferocious the loneliness.
Longing its mysteries, lost myself
In search of petting your forgiveness!
You are pure, your ways without lapses,
With no marks most atrocious in your past.
For more than have always been unfortunate,
The days you went through, but perfect
Forgive a loving heart.
What in your gentleness already revels ...
Loures
Magical lovely, I knew,
In the fremitus divine heart!
Why so fantastical worlds left,
Looking to find the solution
Of the emptiness that were all here,
In chimera ferocious the loneliness.
Longing its mysteries, lost myself
In search of petting your forgiveness!
You are pure, your ways without lapses,
With no marks most atrocious in your past.
For more than have always been unfortunate,
The days you went through, but perfect
Forgive a loving heart.
What in your gentleness already revels ...
Loures
MANSIDÃO
MANSIDÃO
Magia encantadora; eu conheci,
Nos frêmitos divinos, coração!
Por mundos tão fantásticos saí,
Procurando encontrar a solução
Do vazio que estava todo aqui,
Na quimera feroz, a solidão.
Anseio seus mistérios, me perdi,
À procura do afago em teu perdão!
És pura, teus caminhos sem deslizes,
Sem marcas, que enodassem teu passado.
Por mais que sempre foram infelizes,
Os dias que passaste, mas perfeita
Perdoa um coração apaixonado.
Que em tua mansidão já se deleita...
Loures
Magia encantadora; eu conheci,
Nos frêmitos divinos, coração!
Por mundos tão fantásticos saí,
Procurando encontrar a solução
Do vazio que estava todo aqui,
Na quimera feroz, a solidão.
Anseio seus mistérios, me perdi,
À procura do afago em teu perdão!
És pura, teus caminhos sem deslizes,
Sem marcas, que enodassem teu passado.
Por mais que sempre foram infelizes,
Os dias que passaste, mas perfeita
Perdoa um coração apaixonado.
Que em tua mansidão já se deleita...
Loures
INTO IT.
INTO IT.
Night would bring me your love,
It is adorned marvelous night
Exploding up in the flames, glory!
Anoint my desire, lovely rose,
Dress in clear color heavenly
If delivery to the feast, audacious,
Volcanic, cutting into heat,
In my arms, diluted, vaporous!
On the night of desires and caresses,
Immersed in your delirium and delicacies
Pleasures that into foolishness coating.
Is the sea that, moonlight, calls me,
Orgasmic, fertile and become pregnant,
At the dawn I realize that lively on you.
LOURES
Night would bring me your love,
It is adorned marvelous night
Exploding up in the flames, glory!
Anoint my desire, lovely rose,
Dress in clear color heavenly
If delivery to the feast, audacious,
Volcanic, cutting into heat,
In my arms, diluted, vaporous!
On the night of desires and caresses,
Immersed in your delirium and delicacies
Pleasures that into foolishness coating.
Is the sea that, moonlight, calls me,
Orgasmic, fertile and become pregnant,
At the dawn I realize that lively on you.
LOURES
EM TI.
EM TI.
Noite que me traria teu amor,
É noite engalanada maviosa.
Explode-se nas chamas, esplendor!
Perfuma meu desejo, linda rosa,
Vestido divinal em clara cor
Se entrega no festim, audaciosa,
Vulcânica, desmancha-se em calor,
Em meus braços, dilui-se, vaporosa!
Na noite dos desejos e carícias,
Imerso em teus delírios e delícias,
Prazeres que em loucura revesti.
É mar que, enluarado, me convida,
Orgástico, fecunda e se engravida,
Na aurora que percebo viva em ti.
LOURES
Noite que me traria teu amor,
É noite engalanada maviosa.
Explode-se nas chamas, esplendor!
Perfuma meu desejo, linda rosa,
Vestido divinal em clara cor
Se entrega no festim, audaciosa,
Vulcânica, desmancha-se em calor,
Em meus braços, dilui-se, vaporosa!
Na noite dos desejos e carícias,
Imerso em teus delírios e delícias,
Prazeres que em loucura revesti.
É mar que, enluarado, me convida,
Orgástico, fecunda e se engravida,
Na aurora que percebo viva em ti.
LOURES
O FINAL
O FINAL
Não quero a marca espúria da saudade
Rondando a minha face e corroendo
O quanto poderia ser adendo
E aos poucos com terror já me degrade,
A falsa sensação, a impunidade,
Meu mundo desabando e se perdendo
Na sombra do que tanto concebendo
Expressa o fim de toda a liberdade.
Jamais imaginasse a farsa exposta
E o canto noutro encanto por resposta
Extrai deste momento cada fato,
E após o meu caminho em louca senda
A vida sem sentir tudo desvenda
E apenas o final enfim constato...
Loures
Não quero a marca espúria da saudade
Rondando a minha face e corroendo
O quanto poderia ser adendo
E aos poucos com terror já me degrade,
A falsa sensação, a impunidade,
Meu mundo desabando e se perdendo
Na sombra do que tanto concebendo
Expressa o fim de toda a liberdade.
Jamais imaginasse a farsa exposta
E o canto noutro encanto por resposta
Extrai deste momento cada fato,
E após o meu caminho em louca senda
A vida sem sentir tudo desvenda
E apenas o final enfim constato...
Loures
A SAÍDA
A SAÍDA
No mel de tua boca, pleno gozo,
Nos ventos, meu orgulho de lutar.
Por vezes, meu caminho é pedregoso;
Distantes esperanças, céu e mar...
Vitórias sempre deixam orgulhoso
Quem sempre se perdeu por não amar.
Chamando para a luta este andrajoso
Ao largo das estrelas, ao luar...
Travando mil batalhas contra a sorte,
Espero preservar a minha vida.
O coração boêmio teme a morte.
A juventude ao longe, está perdida,
O amor sobrevivendo ao fundo corte
Renasce em teu olhar; dita a saída...
Loures
No mel de tua boca, pleno gozo,
Nos ventos, meu orgulho de lutar.
Por vezes, meu caminho é pedregoso;
Distantes esperanças, céu e mar...
Vitórias sempre deixam orgulhoso
Quem sempre se perdeu por não amar.
Chamando para a luta este andrajoso
Ao largo das estrelas, ao luar...
Travando mil batalhas contra a sorte,
Espero preservar a minha vida.
O coração boêmio teme a morte.
A juventude ao longe, está perdida,
O amor sobrevivendo ao fundo corte
Renasce em teu olhar; dita a saída...
Loures
THE LIGHT THAT THEY I would bring you.
THE LIGHT THAT THEY I would bring you.
The light that you would fool me,
I did not bring even a faint light.
That I felt homesick risen;
On the wings of love, a firefly!
Carry the little that remains,
The pain, fear, jealousy point of,
Fierce the doubt, be who I am?
Cannot prosecute your perfume,
Forgive me if I can be with you,
My scream no more matter to you.
In the evening, asleep, I cannot,
Knowing how much pain will bring infinite
Not even know if the star shines
As I dictate the time and will be left...
Loures
The light that you would fool me,
I did not bring even a faint light.
That I felt homesick risen;
On the wings of love, a firefly!
Carry the little that remains,
The pain, fear, jealousy point of,
Fierce the doubt, be who I am?
Cannot prosecute your perfume,
Forgive me if I can be with you,
My scream no more matter to you.
In the evening, asleep, I cannot,
Knowing how much pain will bring infinite
Not even know if the star shines
As I dictate the time and will be left...
Loures
A LUZ QUE TE TRARIA.
A LUZ QUE TE TRARIA.
A luz que te traria me enganou,
Não trouxe nem sequer um vago lume.
