CORAÇÃO AUDAZ
E o coração audaz agora brada
Tentando simplesmente ser feliz,
A luta desenhando o quanto eu quis
E sei que na verdade resta em nada.
Apenas poderia noutra estrada
Tramar o quanto quero e já desfiz
Meu mundo sem certezas pede bis
E sabe do que invista em leda estada.
Ocasionando a queda num momento
O quanto poderia e mesmo tento
Restaura o dia a dia mais atroz,
O verso se anuncia sem saber
Do quanto poderia mesmo ter
Ousando acreditar, amada, em nós.
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 17 de dezembro de 2011
DORES FARTAS
DORES FARTAS
A vida desvendando em dores fartas
As tropas entre sonhos e corcéis
Bebesse finalmente além dos féis,
As horas que deveras tu descartas
E sinto sobre a mesa então as cartas
Decifro dos desejos seus papéis
E sendo que vivera mais cruéis
Momentos onde ainda em medos, partas,
Deixando tão somente o que hoje sou
Escombro que decerto ora restou
Sofrível criatura em tez sombria,
A sorte é traiçoeira disso eu sei
E quando invade em fúria a nossa grei,
Felicidade aos poucos se perdia...
A vida desvendando em dores fartas
As tropas entre sonhos e corcéis
Bebesse finalmente além dos féis,
As horas que deveras tu descartas
E sinto sobre a mesa então as cartas
Decifro dos desejos seus papéis
E sendo que vivera mais cruéis
Momentos onde ainda em medos, partas,
Deixando tão somente o que hoje sou
Escombro que decerto ora restou
Sofrível criatura em tez sombria,
A sorte é traiçoeira disso eu sei
E quando invade em fúria a nossa grei,
Felicidade aos poucos se perdia...
ATROZ
ATROZ
O quanto valeria ser atroz
Se tudo o que talvez mesmo inda queira
Expressa nesta senda a verdadeira
Unindo nossos passos, mesmos nós,
E assim ao me entregar encontro a voz
Mais bela e com certeza a derradeira
Do amor que se mostrara em luz inteira
Deixando no passado ânsia feroz.
Vencendo assim os medos de quem sonha
E sabe ser a sorte ora tristonha
Bebendo finalmente a água tão pura
E nela com desejos saciados,
Vivenciando dias bem amados,
Sedento de prazer, rara ternura...
O quanto valeria ser atroz
Se tudo o que talvez mesmo inda queira
Expressa nesta senda a verdadeira
Unindo nossos passos, mesmos nós,
E assim ao me entregar encontro a voz
Mais bela e com certeza a derradeira
Do amor que se mostrara em luz inteira
Deixando no passado ânsia feroz.
Vencendo assim os medos de quem sonha
E sabe ser a sorte ora tristonha
Bebendo finalmente a água tão pura
E nela com desejos saciados,
Vivenciando dias bem amados,
Sedento de prazer, rara ternura...
O AMOR EM ORAÇÃO
O AMOR EM ORAÇÃO
O amor que se fizera uma oração
Domina o pensamento e nos redime,
Porquanto tanto sonho raro estime
Traçando nossos passos na amplidão,
Vivendo com ternura este verão,
Passado com terror atroz de um crime,
Agora neste encanto tão sublime
Delírios sem igual se mostrarão
E tantas vezes quis esta promessa
E nela toda a vida já se expressa
Nesta beleza rara em bela senda,
Assim ao me sentir aprisionado
Nas teias deste encanto, enamorado,
Um novo tempo em vida se desvenda...
O amor que se fizera uma oração
Domina o pensamento e nos redime,
Porquanto tanto sonho raro estime
Traçando nossos passos na amplidão,
Vivendo com ternura este verão,
Passado com terror atroz de um crime,
Agora neste encanto tão sublime
Delírios sem igual se mostrarão
E tantas vezes quis esta promessa
E nela toda a vida já se expressa
Nesta beleza rara em bela senda,
Assim ao me sentir aprisionado
Nas teias deste encanto, enamorado,
Um novo tempo em vida se desvenda...
PUTREFATO LOITADOR
PUTREFATO LOITADOR
Putrefato loitador,
Mergullando en auga imundo
Esa seara se afonda
E ditando o desamor,
Esmolas cando propor
Alma paria e vagabunda,
O que queda e xa me inunda,
Soamente este torpor
Fumareda do cigarro,
Na vontade en que me agarre,
Sobrevida polo menos.
Mais negando a realidade,
Fantasía non agrade
Quen soñara días plenos.
Putrefato loitador,
Mergullando en auga imundo
Esa seara se afonda
E ditando o desamor,
Esmolas cando propor
Alma paria e vagabunda,
O que queda e xa me inunda,
Soamente este torpor
Fumareda do cigarro,
Na vontade en que me agarre,
Sobrevida polo menos.
Mais negando a realidade,
Fantasía non agrade
Quen soñara días plenos.
UM SIMPLES JOGUETE
UM SIMPLES JOGUETE
Joguete tão somente e nada mais,
Assisto aos meus momentos tão doridos,
E quando a dor invade meus sentidos,
Não tenho outra esperança, e nem jamais
Pudesse caminhar entre os mortais
Venenos entre tantos revolvidos,
Matando o que pudessem ser olvidos
Ressurgem cenas torpes e venais,
E assim finalizando a minha história
Do quanto poderia sou escória
E resto sobre a terra simplesmente,
Medonha face trama este vazio,
E quando alguma desafio,
Derrota se demonstra mais premente...
Joguete tão somente e nada mais,
Assisto aos meus momentos tão doridos,
E quando a dor invade meus sentidos,
Não tenho outra esperança, e nem jamais
Pudesse caminhar entre os mortais
Venenos entre tantos revolvidos,
Matando o que pudessem ser olvidos
Ressurgem cenas torpes e venais,
E assim finalizando a minha história
Do quanto poderia sou escória
E resto sobre a terra simplesmente,
Medonha face trama este vazio,
E quando alguma desafio,
Derrota se demonstra mais premente...
EM TURVO MAR
EM TURVO MAR
O quanto pude mesmo acreditar
Na vida que teria após o nada,
E vendo sonegada esta alvorada,
Caminho se perdendo a me frustrar,
Resisto navegante em turvo mar,
Mas sei que já não é de minha alçada
A lua derramada na calçada,
O medo a cada instante a me tomar,
Venenos costumeiros, dose imensa,
E quando nem amor mais me convença
O quanto me perdi não deixa rastros,
E assim ao naufragar incontinenti,
O inferno com seu tosco contingente
Espoliando assim os velhos lastros...
O quanto pude mesmo acreditar
Na vida que teria após o nada,
E vendo sonegada esta alvorada,
Caminho se perdendo a me frustrar,
Resisto navegante em turvo mar,
Mas sei que já não é de minha alçada
A lua derramada na calçada,
O medo a cada instante a me tomar,
Venenos costumeiros, dose imensa,
E quando nem amor mais me convença
O quanto me perdi não deixa rastros,
E assim ao naufragar incontinenti,
O inferno com seu tosco contingente
Espoliando assim os velhos lastros...
SEM ECO
SEM ECO
Ourives da palavra? Inutilmente,
Ninguém escutaria a minha voz,
E sendo de mim mesmo mero algoz
A morte se apresenta mais premente,
E toma cada canto em minha mente,
E atando com firmeza laços, nós,
Do todo que pensara ser os pós
Gerando do vazio a vã semente,
Arisco passageiro do passado,
Agora nada tendo por legado
Somente o nome escuso de quem tenta
Vencer com a bonança esta tempesta
E tudo o que em verdade ainda resta,
Apenas a face escusa da tormenta...
Ourives da palavra? Inutilmente,
Ninguém escutaria a minha voz,
E sendo de mim mesmo mero algoz
A morte se apresenta mais premente,
E toma cada canto em minha mente,
E atando com firmeza laços, nós,
Do todo que pensara ser os pós
Gerando do vazio a vã semente,
Arisco passageiro do passado,
Agora nada tendo por legado
Somente o nome escuso de quem tenta
Vencer com a bonança esta tempesta
E tudo o que em verdade ainda resta,
Apenas a face escusa da tormenta...
APODRECIDO SONHO
APODRECIDO SONHO
Apodrecido sonho é o que inda resta
De quem se fez outrora um sonhador,
E a morte se aproxima qual louvor,
Retrata a vida amarga e até funesta,
E quando ao se perder a sorte empresta
Matando o que pensara redentor,
Aonde se cevara alguma flor,
O cheiro da verdade tudo empesta.
E não caminho além do que pudera,
Delírio quando às vezes diz quimera
Resume a realidade em tez sombria,
Negando qualquer luz, risível troça,
A sorte a cada ausência mais destroça
E a solução deveras não se adia...
Apodrecido sonho é o que inda resta
De quem se fez outrora um sonhador,
E a morte se aproxima qual louvor,
Retrata a vida amarga e até funesta,
E quando ao se perder a sorte empresta
Matando o que pensara redentor,
Aonde se cevara alguma flor,
O cheiro da verdade tudo empesta.
E não caminho além do que pudera,
Delírio quando às vezes diz quimera
Resume a realidade em tez sombria,
Negando qualquer luz, risível troça,
A sorte a cada ausência mais destroça
E a solução deveras não se adia...
QUALQUER FATO
QUALQUER FATO
Já não mais se percebe qualquer fato
Que possa transformar a dimensão
Dos dias que decerto me trarão
O todo quando muito não constato,
O preço a se cobrar dita o retrato
Ousando imaginar na imensidão
Do verso mais audaz, nova estação,
E o peso de uma vida em desacato.
Oprime-se o que possa uma esperança
E vago sem descanso em noite escusa,
O tanto que pudera se entrecruza
Enquanto o meu passado ao fim se lança
Vencido caminheiro do que há tanto
Pudesse ser bem mais que mero encanto.
Já não mais se percebe qualquer fato
Que possa transformar a dimensão
Dos dias que decerto me trarão
O todo quando muito não constato,
O preço a se cobrar dita o retrato
Ousando imaginar na imensidão
Do verso mais audaz, nova estação,
E o peso de uma vida em desacato.
Oprime-se o que possa uma esperança
E vago sem descanso em noite escusa,
O tanto que pudera se entrecruza
Enquanto o meu passado ao fim se lança
Vencido caminheiro do que há tanto
Pudesse ser bem mais que mero encanto.
QUALQUER FATO
QUALQUER FATO
Já não mais se percebe qualquer fato
Que possa transformar a dimensão
Dos dias que decerto me trarão
O todo quando muito não constato,
O preço a se cobrar dita o retrato
Ousando imaginar na imensidão
Do verso mais audaz, nova estação,
E o peso de uma vida em desacato.
Oprime-se o que possa uma esperança
E vago sem descanso em noite escusa,
O tanto que pudera se entrecruza
Enquanto o meu passado ao fim se lança
Vencido caminheiro do que há tanto
Pudesse ser bem mais que mero encanto.
Já não mais se percebe qualquer fato
Que possa transformar a dimensão
Dos dias que decerto me trarão
O todo quando muito não constato,
O preço a se cobrar dita o retrato
Ousando imaginar na imensidão
Do verso mais audaz, nova estação,
E o peso de uma vida em desacato.
Oprime-se o que possa uma esperança
E vago sem descanso em noite escusa,
O tanto que pudera se entrecruza
Enquanto o meu passado ao fim se lança
Vencido caminheiro do que há tanto
Pudesse ser bem mais que mero encanto.
NADA ALÉM
NADA ALÉM
Não mais que outro momento, nada além
Do vento sem saber do que viria,
O mundo que deveras se escondia
Eclode no que tanto teimo e vem,
Ocasionando a queda sem que alguém
Pudesse desfrutar a fantasia
De ver o quanto tenta ou mais queria,
Perdendo a cada passo o que não tem,
Alheio aos desencantos contumazes
Bebendo os dissabores que me trazes
Escuto a repentina e espúria voz
Do canto em discordância em mero ocaso
E quando neste intento me defaso,
Cultivo dentro da alma o próprio algoz.
Não mais que outro momento, nada além
Do vento sem saber do que viria,
O mundo que deveras se escondia
Eclode no que tanto teimo e vem,
Ocasionando a queda sem que alguém
Pudesse desfrutar a fantasia
De ver o quanto tenta ou mais queria,
Perdendo a cada passo o que não tem,
Alheio aos desencantos contumazes
Bebendo os dissabores que me trazes
Escuto a repentina e espúria voz
Do canto em discordância em mero ocaso
E quando neste intento me defaso,
Cultivo dentro da alma o próprio algoz.
O TEMPO MAIS ATROZ
O TEMPO MAIS ATROZ
Enquadro o meu caminho aonde um dia
O tempo mais atroz não mergulhasse
Nas ânsias mais sofríveis, num impasse,
Matando o quanto resta ou mais teria,
O verso se moldando em tez sombria
O luto pouco a pouco desenhasse
A farsa mais sutil que nos tramasse
A sorte sem sentido, mesmo fria.
Audaciosamente acreditara
Na vida sem sentir a sorte rara
De quem se imaginara vencedor,
Ocasionando a queda sem defesas
Seguindo emaranhados e incertezas,
Progrido sem sentido em tal pavor.
Enquadro o meu caminho aonde um dia
O tempo mais atroz não mergulhasse
Nas ânsias mais sofríveis, num impasse,
Matando o quanto resta ou mais teria,
O verso se moldando em tez sombria
O luto pouco a pouco desenhasse
A farsa mais sutil que nos tramasse
A sorte sem sentido, mesmo fria.
Audaciosamente acreditara
Na vida sem sentir a sorte rara
De quem se imaginara vencedor,
Ocasionando a queda sem defesas
Seguindo emaranhados e incertezas,
Progrido sem sentido em tal pavor.
CALMARIA EM MEIO AOS TEMPORAIS
CALMARIA EM MEIO AOS TEMPORAIS
O verso que pudesse me trazer
Apenas calmaria e nada mais,
Os dias entre tantos, desiguais,
A vida se escorrendo ao bel prazer,
O tempo é um detalhe e posso ver
Os olhos entre fúrias anormais
Ousando acreditar nos mais boçais
Cenários do diverso e vão querer.
Ocasos entre acasos e fagulhas
Aonde no final teimas, mergulhas,
Presumo o que viria e não tivera,
No velho sortilégio que nos doma,
A vida sonegando qualquer soma
Transcorre no fastio da quimera...
O verso que pudesse me trazer
Apenas calmaria e nada mais,
Os dias entre tantos, desiguais,
A vida se escorrendo ao bel prazer,
O tempo é um detalhe e posso ver
Os olhos entre fúrias anormais
Ousando acreditar nos mais boçais
Cenários do diverso e vão querer.
Ocasos entre acasos e fagulhas
Aonde no final teimas, mergulhas,
Presumo o que viria e não tivera,
No velho sortilégio que nos doma,
A vida sonegando qualquer soma
Transcorre no fastio da quimera...
TE AMO
TE AMO
Estimo T'agrada ser la redempció final
de la bogeria a perpetuar-
en els marcs més diversos amagar que podria,
els ulls perduts i buits;
Mai s'han s'aproxima
llevat que la bogeria dels somiadors.
M'encanta com ni idea que es
involucrats en la xarxa més sòrdids
La solitud de imprecisa i constant.
T'estimo com a ningú a la recerca de la final
Un bar de la Jornada on es pot oblidar
Repetides negatives i el maltractament habitual.
T'estimo com un home que s'ofega,
Envoltat per les onades a la turbulència,
Sense saber que no ús de la falsa imatge
balanç dels somnis desagradables de la vida sense il · lusió de valor.
T'estimo com si fossis l'últim oasi.
La caravana es moren de fam i els famolencs, a la recerca d'alleujament
Que no vingui un cop es donarà compte i,
llevat que els amants de la seva pròpia estupidesa.
Estimo T'agrada ser la redempció final
de la bogeria a perpetuar-
en els marcs més diversos amagar que podria,
els ulls perduts i buits;
Mai s'han s'aproxima
llevat que la bogeria dels somiadors.
M'encanta com ni idea que es
involucrats en la xarxa més sòrdids
La solitud de imprecisa i constant.
T'estimo com a ningú a la recerca de la final
Un bar de la Jornada on es pot oblidar
Repetides negatives i el maltractament habitual.
T'estimo com un home que s'ofega,
Envoltat per les onades a la turbulència,
Sense saber que no ús de la falsa imatge
balanç dels somnis desagradables de la vida sense il · lusió de valor.
T'estimo com si fossis l'últim oasi.
La caravana es moren de fam i els famolencs, a la recerca d'alleujament
Que no vingui un cop es donarà compte i,
llevat que els amants de la seva pròpia estupidesa.
Te iubesc
Te iubesc
Te iubesc place să răscumpărarea final
de un nebun de a se perpetua
în cele mai diverse, care ar putea concepe,
lipsă şi ochii gol, şi a jucat pe nimic
se apropie de el n-ar fi
cu excepţia cazului în nebunia de visători.
Îmi place cum nici ideea că devine
implicaţi în reţeaua de cele mai sordide
de singurătate imprecisă şi de echilibru.
Te iubesc ca oricine cauta la sfârşitul anului
a unor zile bar unde vă puteţi uita
repetate negativ; obişnuită şi maltratante.
Te iubesc ca un om de la înec,
înconjurată de valuri pe turbulenta,
nu ştiind că nici un folos din falsa imagine
vândute de către iluzia urât visează la o viaţă fără valoare.
Te iubesc ca şi cum aţi fost oaza de final.
Caravana mor de foame, caută ajutor
că nu va veni vreodată; o notificare şi, excepţia în iubitori de prostia.
Te iubesc place să răscumpărarea final
de un nebun de a se perpetua
în cele mai diverse, care ar putea concepe,
lipsă şi ochii gol, şi a jucat pe nimic
se apropie de el n-ar fi
cu excepţia cazului în nebunia de visători.
Îmi place cum nici ideea că devine
implicaţi în reţeaua de cele mai sordide
de singurătate imprecisă şi de echilibru.
Te iubesc ca oricine cauta la sfârşitul anului
a unor zile bar unde vă puteţi uita
repetate negativ; obişnuită şi maltratante.
Te iubesc ca un om de la înec,
înconjurată de valuri pe turbulenta,
nu ştiind că nici un folos din falsa imagine
vândute de către iluzia urât visează la o viaţă fără valoare.
Te iubesc ca şi cum aţi fost oaza de final.
Caravana mor de foame, caută ajutor
că nu va veni vreodată; o notificare şi, excepţia în iubitori de prostia.
Renaître
Renaître
seront nés de nouveau dans façon
dont on n'aurait jamais dû, et aurait dû être
lorsque a été oubliée entre les donjons de souvenirs,
l'image malheureuse se cache les yeux cicatrice
laissée sans doute plus calme,
mais une nuit sans manquer opalescente immortalisé
dans le reste de cet insolubles,
où mon âme est perdue
sans même un peu de lumière en fin de l'horizon.
Vivre dans la plénitude de ce crépuscule
et entourée par des déceptions,
les incertitudes de maturation
que la maturité seulement apporte l'avenir plus immédiat
et de la jeunesse de plus en plus oubliés
au fond de ce qui était la joie,
je vais me décoloration et le enfuméessans
aucune possibilité retour ...
Marcos Loures
seront nés de nouveau dans façon
dont on n'aurait jamais dû, et aurait dû être
lorsque a été oubliée entre les donjons de souvenirs,
l'image malheureuse se cache les yeux cicatrice
laissée sans doute plus calme,
mais une nuit sans manquer opalescente immortalisé
dans le reste de cet insolubles,
où mon âme est perdue
sans même un peu de lumière en fin de l'horizon.
Vivre dans la plénitude de ce crépuscule
et entourée par des déceptions,
les incertitudes de maturation
que la maturité seulement apporte l'avenir plus immédiat
et de la jeunesse de plus en plus oubliés
au fond de ce qui était la joie,
je vais me décoloration et le enfuméessans
aucune possibilité retour ...
Marcos Loures
Damned.
Damned.
Damn, you are, for not being beyond
it and inept place where the life
would be lost without even could have,
between my fingers, retained some part of what we were
and there has not been value.
Damn, you be; the smile serene and calming
quieting my demons did not bring me anything in return,
unless the fragility of a stupid dreamer
before the ferocity of life.
Damn, you be, because you have told me
of the love that never existed
and brotherhood impossible and inaccurate figures
thrown to the wind sordid,
unhappy and inglorious a baseless
hope and unprofitable.
Damn, it's me, by believing in the possibility
of seeing the sun where there would be nothing
more than my own rotting carcass.
Marcos Loures
Damn, you are, for not being beyond
it and inept place where the life
would be lost without even could have,
between my fingers, retained some part of what we were
and there has not been value.
Damn, you be; the smile serene and calming
quieting my demons did not bring me anything in return,
unless the fragility of a stupid dreamer
before the ferocity of life.
Damn, you be, because you have told me
of the love that never existed
and brotherhood impossible and inaccurate figures
thrown to the wind sordid,
unhappy and inglorious a baseless
hope and unprofitable.
Damn, it's me, by believing in the possibility
of seeing the sun where there would be nothing
more than my own rotting carcass.
Marcos Loures
Mis mares...
Mis mares...
En diversos mares, cómo en los muchos versos olvidados,
incoherencias de las olas más feroces
y la playa de una paz inalcanzable; distante y sin sentido.
Navegando a través de las turbulencias y temores,
en el que quería ser feliz, y no merecía jamás.
La vida no es justa ni recompensa
a aquellos que tratan de una forma más suave,
pero es mí única ambición que traigo.
En la decadencia,
el comercio de las almas y conciencias y de los logros alcanzados
tramando el más confortable y deseado.
Pero cuando yo insisto en mis ilusiones,
perdido en las multitudes y aislar a mí mismo en mí ermita,
sin un espejo, sin nada más que meras palabras sin sentido,
tales cuales fraternidad, amor, solidaridad y otros disparates
olvidados en medio a diversos valores.
En este océano que busco,
sólo el rostro deformado de lo que se hizo estúpido e,
inevitablemente, es devorado por la realidad...
En diversos mares, cómo en los muchos versos olvidados,
incoherencias de las olas más feroces
y la playa de una paz inalcanzable; distante y sin sentido.
Navegando a través de las turbulencias y temores,
en el que quería ser feliz, y no merecía jamás.
La vida no es justa ni recompensa
a aquellos que tratan de una forma más suave,
pero es mí única ambición que traigo.
En la decadencia,
el comercio de las almas y conciencias y de los logros alcanzados
tramando el más confortable y deseado.
Pero cuando yo insisto en mis ilusiones,
perdido en las multitudes y aislar a mí mismo en mí ermita,
sin un espejo, sin nada más que meras palabras sin sentido,
tales cuales fraternidad, amor, solidaridad y otros disparates
olvidados en medio a diversos valores.
