Tu és o meu prazer e minha glória.
Tu és o meu caminho mais perfeito.
O brilho que ilumina minha história
O canto predileto e satisfeito.
O rumo que liberta e me incendeia,
O vendo que me traz felicidade.
Mergulho de cabeça em tua teia,
Me inundo de esperança e claridade...
Transportas nos teus olhos, os meus lumes.
Ferventes, meus desejos; já conténs.
Desculpe se me encharco de ciúmes,
Com medo das estradas de onde vens.
As fontes luminosas da amplidão,
Nasceram de teu belo coração!
MARCOS LOURES
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 17 de março de 2018
CAIS
Te quero nesses diques, neste cais,
Onde meu barco aporta em fantasia.
Vivendo sem saber quando é demais,
Aumenta o meu desejo a cada dia...
Nas bocas destas tocas, nos perdemos,
Nas locas e nos barcos, navegamos.
Amor de tanto amor; reconhecemos,
As noites quando nós nos encontramos...
Nas pernas que trocamos, nossos passos
Pelas ruas que nunca mais vieram.
Nas pernas que tocamos, nos cansaços
Das tramas, nossas chamas que se deram...
Eu faço mansamente em teu ouvido,
Promessas que até mesmo eu já duvido...
MARCOS LOURES
Onde meu barco aporta em fantasia.
Vivendo sem saber quando é demais,
Aumenta o meu desejo a cada dia...
Nas bocas destas tocas, nos perdemos,
Nas locas e nos barcos, navegamos.
Amor de tanto amor; reconhecemos,
As noites quando nós nos encontramos...
Nas pernas que trocamos, nossos passos
Pelas ruas que nunca mais vieram.
Nas pernas que tocamos, nos cansaços
Das tramas, nossas chamas que se deram...
Eu faço mansamente em teu ouvido,
Promessas que até mesmo eu já duvido...
MARCOS LOURES
TEUS OLHOS
Teus olhos cintilantes e fatais
Invadem minha sala, entram no quarto.
Penetram meu amor cada vez mais,
No brilho destes olhos, vivo farto...
Busquei felicidade noutras sendas,
Vivendo, tantas vezes, mais vazio...
Parece, nada via, usar as vendas
Que tampam meus olhares, trazem frio...
Depois de imaginar amor desfeito,
Depois de tantos dias, tão sozinho;
Percebo; ser feliz, é meu direito,
Recebo; dos teus olhos, um carinho...
A luz vem penetrando, num rompante;
A vida se ilumina, neste instante...
MARCOS LOURES
Invadem minha sala, entram no quarto.
Penetram meu amor cada vez mais,
No brilho destes olhos, vivo farto...
Busquei felicidade noutras sendas,
Vivendo, tantas vezes, mais vazio...
Parece, nada via, usar as vendas
Que tampam meus olhares, trazem frio...
Depois de imaginar amor desfeito,
Depois de tantos dias, tão sozinho;
Percebo; ser feliz, é meu direito,
Recebo; dos teus olhos, um carinho...
A luz vem penetrando, num rompante;
A vida se ilumina, neste instante...
MARCOS LOURES
NOSSO AMOR
Uma mulher formosa e delicada,
Na doce sensação da pura entrega.
Nas tramas deste amor, glorificada;
Loucuras do prazer, mansa, carrega...
Nas mãos que sempre arranhas e me agarras,
Os dentes entranhando em minha pele.
Nas unhas afiadas, doces garras;
Aos maiores anseios, me compele...
Caminha como deusa; vai desnuda,
No quarto, na penumbra, me enlouquece.
A noite se transcorre tão fecunda,
Vestindo nosso amor de louca prece...
Do seu corpo firme, ereto, majestade;
Sabendo nosso amor, em liberdade...
MARCOS LOURES
Na doce sensação da pura entrega.
Nas tramas deste amor, glorificada;
Loucuras do prazer, mansa, carrega...
Nas mãos que sempre arranhas e me agarras,
Os dentes entranhando em minha pele.
Nas unhas afiadas, doces garras;
Aos maiores anseios, me compele...
Caminha como deusa; vai desnuda,
No quarto, na penumbra, me enlouquece.
A noite se transcorre tão fecunda,
Vestindo nosso amor de louca prece...
Do seu corpo firme, ereto, majestade;
Sabendo nosso amor, em liberdade...
MARCOS LOURES
CONTIGO
Meus dentes te mordendo levemente,
Aos poucos te entornando, devagar...
Sabendo que em meu mundo, de repente,
Meus barcos tu desejas navegar.
Eu quero a sensação do teu prazer,
Da sede que eu mais quero saciar.
Nos braços e nas pernas me envolver,
Delírios de perder e se encontrar...
Eu quero a maciez de teus cabelos,
Roçando minha nuca num enlace.
Carícias de sentir todos os pelos,
Nas horas em que mansa, tu me abraces...
Eu quero viajar contigo espaços;
Depois ir descansar nos teus cansaços...
MARCOS LOURES
Aos poucos te entornando, devagar...
Sabendo que em meu mundo, de repente,
Meus barcos tu desejas navegar.
Eu quero a sensação do teu prazer,
Da sede que eu mais quero saciar.
Nos braços e nas pernas me envolver,
Delírios de perder e se encontrar...
Eu quero a maciez de teus cabelos,
Roçando minha nuca num enlace.
Carícias de sentir todos os pelos,
Nas horas em que mansa, tu me abraces...
Eu quero viajar contigo espaços;
Depois ir descansar nos teus cansaços...
MARCOS LOURES
MINHA MORENA
Venha; meus amorosos sentimentos,
Retidos por teus olhos tão queridos.
Mesclados pela lua e pelos ventos,
Deixando essa tristeza em meus olvidos...
Meus dedos te acarinham em placidez,
Tua cabeça; deito no meu colo.
Amor que em tanto amor, cedo se fez,
Trazendo tal prazer onde consolo...
Espírito de fera em calmas garras,
Espírito de fêmea em pleno cio.
Aos poucos, mansamente tu me agarras,
Livrando o coração deste vazio.
Desenho minha luz, tão forte e amena.
Flutuo ao teu redor, minha morena...
MARCOS LOURES
Retidos por teus olhos tão queridos.
Mesclados pela lua e pelos ventos,
Deixando essa tristeza em meus olvidos...
Meus dedos te acarinham em placidez,
Tua cabeça; deito no meu colo.
Amor que em tanto amor, cedo se fez,
Trazendo tal prazer onde consolo...
Espírito de fera em calmas garras,
Espírito de fêmea em pleno cio.
Aos poucos, mansamente tu me agarras,
Livrando o coração deste vazio.
Desenho minha luz, tão forte e amena.
Flutuo ao teu redor, minha morena...
MARCOS LOURES
VIVER
Eu trago o gosto doce do melado
Roubado desta boca, meu amor...
Em meio a tantas tramas do pecado,
Na cama, nossa chama, sem pudor...
Eu trago o gosto doce da aguardente
Roubada desta cana, fermentada...
Girando, inebriando, fogo ardente
Deitando meu sabor em minha amada....
Eu trago gosto doce deste mel,
Que escorre em tua boca lambuzando.
Cavalgas meu amor, sou teu corcel,
Sentada sobre mim, me dominando...
Eu trago o gosto doce do prazer,
Que tanto me machuca e faz viver...
MARCOS LOUR
Roubado desta boca, meu amor...
Em meio a tantas tramas do pecado,
Na cama, nossa chama, sem pudor...
Eu trago o gosto doce da aguardente
Roubada desta cana, fermentada...
Girando, inebriando, fogo ardente
Deitando meu sabor em minha amada....
Eu trago gosto doce deste mel,
Que escorre em tua boca lambuzando.
Cavalgas meu amor, sou teu corcel,
Sentada sobre mim, me dominando...
Eu trago o gosto doce do prazer,
Que tanto me machuca e faz viver...
MARCOS LOUR
MARES DISTANTES
Voltando seu olhar para horizonte,
Em busca de si mesma, nada encontra.
Sabendo da distância desta fonte,
Às vezes, tão sozinha, se amedronta.
Versando com teus sonhos como mísseis
Percorrem tantas noites doloridas.
A vida trama ardis sempre difíceis
Deixando tantas almas doloridas...
Eu sei que quem partiu não quer voltar,
Assim como percebo teu lamento.
Amiga, tira os olhos deste mar.
O tempo não permite sofrimento.
As mãos que te deixaram não retornam,
Os mares mais distantes já contornam...
MARCOS LOURES
Em busca de si mesma, nada encontra.
Sabendo da distância desta fonte,
Às vezes, tão sozinha, se amedronta.
Versando com teus sonhos como mísseis
Percorrem tantas noites doloridas.
A vida trama ardis sempre difíceis
Deixando tantas almas doloridas...
Eu sei que quem partiu não quer voltar,
Assim como percebo teu lamento.
Amiga, tira os olhos deste mar.
O tempo não permite sofrimento.
As mãos que te deixaram não retornam,
Os mares mais distantes já contornam...
MARCOS LOURES
FALANDO COM O VENTO
Falando com o vento
O tempo que buscasse
A voz de quem tentasse
Trazes a tempestade
E vivo sem sentido
Felicidade?
Quem há de?
Deixando para trás
Procuro e nada traz
Audaz em luta
Na absoluta domino
O meu verso menino
Restando serenatas,
Na prece que pudesse
Ditar minha sina,
Espero, menina,
Girando ao vento,
Carrosséis e trazes
As fases da vida.
Quem me dera
Primavera em pleno verão
E o tempo se faça
A traça destroça
Buscando o momento
Aonde podemos
E nada seria
A farta poesia
Ou mesmo um instante.
Assim a fazenda
O boi, a boia,
Rasgando a terra
Seara sobrevivendo
Prazeres da vida
A sorte concebida.
Bebo este gole,
Outra cachaça...
Mas, a vida. Passa...
MARCOS LOURES
O tempo que buscasse
A voz de quem tentasse
Trazes a tempestade
E vivo sem sentido
Felicidade?
Quem há de?
Deixando para trás
Procuro e nada traz
Audaz em luta
Na absoluta domino
O meu verso menino
Restando serenatas,
Na prece que pudesse
Ditar minha sina,
Espero, menina,
Girando ao vento,
Carrosséis e trazes
As fases da vida.
Quem me dera
Primavera em pleno verão
E o tempo se faça
A traça destroça
Buscando o momento
Aonde podemos
E nada seria
A farta poesia
Ou mesmo um instante.
Assim a fazenda
O boi, a boia,
Rasgando a terra
Seara sobrevivendo
Prazeres da vida
A sorte concebida.
Bebo este gole,
Outra cachaça...
Mas, a vida. Passa...
MARCOS LOURES
ENLANGUESCENTE
Enlanguescente deitas sobre a cama...
Volúpias e desejos no cetim.
Estás sensualíssima: Me chama...
Nas erupções vulcânicas, festim...
No jogo sedutor, acesa a chama,
A fogueira queimando dentro em mim...
Delícias produzindo louca trama,
Quem dera, toda vida fosse assim...
As bocas desbravando cada trilha,
Audazes dedos tecem linda renda...
O mundo transbordando em maravilha.
Buscamos mais ferozes, novo afã
A lua salpicando nossa tenda,
Prepara aurora grávida: manhã...
MARCOS LOURES
Volúpias e desejos no cetim.
Estás sensualíssima: Me chama...
Nas erupções vulcânicas, festim...
No jogo sedutor, acesa a chama,
A fogueira queimando dentro em mim...
Delícias produzindo louca trama,
Quem dera, toda vida fosse assim...
As bocas desbravando cada trilha,
Audazes dedos tecem linda renda...
O mundo transbordando em maravilha.
Buscamos mais ferozes, novo afã
A lua salpicando nossa tenda,
Prepara aurora grávida: manhã...
MARCOS LOURES
REPETE-SE
Os dias estão contados,
Contados
Contados e longínquos como fossem
Segundos.
E nada mais valeram.
Crocitam rapinas,
Bebendo cada passo,
Deixando sem sentidos, a vida.
Talvez sejam os meus farrapos,
Os trapos, mas nunca ratos;
Do esgoto os vermes passando
Os dias não seriam felizes.
Os atrozes momentos
Ventos levando
Ao longe que um dia
Buscasse a brisa.
Demônios dominam,
E nada mais o que tento,
Trazendo a verdade noutra face,
A senda certeira flecha,
E sinto o mundo
No imundo universo quando houvera
No olhar cândido,
Da ingênua loucura
Entre as garras que sobrevivem
As pequenas criaturas
Tomadas pela vitória
Que purificam cada lágrima.
Cada lástima.
Estigmas que a vida retrata
E molda o universo...
Selando o sinal,
Afinal. Repete-se...
MARCOS LOURES
DESESPERO
Percebo em desespero
Quando sabe muito bem
O quanto vencendo o canhão.
Deixando as armas ao lado
E os corpos dos frágeis.
A necessidade do sangue,
O mangue até exangue,
Cada gota, mas não sabe ser também gado?
MARCOS LOURES
Quando sabe muito bem
O quanto vencendo o canhão.
Deixando as armas ao lado
E os corpos dos frágeis.
A necessidade do sangue,
O mangue até exangue,
Cada gota, mas não sabe ser também gado?
MARCOS LOURES
RENASCENDO?
A fúria; dos abutres, querem sangue,
Deixando gota a gota,
A imagem de uma farsa rota
Expressa a pressa e depressa
Tentando disfarçar moldando
O quanto não mais teria outro cenário.
Depois de tanto tempo e há tanto tempo
Sem contratempo exposto o corpo
A tanto apodrecido pela espada,
Agora em fuzis e pistolas
Bebendo com prazer
O medo ainda mostra
Demonstra o cárcere da alma;
O pânico domina quem pudera
Vencer ao passo de uma fera
Noutra era que se espera
E fere novamente. Eternamente.
Meu mundo acabou.
Os sonhos?
Apenas pesadelos,
Novelos entre tantos novelos.
Cordeiros jogados nos altares,
Aos pés dos rochedos,
Os medos vibram entre rastros,
E peço o que despeço em passos
De amores e doridos retratos originais,
Sem mais os olhos cegos.