Saudade que senti ressuscitou;
Nas asas desse amor, um vaga-lume!
Carrego o muito pouco que sobrou,
A dor, o medo, a ponta de ciúme,
A dúvida feroz, ser o que sou?
Não posso perseguir o teu perfume,
Perdoe se não posso estar contigo,
Meu grito nunca mais te importará.
À noite, adormecido, não consigo,
Saber o quanto a dor traga infinita,
Estrela dos nem sei se brilhará
No que me restará e o tempo dita...
Loures
A luz que te traria me enganou,
Não trouxe nem sequer um vago lume.
Saudade que senti ressuscitou;
Nas asas desse amor, um vaga-lume!
Carrego o muito pouco que sobrou,
A dor, o medo, a ponta de ciúme,
A dúvida feroz, ser o que sou?
Não posso perseguir o teu perfume,
Perdoe se não posso estar contigo,
Meu grito nunca mais te importará.
À noite, adormecido, não consigo,
Saber o quanto a dor traga infinita,
Estrela dos nem sei se brilhará
No que me restará e o tempo dita...
Loures
BONANÇA
BONANÇA
Celestiais delírios dum poeta!
Compostos de ilusão e de tormento.
A vida se perdendo em nova meta:
Caminho que me leve o pensamento.
No mundo tantas vezes fui asceta,
Distâncias – percorri - amado vento.
Tentando ser teu arco, fui a seta.
Amor que me deflagra o sentimento!
Ah! Celestes desejos! Fantasias...
Nas telas que pintaste teus arranjos,
Auroras boreais, as poesias...
Por quantas vezes falsos diamantes,
Mas nos teus braços, mansos, calmos, anjos,
Bonança após as lutas me garantes...
LOURES
Celestiais delírios dum poeta!
Compostos de ilusão e de tormento.
A vida se perdendo em nova meta:
Caminho que me leve o pensamento.
No mundo tantas vezes fui asceta,
Distâncias – percorri - amado vento.
Tentando ser teu arco, fui a seta.
Amor que me deflagra o sentimento!
Ah! Celestes desejos! Fantasias...
Nas telas que pintaste teus arranjos,
Auroras boreais, as poesias...
Por quantas vezes falsos diamantes,
Mas nos teus braços, mansos, calmos, anjos,
Bonança após as lutas me garantes...
LOURES
ESTRELA
ESTRELA
Vinda da noite estrela que me guia,
Seu brilho transformando minha vida.
O canto desta noite, fantasia,
A lua não pretende despedida.
Nos olhos dos cometas, ventania,
Minha alma, em desalento, vai perdida.
Silêncio nos amantes, noite fria,
A noite vai morrendo, amanhecida...
Embora tão distante, dos meus braços,
O canto que se escuta, não disfarça.
Teu rosto nos espaços, finos traços...
Coretos alegrando plena praça,
Em gracioso anseio, nada esgarça
A sorte que se mostra em rara graça.
LOURES
Vinda da noite estrela que me guia,
Seu brilho transformando minha vida.
O canto desta noite, fantasia,
A lua não pretende despedida.
Nos olhos dos cometas, ventania,
Minha alma, em desalento, vai perdida.
Silêncio nos amantes, noite fria,
A noite vai morrendo, amanhecida...
Embora tão distante, dos meus braços,
O canto que se escuta, não disfarça.
Teu rosto nos espaços, finos traços...
Coretos alegrando plena praça,
Em gracioso anseio, nada esgarça
A sorte que se mostra em rara graça.
LOURES
LA SOLITUDE
La nuit vient encore une fois, je n'ai trouvé ...
Les rayons du soleil m'a réchauffé ne pas.
La vie se renouvelle, retournent à la poussière
Hasard aime moi et ma oublier ...
Cruel destin dans le noeud désagréable
Les roues de la fortune ont été perdus.
Qui désirait la vie et avait la meule partie
Vous connaissez déjà qu'il n'est pas l'aube.
Au fond est perdu sans adieu ...
Nostalgie que je n'ai jamais avait et Je n'apporterai pas.
La mort vient à tisser sa loi,
Défaire la liberté, réduire la vie ...
Rhume de poitrine imprécise refuse le cierge,
De loin aucun port n'est ont révélé ...
LOURES
La nuit vient encore une fois, je n'ai trouvé ...
Les rayons du soleil m'a réchauffé ne pas.
La vie se renouvelle, retournent à la poussière
Hasard aime moi et ma oublier ...
Cruel destin dans le noeud désagréable
Les roues de la fortune ont été perdus.
Qui désirait la vie et avait la meule partie
Vous connaissez déjà qu'il n'est pas l'aube.
Au fond est perdu sans adieu ...
Nostalgie que je n'ai jamais avait et Je n'apporterai pas.
La mort vient à tisser sa loi,
Défaire la liberté, réduire la vie ...
Rhume de poitrine imprécise refuse le cierge,
De loin aucun port n'est ont révélé ...
LOURES
SOLIDÃO
SOLIDÃO
Noite vem outra vez, me encontra só...
Os raios deste sol não me aqueceram.
A vida se refaz, retorno ao pó
A sorte e meus amores me esqueceram...
Destino tão cruel em rude nó
As rodas da fortuna se perderam.
Quem quis da vida festa e teve a mó
Já sabe que alvoradas não romperam.
No fundo se perdeu, sem despedida...
Saudade que já tive e não trarei.
A morte vem tecendo sua lei,
Desfeita a liberdade, corte em vida...
No peito o frio vago nega a vela,
Ao longe nenhum porto se revela...
LOURES
Noite vem outra vez, me encontra só...
Os raios deste sol não me aqueceram.
A vida se refaz, retorno ao pó
A sorte e meus amores me esqueceram...
Destino tão cruel em rude nó
As rodas da fortuna se perderam.
Quem quis da vida festa e teve a mó
Já sabe que alvoradas não romperam.
No fundo se perdeu, sem despedida...
Saudade que já tive e não trarei.
A morte vem tecendo sua lei,
Desfeita a liberdade, corte em vida...
No peito o frio vago nega a vela,
Ao longe nenhum porto se revela...
LOURES
BEEHIVE
BEEHIVE
The world brought me such an answer,
Peacefully await the outcome.
Lashes go cutting on my back,
In the light of my love, no closure...
If only my luck without slouch
I wish my fate, life in pieces,
The weight of this lifetime, I'm not complaining.
I just wanted to know if you like me!
Bet I have done, I lost sight of.
Love is not a panacea
I do not believe in feeling which resists
The winds and tempests of nostalgia...
The evening of my dreams, clarity
See in your eyes, honey and beehive...
LOURES
The world brought me such an answer,
Peacefully await the outcome.
Lashes go cutting on my back,
In the light of my love, no closure...
If only my luck without slouch
I wish my fate, life in pieces,
The weight of this lifetime, I'm not complaining.
I just wanted to know if you like me!
Bet I have done, I lost sight of.
Love is not a panacea
I do not believe in feeling which resists
The winds and tempests of nostalgia...
The evening of my dreams, clarity
See in your eyes, honey and beehive...
LOURES
COLMENA
COLMENA
El mundo me ha traído esa respuesta,
Calmadamente la espera del resultado.
Látegos que cortando mi espalda,
A la luz de mi amor, no hay cierre...
Si solamente mi suerte queda atrás
Me gustaría que mi destino, la vida en pedazos,
Del peso de esta vida, no me quejo.
¡Yo sólo quería saber si me desea!
Apuesto a que he hecho, perdí de vista.