En este océano que busco,
sólo el rostro deformado de lo que se hizo estúpido e,
inevitablemente, es devorado por la realidad...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
AMPLIDÃO
AMPLIDÃO
Dourando de esperança esta amplidão
Jogada sobre as pedras do caminho,
E quando no final nada adivinho
Encontro com terror tal cerração
A luta sabe a dura dimensão,
O tempo se anuncia mais mesquinho
E quanto mais procuro de mansinho,
Os olhos noutro rumo perderão.
A sensação cruel de quem se faz
Apenas num momento mais audaz
Falácia não transcende a realidade,
O peso em minhas costas, nada tenho,
Somente a solidão, turvo desenho
Que o próprio caminhar ora degrade.
Dourando de esperança esta amplidão
Jogada sobre as pedras do caminho,
E quando no final nada adivinho
Encontro com terror tal cerração
A luta sabe a dura dimensão,
O tempo se anuncia mais mesquinho
E quanto mais procuro de mansinho,
Os olhos noutro rumo perderão.
A sensação cruel de quem se faz
Apenas num momento mais audaz
Falácia não transcende a realidade,
O peso em minhas costas, nada tenho,
Somente a solidão, turvo desenho
Que o próprio caminhar ora degrade.
A MORTE SE APROXIMA
A MORTE SE APROXIMA
A morte se aproxima e já não deixa
Sequer a menor sombra do que um dia
Vivera com ternura e fantasia
Ausente dos meus dias qualquer queixa.
A fúria da verdade destroçando
O que pudesse ser novo caminho
E vendo-me decerto inda sozinho,
O dia pouco a pouco mais nefando.
O risco de viver se torna imenso
E nada restará do que eu já fora,
Uma alma tão inútil sofredora,
Nem mesmo no futuro ainda penso,
E extenso mar separa de algum cais,
Ao longe a voz repete: nunca mais...
A morte se aproxima e já não deixa
Sequer a menor sombra do que um dia
Vivera com ternura e fantasia
Ausente dos meus dias qualquer queixa.
A fúria da verdade destroçando
O que pudesse ser novo caminho
E vendo-me decerto inda sozinho,
O dia pouco a pouco mais nefando.
O risco de viver se torna imenso
E nada restará do que eu já fora,
Uma alma tão inútil sofredora,
Nem mesmo no futuro ainda penso,
E extenso mar separa de algum cais,
Ao longe a voz repete: nunca mais...
CAIS AUSENTE
CAIS AUSENTE
Expira cada sorte em cais ausente
E o quadro se tecendo em morbidez
Do quanto em ilusões tudo desfez
Apenas a mortalha se pressente,
E quando dos meus olhos mais premente
Vontade de volver, a insensatez
Mergulha no meu eu e quando vês
Apenas face escusa de um demente.
Assíduo companheiro no timão,
O sonho não concebe qualquer norte,
E nada que deveras nos conforte
Causando inevitável distorção,
Apenas esta morte redimindo
Atroz delírio amargo, agora infindo...
Expira cada sorte em cais ausente
E o quadro se tecendo em morbidez
Do quanto em ilusões tudo desfez
Apenas a mortalha se pressente,
E quando dos meus olhos mais premente
Vontade de volver, a insensatez
Mergulha no meu eu e quando vês
Apenas face escusa de um demente.
Assíduo companheiro no timão,
O sonho não concebe qualquer norte,
E nada que deveras nos conforte
Causando inevitável distorção,
Apenas esta morte redimindo
Atroz delírio amargo, agora infindo...
LIBERTÁRIO
LIBERTÁRIO
Pudesse ter a mente em liberdade
E sendo libertário nada mais
Gerasse mais sutis e atemporais
Momentos em que a vida se degrade,
Sem gládio navegando em tempestade,
Orgânicos fantasmas matam cais,
E assim entre tormentas, vendavais,
O passo rumo ao nada gesta a grade,
E tanto acorrentado Prometeu,
Vasculho em penedias este mar,
Que um dia imaginara fosse meu
E vejo tão distante dos meus olhos
Assim fica impossível navegar,
Semeio invés de luzes mais abrolhos...
Pudesse ter a mente em liberdade
E sendo libertário nada mais
Gerasse mais sutis e atemporais
Momentos em que a vida se degrade,
Sem gládio navegando em tempestade,
Orgânicos fantasmas matam cais,
E assim entre tormentas, vendavais,
O passo rumo ao nada gesta a grade,
E tanto acorrentado Prometeu,
Vasculho em penedias este mar,
Que um dia imaginara fosse meu
E vejo tão distante dos meus olhos
Assim fica impossível navegar,
Semeio invés de luzes mais abrolhos...
NOVA FUGA
NOVA FUGA
Os pensamentos tentam nova fuga
Por onde poderiam ter a paz,
Mas quando nada mesmo satisfaz,
A cada novo engodo mais se enruga
Cordoalha se rompe e a dor aluga
Em fúria mais terrível e mordaz,
O quanto sou ainda mais tenaz
A sorte desairosa, então refuga.
E o pântano gerado após a chuva,
A morte se transcorre a cada não,
Cabia cada sonho feito luva
E nada do que pude é solução,
Das tramas demoníacas, a sombra
Ainda reina enquanto o mundo assombra...
Os pensamentos tentam nova fuga
Por onde poderiam ter a paz,
Mas quando nada mesmo satisfaz,
A cada novo engodo mais se enruga
Cordoalha se rompe e a dor aluga
Em fúria mais terrível e mordaz,
O quanto sou ainda mais tenaz
A sorte desairosa, então refuga.
E o pântano gerado após a chuva,
A morte se transcorre a cada não,
Cabia cada sonho feito luva
E nada do que pude é solução,
Das tramas demoníacas, a sombra
Ainda reina enquanto o mundo assombra...
POR SOBRE AS ONDAS
POR SOBRE AS ONDAS
Por sobre as ondas tento a direção
E nada me acalenta, a calmaria
Distante do que tanto preferia
Ausência dominando a direção,
E tanto sinto falta de um timão,
A morte se aproxima e não adia
A sorte destroçada a cada dia,
Mortalha se tecendo na amplidão
Brumosa tarde indica outra tempesta
E quando uma esperança não atesta
O quanto poderia ser diverso,
Medonha face expondo a realidade,
E quando este terror tomando invade,
Meu mundo se perdeu noutro universo...
Por sobre as ondas tento a direção
E nada me acalenta, a calmaria
Distante do que tanto preferia
Ausência dominando a direção,
E tanto sinto falta de um timão,
A morte se aproxima e não adia
A sorte destroçada a cada dia,
Mortalha se tecendo na amplidão
Brumosa tarde indica outra tempesta
E quando uma esperança não atesta
O quanto poderia ser diverso,
Medonha face expondo a realidade,
E quando este terror tomando invade,
Meu mundo se perdeu noutro universo...
INTENSA TURBULÊNCIA
INTENSA TURBULÊNCIA
Intensa turbulência dita o mar
E nele me perdendo a cada ausência
Diverge dos meus sonhos a inocência
E tanta incoerência a se mostrar,
Moldasse nova cena e procurar
Ainda que distante uma clemência,
Mas quando não vê tal providencia
A essência se transcorre em vago olhar,
Perpetuando em mim o medo imenso
E tanto quanto posso me convenço
Da inexistência mesmo de algum porto,
Sem bússolas, navego sem sentido,
E quando se escutando este alarido,
Eu vejo o meu retrato agora morto...
Intensa turbulência dita o mar
E nele me perdendo a cada ausência
Diverge dos meus sonhos a inocência
E tanta incoerência a se mostrar,
Moldasse nova cena e procurar
Ainda que distante uma clemência,
Mas quando não vê tal providencia
A essência se transcorre em vago olhar,
Perpetuando em mim o medo imenso
E tanto quanto posso me convenço
Da inexistência mesmo de algum porto,
Sem bússolas, navego sem sentido,
E quando se escutando este alarido,
Eu vejo o meu retrato agora morto...
HIPOCRISIA
HIPOCRISIA
Inflama-me ao saber de quão espúria
A senda que se dá quando se vê
O tempo se mostrando sem por que
E nele com terror, farta lamúria
A dor se molda e tanto em vã penúria
Pudesse merecer, mas nada crê
No todo onde meu passo se revê,
Marcado pelo anseio, vil incúria.
Perjuros entre tanta hipocrisia
A morte a cada não jamais se adia
E tento vislumbrar algum momento,
Aonde pelo menos eu vestisse
O sonho que a verdade contradisse,
Ao menos novo rumo assim eu tento...
Inflama-me ao saber de quão espúria
A senda que se dá quando se vê
O tempo se mostrando sem por que
E nele com terror, farta lamúria
A dor se molda e tanto em vã penúria
Pudesse merecer, mas nada crê
No todo onde meu passo se revê,
Marcado pelo anseio, vil incúria.
Perjuros entre tanta hipocrisia
A morte a cada não jamais se adia
E tento vislumbrar algum momento,
Aonde pelo menos eu vestisse
O sonho que a verdade contradisse,
Ao menos novo rumo assim eu tento...
INSPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO
Por tanta inspiração que a vida tece
No nosso dia a dia, algum poema
Aonde a nossa sorte já se algema
Caminho que liberte ora obedece
Quem tanto de si mesmo desconhece
E nada do que sonhe ainda tema,
Vencido pela angústia quando trema
A terra sob os pés, tormenta e prece.
Percebo quanto inválido pudera
Ser desta forma a vida qual quimera
Gerando noutra face o velho espelho,
Aonde com total deformidade,
Apenas o terror que me degrade
No qual, por ser tão mórbido, aconselho...
Por tanta inspiração que a vida tece
No nosso dia a dia, algum poema
Aonde a nossa sorte já se algema
Caminho que liberte ora obedece
Quem tanto de si mesmo desconhece
E nada do que sonhe ainda tema,
Vencido pela angústia quando trema
A terra sob os pés, tormenta e prece.
Percebo quanto inválido pudera
Ser desta forma a vida qual quimera
Gerando noutra face o velho espelho,
Aonde com total deformidade,
Apenas o terror que me degrade
No qual, por ser tão mórbido, aconselho...
INSPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO
Por tanta inspiração que a vida tece
No nosso dia a dia, algum poema
Aonde a nossa sorte já se algema
Caminho que liberte ora obedece
Quem tanto de si mesmo desconhece
E nada do que sonhe ainda tema,
Vencido pela angústia quando trema
A terra sob os pés, tormenta e prece.
Percebo quanto inválido pudera
Ser desta forma a vida qual quimera
Gerando noutra face o velho espelho,
Aonde com total deformidade,
Apenas o terror que me degrade
No qual, por ser tão mórbido, aconselho...
Por tanta inspiração que a vida tece
No nosso dia a dia, algum poema
Aonde a nossa sorte já se algema
Caminho que liberte ora obedece
Quem tanto de si mesmo desconhece
E nada do que sonhe ainda tema,
Vencido pela angústia quando trema
A terra sob os pés, tormenta e prece.
Percebo quanto inválido pudera
Ser desta forma a vida qual quimera
Gerando noutra face o velho espelho,
Aonde com total deformidade,
Apenas o terror que me degrade
No qual, por ser tão mórbido, aconselho...
BRANDAMENTE
BRANDAMENTE
A brisa quando atinge brandamente
Quem tanto poderia estar imerso
Nas ondas tão terríveis de um disperso
Caminho que se mostre plenamente,
E tanto se pudesse, mas a mente
Vivenciando a força de um perverso
Canteiro de emoções negando o verso,
Trouxesse nova senda, mas só mente
E quando me concebo em liberdade
Vencendo os dissabores dia a dia,
Somente uma certeza enfim me guia,
Aquela que tampouco ainda agrade,
Mas vem com a pureza de quem ama,
Mantendo com vigor a etérea chama...
A brisa quando atinge brandamente
Quem tanto poderia estar imerso
Nas ondas tão terríveis de um disperso
Caminho que se mostre plenamente,
E tanto se pudesse, mas a mente
Vivenciando a força de um perverso
Canteiro de emoções negando o verso,
Trouxesse nova senda, mas só mente
E quando me concebo em liberdade
Vencendo os dissabores dia a dia,
Somente uma certeza enfim me guia,
Aquela que tampouco ainda agrade,
Mas vem com a pureza de quem ama,
Mantendo com vigor a etérea chama...
PENSAMENTOS XIGANTESCOS
PENSAMENTOS XIGANTESCOS
Os nosos pensamentos xigantescos
Vencendo as máis terribles das procelas
Usando das razóns que fosen velas,
Camiños percorridos son dantesco,
E mesmo en tais momentos quixotescos
En liberdade o corazón tu selas
E sabes moito ben cando revela
Mesmo contra inimigos nababescos,
A furia non lles aplacan con vitoria
E así ao se facer a nosa historia
Trazada con terrible ilusión
Aínda xa se puidese ben diverso,
O mundo non dita en simple verso,
Tampouco no que agora aínda expón ...
MARCOS LOURES
Os nosos pensamentos xigantescos
Vencendo as máis terribles das procelas
Usando das razóns que fosen velas,
Camiños percorridos son dantesco,
E mesmo en tais momentos quixotescos
En liberdade o corazón tu selas
E sabes moito ben cando revela
Mesmo contra inimigos nababescos,
A furia non lles aplacan con vitoria
E así ao se facer a nosa historia
Trazada con terrible ilusión
Aínda xa se puidese ben diverso,
O mundo non dita en simple verso,
Tampouco no que agora aínda expón ...
MARCOS LOURES
LIBERTO CORAÇÃO
LIBERTO CORAÇÃO
É livre o coração de quem anseia
A luz que possa enfim guiar à paz,
E quantas vezes sinto esta tenaz
A Vontade invadindo praia e areia
Dos sonhos na maré que mesmo cheia
O imenso mar à terra sempre traz
E quanto mais feroz, intenso e audaz
Desejo bem mais forte me incendeia.
Vencer os meus temores e seguir,
Rumando enfim incólume ao porvir
Sem nem olhar pra trás, um passo à frente
A caminhada feita em empecilho,
E mesmo assim na luta teimo e brilho,
Vivendo cada luz que se apresente.
É livre o coração de quem anseia
A luz que possa enfim guiar à paz,
E quantas vezes sinto esta tenaz
A Vontade invadindo praia e areia
Dos sonhos na maré que mesmo cheia
O imenso mar à terra sempre traz
E quanto mais feroz, intenso e audaz
Desejo bem mais forte me incendeia.
Vencer os meus temores e seguir,
Rumando enfim incólume ao porvir
Sem nem olhar pra trás, um passo à frente
A caminhada feita em empecilho,
E mesmo assim na luta teimo e brilho,
Vivendo cada luz que se apresente.
VIVER A LUZ?
VIVER A LUZ?
Pudesse então ao encontrar saudade
Viver a luz e talvez crer possíveis
Momentos claros entre sonhos criveis
Enquanto a dor atormentando invade,
Felicidade? Quem me dera; os níveis
Diversos mostram-se sutis, temíveis,
Gerando enfim ao caminheiro a grade,
E quando agrade a quem se fez feroz
Ainda ao longe escutarás a voz
De quem tentou inutilmente a luz,
E tanto posso acreditar ou não,
Aonde quis um mais feliz verão,
Apenas vejo ao terminar, o pus...
Pudesse então ao encontrar saudade
Viver a luz e talvez crer possíveis
Momentos claros entre sonhos criveis
Enquanto a dor atormentando invade,
Felicidade? Quem me dera; os níveis
Diversos mostram-se sutis, temíveis,
Gerando enfim ao caminheiro a grade,
E quando agrade a quem se fez feroz
Ainda ao longe escutarás a voz
De quem tentou inutilmente a luz,
E tanto posso acreditar ou não,
Aonde quis um mais feliz verão,
Apenas vejo ao terminar, o pus...
FRIAS NOITES
FRIAS NOITES
As frias noites em que tento alguma
Beleza aonde eu não pudesse ter
Sequer a messe de mesmo saber
Para onde sigo, para onde alma ruma
E tanto quero e temor logo se apruma
Seara clara onde não pude ver
Senão a dor e sem saber prazer
O mundo foge e a saudade esfuma,
Risonha paz, nesta distante senda,
Sem ter sequer uma ilusão que atenda
Os meus caminhos enfrentando a dor
E nada quando poderia então
Viver a glória e transformar o pão
Traçando enfim um mundo sonhador...
As frias noites em que tento alguma
Beleza aonde eu não pudesse ter
Sequer a messe de mesmo saber
Para onde sigo, para onde alma ruma
E tanto quero e temor logo se apruma
Seara clara onde não pude ver
Senão a dor e sem saber prazer
O mundo foge e a saudade esfuma,
Risonha paz, nesta distante senda,
Sem ter sequer uma ilusão que atenda
Os meus caminhos enfrentando a dor
E nada quando poderia então
Viver a glória e transformar o pão
Traçando enfim um mundo sonhador...
DERRADEIRO LEITO
DERRADEIRO LEITO
Morrendo e percebendo em sepultura
Um derradeiro leito atroz e insano,
Brumosa noite ao açodar o engano
Gerando o medo e atemporal tortura;
E quanto mesmo intensamente a agrura
Domina e jaz o caminhar profano,
Porquanto eu posso e coletando o dano
A própria sorte ao se mostrar não cura
E o fim dos sonhos tempestades tantas
E nelas; lúbrica mundana, encantas
Ao denegrir o que pudesse outrora
Fazer do canto o delirar intenso
E quando em ti se porventura eu penso,
A morte chega e com terror se ancora...
Morrendo e percebendo em sepultura
Um derradeiro leito atroz e insano,
Brumosa noite ao açodar o engano
Gerando o medo e atemporal tortura;
E quanto mesmo intensamente a agrura
Domina e jaz o caminhar profano,
Porquanto eu posso e coletando o dano
A própria sorte ao se mostrar não cura
E o fim dos sonhos tempestades tantas
E nelas; lúbrica mundana, encantas
Ao denegrir o que pudesse outrora
Fazer do canto o delirar intenso
E quando em ti se porventura eu penso,
A morte chega e com terror se ancora...
O QUANTO AGONIZAVA
O QUANTO AGONIZAVA
O quanto ainda em mim agonizava
A face feita em caminhares tantos,
Os dias entre dores e quebrantos,
A cada noite se expressando em trava
O pantanal aonde amor se dava
E falsas luzes servirão de mantos,
Pudera ouvir os mais distintos cantos
Neste vulcão em que me entranho; a lava.
E tentarei um novo dia enfim,
Podando a dor que se mostrara em mim
Residualmente ao enfrentar as feras
E assim se vendo o que talvez esperas
Resisto firme e não me entrego quando
O mundo num instante transtornando..
O quanto ainda em mim agonizava
A face feita em caminhares tantos,
Os dias entre dores e quebrantos,
A cada noite se expressando em trava
O pantanal aonde amor se dava
E falsas luzes servirão de mantos,
Pudera ouvir os mais distintos cantos
Neste vulcão em que me entranho; a lava.
E tentarei um novo dia enfim,
Podando a dor que se mostrara em mim
Residualmente ao enfrentar as feras
E assim se vendo o que talvez esperas
Resisto firme e não me entrego quando
O mundo num instante transtornando..
APENAS UMA SOMBRA
APENAS UMA SOMBRA
Apenas uma sombra do que fomos
Restando em cada cena do passado,
E tanto poderia estar errado,
Mas logo entre vários tolos tomos,
O tempo se esfumando inda persiste
E nada se fará enquanto eu viva,
A sorte poderia sendo altiva
Gerar outro momento menos triste,
Negando este caminho rumo ao nada,
E tento usufruir a mesma messe
E quando a fantasia se esvaece
Deixando alguma mágoa tatuada,
Persisto embora saiba ser tolice,
Enquanto a própria sina eu não cumprisse.
Apenas uma sombra do que fomos
Restando em cada cena do passado,
E tanto poderia estar errado,
Mas logo entre vários tolos tomos,
O tempo se esfumando inda persiste
E nada se fará enquanto eu viva,
A sorte poderia sendo altiva
Gerar outro momento menos triste,
Negando este caminho rumo ao nada,
E tento usufruir a mesma messe
E quando a fantasia se esvaece
Deixando alguma mágoa tatuada,
Persisto embora saiba ser tolice,
Enquanto a própria sina eu não cumprisse.
INGLÓRIO
INGLÓRIO
E sendo o sol deste viver inglório
Tu foste tudo o que pudesse crer
Quem ao buscar o mais feliz prazer
Conhece a vida este terror, o empório.
Pudesse o meu sonhar satisfatório
As ondas mais diversas conceber
E tendo assim afigurado o ser
Aonde outrora eu fora merencório,
Sem sortilégios o viver seria,
Apenas calmo e bem melhor o dia
No qual meu sonho revelando a voz
Que tanto pode e se mostrasse bem
Viver o riso e perceber que vem
Um mundo claro e bem melhor após...
E sendo o sol deste viver inglório
Tu foste tudo o que pudesse crer
Quem ao buscar o mais feliz prazer
Conhece a vida este terror, o empório.
Pudesse o meu sonhar satisfatório
As ondas mais diversas conceber
E tendo assim afigurado o ser
Aonde outrora eu fora merencório,
Sem sortilégios o viver seria,
Apenas calmo e bem melhor o dia
No qual meu sonho revelando a voz
Que tanto pode e se mostrasse bem
Viver o riso e perceber que vem
Um mundo claro e bem melhor após...
UM MEDO ATROZ
UM MEDO ATROZ
Um arquejante sonho, um medo atroz
A sorte molda ao caminheiro audaz
Associada à vida uma alegria traz
Enquanto vejo e não sossego a voz,
Pudesse enfim, ao mergulhar em nós
Sentir o medo e perceber mordaz
O quanto o sonho nunca satisfaz
E trama apenas mergulhar na foz,
De um rio imenso em tempestades feito
E quando solitário inda me deito,
Delitos tantos cometidos antes
Gerando em mim o mais terrível medo
No amor que invade a luz que ora concedo,
E nela o rumo em que feliz tu cantes...
Um arquejante sonho, um medo atroz
A sorte molda ao caminheiro audaz
Associada à vida uma alegria traz
Enquanto vejo e não sossego a voz,
Pudesse enfim, ao mergulhar em nós
Sentir o medo e perceber mordaz
O quanto o sonho nunca satisfaz
E trama apenas mergulhar na foz,
De um rio imenso em tempestades feito
E quando solitário inda me deito,
Delitos tantos cometidos antes
Gerando em mim o mais terrível medo
No amor que invade a luz que ora concedo,
E nela o rumo em que feliz tu cantes...
UN SUEÑO
UN SUEÑO
El sueño que podría tener en la mente
y permanecer inmerso en la justicia
y sobre todo la caridad que nos permite creer en una nueva aurora,
que reúne a los diversos itinerarios hacia el mismo fin,
no importa el nombre que damos,
es la acción más importante que la palabra inútil y suelta en el viento
sin que se entienda o que viven
El amor que unirnos para nuestra visión
de llevar la divinidad que se refleja en cada ser,
cada paso y cada amanecer en el milagro renovado de la existencia.