Marcas e frases, audazes versos,
Dispersos são as últimas gotas
Enquanto algozes, negam vozes.
Atrozes dias que vivemos,
Sempre sem descanso,
A mansidão da morte.
Renascendo?
Marcos Loures
Deixando gota a gota,
A imagem de uma farsa rota
Expressa a pressa e depressa
Tentando disfarçar moldando
O quanto não mais teria outro cenário.
Depois de tanto tempo e há tanto tempo
Sem contratempo exposto o corpo
A tanto apodrecido pela espada,
Agora em fuzis e pistolas
Bebendo com prazer
O medo ainda mostra
Demonstra o cárcere da alma;
O pânico domina quem pudera
Vencer ao passo de uma fera
Noutra era que se espera
E fere novamente. Eternamente.
Meu mundo acabou.
Os sonhos?
Apenas pesadelos,
Novelos entre tantos novelos.
Cordeiros jogados nos altares,
Aos pés dos rochedos,
Os medos vibram entre rastros,
E peço o que despeço em passos
De amores e doridos retratos originais,
Sem mais os olhos cegos.
Marcas e frases, audazes versos,
Dispersos são as últimas gotas
Enquanto algozes, negam vozes.
Atrozes dias que vivemos,
Sempre sem descanso,
A mansidão da morte.
Renascendo?
Marcos Loures
ENFRENTO O MAR
Eu falo de opressões e de opressores;
Não deixo de sentir a mão que pesa.
Nem sempre quem professa, professores,
Bem sei que quem confessa não despreza.
Mas tenho meus momentos de esperança
De cantar sem grilhões; um sonho leve.
Sabendo que esperar, nem sempre alcança;
A vida é só momento, passa em breve...
Um ano, um’ outra vida; eternidade...
Deixando meus segredos externados,
Rompendo com qualquer privacidade,
Meus olhos se pesando, consternados...
Quero enfrentar o mar, não sei nadar;
Quero morrer na areia, enfrento o mar...
MARCOS LOURES
Não deixo de sentir a mão que pesa.
Nem sempre quem professa, professores,
Bem sei que quem confessa não despreza.
Mas tenho meus momentos de esperança
De cantar sem grilhões; um sonho leve.
Sabendo que esperar, nem sempre alcança;
A vida é só momento, passa em breve...
Um ano, um’ outra vida; eternidade...
Deixando meus segredos externados,
Rompendo com qualquer privacidade,
Meus olhos se pesando, consternados...
Quero enfrentar o mar, não sei nadar;
Quero morrer na areia, enfrento o mar...
MARCOS LOURES
SENSAÇÕES
As mãos que te consolam também levam
As mesmas sensações de inadimplência.
Mas são tão calejadas que relevam,
Sabendo que é preciso complacência...
Eu não carrego mágoas, pesam tanto.
Amigo; te aconselho a ser mais franco.
Amor, depois que perde seu encanto;
Sangria que nem sempre eu mesmo estanco.
Por isso estou aqui, meu camarada;
Nas vezes que sofri, tive teu braço.
Agora que esta noite vai nublada,
Os passos cambaleiam de cansaço...
Amigo, nunca apague tua luz,
Pois o seu próprio facho, te conduz...
MARCOS LOURES
As mesmas sensações de inadimplência.
Mas são tão calejadas que relevam,
Sabendo que é preciso complacência...
Eu não carrego mágoas, pesam tanto.
Amigo; te aconselho a ser mais franco.
Amor, depois que perde seu encanto;
Sangria que nem sempre eu mesmo estanco.
Por isso estou aqui, meu camarada;
Nas vezes que sofri, tive teu braço.
Agora que esta noite vai nublada,
Os passos cambaleiam de cansaço...
Amigo, nunca apague tua luz,
Pois o seu próprio facho, te conduz...
MARCOS LOURES
SILÊNCIO
Falasse dos facínoras
Frases e fases; fazes. O nada,
À parte se comparte a e mesma fonte
E conforte quem veja o fim.
Comporte; companheiro,
É assim o teu velório,
O meu já passei e sinto o gosto.
Desastres e outros apartes
A vida não seria diferente.
Um tiro fuzis pistolas, medos?
Já nem...
Também quem mandou?
Olhar direitos e justiça?
Cobiça é maior,
Melhor o gozo.
Enquanto o labor, em labirintos,
Infinitos os infelizes ditam deslizes
Somente por viver.
Podes ter o ar, ainda possas.
Quem sabe as fossas?
Ainda precisas provas?
Pelo fato de seres
São além do que deves.
Seu chão, já não bastarias?
E ainda queres o risco?
Melhor ficar quieto.
Uma boca a mais ou menos
Tanto faz. E ainda os dentes?
Arranque-os.
São mordomias, eu sei.
E queres o prato?
O trato, o canto, o encanto...
Pranto. É tudo o que resta,
Silêncio...
Marcos Loures
Frases e fases; fazes. O nada,
À parte se comparte a e mesma fonte
E conforte quem veja o fim.
Comporte; companheiro,
É assim o teu velório,
O meu já passei e sinto o gosto.
Desastres e outros apartes
A vida não seria diferente.
Um tiro fuzis pistolas, medos?
Já nem...
Também quem mandou?
Olhar direitos e justiça?
Cobiça é maior,
Melhor o gozo.
Enquanto o labor, em labirintos,
Infinitos os infelizes ditam deslizes
Somente por viver.
Podes ter o ar, ainda possas.
Quem sabe as fossas?
Ainda precisas provas?
Pelo fato de seres
São além do que deves.
Seu chão, já não bastarias?
E ainda queres o risco?
Melhor ficar quieto.
Uma boca a mais ou menos
Tanto faz. E ainda os dentes?
Arranque-os.
São mordomias, eu sei.
E queres o prato?
O trato, o canto, o encanto...
Pranto. É tudo o que resta,
Silêncio...
Marcos Loures
AREIA
Não posso me calar
Tampouco o pouco resta
E a fresta se alimenta
Com o sangue dos incautos,
Ou mesmo dos canalhas,
As fases dessa vida
Acida e nada vence
Molhando com pútridos desejos
Onde os deuses- capital,
Tramando a cada instante
A mesma história repetida.
Um morto, outro porto e a porta fechada.
A justiça, a liça lição expressa
Depressa? É essa?
E vemos de novamente enquanto demente
A mente sente o fim.
O vento voltará,
A queda trazendo o mesmo deus
Brincando com o corte
Deixando a sorte
Que conforte aos Céus
Dos seus e jamais seria
Outro dia, e nada mais.
Além do canto nada resta.
Marcando a cada passo,
O falso mundo que moldasse
Enquanto não tramasse,
Réguas e compassos.
Falsos diamantes.
E a joia da coroa
Entoa os hinos domando além.
Jamais teremos luz!!!
Semente apodrecida
Não encontra chão, apenas areia...
MARCOS LOURES
Tampouco o pouco resta
E a fresta se alimenta
Com o sangue dos incautos,
Ou mesmo dos canalhas,
As fases dessa vida
Acida e nada vence
Molhando com pútridos desejos
Onde os deuses- capital,
Tramando a cada instante
A mesma história repetida.
Um morto, outro porto e a porta fechada.
A justiça, a liça lição expressa
Depressa? É essa?
E vemos de novamente enquanto demente
A mente sente o fim.
O vento voltará,
A queda trazendo o mesmo deus
Brincando com o corte
Deixando a sorte
Que conforte aos Céus
Dos seus e jamais seria
Outro dia, e nada mais.
Além do canto nada resta.
Marcando a cada passo,
O falso mundo que moldasse
Enquanto não tramasse,
Réguas e compassos.
Falsos diamantes.
E a joia da coroa
Entoa os hinos domando além.
Jamais teremos luz!!!
Semente apodrecida
Não encontra chão, apenas areia...
MARCOS LOURES
SEM GIRASSÓIS
Matando a cada instante
A face de quem possa
Num compasso sem destino
O vento destroçando
O tempo quando
Refaça a mesma farsa
Que comparsa se desenha
Nas mãos sem girassóis...
MARCOS LOURES
A face de quem possa
Num compasso sem destino
O vento destroçando
O tempo quando
Refaça a mesma farsa
Que comparsa se desenha
Nas mãos sem girassóis...
MARCOS LOURES
TUAS FLORES?
Não trazes tuas flores,
Destruindo todos os canteiros,
Meus dias foram farsa,
Destraças ilusões.
Erros do passado,
Do futuro?
Nunca mais teria,
A fantasia rasgada.
Jogada sobre a areia,
A lua cheia sem o sol
Jamais moldasse o claro destes olhos,
Deixando sem ter mares,
Sem ter sonhos.
Apenas apresentando o vácuo,
Não mostras tuas estrelas,
As velas sem as ondas,
As rosas são espinhos,
Ninhos entre engodos
Todos.
Pudesse recolher os claros dias.
E vejo como fantoche,
Expressas o tanto não fora
Além do caos...
MARCOS LOURES
Destruindo todos os canteiros,
Meus dias foram farsa,
Destraças ilusões.
Erros do passado,
Do futuro?
Nunca mais teria,
A fantasia rasgada.
Jogada sobre a areia,
A lua cheia sem o sol
Jamais moldasse o claro destes olhos,
Deixando sem ter mares,
Sem ter sonhos.
Apenas apresentando o vácuo,
Não mostras tuas estrelas,
As velas sem as ondas,
As rosas são espinhos,
Ninhos entre engodos
Todos.
Pudesse recolher os claros dias.
E vejo como fantoche,
Expressas o tanto não fora
Além do caos...
MARCOS LOURES
AINDA TERIA?
A sórdida palavra sem ter paz
Semente que me negas,
Regras e destino.
Meu mundo se desenha
A fonte já secando
E o tempo moldando
Perdoando todo o verso
Que disperso se traduza.
Morrendo a cada luz,
Inseguro, quero o quando,
E escuro sigo outra verdade;
Promessas de esperança
Que nada se mostrasse
O todo se transforme em nada.
E amar seria isso?
O corpo apodrecido faz tempo,
Constantes fases e câmbios.
Ainda vejo o meu momento,
Apenas isso.
E nada além, somente a voz sem desejo,
Compartilhando os erros.
Desterros e tudo que me resta,
É fresta grassando em farpas.
Mas quero, lutando noutro instante.
Olhando o que deixara e não pudesse.
Ainda teria?
Marcos Loures
Semente que me negas,
Regras e destino.
Meu mundo se desenha
A fonte já secando
E o tempo moldando
Perdoando todo o verso
Que disperso se traduza.
Morrendo a cada luz,
Inseguro, quero o quando,
E escuro sigo outra verdade;
Promessas de esperança
Que nada se mostrasse
O todo se transforme em nada.
E amar seria isso?
O corpo apodrecido faz tempo,
Constantes fases e câmbios.
Ainda vejo o meu momento,
Apenas isso.
E nada além, somente a voz sem desejo,
Compartilhando os erros.
Desterros e tudo que me resta,
É fresta grassando em farpas.
Mas quero, lutando noutro instante.
Olhando o que deixara e não pudesse.
Ainda teria?
Marcos Loures
OUTRO MOMENTO
O todo amor tramasse outro momento
Enquanto se perceba a luz que venha,
Marcando com delírio o que convenha,
E sigo desenhar palavra ao vento,
Mergulho no teu corpo e vejo a luz,
Uma esperança dita o quanto
Mostrasse na verdade e tento o canto,
Moldando o tanto mundo assim seduz,
E queira se sentir como a verdade
Fazendo do meu verso outro verão,
Os dias não pudessem, moldarão,
Volvendo a vida se mostrando, aguarde,
E sinto a lúcida verdade e tramas,
Viceja dentro da alma sem os dramas...
MARCOS LOURES
Enquanto se perceba a luz que venha,
Marcando com delírio o que convenha,
E sigo desenhar palavra ao vento,
Mergulho no teu corpo e vejo a luz,
Uma esperança dita o quanto
Mostrasse na verdade e tento o canto,
Moldando o tanto mundo assim seduz,
E queira se sentir como a verdade
Fazendo do meu verso outro verão,
Os dias não pudessem, moldarão,
Volvendo a vida se mostrando, aguarde,
E sinto a lúcida verdade e tramas,
Viceja dentro da alma sem os dramas...
MARCOS LOURES
TENTO
Deixando para trás o teu amor,
Lembrando a cada instante, ainda vejo,
Olhando tão somente este desejo,
E tento desvendar, um sonhador.
Vivendo pelas ruas, vou sozinho,
Nas tramas do delírio, uma lembrança,
Enquanto o tempo molde e não descansa,
Um pássaro procura e ter o ninho,
Galhos sigo algum momento paz,
Somente procurando o meu delírio,
E tanto noutro engano, outro martírio,
E vejo te encontrando e nada traz,
Bebendo da boca outro momento,
E sinto que não possa ou mesmo tento...
MARCOS LOURES
Lembrando a cada instante, ainda vejo,
Olhando tão somente este desejo,
E tento desvendar, um sonhador.
Vivendo pelas ruas, vou sozinho,
Nas tramas do delírio, uma lembrança,
Enquanto o tempo molde e não descansa,
Um pássaro procura e ter o ninho,
Galhos sigo algum momento paz,
Somente procurando o meu delírio,
E tanto noutro engano, outro martírio,
E vejo te encontrando e nada traz,
Bebendo da boca outro momento,
E sinto que não possa ou mesmo tento...
MARCOS LOURES
PENSO EM TI
Incessante desejo me domina,
Flutua como um ar tão impalpável.
Por vezes tantas noites me alucina,
Quem sabe, esse amor incalculável...
Tomando tantas formas, mais diversas,
Invade o pensamento e se demora...
Entranha minhas noites e conversas,
Sabendo quem te quer e quem te adora...
Conduz-me aos momentos mais felizes,
Não seca, nem deserta uma emoção.
Repete sem cessar, sem ter deslizes,
Não deixa de encantar o coração.
Pois saibas, todo o tempo em que vivi,
Anoiteço, adormeço; penso em ti...
MARCOS LOURES
Flutua como um ar tão impalpável.
Por vezes tantas noites me alucina,
Quem sabe, esse amor incalculável...
Tomando tantas formas, mais diversas,
Invade o pensamento e se demora...