El amor no es una panacea
Yo no creo en el sentimiento que resiste
A los vientos y tempestas de la nostalgia...
La noche de mis sueños, la claridad
Véase en los ojos, la miel y las colmenas...
LOURES
El mundo me ha traído esa respuesta,
Calmadamente la espera del resultado.
Látegos que cortando mi espalda,
A la luz de mi amor, no hay cierre...
Si solamente mi suerte queda atrás
Me gustaría que mi destino, la vida en pedazos,
Del peso de esta vida, no me quejo.
¡Yo sólo quería saber si me desea!
Apuesto a que he hecho, perdí de vista.
El amor no es una panacea
Yo no creo en el sentimiento que resiste
A los vientos y tempestas de la nostalgia...
La noche de mis sueños, la claridad
Véase en los ojos, la miel y las colmenas...
LOURES
COLMEIA
COLMEIA
O mundo não me trouxe tais respostas,
Aguardo calmamente este desfecho.
Chicotes vão lanhando as minhas costas,
Na luz dos meus amores, nenhum fecho...
Quem dera minha sorte sem desleixo,
Quem dera meu destino, vida em postas,
O peso desta vida, não me queixo.
Queria só saber se tu me gostas!
Apostas que já fiz, perdi de vista.
Amor não é nenhuma panaceia
Não creio em sentimento que resista
Aos ventos e tempestas da saudade...
A noite de meus sonhos, claridade
Encontra em teu olhar, mel e colmeia...
LOURES
O mundo não me trouxe tais respostas,
Aguardo calmamente este desfecho.
Chicotes vão lanhando as minhas costas,
Na luz dos meus amores, nenhum fecho...
Quem dera minha sorte sem desleixo,
Quem dera meu destino, vida em postas,
O peso desta vida, não me queixo.
Queria só saber se tu me gostas!
Apostas que já fiz, perdi de vista.
Amor não é nenhuma panaceia
Não creio em sentimento que resista
Aos ventos e tempestas da saudade...
A noite de meus sonhos, claridade
Encontra em teu olhar, mel e colmeia...
LOURES
Forget my PROBLEMS
Forget my PROBLEMS
I forget the most common problems
In the arms of my girl, messenger
A marvelous God and true,
I drink as much pleasure in such altars,
And if you feel a new charm
How much made my love to all
Knowing be a lover and a companion
Leaving behind nights and pubs.
Really advance our paths
You discover the desires, silks, lace
Wandering through your body without frontiers
And I know very well catch fire
And when the intense joy I shed,
Already commonplace in so many convulsions.
LOURES
I forget the most common problems
In the arms of my girl, messenger
A marvelous God and true,
I drink as much pleasure in such altars,
And if you feel a new charm
How much made my love to all
Knowing be a lover and a companion
Leaving behind nights and pubs.
Really advance our paths
You discover the desires, silks, lace
Wandering through your body without frontiers
And I know very well catch fire
And when the intense joy I shed,
Already commonplace in so many convulsions.
LOURES
Olvidar mis problemas
Olvidar mis problemas
Me olvido de los problemas más comunes
En los brazos de mi mujer, mensajera
Una Diosa maravillosa y verdadera,
Beba el mucho placer en tales altares,
Y si el encanto un notares nuevo
Cómo debe encajar mi amor a todos
Saber ser amante y compañera
Dejando atrás las noches y los bares.
En verdad avanzar en nuestro camino
A descubrir los deseos, las sedas, los cordones
Vagando por tu cuerpo sin fronteras
Y conozco muy bien el inflamarse
Y cuando la alegría intensa derrames
Ya habitual entre tantas convulsiones.
LOURES
Me olvido de los problemas más comunes
En los brazos de mi mujer, mensajera
Una Diosa maravillosa y verdadera,
Beba el mucho placer en tales altares,
Y si el encanto un notares nuevo
Cómo debe encajar mi amor a todos
Saber ser amante y compañera
Dejando atrás las noches y los bares.
En verdad avanzar en nuestro camino
A descubrir los deseos, las sedas, los cordones
Vagando por tu cuerpo sin fronteras
Y conozco muy bien el inflamarse
Y cuando la alegría intensa derrames
Ya habitual entre tantas convulsiones.
LOURES
Queria acreditar na salvação
De um tempo sem juízo e sem valia,
A luta que talvez, eu travaria
Trouxesse com certeza a solução,
Mas sei que na verdade o passo é vão
E o medo se transforma em agonia
A sorte noutro tom revelaria
A mais diversa luta em precisão.
O peso de uma vida sem certeza
Desvenda esta expressão e segue ilesa
Vagando sem destino mar afora,
O canto da sereia inebriante
Meu mundo se transforma enquanto encante
Uma alma que decerto em sonho aflora.
De um tempo sem juízo e sem valia,
A luta que talvez, eu travaria
Trouxesse com certeza a solução,
Mas sei que na verdade o passo é vão
E o medo se transforma em agonia
A sorte noutro tom revelaria
A mais diversa luta em precisão.
O peso de uma vida sem certeza
Desvenda esta expressão e segue ilesa
Vagando sem destino mar afora,
O canto da sereia inebriante
Meu mundo se transforma enquanto encante
Uma alma que decerto em sonho aflora.
La última sinfonía
La última sinfonía
Componiendo la sinfonía final,
Veo el mensajero de la muerte
Negando los sellos de una gran esperanza
Y frente a mí se callara el tiempo
Y simplemente absorbiendo
La furia que la verdad no se contradice
Generando el desajuste y nada más.
Ayudar a quienes convirtió en bufón
La carga de vivir un caos inmenso,
Dónde buques nuevos podría ser
El puerto se ha deshecho en un soliloquio,
Y hacer mi camino en la muerte y dolor
Podrido sueño, mi alabanza...
LOURES
Componiendo la sinfonía final,
Veo el mensajero de la muerte
Negando los sellos de una gran esperanza
Y frente a mí se callara el tiempo
Y simplemente absorbiendo
La furia que la verdad no se contradice
Generando el desajuste y nada más.
Ayudar a quienes convirtió en bufón
La carga de vivir un caos inmenso,
Dónde buques nuevos podría ser
El puerto se ha deshecho en un soliloquio,
Y hacer mi camino en la muerte y dolor
Podrido sueño, mi alabanza...
LOURES
The ultimate symphony
The ultimate symphony
Composing the final symphony,
I see the messenger of that death
By denying the hope strong closures
And in front of me for shut up storms
And just by absorbing them
The fury that the truth does not invalidate
Generating the mismatch and nothing else.
Helping those who became clown
The burden of the living tremendous chaos,
Where further ships could be
The harbor has already come undone in soliloquy,
And I make my way in death and pain
Rotten dream, my praise...
LOURES
Composing the final symphony,
I see the messenger of that death
By denying the hope strong closures
And in front of me for shut up storms
And just by absorbing them
The fury that the truth does not invalidate
Generating the mismatch and nothing else.
Helping those who became clown
The burden of the living tremendous chaos,
Where further ships could be
The harbor has already come undone in soliloquy,
And I make my way in death and pain
Rotten dream, my praise...
LOURES
La dernière symphonie
La dernière symphonie
Composant la dernière symphonie,
Je vois le messager de la mort
Refuser aux scellés ferme espoir
Et devant moi pour arrêter le temps
Et simplement les absorbant
La furie que la vérité ne contredit pas
Génération de la discordance et pas autre chose.
aidant ceux qui sont devenus bouffon
Le fardeau de la vie immense chaos,
Lorsque les nouveaux navires pourraient être
Le port s'est défait dans le soliloque,
Et je fais mon chemin dans la mort et la douleur
Pourrie songe, mon honneur ...