Por lo que sabemos lo importante que es ser feliz,
y las carreteras están abiertas,
dejando el hombre, la noción de cuánto es necesario y urgente
que tengamos tal camino
en nuestra fragilidad, en este planeta.
Marcos Loures
El sueño que podría tener en la mente
y permanecer inmerso en la justicia
y sobre todo la caridad que nos permite creer en una nueva aurora,
que reúne a los diversos itinerarios hacia el mismo fin,
no importa el nombre que damos,
es la acción más importante que la palabra inútil y suelta en el viento
sin que se entienda o que viven
El amor que unirnos para nuestra visión
de llevar la divinidad que se refleja en cada ser,
cada paso y cada amanecer en el milagro renovado de la existencia.
Por lo que sabemos lo importante que es ser feliz,
y las carreteras están abiertas,
dejando el hombre, la noción de cuánto es necesario y urgente
que tengamos tal camino
en nuestra fragilidad, en este planeta.
Marcos Loures
Vostè
vostè
Vostè va trencar el meu cor malalt
he hipnotitzat per la foscor de les bèsties nocturnes i la desesperació,
marcant amb les urpes
pressa terrible dels somnis d'angoixa i temors,
esquinçament les formes hemorràgiques;
putrefacte amb l'esperança que algun dia més enllà
amb aquests dimonis dins meu.
Puntades de peu a la cara en el deliri d'un dement venal,
cada paraula,
els genets audaços galopant entre els vols inútils
sense un sol punt d'arribada a menys que la pròpia mort,
absorbint fins a l'última gota de saba que destil · la,
ofídic enverinar d'insectes o serps entrellaçats
enmig del meu malsons ferotges.
Vostè va trencar el meu cor malalt
he hipnotitzat per la foscor de les bèsties nocturnes i la desesperació,
marcant amb les urpes
pressa terrible dels somnis d'angoixa i temors,
esquinçament les formes hemorràgiques;
putrefacte amb l'esperança que algun dia més enllà
amb aquests dimonis dins meu.
Puntades de peu a la cara en el deliri d'un dement venal,
cada paraula,
els genets audaços galopant entre els vols inútils
sense un sol punt d'arribada a menys que la pròpia mort,
absorbint fins a l'última gota de saba que destil · la,
ofídic enverinar d'insectes o serps entrellaçats
enmig del meu malsons ferotges.
Usted
Usted
Usted rompió mi corazón enfermo
he hipnotizado por la oscuridad de las bestias nocturnas y la desesperación,
marcando con las garras
prisa terrible de los sueños de angustia y temores,
desgarro las formas hemorrágicas;
putrefacto con la esperanza de que algún día más allá
con estos demonios dentro de mí.
Puntapiés en la cara en el delirio de un demente venal,
arrancando cada palabra,
los jinetes audaces galopando entre los vuelos inútiles
sin un solo punto de llegada a menos que la propia muerte,
absorbiendo hasta la última gota de savia que destila,
ofídico envenenar de insectos o serpientes entrelazados
en medio de mi pesadillos feroces.
Marcos Loures
Usted rompió mi corazón enfermo
he hipnotizado por la oscuridad de las bestias nocturnas y la desesperación,
marcando con las garras
prisa terrible de los sueños de angustia y temores,
desgarro las formas hemorrágicas;
putrefacto con la esperanza de que algún día más allá
con estos demonios dentro de mí.
Puntapiés en la cara en el delirio de un demente venal,
arrancando cada palabra,
los jinetes audaces galopando entre los vuelos inútiles
sin un solo punto de llegada a menos que la propia muerte,
absorbiendo hasta la última gota de savia que destila,
ofídico envenenar de insectos o serpientes entrelazados
en medio de mi pesadillos feroces.
Marcos Loures
Piedad
Piedad
Lástima que necesito y no me traes,
mis ojos empañados entre las nubes de ansiedad
solo en el borde donde todavía sentía alguna emoción
que la esperanza engañada que el resto de la ronda y poco,
que presumen algo de esperanza.
Blasfemando contra los presagios más terribles
de una suerte imprecisa e improbable,
la imprecisión de un paso contra los elementos comunes de la vida en vano.
Insiste en un sol pálido entre las nubes,
aunque sin calor,
simplemente aumentando el contraste
entre lo que es y lo que podría haber sido.
Sin ojos para anunciar un instante en la misma realidad diversa e inhóspita,
persiguiendo el mismo día que la imagen satánica del vacío
que entra en mis caminos, procurando un segundo de paz.
Marcos Loures
Lástima que necesito y no me traes,
mis ojos empañados entre las nubes de ansiedad
solo en el borde donde todavía sentía alguna emoción
que la esperanza engañada que el resto de la ronda y poco,
que presumen algo de esperanza.
Blasfemando contra los presagios más terribles
de una suerte imprecisa e improbable,
la imprecisión de un paso contra los elementos comunes de la vida en vano.
Insiste en un sol pálido entre las nubes,
aunque sin calor,
simplemente aumentando el contraste
entre lo que es y lo que podría haber sido.
Sin ojos para anunciar un instante en la misma realidad diversa e inhóspita,
persiguiendo el mismo día que la imagen satánica del vacío
que entra en mis caminos, procurando un segundo de paz.
Marcos Loures
Ligereza del jamás
Ligereza del jamás
El miedo persiste, envuelto en un vacío
que perpetúa el sentimiento de angustia
y de paso más distante y terrible hacia lo inevitable.
Perdiendo la fe,
poco a poco inmerso en las sensaciones
de una vida sombría en balde e inútil,
junto con la angustia dura que había invadido y dominado todos los sentidos.
Lo que no pudo venir, que vino y nunca pudo,
pero reflejos de una vida sin ninguna razón.
Apartarse conmigo el horizonte y el final está cerca,
o planeando ataque suicida o el final de una historia sin sentido y sin emociones
Barrido adentro en mí y no veo nada más que sombras
de lo que tuvo un joven en un poco de luz
y ahora se pudra en vida,
dejando la imagen escuálida de la insoportable levedad
del demente incompleto, el insatisfecho y los nulos completamente.
Marcos Loures
El miedo persiste, envuelto en un vacío
que perpetúa el sentimiento de angustia
y de paso más distante y terrible hacia lo inevitable.
Perdiendo la fe,
poco a poco inmerso en las sensaciones
de una vida sombría en balde e inútil,
junto con la angustia dura que había invadido y dominado todos los sentidos.
Lo que no pudo venir, que vino y nunca pudo,
pero reflejos de una vida sin ninguna razón.
Apartarse conmigo el horizonte y el final está cerca,
o planeando ataque suicida o el final de una historia sin sentido y sin emociones
Barrido adentro en mí y no veo nada más que sombras
de lo que tuvo un joven en un poco de luz
y ahora se pudra en vida,
dejando la imagen escuálida de la insoportable levedad
del demente incompleto, el insatisfecho y los nulos completamente.
Marcos Loures
Ligereza del jamás
Ligereza del jamás
El miedo persiste, envuelto en un vacío
que perpetúa el sentimiento de angustia
y de paso más distante y terrible hacia lo inevitable.
Perdiendo la fe,
poco a poco inmerso en las sensaciones
de una vida sombría en balde e inútil,
junto con la angustia dura que había invadido y dominado todos los sentidos.
Lo que no pudo venir, que vino y nunca pudo,
pero reflejos de una vida sin ninguna razón.
Apartarse conmigo el horizonte y el final está cerca,
o planeando ataque suicida o el final de una historia sin sentido y sin emociones
Barrido adentro en mí y no veo nada más que sombras
de lo que tuvo un joven en un poco de luz
y ahora se pudra en vida,
dejando la imagen escuálida de la insoportable levedad
del demente incompleto, el insatisfecho y los nulos completamente.
Marcos Loures
El miedo persiste, envuelto en un vacío
que perpetúa el sentimiento de angustia
y de paso más distante y terrible hacia lo inevitable.
Perdiendo la fe,
poco a poco inmerso en las sensaciones
de una vida sombría en balde e inútil,
junto con la angustia dura que había invadido y dominado todos los sentidos.
Lo que no pudo venir, que vino y nunca pudo,
pero reflejos de una vida sin ninguna razón.
Apartarse conmigo el horizonte y el final está cerca,
o planeando ataque suicida o el final de una historia sin sentido y sin emociones
Barrido adentro en mí y no veo nada más que sombras
de lo que tuvo un joven en un poco de luz
y ahora se pudra en vida,
dejando la imagen escuálida de la insoportable levedad
del demente incompleto, el insatisfecho y los nulos completamente.
Marcos Loures
Resplandor raro
Resplandor raro
En su vestimenta divina y sexy, esta niña me acerca.
En cuando yo sufrió, en el pasado triste,
Mirando la luz entre tinieblas,
Mi mundo pareció triste,
La luna de mi cielo no haya visto.
En vano rastrean por la ciudad,
Quería conocerte, ¡hermosa chica!
Mirando más allá, un nuevo horizonte
No pudo discernir tu belleza.
La niebla escondiera la luz de tantos...
Mi mundo se resumía en el dolor.
Pero cuando estoy más desesperado,
He descubierto te, resplandor de un raro diamante...
Marcos Loures
En su vestimenta divina y sexy, esta niña me acerca.
En cuando yo sufrió, en el pasado triste,
Mirando la luz entre tinieblas,
Mi mundo pareció triste,
La luna de mi cielo no haya visto.
En vano rastrean por la ciudad,
Quería conocerte, ¡hermosa chica!
Mirando más allá, un nuevo horizonte
No pudo discernir tu belleza.
La niebla escondiera la luz de tantos...
Mi mundo se resumía en el dolor.
Pero cuando estoy más desesperado,
He descubierto te, resplandor de un raro diamante...
Marcos Loures
singurătate
singurătate
Atunci când a singurătăţii poate fi dăunătoare din sau benefice,
dar înşelăciunile mea acumulat
prin paşii de la întuneric şi ororile
pregătirea şi haos numai sa va scape nimic mai mult.
În cazul în care realitatea dureroasă a se prefigurează în schismă
fantezie încă plimbări fără frâne
sau fără nici un control
pe parcursul a mai sobru şi lucid.
Am transporta mărcile care a putrezit amputate,
şi nimic nu ar mă fac să cred
în posibilitatea de a renaşterii,
cu excepţia noţiune falsă un nou început
după luptă şi învinge urât
vine în jos pentru a cum am putut şi nu ar fi,
cu excepţia cazului în valoare presupus,
esenţa însăşi a vieţii ...
Marcos Loures
Atunci când a singurătăţii poate fi dăunătoare din sau benefice,
dar înşelăciunile mea acumulat
prin paşii de la întuneric şi ororile
pregătirea şi haos numai sa va scape nimic mai mult.
În cazul în care realitatea dureroasă a se prefigurează în schismă
fantezie încă plimbări fără frâne
sau fără nici un control
pe parcursul a mai sobru şi lucid.
Am transporta mărcile care a putrezit amputate,
şi nimic nu ar mă fac să cred
în posibilitatea de a renaşterii,
cu excepţia noţiune falsă un nou început
după luptă şi învinge urât
vine în jos pentru a cum am putut şi nu ar fi,
cu excepţia cazului în valoare presupus,
esenţa însăşi a vieţii ...
Marcos Loures
la solitude
la solitude
Lè solitude ka danjere oswa menm bénéfique,
Men, mwen erè accumulées
nan mezi ki ant nwa ak dezòd
sèlman yo pè pou prepare epi li p'ap kite pesonn chape ankò.
Kote reyalite mal imminent pou schisme
nan imajinasyon rete tou débridée
oswa san yon kontwòl sou pi sobres ak lucide.
Mwen pòt mak sa yo ka, amputée,
ak anyen m 'ta kwè nan posiblite pou yon renaissance,
sòf si fo lide nan yon nouvo granmaten
apre batay la, epi kraze tounen dézagréabl
nan ke mwen te ak p'ap janm,
nan mwens ke présumée san valè,
esans lavi ...
Marcos Loures
Lè solitude ka danjere oswa menm bénéfique,
Men, mwen erè accumulées
nan mezi ki ant nwa ak dezòd
sèlman yo pè pou prepare epi li p'ap kite pesonn chape ankò.
Kote reyalite mal imminent pou schisme
nan imajinasyon rete tou débridée
oswa san yon kontwòl sou pi sobres ak lucide.
Mwen pòt mak sa yo ka, amputée,
ak anyen m 'ta kwè nan posiblite pou yon renaissance,
sòf si fo lide nan yon nouvo granmaten
apre batay la, epi kraze tounen dézagréabl
nan ke mwen te ak p'ap janm,
nan mwens ke présumée san valè,
esans lavi ...
Marcos Loures
La solitude
La solitude
Quand la solitude peut être dangereuxou même bénéfique,
mais mes erreurs accumulées
par mesures entre l'obscurité et le chaos
seulement terreur préparer et il n'échappera plus.
Où la réalité douloureuse imminent de schisme
dans l'imagination reste tour débridée
ou sans un certain contrôle sur plus sobres et lucide.
Je porte les marques de ce pourri, amputée,
et rien ne me ferait croire en la possibilité d'une renaissance,
sauf si la fausse idée d'une nouvelle aube
après la bataille et la défaite revient désagréables
par que j'ai pu et n'aurait jamais,
à moins que le présumée sans valeur,
l'essence même de la vie ...
Marcos Loures
Quand la solitude peut être dangereuxou même bénéfique,
mais mes erreurs accumulées
par mesures entre l'obscurité et le chaos
seulement terreur préparer et il n'échappera plus.
Où la réalité douloureuse imminent de schisme
dans l'imagination reste tour débridée
ou sans un certain contrôle sur plus sobres et lucide.
Je porte les marques de ce pourri, amputée,
et rien ne me ferait croire en la possibilité d'une renaissance,
sauf si la fausse idée d'une nouvelle aube
après la bataille et la défaite revient désagréables
par que j'ai pu et n'aurait jamais,
à moins que le présumée sans valeur,
l'essence même de la vie ...
Marcos Loures
Solitude
Solitude
When of the loneliness may be harmful from or beneficial,
but my deceptions accumulated
by the steps from the darkness and horrors
preparing only chaos and his will escape no more.
Where painful reality of looming in schism
the fantasy still walks without brakes
or without any control
over more sober and lucid.
I carry the marks of which decayed amputated,
and nothing would make me believe
in the possibility of rebirth,
except the false notion a new beginning
after the battle and the defeat nasty
comes down to as I could and would never have,
unless the presumed worthless,
the very essence of the life...
Marcos Loures
When of the loneliness may be harmful from or beneficial,
but my deceptions accumulated
by the steps from the darkness and horrors
preparing only chaos and his will escape no more.
Where painful reality of looming in schism
the fantasy still walks without brakes
or without any control
over more sober and lucid.
I carry the marks of which decayed amputated,
and nothing would make me believe
in the possibility of rebirth,
except the false notion a new beginning
after the battle and the defeat nasty
comes down to as I could and would never have,
unless the presumed worthless,
the very essence of the life...
Marcos Loures
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
SONHANDO SIMPLESMENTE
SONHANDO SIMPLESMENTE
Permite que se sonhe simplesmente
E trace outro detalhe aonde pude
Viver a mais diversa magnitude
Sabendo quanto a vida mesmo mente.
Um dia se moldando onde envolvente
Cenário na verdade não transmude
E gere cada passo em atitude
Diversa da que esta alma busca e sente.
Reparo cada farsa e sei tanto
Do mundo que pudera e desencanto
Amortecido agora pela queda
Meu tempo se esvaindo num segundo
E quando na esperança desiludo,
O passo noutro vão já se envereda.
Permite que se sonhe simplesmente
E trace outro detalhe aonde pude
Viver a mais diversa magnitude
Sabendo quanto a vida mesmo mente.
Um dia se moldando onde envolvente
Cenário na verdade não transmude
E gere cada passo em atitude
Diversa da que esta alma busca e sente.
Reparo cada farsa e sei tanto
Do mundo que pudera e desencanto
Amortecido agora pela queda
Meu tempo se esvaindo num segundo
E quando na esperança desiludo,
O passo noutro vão já se envereda.
ENCERRANDO
ENCERRANDO
Encerrando assim a vida
Após tantas ventanias
E percebo fartos dias
Onde a sorte se duvida
E pudesse uma saída
Encontrar pós vilanias
Tão freqüentes heresias,
Mas distante desta ermida
Resumindo o meu caminho,
Num cenário degradante
Minha a vida a cada instante
Não se vê num novo ninho
E se tento estou sozinho,
Mas seguindo sempre avante...
Encerrando assim a vida
Após tantas ventanias
E percebo fartos dias
Onde a sorte se duvida
E pudesse uma saída
Encontrar pós vilanias
Tão freqüentes heresias,
Mas distante desta ermida
Resumindo o meu caminho,
Num cenário degradante
Minha a vida a cada instante
Não se vê num novo ninho
E se tento estou sozinho,
Mas seguindo sempre avante...
UM CASO SÉRIO
UM CASO SÉRIO
Esta vida é um caso sério
Não consigo desvendar
Sem saber hora e lugar
Cada dia outro mistério
E se posso sem critério
Contra a fúria caminhar,
Nada resta e devagar
Vou rumando ao cemitério.
Poderia ter a sorte
Que deveras me comporte
E se tento outro caminho
Onde quis a glória imensa
Não há mais quem me convença
E persisto assim sozinho...
Esta vida é um caso sério
Não consigo desvendar
Sem saber hora e lugar
Cada dia outro mistério
E se posso sem critério
Contra a fúria caminhar,
Nada resta e devagar
Vou rumando ao cemitério.
Poderia ter a sorte
Que deveras me comporte
E se tento outro caminho
Onde quis a glória imensa
Não há mais quem me convença
E persisto assim sozinho...
A SAUDADE ME ACOMPANHA
A SAUDADE ME ACOMPANHA
A saudade me acompanha
E não deixa que eu perceba
Outro tempo se conceba
A partida sem barganha,
Muito aquém desta montanha
Quem deveras já se embeba
Noutro rumo noutra gleba
A verdade dita a sanha,
E se pude ter em mente
O que tanto já se sente
Quanto fora o sonhador,
Por caminhos tão diversos
Ora bons ora perversos,
Descaminhos de um amor...
A saudade me acompanha
E não deixa que eu perceba
Outro tempo se conceba
A partida sem barganha,
Muito aquém desta montanha
Quem deveras já se embeba
Noutro rumo noutra gleba
A verdade dita a sanha,
E se pude ter em mente
O que tanto já se sente
Quanto fora o sonhador,
Por caminhos tão diversos
Ora bons ora perversos,
Descaminhos de um amor...
Meus segredos
Meus segredos
Meu segredo non comentou
Na verdade con ninguén
Se a soidade aínda vén,
Coa forza de leste vento
Toma todo o pensamento
E decerto eu sigo aquén
Do que puiden con alguén,
Mais en fin o desalento
Se eu puidese con certeza
Noutro tempo en tal beleza
Encontrar un novo abrigo,
Mais segredo non concedo
Non confeso, teño medo,
Tampouco se for comigo.
Meu segredo non comentou
Na verdade con ninguén
Se a soidade aínda vén,
Coa forza de leste vento
Toma todo o pensamento
E decerto eu sigo aquén
Do que puiden con alguén,
Mais en fin o desalento
Se eu puidese con certeza
Noutro tempo en tal beleza
Encontrar un novo abrigo,
Mais segredo non concedo
Non confeso, teño medo,
Tampouco se for comigo.
SE EU PUDESSE
SE EU PUDESSE
Se eu pudesse aeronave
Tomaria rumo ao quando
Meu amor se demonstrando
Tanta dor que cedo agrave,
Se eu pudesse ser suave
Onde agora exterminando
O meu mundo se forrando
Noutro tempo novo entrave,
Resultando no vazio
Onde teimo e desafio,
Cada instante em solidão,
Mas se posso num instante
Viver sonho fascinante,
Novamente nego o não...
Se eu pudesse aeronave
Tomaria rumo ao quando
Meu amor se demonstrando
Tanta dor que cedo agrave,
Se eu pudesse ser suave
Onde agora exterminando
O meu mundo se forrando
Noutro tempo novo entrave,
Resultando no vazio
Onde teimo e desafio,
Cada instante em solidão,
Mas se posso num instante
Viver sonho fascinante,
Novamente nego o não...
ONDE A TERRA SE DESTERRA
ONDE A TERRA SE DESTERRA
Onde a sorte se desterra
Onde o medo já domina
Vejo seca qualquer mina
Aridez domando a terra,
E a saudade assim se encerra
No que tange e me fascina,
Outro tempo determina
O que o coração descerra,
Ao vencer o meu temor,
Vivo o imenso e claro amor,
Nada temo, sigo em frente,
Mas se a dor volve a domar,
Não permito mais o amar,
Deste sonho estou descrente...
Onde a sorte se desterra
Onde o medo já domina
Vejo seca qualquer mina
Aridez domando a terra,
E a saudade assim se encerra
No que tange e me fascina,
Outro tempo determina
O que o coração descerra,
Ao vencer o meu temor,
Vivo o imenso e claro amor,
Nada temo, sigo em frente,
Mas se a dor volve a domar,
Não permito mais o amar,
Deste sonho estou descrente...
TANTA FÚRIA
TANTA FÚRIA
Tanta fúria devassando
Onde outrora fora manso,
E se quando a dor alcanço
No meu peito está nevando
Eu queria um tempo brando
E deveras um remanso,
Nesta luta já me canso,
E decerto me entregando
Na incerteza do que vem,
Continuo sem ninguém,
Mas se sou assim feliz,
A saudade nos maltrata
Sei do quanto é sempre ingrata,
E meu sonho não a quis.
Tanta fúria devassando
Onde outrora fora manso,
E se quando a dor alcanço
No meu peito está nevando
Eu queria um tempo brando
E deveras um remanso,
Nesta luta já me canso,
E decerto me entregando
Na incerteza do que vem,
Continuo sem ninguém,
Mas se sou assim feliz,
A saudade nos maltrata
Sei do quanto é sempre ingrata,
E meu sonho não a quis.
Sekrè MWEN
Sekrè MWEN
Sekrè pa m 'se kòmantè
An reyalite avèk nenpòt moun
Si anvi wè a toujou,
Nan pouvwa a nan van
Pran chak te panse
Epi sètènman mwen swiv dèyè
Soti nan sa mwen te kapab ak yon moun,
Men, nan dènye tenèb la
Si mwen ka siman
Nan yon lòt tan tankou bote
Jwenn yon abri nouvo,
Men, an kachèt mwen pa t 'separe
Pa konfese, mwen pè,
Pa si li vrèman m '.