Entranha minhas noites e conversas,
Sabendo quem te quer e quem te adora...
Conduz-me aos momentos mais felizes,
Não seca, nem deserta uma emoção.
Repete sem cessar, sem ter deslizes,
Não deixa de encantar o coração.
Pois saibas, todo o tempo em que vivi,
Anoiteço, adormeço; penso em ti...
MARCOS LOURES
EM ÁVIDAS PALAVRAS
A vida; em ávidas palavras, dizem
Dos; todos, desenganos ou dormências
E quando se desenham em essências
As lojas doutro tempos não condizem.
Um futuro num fruto sem sentido,
Matando o peso quando se desnuda,
Algum lugar preciso mais de ajuda,
Embora presumindo e tão perdido.
Representando a queda de quem ama,
O tempo noutro tanto não teria,
Sequer me impedirá ou poesia,
Deixando no final tomar a chama.
Ousando em quedas quando inferno,
Deixando demonstrar o meu inverno...
MARCOS LOURES
Dos; todos, desenganos ou dormências
E quando se desenham em essências
As lojas doutro tempos não condizem.
Um futuro num fruto sem sentido,
Matando o peso quando se desnuda,
Algum lugar preciso mais de ajuda,
Embora presumindo e tão perdido.
Representando a queda de quem ama,
O tempo noutro tanto não teria,
Sequer me impedirá ou poesia,
Deixando no final tomar a chama.
Ousando em quedas quando inferno,
Deixando demonstrar o meu inverno...
MARCOS LOURES
SEM TER HORA
Embora sem ter hora, a vida segue,
Levando noutra instante o que pudera
E a face mais sublime ainda em fera
Espera que não tenha outra consegue
Jamais dito jamais e volto à rua,
Quando serenamente tenho em paz
E mesmo que pudesse ser capaz,
A noite não traria então a lua.
Revejo conceitos, mas não posso,
Vencer meus desenganos, sei assim.
O todo se perdendo desde em mim,
O mundo se desenha no destroço.
Ainda outro cigarro, um gole além,
Retrato demonstrando me convém?
MARCOS LOURES
Levando noutra instante o que pudera
E a face mais sublime ainda em fera
Espera que não tenha outra consegue
Jamais dito jamais e volto à rua,
Quando serenamente tenho em paz
E mesmo que pudesse ser capaz,
A noite não traria então a lua.
Revejo conceitos, mas não posso,
Vencer meus desenganos, sei assim.
O todo se perdendo desde em mim,
O mundo se desenha no destroço.
Ainda outro cigarro, um gole além,
Retrato demonstrando me convém?
MARCOS LOURES
MORO NUM "PAÍS" TROPICAL
Ao que sirva somente ao tolo creio,
Gerando sobre a morte da semente,
Agradeço quem possa e me pressente,
Matando do outro rumo, nega o veio.
Facínoras passando pelas ruas,
Olhando para os corpos dos mendigos,
Recebo destas tétricas, amigos,
Enquanto as vilas seguem e nuas.
Anunciando algum futuro? Risos...
E passam corredores entre balas,
E mesmo sem sentirem, abalas?
Palhaços demonstrando, ouvindo os guizos.
Moro virás fugindo noutro instante,
E ao resto se desenha uma constante...
MARCOS LOURES
Gerando sobre a morte da semente,
Agradeço quem possa e me pressente,
Matando do outro rumo, nega o veio.
Facínoras passando pelas ruas,
Olhando para os corpos dos mendigos,
Recebo destas tétricas, amigos,
Enquanto as vilas seguem e nuas.
Anunciando algum futuro? Risos...
E passam corredores entre balas,
E mesmo sem sentirem, abalas?
Palhaços demonstrando, ouvindo os guizos.
Moro virás fugindo noutro instante,
E ao resto se desenha uma constante...
MARCOS LOURES
VIDAS
Há tantas vidas destroçadas; vejo.
Somente outro sinal demonstra a faca
O passo sem saída, e sei da estaca,
Um velho caminhar, nega o desejo.
Perceba o quanto possa ter momentos
Diversos de uma luta sem sentido,
E vejo o mundo como percebido
Nos olhos de quem busca; além, alentos.
A fome me demonstra a face clara,
De quem buscando a sorte noutra via,
Sabia desta queda, e traga o dia,
E nada ainda possa demonstrara
Somente a morte exposta em gargalhadas,
Crianças mortas, vejo nas calçadas...
MARCOS LOURES
Somente outro sinal demonstra a faca
O passo sem saída, e sei da estaca,
Um velho caminhar, nega o desejo.
Perceba o quanto possa ter momentos
Diversos de uma luta sem sentido,
E vejo o mundo como percebido
Nos olhos de quem busca; além, alentos.
A fome me demonstra a face clara,
De quem buscando a sorte noutra via,
Sabia desta queda, e traga o dia,
E nada ainda possa demonstrara
Somente a morte exposta em gargalhadas,
Crianças mortas, vejo nas calçadas...
MARCOS LOURES
NO PASSADO
Das trevas que vivemos, no passado;
Das dores incrustadas, sem alento.
Tremula nosso sonho extasiado,
Salvando da tormenta num momento...
Escuto tua voz tão redentora,
No meio da tempesta que aproxima.
Uma amizade em paz, tão duradoura,
Retoma meu caminho em mansa estima...
Mereço uma amizade tão profunda?
Por vezes me indagando sem resposta,
Da solidez que sempre se oriunda,
A vida em amizade é mesa posta.
Amigo, me perdoe se fugi,
Os mares me trouxeram, eis me aqui!
MARCOS LOURES
Das dores incrustadas, sem alento.
Tremula nosso sonho extasiado,
Salvando da tormenta num momento...
Escuto tua voz tão redentora,
No meio da tempesta que aproxima.
Uma amizade em paz, tão duradoura,
Retoma meu caminho em mansa estima...
Mereço uma amizade tão profunda?
Por vezes me indagando sem resposta,
Da solidez que sempre se oriunda,
A vida em amizade é mesa posta.
Amigo, me perdoe se fugi,
Os mares me trouxeram, eis me aqui!
MARCOS LOURES
TEU AFAGO
Hoje os espaços mostram esplendor
Na beleza dos astros, das estrelas...
Tramando estas estradas com fulgor.
Sob o brilho, milhões de belas velas...
Os anjos passeando neste astral,
Formando qual um bando de falenas.
Vencendo tantos medos, bem e mal,
Pintando todo o céu em alvas cenas...
Molemente recebes meu afeto,
Depois de nossas noites, todas brancas.
Sabendo que este amor é predileto,
Sabendo das venturas que alavancas.
Fluindo nosso amor em manso lago,
Espero teu carinho e teu afago...
MARCOS LOURES
Na beleza dos astros, das estrelas...
Tramando estas estradas com fulgor.
Sob o brilho, milhões de belas velas...
Os anjos passeando neste astral,
Formando qual um bando de falenas.
Vencendo tantos medos, bem e mal,
Pintando todo o céu em alvas cenas...
Molemente recebes meu afeto,
Depois de nossas noites, todas brancas.
Sabendo que este amor é predileto,
Sabendo das venturas que alavancas.
Fluindo nosso amor em manso lago,
Espero teu carinho e teu afago...
MARCOS LOURES
SEM PORQUE
Eu te amo sem porque e sem talvez.
Apenas sinto o vento no meu rosto...
O canto que professo; tanta vez,
Confesso que me dá sereno gosto.
Agostos em minha alma, doloridos
Trouxeram as promessas de setembros.
Se levo tantos sonhos já perdidos,
A vida decepando tantos membros...
Mas amo teu amor tão delicado
Decides com teus passos se inda vou.
Amor que tanto tenho dedicado
Não sabe das estradas que trilhou.
Meu coração sem remo já vagueia
Nos raios generosos; lua cheia...
MARCOS LOURES
Apenas sinto o vento no meu rosto...
O canto que professo; tanta vez,
Confesso que me dá sereno gosto.
Agostos em minha alma, doloridos
Trouxeram as promessas de setembros.
Se levo tantos sonhos já perdidos,
A vida decepando tantos membros...
Mas amo teu amor tão delicado
Decides com teus passos se inda vou.
Amor que tanto tenho dedicado
Não sabe das estradas que trilhou.
Meu coração sem remo já vagueia
Nos raios generosos; lua cheia...
MARCOS LOURES
TEU CORPO
O gosto da maçã e da pimenta
Que encontro no teu corpo meu amor,
Decerto; tantos diques arrebenta
Invade sem sequer saber de dor...
Morena que desejo totalmente
Imersa neste mar de branca areia
Devoro teus olhares num repente
Acordo, nos meus braços, a sereia...
Decido mergulhar neste oceano,
As ondas me lambendo, cada poro.
Não posso mais querer segundo plano,
Explano essa ternura e me evaporo,
Refaço minha pele em tua pele,
A louca tempestade me compele...
MARCOS LOURES
Que encontro no teu corpo meu amor,
Decerto; tantos diques arrebenta
Invade sem sequer saber de dor...
Morena que desejo totalmente
Imersa neste mar de branca areia
Devoro teus olhares num repente
Acordo, nos meus braços, a sereia...
Decido mergulhar neste oceano,
As ondas me lambendo, cada poro.
Não posso mais querer segundo plano,
Explano essa ternura e me evaporo,
Refaço minha pele em tua pele,
A louca tempestade me compele...
MARCOS LOURES
sexta-feira, 16 de março de 2018
ESTAR EM PAZ
Se mansa madrugada já desponta
Pressinto nosso amor se derramando.
A vida muitas vezes nos apronta,
Por isso é melhor seguir amando...
Eu quero que me entendas, por favor.
Eu sinto tanto orgulho de dizer.
Aqui neste meu peito, bate amor;
Que expõe toda vontade de viver...
Não sinto mais vontade de partir,
Ao menos deixa estar assim, contigo.
Não quero o teu amor mais dividir,
Eu quero estar em paz, em teu abrigo...
Aberta uma esperança neste peito,
Amar passou a ser o meu direito!
MARCOS LOURES
Pressinto nosso amor se derramando.
A vida muitas vezes nos apronta,
Por isso é melhor seguir amando...
Eu quero que me entendas, por favor.
Eu sinto tanto orgulho de dizer.
Aqui neste meu peito, bate amor;
Que expõe toda vontade de viver...
Não sinto mais vontade de partir,
Ao menos deixa estar assim, contigo.
Não quero o teu amor mais dividir,
Eu quero estar em paz, em teu abrigo...
Aberta uma esperança neste peito,
Amar passou a ser o meu direito!
MARCOS LOURES
AMOR DA MINHA VIDA
Minha rosa dos ventos vai perdida
Em meio a tempestades; sem destino.
Amor que desejei por toda a vida,
Transita neste mar onde termino.
Quero o gosto, teu jeito de viver.
Quero o afeto tão plácido, envolvente.
EU Quero essa certeza de poder
Viver a cada dia mais urgente...
Eu quero a maciez do sentimento
Que faz o meu caminho mais em paz.
Eu quero teu amor, todo o momento,
De tudo que pensei, ser mais capaz...
Eu quero meu timão, sou timoneiro,
Amor de minha vida, verdadeiro!
MARCOS LOURES
Em meio a tempestades; sem destino.
Amor que desejei por toda a vida,
Transita neste mar onde termino.
Quero o gosto, teu jeito de viver.
Quero o afeto tão plácido, envolvente.
EU Quero essa certeza de poder
Viver a cada dia mais urgente...
Eu quero a maciez do sentimento
Que faz o meu caminho mais em paz.
Eu quero teu amor, todo o momento,
De tudo que pensei, ser mais capaz...
Eu quero meu timão, sou timoneiro,
Amor de minha vida, verdadeiro!
MARCOS LOURES
CORAÇÃO
Um coração tão terno nada odeia,
Passado luminoso quer futuro.
A lua se promete toda cheia,
Tomando de promessas céu escuro...
Um coração tão terno nada teme,
Não sabe das mazelas da tristeza.
Minha alma quando vê, depressa treme,
Invade minha vida em tal beleza...
Um violino vibrando em plena noite.
Trazendo nosso amor em serenata.
O canto deste vento nega açoite,
Meu rumo se perdendo em tua mata.
Um coração tão terno quer teu colo,
Semeia meu amor em manso solo...
MARCOS LOURES
Passado luminoso quer futuro.
A lua se promete toda cheia,
Tomando de promessas céu escuro...
Um coração tão terno nada teme,
Não sabe das mazelas da tristeza.
Minha alma quando vê, depressa treme,
Invade minha vida em tal beleza...
Um violino vibrando em plena noite.
Trazendo nosso amor em serenata.
O canto deste vento nega açoite,
Meu rumo se perdendo em tua mata.
Um coração tão terno quer teu colo,
Semeia meu amor em manso solo...
MARCOS LOURES
TEUS BRAÇOS
Nos meus braços, teus braços se esqueceram,
Deitada em nossa cama, sem receios...
Aos poucos nossos olhos entenderam
Amor, em nossas vidas, vias, meios...
Mesclando as alegrias e saudades,
Furtivos os carinhos são tão plenos.
Eu creio em nosso amor, diversidades,
Legados de venenos tão serenos...
Ao longe desta rua, nossas casas,
Das ondas emergidas, esperanças...
As horas são fogueiras, queimam brasas,
Tropeçam nossos pés em magas danças...
Eu quero ter o fim da lua cheia,
Deitado nos teus braços, fina areia...
MARCOS LOURES
Deitada em nossa cama, sem receios...
Aos poucos nossos olhos entenderam
Amor, em nossas vidas, vias, meios...
Mesclando as alegrias e saudades,
Furtivos os carinhos são tão plenos.
Eu creio em nosso amor, diversidades,
Legados de venenos tão serenos...
Ao longe desta rua, nossas casas,
Das ondas emergidas, esperanças...
As horas são fogueiras, queimam brasas,
Tropeçam nossos pés em magas danças...
Eu quero ter o fim da lua cheia,
Deitado nos teus braços, fina areia...