LOURES
Composant la dernière symphonie,
Je vois le messager de la mort
Refuser aux scellés ferme espoir
Et devant moi pour arrêter le temps
Et simplement les absorbant
La furie que la vérité ne contredit pas
Génération de la discordance et pas autre chose.
aidant ceux qui sont devenus bouffon
Le fardeau de la vie immense chaos,
Lorsque les nouveaux navires pourraient être
Le port s'est défait dans le soliloque,
Et je fais mon chemin dans la mort et la douleur
Pourrie songe, mon honneur ...
LOURES
QUEDA
QUEDA
Ocasionando a queda de quem possa
Trazer outra esperança noutro mar,
A senda que pudesse transitar
A vida se perdera em rude fossa
Ao mesmo tempo enquanto nos destroça
A luta não permite descansar
Somente esta semente a se espalhar,
Palavra que percebo jamais nossa.
O manto mais suave, o verso e o veio,
O tanto que pudera e não receio
A fera sem espanto atocaiada,
No fim deste momento mais audaz
A luta sem descanso já se faz
E traz o quanto pude além do nada.
LOURES
Ocasionando a queda de quem possa
Trazer outra esperança noutro mar,
A senda que pudesse transitar
A vida se perdera em rude fossa
Ao mesmo tempo enquanto nos destroça
A luta não permite descansar
Somente esta semente a se espalhar,
Palavra que percebo jamais nossa.
O manto mais suave, o verso e o veio,
O tanto que pudera e não receio
A fera sem espanto atocaiada,
No fim deste momento mais audaz
A luta sem descanso já se faz
E traz o quanto pude além do nada.
LOURES
La peur
La peur
La forte expression de la peur ou ennui
Déclare combien la sortie en fondu
Chemin excentrique s'il est présent
Joué sans signification, ou remède,
Vie comme un bâtiment qui s'effondre,
Le ton irrévérencieux dans un autre coin
Au manteau souvent négligents
Et toute l'intrigue à la fin de ce harcèlement,
A été laissé quelque chose au-delà de la boue,
Le monde m'appelle si souvent
Et une autre histoire qui ne sort pas,
Tout ce que je recueille signification
Plus vraiment exprime ce que l'oubli
Dissimuler finalement assez de peur ...
LOURES
La forte expression de la peur ou ennui
Déclare combien la sortie en fondu
Chemin excentrique s'il est présent
Joué sans signification, ou remède,
Vie comme un bâtiment qui s'effondre,
Le ton irrévérencieux dans un autre coin
Au manteau souvent négligents
Et toute l'intrigue à la fin de ce harcèlement,
A été laissé quelque chose au-delà de la boue,
Le monde m'appelle si souvent
Et une autre histoire qui ne sort pas,
Tout ce que je recueille signification
Plus vraiment exprime ce que l'oubli
Dissimuler finalement assez de peur ...
LOURES
Diversidade
Diversidade
Não mais que meramente quis a sorte
Diversa do que tanto pude outrora,
A sede muitas vezes nos devora
E o tempo sem sentido não comporte,
Ainda quando a vida nos suporte
E a sólida expressão teimando ancora,
O medo anunciando sem ter hora
O todo aprofundando cada corte,
Jamais se imaginasse simplesmente
O quanto seja sempre o que ora mente
Remete ao nada além do velho caos,
E os sonhos naufragando sem ternura,
O todo se mostrara onde tortura
Grassando entre momentos rudes, maus...
Loures
Não mais que meramente quis a sorte
Diversa do que tanto pude outrora,
A sede muitas vezes nos devora
E o tempo sem sentido não comporte,
Ainda quando a vida nos suporte
E a sólida expressão teimando ancora,
O medo anunciando sem ter hora
O todo aprofundando cada corte,
Jamais se imaginasse simplesmente
O quanto seja sempre o que ora mente
Remete ao nada além do velho caos,
E os sonhos naufragando sem ternura,
O todo se mostrara onde tortura
Grassando entre momentos rudes, maus...
Loures
Des moments finals
Des moments finals
Je regarde mes derniers moments;
Dans les mots putride des vieux lits
Instants délicats meurent désagréable
La chance ne comprend pas ou plusieurs des énigmes
Et boire la misère de la réalité
Chemins parmi les rochers et les épines
Marquant ma peau, stigmatisation de ces,
Et la lave versant sur moi,
Bonheur plus intimes est perdu
La vie avait prouvé par une vaine tromperie
En favorisant moi la mort scelle la fin
Et il reproduire ce qui a déjà fait
Une âme parfois rêveur.
Loures
Je regarde mes derniers moments;
Dans les mots putride des vieux lits
Instants délicats meurent désagréable
La chance ne comprend pas ou plusieurs des énigmes
Et boire la misère de la réalité
Chemins parmi les rochers et les épines
Marquant ma peau, stigmatisation de ces,
Et la lave versant sur moi,
Bonheur plus intimes est perdu
La vie avait prouvé par une vaine tromperie
En favorisant moi la mort scelle la fin
Et il reproduire ce qui a déjà fait
Une âme parfois rêveur.
Loures
Ultimate times when
Ultimate times when
I watch to my times when last;
In the expression putrid old plots
Delicate moments die crude
Of fortune does not understand or more puzzles
And drink the sordidness of the true
Roads among rocks and thorns
Marking my skin, such stigmas,
And the lava spilling over me,
Recondite joy is missed
Life had proved vain deception
By encouraging to me the death brings an end
And it reproduces what has already been
A soul sometimes dreamer.
Loures
I watch to my times when last;
In the expression putrid old plots
Delicate moments die crude
Of fortune does not understand or more puzzles
And drink the sordidness of the true
Roads among rocks and thorns
Marking my skin, such stigmas,
And the lava spilling over me,
Recondite joy is missed
Life had proved vain deception
By encouraging to me the death brings an end
And it reproduces what has already been
A soul sometimes dreamer.
Loures
Instantes finales
Instantes finales
Estoy viendo mis últimos momentos;
En palabras pútridas antiguos lechos
Momentos delicados mueren acres
La suerte o no desvendo nuevas adivinanzas
Y beba la miseria de la realidad
Senderos entre las rocas y las espinas
Marcando mi piel, estos estigmas,
Y de la lava vertiendo sobre mí,
Alegría más íntima se perdiendo
Vida se había demostrado ser vana falacia
Al alentar a mí la muerte provoca el fin
Reproduciendo lo que ya ha sido
Un alma algunas veces de ensueño.
Loures
Estoy viendo mis últimos momentos;
En palabras pútridas antiguos lechos
Momentos delicados mueren acres
La suerte o no desvendo nuevas adivinanzas
Y beba la miseria de la realidad
Senderos entre las rocas y las espinas
Marcando mi piel, estos estigmas,
Y de la lava vertiendo sobre mí,
Alegría más íntima se perdiendo
Vida se había demostrado ser vana falacia
Al alentar a mí la muerte provoca el fin
Reproduciendo lo que ya ha sido
Un alma algunas veces de ensueño.
Loures
Jazigos
Jazigos
Jazigos do que fora uma esperança
Sepulcros dos amores mais doridos
Os ermos entre tantos repartidos
A farsa se mostrando em vã fiança,
O vasto delirar de uma criança,
Num charco enlameado e presumido,
Aonde o que pudesse não duvido
Moldasse o quanto toca e me balança,
Não peço nem pudera imaginar
O tempo noutro instante a divagar
Vagares entre olhares e voragem,
Matando o que pudera em podre aragem
A solidão trazendo na bagagem
Sem ter sequer nem como descansar...
