sábado, 24 de setembro de 2011

24/09/2011

O canto das sereias me inebria
E deixo para trás o quanto eu quis
E sendo de tal forma mais feliz
A sorte se desenha em utopia.

O verso quase incauto não traria
O quanto se aproxima em cicatriz
Deixando no passado a tarde gris
Sem nexo sem ao menos poesia.

O manto se transforma em rude véu
E sendo sempre a vida tão cruel
Risíveis emoções trazem vazios.

Os sonhos que alimento, todos falsos
Apenas conhecendo tais percalços
Os dias seguem vagos e sombrios.

2

É pago por quem ama cada instante
Com toda a turbulência presumida
E sei que quando tenho uma saída
A luta no final nada garante.

O passo noutro tom mais inconstante
A sorte sem saber, desprevenida
A morte se anuncia e desprovida
Do norte que pudera doravante.

Apenas o sinal se aproximasse
Trazendo a solução de cada impasse
Navegador dos sonhos, nada resta

Senão a poesia em cada festa
Audaciosamente preparada
Sabendo que traria o mesmo nada.

3

Desejo? Não conheço quem o meça
Tampouco poderia acreditar
Na luta que cansei de desenhar
E nisto se renegue esta promessa

Premissa que deveras recomeça
Marcando com ternura este lugar,
Jamais inda pudera imaginar
Senão a solidão que se professa.

Encontro a mesma farsa sem saber
Do quanto poderia conceber
Sem ritmo sem sinal de paz ou luz,

Avisos do passado em sacrilégio,
O verso se moldara aonde em régio
Caminho cada passo não conduz.

DE BÓIAS FRIAS E BÓIAS QUENTES

DE BÓIAS FRIAS E BÓIAS QUENTES

O vírus da política ataca algumas pessoas em fases bem distintas da vida.

Conheci, em Minas Gerais, um médico desses antigos, da época onde ainda não existiam hospitais na maioria das pequenas cidades, quando a medicina era exercida quase que artesanalmente, sem laboratórios nem exames complementares mais efetivos.

Esse colega, já beirando os setenta anos de idade, pertencia a essa fase naquela cidadezinha bucólica.

Tinha como característica, o fato de prescrever medicamentos de há muito abandonados e substituídos por outros, sem que o abandonado médico, sem contacto com revistas e muito menos representantes de laboratórios e menos ainda com as notícias mais recentes da medicina, tivesse buscado qualquer atualização.

Outra característica que lhe era peculiar era o hábito de construir e destruir e reconstruir várias vezes a casa onde morava e onde era seu consultório e até centro cirúrgico, onde fazia pequenas, médias e até, ousadamente, cirurgias de maior porte.

Com o detalhe de ser, ao mesmo tempo, cirurgião, anestesista e parteiro, contando somente com o apoio de um atendente de enfermagem cujo apelido era bem sugestivo: “Peremo”.

Ao procurar saber a origem do apelido, alguns amigos foram bem objetivos – seu apelido derivava da resposta que dava quando alguém lhe perguntava como tinha sido seu dia de trabalho- “Peremo duas pendicite e uma ursa no istombo!”

Esse médico, durante sua vida de dedicação ao município, teve participação efetiva na construção do primeiro posto de saúde, no hospital municipal, na criação do Ginásio Estadual e depois na “Escola Estadual de primeiro e segundo graus”.

A construção do Clube Recreativo da cidade também fora idéia sua.

Portanto, quando jovem, tinha tudo para se candidatar com êxito ao cargo de Prefeito, mas não o fizera, deixando que a idéia fosse aflorar na sua maturidade.

Ao se aposentar, acreditando no poder que julgava ter sobre os cidadãos do município, lançou sua candidatura à Prefeitura.

Uma de suas promessas demonstra o grau de senilidade do nosso amigo.

Propunha, para ineditismo programático, uma coisa fantástica ou de insanidade ímpar.

“Vamos propor a transformação do Bóia fria em Bóia QUENTE, com a colocação de veículos da prefeitura, distribuindo a alimentação na Zona Rural, na hora do almoço e do lanche dos lavradores. Isso vai acabar com a comida fria, transformando os agricultores em BÓIAS QUENTES.”

Obviamente, com pouco mais de 200 votos, coube ao nosso doutor mudar-se, revoltado, para o Rio de Janeiro onde soube foi encontrado morto num motel, acompanhado de uma jovem adolescente de 18 anos.

Mas isso são fofocas, e eu odeio fofocar!

DOS DEFEITOS DO EXCESSO DE FRANQUEZA

DOS DEFEITOS DO EXCESSO DE FRANQUEZA

Retornando ao folclore político, tenho uma história que já ouvi algumas vezes, com fontes diferentes, mas merece ser contada.

Segundo uma das fontes, essa história se deu em Governador Valadares, a outra fala em Juiz de Fora; mas, de qualquer forma, vamos a ela:

Havia um candidato à eleição municipal numa cidade mineira que tinha a franqueza como principal característica e isso, apesar de ser uma virtude, muitas vezes atrapalha; e nesse caso, quase resultou numa tragédia.

Nos idos dos anos 70, antes da liberalização sexual, uma das características das cidades interioranas era a existência, para deleite de adolescentes e dos boêmios, a famosa ZBM – Zona do Baixo Meretrício.

Por uma questão econômica, tais prostíbulos se localizavam, na maioria das cidades, próximo ao centro destas. Onde, após uma noite com a namorada virgem, os meninos iam satisfazer seus desejos com as “bad girls” da época.

Em Muriaé havia uma casa de baixíssima qualidade e de péssima reputação cujo nome era bem sugestivo “Beco dos Aflitos”; já em Guaçuí existia um prostíbulo com um nome até certo ponto poético: “A Flor do Asfalto”.

Nessa cidade que não pude identificar, houve um comício deste candidato a prefeito, que me permito chamar ficticiamente de Lúcio Franco; mais franco que lúcido.

No comício em plena zona, ele tentando justificar a sua plataforma política, trouxe à tona um fato que mudou realmente a economia das prostitutas.

A zona que era no centro da cidade, fora transferida por um ex-prefeito que tentava a reeleição para a periferia da cidade onde ocorreram os trágicos fatos daquela noite perdida no tempo.

Ao subir no palanque, nosso amigo começa com um discurso apaixonante, falando da desigualdade social, da falta de escolas no bairro, da falta de creches, do estado de abandono em que se encontrava a saúde, etc.

Extremamente empolgado, foi aumentando o tom da voz, à medida que os aplausos se tornaram mais intensos e constantes; até que:

Num momento extremamente infeliz, no ápice do discurso saiu-se com essa;

“E o candidato do Governo, quando foi prefeito da outra vez, cometeu o maior absurdo que poderia ter cometido. A zona era no centro da cidade, onde dava muito mais renda do que aqui, na periferia, que fica distante, para prejuízo de todos, e de todas. Vocês mais antigos se lembram, e o quanto isso foi prejudicial. Mas vocês, mais novos, se não acreditam no que estou falando, perguntem para as suas mães e irmãs mais velhas, que eram quengas na Zona antiga...”.

Nem preciso dizer como terminou a história.

Antes de o pano cair, a conta do Hospital, com direito à estadia na UTI, foi paga pelo próprio candidato que, depois dessa, nunca mais apareceu em nenhum prostíbulo da cidade, para infelicidade de Mariinha Coxa Grossa; mas isso já é outra história...

Considerações sobre Aparecida

Em 1717, na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo, Brasil, após várias horas pescando sem resultados, três pescadores retiraram do rio Paraíba o corpo de uma imagem sem cabeça.
Em seguida, lançada a rede novamente, encontraram a cabeça da imagem. Surpresos, lançaram a rede pela terceira vez e a pescaria foi tanta que puderam encher suas canoas.
Esses três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.


Uma das coisas que me chama a atenção na história do encontro dessa bela escultura, se traduz em algo relacionado ao país onde foi e a época em que foi feita e encontrada.
Recordemos que nosso país, colônia portuguesa na época, era uma terra escravagista e não somente isso, era , por ser colônia, um local extremamente distante do sentido de liberdade.
À época, na Europa, estávamos no auge do movimento Iluminista, onde tínhamos uma efervescência cultural, com a tentativa da valorização do ser humano e o renascer das idéias científicas com afastamento da explicação religiosa cristão-judaica para a formação do universo e da humanidade.
Maria, mãe de Cristo, uma figura ímpar do Cristianismo, apresentava-se já como uma presença constante na formação religiosa na época.
A imagem de Nossa Senhora da Conceição desde o ano de 1646, era padroeira do Reino de Portugal, portanto extremamente conhecida pelos religiosos e pelo povo brasileiro naquela época.
O que nos faz supor que, por ser conhecida e ter uma “face” popular tanto em Portugal quanto na colônia brasileira, inspirava os católicos de ambos os povos em suas orações e promessas.
Num simbolismo extremamente condizente com a época em que foi encontrada, temos a imagem de uma Maria Negra, ou melhor, de uma Nossa Senhora da Conceição negra.
Isso me permite imaginar que o genial escultor, a tenha feito propositadamente como uma forma de protestar contra a escravidão absurda e violentamente contrária aos ideais humanistas e iluministas, assim como contrário ao conservadorismo da Igreja Católica naquele período da história.
Podemos imaginar também que, no interior de uma província como São Paulo, distante da capital colonial e basicamente rural, a descoberta de tal escultura seria equivalente a condenação à morte.
A destruição e a “eliminação” das provas, ou seja da escultura seriam a única alternativa para que o escultor não fosse condenado à morte, pela Inquisição Católica por heresia, e pelo Reino de Portugal.
Os fatos que decorrem disto, demonstram que, realmente a Igreja Católica passou a fazer do “limão, a limonada”; ou seja, utilizou-se do encontro da maravilhosa estátua, no seu sentido representativo de liberdade e de igualdade, para torná-la em “abençoada”.
Tempos depois, um compositor se utilizou da imagem dos “Anjos negros” para fazer um protesto equivalente.
O que podemos dizer é que, a Estátua de Nossa Senhora da Conceição Negra, traduz uma fantástica expressão de protesto contra o Conservadorismo Católico e a favor da igualdade entre os povos.
E, demonstra como um escultor ou melhor, um corajoso e anônimo libertário, escapou da morte e teve transformada, pela própria Igreja que criticava, sua obra em PADROEIRA DO FUTURO PAÍS QUE NASCIA, perto dali, nas margens do Ipiranga...

SER FELIZ

A vida traz um sonho: e ser feliz nos parece tão distante, mas a resposta está dentro de nós mesmos, a partir do amor, do perdão e da liberdade.
somente com estes três fatores podemos alcançar a plenitude, exercite-os e passarás a ver a vida com mais sobriedade e tranquilidade.
a felicidade não combina com os anseios, os rancores e muito menos com a falta de amor.
mantenha a cabeça erguida e o coração aberto ao que vier, nem sempre o novo é sinônimo de melhoria ou de piora, simplesmente é o que existe e tu tens que se adaptar a ele, pois ele é mais forte que as tuas ideias e o mundo não será jamais conforme tu queiras
aceite-o e, mesmo assim saiba que ele não é teu, pois apesar de cíclico ele se renova.
Aceite as diferenças e aprenda com elas, é melhor, mais construtivo e mais fácil que tentar usar uma roupa que não te cabe mais.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

EXPLOSÃO - DUETO DE EDIR PINA DE BARROS COM MARCOS LOURES

Vulcânica explosão dita o prazer
Que sobre a tez em lavas se derrama,
Mantendo incandescente a forte chama
Do amor que dentro em nós nos faz viver.

Dita o prazer vulcânica explosão
Que irrompe em nossos corpos orvalhados,
Loucos d’amor, os dois entrelaçados,
Na força da volúpia e da paixão.

Murmúrios d’emoção que, das gargantas,
escapam a traduzir carícias tantas,
na intimidade morna de nós dois.

Nós, lânguidos amantes desmedidos,
Olhamos, um ao outro, enternecidos
Entregues ao silêncio do depois.