Sekrè pa m 'se kòmantè
An reyalite avèk nenpòt moun
Si anvi wè a toujou,
Nan pouvwa a nan van
Pran chak te panse
Epi sètènman mwen swiv dèyè
Soti nan sa mwen te kapab ak yon moun,
Men, nan dènye tenèb la
Si mwen ka siman
Nan yon lòt tan tankou bote
Jwenn yon abri nouvo,
Men, an kachèt mwen pa t 'separe
Pa konfese, mwen pè,
Pa si li vrèman m '.
MEUS SEGREDOS
MEUS SEGREDOS
Meu segredo não comento
Na verdade com ninguém
Se a saudade ainda vem,
Com a força deste vento
Toma todo o pensamento
E decerto eu sigo aquém
Do que pude com alguém,
Mas enfim o desalento
Se eu pudesse com certeza
Noutro tempo em tal beleza
Encontrar um novo abrigo,
Mas segredo eu não concedo
Não confesso, tenho medo,
Nem se for mesmo comigo.
Meu segredo não comento
Na verdade com ninguém
Se a saudade ainda vem,
Com a força deste vento
Toma todo o pensamento
E decerto eu sigo aquém
Do que pude com alguém,
Mas enfim o desalento
Se eu pudesse com certeza
Noutro tempo em tal beleza
Encontrar um novo abrigo,
Mas segredo eu não concedo
Não confesso, tenho medo,
Nem se for mesmo comigo.
ESPERANÇAS SEM LIMITES
ESPERANÇAS SEM LIMITES
O que tanto me consome,
Esperança sem limites
E se tanto delimites
Meu caminho aos poucos some
E se tanto não admites
Condenando à fúria e à fome
Sem ter sonho que me dome,
Um ilhéu que se perdera
E jamais reconhecera
Face lúdica e gentil,
O meu mundo se traçando
Neste caos, e se entornando
Onde outrora o sonho viu
Eu não quero que acredites.
O que tanto me consome,
Esperança sem limites
E se tanto delimites
Meu caminho aos poucos some
E se tanto não admites
Condenando à fúria e à fome
Sem ter sonho que me dome,
Um ilhéu que se perdera
E jamais reconhecera
Face lúdica e gentil,
O meu mundo se traçando
Neste caos, e se entornando
Onde outrora o sonho viu
Eu não quero que acredites.
MINHA HISTÓRIA
MINHA HISTÓRIA
Paginando a minha história
Em matizes mais diversos
Procurando com meus versos
Nova senda sem vanglória
A saudade é tão inglória
Nela vejo enfim imersos
Os caminhos mais perversos
Noutra face da memória,
E podendo ser ausente
Do que tanto inda se sente
Quem batalha contra a sorte,
Não restando nada além
Do que nunca me convém,
Aguardando a minha morte...
Paginando a minha história
Em matizes mais diversos
Procurando com meus versos
Nova senda sem vanglória
A saudade é tão inglória
Nela vejo enfim imersos
Os caminhos mais perversos
Noutra face da memória,
E podendo ser ausente
Do que tanto inda se sente
Quem batalha contra a sorte,
Não restando nada além
Do que nunca me convém,
Aguardando a minha morte...
MERENCÓRIA
MERENCÓRIA
Aonde outrora merencória
Lua traça em nova prata
E deitando sobre a mata
Permitindo rara glória
Do que fora mera escória
Tanta dor que me maltrata
Redimindo a tez ingrata
Onde fora a minha história
Não permito um só segundo
E se tanto em aprofundo
Inundando o coração,
Nada resta do que um dia
Fora mera poesia
E se vê noutra versão...
Aonde outrora merencória
Lua traça em nova prata
E deitando sobre a mata
Permitindo rara glória
Do que fora mera escória
Tanta dor que me maltrata
Redimindo a tez ingrata
Onde fora a minha história
Não permito um só segundo
E se tanto em aprofundo
Inundando o coração,
Nada resta do que um dia
Fora mera poesia
E se vê noutra versão...
MINHA GLÓRIA
MINHA GLÓRIA
Poderás ser minha glória
Redentora companhia,
E se tanto se previa
Novo dia em bela história
A verdade diz memória
E tampouco se recria
Onde outrora a fantasia
Não se vê tão merencória.
Arriscando o pensamento
Outro tempo em desalento,
Navegando estranhos mares
Bebo assim as vagas luzes
E se tanto me conduzes
Tu sonegas meus altares...
Poderás ser minha glória
Redentora companhia,
E se tanto se previa
Novo dia em bela história
A verdade diz memória
E tampouco se recria
Onde outrora a fantasia
Não se vê tão merencória.
Arriscando o pensamento
Outro tempo em desalento,
Navegando estranhos mares
Bebo assim as vagas luzes
E se tanto me conduzes
Tu sonegas meus altares...
VENTANIAS
VENTANIAS
Ao dizer das ventanias
Outras tantas desventuras
Inda quando tu procuras
Esperanças e alegrias,
São dispersas fantasias
E não vejo quaisquer curas
Entre tantas amarguras
Tão somente tu recrias
Noites vãs em temporais
E o meu sonho, nunca mais
Poderia ser igual,
O fantasma se aproxima
E tomando uma auto-estima
Gera em mim os vendavais...
Ao dizer das ventanias
Outras tantas desventuras
Inda quando tu procuras
Esperanças e alegrias,
São dispersas fantasias
E não vejo quaisquer curas
Entre tantas amarguras
Tão somente tu recrias
Noites vãs em temporais
E o meu sonho, nunca mais
Poderia ser igual,
O fantasma se aproxima
E tomando uma auto-estima
Gera em mim os vendavais...
AGONIAS
AGONIAS
Entre várias agonias
A vereda preferida
Que mudasse a minha vida
Já não tem luzes sombrias,
E se tanto poderias
Transcorrer sem despedida
A saudade traz a urdida
Solidão em noites frias,
Mergulhando dentro em mim
Nada encontro e sigo assim
Caminheiro do vazio,
Onde outrora quis o sonho,
Vendo o mundo tão medonho
Enfrentando sempre o frio...
Entre várias agonias
A vereda preferida
Que mudasse a minha vida
Já não tem luzes sombrias,
E se tanto poderias
Transcorrer sem despedida
A saudade traz a urdida
Solidão em noites frias,
Mergulhando dentro em mim
Nada encontro e sigo assim
Caminheiro do vazio,
Onde outrora quis o sonho,
Vendo o mundo tão medonho
Enfrentando sempre o frio...
PENEDIAS
PENEDIAS
Entre imensas penedias
Aportar com pudesse?
Se tampouco tantas messes
Tu decerto merecias
Entre noites mais vazias
Outras sendas tu já teces
E se tanto em dor esqueces
O que foram raros dias,
Navegando contra o vento,
Nada pude, vela aberta
A saudade quando aperta
Toma logo o sentimento
Esperança já deserta
Só restando o desalento...
Entre imensas penedias
Aportar com pudesse?
Se tampouco tantas messes
Tu decerto merecias
Entre noites mais vazias
Outras sendas tu já teces
E se tanto em dor esqueces
O que foram raros dias,
Navegando contra o vento,
Nada pude, vela aberta
A saudade quando aperta
Toma logo o sentimento
Esperança já deserta
Só restando o desalento...
QUALQUER NOME
QUALQUER NOME
Não se apaga qualquer nome
Com injúrias tão venais
Seres raros magistrais
Tanta luz que assim nos dome,
E percebo quanto some
Mesmo em turvos desiguais
Dias ledos são fatais
A quem tanto tente e some
Em momentos terminais,
Esta cena se repete
E deveras me arremete
Ao que tanto poderia,
Mas augusta sorte alheia,
Nada trama e se incendeia,
No final é sempre fria...
Não se apaga qualquer nome
Com injúrias tão venais
Seres raros magistrais
Tanta luz que assim nos dome,
E percebo quanto some
Mesmo em turvos desiguais
Dias ledos são fatais
A quem tanto tente e some
Em momentos terminais,
Esta cena se repete
E deveras me arremete
Ao que tanto poderia,
Mas augusta sorte alheia,
Nada trama e se incendeia,
No final é sempre fria...
NOITES, TEMPORAIS
NOITES, TEMPORAIS
Passem noites, temporais
Passem vidas após vidas
E tanto sei urdidas
As estradas magistrais
Encontrando aqui o cais
Não se vêm mais perdidas,
E o contrário se duvida
Quando enfrento os vendavais,
Caminhante do passado
Adentrando este futuro
Solidão expressa o muro,
Mas se tento acompanhado,
Pelo menos um alento
Redimindo o sofrimento...
Passem noites, temporais
Passem vidas após vidas
E tanto sei urdidas
As estradas magistrais
Encontrando aqui o cais
Não se vêm mais perdidas,
E o contrário se duvida
Quando enfrento os vendavais,
Caminhante do passado
Adentrando este futuro
Solidão expressa o muro,
Mas se tento acompanhado,
Pelo menos um alento
Redimindo o sofrimento...
FEITO
FEITO
Feito que jamais se esquece
Na labuta a cada dia,
Quanto mais tento e porfia
Nova senda dita a messe,
E se vejo em tom de prece
O que fora aleivosia
A verdade em poesia
Novas regras obedece.
Se romântico cantor,
Se deveras sonhador,
Tanta dor trazendo a morte,
Mote quando em tez amarga
Onde outrora a sorte larga
Não se vê qualquer suporte...
Feito que jamais se esquece
Na labuta a cada dia,
Quanto mais tento e porfia
Nova senda dita a messe,
E se vejo em tom de prece
O que fora aleivosia
A verdade em poesia
Novas regras obedece.
Se romântico cantor,
Se deveras sonhador,
Tanta dor trazendo a morte,
Mote quando em tez amarga
Onde outrora a sorte larga
Não se vê qualquer suporte...
SEM MEU LEME
SEM MEU LEME
Ao voltar às mesmas salas
Onde quis e não sabia
Quantas vezes a alegria
Pensas logo e quando falas,
Esperanças avassalas
E deveras já nos guia
O terror em agonia,
Morte em facas, tantas balas,
A famélica ilusão,
Ausência de direção,
Navegando sem meu leme,
Porém, peço, nunca tente
Nem grilhão sequer corrente,
Sentimento não se algeme...
Ao voltar às mesmas salas
Onde quis e não sabia
Quantas vezes a alegria
Pensas logo e quando falas,
Esperanças avassalas
E deveras já nos guia
O terror em agonia,
Morte em facas, tantas balas,
A famélica ilusão,
Ausência de direção,
Navegando sem meu leme,
Porém, peço, nunca tente
Nem grilhão sequer corrente,
Sentimento não se algeme...
LOGO ACORDO
LOGO ACORDO
Mal percebo e logo acordo
Pesadelos noite afora,
A lembrança quando aflora
Devaneio trago à bordo
E o vazio enfim abordo
Tanto posso sem demora
Procurar, mas muito embora
Do que fui já não recordo,
Sendo assim tão frágil vida,
O que às vezes nos agrida
Noutro dia o tempo esquece,
Resistir às tempestades,
Peneirar nossas saudades,
Só maturidade tece...
Mal percebo e logo acordo
Pesadelos noite afora,
A lembrança quando aflora
Devaneio trago à bordo
E o vazio enfim abordo
Tanto posso sem demora
Procurar, mas muito embora
Do que fui já não recordo,
Sendo assim tão frágil vida,
O que às vezes nos agrida
Noutro dia o tempo esquece,
Resistir às tempestades,
Peneirar nossas saudades,
Só maturidade tece...
QUANDO A VIDA PERDE O RUMO
QUANDO A VIDA PERDE O RUMO
Quando a vida perde o prumo
Nada resta do que fomos,
Na verdade meros gomos,
Quando sem saber do rumo
Tanto quanto me acostumo,
Se deveras inda somos,
Desta estante (vida) tomos,
Sendo igual o mesmo sumo.
Pude em sanhas perceber
O diverso parecer
Do que um dia sou ou fui,
E se tento nova história
O que trago na memória
Com certeza sempre influi...
Quando a vida perde o prumo
Nada resta do que fomos,
Na verdade meros gomos,
Quando sem saber do rumo
Tanto quanto me acostumo,
Se deveras inda somos,
Desta estante (vida) tomos,
Sendo igual o mesmo sumo.
Pude em sanhas perceber
O diverso parecer
Do que um dia sou ou fui,
E se tento nova história
O que trago na memória
Com certeza sempre influi...
SEM RUMO
SEM RUMO
Encruzilhadas sem rumo
Vida afora encontro e vejo
Quão perverso este desejo
E se tanto engano assumo,
Na verdade tento o prumo,
Quando o sonho é mais sobejo,
Se o meu céu em azulejo
Quando em mágoas eu me esfumo.
Tento a sorte noutro tanto
E se pude em desencanto
Permitir a nova aragem,
Não negando alguma sorte,
Cada não decerto corte
Degradando esta paisagem...
Encruzilhadas sem rumo
Vida afora encontro e vejo
Quão perverso este desejo
E se tanto engano assumo,
Na verdade tento o prumo,
Quando o sonho é mais sobejo,
Se o meu céu em azulejo
Quando em mágoas eu me esfumo.
Tento a sorte noutro tanto
E se pude em desencanto
Permitir a nova aragem,
Não negando alguma sorte,
Cada não decerto corte
Degradando esta paisagem...
UM SONHO SONHADO
UM SONHO SONHADO
“Sonhei um sonho sonhado”
Tantas vezes prometido,
Ansiedades da libido,
Medo,anseio, degradado
Mundo torpe, escuso, errado,
Cada engodo cometido,
Outro sonho ressurgido
Deste sonho desnudado,
Se decerto o sonho dita
A verdade, nossa dita
Se é benquista ou se medonha,
No que tanto sonho agora,
Outro sonho sem demora,
Quando a vida já não sonha...
“Sonhei um sonho sonhado”
Tantas vezes prometido,
Ansiedades da libido,
Medo,anseio, degradado
Mundo torpe, escuso, errado,
Cada engodo cometido,
Outro sonho ressurgido
Deste sonho desnudado,
Se decerto o sonho dita
A verdade, nossa dita
Se é benquista ou se medonha,
No que tanto sonho agora,
Outro sonho sem demora,
Quando a vida já não sonha...
PASSANDO RUAS ESTREITAS
PASSANDO RUAS ESTREITAS
Passando ruas estreitas
Procurando a direção
As esquinas mostrarão,
Neste todo em que me espreitas
As vontades sendo aceitas,
Não pudesse a negação
Ditar norma e solução,
Se sozinha agora deitas.
Resistindo ao meu cantar,
Serenatas ao luar,
Nada valem, sigo só,
Deste encanto que tentava,
A minha alma tola escrava,
Dos meus sonhos nem o pó...
Passando ruas estreitas
Procurando a direção
As esquinas mostrarão,
Neste todo em que me espreitas
As vontades sendo aceitas,
Não pudesse a negação
Ditar norma e solução,
Se sozinha agora deitas.
Resistindo ao meu cantar,
Serenatas ao luar,
Nada valem, sigo só,
Deste encanto que tentava,
A minha alma tola escrava,
Dos meus sonhos nem o pó...
A SAUDADE CARPIDEIRA
A SAUDADE CARPIDEIRA
Nesta busca sem sentido
Caminhando em contraponto,
Sem destino, sempre tonto,
O meu sonho dividido
Entre agora e o já vivido,
Novo tempo ainda apronto,
Mas não fora além de conto,
O que tanto fora ouvido,
A saudade carpideira
Derradeira companheira,
Não me deixa aqui sozinho,
Sem deveras ter a sorte,
O viver sem rumo e norte,
Do vazio me avizinho...
Nesta busca sem sentido
Caminhando em contraponto,
Sem destino, sempre tonto,
O meu sonho dividido
Entre agora e o já vivido,
Novo tempo ainda apronto,
Mas não fora além de conto,
O que tanto fora ouvido,
A saudade carpideira
Derradeira companheira,
Não me deixa aqui sozinho,
Sem deveras ter a sorte,
O viver sem rumo e norte,
Do vazio me avizinho...
O QUE PERDI PELA VIDA
O QUE PERDI PELA VIDA
O que perdi pela vida
Nem a vida mesmo sabe,
Antes que decerto acabe
Minha sorte em despedida,
A saudade dolorida,
Todo o sonho já desabe,
No momento o que me cabe
É cuidar desta ferida
Feito chaga no meu peito,
Divagando sobre o fim,
Meu caminho chega enfim
Ao diverso, e duro leito,
Como então saber da foz,
Se não resta nada em nós?
O que perdi pela vida
Nem a vida mesmo sabe,
Antes que decerto acabe
Minha sorte em despedida,
A saudade dolorida,
Todo o sonho já desabe,
No momento o que me cabe
É cuidar desta ferida
Feito chaga no meu peito,
Divagando sobre o fim,
Meu caminho chega enfim
Ao diverso, e duro leito,
Como então saber da foz,
Se não resta nada em nós?
Errores
Errores
El acumulado de errores de la vida,
y sigo mis deseos sin detenerme,
tratando de por lo menos un descanso
después de esta pelea sin fundamento y sin fin.
Yo puse mis manos en tus manos,
espero por el calor, pero ya no se siente,
y viejo sentimiento, ya no existe,
me doy cuenta del que se perdió en cualquier error.
¿La poesía? Nada más que meros errores
de aquellos que están lejos de la verdad.
Un corte profundo, la exposición de las vísceras,
y el temor que se anuncia sin defensas.
Simplemente otro, pero no rompiendo el caos
y todo lo que queda ya no tiene la lucha incuestionable y terrible,
las armas olvidadas en algún lugar
diferente do que tu corazón puede.
Marcos Loures
El acumulado de errores de la vida,
y sigo mis deseos sin detenerme,
tratando de por lo menos un descanso
después de esta pelea sin fundamento y sin fin.
Yo puse mis manos en tus manos,
espero por el calor, pero ya no se siente,
y viejo sentimiento, ya no existe,
me doy cuenta del que se perdió en cualquier error.
¿La poesía? Nada más que meros errores
de aquellos que están lejos de la verdad.
Un corte profundo, la exposición de las vísceras,
y el temor que se anuncia sin defensas.
Simplemente otro, pero no rompiendo el caos
y todo lo que queda ya no tiene la lucha incuestionable y terrible,
las armas olvidadas en algún lugar
diferente do que tu corazón puede.
Marcos Loures
Último amor
Último amor
Yo no quiero simplemente un recuerdo,
el paso lógico en dirección al sol había presumido
el amanecer raro y hermoso,
en los albores de esta vida más sublime.
Mi verso no se encuentra sin razón,
En vano intento creer en otra esperanza,
el riesgo es anunciado a cada paso,
pero veo el triunfo de los errores del pasado.
Mi mundo en otro desfile
de manera sin conocer más que cualquier otro escenario
donde el encuentro bien podría ser
otra decepción desplegada por el viento.
Me di cuenta de tus ansiedades
y tan silenciosamente avanzando hacia ti,
a la espera de un amor que sé, es lo último.
Marcos Loures
Yo no quiero simplemente un recuerdo,
el paso lógico en dirección al sol había presumido
el amanecer raro y hermoso,
en los albores de esta vida más sublime.
Mi verso no se encuentra sin razón,
En vano intento creer en otra esperanza,
el riesgo es anunciado a cada paso,
pero veo el triunfo de los errores del pasado.
Mi mundo en otro desfile
de manera sin conocer más que cualquier otro escenario
donde el encuentro bien podría ser
otra decepción desplegada por el viento.
Me di cuenta de tus ansiedades
y tan silenciosamente avanzando hacia ti,
a la espera de un amor que sé, es lo último.
Marcos Loures
A mi manera
A mi manera
Vivir de tal manera que la poesía
sólo puede traerme algún aliento,
envuelto entre los diversos pensamientos,
navegado contra la furia de las mareas.
Y aunque la vida es tan diversa
como pudo y fruncir el ceño,
la vez que se anuncia en espacio tan grosero.
Atreverse a creer en lo que era vivir
en consonante fantasía,
el mundo se encuentra cerca de lo que quiero,
aunque a menudo vaya solo,
el miedo se reduce a mero polvo,
nunca dispersa a mi manera.
Marcos Loures
Vivir de tal manera que la poesía
sólo puede traerme algún aliento,
envuelto entre los diversos pensamientos,
navegado contra la furia de las mareas.
Y aunque la vida es tan diversa
como pudo y fruncir el ceño,
la vez que se anuncia en espacio tan grosero.
Atreverse a creer en lo que era vivir
en consonante fantasía,
el mundo se encuentra cerca de lo que quiero,
aunque a menudo vaya solo,
el miedo se reduce a mero polvo,
nunca dispersa a mi manera.
Marcos Loures
Dernier rêve
Dernier rêve
La scène où la rime serait mêle l'espoir
plus doux ou plus audacieux avec la brume
s'épaississant l'âme sombre d'un rêveur.
La poésie du yeux des ceux qui ont aimé
la chanson sans avoir perdu la direction
et à seulement apporter l'écho
où le chemin ne sera pas s'immiscer dans,
être surmontés et la vérité sordide,
bien que douloureux, peut nous sauver.
Perdre de ma présence automne hiver,
dans le visage de ceux qui veulent prétexte
au delà le prévisible,
j'entends la voix s'approche les chants funèbres
sombres et regarder chaque rêve,
qui peut être la dernière.
Marcos Loures
La scène où la rime serait mêle l'espoir
plus doux ou plus audacieux avec la brume
s'épaississant l'âme sombre d'un rêveur.
La poésie du yeux des ceux qui ont aimé
la chanson sans avoir perdu la direction
et à seulement apporter l'écho
où le chemin ne sera pas s'immiscer dans,
être surmontés et la vérité sordide,
bien que douloureux, peut nous sauver.
Perdre de ma présence automne hiver,
dans le visage de ceux qui veulent prétexte
au delà le prévisible,
j'entends la voix s'approche les chants funèbres
sombres et regarder chaque rêve,
qui peut être la dernière.
Marcos Loures
The last dream
The last dream
The scene where the rhyme
would be softer or more audacious hope
is mixed with the fog increasingly thickening
the dark soul of a dreamer.
The poetry of the eyes
of those who loved him the song without getting
lost sense and just bringing the echo
where the path is not be meddle in,
be won and the sordid truth,
however painful, may save us.
Losing my autumn winter presence
in the face of those who want to excuse beyond the expected,
I hear the voice approaching
grim funerary chants and watching each dream,
which may be the last?
Marcos Loures
The scene where the rhyme
would be softer or more audacious hope
is mixed with the fog increasingly thickening
the dark soul of a dreamer.
The poetry of the eyes
of those who loved him the song without getting
lost sense and just bringing the echo
where the path is not be meddle in,
be won and the sordid truth,
however painful, may save us.
Losing my autumn winter presence
in the face of those who want to excuse beyond the expected,
I hear the voice approaching
grim funerary chants and watching each dream,
which may be the last?