Loures
Jazigos do que fora uma esperança
Sepulcros dos amores mais doridos
Os ermos entre tantos repartidos
A farsa se mostrando em vã fiança,
O vasto delirar de uma criança,
Num charco enlameado e presumido,
Aonde o que pudesse não duvido
Moldasse o quanto toca e me balança,
Não peço nem pudera imaginar
O tempo noutro instante a divagar
Vagares entre olhares e voragem,
Matando o que pudera em podre aragem
A solidão trazendo na bagagem
Sem ter sequer nem como descansar...
Loures
Las tormentas
Las tormentas
El sonido de las tormentas que me invaden
Tanto como crudo ya que los temores degradan
Formas más terribles que me compuertas
Me estrecho al vacío que aún traes
Cadáveres descompuestos de la esperanza
Y la renovación en el resplandor de muerte
Sin embargo haciendo un vagabundo
Revisa el brotar de una nueva vida.
Yo soy un canalla y nada más pude
Conociendo el vacío que no he domado
Solamente la división alguna vez resume,
Errante como nada en agonía
Ni dejes tus sombras cuando te vas,
Solamente la muerte, hermoso puerto, mí elixir...
Loures
El sonido de las tormentas que me invaden
Tanto como crudo ya que los temores degradan
Formas más terribles que me compuertas
Me estrecho al vacío que aún traes
Cadáveres descompuestos de la esperanza
Y la renovación en el resplandor de muerte
Sin embargo haciendo un vagabundo
Revisa el brotar de una nueva vida.
Yo soy un canalla y nada más pude
Conociendo el vacío que no he domado
Solamente la división alguna vez resume,
Errante como nada en agonía
Ni dejes tus sombras cuando te vas,
Solamente la muerte, hermoso puerto, mí elixir...
Loures
Thunderstorms
Thunderstorms
The sound of the storms that invading myself
As much crude already the fears degrading
Ways the most terrible I gates
I cling to emptiness that still brings
Corrupted carcasses of hope
And renewing them in death glare
Still making a walker
Revises the sprout for new lifetimes.
I am a pariah and nothing else I could
Knowing the emptiness that I tamed
Just the division was ever sum,
Wandering about as a nothing in anguish
Neither let the shadows when you leave,
Death, beautiful harbor, an elixir...
Loures
The sound of the storms that invading myself
As much crude already the fears degrading
Ways the most terrible I gates
I cling to emptiness that still brings
Corrupted carcasses of hope
And renewing them in death glare
Still making a walker
Revises the sprout for new lifetimes.
I am a pariah and nothing else I could
Knowing the emptiness that I tamed
Just the division was ever sum,
Wandering about as a nothing in anguish
Neither let the shadows when you leave,
Death, beautiful harbor, an elixir...
Loures
JAMAIS
JAMAIS
Pesando sobre as costas feito cruz
O sonho de quem tanto quis e, nada,
A vida noutra face desejada,
O vórtice deveras reproduz,
Meu prazo terminando e quando o pus
Jogado sobre a face desenhada
Da morte tanta vez anunciada
E o corte que se erguendo já faz jus,
Jamais eu mediria o quanto pude
Deixando noutro instante a juventude
Na rude sedução em vão e algia,
Partícipe da orgástica loucura
A sorte que deveras se procura
Decerto em nova face eu não veria.
LOURES
Pesando sobre as costas feito cruz
O sonho de quem tanto quis e, nada,
A vida noutra face desejada,
O vórtice deveras reproduz,
Meu prazo terminando e quando o pus
Jogado sobre a face desenhada
Da morte tanta vez anunciada
E o corte que se erguendo já faz jus,
Jamais eu mediria o quanto pude
Deixando noutro instante a juventude
Na rude sedução em vão e algia,
Partícipe da orgástica loucura
A sorte que deveras se procura
Decerto em nova face eu não veria.
LOURES
Any light
Any light
I perceive any light that can still
Revisiting this concept: death and fear,
Well before the destination does not forget me.
The lot is always showing averse
At some whom still smile even sweetens
By denying that it would be mere farce.
But I cannot see that voice complies.
A throng of dark dreams
And I know how to show the most hideous
Marking and fury burning my skin;
The cut goes deeper at every moment
And the thought that had once stunning
Only when that anticipates repellent.
Loures
I perceive any light that can still
Revisiting this concept: death and fear,
Well before the destination does not forget me.
The lot is always showing averse
At some whom still smile even sweetens
By denying that it would be mere farce.
But I cannot see that voice complies.
A throng of dark dreams
And I know how to show the most hideous
Marking and fury burning my skin;
The cut goes deeper at every moment
And the thought that had once stunning
Only when that anticipates repellent.
Loures
Cualquier luz
Cualquier luz
Percibimos cualquier luz que puede todavía
Rever este concepto: muerte y miedo
Mucho antes de que el destino ya me olvide.
La suerte siempre muestra aversión
Para quién sigue sonríe aún endulza
Negando como fuera mera farsa.
Pero no veo esa voz obedecer.
Tropiezo en una multitud de sueños oscuros
Y yo sé cómo demostrar la más repugnante
Marcación y furia que me queman la piel;
El corte se profundiza en cada momento
Y el pensamiento que fue alguna vez deslumbrante
Solamente cuando veo me rechaza.
Loures
Percibimos cualquier luz que puede todavía
Rever este concepto: muerte y miedo
Mucho antes de que el destino ya me olvide.
La suerte siempre muestra aversión
Para quién sigue sonríe aún endulza
Negando como fuera mera farsa.
Pero no veo esa voz obedecer.
Tropiezo en una multitud de sueños oscuros
Y yo sé cómo demostrar la más repugnante
Marcación y furia que me queman la piel;
El corte se profundiza en cada momento
Y el pensamiento que fue alguna vez deslumbrante
Solamente cuando veo me rechaza.
Loures
Las expectativas
Las expectativas
Mis deseos ásperos y estúpidos
Pensamientos nocivos y serviles
Escaneado dominando la cabeza,
Pero antes seguramente me volveré loco.
Podría tener a la mano lo que yo niego.
Camino de un estúpido desgraciado
Me imagino con mi muerte lo que merezco.
Inconvenientes espinos y falacias
Donde no debería, la audacia vana
Contabilizar los modos más atroces,
Y el sepulcro me espera, sonriente,
Deleite en la expresión de la tumba
Cesando esos tormentos, mis verdugos...
Loures
Mis deseos ásperos y estúpidos
Pensamientos nocivos y serviles
Escaneado dominando la cabeza,
Pero antes seguramente me volveré loco.
Podría tener a la mano lo que yo niego.
Camino de un estúpido desgraciado
Me imagino con mi muerte lo que merezco.
Inconvenientes espinos y falacias
Donde no debería, la audacia vana
Contabilizar los modos más atroces,
Y el sepulcro me espera, sonriente,
Deleite en la expresión de la tumba
Cesando esos tormentos, mis verdugos...
Loures
Expectations
Expectations
My crudest and fools desires
Nefarious thoughts so slavish
Scanning and dominating that head,
But before I will surely go crazy
Could have on the hand what I was negates.
Path of a stupid miserable
Glimpse in my death that I merits.
Difficulties, thorns and fallacies
Where should not, vain audacity
Make up the most atrocious ways,
And the grave is waiting for me, as under,
Pleasure an expressing tomb
Ceasing these torments, my torturers...