MARCOS LOURES
SEQUER
Não tendo mais sequer o que moldasse
O sonho desenhado em versos, vida,
A luta se mostrara e já perdida,
A crença noutro instante mostra a face,
Resumo meu passado e sigo em vão,
Levado pela sorte a dita a crença,
A liça desenhando o quanto intensa,
Marcando ainda a dor em coração,
Levando noutra leva outra procura
Jamais receberia quando vejo
Apenas maltrapilho, o meu desejo,
Enquanto fervilhando a cura,
E termos tão diversos que ora siga,
A mão quando é; maltrata, ainda amiga...
MARCOS LOURES
O sonho desenhado em versos, vida,
A luta se mostrara e já perdida,
A crença noutro instante mostra a face,
Resumo meu passado e sigo em vão,
Levado pela sorte a dita a crença,
A liça desenhando o quanto intensa,
Marcando ainda a dor em coração,
Levando noutra leva outra procura
Jamais receberia quando vejo
Apenas maltrapilho, o meu desejo,
Enquanto fervilhando a cura,
E termos tão diversos que ora siga,
A mão quando é; maltrata, ainda amiga...
MARCOS LOURES
SEM RESPOSTAS
Não sei se ela te quer ainda, amigo.
Mas sinto que isso em ti, tem importância...
O canto que trouxera, nem te digo,
No fundo tanta vida em discrepância.
Confesso que pergunto sem respostas;
Não posso responder assim, por ela.
Eu sei que dela ainda, tanto gostas,
Por isso não consegue saber dela.
Escondida no mundo que querias
Vivendo a viuvez desta saudade.
As noites em que passas; todas frias,
Sem braços, sem mulher, sem claridade..
Amigo; nada mais posso dizer,
Apenas conseguir sobreviver...
MARCOS LOURES
Mas sinto que isso em ti, tem importância...
O canto que trouxera, nem te digo,
No fundo tanta vida em discrepância.
Confesso que pergunto sem respostas;
Não posso responder assim, por ela.
Eu sei que dela ainda, tanto gostas,
Por isso não consegue saber dela.
Escondida no mundo que querias
Vivendo a viuvez desta saudade.
As noites em que passas; todas frias,
Sem braços, sem mulher, sem claridade..
Amigo; nada mais posso dizer,
Apenas conseguir sobreviver...
MARCOS LOURES
SEM CUIDADO
Que dirás esta noite, amada minha;
Que dirás coração mais sem cuidado.
Voando, arribação, uma andorinha,
Procura nas distâncias, o seu fado.
Emprego meu orgulho em te querer.
Entôo tantas loas ao teu voo,
Percebo que emolduras o meu ser,
Nas vozes que te chamo, e não ecoo...
Que não seja mais noite de tristeza
Aquela em que te foste, minha amada.
Sabendo voltarás, tenho certeza,
Tal qual uma andorinha desgarrada.
Espero teu retorno em breve ninho,
Salvando o coração d’um passarinho...
MARCOS LOURES
Que dirás coração mais sem cuidado.
Voando, arribação, uma andorinha,
Procura nas distâncias, o seu fado.
Emprego meu orgulho em te querer.
Entôo tantas loas ao teu voo,
Percebo que emolduras o meu ser,
Nas vozes que te chamo, e não ecoo...
Que não seja mais noite de tristeza
Aquela em que te foste, minha amada.
Sabendo voltarás, tenho certeza,
Tal qual uma andorinha desgarrada.
Espero teu retorno em breve ninho,
Salvando o coração d’um passarinho...
MARCOS LOURES
NO TEU DESERTO
Não quero mais saber se terei paz,
Apenas te decoro passo a passo,
De tanto que sonhei sou bem capaz
De mergulhar bem fundo cada espaço.
Não sei se mais desejo ou se te quero
Apenas comemoro teu prazer
Envolto nos teus braços desespero
E sigo com vontade de te ter...
Depois de nosso amor ter sido feito
Desfeito nos teus braços, meu sorriso,
De tudo que senti, vou satisfeito,
Buscando novo mundo e paraíso...
Eu sinto cada vez mais que estou perto
De semear prazer no teu deserto...
Apenas te decoro passo a passo,
De tanto que sonhei sou bem capaz
De mergulhar bem fundo cada espaço.
Não sei se mais desejo ou se te quero
Apenas comemoro teu prazer
Envolto nos teus braços desespero
E sigo com vontade de te ter...
Depois de nosso amor ter sido feito
Desfeito nos teus braços, meu sorriso,
De tudo que senti, vou satisfeito,
Buscando novo mundo e paraíso...
Eu sinto cada vez mais que estou perto
De semear prazer no teu deserto...
MORTE ANUNCIADA
Sorrisos de uma morte anunciada,
Deixando sem sentido o quanto reste
A vida desenhando a senda agreste,
A farpa se moldando em viés. Nada.
Espero tão somente o fim que se venha
Levando uma palavra em luz, houvesse,
Ao menos percebendo fosse prece,
Agrupando enfim toda a luta e senha,
Refaço? Tolamente vejo a paz,
E bebo desta farsa que se vês,
Olhando para trás, nada talvez,
Da sina quando venha mais audaz
Recebo tuas mãos faca em carcaça;
E quando tão somente, tudo passa...
MARCOS LOURES
Deixando sem sentido o quanto reste
A vida desenhando a senda agreste,
A farpa se moldando em viés. Nada.
Espero tão somente o fim que se venha
Levando uma palavra em luz, houvesse,
Ao menos percebendo fosse prece,
Agrupando enfim toda a luta e senha,
Refaço? Tolamente vejo a paz,
E bebo desta farsa que se vês,
Olhando para trás, nada talvez,
Da sina quando venha mais audaz
Recebo tuas mãos faca em carcaça;
E quando tão somente, tudo passa...
MARCOS LOURES
COMO O MAR
A música me toma como o mar
Trazendo para os versos uma estrela.
Estrela que pensei tanto encontrar,
Na noite e no mar, estrela bela...
Meu peito que se inunda do teu canto,
Nas ondas dos meus sonhos, sem quimeras.
Vertendo tais miragens, meu encanto.
Recebe a solidão, vigor de feras...
Vibrando em mim palavras mais doídas,
Navio que se naufraga sem ter boia.
Fugindo dessas dores, a saída,
Encontro no meu peito, claraboia...
Imerso em convulsivas emoções,
Trazendo deste mar, as sensações!
MARCOS LOURES
Trazendo para os versos uma estrela.
Estrela que pensei tanto encontrar,
Na noite e no mar, estrela bela...
Meu peito que se inunda do teu canto,
Nas ondas dos meus sonhos, sem quimeras.
Vertendo tais miragens, meu encanto.
Recebe a solidão, vigor de feras...
Vibrando em mim palavras mais doídas,
Navio que se naufraga sem ter boia.
Fugindo dessas dores, a saída,
Encontro no meu peito, claraboia...
Imerso em convulsivas emoções,
Trazendo deste mar, as sensações!
MARCOS LOURES
ALÉM DO CANTO
Não quero além do canto que me trazes
E veja no cinema a tarde exposta
A vida não me traz outra resposta,
Deixando até de lado as velhas pazes,
Mas velho; ainda faca que moldaste.
Rasgando o peito adaga vives
E mesmo quando vês, sobrevives,
Vencido a sorte quando se negaste;
Embalando com fúrias e orgasmos,
Calando a boca de quem tenta ver
E possa porventura perceber,
Seguindo desenhar os meus espasmos,
Gramando o meu jardim não tenho vez,
Aonde dominaste embora vês...
MARCOS LOURES
E veja no cinema a tarde exposta
A vida não me traz outra resposta,
Deixando até de lado as velhas pazes,
Mas velho; ainda faca que moldaste.
Rasgando o peito adaga vives
E mesmo quando vês, sobrevives,
Vencido a sorte quando se negaste;
Embalando com fúrias e orgasmos,
Calando a boca de quem tenta ver
E possa porventura perceber,
Seguindo desenhar os meus espasmos,
Gramando o meu jardim não tenho vez,
Aonde dominaste embora vês...
MARCOS LOURES
A VELHA PORTA
Abrindo a velha porta que deixaste,
Tomando esta cachaça que me deste,
E sinto deformada a pura peste,
O quanto se moldara além doutra haste,
Vagando percebendo a vida em plagas,
Ainda brasileiro, vejo a marca,
E a luta necessita enquanto abarca
Olhando o que deseja em velhas chagas,
Maldita a boca que escarraste agora
Expondo o quase venha ter sentido,
Dominando quem molde e já perdido,
Matando quem sonhasse, mas outrora.
Repare as lutas que carrego em vão.
E roço o corpo, enquanto sou o chão...
MARCOS LOURES
Tomando esta cachaça que me deste,
E sinto deformada a pura peste,
O quanto se moldara além doutra haste,
Vagando percebendo a vida em plagas,
Ainda brasileiro, vejo a marca,
E a luta necessita enquanto abarca
Olhando o que deseja em velhas chagas,
Maldita a boca que escarraste agora
Expondo o quase venha ter sentido,
Dominando quem molde e já perdido,
Matando quem sonhasse, mas outrora.
Repare as lutas que carrego em vão.
E roço o corpo, enquanto sou o chão...
MARCOS LOURES
ESTE DELÍRIO
É pleno quanto queira este delírio,
De formas tão deveras tu trarias
Envolto aonde possa em poesia,
Marcando a sorte vejo algum martírio.
Querendo refazer onde não passo
De mera solidão quando pudera
Deixando olhar quem viva esta sincera
Farpando o todo molda esse compasso,
E lembro da verdade tão distante,
Servindo a mesmo mundo quem domina,
Fazendo do que veja a sorte em sina,
Correndo em tempestade a cada instante.
Serenamente a noite em madrugada,
Deixara a face nua, destroçada...
MARCOS LOURES
De formas tão deveras tu trarias
Envolto aonde possa em poesia,
Marcando a sorte vejo algum martírio.
Querendo refazer onde não passo
De mera solidão quando pudera
Deixando olhar quem viva esta sincera
Farpando o todo molda esse compasso,
E lembro da verdade tão distante,
Servindo a mesmo mundo quem domina,
Fazendo do que veja a sorte em sina,
Correndo em tempestade a cada instante.
Serenamente a noite em madrugada,
Deixara a face nua, destroçada...
MARCOS LOURES
NÃO DESCANSAS
A fonte se secando quando outrora
Marcasse outro cenário que percebo
Amor seria na verdade este placebo
Quando se receba, a vida vai embora,
Não quero nem cadáver; nada mude,
Fechada; a porta traz apenas fim
Enquanto noutra voz, vivendo em mim,
Trazendo ainda além duma atitude,
Poeira me tomando em tempestade.
Não quero perceber raízes trago,
E bebo noutro copo, ou mesmo um trago,
Cenário caminhando onde cidade
À parte se procura essas mudanças,
Moldando enquanto ainda não descansas...
MARCOS LOURES
Marcasse outro cenário que percebo
Amor seria na verdade este placebo
Quando se receba, a vida vai embora,
Não quero nem cadáver; nada mude,
Fechada; a porta traz apenas fim
Enquanto noutra voz, vivendo em mim,
Trazendo ainda além duma atitude,
Poeira me tomando em tempestade.
Não quero perceber raízes trago,
E bebo noutro copo, ou mesmo um trago,
Cenário caminhando onde cidade
À parte se procura essas mudanças,
Moldando enquanto ainda não descansas...
MARCOS LOURES
IMPASSE
Saudades dominando este cenário,
Jogado sobre as pedras minhas quedas,
Enquanto mesmo assim, tu sempre e sedas,
Apenas demorando, temerário,
Louvasses com teus erros meus momentos,
E sigo percebendo o quanto queira,
A luta me envolvendo, novo dia,
Deixando para sempre, velhos ventos;
Realça a própria em fonte quando siga,
Levado em correntezas vou sozinho,
Buscando o quanto houvesse sem ter ninho,
O amor não mais que venha, ou mera intriga,
Sequências; demonstrando a minha face,
Ou mesmo tão somente o mesmo impasse...
MARCOS LOURES
Jogado sobre as pedras minhas quedas,
Enquanto mesmo assim, tu sempre e sedas,
Apenas demorando, temerário,
Louvasses com teus erros meus momentos,
E sigo percebendo o quanto queira,
A luta me envolvendo, novo dia,
Deixando para sempre, velhos ventos;
Realça a própria em fonte quando siga,
Levado em correntezas vou sozinho,
Buscando o quanto houvesse sem ter ninho,
O amor não mais que venha, ou mera intriga,
Sequências; demonstrando a minha face,
Ou mesmo tão somente o mesmo impasse...
MARCOS LOURES
ENVOLVENTE
No sol que acaricia tua pele
Beijando molemente os teus seios.
O vento enamorado me compele,
Buscar teus doces braços, sem receios...
Queimando de prazeres minha tarde
Em versos mais ardentes te traduzo,
Calor que mansamente vem, me arde,
Areias nos óleos me lambuzo...
Que quero uma beleza inteira e nua,
Deitada do meu lado, sem temor.
Nas águas deste mar, alma flutua;
Recebe em tantos raios, meu amor...
O sol vem bronzeando sempre ardente,
Trazendo o seu calor, tão envolvente...
MARCOS LOURES
Beijando molemente os teus seios.
O vento enamorado me compele,
Buscar teus doces braços, sem receios...
Queimando de prazeres minha tarde
Em versos mais ardentes te traduzo,
Calor que mansamente vem, me arde,
Areias nos óleos me lambuzo...
Que quero uma beleza inteira e nua,
Deitada do meu lado, sem temor.
Nas águas deste mar, alma flutua;
Recebe em tantos raios, meu amor...
O sol vem bronzeando sempre ardente,
Trazendo o seu calor, tão envolvente...
MARCOS LOURES
O BARCO SEM DESTINO
Ainda quando a senda se pereça,
Não devo mais seguir sangrando à tona,
O tempo noutro instante me detona,
Fazendo do passado o que mereça.
Mereço presumir o quanto quis,
Prenunciando a senda aonde seja,
E toda a sorte dita o que deseja,
E nisso não seria o que é feliz.
Repare bem e possa transformar,
Negar a vida a quem presume,
Embora a própria sina, se resume,
Dormindo ao léu o quanto delirar,
Mas quero algum descanso e nada mais,
O barco sem destino; nega o cais...