Marcos Loures
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
NUNCA MAIS
NUNCA MAIS
Nunca mais eu encontrei
Quem por certo fora sonho,
O futuro é tão medonho,
Solidão ditando a lei
E o que tanto procurei,
Um momento em que proponho
Caminhar claro e risonho,
Mas no fim nada terei,
Condenado ao mesmo nada,
Sem o sol, sem alvorada,
Tantas névoas, nada além,
E de um sonho mais feliz,
Se este mundo nada quis,
Com certeza nada vem...
Nunca mais eu encontrei
Quem por certo fora sonho,
O futuro é tão medonho,
Solidão ditando a lei
E o que tanto procurei,
Um momento em que proponho
Caminhar claro e risonho,
Mas no fim nada terei,
Condenado ao mesmo nada,
Sem o sol, sem alvorada,
Tantas névoas, nada além,
E de um sonho mais feliz,
Se este mundo nada quis,
Com certeza nada vem...
NOITE PERDIDA
NOITE PERDIDA
Por essa noite perdida
Em completa nostalgia
Todo o sonho e fantasia
Dominando a minha vida,
Mas a sorte em despedida,
O passado se recria
E decerto o que me guia,
Já não vê sequer saída,
Não consigo imaginar
Outro tempo mais feliz,
Se o meu mundo contradiz
Sigo ausente, céu e mar,
Solitária navegante
Naufragando a cada instante....
Por essa noite perdida
Em completa nostalgia
Todo o sonho e fantasia
Dominando a minha vida,
Mas a sorte em despedida,
O passado se recria
E decerto o que me guia,
Já não vê sequer saída,
Não consigo imaginar
Outro tempo mais feliz,
Se o meu mundo contradiz
Sigo ausente, céu e mar,
Solitária navegante
Naufragando a cada instante....
MINHA TERRA
MINHA TERRA
No sertão de minha terra
Nas agruras de um momento
Onde em puro desalento,
A saudade lá se encerra,
Toda a solidão descerra
E tomando o sentimento,
O que tanto busco e tento,
A verdade agora ao longe enterra,
Cismo à toa, noite insana,
Qualquer sombra já me engana
Nela eu vejo quem se fora,
A minha alma está vazia,
Quanto mais a noite esfria
A lembrança, tentadora...
No sertão de minha terra
Nas agruras de um momento
Onde em puro desalento,
A saudade lá se encerra,
Toda a solidão descerra
E tomando o sentimento,
O que tanto busco e tento,
A verdade agora ao longe enterra,
Cismo à toa, noite insana,
Qualquer sombra já me engana
Nela eu vejo quem se fora,
A minha alma está vazia,
Quanto mais a noite esfria
A lembrança, tentadora...
A LEMBRANÇA DE UM AMOR
A LEMBRANÇA DE UM AMOR
A lembrança de um amor
Que deveras foi demais,
Hoje em dias tão banais,
Sofrimento toma a cor,
A saudade em vão louvor
Em momentos mais venais
Onde quis tão magistrais,
Nada tenho a meu favor,
E deveras continua
Noite fria e sem a lua,
A calçada mais vazia.
Tudo o quanto ainda tenho,
Nada vale, sem empenho,
Morta vejo a poesia...
A lembrança de um amor
Que deveras foi demais,
Hoje em dias tão banais,
Sofrimento toma a cor,
A saudade em vão louvor
Em momentos mais venais
Onde quis tão magistrais,
Nada tenho a meu favor,
E deveras continua
Noite fria e sem a lua,
A calçada mais vazia.
Tudo o quanto ainda tenho,
Nada vale, sem empenho,
Morta vejo a poesia...
SÓ ME RESTA A SOLIDÃO
Só me resta a solidão
Do que tanto imaginara
Noite imensa, lua clara
Maravilhas de um verão,
Outros dias não verão
Esta imagem sendo rara,
A saudade desampara,
Deturpando a direção,
Quando ouvindo este marulho,
Relembrando com orgulho
Da sereia que foi minha,
Mas agora nada resta,
Onde outrora houvera festa
Noite segue só, daninha...
Do que tanto imaginara
Noite imensa, lua clara
Maravilhas de um verão,
Outros dias não verão
Esta imagem sendo rara,
A saudade desampara,
Deturpando a direção,
Quando ouvindo este marulho,
Relembrando com orgulho
Da sereia que foi minha,
Mas agora nada resta,
Onde outrora houvera festa
Noite segue só, daninha...
A SAUDADE DITA A NORMA
A SAUDADE DITA A NORMA
Quando o sonho se termina
A saudade dita a norma
Toda a vida se deforma,
Vejo seca a antiga mina,
Onde a lua me fascina,
Hoje a dor tomando a forma
A lembrança sempre informa,
Mas persiste em mim, ladina,
Onde posso te encontrar
Se deveras o luar
Já se esconde sobre a bruma,
A minha alma se perdendo
Onde outrora um estupendo,
Hoje tudo em vão se esfuma...
Quando o sonho se termina
A saudade dita a norma
Toda a vida se deforma,
Vejo seca a antiga mina,
Onde a lua me fascina,
Hoje a dor tomando a forma
A lembrança sempre informa,
Mas persiste em mim, ladina,
Onde posso te encontrar
Se deveras o luar
Já se esconde sobre a bruma,
A minha alma se perdendo
Onde outrora um estupendo,
Hoje tudo em vão se esfuma...
PASSADO
PASSADO
Vem deste amor acabado
Tanto sonho que perdi,
Procurando e não te vi,
Faço parte do passado?
Coração desesperado
Vai buscando sempre em ti
Tua voz já nem ouvi,
Deste amor, sequer recado...
Viveria novamente
Se eu pudesse, é tão urgente
Refazer nosso caminho,
Mas que faço se não vejo,
Nem a sombra do desejo,
Lamentando em dor meu pinho...
Vem deste amor acabado
Tanto sonho que perdi,
Procurando e não te vi,
Faço parte do passado?
Coração desesperado
Vai buscando sempre em ti
Tua voz já nem ouvi,
Deste amor, sequer recado...
Viveria novamente
Se eu pudesse, é tão urgente
Refazer nosso caminho,
Mas que faço se não vejo,
Nem a sombra do desejo,
Lamentando em dor meu pinho...
NEM MESMO UMA AGUARDENTE
NEM MESMO UMA AGUARDENTE
Nem mesmo uma aguardente ainda aquece
A noite solitária, e dentro em mim,
Apesar de lotado o botequim
Vazia sensação temores tece,
Pudesse ter talvez alguma messe
E tendo quem me ouvisse, ou coisa assim,
A vida não seria tão ruim,
Mas nada no horizonte me apetece.
Risonha, a garçonete até me agrada,
São duas, ou três horas, madrugada,
E nada do que fui ainda existe,
A lua incendiando, a rua cheia
O sonho ainda teima e até anseia,
Mas a alma continua amarga e triste...
Nem mesmo uma aguardente ainda aquece
A noite solitária, e dentro em mim,
Apesar de lotado o botequim
Vazia sensação temores tece,
Pudesse ter talvez alguma messe
E tendo quem me ouvisse, ou coisa assim,
A vida não seria tão ruim,
Mas nada no horizonte me apetece.
Risonha, a garçonete até me agrada,
São duas, ou três horas, madrugada,
E nada do que fui ainda existe,
A lua incendiando, a rua cheia
O sonho ainda teima e até anseia,
Mas a alma continua amarga e triste...
GREVE
GREVE
A greve que fizeste determina
O fim da relação, ao menos quando
A noite devagar vai esfriando
E nada da presença feminina,
Aonde este prazer doma e fascina,
Vazio se completa e me tomando
O tédio incontrolável e nefando,
Vontade na verdade determina,
Porém a noite passa e tão sozinha,
Apenas solidão, deveras minha
Lembrança de teu corpo, cunilíngua...
O quanto deste encanto fora bom,
Agora desafina e sem um tom,
Concerto solitário? Morro à míngua!
A greve que fizeste determina
O fim da relação, ao menos quando
A noite devagar vai esfriando
E nada da presença feminina,
Aonde este prazer doma e fascina,
Vazio se completa e me tomando
O tédio incontrolável e nefando,
Vontade na verdade determina,
Porém a noite passa e tão sozinha,
Apenas solidão, deveras minha
Lembrança de teu corpo, cunilíngua...
O quanto deste encanto fora bom,
Agora desafina e sem um tom,
Concerto solitário? Morro à míngua!
A VIDA NADA VALERIA
A VIDA NADA VALERIA
Não tendo quem me explique ou mesmo diga
Do quanto a vida nada valeria
Não fosse o reviver da poesia,
Que ainda em meus ouvidos é cantiga,
E quando esta vontade desobriga
E trama em solidão, a noite fria,
Amar se resumindo alegoria,
Saudade corroendo me persiga...
Jogado contra as feras num processo
De imensa desvalia e retrocesso,
Omisso vez em quando, ainda tento
Vencer com mansidão tal tempestade,
Mas quando se percebe o que degrade,
Levado pela força deste vento...
Não tendo quem me explique ou mesmo diga
Do quanto a vida nada valeria
Não fosse o reviver da poesia,
Que ainda em meus ouvidos é cantiga,
E quando esta vontade desobriga
E trama em solidão, a noite fria,
Amar se resumindo alegoria,
Saudade corroendo me persiga...
Jogado contra as feras num processo
De imensa desvalia e retrocesso,
Omisso vez em quando, ainda tento
Vencer com mansidão tal tempestade,
Mas quando se percebe o que degrade,
Levado pela força deste vento...
NO CABARÉ VAZIO
NO CABARÉ VAZIO
No cabaré vazio o fim da festa,
Apenas uma taça, amargo vinho,
Mais uma noite vã, sigo sozinho,
Pra casa retornar, eis o que resta,
Uma espera adentra a fina fresta
E quando me percebo sem caminho,
Ainda no passado se me aninho,
A imagem permanece, e sei funesta.
No cabaré vazio, a noite fora
Decerto em bons momentos, tentadora.
Agora a luz sombria, a despedida,
Assim no cabaré vejo o resumo,
Do quanto em alegria, mas sem rumo,
Vivera com certeza, a minha vida...
No cabaré vazio o fim da festa,
Apenas uma taça, amargo vinho,
Mais uma noite vã, sigo sozinho,
Pra casa retornar, eis o que resta,
Uma espera adentra a fina fresta
E quando me percebo sem caminho,
Ainda no passado se me aninho,
A imagem permanece, e sei funesta.
No cabaré vazio, a noite fora
Decerto em bons momentos, tentadora.
Agora a luz sombria, a despedida,
Assim no cabaré vejo o resumo,
Do quanto em alegria, mas sem rumo,
Vivera com certeza, a minha vida...
MAIS UMA NOITE EM BRANCO
MAIS UMA NOITE EM BRANCO
Mais uma noite em branco e a vida passa
Aonde se pudesse ver a luz
Apenas um momento em contraluz
Tomado pela bruma e por fumaça,
O quanto do vazio a vida traça
E mesmo quando em tese reproduz
Aquilo que não fui, mas me propus,
A história se repete em sorte escassa.
Negar a fantasia? Não consigo
Não tendo mais aporte e nem abrigo,
Seguindo no revés da correnteza,
Ainda se possível quero ter
Ao fim da minha lida algum prazer,
Mas como se vazia a minha mesa?
Mais uma noite em branco e a vida passa
Aonde se pudesse ver a luz
Apenas um momento em contraluz
Tomado pela bruma e por fumaça,
O quanto do vazio a vida traça
E mesmo quando em tese reproduz
Aquilo que não fui, mas me propus,
A história se repete em sorte escassa.
Negar a fantasia? Não consigo
Não tendo mais aporte e nem abrigo,
Seguindo no revés da correnteza,
Ainda se possível quero ter
Ao fim da minha lida algum prazer,
Mas como se vazia a minha mesa?
APENAS MAIS UM NA MULTIDÃO
APENAS MAIS UM NA MULTIDÃO
Apenas sou mais um na multidão,
Às vezes encontrando no meu prédio,
O ascensorista em leve e breve assédio,
Porteiro, zelador, a condução...
Trabalho, almoço e janta e a sensação,
Da vida em tão terrível duro tédio,
Não tendo para tal qualquer remédio,
Gravata, paletó, televisão...
O sábado, o domingo, uma semana
Um mês, um ano a vida é sempre assim,
Cotidianamente não tem fim,
Até que surja a morte soberana,
Anônimo na vida, igual na morte
Entregue plenamente à própria sorte...
Apenas sou mais um na multidão,
Às vezes encontrando no meu prédio,
O ascensorista em leve e breve assédio,
Porteiro, zelador, a condução...
Trabalho, almoço e janta e a sensação,
Da vida em tão terrível duro tédio,
Não tendo para tal qualquer remédio,
Gravata, paletó, televisão...
O sábado, o domingo, uma semana
Um mês, um ano a vida é sempre assim,
Cotidianamente não tem fim,
Até que surja a morte soberana,
Anônimo na vida, igual na morte
Entregue plenamente à própria sorte...
INSANO
INSANO
Ainda que se possa um povo inculto
Traçar primitivismo enquanto tento
Com classicismo insano solto ao vento,
De vez em quando vejo mero vulto,
Um morto que deveras insepulto
Não tem sequer merece algum alento,
E quando me proponho em sofrimento,
Tentando vez por outra ser adulto,
Negando a realidade, não concebo
Além desta aguardente que ora bebo,
Caminho sendo assim decerto tétrico,
Não uso qualquer ritmo demarcado,
O verso deve ser, pois liberado,
Jazendo há muito tempo o que era métrico...
Ainda que se possa um povo inculto
Traçar primitivismo enquanto tento
Com classicismo insano solto ao vento,
De vez em quando vejo mero vulto,
Um morto que deveras insepulto
Não tem sequer merece algum alento,
E quando me proponho em sofrimento,
Tentando vez por outra ser adulto,
Negando a realidade, não concebo
Além desta aguardente que ora bebo,
Caminho sendo assim decerto tétrico,
Não uso qualquer ritmo demarcado,
O verso deve ser, pois liberado,
Jazendo há muito tempo o que era métrico...
TEU LABOR
TEU LABOR
Eu deixo-te com tua própria vida
E sei do teu labor, tanta labuta
A sorte na verdade sendo bruta
Impede que se veja uma saída,
E enquanto o labirinto se decida
Quem tenta nova senda não reluta
Até quando se mostra mais astuta
Seara se transforma em tanta luta,
Razões para batalhas, todo dia,
Injustas mãos sevícias costumeiras,
E quando socialistas as bandeiras,
Uma esperança sempre já nos guia
Quem tem nas mãos perfumes de roseiras
Espinhos enfrentando em galhardia...
Eu deixo-te com tua própria vida
E sei do teu labor, tanta labuta
A sorte na verdade sendo bruta
Impede que se veja uma saída,
E enquanto o labirinto se decida
Quem tenta nova senda não reluta
Até quando se mostra mais astuta
Seara se transforma em tanta luta,
Razões para batalhas, todo dia,
Injustas mãos sevícias costumeiras,
E quando socialistas as bandeiras,
Uma esperança sempre já nos guia
Quem tem nas mãos perfumes de roseiras
Espinhos enfrentando em galhardia...
TANTAS CINZAS
Tantas cinzas do passado
Poluindo um céu imenso,
E se tanto me convenço
Do viver sempre ao teu lado,
O meu canto é malfadado,
Meu caminho é sempre tenso,
Na verdade a luta eu venço
E percebo tanto enfado,
Ao verter em dura senda,
O que a sorte já desvenda
E se atenda em nova foz,
Não te tenho como amiga,
Mas também tanto prossiga
Sendo assim amante e algoz...
Poluindo um céu imenso,
E se tanto me convenço
Do viver sempre ao teu lado,
O meu canto é malfadado,
Meu caminho é sempre tenso,
Na verdade a luta eu venço
E percebo tanto enfado,
Ao verter em dura senda,
O que a sorte já desvenda
E se atenda em nova foz,
Não te tenho como amiga,
Mas também tanto prossiga
Sendo assim amante e algoz...
MINHA VIDA EM ABANDONO
MINHA VIDA EM ABANDONO
Sem princípio meio e fim,
Minha vida em abandono
Do que ainda tento e adono
Não conheço mais assim,
E se tanto quanto eu vim
Tu vieste em pleno sono,
O meu mundo vai sem dono,
Caminhando ledo enfim,
Nada devo e nem percebo
Não concebo o que virá,
E se tento desde já
Novo mundo em que me embebo
Noutro enredo faço a sorte,
E aprofundo em mim tal corte...
Sem princípio meio e fim,
Minha vida em abandono
Do que ainda tento e adono
Não conheço mais assim,
E se tanto quanto eu vim
Tu vieste em pleno sono,
O meu mundo vai sem dono,
Caminhando ledo enfim,
Nada devo e nem percebo
Não concebo o que virá,
E se tento desde já
Novo mundo em que me embebo
Noutro enredo faço a sorte,
E aprofundo em mim tal corte...
TANTA SAUDADE
TANTA SAUDADE
Tanta saudade querida
De outros dias velhas eras
E deveras sem esperas
Nada vale a nossa vida,
Se em ternuras tu temperas
E decerto não acida
Outra senda mais dorida
Sonegara primaveras,
Mas agora quando tenho
A certeza deste empenho
Mergulhando nos teus braços,
Nada temo, pois em ti
Tanto amor eu conheci,
São estreitos nossos laços...
Tanta saudade querida
De outros dias velhas eras
E deveras sem esperas
Nada vale a nossa vida,
Se em ternuras tu temperas
E decerto não acida
Outra senda mais dorida
Sonegara primaveras,
Mas agora quando tenho
A certeza deste empenho
Mergulhando nos teus braços,
Nada temo, pois em ti
Tanto amor eu conheci,
São estreitos nossos laços...
DEVO A TI
DEVO A TI
O quanto na verdade devo a ti,
Não vale um só momento de atenção,
Se eu sei e é por acaso da estação,
O rumo ao te seguir, sempre perdi,
E quando novamente conheci
Da vida qualquer rumo ou direção
Pudesse ter nas mãos a gratidão,
E sei que me afastando já daqui
Eu pude conceber realidade
E toda a tua vasta insanidade,
Aonde porfiaste com terror,
Depois a me cobrar algum carinho,
Se aonde procurei fazer o ninho,
Trouxeste como alento o dissabor...
O quanto na verdade devo a ti,
Não vale um só momento de atenção,
Se eu sei e é por acaso da estação,
O rumo ao te seguir, sempre perdi,
E quando novamente conheci
Da vida qualquer rumo ou direção
Pudesse ter nas mãos a gratidão,
E sei que me afastando já daqui
Eu pude conceber realidade
E toda a tua vasta insanidade,
Aonde porfiaste com terror,
Depois a me cobrar algum carinho,
Se aonde procurei fazer o ninho,
Trouxeste como alento o dissabor...
BRILHARÁ
BRILHARÁ
Que toma a nossa vida e brilhará
Durante a tempestade, disto eu sei,
Mudando em maravilha a velha grei
Trazendo esta alegria desde já.
O verso que de certo mudará
O tanto que pudera e mais sonhei,
A luta se aproxima desta lei
E nela o quanto vejo moldará.
Risíveis descaminhos, sorte atroz.
E ninguém mais ouviria a minha voz
Sequer imaginando alguma luz.
O fardo que carrego não se esgota
A vida traduzindo esta derrota
Expressa tão somente o que propus.
Que toma a nossa vida e brilhará
Durante a tempestade, disto eu sei,
Mudando em maravilha a velha grei
Trazendo esta alegria desde já.
O verso que de certo mudará
O tanto que pudera e mais sonhei,
A luta se aproxima desta lei
E nela o quanto vejo moldará.
Risíveis descaminhos, sorte atroz.
E ninguém mais ouviria a minha voz
Sequer imaginando alguma luz.
O fardo que carrego não se esgota
A vida traduzindo esta derrota
Expressa tão somente o que propus.
Những hình ảnh tương tự.
Những hình ảnh tương tự.
Đi ngang qua mắt cùng một hình ảnh
không có ý nghĩa hơn là bị mất trong một cách thơ mộng,
câu không dịch thêm một số ánh sáng,
chỉ là một bóng tối đầy nước bao bọc đêm
gió táo bạo và hung dữ có thể đáp ứng.
Vượt qua thời gian mà sự cứu rỗi sẽ có mặt,
mà không cần thực hiện một số kháng,
phương pháp tiếp cận cái chết và uống từng ngụm nguồn này,
làm suy giảm sức mạnh và tuổi của tôi
rụng lá bên bờ vực bằng cách chuyển đổi kịch bản màu xám,
nơi linh hồn tìm kiếm bất kỳ phần còn lại màu xám.
Đi ngang qua mắt cùng một hình ảnh
không có ý nghĩa hơn là bị mất trong một cách thơ mộng,
câu không dịch thêm một số ánh sáng,
chỉ là một bóng tối đầy nước bao bọc đêm
gió táo bạo và hung dữ có thể đáp ứng.
Vượt qua thời gian mà sự cứu rỗi sẽ có mặt,
mà không cần thực hiện một số kháng,
phương pháp tiếp cận cái chết và uống từng ngụm nguồn này,
làm suy giảm sức mạnh và tuổi của tôi
rụng lá bên bờ vực bằng cách chuyển đổi kịch bản màu xám,
nơi linh hồn tìm kiếm bất kỳ phần còn lại màu xám.
Aceeaşi imagine.
Aceeaşi imagine.
Trecand prin ochii aceeaşi imagine
fără sens decât a fost pierdut într-un fel de vis,
verset nu se traduce lumina ceva mai mult,
doar un intuneric teary invaluit de noapte
de vânturile cele mai îndrăzneţe şi feroce care ar putea satisface.
Trecerea de ori în cazul în care mântuirea va fi prezent,
fără să realizeze chiar şi unele rezistenţă,
abordări moarte şi de băut fiecare înghiţitură din această sursă,
diminuează tăria mea şi a speranţei de
din punctul de defoliating prin transformarea scenariu gri,
în cazul în care sufletul caută orice odihnă gri.
Marcos Loures
Trecand prin ochii aceeaşi imagine
fără sens decât a fost pierdut într-un fel de vis,
verset nu se traduce lumina ceva mai mult,
doar un intuneric teary invaluit de noapte
de vânturile cele mai îndrăzneţe şi feroce care ar putea satisface.
Trecerea de ori în cazul în care mântuirea va fi prezent,
fără să realizeze chiar şi unele rezistenţă,
abordări moarte şi de băut fiecare înghiţitură din această sursă,
diminuează tăria mea şi a speranţei de
din punctul de defoliating prin transformarea scenariu gri,
în cazul în care sufletul caută orice odihnă gri.
Marcos Loures
NAS HORAS MAIS DIFÍCEIS
NAS HORAS MAIS DIFÍCEIS
Nas horas mais difíceis, a certeza
De um dia que me trace novo sol,
Pudesse desfazer tal caracol
Aonde se prepara uma defesa,
Ainda que se pense com destreza,
Jamais imaginei algum farol,
E tanto poderia no arrebol,
Mudar o rumo desta correnteza.