Loures
My crudest and fools desires
Nefarious thoughts so slavish
Scanning and dominating that head,
But before I will surely go crazy
Could have on the hand what I was negates.
Path of a stupid miserable
Glimpse in my death that I merits.
Difficulties, thorns and fallacies
Where should not, vain audacity
Make up the most atrocious ways,
And the grave is waiting for me, as under,
Pleasure an expressing tomb
Ceasing these torments, my torturers...
Loures
Em vão
Em vão
Não mais comportaria outro cenário
Envolto pelas trevas do passado
E quando o tempo molda o desregrado
Caminho tanto quanto imaginário,
Meu verso se mostrara temerário
E sei do que deveras já degrado
E bebo a solidão, mesmo calado,
Tentando algum diverso itinerário.
Restasse do que eu fora muito pouco,
Apenas sem sentido me treslouco
E risco cada página do futuro
Na agenda sem sentido que me deste,
A morte em plena sorte e reveste
Enquanto uma saída, em vão, procuro...
Loures
Não mais comportaria outro cenário
Envolto pelas trevas do passado
E quando o tempo molda o desregrado
Caminho tanto quanto imaginário,
Meu verso se mostrara temerário
E sei do que deveras já degrado
E bebo a solidão, mesmo calado,
Tentando algum diverso itinerário.
Restasse do que eu fora muito pouco,
Apenas sem sentido me treslouco
E risco cada página do futuro
Na agenda sem sentido que me deste,
A morte em plena sorte e reveste
Enquanto uma saída, em vão, procuro...
Loures
Trotando...
Trotando...
Jamais me calarei, a vida segue,
O sonho mais atroz vence o futuro?
Ainda quando embalde enfim procuro
O quanto se deseja além prossegue,
A vida noutro tanto não consegue
Sabendo ser em vão, um passo escuro,
No caos que tanto queira e me asseguro
Na luta quando a sorte se renegue.
Afasto-me dos erros costumeiros
E sigo cultivando meus canteiros
Embora neste estio, nada brote,
O vento galopando inutilmente
O tempo se mostrando enquanto mente
E o verso que te faço segue em trote...
Loures
Jamais me calarei, a vida segue,
O sonho mais atroz vence o futuro?
Ainda quando embalde enfim procuro
O quanto se deseja além prossegue,
A vida noutro tanto não consegue
Sabendo ser em vão, um passo escuro,
No caos que tanto queira e me asseguro
Na luta quando a sorte se renegue.
Afasto-me dos erros costumeiros
E sigo cultivando meus canteiros
Embora neste estio, nada brote,
O vento galopando inutilmente
O tempo se mostrando enquanto mente
E o verso que te faço segue em trote...
Loures
ABORTOS
ABORTOS
Nos olhos mais atrozes da vingança
A faca entre os meus dentes, medo e cais,
Os sonhos entre vagos temporais
A sorte no vazio ora me lança,
E o tempo quando muito ou nada alcança
Avança sem sentir os invernais
Momentos que deveras demonstrais
Na farsa mais audaz, torpe mudança,
Percebo as mais diversas ilusões
E quando na verdade tu me expões
Afãs inesperados, gozos fartos,
E os passos entre quedas e terrores,
A vida se perdendo sem pudores
Aonde se esperavam vidas, partos...
LOURES
Nos olhos mais atrozes da vingança
A faca entre os meus dentes, medo e cais,
Os sonhos entre vagos temporais
A sorte no vazio ora me lança,
E o tempo quando muito ou nada alcança
Avança sem sentir os invernais
Momentos que deveras demonstrais
Na farsa mais audaz, torpe mudança,
Percebo as mais diversas ilusões
E quando na verdade tu me expões
Afãs inesperados, gozos fartos,
E os passos entre quedas e terrores,
A vida se perdendo sem pudores
Aonde se esperavam vidas, partos...
LOURES
RECEIO
RECEIO
A sólida expressão de medo ou tédio
Expressa o quanto fora evanescente
Excêntrico caminho se apresente
Jogado sem sentido, nem remédio,
A vida desabando feito um prédio,
O canto noutro tom irreverente
O manto muitas vezes displicente
E o todo no final trama este assédio,
Restasse alguma coisa além da lama,
O mundo tantas vezes me reclama
E trama outra saída que não veio,
Apenas o que colho sem sentido
Expressa o que deveras mais olvido
Dissimulando enfim farto receio...
LOURES
A sólida expressão de medo ou tédio
Expressa o quanto fora evanescente
Excêntrico caminho se apresente
Jogado sem sentido, nem remédio,
A vida desabando feito um prédio,
O canto noutro tom irreverente
O manto muitas vezes displicente
E o todo no final trama este assédio,
Restasse alguma coisa além da lama,
O mundo tantas vezes me reclama
E trama outra saída que não veio,
Apenas o que colho sem sentido
Expressa o que deveras mais olvido
Dissimulando enfim farto receio...
LOURES
VERSE SAD
VERSE SAD
Withheld your affection in verse sad
Killing that made us much happier.
The loneliness points me without thinking
And my luck is without a future
A bird dies without feeding
You opened once again scar tissue,
Just one hope still resists
After so much pain and lapses.
My friend, you promise to be still,
What I might be better
Remaining single drop of pleasure,
I see a tomorrow under cloudy
Your face, I still keep in every detail,
Inside the heart, goes retracted...
MCL
Withheld your affection in verse sad
Killing that made us much happier.
The loneliness points me without thinking
And my luck is without a future
A bird dies without feeding
You opened once again scar tissue,
Just one hope still resists
After so much pain and lapses.
My friend, you promise to be still,
What I might be better
Remaining single drop of pleasure,
I see a tomorrow under cloudy
Your face, I still keep in every detail,
Inside the heart, goes retracted...
MCL
Vã tormenta
Vã tormenta
Jamais imaginasse outra faceta
Diversa da que tanto procurei
E quantas noites frias; encontrei,
Ousando na vida qual cometa,
Portanto no passado se arremeta
Domando o que seria a velha lei
Do todo quanto pude e não terei,
Nem mesmo quando a vida mais prometa.
Legados de outros tempos, sigo só,
A sorte renascida desde pó,
Alimentando a fúria de quem tenta
Vencer as mais diversas ilusões
E sei dos meus caminhos e porões,
Enquanto me entranhasse em vã tormenta.
Loures
Jamais imaginasse outra faceta
Diversa da que tanto procurei
E quantas noites frias; encontrei,
Ousando na vida qual cometa,
Portanto no passado se arremeta
Domando o que seria a velha lei
Do todo quanto pude e não terei,
Nem mesmo quando a vida mais prometa.
Legados de outros tempos, sigo só,
A sorte renascida desde pó,
Alimentando a fúria de quem tenta
Vencer as mais diversas ilusões
E sei dos meus caminhos e porões,
Enquanto me entranhasse em vã tormenta.
Loures
SOMBRA MUERTA
SOMBRA MUERTA
La vida está entrando en las sombras muertas
Viuda de un ánima en pena hecha
Y cuando la realidad se deleita
Son varias las vías donde se van
Apertura de las puertas antiguas pasadas
La suerte nunca está satisfecha
La muerte se acerca, como encuentra
Las garras de esos sueños que ahora claman
Horrible caricatura, no voy a traer
Solamente algunos restos de un abrazo
Mordaz de los que nunca me diste amor,
A la sombra del vacío seguir inmerso
Y con el terror del último verso,
Bebiendo la soledad, amiga y hiera.