Edir Pina de Barros

O sonho mais audaz se faz assim
Enquanto o dia a dia me inundando
Da fúria em prazer se revelando
Vivendo o quanto possa dentro em mim,

No quanto meu caminho traz enfim
O sonho no teu corpo tatuando,
Meu verso pouco a pouco te entranhando
O encanto mais audaz nosso jardim.

Na polinização em rara luz
O mundo que ao teu passo me conduz
Encontra nos teus braços o que um dia

Meu canto se inundando de emoção
Os dias mais felizes mostrarão
O quanto deste encanto amor traria.

AMAR-TE SEM RECEIOS DUETO DE EDIR PINA DE BARROS E MARCOS LOURES

Vou cochichar baixinho em teus ouvidos
Falando-te de amor dos mais ousados,
De meus desejos loucos, sufocados,
Do quanto tu me roubas meus sentidos...

E co’s meus lábios já nos teus pousados,
Vou te fazer carinhos atrevidos,
Daqueles dos mais loucos,desmedidos,
Nos seios teus pequenos, delicados...

Eu vou amar-te sem receios, medos,
E sem pensar em nada teu serei
Como ninguém jamais me teve a mim...

Eu beijarei teus lábios cor carmim,
Do modo mais ousado amar-te-ei
Desvelarei teu corpo e seus segredos!

Edir Pina de Barros

O sonho que permita esta loucura
Que agora nos invade plenamente
E o tanto que de fato se apresente
Moldando esta emoção que assim perdura,

Vagando pela noite em tal brandura
O quanto se anuncia e se pressente
Na lúbrica emoção, no amor que sente
A senda mais audaz, voraz candura.

Teu corpo no meu corpo uma invasão
Provoca no final esta erupção
Vulcânica fartura em tanto gozo,

Num ato mais sublime e sensual
Profana maravilha que carnal
Permite este cenário majestoso...

NOSSO CANTO DE AMOR - DUETO DE EDIR PINA DE BARROS E MARCOS LOURES

Que vale a vida sem ti, ó, morena!
Sem teus abraços mornos que me enlaçam,
Os teus olhares que os meus embaçam...
Tem dó de mim! Morena! Oh! Tem pena!

Só tu me trazes paz, que é doce, amena,
Não sinto nem as horas que se passam,
Se teus olhinhos me procuram, caçam...
E sinto teu cheirinho de açucena!

Há tanto tempo que sozinho espero...
Deixa de lado teu jeitinho austero,
Desnuda-te de tudo! De teu pejo!

Morena que eu canto e que versejo,
Dá-me o amor! Vem! Mata meu desejo!
Porque ninguém te quer como te quero!

Edir Pina de Barros

Desejo o teu desejo como possa
A vida ser decerto muito além
Do sonho que em verdade quando vem
Transforma toda sorte, fosse nossa,

No encanto onde teu corpo já se apossa
Deste cenário raro feito em bem
E nisto o quanto queira e nos convém
Deveras nem o tempo mais destroça,

Eu quero o teu querer amado meu,
Meu mundo no teu mundo conheceu
O quanto deva enfim ser mais feliz,

Ascendo ao paraíso que me dás
Na orgástica loucura feita em paz,
O tanto que desejas; sempre eu quis...

AMANTES DUETO DE EDIR PINA DE BARROS E MARCOS LOURES

Oh! Minha amada! Que tristura sinto!
É grande a solidão que em mim s’aninha,
Andando ao léu relembro que eras minha,
Das horas de prazer, do vinho tinto.

Tu sabes que tu és minha rainha,
Sem ti a minha morte eu pressinto
E vago neste escuro labirinto,
Sentindo o próprio fim que s’avizinha.

Não sei viver sem ti, ó, minha amada!
Pensando em ti eu passo a madrugada
E assim me morro à míngua, meu amor.

Tu és razão de meu viver, querida,
E entrego em tuas mãos a minha vida
Porque és minha vida, minha flor!

Edir Pina de Barros

Amado quando vejo em teu olhar
O sonho mais suave e mais audaz
O tanto que esperança a vida traz
Permite neste instante mergulhar,

Melífera expressão de céu e mar,
O mundo que deveras satisfaz
Pudesse plenamente ter na paz
O quanto em ti procure revelar,

Nas tramas e nas chamas mais vorazes
Razão para viver, e tanto fazes
Que a vida em novas fases renascesse,

Do sonho mais sutil que me entranhasse
O raro amor ditando o desenlace
No quanto nosso sonho oferecesse.

Da peleja do diabo com o dono do céu...

Tenho visto e ouvido muita coisa do que resolveram chamar “gospel”.
Realmente, algumas músicas que recebem a alcunha de “hinos” têm alguns aspectos interessantes, porém a maior parte é intragável.
Alguns cantores de segunda e terceira classe, vendo que a carreira estava já totalmente acabada, reencontraram nesse vasto mercado uma tábua de salvação.
O interessante é vermos que, segundo alguns religiosos mais xiitas, tudo aquilo que não for “hino” não pertence a Deus e, portanto não deve ser ouvido. Uma música de altíssima qualidade, como uma Rosa de Hiroshima, bela homenagem à paz, deve ser colocada de lado, enquanto hinos fantasmagóricos são cantados com todo o fervor.
Um dos temas mais freqüentes dessas cançonetas é a eterna guerra do bem contra o mal.
Os cantores se colocam à disposição de Deus num imaginário duelo, composto de lanças e dardos contra os temíveis tridentes diabólicos.
Tal qual um cavaleiro andante quixotesco, os “heróis” se unem para vencer os “moinhos de vento” demoníacos.
As letras, de baixíssima qualidade tanto poética quanto de louvor, demonstram o caráter belicoso que é dado pela maior parte das Igrejas a religião.
As centenas de demônios que habitam as cabeças mais influenciáveis dessa turma, permite-me uma visão medieval da vida.
A luta interna que temos, a cada momento, nas escolhas da vida, entre as opções que poderemos seguir, passa a ser vista como uma terrível peleja entre o diabo e o dono do céu.
A visão cristã de pacificidade e perdão passa a dar lugar a uma visão judaica de luta entre um povo escravizado e suas lendas de heroísmo utópico e não comprovado, praticamente lendário.
O “heroísmo” judaico tão propalado e nunca comprovado historicamente, passa a ser visto pelos visionários dessa “nova era medieval” como verdade absoluta e inconteste.
Temos nas canções aberrantes e berrantes, muitas das vezes, histórias que remontam a idade das trevas.
Como se Jesus, ameaçado, preso e torturado até a morte pelos romanos e pelos judeus não tivesse pedido perdão por esses. Como se Ele tivesse conclamado algum exército sobre ou supranatural para defendê-Lo.
Ora bolas, tal deturpação do que seja cristianismo seria cômica, se não fosse trágica.
A criação destes dragões nas cabeças despreparadas e incultas, pode levar à formação de milhares de São Jorges radicais e tresloucados.
Pode-se imaginar até na possibilidade da conclamação a um exército de radicais cristãos, tão medonhamente assustador quanto o islâmico ou de qualquer outra religião.
A educação, somente esta, levada a sério, e com características de formação de personalidades mais livres e pensantes, é o antídoto natural contra qualquer tipo de desvio incoerente do pensamento e da filosofia.
A cantoria dos tempos do feudalismo, podem gerar distorções graves que devem ser evitadas e, acima de tudo, condenadas.
O risco existe e deve ser tratado com alguma seriedade, senão poderemos ter uma repetição dos desvarios islâmicos e japoneses. Os kamikazes cristãos não são somente figura de retórica. Atentai...

Do Deus Aspirina ou das Sanguessugas de Cristo

Uma das coisas que tem me chamado a atenção nos programas religiosos que abundam e invadem a maior parte dos canais abertos de televisão, além dos canais pertencentes a Igrejas, inclusive a católica, é a existência de “milagres”, constantes e diários.
Os ditos milagres ocorrem a todo momento , com extraordinária freqüência. Em alguns programas evangélicos e católicos a existência deles chega a cifras recordes.
E esses milagres são das mais variadas espécies. Temos para todos os gostos e preferências.
Há milagres relacionados à vida financeira, inclusive com casos de recuperação econômica ou ganho nas loterias que, de demoníacas, passam a ser operadoras sob os auspícios dos mais diferentes “santos”.
Há os milagres de ordem familiar, em que a “impactação” divina leva a alcoólatras pararem de beber, prostitutas deixarem de se prostituir, drogados pararem de se drogar; como se para que tais fatos ocorrerem, ser necessário somente o auxílio direto dos deuses.
Um sem par de demônios invade cada templo ou Igreja, sendo raros nos locais onde poderiam ser mais comuns, como nos prostíbulos, nos bares, nas casas de comércio, de câmbio ou até mesmo no Congresso Nacional.
Quem quiser ver um demônio de perto, é só freqüentar algumas de nossas igrejas que, por certo, lá encontrará demônios, capetas, “inimigos” em profusão.
Creio que algumas denominações colocam a palavra “Deus” na porta dos seus templos, para que o visitante tenha certeza de que aquela é uma casa de Deus, embora a quantidade de vezes que se fala em “diabos”, leve o incauto a pensar exatamente ao contrário.
Num dos programas mais conhecidos de televisão, repetidos diariamente em vários canais, além do canal pertencente à Igreja em questão, tenho constatado a presença do “Deus Aspirina”.
Pouco antes de pedir dinheiro, situação em que o pastor em questão é mestre, o dito cujo inicia uma sessão de “milagres” no mínimo estranha.
Após “ordenar” que os demônios das doenças abandonem “os corpos” dos doentes, em nome de Deus (embora pareça que Deus seja nada mais nada menos que um empregado ou serviçal de tal pastor), ele pergunta quem se “curou”.
Aí se inicia um tal de curas de dor no ombro, dor no braço, dor na coluna, dor de cabeça, dor... Ou seja, nada mais nada menos do que os “milagres” realizáveis pela Aspirina ou por outro analgésico qualquer.
Sinceramente, nos meus vinte anos de medicina, não presenciei nada que não possa ser explicável pela Ciência. Isso não quer dizer que não existam milagres, mas não os vi.
Obviamente alguns irão me dizer: “A culpa é sua, porque não tens fé bastante para vê-los”.
O problema é que se eu não obtiver o resultado esperado com um tratamento científico, não caberá tal desculpa.
A falta de fé é a justificativa para o fracasso. Bela e confortável desculpa...
Pois bem, após a sessão de milagres aspirínicos, tal pastor “passa a sacolinha”, cobrando muito mais caro pelas “curas” do que um médico recebe do SUS pelo mesmo serviço, isso incluindo o analgésico.
Tenho observado, com temor e indignação, muitos pacientes abandonarem o tratamento por causa desses “milagreiros” de meia tigela. Recordo-me de uma criança diabética, insulino dependente que um bem intencionado imbecil, semi-analfabeto, mas treinado por uma ala da Igreja Católica, na arte de “passar um ferrinho” e diagnosticar, tratando em nome de uma tal “medicina natural”, quase matou quando suspendeu a insulina e passou a mandar a menina tomar chá de “pata de vaca!”
Se não fosse a intervenção rápida e eficaz de um pediatra, a menina teria morrido, graças ao estímulo de setores da Igreja Católica a um tipo de “pais de santo” e raizeiros e benzedeiras tão maléficos quanto irresponsáveis.
Aliás, há uma cultura disseminada de que: Pai de santo cura, pastor cura, padre cura, e médico mata.
O pior é que esses facínoras travestidos de religiosos não têm responsabilidade legal pelos seus absurdos crimes, todos “bem intencionados”. O que me permite afirmar que de boas intenções, o inferno está cheio.
Aproveitando-se do baixo nível cultural do nosso povo, aliado à esperança tresloucada dos desesperados, milhares de entidades e estelionatários se enriquecem, enquanto a saúde pública vai ficando, cada vez mais pobre.
É necessária uma atitude firme e contínua contra esse tipo de charlatanismo que impera nos nossos meios de comunicação. As televisões são concessões públicas, e não podem ser utilizadas desta forma que, além de desinformar, ainda coloca a saúde do povo em risco.
Setores da imprensa colaboram para que isso ocorra, por omissão e medo, já que, dentre as principais redes de televisão e rádio nacionais, têm, na sua base de patrocínio e de “sublocação” da concessão pública, várias Igrejas e “pastores”.
Essa vergonhosa agressão ao povo mais humilde e sofrido, roubado duas vezes, tanto na negativa do poder público de repassar os impostos pagos em ações mais amplas de saúde, quanto na exploração criminosa, através das “dádivas”, “contribuições”, etc. que suplantam, em muito, os dízimos devidos a cada Igreja.
Tudo bem que isso ocorre em todas as camadas sociais, mas estelionatário que explora a pobreza e a miséria é um tipo de criminoso asqueroso e não terá perdão nenhum, nem aqui nem no Céu, pois esses exploradores do corpo sofrido de Jesus e vendilhões das casas de Deus fazem parte de um dos piores tipos de criminosos que pode haver, os sanguessugas de Cristo.