MARCOS LOURES
Não devo mais seguir sangrando à tona,
O tempo noutro instante me detona,
Fazendo do passado o que mereça.
Mereço presumir o quanto quis,
Prenunciando a senda aonde seja,
E toda a sorte dita o que deseja,
E nisso não seria o que é feliz.
Repare bem e possa transformar,
Negar a vida a quem presume,
Embora a própria sina, se resume,
Dormindo ao léu o quanto delirar,
Mas quero algum descanso e nada mais,
O barco sem destino; nega o cais...
MARCOS LOURES
PEDRA E TRILHO
Na pintura dos olhos, meus reflexos...
Marcados por pincel quase sagrado.
Procuro nos amores, sensos, nexos...
Encontro meu olhar apaixonado...
Perlas, metais, dourando tais desejos
Que, celestes, mergulham oceanos...
Servindo ao vencedor, meus vários beijos;
Não sabem dos amores, tantos planos...
Se disse que viver é pleno amar,
Verdades e mentiras escondidas.
São flores que inundaram tanto mar,
São dores que embelezam nossas vidas...
Nos beijos tanta seda e tanto brilho.
Amor é meu destino, pedra e trilho!
MARCOS LOURES
Marcados por pincel quase sagrado.
Procuro nos amores, sensos, nexos...
Encontro meu olhar apaixonado...
Perlas, metais, dourando tais desejos
Que, celestes, mergulham oceanos...
Servindo ao vencedor, meus vários beijos;
Não sabem dos amores, tantos planos...
Se disse que viver é pleno amar,
Verdades e mentiras escondidas.
São flores que inundaram tanto mar,
São dores que embelezam nossas vidas...
Nos beijos tanta seda e tanto brilho.
Amor é meu destino, pedra e trilho!
MARCOS LOURES
ALGUMA LUZ
Vivermos procurando alguma luz,
E nada poderia presumir
E quando se desenha o que sentir,
Apenas ao vazio se conduz,
Versando sobre mares sem saber
A sina de quem ama traz a morte,
Sentir o que deveras se conforte,
Marcando o quanto possa enfim o ser.
Arcando com meus erros trago apenas,
E deixo delirar sem nada além,
O mundo se proclama e quando vem,
Recebo as farsas que condenas.
Eu não quero este mundo que me dês,
Somente a liberdade, não sou rês.
MARCOS LOURES
E nada poderia presumir
E quando se desenha o que sentir,
Apenas ao vazio se conduz,
Versando sobre mares sem saber
A sina de quem ama traz a morte,
Sentir o que deveras se conforte,
Marcando o quanto possa enfim o ser.
Arcando com meus erros trago apenas,
E deixo delirar sem nada além,
O mundo se proclama e quando vem,
Recebo as farsas que condenas.
Eu não quero este mundo que me dês,
Somente a liberdade, não sou rês.
MARCOS LOURES
A VIDA EM DOSES
O tempo desencanta a vida em doses,
Fracassos presumindo o quanto ditas,
Palavras muitas vezes são malditas,
Trazendo a sorte enquanto ainda gozes,
Percebo a tua boca ainda em venha,
Ouvindo a voz do tempo sem destino,
E quando em luz; percebo esse menino,
O tempo noutro tempo não contenha,
Revejo a mesma face desenhada,
No verso a luta mostra o que se creia,
Envolta a sorte dita como a teia,
Deixando para trás, moldando o nada.
E quero permitir o beijo; embora
A queda demonstrando a velha escora...
MARCOS LOURES
Fracassos presumindo o quanto ditas,
Palavras muitas vezes são malditas,
Trazendo a sorte enquanto ainda gozes,
Percebo a tua boca ainda em venha,
Ouvindo a voz do tempo sem destino,
E quando em luz; percebo esse menino,
O tempo noutro tempo não contenha,
Revejo a mesma face desenhada,
No verso a luta mostra o que se creia,
Envolta a sorte dita como a teia,
Deixando para trás, moldando o nada.
E quero permitir o beijo; embora
A queda demonstrando a velha escora...
MARCOS LOURES
SONHOS
Quando entre dissolutos, veros sonhos;
Minha alma que entranhada nada estranha;
Vivemos dos momentos mais risonhos,
Percorro estes teus vales e montanhas...
Dos céus inalcançáveis, quero o cimo;
Guardando meus segredos pro final.
Se dores com amores sempre rimo,
A culpa é do mergulho neste astral.
Amo, decerto amei e te amarei.
Por tempos, universos mais distantes.
E sempre aonde for eu estarei,
Com passos firmes, sempre tão constantes...
Resplendecendo em tuas luzes meu destino.
Seguindo então teu rastro, cristalino..
MARCOS LOURES
Minha alma que entranhada nada estranha;
Vivemos dos momentos mais risonhos,
Percorro estes teus vales e montanhas...
Dos céus inalcançáveis, quero o cimo;
Guardando meus segredos pro final.
Se dores com amores sempre rimo,
A culpa é do mergulho neste astral.
Amo, decerto amei e te amarei.
Por tempos, universos mais distantes.
E sempre aonde for eu estarei,
Com passos firmes, sempre tão constantes...
Resplendecendo em tuas luzes meu destino.
Seguindo então teu rastro, cristalino..
MARCOS LOURES
ESPERANÇA
Por anjo sapientíssimo, imantados,
Teus olhos num tropismo fabuloso
Levando o meu olhar ao lado, atado,
Transindo meus sentidos, pleno gozo...
Salvando-me do inferno da saudade,
Conduzem os meus passos, rumo à vida.
Ensinando à minha alma, a liberdade,
Na chama de teus olhos, adormecida...
Celebram tantos dias de ventura;
Recendem aos espaços divinais.
Produzem despertar da noite escura,
Forjando dos meus versos, tais cristais...
Teus olhos eu bendigo e não me canso,
Espelham meu futuro, que esperanço...
Marcos Loures
Teus olhos num tropismo fabuloso
Levando o meu olhar ao lado, atado,
Transindo meus sentidos, pleno gozo...
Salvando-me do inferno da saudade,
Conduzem os meus passos, rumo à vida.
Ensinando à minha alma, a liberdade,
Na chama de teus olhos, adormecida...
Celebram tantos dias de ventura;
Recendem aos espaços divinais.
Produzem despertar da noite escura,
Forjando dos meus versos, tais cristais...
Teus olhos eu bendigo e não me canso,
Espelham meu futuro, que esperanço...
Marcos Loures
DA SAUDADE
Falando da saudade quando eleva;
Vencer a senda quanto mais teria,
Beijando em minha boca a poesia,
Deixando o que; restara, a pura treva,
Elevando ao pretérito; marcado,
Jamais terei remédio, ou trague exposta
A vida desenhada, como posta,
Olhando tão distante, eu sigo o gado.
Resquícios destes traços quando sintas
Vestígios como a vida se refaça,
E a luta noutra expresse, a vida em praça,
As luzes na verdade sei extintas,
Mas sei quando se em cala quem espera,
Sabe desencanto a própria fera.
Marcos Loures
Vencer a senda quanto mais teria,
Beijando em minha boca a poesia,
Deixando o que; restara, a pura treva,
Elevando ao pretérito; marcado,
Jamais terei remédio, ou trague exposta
A vida desenhada, como posta,
Olhando tão distante, eu sigo o gado.
Resquícios destes traços quando sintas
Vestígios como a vida se refaça,
E a luta noutra expresse, a vida em praça,
As luzes na verdade sei extintas,
Mas sei quando se em cala quem espera,
Sabe desencanto a própria fera.
Marcos Loures
DESENCANTO
O quando se percebe o desencanto,
Levado pelas águas; tentaria,
Vagando além da sorte, veja o dia,
Nadando contra as mágoas, pranto.
Seria; tantas vezes novas luzes,
Mas sei quanto possa transformar,
Deixando mais somente algum lugar
Dos corpos desenhados pelas cruzes.
Deveras; se mudasse, ou nada vejo,
Enquanto alguma sorte se tramara,
Do diamante a vida mostra rara,
E quanto uma ilusão, mero desejo;
Mas partícipe, sinto a solidez,
Embora; sei verdade, o que não vês...
Marcos Loures
Levado pelas águas; tentaria,
Vagando além da sorte, veja o dia,
Nadando contra as mágoas, pranto.
Seria; tantas vezes novas luzes,
Mas sei quanto possa transformar,
Deixando mais somente algum lugar
Dos corpos desenhados pelas cruzes.
Deveras; se mudasse, ou nada vejo,
Enquanto alguma sorte se tramara,
Do diamante a vida mostra rara,
E quanto uma ilusão, mero desejo;
Mas partícipe, sinto a solidez,
Embora; sei verdade, o que não vês...
Marcos Loures
PERDÃO
Não faça desta dor o teu remédio.
Não cura e, bem pior, agrava o quadro...
A vida não permite tanto tédio,
Presente no futuro; sempre enquadro...
Refeitos das borrascas e dos ventos,
Não temos mais motivos p’ra ficar
Guardando tantos maus pressentimentos.
Fazendo nossa vida, um triste mar.
Amiga, não se esqueça da esperança.
Aprenda a perceber felicidade,
Não creia que ela venha em festa, em dança,
O gosto mais comum é de humildade...
Amor não é distante. É CORAÇÃO!
E brota em cada gesto de PERDÃO!
MARCOS LOURES
Não cura e, bem pior, agrava o quadro...
A vida não permite tanto tédio,
Presente no futuro; sempre enquadro...
Refeitos das borrascas e dos ventos,
Não temos mais motivos p’ra ficar
Guardando tantos maus pressentimentos.
Fazendo nossa vida, um triste mar.
Amiga, não se esqueça da esperança.
Aprenda a perceber felicidade,
Não creia que ela venha em festa, em dança,
O gosto mais comum é de humildade...
Amor não é distante. É CORAÇÃO!
E brota em cada gesto de PERDÃO!
MARCOS LOURES
quinta-feira, 15 de março de 2018
FERO
As diferenças trazem neste todo,
Enquanto mostraria o mundo tão diverso,
Olhando o que deveras ser perverso,
Expressa a lucidez tomando o lodo,
E vejo quanto possa persistir,
Vagando sem descanso ou mesmo além;
E toda a sensação mera convém
Dispersar a luz noite poderia
Deixando; além, ferida sem remédio,
Escaras dominando este momento,
E a fome desenhando eu mesmo tento,
A morte a cada instante, a dita assédio,
Não posso me calar tampouco quero,
Canalha destroçando aos poucos, fero...
Marcos Loures
Enquanto mostraria o mundo tão diverso,
Olhando o que deveras ser perverso,
Expressa a lucidez tomando o lodo,
E vejo quanto possa persistir,
Vagando sem descanso ou mesmo além;
E toda a sensação mera convém
Dispersar a luz noite poderia
Deixando; além, ferida sem remédio,
Escaras dominando este momento,
E a fome desenhando eu mesmo tento,
A morte a cada instante, a dita assédio,
Não posso me calar tampouco quero,
Canalha destroçando aos poucos, fero...
Marcos Loures
O MESMO LAMAÇAL
Diante a cada morte, diz justiça!?;
Em perplexo momento de esquecemos,
Ao mar jogado o corpo sem os remos,
Enquanto o que deveras se cobiça,
Ao pobre, de tal sempre seja o fado,
Mil rosas não trazendo outra esperança,
E a vida no final, a mão se cansa,
E quanto se desenha outro passado.
E o povo? Um gado inteiro, ainda possa?
Tomado pela fúria nada faz
E o vento voltará e segue em “paz”
Jogado a podridão, imensa a fossa.
E quando mostra a cara do boçal,
A história se refaz? O lamaçal...
MARCOS LOURES
Em perplexo momento de esquecemos,
Ao mar jogado o corpo sem os remos,
Enquanto o que deveras se cobiça,
Ao pobre, de tal sempre seja o fado,
Mil rosas não trazendo outra esperança,
E a vida no final, a mão se cansa,
E quanto se desenha outro passado.
E o povo? Um gado inteiro, ainda possa?
Tomado pela fúria nada faz
E o vento voltará e segue em “paz”
Jogado a podridão, imensa a fossa.
E quando mostra a cara do boçal,
A história se refaz? O lamaçal...
MARCOS LOURES
A MESMA CENA
Tomasse outro cenário, e quanto veja,
Todo um mesmo fato representa,
A vida em tempestade, nunca é lenta,
Amargando o que pudesse outra peleja.
E assim deste momento que se tente,
Jogando sobre a sorte quando venha,
O medo na verdade não detenha,
O mundo sem sentido, não contente.
Da porta arrebentada, sem sentido,
A bala que penetra emprega o fato,
E segue como um mar; destrato,
O sinto e na verdade vou perdido,
A cada do facínora se extraia,
Deixando o que sonhei, morrendo à praia.
MARCOS LOURES
Todo um mesmo fato representa,
A vida em tempestade, nunca é lenta,
Amargando o que pudesse outra peleja.
E assim deste momento que se tente,
Jogando sobre a sorte quando venha,
O medo na verdade não detenha,
O mundo sem sentido, não contente.
Da porta arrebentada, sem sentido,
A bala que penetra emprega o fato,
E segue como um mar; destrato,
O sinto e na verdade vou perdido,
A cada do facínora se extraia,
Deixando o que sonhei, morrendo à praia.
MARCOS LOURES
BORRASCAS
Amor que me consola e faz viver
É minha própria vida. Uma esperança...
Sustenta e me embriaga de prazer;
É brilho que por sorte sempre alcança...
Atravessa as borrascas, chuvas, guerras...
Vibrante claridade que ilumina.
Passando por montanhas, vales, serras,
Toda uma cordilheira ele domina.
Qual anjo que sustenta tanto sonho,
Nas minhas ilusões a mais querida.
De todos os caminhos, mais risonho;
Embora nos maltrate toda a vida...
Amor é derradeiro sentimento,
Libertando nossa alma, solta ao vento!
MARCOS LOURES
É minha própria vida. Uma esperança...
Sustenta e me embriaga de prazer;
É brilho que por sorte sempre alcança...
Atravessa as borrascas, chuvas, guerras...
Vibrante claridade que ilumina.
Passando por montanhas, vales, serras,
Toda uma cordilheira ele domina.
Qual anjo que sustenta tanto sonho,
Nas minhas ilusões a mais querida.