LOURES
La vida está entrando en las sombras muertas
Viuda de un ánima en pena hecha
Y cuando la realidad se deleita
Son varias las vías donde se van
Apertura de las puertas antiguas pasadas
La suerte nunca está satisfecha
La muerte se acerca, como encuentra
Las garras de esos sueños que ahora claman
Horrible caricatura, no voy a traer
Solamente algunos restos de un abrazo
Mordaz de los que nunca me diste amor,
A la sombra del vacío seguir inmerso
Y con el terror del último verso,
Bebiendo la soledad, amiga y hiera.
LOURES
NEBULOSA
NEBULOSA
Porquanto amordaçado sigo em busca
Do quanto poderia e não viera
A vida se moldando noutra esfera
A sorte se tornando amarga e brusca,
E quando a noite vem atroz e lusca,
O vórtice voraz, a rude fera,
Marcando sem temor a próxima era,
Vencido pela senda que ora ofusca,
Escrúpulos e medos que arremeto,
O por da própria vida num soneto,
Ocasos entre caos e nada além,
Espantalhos vagando noite afora
O sonho sem sentido nos devora
E apenas nebulosa sorte vem.
Loures
Porquanto amordaçado sigo em busca
Do quanto poderia e não viera
A vida se moldando noutra esfera
A sorte se tornando amarga e brusca,
E quando a noite vem atroz e lusca,
O vórtice voraz, a rude fera,
Marcando sem temor a próxima era,
Vencido pela senda que ora ofusca,
Escrúpulos e medos que arremeto,
O por da própria vida num soneto,
Ocasos entre caos e nada além,
Espantalhos vagando noite afora
O sonho sem sentido nos devora
E apenas nebulosa sorte vem.
Loures
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
15/2
Queria acreditar no quanto não viera
E a noite se anuncia em plena tempestade
A farsa desenhada aos poucos já degrade
Marcando com terror o sonho de uma fera.
A luta não traduz além desta quimera
Que tanto quanto possa apenas desagrade
E mate com firmeza a rude liberdade
E o prazo determina o quanto desespera.
Navego contra a fúria imensa deste mar,
E sei do quanto possa enquanto me ancorar
Nos erros mais sutis; vencido navegante
Aonde se perdera a vida num instante
Somente o quanto tento e nada mais me espante
Somente o que tu vês no sonho a divagar...
Queria acreditar no quanto não viera
E a noite se anuncia em plena tempestade
A farsa desenhada aos poucos já degrade
Marcando com terror o sonho de uma fera.
A luta não traduz além desta quimera
Que tanto quanto possa apenas desagrade
E mate com firmeza a rude liberdade
E o prazo determina o quanto desespera.
Navego contra a fúria imensa deste mar,
E sei do quanto possa enquanto me ancorar
Nos erros mais sutis; vencido navegante
Aonde se perdera a vida num instante
Somente o quanto tento e nada mais me espante
Somente o que tu vês no sonho a divagar...
ENTRE RUAS E VIELAS
ENTRE RUAS E VIELAS
Vagando pelas ruas e vielas
Sob o brilho do sol, irradiante,
Depois, esperarei pelas estrelas,
Parceiras desta lua deslumbrante...
No céu a primavera tece telas
De rara claridade. Sou amante
Destas cores, beleza em aquarelas
Mágico sonho-vivo esfuziante...
Delícias em geladas sobremesas
Escorrem pela boca, dão prazer.
Em meio a tantas flores e riquezas,
Entrego-me ao calor e ao doce vento,
Na maravilha imensa de viver
Sem ter nem mais a sombra de um tormento...
Vagando pelas ruas e vielas
Sob o brilho do sol, irradiante,
Depois, esperarei pelas estrelas,
Parceiras desta lua deslumbrante...
No céu a primavera tece telas
De rara claridade. Sou amante
Destas cores, beleza em aquarelas
Mágico sonho-vivo esfuziante...
Delícias em geladas sobremesas
Escorrem pela boca, dão prazer.
Em meio a tantas flores e riquezas,
Entrego-me ao calor e ao doce vento,
Na maravilha imensa de viver
Sem ter nem mais a sombra de um tormento...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
SOMBRAS MORTAS
SOMBRAS MORTAS
A vida se entranhando em sombras mortas
A viuvez de uma alma em dores feita,
E quando a realidade se deleita
Diversos os caminhos em que aportas,
Abrindo do passado velhas portas
A sorte nunca sendo satisfeita
A morte se aproxima enquanto deita
As garras nestes sonhos que ora exortas.
Medonho caricato, eu nada trago
Somente algum resquício de um afago
Mordaz de quem jamais amor me dera,
À sombra do vazio sigo imerso
E usando com terror último verso,
Bebendo a solidão, amiga e fera.
LOURES
A vida se entranhando em sombras mortas
A viuvez de uma alma em dores feita,
E quando a realidade se deleita
Diversos os caminhos em que aportas,
Abrindo do passado velhas portas
A sorte nunca sendo satisfeita
A morte se aproxima enquanto deita
As garras nestes sonhos que ora exortas.
Medonho caricato, eu nada trago
Somente algum resquício de um afago
Mordaz de quem jamais amor me dera,
À sombra do vazio sigo imerso
E usando com terror último verso,
Bebendo a solidão, amiga e fera.
LOURES
Verso triste
Verso triste
Negaste o teu carinho em verso triste,
Matando o que nos fez bem mais felizes.
A solidão aponta o dedo em riste
E faz as minhas sortes meretrizes.
Um passarinho morre sem alpiste,
Abriste novamente cicatrizes,
Somente uma esperança inda resiste
Depois de tantas dores e deslizes.
Amiga, tu prometes inda ser,
O que me poderia ser melhor
Restando simples gota de prazer,
Percebo um amanhã menos nublado,
Teu rosto; ainda guardo e sei de cor,
Dentro do coração vai retratado...
MCL
Negaste o teu carinho em verso triste,
Matando o que nos fez bem mais felizes.
A solidão aponta o dedo em riste
E faz as minhas sortes meretrizes.
Um passarinho morre sem alpiste,
Abriste novamente cicatrizes,
Somente uma esperança inda resiste
Depois de tantas dores e deslizes.
Amiga, tu prometes inda ser,
O que me poderia ser melhor
Restando simples gota de prazer,
Percebo um amanhã menos nublado,
Teu rosto; ainda guardo e sei de cor,
Dentro do coração vai retratado...
MCL
VERSO TRISTE
VERSO TRISTE
Retenido tu amor en el verso triste
Matando lo que nos hizo mucho más feliz.
La soledad me señala sin pensar
Y de mi fortuna no hay futuro
Un pájaro muere sin el alimento
Usted vuelve a abrir las cicatrices,
Sólo una esperanza aún perdura
Después de tanto dolor y fallas.
Mi amiga, usted se compromete a ser aún,
Lo que me podría ser mejor
Restante única gota de placer,
Yo veo un mañana bajo nubes
Tu rostro, todavía me mantengo en cada detalle,
Dentro del corazón, va retratado ...
MCL
Retenido tu amor en el verso triste
Matando lo que nos hizo mucho más feliz.
La soledad me señala sin pensar
Y de mi fortuna no hay futuro
Un pájaro muere sin el alimento
Usted vuelve a abrir las cicatrices,
Sólo una esperanza aún perdura
Después de tanto dolor y fallas.
Mi amiga, usted se compromete a ser aún,
Lo que me podría ser mejor
Restante única gota de placer,
Yo veo un mañana bajo nubes
Tu rostro, todavía me mantengo en cada detalle,
Dentro del corazón, va retratado ...