O TEU SABOR - DUETO COM SOL FIGUEIREDO

Quero o sabor da tua doce boca,
Que sempre me deixas assim louca,
Esquecendo de mim, cabeça oca,
Quero te amar até ficar rouca!

Sol Figueiredo

O amor que nos domina e assim procede
Tomando sem temer o quanto havia
De sonho, muito além da fantasia,
No tanto que deveras não se mede,

O sonho quanto em canto se concede
E nisto se moldara a sintonia
Que possa nos trazer a melodia
Aonde todo encanto em luz se enrede,

Mergulho neste sonho de cabeça
E nada do que possa além mereça
Senão esta certeza que ora trago,

De um passo mais suave e mais sereno
E nele cada verso eu concateno,
Buscando pelo menos um afago...

Amiga

Minha amiga, vida e mar, amar a vida em ti é tudo. Mudo e contrafeito, feito de cada momento, novo tempo e pesadelo.
No novelo em que me envolvem teus lábios, olhares e alma. Calma e chama, chamando por ti.
Amiga, no amargo âmago de cada dia, num novo amor, acidez e luto.
No culto a tudo que invade e persevera, na vera mansidão onde houvera sido o precipício e o meu vazio cálice.
O ápice e a parcimônia, a embriaguez do nada, de nada, contudo...
Vindo o passo, contradança e pasmo, a esmo.
Meu amor esbarra em teus pés, alados e cansados com os vôos incessantes. Mas claudicas, mendigo e me negas, refutas e maltratas.
Sem querer me matas a cada instante, onde não tenho-te e te teimo.
Onde queimo e me destruo, num uno que pretendo duo.
No nada que queria tanto, num esmo que seria canto, meu solo que, em não, erosões transformas...
Na transparência que desfilas, na languidez que me definhas, nas artimanhas que não percebes e usas.
A blusa entreaberta, desperta, acende e pulveriza.
A brisa que emanas, a astúcia que não percebes, delícia e pelúcia.
Amiga, quisera amante; antes e ante tudo, vago por ondas que produzes com as luzes que emites e remetes, confetes e serpenteantes serpentinas do teu andar audacioso e delicado.
Meu fado, meu enfado e fardo. Meu amor risonho e sorrateiro, um último cigarro no cinzeiro, derradeiro e fátuo.
No umbral da janela, onde te vejo, distante e solitária, a esmo, olhares soltos e vadios; adivinho o vinho que não tomarei.
Olhares que não serão meus, ateus, teus olhos procuram por um deus...
Um deus que mal sabes e nem te concebe, que segue outra trilha, noutra ilha, noutro mar.
Amar, armas e almas conjugadas; no fim serão mais nada, ainda nadas em águas com algas que não as minhas...
As unhas arrancam e cravam, travam os meus segredos. Meus medos inundando toda mansidão.
Teu não é, enfim, minha queda. Ácida queda...
Que há de ti? Onde estarias se fosses minha. Minha amiga...
Perigo são teus lábios, ócios e ósculos, oráculos...
As máculas onde calculas minhas mágoas estariam, são as máscaras que uso, abuso e, confuso, o fuso perdi...
Paridas as lágrimas, últimas que derramo, te amo, amiga...
Perdoe a dor e a doença, a luz e a crença, não quero pena e recompensa, apenas que me entendas, estendas a mão e não canses...
Te amar é atar os nós, os pós escondidos nos calçados, após a jornada.
Agora, a hora é embora, partida.
Tida como vida, a lida não espera e grita.
Rito, rituais e tais atos. O contato satisfaz.
Ser feliz é por um triz.
Da vida, pedir bis.
Mas, bisonho, sonho, nada mais...

Jandira

A vida nunca mais seria a mesma!
Ele sabia bem disso e tentava, de qualquer jeito, recomeçar.
Um novo começo era muito difícil, mas se fazia urgente e inevitável.
Recebera um último aviso de seu avô, morto há quase vinte anos.
Era vital para todos, a sua mudança.
O avô era forte, impressionantemente forte e, por isso, respeitado.
Todas as entidades o tinham como um espírito de luz, um guerreiro.
Filho de Xangô, não admitia injustiças, nem perdoava-as.
Vander fora criado pelas tias, duas solteironas frágeis e magricelas, quase tísicas e pelo avô, forte e marcante.
Na mansão de Botafogo, na rua São Clemente, brincava entre as árvores do pomar.
A velha mangueira e a jabuticabeira eram as prediletas. Doces frutos e sabor de infância.
Mas, com a morte de seu avô, a situação econômica da família foi por água abaixo.
Da mãe, somente as notícias, vagas lembranças de um contato no final da tarde de um sábado e a foto, bela foto de uma mulher com os olhos perdidos.
No Hospital, o nome dela estava arquivado para sempre: esquizofrenia.
De resto, a proximidade do verão trazia as moças bonitas e as suas saias... Adolescente tímido, sem amigos, ensimesmado. “Outro esquizofrênico”,pensavam as tias.
Mas não, era tímido, somente isso.
Daquela timidez voraz que impede o contato com estranhos e limita a monossilábicos diálogos com os mais próximos.
Timidez confundida com incapacidade, mas o tempo provaria o contrário.
Recebera de herança da mãe, um enorme desejo de liberdade, olhando para o céu, onde a imaginava, deu para caminhar a esmo pela praia.
A enseada de Botafogo, lá pelas cinco, seis horas da manhã, tinha um fiel companheiro.
As ondas quebrando nas pernas secas, magras, ossudas.
Morto o avô, nada restou de Botafogo, somente as lembranças.
Quintino, o trem, a estação...
A escola Quinze, onde outros meninos, abandonados e órfãos faziam companhia a Vander.
O temperamento mudava pouco a pouco.
Excelente aluno, começara a sobressair-se entre os outros. Isso gerava admiração e revolta.
Ambas eram motivos para aprender a se defender. Os pescoções e os tapas, os pontapés, a navalha percorrendo a carne, o colega morto.
A vida seguindo entre as grades e a necessidade. Fome e espancamento.
Dezoito anos, hora de sair.
Só, sem mais ninguém, resolveu conhecer a mãe e se reencontrar com o avô.
Paulo, colega de escola, irmão de Jandira, bela Jandira.
Com eles, passou a freqüentar um Centro Espírita em Cascadura.
O avô e a mãe, volta e meia apareciam, em meio a um turbilhão de espíritos de diversos matizes.
Mãe louca, mãe boa, mãe.
Agora o avô, não. Esse era altivo e rabugento.
Não gostara de saber que o rapaz estava envolvido em pequenos furtos, quando soube do assassinato de Paulo e o porquê, o velho resolveu intervir.
Bastava já de tantas e tantas besteiras. Precisava recomeçar a vida.
Recomeçar onde e como?
As tias estavam numa quase mendicância, parece que no interior de Minas, Minas não há mais e agora?
Agora restava Jandira, ignorante nas causas e no autor da morte do irmão.
Jandira, companheira, primeiras experiências, as dele, pois ela já se doutorara nas artes e desastres dos prazeres.
Noites quentes, calor embrasador e a boca de Jandira percorrendo todo o corpo, arrepios e prazer, muito prazer.
Pegar Jandira e partir para o mundo, mundo vasto, vasto mundo, Vander e Jandira, estrada comprida...
Cumprira a primeira etapa da viagem, chegou a Espera Feliz, cidade na Zona da Mata mineira.
Pequena e hospitaleira, Espera Feliz acolhera a ambos, sem mais delongas e perguntas.
Começara a trabalhar na colheita do café, ele e Jandira, ambos fortes e sem medo.
Entre os pés de café, a jararaca, o bote, a quase morte.
Soro salvador, quase mata: doença do soro.
Salvo pelo Dr. Ben Hur, médico afamado por aquelas bandas.
Jandira, agora com dois filhos, dois morenos chorões e catarrentos que traziam alegria e medo.
Medo do futuro, mas Deus é bom, dizia Jandira.
Os primeiros sintomas da doença apareceram em pouco tempo.
Cabeça doendo, corpo doente. Intoxicação por agrotóxico.
A vida não poderia ser mais cruel.
Maldita a hora em que Jandira fora pedir a um pai de santo local a ajuda para curar a doença do companheiro.
Paulo, com todas as palavras, dizia através do cavalo onde se incorporara.
-Assassino!
Quem?
-Vander, assassino!
Como?
A perplexidade tomou conta de todos os que estavam no Centro, todos, menos Jandira.
A cura fora completa, o avô interviera com Xangô e tudo parecia estar bem.
A machadada foi perfeita.
Nem o milagroso Dr. Ben-Hur conseguiu dar jeito...

VERMELHO, CONJUGO AMAR

VERMELHO, CONJUGO AMAR

No vermelho dos meus olhos
A luta por liberdade
No trânsito da cidade
No tropeço nestes óleos
Que simulam solidão.
Na solidez do desejo
No navegar da paixão
Procurando pelo beijo,
Desse teu vermelho lábio
Que, carnudo, encarna o sábio
Amor, sem conter limites,
Ao sabor dos teus convites;
Da solidão, inimigo,
Vivendo sempre contigo
Os sonhos de um amanhã,
No vermelhar da manhã
Desse sol que me engrandece,
Nascendo, a todos aquece.
Me faz retornar à prece
Em que agradeço ao Senhor
A vida que me concede
Pelo sol e seu calor.
No vermelho do meu sangue
Que traduz toda esperança,
No mar, no rio ou no mangue
Nos brinquedos de criança,
Este sangue que trafega
Dando vida a quem mais ama,
Pela mão pega e carrega
Vai acendendo essa chama.
Chama vermelha da vida
Que arde no fogo, feroz.
Trazendo sem despedida,
O brilho que, nunca atroz,
Reflete a luta bendita
Contra toda essa desdita
Que possa nos maltratar.
Sabendo, bem mais, amar;
Confortando o sofrimento,
Chama de amor e lamento
Vermelha como paixão.
Trazendo pro coração,
O retorno da beleza,
O término da tristeza,
Afagando , compaixão.
No Mar Vermelho da vida,
Atravessando, sem medo
Para trás, sem despedida
À frente, grande segredo,
Um novo canto de fé,
Onde, e por que Deus quiser
Possa –se recomeçar
Um novo tempo de glória
Um novo marco na história
Um novo canto ao luar.
No vermelhar dessa areia,
Onde encontrei a Sereia
Com seu canto a encantar
Trazendo ardente delírio
No vermelho deste lírio,
Cultivado com o sangrar,
Das lágrimas da morena
Que em meu canto, virou tema
Da forma sutil, serena.
Dos meus sonhos, meu lema
No meu barco, virou leme,
Pois ardor, não há que treme,
Sem o vermelho da louca,
Transtornando minha boca
Procurando tua boca,
No molho desse espaguete,
Vermelho, como o confete
Que encontrei na tua boca
Esquecido, e recordando
O tempo que foi passando.
À procura de teu mar.
Vermelho, conjugo amar!