Percebo que se nada inda fizer
Não tendo mais momento enfim qualquer,
Somente me restando a solidão
Pressinto que ao dobrar dos velhos sinos,
Os dias entre medos, desatinos
Estas mortalhas grises vestirão...
Nas horas mais difíceis, a certeza
De um dia que me trace novo sol,
Pudesse desfazer tal caracol
Aonde se prepara uma defesa,
Ainda que se pense com destreza,
Jamais imaginei algum farol,
E tanto poderia no arrebol,
Mudar o rumo desta correnteza.
Percebo que se nada inda fizer
Não tendo mais momento enfim qualquer,
Somente me restando a solidão
Pressinto que ao dobrar dos velhos sinos,
Os dias entre medos, desatinos
Estas mortalhas grises vestirão...
APÓS O NADA
APÓS O NADA
O quanto na verdade eu reconheço
Do todo que se fez após o nada,
A sorte sobre a mesa está lançada
E sabe já de cor seu endereço,
Aonde se pudesse sem tropeço
A vida preparando uma guinada,
Recende à primavera e sem florada,
Eu tenho na verdade o que mereço,
Um velho parasita da palavra,
Que quanto mais labuta, teima e lavra
Maior será deveras o ostracismo,
E quando vez por outra ainda sonho,
Pesadelo em questão, sendo medonho,
Condena-me decerto ao grande abismo...
O quanto na verdade eu reconheço
Do todo que se fez após o nada,
A sorte sobre a mesa está lançada
E sabe já de cor seu endereço,
Aonde se pudesse sem tropeço
A vida preparando uma guinada,
Recende à primavera e sem florada,
Eu tenho na verdade o que mereço,
Um velho parasita da palavra,
Que quanto mais labuta, teima e lavra
Maior será deveras o ostracismo,
E quando vez por outra ainda sonho,
Pesadelo em questão, sendo medonho,
Condena-me decerto ao grande abismo...
CULPA NO CARTÓRIO
CULPA NO CARTÓRIO
Não sei se tenho culpa no cartório
Ou mesmo se talvez seja ironia,
O quanto se propaga em poesia
Jamais deixa o caminho merencório,
Riscando qualquer coisa no escritório,
Bem antes que o patrão faça a heresia
E tente desviar o que me guia,
A musa num cenário mais inglório.
Esplêndido fulgor em frases feitas
E quando noutra forma tu me aceita
Talvez seja melhor, pois repartir,
O bolo tem fatias à vontade,
Mas antes que eu decerto desagrade,
Eu sinto já é hora de partir...
Não sei se tenho culpa no cartório
Ou mesmo se talvez seja ironia,
O quanto se propaga em poesia
Jamais deixa o caminho merencório,
Riscando qualquer coisa no escritório,
Bem antes que o patrão faça a heresia
E tente desviar o que me guia,
A musa num cenário mais inglório.
Esplêndido fulgor em frases feitas
E quando noutra forma tu me aceita
Talvez seja melhor, pois repartir,
O bolo tem fatias à vontade,
Mas antes que eu decerto desagrade,
Eu sinto já é hora de partir...
NÃO REVIDO
NÃO REVIDO
Não dou mais peteleco em quem agride
Nem mesmo se tomar um pontapé
Decerto se inda tenho em mim chulé
Até de quem eu sei também duvide
A luz que sobre todos sempre incide
Não deixa que se prenda em tal galé
O verso, na verdade sei sem pé
Ou mesmo se quebrado, se divide.
Escusas se ora peço, por favor,
É que talvez não tenha este sabor
Aonde poderia sobremesa,
Assim também na fala sem medida,
Ternura deve ser ora sentida,
O que importa deveras? A beleza!
Não dou mais peteleco em quem agride
Nem mesmo se tomar um pontapé
Decerto se inda tenho em mim chulé
Até de quem eu sei também duvide
A luz que sobre todos sempre incide
Não deixa que se prenda em tal galé
O verso, na verdade sei sem pé
Ou mesmo se quebrado, se divide.
Escusas se ora peço, por favor,
É que talvez não tenha este sabor
Aonde poderia sobremesa,
Assim também na fala sem medida,
Ternura deve ser ora sentida,
O que importa deveras? A beleza!
ENCANTO
ENCANTO
O encanto quando dita algum ofício
E traça no escritório outra saída,
Não vê o que se passa nesta vida,
Tampouco o tão imenso precipício,
E quando se mostrara desde o início
A sorte em pedregulhos repartida,
Não pude acreditar, mas não duvida
Uma alma que se sabe em sacrifício...
Restando a quem procura a poesia
Apenas um momento de prazer,
Não posso nem pensar quando tecer
O mundo em provável rebeldia,
Falar de amor talvez faça tão bem,
Porém disco arranhado não convém...
O encanto quando dita algum ofício
E traça no escritório outra saída,
Não vê o que se passa nesta vida,
Tampouco o tão imenso precipício,
E quando se mostrara desde o início
A sorte em pedregulhos repartida,
Não pude acreditar, mas não duvida
Uma alma que se sabe em sacrifício...
Restando a quem procura a poesia
Apenas um momento de prazer,
Não posso nem pensar quando tecer
O mundo em provável rebeldia,
Falar de amor talvez faça tão bem,
Porém disco arranhado não convém...
UVAS MADURAS
UVAS MADURAS
Partindo do princípio que estas uvas
Há tanto pareciam mais maduras,
Agora as noites claras são escuras,
E sei que no final, somente chuvas,
Não cabem mais decerto velhas luvas,
E quando novos rumos tu procuras,
As sendas mais doridas, mesmo duras
Agora no canteiro só saúvas...
Aonde no passado algum poeta
Pudesse ainda ter a serventia
Do verso, e quem sabe garantia
Com tal a mais superna e plena meta,
Percebo no presente o que se vê,
Um verso sem cadência e sem por que...
Partindo do princípio que estas uvas
Há tanto pareciam mais maduras,
Agora as noites claras são escuras,
E sei que no final, somente chuvas,
Não cabem mais decerto velhas luvas,
E quando novos rumos tu procuras,
As sendas mais doridas, mesmo duras
Agora no canteiro só saúvas...
Aonde no passado algum poeta
Pudesse ainda ter a serventia
Do verso, e quem sabe garantia
Com tal a mais superna e plena meta,
Percebo no presente o que se vê,
Um verso sem cadência e sem por que...
POESIA...
POESIA...
Pudesse tão somente desvendar
O quanto a poesia traz em si
Vivesse desta forma o que vivi,
Não importando mais qualquer lugar,
Cansado nesta vida de lutar,
Deveras meu amigo eu percebi
Que toda a realidade já sorvi
E nem mais reparei se tem luar.
A vida modifica a cada instante
Cenário no passado deslumbrante
Agora noutro rumo se perdeu,
Soneto na verdade, apodrecido,
Condena-se já sei ao duro olvido
Trancado numa sala de museu.
Pudesse tão somente desvendar
O quanto a poesia traz em si
Vivesse desta forma o que vivi,
Não importando mais qualquer lugar,
Cansado nesta vida de lutar,
Deveras meu amigo eu percebi
Que toda a realidade já sorvi
E nem mais reparei se tem luar.
A vida modifica a cada instante
Cenário no passado deslumbrante
Agora noutro rumo se perdeu,
Soneto na verdade, apodrecido,
Condena-se já sei ao duro olvido
Trancado numa sala de museu.
ALGUM PERDÃO
ALGUM PERDÃO
Decerto algum perdão, quem sabe até mereça
Quem fala com franqueza e tenta realista
Falar da poesia, assim hoje malvista
E tantas vezes li e sei se reconheça
A força de algum verso e nela se tropeça
Infelizmente eu sei que para ser artista
Não basta só palavra ainda que eu insista
Com arte e galhardia um soneto se teça
Não tendo para tal sequer a qualidade
Vivendo do passado e o quanto em vão se brade
Não muda a situação, meus amigos, perdões...
Não falo para agredir, ao ter opiniões
Diversas das que tens, melhor é ser astrólogo
Caminho solitário é meu este monólogo...
Decerto algum perdão, quem sabe até mereça
Quem fala com franqueza e tenta realista
Falar da poesia, assim hoje malvista
E tantas vezes li e sei se reconheça
A força de algum verso e nela se tropeça
Infelizmente eu sei que para ser artista
Não basta só palavra ainda que eu insista
Com arte e galhardia um soneto se teça
Não tendo para tal sequer a qualidade
Vivendo do passado e o quanto em vão se brade
Não muda a situação, meus amigos, perdões...
Não falo para agredir, ao ter opiniões
Diversas das que tens, melhor é ser astrólogo
Caminho solitário é meu este monólogo...
LIBERDADE
LIBERDADE
Ao voar sobre meu rostro
Asa aberta, liberdade,
Seu sentido agora invade
Deixa o corazón exposto,
E sentindo entón tal gusto
Perfazendo unha esperanza
Vivo entón canto me lanza
Mais non traio máis desgusto,
Sendo así vida sutil
O meu amor xa se previu
Moi aínda así dorido
Meu camiño; teu camiño,
no teu corpo, bebo o viño
nun momento sen olvido.
Ao voar sobre meu rostro
Asa aberta, liberdade,
Seu sentido agora invade
Deixa o corazón exposto,
E sentindo entón tal gusto
Perfazendo unha esperanza
Vivo entón canto me lanza
Mais non traio máis desgusto,
Sendo así vida sutil
O meu amor xa se previu
Moi aínda así dorido
Meu camiño; teu camiño,
no teu corpo, bebo o viño
nun momento sen olvido.
LIBERDADE
LIBERDADE
Ao voar sobre meu rosto
Asa aberta, liberdade,
Seu sentido agora invade
Deixa o coração exposto,
E sentindo então tal gosto,
Perfazendo a claridade,
Vivo então farta saudade,
Mas não trago mais desgosto,
Sendo assim vida mutável,
Meu amor quero potável
Muito embora assim volúvel;
Meu caminho em teu caminho,
Mas se tanto não me aninho,
O problema é insolúvel...
Ao voar sobre meu rosto
Asa aberta, liberdade,
Seu sentido agora invade
Deixa o coração exposto,
E sentindo então tal gosto,
Perfazendo a claridade,
Vivo então farta saudade,
Mas não trago mais desgosto,
Sendo assim vida mutável,
Meu amor quero potável
Muito embora assim volúvel;
Meu caminho em teu caminho,
Mas se tanto não me aninho,
O problema é insolúvel...
A FACE EXPOSTA
A FACE EXPOSTA
Os dentes podres sorrindo
A funérea face exposta,
Tanto possa quanto gosta
De quem tenta sendo infindo
Caminhar onde deslindo
A manhã já decomposta,
Coração gerando crosta
Defendendo-se e traindo.
Tudo o que decerto pude
Mais distante juventude
Atitudes tão diversas,
Minha vida nada vale,
Sem ter nada que te cale
Refazendo tais conversas...
Os dentes podres sorrindo
A funérea face exposta,
Tanto possa quanto gosta
De quem tenta sendo infindo
Caminhar onde deslindo
A manhã já decomposta,
Coração gerando crosta
Defendendo-se e traindo.
Tudo o que decerto pude
Mais distante juventude
Atitudes tão diversas,
Minha vida nada vale,
Sem ter nada que te cale
Refazendo tais conversas...
FÚRIA
FÚRIA
Percebera nestas salas
Onde outrora quis a festa
Ao entrar em cada fresta
Tanta fúria, me avassalas
E deveras nada falas,
Simplesmente o que me resta,
Desamor que o tempo gesta,
Entre facas, gumes, balas,
E se fossemos talvez
Dominando a insensatez
Navegantes do futuro,
Não teríamos sombria,
Nem a sorte que nos guia,
Nem o tempo sempre escuro...
Percebera nestas salas
Onde outrora quis a festa
Ao entrar em cada fresta
Tanta fúria, me avassalas
E deveras nada falas,
Simplesmente o que me resta,
Desamor que o tempo gesta,
Entre facas, gumes, balas,
E se fossemos talvez
Dominando a insensatez
Navegantes do futuro,
Não teríamos sombria,
Nem a sorte que nos guia,
Nem o tempo sempre escuro...
PERDENDO O PRUMO
PERDENDO O PRUMO
A sorte perdendo o prumo
Nada tendo pela frente
Quem se fez tolo ou descrente
Na verdade esquece o sumo,
E se tanto assim resumo
Meu viver onde se ausente
Prosseguindo simplesmente
Cada engodo agora assumo,
Vejo os ermos dentro em mim
E desvendo até o fim
Passo dado em direção
Tão diversa da que outrora
Conhecera e sem demora
Novas sendas se verão...
A sorte perdendo o prumo
Nada tendo pela frente
Quem se fez tolo ou descrente
Na verdade esquece o sumo,
E se tanto assim resumo
Meu viver onde se ausente
Prosseguindo simplesmente
Cada engodo agora assumo,
Vejo os ermos dentro em mim
E desvendo até o fim
Passo dado em direção
Tão diversa da que outrora
Conhecera e sem demora
Novas sendas se verão...
RUAS ESTREITAS
RUAS ESTREITAS
Passando pelas ruas mais estreitas
Buscando outro caminho aonde eu possa
Viver tranquilamente, sendo nossa
A sorte em que deveras te deleitas,
E quando a realidade enfim aceitas,
Palavra mais suave sempre endossa
E o passo se mostrando a quem destroça
Renova esta emoção conforme deitas,
E faço do meu canto um novo acorde
E mesmo que decerto já discorde
Eu sinto ora perdida qualquer chance,
Porquanto a minha voz fosse feroz
E agora mansamente junto a nós
O brilho deste sol que nos alcance...
Passando pelas ruas mais estreitas
Buscando outro caminho aonde eu possa
Viver tranquilamente, sendo nossa
A sorte em que deveras te deleitas,
E quando a realidade enfim aceitas,
Palavra mais suave sempre endossa
E o passo se mostrando a quem destroça
Renova esta emoção conforme deitas,
E faço do meu canto um novo acorde
E mesmo que decerto já discorde
Eu sinto ora perdida qualquer chance,
Porquanto a minha voz fosse feroz
E agora mansamente junto a nós
O brilho deste sol que nos alcance...
DESPEDIDA
DESPEDIDA
Outra noite já perdida
Entre sonhos, pesadelos,
Tão difícil, pois contê-los
Onde vejo uma saída?
Resta a sorte dividida
Restam tolos vis novelos
E se tanto posso vê-los
Por que não a despedida?
Vento dita a minha sorte
Preparando cada corte,
Na ferida já se expõe,
O que tanto fora meu,
Hoje eu sei que se perdeu,
Mesmo a vida decompõe...
Outra noite já perdida
Entre sonhos, pesadelos,
Tão difícil, pois contê-los
Onde vejo uma saída?
Resta a sorte dividida
Restam tolos vis novelos
E se tanto posso vê-los
Por que não a despedida?
Vento dita a minha sorte
Preparando cada corte,
Na ferida já se expõe,
O que tanto fora meu,
Hoje eu sei que se perdeu,
Mesmo a vida decompõe...
MEU PASSADO CORROÍDO
MEU PASSADO CORROÍDO
Por não ter sequer nem tido
Nem tampouco conhecendo
O que tanto ora desvendo
Meu passado corroído
Nas entranhas deste olvido,
Qualquer luz é dividendo,
Outro tempo se estupendo,
Na verdade não duvido,
Se jamais assim eu pude,
Vai longínqua a juventude,
E deveras nada traz,
Resta a mim, pobre campônio,
Este fim em pandemônio
Onde ausente morre a paz...
Por não ter sequer nem tido
Nem tampouco conhecendo
O que tanto ora desvendo
Meu passado corroído
Nas entranhas deste olvido,
Qualquer luz é dividendo,
Outro tempo se estupendo,
Na verdade não duvido,
Se jamais assim eu pude,
Vai longínqua a juventude,
E deveras nada traz,
Resta a mim, pobre campônio,
Este fim em pandemônio
Onde ausente morre a paz...
MOMENTOS DE PRAZER
MOMENTOS DE PRAZER
Não encontro nesta vida
Mais momento de prazer,
O que pude conhecer,
Na verdade sempre acida
E se tudo já decida
Noutro claro amanhecer,
O meu rumo a se perder,
Nesta senda em despedida,
Risco o nome do caderno,
E deveras se eu me interno
Procurando uma resposta,
O meu mundo já desnudo,
Muito embora siga mudo,
Minha mesa estando posta.
Não encontro nesta vida
Mais momento de prazer,
O que pude conhecer,
Na verdade sempre acida
E se tudo já decida
Noutro claro amanhecer,
O meu rumo a se perder,
Nesta senda em despedida,
Risco o nome do caderno,
E deveras se eu me interno
Procurando uma resposta,
O meu mundo já desnudo,
Muito embora siga mudo,
Minha mesa estando posta.
ESCRAVO DA LIBIDO
ESCRAVO DA LIBIDO
Se por onde não passei
Adivinho cada porto,
O que outrora se fez morto
Renovado nesta grei,
No vazio desvendei
O que tanto fora torto,
E seguindo assim absorto,
Em que estrelas me espalhei?
Navegante sem sentido,
Um escravo da libido
Hoje busca a redenção,
Do amor que tanto quis,
Sorte amarga, meretriz,
Noutro rumo e direção...
Se por onde não passei
Adivinho cada porto,
O que outrora se fez morto
Renovado nesta grei,
No vazio desvendei
O que tanto fora torto,
E seguindo assim absorto,
Em que estrelas me espalhei?
Navegante sem sentido,
Um escravo da libido
Hoje busca a redenção,
Do amor que tanto quis,
Sorte amarga, meretriz,
Noutro rumo e direção...
MUNDO IMPRECISO
MUNDO IMPRECISO
De outros tempos, do passado
Navegante solitário
Onde quis ser solidário
Segue agora abandonado,
A incerteza de seu fado,
Louco e tenso itinerário,
No seu peito este canário
Morto em vida, amordaçado,
Sonhador buscando espaço
Caminheiro do vazio,
Tanto pode em tempo frio,
Um verão que sonho e traço,
Mas no fundo só granizo,
Temporal, mundo impreciso...
De outros tempos, do passado
Navegante solitário
Onde quis ser solidário
Segue agora abandonado,
A incerteza de seu fado,
Louco e tenso itinerário,
No seu peito este canário
Morto em vida, amordaçado,
Sonhador buscando espaço
Caminheiro do vazio,
Tanto pode em tempo frio,
Um verão que sonho e traço,
Mas no fundo só granizo,
Temporal, mundo impreciso...
Redención
Redención
La redención se realiza en cada momento
a medida que buscamos nuestra luz que se puede traducir y,
por supuesto, aportará nuevo porvenir más pacífico.
Y esta redención anhelando el entrelazamiento de las tramas
y permitiendo el resurgimiento de los sueños
de los que pensaban la libertad tanta en el pasado.
El amor, sólo el amor, permite el paso
y sembrando ahora, para los frutos que,
yo oso recoger en la alegría
que se resume en la felicidad.
Además de la justicia, que sería el mínimo,
que la vida se convierte en magistral, y el tiempo deje de ser el futuro
se haciendo en el presente,
dejando a los errores del pasado, como una lección para no se repetir.
Marcos Loures
La redención se realiza en cada momento
a medida que buscamos nuestra luz que se puede traducir y,
por supuesto, aportará nuevo porvenir más pacífico.
Y esta redención anhelando el entrelazamiento de las tramas
y permitiendo el resurgimiento de los sueños
de los que pensaban la libertad tanta en el pasado.
El amor, sólo el amor, permite el paso
y sembrando ahora, para los frutos que,
yo oso recoger en la alegría
que se resume en la felicidad.
Además de la justicia, que sería el mínimo,
que la vida se convierte en magistral, y el tiempo deje de ser el futuro
se haciendo en el presente,
dejando a los errores del pasado, como una lección para no se repetir.
Marcos Loures
MAGIA ENCANTADORA.
MAGIA ENCANTADORA.
Magia encantadora, lo sabía,
En el corazón de emoción divina;
Por esos mundos fantásticos, me fui
Tratando de encontrar la solución
A partir de aquí, pero todo estaba vacío,
En la soledad una intensa quimera.
Deseo sin misterios, se perdió,
Te abrazo buscando, tu perdón.
En la pureza sin deslices,
Sin marcas terribles en tu pasado.
Por mucho que nosotros siempre hemos sido infelices
Durante los últimos años. Pero, dulcísima,
Perdona un corazón apasionado.
Mi mujer más voluptuosa y tan hermosa…
Marcos Loures
Magia encantadora, lo sabía,
En el corazón de emoción divina;
Por esos mundos fantásticos, me fui
Tratando de encontrar la solución
A partir de aquí, pero todo estaba vacío,
En la soledad una intensa quimera.
Deseo sin misterios, se perdió,
Te abrazo buscando, tu perdón.
En la pureza sin deslices,
Sin marcas terribles en tu pasado.
Por mucho que nosotros siempre hemos sido infelices
Durante los últimos años. Pero, dulcísima,
Perdona un corazón apasionado.
Mi mujer más voluptuosa y tan hermosa…
Marcos Loures
NOCHE
NOCHE
Noche me traería tu amor,
Está adornada la sensación maravillosa
Explotar en llamas, ¡es la gloria!
Ungir mi deseo, hermosa rosa,
Con su vestido escarlata, brasa y fuego.
Si entrega a la fiesta, audaz,
Volcánica derrite con el calor
Entre mis brazos, diluir en vapor,
En la noche de los deseos y las caricias,
Inmerso en tu delirios y deleites,
Los placeres cubiertos de la locura.
El mar, iluminado por la luna, nos convida,
Orgásmico, de esperanzas embarazado; y así fecunda
Al amanecer, con el resurgimiento de un pleno sol.
Marcos Loures
Noche me traería tu amor,
Está adornada la sensación maravillosa
Explotar en llamas, ¡es la gloria!
Ungir mi deseo, hermosa rosa,
Con su vestido escarlata, brasa y fuego.
Si entrega a la fiesta, audaz,
Volcánica derrite con el calor
Entre mis brazos, diluir en vapor,
En la noche de los deseos y las caricias,
Inmerso en tu delirios y deleites,
Los placeres cubiertos de la locura.
El mar, iluminado por la luna, nos convida,
Orgásmico, de esperanzas embarazado; y así fecunda
Al amanecer, con el resurgimiento de un pleno sol.
Marcos Loures
La miel en tu boca
La miel en tu boca
La miel en tu boca, el pleno disfrute
En el viento, mi orgullo de luchar.
A veces, mi camino es andrajoso,
Esperanza lejana del cielo y del mar...
Triunfos siempre dejan orgullosos
Quien alguna vez pierde por no amar.
La llama quema en el obstinado dolor,
Apagando las estrellas, la luna...
Espolio de mil batallas contra el suerte,
Espero que me conserves la vida.
El corazón bohemio no teme a la muerte.
