Vulcânica explosão dita o prazer
Que sobre a tez em lavas se derrama,
Mantendo incandescente a forte chama
Do amor que dentro em nós nos faz viver.
Dita o prazer vulcânica explosão
Que irrompe em nossos corpos orvalhados,
Loucos d’amor, os dois entrelaçados,
Na força da volúpia e da paixão.
Murmúrios d’emoção que, das gargantas,
escapam a traduzir carícias tantas,
na intimidade morna de nós dois.
Nós, lânguidos amantes desmedidos,
Olhamos, um ao outro, enternecidos
Entregues ao silêncio do depois.
Edir Pina de Barros
O sonho mais audaz se faz assim
Enquanto o dia a dia me inundando
Da fúria em prazer se revelando
Vivendo o quanto possa dentro em mim,
No quanto meu caminho traz enfim
O sonho no teu corpo tatuando,
Meu verso pouco a pouco te entranhando
O encanto mais audaz nosso jardim.
Na polinização em rara luz
O mundo que ao teu passo me conduz
Encontra nos teus braços o que um dia
Meu canto se inundando de emoção
Os dias mais felizes mostrarão
O quanto deste encanto amor traria.
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