DO MILAGRE DO MERCURIO CROMO

Uma das cenas que considero inesquecíveis na minha vida de socorrista deu-se no PS de Guaçui, no Espírito Santo.
Estávamos no começo de uma tarde quente de sexta feira quando a ambulância que faz os atendimentos de urgência e emergência dentro do município foi solicitada para atender a um chamado próximo a Rodoviária.
Ao retornar ao PS, trazia um cidadão totalmente embriagado, com escoriações na face.
Esse fato se deu no início dos anos 90, portanto o mercúrio cromo ainda era utilizado em alguns lugares e, no PS ainda o utilizávamos como auxiliar na assepsia de ferimentos.
A auxiliar de enfermagem, ao fazer a limpeza da ferida, foi surpreendida por uma cabeçada do doente.
O resultado desse incidente foi a abertura do frasco, desses grandes com mais ou menos meio litro de mercúrio que, ao ser destampado, deixou cair sobre o pobre bêbado a quase totalidade de seu conteúdo.
Deixamos o “avermelhado” bêbado em observação, mas, com o decorrer do dia, e a chegada de urgências mais óbvias, fomos obrigados a remover o paciente para casa.
Pois bem, ao retornar ao Pronto Socorro, o motorista Cleber nos contou da dificuldade de encontrar o local onde habitava nosso amigo.
A informação que colhera, ao trazer o doente, é que o mesmo residia em Celina, distrito do Município de Alegre, que se acha a dez quilômetros de distância de Guaçui.
Ao chegar a Celina, e tentar encontrar a casa do bêbado, Cleber me disse da dificuldade da procura, os habitantes do local se referiam ao fato de “não conhecerem esse cidadão, inclusive por nunca terem visto um homem tão vermelho assim, na vida”.
Quando já estava desistindo, Cleber ficou sabendo por meio de um vizinho do alcoólatra, que este morava numa trilha de terra perto do distrito.
Devido à dificuldade de tráfego naquela estrada vicinal, Cleber deixou-o no começo da trilha e retornou ao PS.
Tudo bem se a história terminasse aqui, mas não.
Passados um ou dois meses, eis que o cidadão passa em frente ao Pronto Socorro, mas extremamente modificado.
A roupa comum tinha dado lugar a um paletó e gravata. No lugar da garrafa de cachaça, o cidadão trazia uma Bíblia.
Ao ser indagado do porque daquela mudança tão brusca, Cleber obteve uma resposta insólita:
- O Senhor não sabe o que aconteceu comigo!
Eu estava bebendo com uns amigos aqui em Guaçui quando, de repente, o diabo me levou, deu uma volta comigo, me marcou para a morte me pintando todo de vermelho e me jogou na estradinha lá perto de casa.
Quando acordei, seu moço, eu jurei pra mim mesmo que eu ia me arrepender dos meus pecados, ia entrar numa Igreja e nunca mais ia beber na minha vida!

ZULMIRA

ZULMIRA

Em excelência vejo claramente
O quanto possa a vida sem temores
Seguindo cada passo aonde fores
E nisto tanto amor a vida sente,

E sigo cada passo que apresente
Vencendo os mais diversos dissabores
E neles outros tantos, mas as flores
Persistem no caminho em que frequente.

Zulmira em tanta e rara galhardia
Expressa o que deveras mais queria
Quem deste amor se fez em raro alento,

E bebo em sua boca esta bonança
Que ao todo sem temor algum me lança
E nisto o quanto possa e mesmo tento.

ZULMA

ZULMA

O sonho mais saudável dita o amor
Que possa nos trazer felicidade
E sei desta certeza que me invade
Deixando no passado algum rancor,

A sorte se moldando em esplendor
O tempo dita a imensa claridade
E Zulma traz no olhar saciedade
De quem se emoldurasse em rara flor,

As faces mais diversas da esperança
O quanto deste encanto nos alcança
Cenário mais sutil se expressaria,

No quanto a cada passo traz a luz
Que enquanto noutra senda me conduz
Transforma todo verso em fantasia.

ZULEICA

ZULEICA

A vida traz no olhar o quanto quero
Vivendo sem temer a sorte e a glória
Que possa me mostrar em clara história
Um mundo tantas vezes mais sincero,

E sei do quanto em luzes recupero
Após a rude queda em merencória
Visão que modifique esta vitória
Tornando o meu caminho atroz e fero,

Porém quando em Zuleica amor se dá
O tanto se imagina desde já
Numa expressão que possa nos trazer,

Em plena sensação o quanto mude
Meu mundo noutro encanto e em plenitude
O sonho dita além de algum prazer.

ZOZIMA

ZOZIMA

Em Zózima se vendo a vigorosa
Vontade que ninguém sufocaria
O tanto que pudesse a cada dia
Trazer neste cenário a rara rosa,

Vivendo em fonte imensa e fabulosa
O canto neste encanto me traria
A sorte que se faz em fantasia
Marcando esta mulher maravilhosa,

Expresso com meu verso esta certeza
Da mais sublime e rara fortaleza
Deixando para trás o sofrimento,

E o tanto que anuncia em verso e luz
Devera tantas vezes me conduz
Neste cenário em paz que eu alimento.

ZORAIDE

ZORAIDE

No quanto possa ser o amor loquaz
A vida se anuncia após o fato
Que tanto quanto teime ora constato
E nele o sonho pleno satisfaz,

Zoraide se anuncia em clara paz
E disto o quanto vejo ora retrato
E o meu caminho em luz ora resgato
E sei o que esta vida ora me traz,

Já não coubera a sorte de sentir
O tempo noutro rumo a se esvair
Vagando sem temer o quanto exista,

O amor se faz um pouco a cada dia
E nisto esta emoção que ora nos guia
Expressa muito além de uma conquista.

ZORA

ZORA

Em Zora esta certeza do que um dia
Marcasse cada passo rumo ao tanto
Que possa num momento onde garanto
Trazer o quanto quero e poderia,

O mundo que deveras moldaria
O verso aonde agora não me espanto
E bebo a imensidão do raro canto
Que possa traduzir em alegria,

Na plena madrugada a vida expressa
O que se resumisse na promessa
De um tempo mais suave e afortunado,

Nas teias deste amor que ora nos une,
A vida sem temor, à dor imune,
Expressa o quanto quero, enamorado.

ZINARA

ZINARA

Nesta misteriosa face eu creio
Nos sonhos mais audazes e serenos,
Os dias entre tantos claros, plenos,
E o tempo se moldando sem receio,

O verso mais sutil e mesmo alheio
Trazendo o quanto possa enquanto amenos
Cenários absorvendo os vãos venenos
Perfazem o que tento sem rodeio,

O mundo não traria melhor sorte
Senão a que deveras nos conforte
E trame a liberdade que em Zinara

Pudesse ser bem mais que mera luz
No quanto com firmeza reproduz
Trazendo esta expressão sobeja e clara.

ZILÁ

ZILÁ

Nas tramas mais diversas desta vida
Aonde possa haver novo momento
Enquanto a cada dia um passo eu tento
Deixando para trás a amarga lida,

A sorte de tal forma resumida,
O verso que se mostre em raro alento,
O mundo se marcando em sentimento
E nisto se presume outra saída,

Zilá trazendo agora o quanto pude
Trazer no meu olhar em plenitude
Sem medo do que venha a cada passo,

O mundo sem temor agora vejo
Nas tramas de um amor que, benfazejo,
Expressa o quanto possa e em paz eu traço.

ZILENA

ZILENA

Na plena e tão sobeja liberdade
O quanto se mostrara este cenário
O rumo tantas vezes solidário
Encontra em cada passo a claridade,

Do amor que com certeza nos invade
E marque o tempo intenso e necessário
Vagando sem temer o itinerário
Que possa garantir o quanto agrade,

Zilena trama em tanta luz divina
O quanto deste encanto nos fascina
Marcando com ternura o que virá,

E sei sem mais temer o quanto reste
Do amor que se moldara em tom celeste
Trazendo a cada instante este maná.

ZILDA

ZILDA

Nas tantas emoções que a vida traga
Nos ermos de minha alma sofredora,
A sorte se transforma enquanto fora
Além do que deveras mais divaga

A vida ora inundando inteira a plaga,
Expressa esta vontade redentora
E sei da minha luta sonhadora
E nela todo encanto ora me afaga,

Em Zilda esta vitória se anuncia
E tanto possa em luz e fantasia
No quanto ora viceja esta esperança

Meu verso se inundando nos teus laços
Os dias solitários, tão escassos
Enquanto novo mundo em paz se lança.

ZENÓBIA

ZENÓBIA

A dádiva divina deste amor
Que possa nos trazer felicidade
E quando noutro tom a claridade
Imensa se transcende em refletor

O sonho se mostrara num louvor
E o tempo noutro encanto agora invade
E assim por mais diverso o sonho brade
Gerando com certeza um raro andor,

Não quero e não teria melhor sorte
Senão a que deveras me conforte
Marcando o todo enquanto me conduz

Ao máximo dos sonhos, garantia
Do canto que deveras já nos guia
Ao todo que reflita a tua luz.

ZENITE

ZENITE

Aos deuses oferendas que pudesse
Trazer em privilégio o farto encanto
Do raro amor que agora em ti garanto
Qual fosse a maravilha feita em messe

O todo noutro tom jamais se esquece
E o rumo se aproxima e nega o pranto
Vivendo o quanto trago e não me espanto
Em Zenite se veja a luz que tece,

Amores entre glórias e tormentas
E neles tanto quanto me apascentas
Também ditas os dias mais sublimes,

O tanto que se encontra a cada passo
Expressa o quanto queira e assim eu traço
No amor que tantas vezes mais estimes.

ZENAIDE

ZENAIDE

Da divindade feita em raro amor
Vivendo esta esperança que nos guia
E nela toda a rara fantasia
No encanto a cada instante a se compor,

O verso se anuncia e como for
A sorte se transforma em alegria
E o tanto que se faça em sincronia
Expressa este cenário redentor

Zenaide com astúcia e mais sobeja
Vontade vence o quanto ora apavora
Deixando para trás o que de outrora

Marcasse o quanto na alma a luz poreja
Vivendo sem temor o quanto posso,
Do encanto feito amor eu já me aposso.

ZELINA

ZELINA

Os dias mais suaves e tranquilos
Que amor proporciona a que se dera
Vencendo a solidão, imensa fera,
Sem medo do que possam vãos estilos,

Encontro tanta sorte que se atina
Nesta seara em rara maravilha
Minha alma sem temor agora trilha
Nas tramas que me trazem a Zelina,

E o todo que pudesse ser além
Do quanto a vida traga plenamente
E o fato mais sublime que se sente
Expressa o quanto amor quero e já vem

E sei da imensidão sem mais temor
Vivendo o quanto possa em raro amor.

ZELIA

ZELIA

No amor que não encontre algum rival
Em sonhos mais diversos, versos faço
E sei do quanto possa e neste laço
Desenho um ser sobejo e magistral,

A vida traz deveras por sinal
O quanto poderia neste traço
Viver e desejar além do escasso,
Momento feito em paz, fundamental,

Em Zélia esta certeza transbordando
Tornando o dia a dia bem mais brando
Enquanto com amor me sinaliza

Da velha tempestade, nada resta,
A vida se refaz em farta festa
E o vendaval se torna mansa brisa.

ZELDA

ZELDA

Em Zelda a força plena se mostrasse
Vagando sem temor do quanto veja
A sorte se tramando em tal peleja
No amor que traz a luz em desenlace,

O tanto que se queira e me inundasse
Na vida que deveras sempre almeja
A luta mais suave e benfazeja
Aonde todo amor revigorasse,

Marcando em consonância cada passo
O tanto que desejo e agora faço
Expressa a imensidão do quanto a sorte

Transforma dia a dia a cada instante
No encanto que deveras me garante
O quanto desta luz já me conforte.