De todos os caminhos, mais risonho;
Embora nos maltrate toda a vida...
Amor é derradeiro sentimento,
Libertando nossa alma, solta ao vento!
MARCOS LOURES
O QUANTO RESTA
A vida mostraria o quanto resta
Do peso de uma vida sem destino,
E tento descobrir, como um menino,
Deixando perceber alguma fresta,
E sei do meu desejo e nada mais,
Aonde beira após o meu abismo,
E quando em solidão, deveras, cismo,
O mundo desafia o mesmo cais,
Errático vagando sigo só,
Mostrando o que teria outro momento,
Levando ao mar deixando o próprio vento,
Restando tão somente, o mesmo pó.
Marcando em cicatriz o que procura,
Aonde não pudera e não se cura...
MARCOS LOURES
Do peso de uma vida sem destino,
E tento descobrir, como um menino,
Deixando perceber alguma fresta,
E sei do meu desejo e nada mais,
Aonde beira após o meu abismo,
E quando em solidão, deveras, cismo,
O mundo desafia o mesmo cais,
Errático vagando sigo só,
Mostrando o que teria outro momento,
Levando ao mar deixando o próprio vento,
Restando tão somente, o mesmo pó.
Marcando em cicatriz o que procura,
Aonde não pudera e não se cura...
MARCOS LOURES
AINDA EM PAZ?
Nas mãos o sangue mostra o quanto vês
Tramando este cenário que se cria,
Ainda que pudesse noutra via,
Ou mesmo quanto queira, além, talvez;
Mas rasgasse o futuro a cada passo,
Enquanto o dia não pudera em paz,
O mundo se moldando e nada traz
Somente a fantasia, o meu fracasso.
Meu canto sem descanso ainda busco,
Teimando o coração, e sem limite,
O verso noutra face se permite,
E sigo tão somente ou mesmo brusco,
Cravado pelas garras Satanás,
Matando o quanto houvera. Ainda em paz?
MARCOS LOURES
Tramando este cenário que se cria,
Ainda que pudesse noutra via,
Ou mesmo quanto queira, além, talvez;
Mas rasgasse o futuro a cada passo,
Enquanto o dia não pudera em paz,
O mundo se moldando e nada traz
Somente a fantasia, o meu fracasso.
Meu canto sem descanso ainda busco,
Teimando o coração, e sem limite,
O verso noutra face se permite,
E sigo tão somente ou mesmo brusco,
Cravado pelas garras Satanás,
Matando o quanto houvera. Ainda em paz?
MARCOS LOURES
MAS... É CARNAVAL!!!!!
Quando vejo a mesma desta farsa
Ousando com terror o quanto possa
Deixando desenhar a imensa fossa,
Fazendo do Demônio o que disfarça
E trama em carcarás balas de fuzis,
Tramando em morte tudo o que revela
A vida se desenha e na favela,
De um mundo que tu vês e tão “feliz”,
Enquanto nas carcaças vejo os mortos,
Trazendo as mãos tomando a cada dia
E torturam os olhos quando havia
Traçando aonde queira, sem ter portos,
A vida não tem jeito, e bem ou mal,
A carne apodrecida. É carnaval
MARCOS LOURES
Ousando com terror o quanto possa
Deixando desenhar a imensa fossa,
Fazendo do Demônio o que disfarça
E trama em carcarás balas de fuzis,
Tramando em morte tudo o que revela
A vida se desenha e na favela,
De um mundo que tu vês e tão “feliz”,
Enquanto nas carcaças vejo os mortos,
Trazendo as mãos tomando a cada dia
E torturam os olhos quando havia
Traçando aonde queira, sem ter portos,
A vida não tem jeito, e bem ou mal,
A carne apodrecida. É carnaval
MARCOS LOURES
FALANDO AO VENTO
Falando deste vento que nos venha
Além da tempestade quando veja
A sorte dominando a mais sobeja,
E nada não pudesse e me contenha,
A faca mostra a face mais dorida,
A luta traz verdades? Nada resta.
Aonde se quisera além da festa,
Aos poucos negando a própria vida.
E quando se demonstra destroçada
Aos poucos restaria o quanto quis,
Ainda quando vejo o olhar onde feliz
A marca nos domina e deixa o nada
Além, na escuridão, só vejo o fim,
A vida destroçando o quanto em mim…
MARCOS LOURES
Além da tempestade quando veja
A sorte dominando a mais sobeja,
E nada não pudesse e me contenha,
A faca mostra a face mais dorida,
A luta traz verdades? Nada resta.
Aonde se quisera além da festa,
Aos poucos negando a própria vida.
E quando se demonstra destroçada
Aos poucos restaria o quanto quis,
Ainda quando vejo o olhar onde feliz
A marca nos domina e deixa o nada
Além, na escuridão, só vejo o fim,
A vida destroçando o quanto em mim…
MARCOS LOURES
MEUS SONHOS
Meus sonhos de te ter, breve futuro,
Enredam minhas mansas decisões,
Minha esperança chega e salta o muro,
Espera, impaciente, as decisões.
Nas pedras do caminho, que passei,
As trevas, a saudade, minhas dores...
Depois de tanto tempo, hoje bem sei,
Que prenunciariam os amores.
Quando me vi perdido, tão distante;
Decerto não sabia que virias.
Amando-te a partir de certo instante
Percebi claridade nos meus dias....
Agora que te tenho, amor profundo,
Meus sonhos invadindo todo o mundo...
MARCOS LOURES
Enredam minhas mansas decisões,
Minha esperança chega e salta o muro,
Espera, impaciente, as decisões.
Nas pedras do caminho, que passei,
As trevas, a saudade, minhas dores...
Depois de tanto tempo, hoje bem sei,
Que prenunciariam os amores.
Quando me vi perdido, tão distante;
Decerto não sabia que virias.
Amando-te a partir de certo instante
Percebi claridade nos meus dias....
Agora que te tenho, amor profundo,
Meus sonhos invadindo todo o mundo...
MARCOS LOURES
BEIJAR EM TUA BOCA
Beijar em tua boca, uma esperança,
Trazendo alguma tão diversa,
Ainda quando a vida se dispersa,
Voltando após, uma criança...
Deixando a marca que deveras cansa,
Quem sabe na verdade, uma conversa,
O tanto que se mostre e desconversa.
A tempestade volte e me descansa.
Quem sabe uma palavra dita traga
Beleza dominando a dor que veja
Por vezes se mostrasse o que deseja
Ainda quando a vida tudo estraga,
A sorte se moldando em carnaval,
O mundo dominando, bem o mal...
MARCOS LOURES
Trazendo alguma tão diversa,
Ainda quando a vida se dispersa,
Voltando após, uma criança...
Deixando a marca que deveras cansa,
Quem sabe na verdade, uma conversa,
O tanto que se mostre e desconversa.
A tempestade volte e me descansa.
Quem sabe uma palavra dita traga
Beleza dominando a dor que veja
Por vezes se mostrasse o que deseja
Ainda quando a vida tudo estraga,
A sorte se moldando em carnaval,
O mundo dominando, bem o mal...
MARCOS LOURES
AO OLHAR
Ao olhar permitindo a dor que toma,
Assume a sorte atroz quando domina
A luta se mostrando esta rotina
Enquanto a vida nega, ou mesmo soma,
Expresse; a sórdida, palavra voz ,
Deixando o mar que quero e nunca pude,
Ousando acreditar, a vida mostra a rude
Farsa que molde a força e tome atroz
Delírios que procuro e nada vejo,
Somente a morte noutra porta é cais.
Esperanças ; não tenho, aonde mais,
Ainda quando a vida é meu desejo
Jamais perceba a luz quanto queria,
A noite dominando, em treva o dia...
MARCOS LOURES
Assume a sorte atroz quando domina
A luta se mostrando esta rotina
Enquanto a vida nega, ou mesmo soma,
Expresse; a sórdida, palavra voz ,
Deixando o mar que quero e nunca pude,
Ousando acreditar, a vida mostra a rude
Farsa que molde a força e tome atroz
Delírios que procuro e nada vejo,
Somente a morte noutra porta é cais.
Esperanças ; não tenho, aonde mais,
Ainda quando a vida é meu desejo
Jamais perceba a luz quanto queria,
A noite dominando, em treva o dia...
MARCOS LOURES
NOSSAS CARTAS
Relendo nossas cartas. Quanto tempo!
Saudades que deixaste, meu amor...
A vida nos trazendo contratempo
Mas como nós vivemos esplendor!
Os passeios na praça, nossos beijos...
As brigas, os ciúmes, tantas danças;
Bailes no antigo clube. Meus desejos...
Poucas coisas ficaram. Só lembranças...
Ah! Como vale a pena ser feliz!
Mesmo que enfim, depois, a vida leve...
Eu continuo apenas aprendiz,
Felicidade, eu sei, é vento breve...
Relendo nossas cartas, constatei;
Depois de tanto tempo: Como amei!
MARCOS LOURES
Saudades que deixaste, meu amor...
A vida nos trazendo contratempo
Mas como nós vivemos esplendor!
Os passeios na praça, nossos beijos...
As brigas, os ciúmes, tantas danças;
Bailes no antigo clube. Meus desejos...
Poucas coisas ficaram. Só lembranças...
Ah! Como vale a pena ser feliz!
Mesmo que enfim, depois, a vida leve...
Eu continuo apenas aprendiz,
Felicidade, eu sei, é vento breve...
Relendo nossas cartas, constatei;
Depois de tanto tempo: Como amei!
MARCOS LOURES
SORRISO...
Uma dor saborosa me domina
Aos poucos me tomando não me larga.
A dor que docemente me alucina,
Sorrindo quando os olhos meus, embarga...
Dor dolente, cansando dá prazer,
Vasculha meu passado, meu futuro...
Maltrata, ao mesmo tempo, quer saber
Como estou, como vou, ou se me curo...
Mordendo, vem e sopra, caricia...
Recebe, me promete e logo nega.
Sem saber, aos poucos me vicia.
Tanta dor, tanto amor, cedo carrega...
Nessa dor saborosa deste amor,
É chama e se tempera com calor...
MARCOS LOURES
Aos poucos me tomando não me larga.
A dor que docemente me alucina,
Sorrindo quando os olhos meus, embarga...
Dor dolente, cansando dá prazer,
Vasculha meu passado, meu futuro...
Maltrata, ao mesmo tempo, quer saber
Como estou, como vou, ou se me curo...
Mordendo, vem e sopra, caricia...
Recebe, me promete e logo nega.
Sem saber, aos poucos me vicia.
Tanta dor, tanto amor, cedo carrega...
Nessa dor saborosa deste amor,
É chama e se tempera com calor...
MARCOS LOURES
DIA A DIA
Bendito seja amor que nos tortura,
Maltrata e nos corrói, depois redime.
Bendita essa mulher, que eu não estime
Outra, pois nela encontro minha cura.
Bendita seja a lua em sua alvura,
Que em seu louvor minha alma sempre prime.
Que meu verso em delírio sempre rime
Em toda essa altivez, toda brandura...
Bendito seja o sol, também a chuva,
Bendito seja o vinho, feito da uva
Sempre erotizada em fantasia.
Bendito seja o cio que transtorna,
Cálice da vida, no gozo entorna.
Bendito esse prazer dia a dia...
MARCOS LOURES
Maltrata e nos corrói, depois redime.
Bendita essa mulher, que eu não estime
Outra, pois nela encontro minha cura.
Bendita seja a lua em sua alvura,
Que em seu louvor minha alma sempre prime.
Que meu verso em delírio sempre rime
Em toda essa altivez, toda brandura...
Bendito seja o sol, também a chuva,
Bendito seja o vinho, feito da uva
Sempre erotizada em fantasia.
Bendito seja o cio que transtorna,
Cálice da vida, no gozo entorna.
Bendito esse prazer dia a dia...
MARCOS LOURES
SEM DESTINO
Por tanto tempo quis lhe procurar,
Nas ruas, nas estradas, sem destino...
Nas estrelas, nas montanhas, no luar...
Buscando sem parar, desde menino...
Por vezes eu pensei ter encontrado
Aquela que seria minha amada.
Mas, depois de alguns dias: tudo errado.
Voltava à minha espera. No fim, nada...
Algumas vezes penso não mereço.
Ao vê-la aqui do lado, carinhosa
De tanto que sofri, eu já me esqueço
Que a vida possa ser maravilhosa!
Meu coração alegre, agora crê;
Minha amada, nasci para você!
MARCOS LOURES
Nas ruas, nas estradas, sem destino...
Nas estrelas, nas montanhas, no luar...
Buscando sem parar, desde menino...
Por vezes eu pensei ter encontrado
Aquela que seria minha amada.
Mas, depois de alguns dias: tudo errado.
Voltava à minha espera. No fim, nada...
Algumas vezes penso não mereço.
Ao vê-la aqui do lado, carinhosa
De tanto que sofri, eu já me esqueço
Que a vida possa ser maravilhosa!
Meu coração alegre, agora crê;
Minha amada, nasci para você!
MARCOS LOURES
TRAMANDO MEU DESEJO
O beijo que prometes e persigo,
Tramando meu desejo; imensidade.
Eu quero desse beijo, meu abrigo,
Vivendo o meu amor em claridade...
No beijo que roubei, faz tanto tempo,
As garras me mostraste, sem ter pena.
Agora que não temo contratempo,
A vida mais sensata e mais amena;
O beijo nunca larga o pensamento,
É vida que se fez independente.
Vivendo meu amor com sentimento,
Eu quero te beijar completamente...
Das dores e temores, salvador,
Urgência de sentir beijo de amor!
MARCOS LOURES
Tramando meu desejo; imensidade.
Eu quero desse beijo, meu abrigo,
Vivendo o meu amor em claridade...
No beijo que roubei, faz tanto tempo,
As garras me mostraste, sem ter pena.
Agora que não temo contratempo,
A vida mais sensata e mais amena;
O beijo nunca larga o pensamento,
É vida que se fez independente.
Vivendo meu amor com sentimento,
Eu quero te beijar completamente...
Das dores e temores, salvador,
Urgência de sentir beijo de amor!