MCL
Numa sorte diversa da que tive
Procurara um momento mais suave
A verdade no tanto que se entrave
Esperando o que nunca mais contive,
Meu amor quando muito sobrevive
E reduz cada passo nesta grave
Ilusão que permita que se cave
Outro tempo que apenas de amor prive.
Resoluta verdade se desfia
E no fundo o que possa em alegria
Não transcende ao que tanto merecesse
Se não fosse o caminho e já sem esse
Sedutor delirar de quem amasse
Geraria afinal somente impasse.
Procurara um momento mais suave
A verdade no tanto que se entrave
Esperando o que nunca mais contive,
Meu amor quando muito sobrevive
E reduz cada passo nesta grave
Ilusão que permita que se cave
Outro tempo que apenas de amor prive.
Resoluta verdade se desfia
E no fundo o que possa em alegria
Não transcende ao que tanto merecesse
Se não fosse o caminho e já sem esse
Sedutor delirar de quem amasse
Geraria afinal somente impasse.
GLAUBE
GLAUBE
Könnte erkennen, der ignorante Mensch
Die Gegenwart Gottes in seinem Leben,
Vielleicht gab es keine Vertreibung,
Weder die Menge diffus verloren
Dummes Tier, ohne Richtung oder Nase,
Dich selbst anschauend und lesen
Und sieht dennoch nicht, auch wenn es klar ist
Den Schmerz verstärkend, schneiden und weh tun
Das Gleiche ahnungslos tötend
Dass es in ihm Gott gibt, den Erschaffer.
Vielleicht mag er begreifen
Dass in den Händen liegend, die Geschichte selbst,
Verzeihung nahm, ihr Lob,
Birgt die Rettung, im ungeheueren Ruhm...
LOURES
Joerg Feller 14 de Fevereiro de 2012 12:29
in German - auf Deutsch...
Könnte erkennen, der ignorante Mensch
Die Gegenwart Gottes in seinem Leben,
Vielleicht gab es keine Vertreibung,
Weder die Menge diffus verloren
Dummes Tier, ohne Richtung oder Nase,
Dich selbst anschauend und lesen
Und sieht dennoch nicht, auch wenn es klar ist
Den Schmerz verstärkend, schneiden und weh tun
Das Gleiche ahnungslos tötend
Dass es in ihm Gott gibt, den Erschaffer.
Vielleicht mag er begreifen
Dass in den Händen liegend, die Geschichte selbst,
Verzeihung nahm, ihr Lob,
Birgt die Rettung, im ungeheueren Ruhm...
LOURES
Joerg Feller 14 de Fevereiro de 2012 12:29
in German - auf Deutsch...
NAMORO VIRTUAL
NAMORO VIRTUAL
A bosta da internet caiu de novo,
Eu quero te falar, mas não consigo.
Estorvo se transforma em desabrigo.
E aqui sem ter ninguém, teimoso "chovo".
Não posso te dizer conforme o povo
O quase que jamais se faz amigo.
No fundo desdenhoso eu já nem ligo,
Se tenho ou se não sigo quebrando ovo.
Assando esta batata feita amor,
Não posso mais dizer que enfim tou frito
Se eu quero te falar não sei se grito
Ou deixo este caminho e vou propor
Que ligues para mim, meu celular
Aguarda uma resposta. É só ligar...
LOURES
A bosta da internet caiu de novo,
Eu quero te falar, mas não consigo.
Estorvo se transforma em desabrigo.
E aqui sem ter ninguém, teimoso "chovo".
Não posso te dizer conforme o povo
O quase que jamais se faz amigo.
No fundo desdenhoso eu já nem ligo,
Se tenho ou se não sigo quebrando ovo.
Assando esta batata feita amor,
Não posso mais dizer que enfim tou frito
Se eu quero te falar não sei se grito
Ou deixo este caminho e vou propor
Que ligues para mim, meu celular
Aguarda uma resposta. É só ligar...
LOURES
HANDSCHELLEN
HANDSCHELLEN
Joerg Feller
in German - auf Deutsch...
Es scheint so einfach, ein Christ zu sein
Ein ehrlicher Bürger, Steuern zu zahlen,
Vergessend in andere Gesichter zu schauen,
Wird niemals erkennen in welche Richtung
Der Mitte großer Vielfältigkeit folgend
Wo tatkräftige Herzen gemacht werden,
Was ist mit den Armseligen einmal ausgesetzt
Den Münzen, die Rettung garantieren...
Du hast Ekel vor den horrenden Kreaturen,
Die auf dem Gehweg spielten, fast nackt.
Was ist mit Deiner Reise, fortlaufend...
Nach einem Woanders suchend, suchst Du
Nur Lösungen für Deine Probleme,
Ohne sie in Deinen Händen zu erkennen, Deine Handschellen...
LOURES
Joerg Feller
in German - auf Deutsch...
Joerg Feller
in German - auf Deutsch...
Es scheint so einfach, ein Christ zu sein
Ein ehrlicher Bürger, Steuern zu zahlen,
Vergessend in andere Gesichter zu schauen,
Wird niemals erkennen in welche Richtung
Der Mitte großer Vielfältigkeit folgend
Wo tatkräftige Herzen gemacht werden,
Was ist mit den Armseligen einmal ausgesetzt
Den Münzen, die Rettung garantieren...
Du hast Ekel vor den horrenden Kreaturen,
Die auf dem Gehweg spielten, fast nackt.
Was ist mit Deiner Reise, fortlaufend...
Nach einem Woanders suchend, suchst Du
Nur Lösungen für Deine Probleme,
Ohne sie in Deinen Händen zu erkennen, Deine Handschellen...
LOURES
Joerg Feller
in German - auf Deutsch...
RUMOS DIVERSOS
RUMOS DIVERSOS
Embora nossas almas vão contrárias
Em rumos tão diversos, outros fados,
Palavras e paixões imaginárias
Deixando corações tão maltratados.
As nuvens vão passando em cores várias
Porém em duros céus, todos nublados,
A noite se perdendo em noites párias
Legando em seu rastilho, secos prados.
Porém em belos sonhos, junto a ti,
Concebo este prazer que não vivi,
Apenas esperança me consola.
Quem sabe, num momento em viração,
Virás com teu amor ou compaixão,
Dar-me pelo menos uma esmola..
LOURES
Embora nossas almas vão contrárias
Em rumos tão diversos, outros fados,
Palavras e paixões imaginárias
Deixando corações tão maltratados.
As nuvens vão passando em cores várias
Porém em duros céus, todos nublados,
A noite se perdendo em noites párias
Legando em seu rastilho, secos prados.
Porém em belos sonhos, junto a ti,
Concebo este prazer que não vivi,
Apenas esperança me consola.
Quem sabe, num momento em viração,
Virás com teu amor ou compaixão,
Dar-me pelo menos uma esmola..
LOURES
OCASOS ENTRE CASOS
OCASOS ENTRE CASOS
A cabeça rodando
E o tempo se revela
Aonde esta procela
Transcorre em ar infando,
O sol não vejo quando
A morte sempre sela
E traz na dura cela
O tempo já nevando.
Ocasos entre casos
E os dias seguem rasos,
Vazios sem ninguém
Do todo que quisera
Apenas esta fera
Imensa, ainda vem.
LOURES
A cabeça rodando
E o tempo se revela
Aonde esta procela
Transcorre em ar infando,
O sol não vejo quando
A morte sempre sela
E traz na dura cela
O tempo já nevando.
Ocasos entre casos
E os dias seguem rasos,
Vazios sem ninguém
Do todo que quisera
Apenas esta fera
Imensa, ainda vem.
LOURES
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