ZAÍRA

ZAÍRA

Olhando o resplendor que em tua pele
Traduz esta emoção quando eu a sinto,
O verso mais sublime e mais distinto
Ao quanto poderia me compele,

Zaíra me trazendo esta certeza
De um dia mais suave em primavera,
Transforma o quanto quero e já se espera
Na linda e mais sobeja fortaleza

Aonde o grande amor se configura
E sei do meu anseio a cada passo
E neste desenha deveras faço
O quanto rege a vida em tal procura,

E sei quando se trama em raridade
O amor que com nobreza tanto agrade.

ZARAH

ZARAH

Na luminosidade deste olhar
Certeza de uma vida mais diversa
E sei do quanto possa e esta versa
Vagando a cada instante devagar,

No tanto quanto deva enfim te amar
A sorte se mostrara em luz imersa
Vestindo o quanto possa e não dispersa
A luta noutro encanto a se moldar,

Meu mundo busca o teu a cada instante
E sabe do que possa na brilhante
Presença deste amor que nos domina,

E Zarah transformando num momento
O quanto noutra face sempre tento
Deveras dita a sorte diamantina.

ZARA

ZARA

O sonho sendo assim o que pudesse
Trazer novo caminho a quem se queira
Mostrar a face audaz e verdadeira
Do quanto a vida trama tal benesse,

O verso que tentara e estabelece
A sorte tantas vezes derradeira,
Meu mundo neste instante já se inteira
Do quanto em alegria a vida tece,

E Zara com tal brilho a cada olhar
Tomando este cenário devagar
Expressa o quanto pude e quero além

No tom maravilhoso de uma vida
Há tanto noutra sorte construída
O quanto se deseja e mais convém...

ZANIA

ZANIA

Ao hospedar meu sonho mais sublime
Zania que desde agora se apresenta
Vencendo qualquer medo, uma tormenta,
No quanto a cada instante a dor reprime,

O verso mais audaz que tanto estime,
A luta no passado mais sangrenta
E a vida se mostrara tão sedenta
Do quanto a cada instante nos redime,

Vagando pelas tramas mais diversas
E nelas outras tantas quando imersas
Percebo esta amplidão e sigo em paz,

Nos ermos de uma vida sem valia,
Encontro o quanto queira e mais teria
No sonho que esperança plena traz.

ZANDRA

ZANDRA

Eu sei dos mais diversos descaminhos
Também das ledas tramas do passado,
Meu verso quando possa estar ao lado
Vencendo estes cenários mais mesquinhos,

Em Zandra se percebe esta ventura
Que possa me trazer outro momento
Aonde o quanto queira dita alento
E nisto a sorte trama e configura,

Ousadamente guardo a cada passo
O todo que anuncias, mansidão,
E os sonhos entre tantos mostrarão
O quanto mais anseio e agora traço,

Já não comportaria melhor rumo
Senão no grande amor onde me aprumo.

ZAMIRA

ZAMIRA

O amor que traz Zamira com ternura
Expressa essa amizade mais audaz
E tanto quanto a vida agora faz,
Marcasse o que deveras configura,

Meu passo no teu mundo se perdura
E sei do quanto possa ser tenaz,
E sei da vida quando satisfaz
Tornando esta ventura mais segura,

Nos ermos da esperança quanta vez
O sonho se tomara onde desfez
A solidão diversa da que agora

Entoa dentro da alma o quanto pude
Viver com rara luz em plenitude
E a vida noutra senda em paz aflora.

ZAKIA

ZAKIA

Zakia com seu ar em tal pureza
Que mostre o quanto a vida se traduz
Na essência mais sobeja desta luz
E nisto se transcorre com firmeza,

Tramando o quanto possa em tal certeza
O verso noutro instante me conduz
Ao canto que se escute e reproduz
O tanto quanto queira em tal leveza,

Amor quando em verdade nos levando
Ao tanto que se mostre mesmo brando
Reinando sobre a dor que agora esqueço,

Vivendo em consonância cada dia
Meu mundo no teu mundo entranharia
No quanto possa além em raro apreço.

ZAILA

ZAILA

Em feminina face mais gentil
O tanto quanto amor nos consumisse
Vivendo o que deveras presumisse
O sonho quando além já se previu,

Em Zaila todo o sonho resumiu
Além do que decerto em vã mesmice
A vida noutro tom por certo agisse
E sei do quanto em glória amor se viu,

Nas tantas e diversas emoções
Os sonhos quando além tu vens e expões
Eclodem no que possa ser bem mais

Os dias entre tantos alvoroços,
Os sonhos exaltando tais colossos
Em ritos tantas vezes magistrais.
23/09/2011


Amor é festa imensa que recheia
Uma alma de ilusões e nada mais,
Aonde na verdade transformais
A lua não se veja mais alheia,

Repare cada farsa que incendeia
E gere noutro rumo os vendavais
E neles esperanças são meus cais.
A luta noutro passo devaneia.

Tocando a quente areia desta praia
Ainda quando aquém o sol desmaia
A sensação que resta tanto traz

O medo de quem busca novo fato
E sei que no final nada constato
Senão a mesma face mais mordaz.

2


Ninguém do quanto eu quero mais duvida
Senão a porta traz esta verdade
E gera no que possa a liberdade
Marcando com ternura uma saída.

Palavra noutra face resumida
Versão que na certeza em que me invade
Ainda quando busque a qualidade
Apaziguando na alma esta ferida.

O verso se aproxima em tom sublime
Do quanto com certeza já suprime
O prazo sem igual em farpas, medo.

E assim cerzindo apenas o abandono
Um canto sem sentido apenas clono
E de tal forma morro quieto e ledo.

3

Ao gozo sem igual à lua plena
Adentra ao coração esta esperança
E nada do que outrora em noite mansa
Pudesse extasiar quando serena.

A morte noutro tanto que envenena
Gerando a sorte em rude confiança
Meu passo se perdendo tanto cansa
E nisto se moldasse a dura cena.

Percalços tão comuns de quem sequer
Tentara acreditar no que vier
Ou mesmo ronde o medo em tal tormento.

Meu verso se inundando do vazio
Apenas noutro passo o desafio
E nisto cada sonho agora invento.

ZAIDE

ZAIDE

No amor que me trouxera com firmeza
O passo muito além do que soubera
A vida quando dita em nova esfera
O tanto que se faça em fortaleza,

Zaíde se expressando mansamente
Encontra nos meus olhos a resposta
Da vida que de fato vejo exposta
No todo quando além já se apresente,

Resumos de outros fatos onde eu veja
Vagando sem destino, uma ilusão,
O canto se anuncia desde então
Na sorte mais audaz e benfazeja,

Não quero que se perca esta brandura,
Que tanto quanto deva se procura.

ZAIDA

ZAIDA

Zaída me mostrando a imensidão
Dos sonhos que engalam tal cenário,
O verso tantas vezes necessário
Os dias que deveras me trarão,

O encanto que pudesse desde então
Moldar o meu caminho e itinerário
Num sonho muito além do imaginário
Traçando o quanto possa em emoção,

Jamais imaginara este caminho
E quando nos teus braços eu me aninho
Encontro o que de fato tanto quis,

O sonho mais audaz se faz presente
E o tanto que deveras já se sente
Expressa o que me faça mais feliz.

ZAHARA

ZAHARA

Minha alma se anuncia em tal fortuna
Aonde o quanto pude se derrama
Ousando muito além da velha trama
O quanto se deseja ora nos una,

Zahara se permite além do encanto
Ao todo que se mostre em rara luz
E quanto mais seu passo me conduz
Maior a sensação do amor, garanto,

Vivendo sem temer o quanto venha
Ousando acreditar no ser feliz
Vibrando em consonância, o sonho eu fiz
Na sorte que deveras sei que tenha,

Amar e ter além este infinito
É tudo que deveras necessito.

ZAFIRA

ZAFIRA

Zafira traz consigo esta beleza
Que trama com total graciosidade
O sonho quando vivo em liberdade
Ditando da esperança uma certeza,

O quanto deste encanto diz nobreza
E a luz que com firmeza agora invade,
Marcando o quanto possa em claridade
Mantendo o dia a dia em tal clareza,

Não temo mais as rotas tão diversas
E quando neste intento também versas
Dispersas emoções não mais veria,

Somente o quanto pude desejar
E nisto o meu caminho a se mostrar
Derrama toda a sorte em harmonia.

ZADA

ZADA

Em Zada eu encontrei a boa sorte
Que tanto procurara no passado
Num tempo aonde o todo desenhado
Pudesse traduzir o que conforte,

O quanto se permite em raro aporte
E o verso noutro tom elaborado,
Mergulho neste anseio desejado
E sei do quanto possa e me comporte,

Não tenho mais temor do que viria
No amor que se traduza em sincronia
Vivendo em vibração contínua e clara,

A vida de tal forma me levasse
Além do quanto possa sem impasse
E o verso mansamente se declara.

YVONNE

YVONNE

Amar e ter certeza do que um dia
Pudesse me trazer nova esperança
O mundo que deveras já me alcança
No sonho mais audaz se expressaria,

O tanto quanto queira e poderia
Vivenciar a luta que não cansa
E nela com ternura a temperança
Marcando o quanto resta em alegria,

Yvonne sabe tanto destas tramas
E sei quando em verdade os sonhos clamas
Trazendo novo tempo em luz e glória

A vida assinalando cada passo
E nele o que pudesse sempre traço
Ousando acreditar numa vitória.

YVONE

YVONE

Yvone me mostrando a rara sorte
De quem se desenhara noutra senda
A vida que decerto se desvenda
Programa o tanto quanto nos aporte,

E sei da imensidão do novo norte
Que a luta noutro rumo já se estenda
Marcando o quanto possa e em paz se atenda
Vivendo o que deveras nos conforte,

Yvone traz nas mãos o raro amor
E sei do quanto possa em tal pendor
Singrar este oceano dito vida,

Não deixo para trás sequer a marca
Enquanto meu caminho em ti se embarca
E trama a sorte imensa e presumida.

YVETTE

YVETTE

Yvette traz nas mãos o meu futuro
E sei do quanto a vida ora desenha
Marcando o que de fato nos convenha
E nisto cada instante configuro,

O verso mais audaz, porto seguro,
A vida noutra face mais ferrenha
A luta se fazendo traz a lenha
E o fogo com ternura assim perduro,

Jamais me imaginasse tão feliz
Lançando o canto enquanto amor eu quis
Vencendo os meus diversos descaminhos,

Meus passos não serão jamais sozinhos
E sinto amanhecer em raro sonho
Do quanto mais anseio e te proponho.

YUMI

YUMI

Tanta beleza encontro agora
Nos olhos e na boca de quem clamo,
A vida se mostrando enquanto tramo
O passo que em verdade sempre ancora,

O mundo tão diverso do que fora
Traduz a imensidão do farto amor,
E nisto sei do quanto além eu for
A senda se mostrasse tentadora,

Yumi me trazendo esta fartura
Da exótica beleza mais sutil,
O tanto que deveras se previu
Gerando o quanto na alma ora perdura,

Vestindo esta esperança que se faz
Além do caminhar em plena paz.

YONÁ

YONÁ

Voando além da linha do horizonte,
O pensamento traz e desde já
O amor que traduzisse em Yoná
E nele todo o canto que desponte,

O verso me oriente e traga a fonte
Aonde cada passo moldará
O todo que desejo e se fará
No sonho mais audaz que amor aponte,

Não quero senão isto e nada mais,
Os dias solitários tão venais
Deixados nalgum canto da lembrança

E assim quando em momentos mais diversos
Meus sonhos não seriam mais dispersos
E a imensidão decerto a luz alcança.

YONE

YONE

Em cores tão diversas, tanto amor
Moldando em primavera esta esperança
Que tanto quanto possa nos alcança
E mostra o que pudera sem rancor,

A vida se mostrando como for,
O verso na sublime confiança
O tanto que se deva com pujança
Eclode um caminho tentador.