MARCOS LOURES
quarta-feira, 14 de março de 2018
O MEU OLHAR
Ao te ver na distante e tão risonha serra,
O meu olhar te procura, em sonhos derradeiros.
Amargor da saudade em volta dos ribeiros.
Na trilha desta serra a marca d’uma guerra.
A noite sem ter sonho é triste, e me desterra...
Esperas, qual princesa, os bravos cavaleiros.
Eu só posso te dar, amores verdadeiros.
O teu belo castelo, está em outra terra.
A natureza rara, em alegrias, canta.
O pássaro que voa a quem escuta, encanta.
Só Deus nunca me escuta, embalde minha prece...
A nuvem, escondida, aguarda; trará chuva.
A mão que me tortura esmera-se na luva.
A tarde vem caindo, a noite me envelhece...
MARCOS LOURES
O meu olhar te procura, em sonhos derradeiros.
Amargor da saudade em volta dos ribeiros.
Na trilha desta serra a marca d’uma guerra.
A noite sem ter sonho é triste, e me desterra...
Esperas, qual princesa, os bravos cavaleiros.
Eu só posso te dar, amores verdadeiros.
O teu belo castelo, está em outra terra.
A natureza rara, em alegrias, canta.
O pássaro que voa a quem escuta, encanta.
Só Deus nunca me escuta, embalde minha prece...
A nuvem, escondida, aguarda; trará chuva.
A mão que me tortura esmera-se na luva.
A tarde vem caindo, a noite me envelhece...
MARCOS LOURES
SABER DE TI
Não sinto mais o frio que sentia
Ao ter determinado meu futuro
Sabendo, com certeza que viria
O tempo mais suave e mais seguro.
O manso sentimento que carrego
Amor em placidez, tanta ternura.
Sabendo que desejo nunca nego
Espero nos teus braços, aventura...
Amada não pressinto desespero
Nem dores que me queimam ou maltratem.
A vida nos teus braços tem tempero
Nos nós que não permito se desatem...
Amada, como é bom saber de ti...
Nos braços mais macios, me perdi...
Marcos Loures
Ao ter determinado meu futuro
Sabendo, com certeza que viria
O tempo mais suave e mais seguro.
O manso sentimento que carrego
Amor em placidez, tanta ternura.
Sabendo que desejo nunca nego
Espero nos teus braços, aventura...
Amada não pressinto desespero
Nem dores que me queimam ou maltratem.
A vida nos teus braços tem tempero
Nos nós que não permito se desatem...
Amada, como é bom saber de ti...
Nos braços mais macios, me perdi...
Marcos Loures
MARES QUE VIVEMOS
Ressona do meu lado, minha amada.
Depois de mansa noite de prazer;
Nos mares que vivemos, embarcada,
As luas sem ter calma, conceber...
Ressona calmamente; ri distante...
Não sei se de alegria ou de saudade.
Amores que passaram claramente
Depois de tanto tempo; nunca é tarde...
Não posso dominar sequer meus sonhos,
Nem tento adivinhar do que ela ri.
Às vezes pareciam tão tristonhos
Os olhos que encontrei e estão aqui.
Mas sabe que eu a amo, isso é que importa,
O seu manso sonhar... Que mar aporta?
Marcos Loures
Depois de mansa noite de prazer;
Nos mares que vivemos, embarcada,
As luas sem ter calma, conceber...
Ressona calmamente; ri distante...
Não sei se de alegria ou de saudade.
Amores que passaram claramente
Depois de tanto tempo; nunca é tarde...
Não posso dominar sequer meus sonhos,
Nem tento adivinhar do que ela ri.
Às vezes pareciam tão tristonhos
Os olhos que encontrei e estão aqui.
Mas sabe que eu a amo, isso é que importa,
O seu manso sonhar... Que mar aporta?
Marcos Loures
MANSAMENTE
Deitando em minha cama, mansamente,
Trazendo toda a dor duma ilusão;
Que viera e se fora, totalmente,
Deixando em arremedo, o coração...
Deitando em minha cama, doce momento;
Numa explosão de sonhos e desejos...
A vida que se foi, duro tormento,
Ressurge em tal loucura, nossos beijos...
Deitando nos meus sonhos, abandonos...
Trocamos nos olhares, nossas vidas.
Até que a madrugada traga os sonos,
Recuperamos luas esquecidas,
Amores esquecidos, maltratados...
E num milagre de amor; ressuscitados!
MARCOS LOURES
Trazendo toda a dor duma ilusão;
Que viera e se fora, totalmente,
Deixando em arremedo, o coração...
Deitando em minha cama, doce momento;
Numa explosão de sonhos e desejos...
A vida que se foi, duro tormento,
Ressurge em tal loucura, nossos beijos...
Deitando nos meus sonhos, abandonos...
Trocamos nos olhares, nossas vidas.
Até que a madrugada traga os sonos,
Recuperamos luas esquecidas,
Amores esquecidos, maltratados...
E num milagre de amor; ressuscitados!
MARCOS LOURES
MINHA AMIGA
Eu te dou estes versos, minha amiga,
Na certeza que sempre me moveu.
Que quanto mais a vida nos periga,
Mais sabes que estarei ao lado teu...
Semeias esperanças com sorrisos,
Semeias alegrias aos incertos;
Pressinto esses manás dos paraísos,
Na força com que salvas dos desertos...
Amiga, nos meus versos, te dedico;
Conheço essa vital sabedoria,
Tornando o meu viver sempre mais rico.
Vertendo minha dor em fantasia.
Amiga, nos caminhos complicados,
Teus braços sempre são meus aliados...
Marcos Loures
Na certeza que sempre me moveu.
Que quanto mais a vida nos periga,
Mais sabes que estarei ao lado teu...
Semeias esperanças com sorrisos,
Semeias alegrias aos incertos;
Pressinto esses manás dos paraísos,
Na força com que salvas dos desertos...
Amiga, nos meus versos, te dedico;
Conheço essa vital sabedoria,
Tornando o meu viver sempre mais rico.
Vertendo minha dor em fantasia.
Amiga, nos caminhos complicados,
Teus braços sempre são meus aliados...
Marcos Loures
ETERNO EM TANTO AMOR
Meu peito dolorido já te alcança
Na dor que me destrói, demais intensa.
Sabendo que esse amor é minha dança
Saudade traduzida como imensa.
Criança procurando um acalanto,
Num canto mais sereno, quero encanto.
Amor que me prometes, tanto, tanto;
Investido do amor, cessando o pranto.
Me espanto de saber quanto te quero,
Te quero e já percebo quanto é bom
Viver com teu amor que enfim venero,
Amar intensamente, santo dom...
Eu quero teu amor enternecido,
Eterno em tanto amor, bom, dolorido...
Marcos Loures
Na dor que me destrói, demais intensa.
Sabendo que esse amor é minha dança
Saudade traduzida como imensa.
Criança procurando um acalanto,
Num canto mais sereno, quero encanto.
Amor que me prometes, tanto, tanto;
Investido do amor, cessando o pranto.
Me espanto de saber quanto te quero,
Te quero e já percebo quanto é bom
Viver com teu amor que enfim venero,
Amar intensamente, santo dom...
Eu quero teu amor enternecido,
Eterno em tanto amor, bom, dolorido...
Marcos Loures
TANTAS NOITES
Depois de tantas noites; fatigado,
Buscando nas estrelas fantasia,
O sonho que tentara bem mirrado,
Quase sem sentir uma alegria.
Ao ver que tudo sempre fora vão,
Ao ver os olhos mortos de quem quis.
A vida me prepara uma emoção,
Prossigo em meu destino, ser feliz.
Nos gestos mais sutis, minha esperança,
Não teme mais a morte nem a dor.
Fazendo com a glória uma aliança,
Um brilho no meu peito sofredor.
E quero essa alegria derramando,
Por sobre toda a terra, esparramando...
Marcos Loures
Buscando nas estrelas fantasia,
O sonho que tentara bem mirrado,
Quase sem sentir uma alegria.
Ao ver que tudo sempre fora vão,
Ao ver os olhos mortos de quem quis.
A vida me prepara uma emoção,
Prossigo em meu destino, ser feliz.
Nos gestos mais sutis, minha esperança,
Não teme mais a morte nem a dor.
Fazendo com a glória uma aliança,
Um brilho no meu peito sofredor.
E quero essa alegria derramando,
Por sobre toda a terra, esparramando...
Marcos Loures
TEU PERFUME
Teu perfume invadindo cada canto
Da casa onde morávamos, querida.
Trazendo uma lembrança desse encanto
Que achara, tristemente, já perdida...
Teu perfume de rosas e jasmim,
Deixado neste quarto, em nossa cama;
Como se transformasse num jardim
Que toda noite sempre vem e chama.
Aromas dos amores que deixaste,
Amores que jamais eu esqueci.
Tais aromas em tudo o que tocaste,
E sei que para sempre estão aqui...
Amada, teus perfumes, na verdade;
Demonstram nosso amor: eternidade!
Marcos Loures
Da casa onde morávamos, querida.
Trazendo uma lembrança desse encanto
Que achara, tristemente, já perdida...
Teu perfume de rosas e jasmim,
Deixado neste quarto, em nossa cama;
Como se transformasse num jardim
Que toda noite sempre vem e chama.
Aromas dos amores que deixaste,
Amores que jamais eu esqueci.
Tais aromas em tudo o que tocaste,
E sei que para sempre estão aqui...
Amada, teus perfumes, na verdade;
Demonstram nosso amor: eternidade!
Marcos Loures
SEUS OLHOS, MINHA LUZ
Amor que me feriu solenemente
Trazendo nos seus olhos minha luz
Vivendo o sentimento totalmente,
A mansa palidez já me produz...
Querendo teu amor como se fosse
O cais que desejava meu saveiro.
Amor que tanto amaro quanto doce,
É força que me toma por inteiro.
Vencido pelas lanças deste amor,
Não posso mais negar tudo o que sinto.
Entrego-me, corpo e alma ao vencedor,
Salvando um coração que achara extinto.
Sem medo de viver tudo o que quis,
Sem medo de te amar e ser feliz!
marcos loures
Trazendo nos seus olhos minha luz
Vivendo o sentimento totalmente,
A mansa palidez já me produz...
Querendo teu amor como se fosse
O cais que desejava meu saveiro.
Amor que tanto amaro quanto doce,
É força que me toma por inteiro.
Vencido pelas lanças deste amor,
Não posso mais negar tudo o que sinto.
Entrego-me, corpo e alma ao vencedor,
Salvando um coração que achara extinto.
Sem medo de viver tudo o que quis,
Sem medo de te amar e ser feliz!
marcos loures
Amor quando se chega, que alvoroço!
A vida se transforma totalmente
Quem tinha uma mortalha, de repente
Renova se tornando sempre um moço.
Esperança ressurge lá do poço
Onde já se escondia em nossa mente
E nos faz reviver tão plenamente
Que de tudo que fomos, nem esboço...
Amor quando tardio, nos confunde
E transporta o que somos e nos funde
Com o que pensamos, mocidade.
Agora, em desafio, no final
Da vida, nos mostrando que afinal
Ainda somos gente, de verdade!
marcos loures
A vida se transforma totalmente
Quem tinha uma mortalha, de repente
Renova se tornando sempre um moço.
Esperança ressurge lá do poço
Onde já se escondia em nossa mente
E nos faz reviver tão plenamente
Que de tudo que fomos, nem esboço...
Amor quando tardio, nos confunde
E transporta o que somos e nos funde
Com o que pensamos, mocidade.
Agora, em desafio, no final
Da vida, nos mostrando que afinal
Ainda somos gente, de verdade!
marcos loures
Primavera trazendo nossas flores,
As flores divinais da primavera,
Que trazem, nos perfumes, os amores,
Amores que sonhei, sempre, na espera...
Findando o duro inverno, te adivinho;
Nas mansas corredeiras deste rio...
Descendo o coração, devagarinho,
Enchendo de ternura, mata o frio...
Nas graças maviosas deste amor,
Amor que, com certeza, vale a pena;
Renasce em primavera, toda a flor
Pintando em aquarela, bela cena...
Das noites tão vazias, mais geladas,
Renascem as manhãs, as alvoradas...
marcos loures
As flores divinais da primavera,
Que trazem, nos perfumes, os amores,
Amores que sonhei, sempre, na espera...
Findando o duro inverno, te adivinho;
Nas mansas corredeiras deste rio...
Descendo o coração, devagarinho,
Enchendo de ternura, mata o frio...
Nas graças maviosas deste amor,
Amor que, com certeza, vale a pena;
Renasce em primavera, toda a flor
Pintando em aquarela, bela cena...
Das noites tão vazias, mais geladas,
Renascem as manhãs, as alvoradas...
marcos loures
Orvalho que bebi nesta manhã,
Roubado desta relva tão macia...
Forjado em teu desejo, nosso afã,
Tragando meu prazer, minha sangria...
Nos cálices noturnos, me inebrio,
No vinho tinto, mato minha sede.
Penetro tantas locas, aqueço o frio,
Mergulho de cabeça em tua rede...
Aos poucos despetalo e te desperto,
Desnudo mansamente, cada toque.
Deitando em teu deserto, estou tão perto
Amor te quero inteira, sem estoque...
Depois adormecer, no nosso quarto,
Tão cansado, esgotado, louco e farto...
marcos loures
Roubado desta relva tão macia...
Forjado em teu desejo, nosso afã,
Tragando meu prazer, minha sangria...
Nos cálices noturnos, me inebrio,
No vinho tinto, mato minha sede.
Penetro tantas locas, aqueço o frio,
Mergulho de cabeça em tua rede...
Aos poucos despetalo e te desperto,
Desnudo mansamente, cada toque.
Deitando em teu deserto, estou tão perto
Amor te quero inteira, sem estoque...
Depois adormecer, no nosso quarto,
Tão cansado, esgotado, louco e farto...
marcos loures
Amiga, se permita a fantasia,
Pois ela quase sempre nos ajuda.
A dor em sua enorme tirania
Fazendo nossa vida mais miúda,
Não pode com a força da alegria.
Às vezes é melhor que nos iluda,
Viver a plenitude por um dia,
Do que não ter mais nada, enfim, que acuda.
Amiga ser feliz é só momento,
O tempo, qualquer tempo, sempre passa.