La juventud se pierde, mal dividida,
El amor es difícil, eso lo sé,
Y renace en tus ojos, querida.
Marcos Loures
La miel en tu boca, el pleno disfrute
En el viento, mi orgullo de luchar.
A veces, mi camino es andrajoso,
Esperanza lejana del cielo y del mar...
Triunfos siempre dejan orgullosos
Quien alguna vez pierde por no amar.
La llama quema en el obstinado dolor,
Apagando las estrellas, la luna...
Espolio de mil batallas contra el suerte,
Espero que me conserves la vida.
El corazón bohemio no teme a la muerte.
La juventud se pierde, mal dividida,
El amor es difícil, eso lo sé,
Y renace en tus ojos, querida.
Marcos Loures
Essencial.
Essencial.
No creo necesario la pasión
Sin embargo, algo de amor: es esencial
Mantener por lo menos el cariño
Sin los terribles y diversos sufrimientos
Agregando lo que no es con el siempre
En una mixtura sutil, pero suave,
Entonces caminar en otro rumbo
Sin defender los lobos y los chacales.
El resto de lo que más se ha hecho
Buceo en deseos más atrevidos,
Y quiero que tú hagas lo mismo.
No más ni excrementos o estupidez
La poesía permite que el deseo prevalezca
Nos haciendo sentir el dulce aliento de la mañana.
Marcos Loures
No creo necesario la pasión
Sin embargo, algo de amor: es esencial
Mantener por lo menos el cariño
Sin los terribles y diversos sufrimientos
Agregando lo que no es con el siempre
En una mixtura sutil, pero suave,
Entonces caminar en otro rumbo
Sin defender los lobos y los chacales.
El resto de lo que más se ha hecho
Buceo en deseos más atrevidos,
Y quiero que tú hagas lo mismo.
No más ni excrementos o estupidez
La poesía permite que el deseo prevalezca
Nos haciendo sentir el dulce aliento de la mañana.
Marcos Loures
En passant
En passant
En passant avec les yeux la même image
sans aucun sens de ce qui fut perdu d'une façon rêveuse,
le verset ne se traduit pas la lumière un peu plus,
seulement une obscurité aqueuse
de la nuit enveloppé par les vents
les plus audacieux et féroce pouvant répondre.
Traversée des moments où le salut serait présent,
sans même réaliser quelques approches
de résistance la mort,
et de boire chaque gorgée de cette source,
épuisant ma force et mon espoir d'arracher le verger,
en tournant le scénario gris,
où l'âme est troublée à la recherche d'quelque repos.
Marcos Loures
En passant avec les yeux la même image
sans aucun sens de ce qui fut perdu d'une façon rêveuse,
le verset ne se traduit pas la lumière un peu plus,
seulement une obscurité aqueuse
de la nuit enveloppé par les vents
les plus audacieux et féroce pouvant répondre.
Traversée des moments où le salut serait présent,
sans même réaliser quelques approches
de résistance la mort,
et de boire chaque gorgée de cette source,
épuisant ma force et mon espoir d'arracher le verger,
en tournant le scénario gris,
où l'âme est troublée à la recherche d'quelque repos.
Marcos Loures
The same image.
The same image.
Passing by the eyes the same image
without meaning than was lost in a dreamy way,
the verse does not translate some more light,
only a teary darkness of night enveloped
by the most daring and ferocious winds that could meet.
Crossing times where salvation would be present,
without even realizing some resistance,
death approaches and drinking every sip of this source,
depleting my strength and expectancy
of defoliating the verge by transforming the gray scenario,
where the soul seeking any rest grayish.
Marcos Loures
Passing by the eyes the same image
without meaning than was lost in a dreamy way,
the verse does not translate some more light,
only a teary darkness of night enveloped
by the most daring and ferocious winds that could meet.
Crossing times where salvation would be present,
without even realizing some resistance,
death approaches and drinking every sip of this source,
depleting my strength and expectancy
of defoliating the verge by transforming the gray scenario,
where the soul seeking any rest grayish.
Marcos Loures
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Pedras costumeiras
Pedras costumeiras
Se as pedras costumeiras recoñezo
Non tendo máis sequera o que temer,
Aínda en realidade podo ver,
O como mo desorde algún tropezo,
Virando a miña vida sen comezo
Pasado novamente sen querer
Non podo e non concedo este pracer
Futuro máis tranquilo, pois, merezo.
E sangra cando penso no que fora
Unha alma tantas veces pecadora,
Pero tanto marcada busca a foz
E tendo así diversa súa vida,
A tez que outrora fora poluida,
cambiando en mansidão a rude voz.
Se as pedras costumeiras recoñezo
Non tendo máis sequera o que temer,
Aínda en realidade podo ver,
O como mo desorde algún tropezo,
Virando a miña vida sen comezo
Pasado novamente sen querer
Non podo e non concedo este pracer
Futuro máis tranquilo, pois, merezo.
E sangra cando penso no que fora
Unha alma tantas veces pecadora,
Pero tanto marcada busca a foz
E tendo así diversa súa vida,
A tez que outrora fora poluida,
cambiando en mansidão a rude voz.
AS PEDRAS COSTUMEIRAS
AS PEDRAS COSTUMEIRAS
Se as pedras costumeiras reconheço
Não tendo mais sequer o que temer,
Ainda na verdade posso ver,
O quanto me transtorna algum tropeço,
Virando a minha vida pelo avesso,
Passado novamente reviver?
Não posso e nem concedo este prazer
Futuro mais tranqüilo, pois, mereço.
E sangro quando penso no que fora
Uma alma tantas vezes pecadora,
Mas tanto arrependida busca a foz
E tendo assim diversa sua vida,
A tez que outrora fora poluída,
Restando cristalina logo após...
Se as pedras costumeiras reconheço
Não tendo mais sequer o que temer,
Ainda na verdade posso ver,
O quanto me transtorna algum tropeço,
Virando a minha vida pelo avesso,
Passado novamente reviver?
Não posso e nem concedo este prazer
Futuro mais tranqüilo, pois, mereço.
E sangro quando penso no que fora
Uma alma tantas vezes pecadora,
Mas tanto arrependida busca a foz
E tendo assim diversa sua vida,
A tez que outrora fora poluída,
Restando cristalina logo após...
A FONTE
A FONTE
Aonde se acredita ter a fonte
Da qual já se sacia o viajante,
Momento que pensara fascinante
Matando qualquer sol, ledo horizonte,
Portanto quanto mais ao longe aponte
O sonho desfigura e se adiante
Tornado mais temível, degradante,
Não deixa restar nada, sequer ponte,
E tudo se traduz em podridão,
Aonde novos dias não virão
Deixando alheia assim a primavera,
Erguendo o meu olhar se nada vejo,
Aonde saciar o meu desejo,
Se a vida por si só me desespera?
30720
Aonde se acredita ter a fonte
Da qual já se sacia o viajante,
Momento que pensara fascinante
Matando qualquer sol, ledo horizonte,
Portanto quanto mais ao longe aponte
O sonho desfigura e se adiante
Tornado mais temível, degradante,
Não deixa restar nada, sequer ponte,
E tudo se traduz em podridão,
Aonde novos dias não virão
Deixando alheia assim a primavera,
Erguendo o meu olhar se nada vejo,
Aonde saciar o meu desejo,
Se a vida por si só me desespera?
30720
SEM NADA QUE ME IMPEÇA
SEM NADA QUE ME IMPEÇA
Sem nada que me impeça nem presuma
A vida quando atento caminheiro
Encontra este caminho derradeiro
E nisto esta expressão não mais resuma
A sorte que queria, sendo alguma
O lenço noutro intenso e corriqueiro
Cenário se ausentando do canteiro
Aonde a sorte dita o quanto esfuma.
Jogado sobre as pedras do caminho,
O medo se anuncia e se me alinho
Nos trâmites diversos, pensamento.
Vagando sem saber por onde andasse
A sorte sem viver sequer impasse,
Apenas outro rumo em paz eu tento.
Sem nada que me impeça nem presuma
A vida quando atento caminheiro
Encontra este caminho derradeiro
E nisto esta expressão não mais resuma
A sorte que queria, sendo alguma
O lenço noutro intenso e corriqueiro
Cenário se ausentando do canteiro
Aonde a sorte dita o quanto esfuma.
Jogado sobre as pedras do caminho,
O medo se anuncia e se me alinho
Nos trâmites diversos, pensamento.
Vagando sem saber por onde andasse
A sorte sem viver sequer impasse,
Apenas outro rumo em paz eu tento.
SAGACIDADE
SAGACIDADE
Sagacidade dita o caminhar
De quem procura as sendas mais tranqüilas
E quando ainda assim veneno estilas
Diverso do que pude imaginar,
Não tens nem a beleza de um luar,
As horas são terríveis quando grilas,
Saqueias sem pudor, favelas, vilas
Abutre com carcaça a se fartar.
Insaciável ser a face exposta
Permite que se veja uma alma imunda,
E quando nestes ermos se aprofunda,
A carne devorada decomposta,
Esgota-se por certo a sanidade
E sobra este terror: sagacidade?
Sagacidade dita o caminhar
De quem procura as sendas mais tranqüilas
E quando ainda assim veneno estilas
Diverso do que pude imaginar,
Não tens nem a beleza de um luar,
As horas são terríveis quando grilas,
Saqueias sem pudor, favelas, vilas
Abutre com carcaça a se fartar.
Insaciável ser a face exposta
Permite que se veja uma alma imunda,
E quando nestes ermos se aprofunda,
A carne devorada decomposta,
Esgota-se por certo a sanidade
E sobra este terror: sagacidade?
NAS ÂNSIAS
NAS ÂNSIAS
Boníssimo caminho traduzido
Nas ânsias de quem busca a maciez
Afasta de sua alma esta aridez,
Seu passo pelos sonhos conduzido,
Não posso em calar e nem duvido
O tanto que deveras inda crês
Espalhas os desejos quando vês
O mundo noutro mundo renascido,
Erguendo a minha voz, estou contigo,
E tudo o que mais quero e ora persigo
É ter a mansidão de quem conhece
A vida e sabe bem deste perdão,
O amor em paz se faz a solução,
Fazendo deste encanto a sua prece...
Boníssimo caminho traduzido
Nas ânsias de quem busca a maciez
Afasta de sua alma esta aridez,
Seu passo pelos sonhos conduzido,
Não posso em calar e nem duvido
O tanto que deveras inda crês
Espalhas os desejos quando vês
O mundo noutro mundo renascido,
Erguendo a minha voz, estou contigo,
E tudo o que mais quero e ora persigo
É ter a mansidão de quem conhece
A vida e sabe bem deste perdão,
O amor em paz se faz a solução,
Fazendo deste encanto a sua prece...
AS HORAS SOLITÁRIAS
AS HORAS SOLITÁRIAS
As horas solitárias são nocivas
E trazem tanto medo a quem pressente
Momento de ternura estando ausente
Verdades doloridas, mais altivas,
E quando tão somente sobrevivas
Invés de ter o quanto em bem se sente,
Vazio caminhar que se freqüente
Medonhas faces, noites corrosivas,
Arrisco-me a tentar outro caminho,
E mesmo que eu prossiga mais sozinho,
Jamais me entregarei, torpe batalha,
Aonde pude ver um lenitivo
Dos sonhos mais felizes não me privo,
Tampouco a fantasia me atrapalha...
As horas solitárias são nocivas
E trazem tanto medo a quem pressente
Momento de ternura estando ausente
Verdades doloridas, mais altivas,
E quando tão somente sobrevivas
Invés de ter o quanto em bem se sente,
Vazio caminhar que se freqüente
Medonhas faces, noites corrosivas,
Arrisco-me a tentar outro caminho,
E mesmo que eu prossiga mais sozinho,
Jamais me entregarei, torpe batalha,
Aonde pude ver um lenitivo
Dos sonhos mais felizes não me privo,
Tampouco a fantasia me atrapalha...
VIVER O QUE ME RESTA
VIVER O QUE ME RESTA
Pudesse reviver em novos dias
Aqueles que já foram mais felizes,
Embora ainda veja as cicatrizes
Os sonhos perfilando tais magias
E quando por momentos me dizias
Das horas em doridas, tolas crises
E agora tão somente, pois tu dizes
Das nossas manhãs claras e alegrias.
Assim a vida passa e junto a ti
Caminho para o etéreo concebi
Vivendo o que me resta em plenitude,
Amor sobrevivendo aos desenganos,
Matura qual o vinho e com os anos
Mantendo ainda acesa a juventude...
Pudesse reviver em novos dias
Aqueles que já foram mais felizes,
Embora ainda veja as cicatrizes
Os sonhos perfilando tais magias
E quando por momentos me dizias
Das horas em doridas, tolas crises
E agora tão somente, pois tu dizes
Das nossas manhãs claras e alegrias.
Assim a vida passa e junto a ti
Caminho para o etéreo concebi
Vivendo o que me resta em plenitude,
Amor sobrevivendo aos desenganos,
Matura qual o vinho e com os anos
Mantendo ainda acesa a juventude...
O RUMO TANTAS VEZES DECORADO
O RUMO TANTAS VEZES DECORADO
Aonde galopasse no passado,
Trotando vou seguindo mansamente
E quando um empecilho se pressente
Eu tenho já deveras decifrado
O rumo que por vezes decorado
Permite o prosseguir tranquilamente
E mesmo quando a luz de mim se ausente
O fim eu reconheço, velho prado...
Sementes que espalhara há tantos anos
E agora se colhendo em novos planos
Deixando os abandonos para trás,
Cevando com ternura o agricultor
Conhece estas searas de um amor
E sabe ter enfim a vida em paz...
Aonde galopasse no passado,
Trotando vou seguindo mansamente
E quando um empecilho se pressente
Eu tenho já deveras decifrado
O rumo que por vezes decorado
Permite o prosseguir tranquilamente
E mesmo quando a luz de mim se ausente
O fim eu reconheço, velho prado...
Sementes que espalhara há tantos anos
E agora se colhendo em novos planos
Deixando os abandonos para trás,
Cevando com ternura o agricultor
Conhece estas searas de um amor
E sabe ter enfim a vida em paz...
SEARA
SEARA
Seara que talvez inda permita
Ao andarilho a fonte em que sedento
Transforma totalmente o sofrimento,
Em hora soberana e já bendita,
Assim quem neste amor tanto acredita
Percebe o quão volúvel é o vento
E quando novamente teimo e tento
Resgato do passado esta pepita
Lapido o sentimento em mansidão,
Mas sei das tempestades que virão
E vejo quando outono for inverno,
Que nada mais terei senão frio,
Porém neste momento enfim desfio,
Sabendo tanto amor não ser eterno...
Seara que talvez inda permita
Ao andarilho a fonte em que sedento
Transforma totalmente o sofrimento,
Em hora soberana e já bendita,
Assim quem neste amor tanto acredita
Percebe o quão volúvel é o vento
E quando novamente teimo e tento
Resgato do passado esta pepita
Lapido o sentimento em mansidão,
Mas sei das tempestades que virão
E vejo quando outono for inverno,
Que nada mais terei senão frio,
Porém neste momento enfim desfio,
Sabendo tanto amor não ser eterno...
AUSÊNCIA - COM ESTRAMBOTE
AUSÊNCIA - COM ESTRAMBOTE
Ausentes dos meus olhos os sinais
Que um dia demonstraram a presença
Traçando esta beleza rara e imensa
E agora tão somente vendavais,
Vagando por espaços siderais
Distante solução, quem me convença
Do amor que se mostrara por demais
Transido nos momentos terminais,
Causando tão somente desavença.
Assim ao me entregar eu me perdi,
E tudo o que eu buscara estava em ti,
Nefasta realidade gera o cardo,
E tanto poderia ser alguém,
Mas quando a solidão, deveras vem,
O amor se transformando, enorme fardo...
Ausentes dos meus olhos os sinais
Que um dia demonstraram a presença
Traçando esta beleza rara e imensa
E agora tão somente vendavais,
Vagando por espaços siderais
Distante solução, quem me convença
Do amor que se mostrara por demais
Transido nos momentos terminais,
Causando tão somente desavença.
Assim ao me entregar eu me perdi,
E tudo o que eu buscara estava em ti,
Nefasta realidade gera o cardo,
E tanto poderia ser alguém,
Mas quando a solidão, deveras vem,
O amor se transformando, enorme fardo...
TEUS PERFUMES
TEUS PERFUMES
Exalas teus perfumes quando domas
Os sonhos deste velho caminheiro,
E como fosse imenso este canteiro
Com toda esta alegria tu me tomas,
E quando se perfazem novas somas,
O amor já concebido por inteiro
Qual fosse um doce alento, o derradeiro,
E assim maravilhosa tu te assomas
Dos ermos deste antigo sonhador
Que encontra um sentimento redentor
E dele tais momentos magistrais,
Assim ao se mostrar somente teu,
Meu mundo; o recomeço concebeu
Na limpidez suave dos cristais...
Exalas teus perfumes quando domas
Os sonhos deste velho caminheiro,
E como fosse imenso este canteiro
Com toda esta alegria tu me tomas,
E quando se perfazem novas somas,
O amor já concebido por inteiro
Qual fosse um doce alento, o derradeiro,
E assim maravilhosa tu te assomas
Dos ermos deste antigo sonhador
Que encontra um sentimento redentor
E dele tais momentos magistrais,
Assim ao se mostrar somente teu,
Meu mundo; o recomeço concebeu
Na limpidez suave dos cristais...
ESPREITA
ESPREITA
Espreita-me deveras tal coiote
E a morte se aproxima, nada faço,
Seguindo do vazio cada passo,
A fúria desdenhosa do chicote
A vida não ensina novo mote,
E a dor ocupa enfim maior espaço,
E quando em esperança o sonho eu traço,
O luto se tornando assim meu dote.
Reside em mim a fome do que tanto
Pensara e não pudera, desencanto
Vazio tão somente, sigo alheio,
E o quadro denegrido mostra a face
E mesmo que outra cena ainda trace
Falena simples luz, tolo rodeio...
Espreita-me deveras tal coiote
E a morte se aproxima, nada faço,
Seguindo do vazio cada passo,
A fúria desdenhosa do chicote
A vida não ensina novo mote,
E a dor ocupa enfim maior espaço,
E quando em esperança o sonho eu traço,
O luto se tornando assim meu dote.
Reside em mim a fome do que tanto
Pensara e não pudera, desencanto
Vazio tão somente, sigo alheio,
E o quadro denegrido mostra a face
E mesmo que outra cena ainda trace
Falena simples luz, tolo rodeio...
TRAÇANDO OUTROS CAMINHOS
TRAÇANDO OUTROS CAMINHOS
Traçando outros caminhos, as senzalas
Ainda dominando toda a cena,
Não tendo nem a dor que me serena
Enquanto nada digo, nada falas,
As sortes de outras sortes são vassalas
E nesta indecisão se concatena
Miséria dentro em mim, agora é plena
A morte vai abrindo suas alas,
E sei que me abarcando não terei
Sequer qualquer alento, eis a lei
E dela não consigo mais fugir,
Aonde quis momento feito em paz,
A vida se apresenta mais mordaz
Negando qualquer sonho de um porvir...
Traçando outros caminhos, as senzalas
Ainda dominando toda a cena,
Não tendo nem a dor que me serena
Enquanto nada digo, nada falas,
As sortes de outras sortes são vassalas
E nesta indecisão se concatena
Miséria dentro em mim, agora é plena
A morte vai abrindo suas alas,
E sei que me abarcando não terei
Sequer qualquer alento, eis a lei
E dela não consigo mais fugir,
Aonde quis momento feito em paz,
A vida se apresenta mais mordaz
Negando qualquer sonho de um porvir...
SEM POR QUE
SEM POR QUE
Correndo sem por que; qual a razão?
Já não conheço mais sequer pretendo
Momento que pudesse se estupendo
Trazer a plenitude da amplidão,
E sei que já não tendo solução
A morte se aproxima e me detendo,
Proponho finalmente o que desvendo
Imensa e mais completa negação.
Durante tanto tempo resistira
E quando a vida traça em tal mentira
Seara sem propósito, vazia,
Do quanto nada fui e nada sou,
Apenas este verso me restou
Em noite desumana amarga e fria...
Correndo sem por que; qual a razão?
Já não conheço mais sequer pretendo
Momento que pudesse se estupendo
Trazer a plenitude da amplidão,
E sei que já não tendo solução
A morte se aproxima e me detendo,
Proponho finalmente o que desvendo
Imensa e mais completa negação.
Durante tanto tempo resistira
E quando a vida traça em tal mentira
Seara sem propósito, vazia,
Do quanto nada fui e nada sou,
Apenas este verso me restou
Em noite desumana amarga e fria...
DESVENTURAS
DESVENTURAS
Por mais que me ensinaste a resistência
Apenas coleciono desventuras
E assim ao me entregar sem ter ternuras,
A luta por venal sobrevivência,
E tento com vontade ou eloqüência,
Mas nada me restando, são escuras
As sebes que me deste e se procuras
Verás quão fútil foi minha existência.
Não passo de um fantoche e sem remédio
Assola-me deveras simples tédio
E a morte pode ser um doce alento
A quem se nada fora, não será
E assim me preparando desde já
Entrego-me ao sabor do forte vento...
Por mais que me ensinaste a resistência
Apenas coleciono desventuras
E assim ao me entregar sem ter ternuras,
A luta por venal sobrevivência,
E tento com vontade ou eloqüência,
Mas nada me restando, são escuras
As sebes que me deste e se procuras
Verás quão fútil foi minha existência.
Não passo de um fantoche e sem remédio
Assola-me deveras simples tédio
E a morte pode ser um doce alento
A quem se nada fora, não será
E assim me preparando desde já
Entrego-me ao sabor do forte vento...
FRIALDADE
FRIALDADE
Em todos os momentos frialdade
Gerada pelo fato de não ter
Sequer a menor sombra de prazer
No quanto nada resta nem saudade
Ainda quando a força teime e brade
Mortalha a cada dia se tecer,
Sem ter nenhum caminho a percorrer
Somente a solidão agora invade
E tento transformar algum sorriso
Em ato mais gentil, mas impreciso,
E sei que nada sou nem mesmo fui.
Resumo neste outono o que deveras
Morrera sem saber de primaveras,
Qual sombra que decerto se dilui...
Em todos os momentos frialdade
Gerada pelo fato de não ter
Sequer a menor sombra de prazer
No quanto nada resta nem saudade
Ainda quando a força teime e brade
Mortalha a cada dia se tecer,
Sem ter nenhum caminho a percorrer
Somente a solidão agora invade
E tento transformar algum sorriso
Em ato mais gentil, mas impreciso,
E sei que nada sou nem mesmo fui.
Resumo neste outono o que deveras
Morrera sem saber de primaveras,
Qual sombra que decerto se dilui...