Yone mostra a senda benfazeja
Aonde o que pudesse se deseja
Desenhos entre sonhos, poesia,

Ao menos se tivesse em tal caminho
O quanto se anuncia e ali me alinho
Vivendo plenamente a fantasia.

YOLANDA

YOLANDA

Em árduas lutas vejo a nossa saga
E sei do quanto possa dia a dia
Vencer a mais temida alegoria
Ou mesmo quando a vida além já vaga,

O tempo sem temer em qualquer plaga
A sorte que deveras haveria
No tanto quando invade em sincronia
Encontra o caminhar onde divaga,

Amores que Yolanda me trouxera
A vida com certeza mais sincera
E a senda costumeira em luz e glória,

Destarte prosseguimos sem temor
Vivendo o quanto possa em raro amor
O renascer sublime desta história.

YOKO

YOKO

No olhar que positivo traz firmeza
E sabe muito bem o quanto anseia
A vida se mostrando ora incendeia
O todo com sublime fortaleza,

Nesta alma perfumada em tal beleza
A sorte se anuncia plena, cheia
E o quanto mais desejo nos rodeia
Grassando o quanto possa em correnteza,

Yoko quando seduz domina e rege,
O mundo que passara vil herege
Agora amortecido busca o sonho

E assim cada momento mais audaz
Traduz o quanto a vida quer e traz
No verso que decerto em paz componho.

YNES

YNES

Ynes com toda a sorte dita em luz
Transcorre dia a dia em raro tom,
E o mundo se mostrasse aonde o dom
Expressa o quanto amor, amor conduz,

Na pura sensação de liberdade
A forma mais sutil e mais tranquila
Minha alma se desenha e não vacila
E quanto mais além deveras brade,

Entoa a consonância de um desejo
Que vigorosamente dita a sorte
E tanto quanto possa e me conforte,
Comporta o que deveras quero e vejo,

No amor e na certeza do que um dia
A vida noutro encanto florescia.

YEVA

YEVA

O quanto deste encanto dita a vida
Por vezes esquecida nalgum canto
E sei deste cenário onde garanto
A sorte há muito tempo concebida,

E tendo esta expressão que não duvida
O sonho se traduz em raro encanto
E o mundo se aproxima sem quebranto
Na história que transcenda enaltecida,

Quando Yeva transformara este momento
No grande e mais suave amor que tento
Acalentando em verso esta emoção,

Reinando sobre a glória de um anseio
Vivendo com ternura em pleno enleio
Os dias que decerto inda virão.

YENTIL

YENTIL

Amor que gentilmente se tramasse
Vencendo os mais diversos desafetos
Os rumos entre tantos prediletos
A vida não traria algum impasse,

E o quanto de tal forma se mostrasse
Em ritos mais audazes e diletos,
Meus sonhos em teus sonhos são completos
Yentil em terna luz, suave face.

Amar e ter certeza do que eu possa,
Na sorte que se mostre toda nossa
O verso mais suave se apresenta,

No encanto sem limites de uma vida
Há tanto sem temores, resumida,
Vencendo mansamente uma tormenta.

YELENA

YELENA

Yelena traz no olhar o farto brilho
Que tanto poderia e mais anseio
Vivendo sem temer em devaneio
O quanto da esperança agora eu trilho,

E o verso a cada passo compartilho
Marcando cm ternura e sem receio
Sabendo da alegria quando veio,
Moldando o quanto quero e além palmilho,

Na fulgurosa senda aonde um dia
Meu mundo no teu mundo entranharia
Vagando sem destino e sem temores,

Assisto ao quanto pude num repente
Viver este momento onde se sente
A força mais sublime dos amores.

YEDA

YEDA

Cantando o quanto amor sempre pudera
Vencer as tempestades mais atrozes
Escuto da esperança vivas vozes
E sei da vida agora mais sincera,

O tempo com certeza ora pondera
E traça este caminho sem algozes
Tampouco rudes rumos tão ferozes
Na luta tantas vezes mais austera,

Yeda cantarolando esta esperança
Do amor que na verdade agora alcança
Marcando o quanto pude em tom diverso,

Gerando claramente o dia a dia
O mundo noutro passo mostraria
Aonde em calmaria sigo e verso.

YASMIN

YASMIN

Perfume que domina o pensamento
E rege a cada passo o quanto eu quis
De um tempo aonde pude ser feliz
Vivendo tão somente o quanto tento,

Sem medo do que seja sofrimento,
Viceja esta esperança e quando a fiz
Deixando no passado um céu tão gris
Encontro finalmente um raro alento,

Yasmin quando eu me entranho em tuas sendas
Os sonhos e desejos tu desvendas
E sei desta olorosa maravilha,

Num magistral cenário que se trama
Vagando muito além do quanto exclama
O amor que mansamente o sonho trilha.

XIMENA

XIMENA

Os tantos e diversos caminhares
Por mares e sobejas sendas trago
E nisto cada verso como afago
E nele tantas coisas mal notares,

A vida traz nas sortes seus altares
E quando sobre o tanto ora divago
Das emoções sublimes se me alago
Ximena traz a vida em novos ares,

Amantes deste encanto, somos isso
O quanto te desejo e te cobiço
Expressa a plenitude de um desejo

Mostrando o quanto a vida possa enfim
Trazer e renascer dentro de mim,
E nisto toda a sorte que ora almejo.

XERAZADE

XERAZADE

À noite quando a lua se desnuda
E mostra em sua prata maravilhas
Os sonhos que decerto ora palmilhas
A sorte mais audaz, porquanto aguda,

Em Xerazade o tanto que se quis
Viver sem medo ou mesmo ter a sorte
Que possa e com certeza nos conforte
Dos sonhos mais felizes, geratriz,

O passo produzindo o quanto pude
Singrar neste oceano dito amor,
Seguindo sem temor o quanto for
Trazendo neste olhar toda amplitude,

Não queira minha vida ser diversa
Do sonho aonde o encanto em amor versa.

XENIKA

XENIKA

Trazendo dentro da alma esta esperança
Que tanto nos fascina a cada dia,
O todo noutro encanto poderia
Tramar o quanto queira e amor nos lança,

O verso sem temor aonde alcança
Expressa o quanto em luzes tomaria
Cenário feito em paz e em harmonia
Na vida mais suave, e mesmo mansa,

Xenika transformando a sorte em branda
Tramando o quanto esta alma ora demanda
Marcando com blandícia este cenário,

E o verso mais suave possa além
Do quanto em emoções já nos convém
Num tempo muito mais que imaginário.

XENIA

XENIA

Em Xênia esta certeza de um momento
Em plena paz que tanto procurara
A sorte dominando esta seara
Traduz o que de fato queira e tento,

Um sonho mais sublime e quando atento
Percorro esta emoção diversa e rara,
E o fato noutro instante provocara
O senso aonde possa em pensamento,

Não temo o que viria e sendo assim,
Amor me dominando traz enfim
O tanto que se queira e muito mais,

Fortuna tão sublime quanto nobre
O passo com certeza se recobre
Ousando muito além dos vendavais.

XENA

XENA

Em terras tão distantes, a presença
De quem domina aos poucos que sinto,
Aonde antes pensara estar extinto
O amor na realidade me convença

Do quanto a cada instante recompensa
E nisto com certeza o mais distinto
Cenário enquanto viva e não desminto
Em Xena esta expressão suave e intensa

Vencendo os mais diversos dissabores
Seguindo cada passo aonde fores
Versando sobre amor que se confessa,

O sonho não pudera ser diverso
Do quanto a cada passo quero e verso,
Moldando com brandura esta promessa.

WONE

WONE

Das flores que se vejam nesta senda
O amor sempre apresenta o quanto possa
Nesta dicotomia toda nossa
O sonho que deveras se desvenda,

E o tanto quanto deva e nos atenda
No passo que tentasse e já se apossa
Da vida sem temor, que em luz endossa
O todo que se trama e em glória estenda.

Wone, por quantas vezes vi teu nome
Marcando cada passo rumo ao tanto,
E nisto com certeza o que garanto

Deveras noutro instante sempre some,
Ousando ter nas mãos este infinito
Do amor que tanto queira e necessito.

WLADIS

WLADIS

A quem se fez além do quanto um dia
A sorte poderia me trazer
Nas tramas mais audazes do prazer
Que a cada novo tempo se veria,

Wladis quando se faz, soberania,
Regendo a cada instante o bem querer
Pudesse noutro passo refazer
O tanto que deveras mais teria,

Amor quando entrelaça passos tais
E nisto velhos sonhos desiguais
Expressariam toda a força e a luz,

Cerzindo esta sobeja maravilha
Enquanto o grande amor quer e polvilha
O tanto que se anseia reproduz.

WINIFREDA

WINIFREDA

Após tantas batalhas vida afora
Depois das tempestades costumeiras
As sortes muitas vezes guerrilheiras
No quanto a poesia em paz aflora,

O vento se moldando e desde outrora
A marca quanto possa e mais tu queiras
Usando as expressões tão verdadeiras
E nelas este cenário em paz se ancora,

Winifreda mostrasse o quanto venha
A vida mesmo sendo tão ferrenha
A luta se anuncia em clara paz,

E assim neste momento se transforma
Marcando com ternura em bela forma
O quanto da esperança amor nos traz.

WILÁ

WILÁ


Nas noites e desejos mais profanos
Os termos onde a sorte poderia
Moldar o quanto resta em utopia
Deixando no passado os desenganos,

Os sonhos com certeza ditam planos
E neles mesmo quando em fantasia
O tanto que virá já se sabia
E nisto se perdessem velhos danos.

Ainda quando veja aqui ou lá
Noturna sensação que traga Wilá
E mostre ser possível ser feliz,

O passo ora preciso e mais diverso
Traduza com certeza este universo
Aonde o quanto possa em paz eu quis.

WILMARA

WILMARA

O muito se anuncia de tal sorte
Que nada mais pudera desde quando
O tempo noutro instante se moldando
Expressa o quanto possa e me conforte,

Ainda se mostrasse noutro norte
O tanto que se visse desabando
Num átimo deveras mergulhando,
O peso noutro tempo traz o aporte.

Wilmara traz do amor a plenitude
Que tantas vezes dita o quanto pude
Sem medo do que venha ou do que creia,

No tanto deste encanto sem temor,
Vagando pelas tramas desde amor,
Aonde este desejo em luz se anseia.

WILLIANA

WILLIANA

Williana tramando a cada passo
O tanto deste amor que ora se veja
Na senda mais suave e mais sobeja
Que em raro pensamento quero e traço,

O todo que vencesse o meu cansaço
E nisto outra verdade me paz poreja
Da sorte sendo agora benfazeja
No quanto a cada dia mais me enlaço,

Sem tempo de viver o quanto atroz
Um mundo se distando ora de nós
Vagando tão distante deste herege

Cenário aonde a sorte não se faça
O amor sem redenção vira fumaça,
Porém na fortaleza se protege.

WILHELMINA

WILHELMINA

Whilhelmina trazendo o quanto quero
De um tempo mais suave e mais feliz,
Vivendo o quanto possa e sempre quis
Num ato tantas vezes mais sincero,

O verso aonde o canto ainda espero,
O passo que se faça e tenha em bis
O sonho mais sublime quando o fiz,
No quanto com ternura ora o venero,

O amor não mais trouxera a solidão
E sigo o quanto reste em proteção
Retendo dentro da alma a fantasia,

Que possa traduzir o quanto invade
Marcando com ternura a realidade
Que o tempo junto a ti, sempre traria.

WILDA

WILDA

Vencendo os mais diversos temporais
Que a vida possa mesmo nos trazer,
Pousando o tanto amor que se faz ver
Em sonhos e caminhos magistrais

E Wilda me mostrasse o quanto ou mais
A vida desejada em tal prazer
Expressa o quanto possa em bem querer
Seguir além dos portos, velhos cais.

O amor que nos tomando ora de assalto
O quanto a cada dia em paz ressalto
Traduz esta vitória que me trazes,

No olhar que tanto possa transformar
A sorte quando a vejo ora sem par,
Momentos tão felizes quão audazes.

WHITNEY

WHITNEY


Das tantas emoções em noite clara
O verso se emoldura neste encanto
E o quanto poderia sem quebranto
No amor mais envolvente se declara,

A vida de tal forma se escancara
E o tempo que deveras agiganto
Marcando sem temor e sem espanto
A sólida expressão desta seara.

Whitney que transformando em poesia
O tanto quando em vida moldaria
Meu verso se transforma e me domina,

Traçando a direção de cada passo
E assim neste momento além eu traço
Na sorte que se faça cristalina.

WANDA

WANDA

Nos campos da emoção Wanda persiste
Tornando cada passo bem mais belo
E quando este caminho em paz revelo
Deixando o quanto outrora fora triste,

A vida neste amor que ora resiste
Vagando sem temor aonde atrelo
Destino quando em luz divina selo,
Viceja dentro da alma o bem que assiste,

Viver e ter somente esta certeza
Do quanto possa a vida sem surpresa
Vencer os descaminhos mais atrozes,

Floresce com ternura uma esperança
E o passo noutro instante enquanto avança
Deixasse no passado os vãos algozes.

WALTRODE

WALTRODE


Waltrode que deveras tanta vez
Distante dos meus sonhos não veria
Marcando cada passo em harmonia
E nisto o quanto amor agora vês,

A sorte se moldando em sensatez
O mundo rege o sonho em fantasia
E o tanto quanto além já se teria
Moldando o que decerto amor já fez,

Não quero e nem presumo que a distância
Trouxesse a sensação da discrepância
Do quanto existe e sei que inda virá,

E a vida se anuncia desde já
No encanto mais sublime deste amor
Aonde possa em paz ser o que eu for.

WALESCA

WALESCA

Walesca; a soberana que enaltece
O sonho mais audaz e mais feliz
No amor que se mostrando o quanto quis
Qual fosse muito além de uma benesse,

A vida quando ali se estabelece
E traça o quanto possa por um triz
Vestindo este infinito onde aprendiz,
O velho coração quer e merece,

Jamais se imaginasse outro caminho
E sei que solitário se é mesquinho,
Por isso na verdade quero tanto

O amor que me domando, tranquiliza,
Da antiga tempestade à doce brisa,
O quanto poderia e em paz garanto.

WALDA

WALDA

O amor como se fosse uma guerrilha
Que a cada novo instante nos tocaia
Expressa a sensação que quando traia
Noutro caminho insano segue e trilha,

Domina todo campo, prado e praia
E o sonho que deveras quando brilha
Expande muito além de uma armadilha,
Em Walda se anuncia e não se esvaia.

Assim deste momento ou mesmo após
A vida se mostrando em viva voz
Comanda a cada instante o que virá,

Sabendo deste fato, sou refém
Do quanto o claro amor rege e contém
Vivendo esta emoção, raro maná.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

22/09/2011

Nos braços do poder transformador
Não há quem não conceba a liberdade
E sei do quanto possa em humildade
Vencer o mais atroz cenário em dor.

A vida se desenha em tal ardor
E nisto cada passo sempre agrade
A quem deseja apenas claridade
E bebe cada gota em nobre amor.

A cota se expressando enquanto mude
O canto deixa além a juventude,
Mas nada se apresenta em temporais.

Os dias que virão decerto vejo
E sei do meu caminho neste ensejo
E os dias são decerto atemporais.


2


Deitando nas canções cada segundo
De um tempo que jamais retornará
Cerzindo este vazio aqui ou lá
Gerando o coração de um vagabundo.

E quando neste nada eu me aprofundo
Vestígio de outra farsa se fará
Terrivelmente busco o que virá
Marcando com terror o mundo imundo.

Não resta qualquer chance nem pudesse
Vencer o que talvez regesse a messe
De um hábito soturno e costumeiro;

Acalentando o sonho derradeiro
A luta sem sentido se obedece
Matando, na nascente algum ribeiro.

3


O coração de um velho camarada
Jogado sobre as pedras simplesmente
Marcando com horror o quanto mente
Deixando para trás a rude estrada.

Minha alma sem sentido e desgraçada
A luta se moldara ora inclemente
E o passo noutro engodo sempre tente
Vencer a solidão já demarcada.

Restando muito pouco para nós
A vida se aproxima e traz o algoz
Destituindo o sonho invés do passo,

E quando noutro rumo me anuncio
Bebendo o mais completo desvario
Apenas outro fim enfim eu traço.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

VIVIANE

VIVIANE

Singrando este oceano aonde um dia
Meu mundo noutro tom se emoldurando
Tramasse o que pudera desde quando
O amor em claridade se veria,

O tempo se mostrando em alegria
O verso mais audaz, agora brando,
O todo pouco a pouco me tomando
Gerando o quanto possa em fantasia,

E Viviane mostra o encanto mais vivaz
E nele cada instante já me traz
Um novo amanhecer bem mais tranquilo,

E quando me aproximo do que a vida
Expresse o quanto queira e se decida
Enquanto no teu sonho hoje desfilo.

VIVIANA

VIVIANA

A sorte se mostrando soberana
Sem nada que pudesse ter senão
Do encanto mais suave esta expressão
Trazida pelas mãos de Viviana,

O quanto a cada instante não se engana
Seguindo os dias claros que trarão
Vivacidade em toda dimensão,
E nisso esse caminho em luz se ufana,

Não quero e nem pudesse ser assim
O mundo se anuncia e dentro em mim
A senda mais sutil se desenhasse,

Marcando com ternura o que se queira
E nisto a minha história derradeira
Em teu olhar encontra o raro enlace.

VIVIAN

VIVIAN

No olhar se percebendo o quão vivaz
Meu mundo poderia junto ao teu
E nisto se desenha em apogeu
O quanto a cada passo a vida traz

Em Vívian esta certeza mais audaz
Mostrando o quanto agora se verteu
No sonho que deveras percebeu
O quanto a cada passo ora se faz,

A vencedora forma que transporta
O todo que imagino além da porta
Que o tempo não consegue mais vedar,

Ainda que pudesse ser diverso
Meu mundo noutro instante em paz eu verso
No quanto possa enfim viver e amar.

VITÓRIA

VITÓRIA

Traduzes o que tanto quero e mais
Vagando no infinito de um momento,
A vida segue o rumo aonde tento
Seguir cenários raros magistrais

E sei dos teus encantos sem jamais
Tentar outro cenário ou pensamento,
Deixando no passado o sofrimento,
Os sonhos não seriam mais banais,

Vitória traz nos olhos o horizonte
Do amor que na verdade já desponte
E gere a eternidade num anseio

Que possa transformar o meu caminho
Que outrora se fizera tão sozinho
E agora noutro encanto sei que veio.

VITALINA

VITALINA

Em Vitalina vejo esta firmeza
Que possa me trazer em flóreo espaço
O quanto em maravilhas hoje eu traço
E viva a cada dia esta beleza

O mundo se anuncia e sei que acesa
A sorte se moldando enquanto a faço
E nisto a cada instante um mundo eu grasso,
Vencendo qualquer força em correnteza.

No amor que nos unisse, a previsão,
Dos dias mais sublimes que virão
Trazendo enfim total vitalidade,

Meu mundo sem temer o que teria
Expressa com brandura a fantasia
E nisto novo encanto a vida invade.

VIRNA

VIRNA

Guerreira que jamais teme o que venha
E sabe muito bem cada momento
E nele o que deveras alimento
Na sorte tanto firme quão ferrenha,

E quando esta esperança me contenha
O sonho se espalhando pelo vento
Traduz da poesia o sentimento
Que toda esta expressão em luz convenha,

Em Virna o franco amor se traça em luz
E o quanto deste encanto me conduz
Ao todo que pudesse ser diverso,

Regendo cada passo aonde a vida
Expressa o que moldasse uma saída
Regendo com certeza cada verso.

VIRIDIANA

VIRIDIANA

Floresce dentro da alma esta verdade
Que possa traduzir amor e glória
A vida tantas vezes merencória
Agora noutro tom decerto agrade,

Viridiana trama em realidade
O quanto poderia em clara história
Moldando no que trago na memória
A vida com superna claridade,

Nos templos florescentes da esperança
O passo sem temor algum avança
E traz o quanto pude noutra instante,

Assim o meu momento se anuncia
Nas tramas do que possa em fantasia
E o sonho se mostrasse radiante.

VIRGÍNIA

VIRGÍNIA

Na clara sensação do quanto a vida
Expresse a dimensão do raro amor
A sorte se desenha e como for
No encanto se aproxima uma saída,

A luta pouco a pouco construída
E o tempo na verdade a se propor
Desfia com ternura o que compor
Na imagem pouco a pouco presumida,

Virgínia tem no olhar esta pureza
Que possa traduzir e com certeza
Adentra o mais sublime pensamento,

E sei do quanto a vida se transforma
Marcando a cada dia em nova forma
O todo que deveras alimento.

VIRGÍLIA

VIRGÍLIA

Na luz que me irradias, a verdade
Trazendo noutro passo aonde eu pude
Vencer a mais diversa magnitude
Do quanto deveria e se degrade

Amor se traduzindo em claridade
E nisto cada sonho onde se ilude
Traduzindo a sorte em plenitude
O tanto quanto dite em liberdade,

Nada mais na verdade poderia
No caminho que é feito em fantasia
Ou no quanto decerto a vida traz,

Vendo a sorte que trague uma vitória
Virgília muda toda a velha história
Neste cenário que possa mais audaz.
21/09/2011


Alegra; do começo até o fim,
O gênero diverso do que pude
Marcando com terror o quanto ilude
Talvez seja somente este festim,

O verso se traduz e vejo enfim
O quanto na verdade nada mude
Ainda que se veja em atitude
Diversa o que versa sempre em mim,

Conheço cada palmo deste chão
E sei do quanto a vida segue em vão
Trazendo a mesma face dolorosa,

A luta sem sentido que antegoza
O fato mais dorido em noite escura,
Apenas atormenta e me amargura...


2



A festa que fizeste sem saber
Do quanto em minha vida nada resta
Senão a mesma face mais funesta
Marcada e modulada em tal sofrer,

O passo quando muito possa ver
Ousando penetrar em cada fresta
A sorte que buscara mais honesta
A luta noutro tom a se verter.

Não quero qualquer tom e nada sei
Somente desejasse a mansa lei
Que possa permitir uma esperança.

Mas quando sem sentido a vida segue
Ainda que deveras se renegue
O passo em privilégio audaz avança.

3


A sorte se propõe em todo instante
Gerando o meu anseio sem igual
E neste fato enquanto casual
O medo com certeza não garante,

A vida que pudera doravante
Vestir este cenário sensual,
Porém aonde a quis segue venal
E nada do que eu tente ora adiante;

Meu passo se perdendo em dor e tédio
Ainda quando busco algum remédio
Meu verso nada sente nem desnuda.

Monólogo onde eu mais quis a dialógica
A sorte contraria mesmo a lógica
A farsa se desenha mais aguda.

VIOLET

VIOLET

Violet me trazendo em tantas cores
O sonho mais audaz e mais sublime
Enquanto cada passo além se estime
Seguira meu amor por onde fores,

E sei das tantas tramas e louvores
E nisto cada instante ora se exprime
No tanto que pudesse e me redime
Dos ermos do passado em rudes dores,

Vagando pelas tramas de um momento
Aonde o quanto queira sempre tento
Ousando nos meus dias mais felizes,

Seguindo passo a passo chego a ti,
Amor que tantas vezes persegui
E sei quando em verdade ora me dizes.

VIOLANTE

VIOLANTE

Violante se mostrando em tom supremo
Vivendo esta harmonia aonde eu pude
Singrar com tal ternura a juventude
E sei que na verdade nada temo,

Meu mundo se anuncia em tal extremo
E quanto mais o tempo seja rude,
Maior o nosso amor e nada mude
O passo aonde possa e em paz me algemo,

Ouvindo tais acordes, serenatas,
Ao quanto neste encanto tu retratas
Vestindo a lua plena dentro da alma,

Ponteio esta esperança que nos ate,
No amor que tantas vezes me arrebate
O todo que desejo e mais me acalma.