SOBREMANEIRA
SOBREMANEIRA
A vida me feriu sobremaneira
E não deixou restar sequer um traço
E assim sem ter remédio me desfaço,
A sorte com certeza é traiçoeira
Porquanto algum caminho ainda eu queira
No fundo não se vê qualquer espaço
E quando mais audaz fosse meu passo,
Maior será deveras a rasteira.
Resumo em versos toda a minha sanha
Perdido sem razões, o corte lanha
E nada do que posso ainda vejo,
Restando esta mortalha semi-viva
E quando a própria história já me priva
Felicidade? Apenas vil lampejo...
A vida me feriu sobremaneira
E não deixou restar sequer um traço
E assim sem ter remédio me desfaço,
A sorte com certeza é traiçoeira
Porquanto algum caminho ainda eu queira
No fundo não se vê qualquer espaço
E quando mais audaz fosse meu passo,
Maior será deveras a rasteira.
Resumo em versos toda a minha sanha
Perdido sem razões, o corte lanha
E nada do que posso ainda vejo,
Restando esta mortalha semi-viva
E quando a própria história já me priva
Felicidade? Apenas vil lampejo...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
NAS SENDAS DESTE SONHO
NAS SENDAS DESTE SONHO
Nas sendas delicadas deste sonho,
O medo não trouxera solução
E o prazo se transforma e na visão
Do tempo sem ter tempo não componho…
Mergulho neste infausto e sou medonho
Tramando cada engano desde então
Resumo de uma nova sensação
No quanto com terror em vão me enfronho.
Pudesse acreditar no que não veio,
Apenas o momento onde rodeio
Expressaria o fim que não sentisse
Encampo meus tormentos e em verdade
A luta noutro passo se degrade
Marcando com terror esta mesmice.
Nas sendas delicadas deste sonho,
O medo não trouxera solução
E o prazo se transforma e na visão
Do tempo sem ter tempo não componho…
Mergulho neste infausto e sou medonho
Tramando cada engano desde então
Resumo de uma nova sensação
No quanto com terror em vão me enfronho.
Pudesse acreditar no que não veio,
Apenas o momento onde rodeio
Expressaria o fim que não sentisse
Encampo meus tormentos e em verdade
A luta noutro passo se degrade
Marcando com terror esta mesmice.
domingo, 11 de dezembro de 2011
El amor que nos transforma.
El amor que nos transforma.
El amor que nos transforma, tomando toda la escena,
que nos permite tener la paz verdadera y significativa,
después de mucho sufrimiento innecesario.
En la dureza de un mundo
sin la presencia de la esperanza redentora,
lo que nos queda es prácticamente nada,
excepto la voluntad de cambiar,
de elevarse a la presencia de la suprema deidad
hecha de amor, de la libertad y del perdón.
Que podamos enfrentar los terrores
que se anuncian cada vez de manera diferente, pero constantes.
Y sólo cuando la humanidad percibir
el milagro de la existencia y de la supervivencia
se hará similar al que todo dio sin desear nada a cambio,
la maravilla de la vida que valga la pena sólo si es compartida.
Tratada con la dignidad que se merece.
Marcos Loures
El amor que nos transforma, tomando toda la escena,
que nos permite tener la paz verdadera y significativa,
después de mucho sufrimiento innecesario.
En la dureza de un mundo
sin la presencia de la esperanza redentora,
lo que nos queda es prácticamente nada,
excepto la voluntad de cambiar,
de elevarse a la presencia de la suprema deidad
hecha de amor, de la libertad y del perdón.
Que podamos enfrentar los terrores
que se anuncian cada vez de manera diferente, pero constantes.
Y sólo cuando la humanidad percibir
el milagro de la existencia y de la supervivencia
se hará similar al que todo dio sin desear nada a cambio,
la maravilla de la vida que valga la pena sólo si es compartida.
Tratada con la dignidad que se merece.
Marcos Loures
Errores.
Errores.
Podía creer en los diferentes días
de las cosas nuevas que he sufrido
con estos dolores que me afligen, dejando los días más oscuros,
y cuando se quería una nueva dirección,
nos esperan momentos delicados
como para moderar noches más terribles,
el frío se haciendo mayor.
Dentro del jardín entre luces,
donde me lleva al cielo, esa misma compañera, la esperanza.
Vencimos a cualquier dolor, y sin turbulencias que nos toquen;
se permitiría, en ese amor toda la luz,
aunque ilusoria…
Marcos Loures
Podía creer en los diferentes días
de las cosas nuevas que he sufrido
con estos dolores que me afligen, dejando los días más oscuros,
y cuando se quería una nueva dirección,
nos esperan momentos delicados
como para moderar noches más terribles,
el frío se haciendo mayor.
Dentro del jardín entre luces,
donde me lleva al cielo, esa misma compañera, la esperanza.
Vencimos a cualquier dolor, y sin turbulencias que nos toquen;
se permitiría, en ese amor toda la luz,
aunque ilusoria…
Marcos Loures
ME ENTREGO
ME ENTREGO
Y cuando yo me entrego, sin defensas,
El amor loco y raro que me ha traído,
La vida en el pasado, tan salvaje
Ahora a la luz, abundante, clara y abrumadora
Intensidad, la locura establece.
La alegría que, de hecho, nos domina,
Y lleva el alma en sus delirios;
La gema más perfecta, bella y rara.
Por lo tanto enamorado veo la noche
En nuestro caminar yo me concentro,
Yo soy Dios, soy el rey y un esclavo,
En este anhelo singular que nos permite
El amor que nunca se apagará, sin límites,
Un alma en éxtasis, en la paz, si lava.
Marcos Loures
Y cuando yo me entrego, sin defensas,
El amor loco y raro que me ha traído,
La vida en el pasado, tan salvaje
Ahora a la luz, abundante, clara y abrumadora
Intensidad, la locura establece.
La alegría que, de hecho, nos domina,
Y lleva el alma en sus delirios;
La gema más perfecta, bella y rara.
Por lo tanto enamorado veo la noche
En nuestro caminar yo me concentro,
Yo soy Dios, soy el rey y un esclavo,
En este anhelo singular que nos permite
El amor que nunca se apagará, sin límites,
Un alma en éxtasis, en la paz, si lava.
Marcos Loures
EN TU CUERPO
EN TU CUERPO
Ocúltame en tu cuerpo durante las tormentas
Y este aliento dulce, por lo que me protejo
Mostrando el amor que es más profundo
Promesas del instantes tan felices.
Y cuando, a mi lado, compartir sueños,
Un día más atrevidos, hermoso y fructífero
Transporta en nuestras manos, mucho más que un mundo
Y entonces entra en la intensidad luminosa.
Y nuestra cama en la llama encendida
Permite que, después de una erupción,
Ya satisfechos en muchos sudores
Enorme la fantasía; descifrada,
Siguiendo este camino emparejados
Que conduce al más profano de los encantos.
Marcos Loures
Ocúltame en tu cuerpo durante las tormentas
Y este aliento dulce, por lo que me protejo
Mostrando el amor que es más profundo
Promesas del instantes tan felices.
Y cuando, a mi lado, compartir sueños,
Un día más atrevidos, hermoso y fructífero
Transporta en nuestras manos, mucho más que un mundo
Y entonces entra en la intensidad luminosa.
Y nuestra cama en la llama encendida
Permite que, después de una erupción,
Ya satisfechos en muchos sudores
Enorme la fantasía; descifrada,
Siguiendo este camino emparejados
Que conduce al más profano de los encantos.
Marcos Loures
Hier
Hier
Hier mes rêve alimenté mes attentes d'une magistral floraison,
un printemps superbe et rare,
où j'ai pu recueillir les illusions les plus belles et parfumées.
Hier mes doigts cherché les notes de piano
le plus doux pour décrire la bande sonore du mon avenir,
une chanson qui me permettraient de chérir
le rêve de ceux qui a aimé et transformer ma vie
dans une séquence de lumière et d'espoir.
Hier le temps était combat sans fin
et facilement gagnable sans crainte de vexations d'une lutte
parce que la bataille serait gagnée à la fin.
Hier, j'ai été solide et cru que rien ne pourrait me faire tomber,
pas même les tempêtes les plus douloureuses et graves.
Hier ...
Ce que la vie a apporté au cours de l'année
a été lentement opacité de ces espaces clairs de l'âme,
jusqu'à ce que l'hiver froid et terrible ne reste presque rien.
Seuls les attentes frustrées et des souvenirs que je n'ai jamais réaliser ...
Marcos Loures
Hier mes rêve alimenté mes attentes d'une magistral floraison,
un printemps superbe et rare,
où j'ai pu recueillir les illusions les plus belles et parfumées.
Hier mes doigts cherché les notes de piano
le plus doux pour décrire la bande sonore du mon avenir,
une chanson qui me permettraient de chérir
le rêve de ceux qui a aimé et transformer ma vie
dans une séquence de lumière et d'espoir.
Hier le temps était combat sans fin
et facilement gagnable sans crainte de vexations d'une lutte
parce que la bataille serait gagnée à la fin.
Hier, j'ai été solide et cru que rien ne pourrait me faire tomber,
pas même les tempêtes les plus douloureuses et graves.
Hier ...
Ce que la vie a apporté au cours de l'année
a été lentement opacité de ces espaces clairs de l'âme,
jusqu'à ce que l'hiver froid et terrible ne reste presque rien.
Seuls les attentes frustrées et des souvenirs que je n'ai jamais réaliser ...
Marcos Loures
Marks...
Marks...
The tears of those who tried to go beyond merely one brand
new day and had found none served only to salt
which could have the sweet taste of a happiest time.
Uncertainty presents multiform,
but generates the loose soil
where what we try to and you cannot
just slimy feeling of the futility us touch and involved
with your hands jelly and dark.
The moon is distal and only the dark side takes my entire horizon,
foretelling the death of what could be hope still subtle.
The icy winds and fragile abandoned fortress are my ultimate henchmen,
and luck on the tables released crumbling by the time
cannot support even the weight of a useless reminder that takes my head.
I look inside me and I can see nothing more except
the expectation aborted by reality.
Looking for the tracks that I left when I tried
to take off and nothing,
except the vague impression on the sand
demarcated the illusions still persists.
Inconstant...
Marcos Loures
The tears of those who tried to go beyond merely one brand
new day and had found none served only to salt
which could have the sweet taste of a happiest time.
Uncertainty presents multiform,
but generates the loose soil
where what we try to and you cannot
just slimy feeling of the futility us touch and involved
with your hands jelly and dark.
The moon is distal and only the dark side takes my entire horizon,
foretelling the death of what could be hope still subtle.
The icy winds and fragile abandoned fortress are my ultimate henchmen,
and luck on the tables released crumbling by the time
cannot support even the weight of a useless reminder that takes my head.
I look inside me and I can see nothing more except
the expectation aborted by reality.
Looking for the tracks that I left when I tried
to take off and nothing,
except the vague impression on the sand
demarcated the illusions still persists.
Inconstant...
Marcos Loures
NOVOS SONHOS
NOVOS SONHOS
Fortalecendo a vida em novos sonhos,
Por vezes acredito nos bisonhos
Anseios que esta sorte nos traduz
Deixando para trás a imensa luz.
Os versos entre tantos tão tristonhos,
Opacos caminhares vãos medonhos
E o nada trama o quanto ainda pus
Gerando tão somente a velha cruz
Escapo do passado e nada vejo
Somente o que pudera e num ensejo
O vértice da vida gera o medo.
Ainda que vivesse de tal forma
O sonho que deveras me transforma
Traduz a fantasia onde a concedo.
Fortalecendo a vida em novos sonhos,
Por vezes acredito nos bisonhos
Anseios que esta sorte nos traduz
Deixando para trás a imensa luz.
Os versos entre tantos tão tristonhos,
Opacos caminhares vãos medonhos
E o nada trama o quanto ainda pus
Gerando tão somente a velha cruz
Escapo do passado e nada vejo
Somente o que pudera e num ensejo
O vértice da vida gera o medo.
Ainda que vivesse de tal forma
O sonho que deveras me transforma
Traduz a fantasia onde a concedo.
EXCREMENTOS
EXCREMENTOS
Apenas excrementos ditam vida
E tanto quis deveras um momento
Aonde se vivesse sem tormento,
Porém a minha história envilecida
Só deixa que se veja a entristecida
Face quando se expõe ao sofrimento,
E quando em vão procuro algum alento,
Não resta nem sequer a despedida.
Ausência de mim mesmo, pouco a pouco,
Sem rumo e sem destino, quase louco
Não vejo mais cenário que me envolva
Assim talvez quem sabe finalmente
A morte que deveras se pressente
Problema mais temível, pois, resolva...
Apenas excrementos ditam vida
E tanto quis deveras um momento
Aonde se vivesse sem tormento,
Porém a minha história envilecida
Só deixa que se veja a entristecida
Face quando se expõe ao sofrimento,
E quando em vão procuro algum alento,
Não resta nem sequer a despedida.
Ausência de mim mesmo, pouco a pouco,
Sem rumo e sem destino, quase louco
Não vejo mais cenário que me envolva
Assim talvez quem sabe finalmente
A morte que deveras se pressente
Problema mais temível, pois, resolva...
TEMPO PERDIDO
TEMPO PERDIDO
Perdi meu tempo vendo outro cenário
Tecendo alguma peça, não encaixa,
Palavra me congela e quando enfaixa
Não deixa que se veja o necessário.
O tempo não decide itinerário,
Neblina agora intensa, densa e baixa
A força mais sutil já desencaixa
O coração que fora incendiário.
Percebo neste espelho em contra-senso
A face distorcida e me convenço
Que a vida tão somente deixa um rastro
Daquilo que já fora ser humano
E agora com meu ar de desengano,
Perdi qualquer apoio e vou sem lastro...
Perdi meu tempo vendo outro cenário
Tecendo alguma peça, não encaixa,
Palavra me congela e quando enfaixa
Não deixa que se veja o necessário.
O tempo não decide itinerário,
Neblina agora intensa, densa e baixa
A força mais sutil já desencaixa
O coração que fora incendiário.
Percebo neste espelho em contra-senso
A face distorcida e me convenço
Que a vida tão somente deixa um rastro
Daquilo que já fora ser humano
E agora com meu ar de desengano,
Perdi qualquer apoio e vou sem lastro...
ATROZES
ATROZES
Usando tais vernáculos atrozes
Não pude imaginar outra saída
Perdera há muito tempo a minha vida,
Ninguém escutaria torpes vozes,
E quando se percebem mais ferozes
As luas preparando a despedida
De quem imaginara condoída
Estrada, eu determino então as fozes.
Refém de qualquer luz que ainda houvesse,
Nem mesmo amanhecer ainda tece
Quem sabe deste nada a que se deu.
A porta se cerrando eternamente,
E todo este vazio que se sente,
No fundo, este problema é todo meu...
Usando tais vernáculos atrozes
Não pude imaginar outra saída
Perdera há muito tempo a minha vida,
Ninguém escutaria torpes vozes,
E quando se percebem mais ferozes
As luas preparando a despedida
De quem imaginara condoída
Estrada, eu determino então as fozes.
Refém de qualquer luz que ainda houvesse,
Nem mesmo amanhecer ainda tece
Quem sabe deste nada a que se deu.
A porta se cerrando eternamente,
E todo este vazio que se sente,
No fundo, este problema é todo meu...
TROVAS E CONTRATROVAS POR AMAR A ROSA, TEMOS QUE SUPORTAR OS ESPINHOS
Trovas e contra trovas
Mote – por amar a rosa, temos que suportar os espinhos.
Trova
Pode ser feia, dengosa,
Mas são teus os meus carinhos:
É por amar essa rosa,
Que eu suporto os seus espinhos.
MARCOS COUTINHO LOURES
Contra trova
Suporto dor e fracasso,
Suporto choro e inhaca,
Suporto até o cansaço,
Até sogra-jararaca...
marcos loures
Mote – por amar a rosa, temos que suportar os espinhos.
Trova
Pode ser feia, dengosa,
Mas são teus os meus carinhos:
É por amar essa rosa,
Que eu suporto os seus espinhos.
MARCOS COUTINHO LOURES
Contra trova
Suporto dor e fracasso,
Suporto choro e inhaca,
Suporto até o cansaço,
Até sogra-jararaca...
marcos loures
AVENTUREIRO
AVENTUREIRO
Por não saber falar desta maneira
Que possas finalmente dar valor
Eu sei que tantas vezes bebo a dor,
E faço da esperança uma bandeira
Enquanto a realidade já se esgueira
As mãos de um insensato sonhador
Procuram qualquer luz, mas sem calor,
A vida se transforma em tal geleira,
Não pude e nem devia ser feliz,
Destino desta forma nunca quis
E aventureiro sigo sem paragem,
Apenas esta sombra me seguindo
Aonde imaginara quase infindo,
Vazia totalmente esta paisagem...
Por não saber falar desta maneira
Que possas finalmente dar valor
Eu sei que tantas vezes bebo a dor,
E faço da esperança uma bandeira
Enquanto a realidade já se esgueira
As mãos de um insensato sonhador
Procuram qualquer luz, mas sem calor,
A vida se transforma em tal geleira,
Não pude e nem devia ser feliz,
Destino desta forma nunca quis
E aventureiro sigo sem paragem,
Apenas esta sombra me seguindo
Aonde imaginara quase infindo,
Vazia totalmente esta paisagem...
CAMINHO PARA A CRUZ
CAMINHO PARA A CRUZ
Caminho para a Cruz, eu reconheço,
E sei cada coroa e cada espinho,
De tanto que deveras fui sozinho,
Nem mesmo a morte sabe este endereço.
A cada caminhada mais tropeço
Um ser inútil passa, sem carinho
Fazendo do vazio o seu caminho,
No fim a solidão que eu sei, mereço.
Resisto a qualquer luz, mesmo se a treva
Domina tal paisagem e ainda neva
Jamais eu soube afeto, e nem procuro.
Apenas sobrevivo e nada mais,
A vida sem festejo ou vendavais,
Caminho eternamente vão e escuro...
Caminho para a Cruz, eu reconheço,
E sei cada coroa e cada espinho,
De tanto que deveras fui sozinho,
Nem mesmo a morte sabe este endereço.
A cada caminhada mais tropeço
Um ser inútil passa, sem carinho
Fazendo do vazio o seu caminho,
No fim a solidão que eu sei, mereço.
Resisto a qualquer luz, mesmo se a treva
Domina tal paisagem e ainda neva
Jamais eu soube afeto, e nem procuro.
Apenas sobrevivo e nada mais,
A vida sem festejo ou vendavais,
Caminho eternamente vão e escuro...
JOGADO CONTRA AS PEDRAS
JOGADO CONTRA AS PEDRAS
Jogado contra as pedras, nada sobra
Daquele que se fez noutro momento
Um homem e deveras sofrimento
Agora com tal ágio volve e cobra,
Enquanto cada passo se recobra
E nele não se tem pressentimento
De um dia mais tranqüilo, eu me atormento,
Uma alma sem destino se desdobra
E busca inutilmente algum apoio,
E morto em vida, apenas trago o joio
Aonde num trigal sempre pensara,
A sórdida presença de Satã
Matando o que julgara em amanhã
Semeia a podridão nesta seara...
Jogado contra as pedras, nada sobra
Daquele que se fez noutro momento
Um homem e deveras sofrimento
Agora com tal ágio volve e cobra,
Enquanto cada passo se recobra
E nele não se tem pressentimento
De um dia mais tranqüilo, eu me atormento,
Uma alma sem destino se desdobra
E busca inutilmente algum apoio,
E morto em vida, apenas trago o joio
Aonde num trigal sempre pensara,
A sórdida presença de Satã
Matando o que julgara em amanhã
Semeia a podridão nesta seara...
UM MANÁ
UM MANÁ
Pudesse ter a messe de um maná
Aonde se percebe podridão,
Mudasse de repente a direção,
E o sol que nunca em mim mais brilhará
Talvez possa deveras noutro chão
Vencer cada tormento e tomará
Com cores variadas e fará
A vida noutro tom, nova emoção.
Ilusionária face da mentira,
E quanto ao precipício enfim se atira
Uma alma desvalida e sem sossego,
Do todo nada resta e sendo assim,
A senda se aproxima do seu fim,
E morro sem saber de algum apego...
Pudesse ter a messe de um maná
Aonde se percebe podridão,
Mudasse de repente a direção,
E o sol que nunca em mim mais brilhará
Talvez possa deveras noutro chão
Vencer cada tormento e tomará
Com cores variadas e fará
A vida noutro tom, nova emoção.
Ilusionária face da mentira,
E quanto ao precipício enfim se atira
Uma alma desvalida e sem sossego,
Do todo nada resta e sendo assim,
A senda se aproxima do seu fim,
E morro sem saber de algum apego...
BASTARDO CORAÇÃO
BASTARDO CORAÇÃO
Bastardo coração, vaga sem prumo
Mordaz caricatura do que outrora
Pudesse ser feliz, mas sem ter hora
Perdera cada essência, tez e sumo.
Ainda quando teimo ou mesmo rumo
Buscando qualquer luz, nada decora,
Somente este vazio onde se ancora
A sorte à qual deveras me acostumo.
Não tive soluções, nem mesmo busco
Assim ao me entranhar num céu tão fusco
Neblinas são ditames do que sou.
E tudo o que pensara no passado,
Agora num cenário desolado,
O frio foi somente o que restou...
Bastardo coração, vaga sem prumo
Mordaz caricatura do que outrora
Pudesse ser feliz, mas sem ter hora
Perdera cada essência, tez e sumo.
Ainda quando teimo ou mesmo rumo
Buscando qualquer luz, nada decora,
Somente este vazio onde se ancora
A sorte à qual deveras me acostumo.
Não tive soluções, nem mesmo busco
Assim ao me entranhar num céu tão fusco
Neblinas são ditames do que sou.
E tudo o que pensara no passado,
Agora num cenário desolado,
O frio foi somente o que restou...
QUEM DERA...
QUEM DERA...
Quem dera se tivesse esta tutela
De algum ser que talvez me apascentasse
A vida mostraria noutra face
O que na realidade me revela,
E assim ao ser liberto, arreio e sela
Vagando em meu corcel, sobrevoasse
Momento mais feliz em que se lace
A sorte desejada, clara e bela...
Apenas fantasia ou otimismo,
Somente conhecendo o cataclismo
Não posso adivinhar senão a guerra,
Batalha após batalha, nada tenho,
E quanto valeria algum empenho
Vazio tão somente se descerra...
Quem dera se tivesse esta tutela
De algum ser que talvez me apascentasse
A vida mostraria noutra face
O que na realidade me revela,
E assim ao ser liberto, arreio e sela
Vagando em meu corcel, sobrevoasse
Momento mais feliz em que se lace
A sorte desejada, clara e bela...
Apenas fantasia ou otimismo,
Somente conhecendo o cataclismo
Não posso adivinhar senão a guerra,
Batalha após batalha, nada tenho,
E quanto valeria algum empenho
Vazio tão somente se descerra...
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