VILMA

VILMA

Meu tempo traduzindo o que viria
No encanto que se faça em novo rumo,
E quando com certeza em paz me aprumo
Encontro em teu olhar a fantasia

A vida sendo assim tanto gloria
Quem sabe do que queira e sem resumo,
Vivendo intensamente todo o sumo
Eclode num momento em harmonia,

Amar e ter em Vilma este horizonte
Aonde o meu olhar agora aponte
Sem ter sequer receios, sigo em frente,

Bebendo nesta boca o mais sublime
Cenário que deveras me redime
Do quanto sem temor já se apresente.

VIDYA

VIDYA

Vidya que me traduz sabedoria
No amor quando domina cada passo,
E sei do meu anseio quando o traço
Vagando além do quanto poderia,

A sorte se resume em harmonia
Ousando acreditar no que ora faço,
Vivendo a plenitude sem cansaço
Do amor que rege a paz em alegria,

O mundo mais sensato em ato e festa,
O canto que deveras sempre gesta
Tal sorte quando além se desenhasse,

No encanto desenhado a cada instante
O sonho vislumbrado, alucinante,
Não deixa no passado algum impasse.

VICTÓRIA

VICTÓRIA

Victória tantas vezes traz no olhar
O quanto minha vida traduzisse
Além do que pudesse em tal mesmice
Além do quanto pude imaginar,

Nas tramas tão diversas a buscar
O todo que deveras permitisse
Tramar o quanto em sonhos já se visse
Na sobeja emoção que possa amar,

Ousando sem temer o quanto reste,
A vida mesmo quando fora agreste
Trouxesse uma esperança plenamente,

E o tempo de tal forma consumido
Marcando o quanto possa e amor lapido
Gerando o que decerto esta alma sente.

VICTORINE

VICTORINE

E quando neste amor que possa além
Pousando em Victorine esta certeza
Marcando com ternura e tal beleza
O todo que decerto ainda vem,

Meu mundo se anuncia e sei que tem
No todo como forma de nobreza
A sorte que se mostre sem surpresa
Deixando no passado algum desdém,

E sei da senda em paz vitoriosa
Do amor que em plena luz já se antegoza
Do quanto poderia em novo espaço.

Vivendo sem temer o quanto pude
Traduzes este sonho em plenitude
Enquanto dia a dia em ti eu traço.

VICKI

VICKI

Vitoriosamente a vida traz
O quanto em novo rumo eu poderia
Viver a mais sublime fantasia
Num passo com certeza mais tenaz

A sorte que pudesse contumaz
O verso que deveras se faria
E o tanto resumindo em alegria
Deixando o sofrimento bem atrás

Em Vicki todo amor se traduzindo
No sonho mais sutil e mesmo infindo
Marcando o quanto venha e se aproxime.

Vitórias entre guerras e tormentas,
Porém com tanto amor já me apascentas
Num ato tão divino quão sublime.

VESTA

VESTA

Divina esta expressão que nos comporte
Mudando a direção do dia a dia
E nesta mais sublime fantasia
O quanto se apresente e me conforte

Vivendo esta expressão audaz e forte,
Meu tempo no teu canto entranharia
E vendo tão somente a poesia
Nos sonhos resumindo nosso norte,

A vida se traduz em rara festa
E sigo cada passo aonde Vesta
Tramasse este infinito que nos traz

O encanto aonde aguço esta vontade
Do quanto se desenha em claridade
E nisto o pensamento é mais tenaz.

VERÔNICA

VERÔNICA

Imagem verdadeira do que sinto
Nesta eclosão de luzes e de sonhos,
Momentos mais audazes e risonhos
Num ato tão sublime quão distinto,

Vencendo o que se faça em medo e tédio,
Arvoro-me deveras ao futuro
Trazendo o que deveras configuro
Na sorte quando traz um raro assédio,

Meu mundo a cada passo se fazendo
Diverso do que há tanto eu concebera
A sorte quando além eu percebera
Tramasse na esperança um raro adendo,

O amor em forma clara e sempre harmônica
Traduz o quanto vejo em ti, Verônica.

VERIDIANA

VERIDIANA

Na verdadeira face que se expressa
A sensação do amor quando domina
O tanto quanto possa e me fascina
Vagando muito além de uma promessa,

O verso se apresenta e recomeça
A vida noutro tanto e em cristalina
Verdade o quanto adentre e me alucina
O anseio noutro passo se endereça,

Veridiana traz esta certeza
Do quanto a vida possa ser leal
E quando se mostrando em ritual

A lúdica e sobeja natureza
Do amor que nos invade em tais fulgores
Deixando no passado, medos, dores...

VERGÍNIA

VERGÍNIA


Imagem que se mostra em tal pureza
Na casta sensação do amor que tramas
E nisto o quanto possam nossas chamas
Traçando cada passo com firmeza,

A vida se apresenta sem surpresa,
Supera na verdade velhos dramas
E quando com firmeza tanto clamas
A vida prosseguindo em paz e ilesa,

Vergínia traz o sonho em cada passo,
E neste desenhar o quanto traço
Expressa uma verdade que me doma,

No amor que insuperável já se fez
Tocando com ternura a sensatez
Nisto dividindo sempre soma...

VERENA

VERENA

A protetora sorte que nos traz
O mundo que desejo e tanta vez
No quanto se pudera e ali se fez
Marcando o passo firme e mais audaz,

O sonho que se faça contumaz
A luta no que tanto agora crês
Tomando totalmente a lucidez
Gerando claramente a vida em paz,

No todo que de fato me serena,
Encontro o meu caminho em ti, Verena,
E sei de cada instante e sigo além,

Sem ter sequer lembranças de um passado
Há tanto pelo tempo abandonado
Vivendo tão somente o que hoje vem.

VERA

VERA

A verdadeira fonte deste encanto
Que traz felicidade e me marcasse
Ousando presumir além do impasse
O verso que deveras te garanto,

Não quero que se perca em rude canto
O mundo sem sentido em torpe face,
Se em Vera este cenário se mostrasse
Vivendo em harmonia e sem quebranto,

Jamais o amor se fez tão forte e intenso
E quanto mais no encanto em ti eu penso
Vagando pelas noites como queiras,

E sinto estas palavras que me dizes
E nelas com certeza os mais felizes
Anseios de uma senda verdadeira.

VENÍLIA

VENÍLIA

A ninfa que trazendo em tal beleza
A sorte mais audaz que eu poderia
Singrar além de toda a fantasia
E nisto sem saber, ora sou presa,

O amor que se emoldura na certeza
Do quanto noutro tom decerto havia
Marcando com ternura a fantasia
Vencendo qualquer rude correnteza,

Venília me mostrando o quanto a vida
Deveras noutra sorte decidida
Expressa o quanto pude acreditar,

Nas ânsias deste encanto mais sutil,
Meu mundo neste amor já ressurgiu
E nele posso agora divagar.

VENTURADA

VENTURADA

Na venturosa sorte que pudesse
Trazer a cada passo Venturada,
A sorte quando fora anunciada
Gerando o que se traça em tal benesse,

O verso como fosse alguma prece,
A luta noutra face desenhada,
E o quanto o coração deveras brada
No amor que tantas vezes me entorpece.

Meu mundo se aproxima do teu mundo
E quando neste encanto ora me inundo
Vagando sem temer o que viria,

Meu sonho se entranhando no que possa
Viver e ter certeza sempre nossa
A vida em raros tons, farta alegria...

VENERANDA

VENERANDA

O amor que me trouxesse Veneranda
Ao se entregar sem medo e sem descanso
Ao quanto neste instante ora me lanço
A vida noutra face não desanda,

O tempo que pudesse, a sorte branda,
E quando sem temor algum avanço
O mundo se depara co’o remanso
E nele se presume esta demanda,

Viver o quanto pude e não viera
A sensação sublime em primavera
Na espera de algum sonho mais audaz,

Nas tramas que enredasse o farto amor,
O sonho se mostrando em tal louvor
Que tanto quanto possa satisfaz.

VELMA

VELMA

Expressas a total delicadeza
Em rara sensação do quanto eu pude
Viver embora seja às vezes rude
O encanto deste amor em tal nobreza

Das tramas e dos sonhos com leveza
Que possa se expressar numa atitude
Gerando a cada dia o que transmude
Mostrando este cenário com destreza,

Velma que se anuncia em fino trato
Expressa o que deveras já constato
Numa vontade além do quanto sinto,

O mundo mais sublime em perfeição
As tramas emolduram desde então
O quanto antes julgara quase extinto.

VASTI

VASTI

A bela criatura que domina
Enfim meus pensamentos num momento
E sei do quanto possa enquanto tento
Singrar esta visão diamantina,

O tempo noutro instante me alucina
E sei do quanto deva em raro alento
Liberto sigo em paz o pensamento
E assim amor decerto determina,

Vasti, sabendo além do que se espera,
A vida numa eterna primavera
Transcende em flórea senda o que resuma,

Minha alma sem temor e sem degredo,
E o sonho com certeza ora concedo,
E as dores do passado? Mais nenhuma...

VANUSA

VANUSA

Uma esperança traz a cada instante
O verso mais audaz e mais suave
E quando na verdade nada agrave
O passo se mostrara mais constante,

E sei do quanto venha doravante
E nisto sem temer o quanto entrave
O canto noutro instante feito uma ave
Vagando no infinito me agigante,

Vanusa, tens nas mãos este poder
Do quanto deveria em tal prazer
Tramar a sorte além da que se via,

E nesta sensação sublime e rara,
A vida de tal forma se prepara
Em toda e mais sublime fantasia.

VANIA

VANIA

Nas verdejantes sendas de onde eu vim,
O sonho se mostrando mais distante,
Mas quando este momento se adiante
Traduz o quanto vive em meu jardim,

Em Vania esta certeza se mostrasse
Vencendo o que esta vida possa e traz
Num ato mais sublime enquanto audaz
Não deixando sequer algum impasse,

Meu verso poderia ter em ti
O amor que se anuncia sem temor
E vivo este cenário em esplendor
Enquanto neste todo percebi,

O encanto mais sublime que me expressa
A vida muito além de uma promessa.

VANESSA

VANESSA

Em liberdade sigo as tuas tramas
E vejo o quanto possa e sendo assim
O tanto se apodera enfim de mim
E nisto com certeza tu me clamas,

O sonho se mostrara em força plena
No encanto que nos traga o quanto possa
Da vida que se molde inteira nossa
E a cada novo instante me serena,

Metamorfoseando a vida quando
Encontro nos teus braços meu alento,
E solto o coração ao próprio vento,
Vanessa vem deveras me mostrando,

O quanto poderia e agora almejo
Marcando o quanto traga meu desejo.

VANDA

VANDA

Vagando pelos ermos de um cenário
Aonde o que pudesse eu quero além
O amor quando se mostra e nos convém
Vencendo o quanto fora temerário,

Meu sonho tantas vezes necessário,
O verso se desenha e sem desdém
O passo noutro rumo sempre tem
Um ar que se aproxima, solidário,

Em Vanda concebendo esta certeza
Da sorte que tramando com surpresa
A cada novo passo um horizonte

Aonde a vida mostre o meu caminho
E quando nestas sendas eu me aninho,
Meu rumo o teu olhar, amada, aponte.

VALÊNCIA

VALÊNCIA

O amor que em fortaleza traz a sorte
Sem medo do que venha ou mesmo após
Ousando no fazer valer a voz
De quem tanto deseja e seja forte,

Valência traz no olhar o que comporte
O rumo mesmo quando mais atroz
E nisto se tramando em firmes nós
O verso sem temor em luz aporte,

O sonho se transforma em realidade
E vivo deste encanto o que me agrade
Vencendo qualquer grade e sem galés,

O todo se anuncia de tal forma
Que a própria persistência nos transforma
E vivo meu amor por quem tu és.