Amor é tão divino sentimento,
Porém por tantas vezes se esfumaça.
Mas sinta-se feliz, mate o tormento,
E dance todo amor em plena praça!
marcos loures
Pois ela quase sempre nos ajuda.
A dor em sua enorme tirania
Fazendo nossa vida mais miúda,
Não pode com a força da alegria.
Às vezes é melhor que nos iluda,
Viver a plenitude por um dia,
Do que não ter mais nada, enfim, que acuda.
Amiga ser feliz é só momento,
O tempo, qualquer tempo, sempre passa.
Amor é tão divino sentimento,
Porém por tantas vezes se esfumaça.
Mas sinta-se feliz, mate o tormento,
E dance todo amor em plena praça!
marcos loures
Meu amor traz completa sensação
De universos vagando sem sentido.
Perdendo-se renasce na amplidão,
Inteiro é que se encontra dividido...
Imerso nos teu mares, convulsão,
No meios das estrelas vai perdido
Amor que não dispara coração,
É luz e treva, segue sem ter sido...
(Nas horas mais tristes
Amor que não sei
No mundo encontrei
Saudades e risos,
Tormentas e praias,
Verdades e saias,
Nos céus, paraísos...)
Meu amor traz cantigas infantis,
Cantinflas, Mazaropi, cines boates.
Todos sonhos medonhos, pueris.
(É canto que encanta
Trazendo esperança
Olhar de criança
Verdades e lendas,
Heróis e fantasmas
Suspiros e asmas.
Desertos e tendas..)
Esse amor minha seiva, rum e mel,
Serenatas, manhãs, ruas, mascates...
Nas ilhas dos seus sonhos, sou ilhéu...
marcos loures
De universos vagando sem sentido.
Perdendo-se renasce na amplidão,
Inteiro é que se encontra dividido...
Imerso nos teu mares, convulsão,
No meios das estrelas vai perdido
Amor que não dispara coração,
É luz e treva, segue sem ter sido...
(Nas horas mais tristes
Amor que não sei
No mundo encontrei
Saudades e risos,
Tormentas e praias,
Verdades e saias,
Nos céus, paraísos...)
Meu amor traz cantigas infantis,
Cantinflas, Mazaropi, cines boates.
Todos sonhos medonhos, pueris.
(É canto que encanta
Trazendo esperança
Olhar de criança
Verdades e lendas,
Heróis e fantasmas
Suspiros e asmas.
Desertos e tendas..)
Esse amor minha seiva, rum e mel,
Serenatas, manhãs, ruas, mascates...
Nas ilhas dos seus sonhos, sou ilhéu...
marcos loures
Nascendo nos seus braços vou sem fim,
Em vaga tempestade que me esconda.
Navego em pensamento, sempre assim,
Morrendo em sua praia, pedindo onda.
Temo a fugacidade de um momento,
Vivendo em seu desejo, por inteiro.
Ao mesmo tempo quero o sentimento
Aprisionando; amor tão verdadeiro...
Mulher que sempre foi demais tão mansa e crua,
Ao mesmo tempo pinta e me descora.
Vagando pelas ruas, alma nua,
A boca que me beija me devora...
Nas fases deste amor, tão fera e calma,
A lua lhe entranhando lhe traz a alma...
marcos loures
Em vaga tempestade que me esconda.
Navego em pensamento, sempre assim,
Morrendo em sua praia, pedindo onda.
Temo a fugacidade de um momento,
Vivendo em seu desejo, por inteiro.
Ao mesmo tempo quero o sentimento
Aprisionando; amor tão verdadeiro...
Mulher que sempre foi demais tão mansa e crua,
Ao mesmo tempo pinta e me descora.
Vagando pelas ruas, alma nua,
A boca que me beija me devora...
Nas fases deste amor, tão fera e calma,
A lua lhe entranhando lhe traz a alma...
marcos loures
Almíscar de tua alma inebriante,
Nas lentas sensações desse carinho.
Divago por caminho extasiante,
Emergindo do sonho, mar e vinho...
No ancoradouro quero meu saveiro,
No cais destes teus braços tão macios...
Esteio do meu barco. Derradeiro...
Desejo de fugir dos ventos frios...
Eu te amo tanto, tanto quanto posso.
Talvez mais que a mim mesmo, não duvido.
Quando estou contigo, me remoço,
Esqueço tanto porto já perdido...
Impregnado de pura juventude,
Amor que se renova em atitude...
marcos loures
Nas lentas sensações desse carinho.
Divago por caminho extasiante,
Emergindo do sonho, mar e vinho...
No ancoradouro quero meu saveiro,
No cais destes teus braços tão macios...
Esteio do meu barco. Derradeiro...
Desejo de fugir dos ventos frios...
Eu te amo tanto, tanto quanto posso.
Talvez mais que a mim mesmo, não duvido.
Quando estou contigo, me remoço,
Esqueço tanto porto já perdido...
Impregnado de pura juventude,
Amor que se renova em atitude...
marcos loures
Agora vou de lágrimas isento,
Passando minha vida em tal prazer;
Vivendo com ternura um sentimento,
Delícias e vontade de viver...
Amores quando soltos bebem vento
E dormem tão tranqüilos e serenos,
Deitado no teu colo, o pensamento;
Encontra tantos sonhos, mais amenos...
Em versos e desejos mais completos,
Querendo a recompensa predileta
Cobiço estes delírios mais diletos,
Aos poucos vou cumprindo a minha meta...
Vivendo, nesta vida o que se quis,
Sabendo, finalmente, ser feliz!
marcos loures
Passando minha vida em tal prazer;
Vivendo com ternura um sentimento,
Delícias e vontade de viver...
Amores quando soltos bebem vento
E dormem tão tranqüilos e serenos,
Deitado no teu colo, o pensamento;
Encontra tantos sonhos, mais amenos...
Em versos e desejos mais completos,
Querendo a recompensa predileta
Cobiço estes delírios mais diletos,
Aos poucos vou cumprindo a minha meta...
Vivendo, nesta vida o que se quis,
Sabendo, finalmente, ser feliz!
marcos loures
Irmã da solidão, a tal saudade,
Deixando o pensamento mais disperso.
Prodígio dos amores sem verdade,
Tramando toda a dor em triste verso.
Amiga, de tais forças és refém,
Mas conte com meu braço companheiro.
Bem sabes que na vida, sem ninguém,
O dia se parece derradeiro...
Mas vamos destruir essa irmandade
Que faz do nosso peito, amargo ninho,
Matando a solidão e a saudade,
Por certo terás paz em teu caminho.
E conte com apoio e com meu braço.
Trazemos irmandade, em forte laço!
marcos loures
Deixando o pensamento mais disperso.
Prodígio dos amores sem verdade,
Tramando toda a dor em triste verso.
Amiga, de tais forças és refém,
Mas conte com meu braço companheiro.
Bem sabes que na vida, sem ninguém,
O dia se parece derradeiro...
Mas vamos destruir essa irmandade
Que faz do nosso peito, amargo ninho,
Matando a solidão e a saudade,
Por certo terás paz em teu caminho.
E conte com apoio e com meu braço.
Trazemos irmandade, em forte laço!
marcos loures
Um silêncio profundo me atordoa,
Não deixa mais pensar com tal clareza,
Minha alma, sem sentido, sequer voa.
Envolta em tal silêncio, em tal beleza...
Sobre este pano d’ébano pintado,
Milhares de cristais vão superpostos.
O sonho num cavalo vem montado,
Voando sobre os mares; ares postos...
Deitada em minha cama, adormecida;
Reflexos destas luzes sobre o rosto.
Eu vejo minha vida decidida,
No brilho que te cobre o seio exposto...
Amada, em tal pintura feita em sonho,
Percebo o meu futuro mais risonho...
marcos loures
Não deixa mais pensar com tal clareza,
Minha alma, sem sentido, sequer voa.
Envolta em tal silêncio, em tal beleza...
Sobre este pano d’ébano pintado,
Milhares de cristais vão superpostos.
O sonho num cavalo vem montado,
Voando sobre os mares; ares postos...
Deitada em minha cama, adormecida;
Reflexos destas luzes sobre o rosto.
Eu vejo minha vida decidida,
No brilho que te cobre o seio exposto...
Amada, em tal pintura feita em sonho,
Percebo o meu futuro mais risonho...
marcos loures
Meu coração se fia na promessa
De ter amanhecer com mais leveza,
Amor nunca me espera, já tem pressa;
Encontra nos teus braços, a beleza...
A sorte que encontrei no meu destino,
Vivendo toda a vida sem disfarce;
Amor me transformando num menino,
Dos velhos sentimentos, já renasce...
Amor; venha correndo; vem me acuda,
Não deixa esta tristeza ressurgir.
Preciso de carinhos, tua ajuda,
Deitado no teu colo; vou sorrir...
Deixa eu beijar t’a boca, minha amada,
A vida sem amor, é quase nada...
marcos loures
De ter amanhecer com mais leveza,
Amor nunca me espera, já tem pressa;
Encontra nos teus braços, a beleza...
A sorte que encontrei no meu destino,
Vivendo toda a vida sem disfarce;
Amor me transformando num menino,
Dos velhos sentimentos, já renasce...
Amor; venha correndo; vem me acuda,
Não deixa esta tristeza ressurgir.
Preciso de carinhos, tua ajuda,
Deitado no teu colo; vou sorrir...
Deixa eu beijar t’a boca, minha amada,
A vida sem amor, é quase nada...
marcos loures
terça-feira, 13 de março de 2018
Se tanto que te quis não mais quisesse
Os ermos que passei são meu destino.
Nas mãos que te pretendem teimam preces
Contrárias aos desejos que te ensino...
Em cima das montanhas, nossos olhos,
Vasculham cada rama desta mata,
Perdidos meus delírios nos abrolhos,
Recebo esfumaçar desta cascata...
A vida não tramou outra esperança
Sequer me deixou gosto de saudade.
Te quero e te desejo tanta dança
Amor que sempre tive, de verdade.
Não minto se te quero minha amada,
Desejo-te na cama, esparramada...
marcos loures
Os ermos que passei são meu destino.
Nas mãos que te pretendem teimam preces
Contrárias aos desejos que te ensino...
Em cima das montanhas, nossos olhos,
Vasculham cada rama desta mata,
Perdidos meus delírios nos abrolhos,
Recebo esfumaçar desta cascata...
A vida não tramou outra esperança
Sequer me deixou gosto de saudade.
Te quero e te desejo tanta dança
Amor que sempre tive, de verdade.
Não minto se te quero minha amada,
Desejo-te na cama, esparramada...
marcos loures
Não deixe que alegria vire pranto
Nem mesmo que a tristeza nos invada.
Concebo nosso amor em cada canto,
Em cada poesia apaixonada...
De repente te vejo tão distante
Dos olhos que incendeiam em amor.
Não deixe que esta vida, num rompante,
Acabe por motivo qual que for.
Não quero ser um barco sem ter leme,
Nem quero ser caminho sem ter fim.
Por mais que calma a noite, amor já teme
A solidão das noites, tão ruim...
Peço-te que esse amor nunca se esfume,
Desculpe, por favor, o meu ciúme...
marcos loures
Nem mesmo que a tristeza nos invada.
Concebo nosso amor em cada canto,
Em cada poesia apaixonada...
De repente te vejo tão distante
Dos olhos que incendeiam em amor.
Não deixe que esta vida, num rompante,
Acabe por motivo qual que for.
Não quero ser um barco sem ter leme,
Nem quero ser caminho sem ter fim.
Por mais que calma a noite, amor já teme
A solidão das noites, tão ruim...
Peço-te que esse amor nunca se esfume,
Desculpe, por favor, o meu ciúme...
marcos loures
Nos teus olhos crepúsculos afloram,
Preparam bela noite de luar.
Cores avermelhadas te decoram,
Das dores que vieram, tanto amar...
Belezas incontáveis ‘stão contidas,
Nos olhos que iluminam, toda a terra.
Por vezes nossa vida prometida,
Procura outro caminho e, quase que erra.
Mas sempre, no final de cada dia,
Encontra em nosso ninho, seu recanto.
O tempo de viver a poesia,
É o mesmo em que derramas teu encanto...
Amada, nosso amor é pra valer,
Renasce em cada novo entardecer...
marcos loures
Preparam bela noite de luar.
Cores avermelhadas te decoram,
Das dores que vieram, tanto amar...
Belezas incontáveis ‘stão contidas,
Nos olhos que iluminam, toda a terra.
Por vezes nossa vida prometida,
Procura outro caminho e, quase que erra.
Mas sempre, no final de cada dia,
Encontra em nosso ninho, seu recanto.
O tempo de viver a poesia,
É o mesmo em que derramas teu encanto...
Amada, nosso amor é pra valer,
Renasce em cada novo entardecer...
marcos loures
A rosa sonhadora, tão bonita,
Perfuma esse jardim, tão delicada.
A rosa assim querida, pois bendita,
Já sabe que está sendo muito amada...
A rosa que se entrega, mansamente,
Depois de tanto tempo de botão
Aberta a luz da vida, totalmente.
Percebe o louco vento da paixão...
Jardim em que nasceu, rosa tão bela,
Depois de tantas noites sem perfume;
No aroma desta rosa, que amarela
Se avermelha na dor deste ciúme...
Mal sabe que o rosal todo flutua,
Ao ver sua beleza, mansa e nua!
marcos loures
Perfuma esse jardim, tão delicada.
A rosa assim querida, pois bendita,
Já sabe que está sendo muito amada...
A rosa que se entrega, mansamente,
Depois de tanto tempo de botão
Aberta a luz da vida, totalmente.
Percebe o louco vento da paixão...
Jardim em que nasceu, rosa tão bela,
Depois de tantas noites sem perfume;
No aroma desta rosa, que amarela
Se avermelha na dor deste ciúme...
Mal sabe que o rosal todo flutua,
Ao ver sua beleza, mansa e nua!
marcos loures
Procuro, nestes astros, a grandeza;
Que sei encontro em ti, minha querida.
Em toda essa sagrada natureza,
Não vejo tanta luz, em minha vida...
Temendo pela minha desventura,
Por vezes me maltrato sem saber.
Deitando meu amor com tal brandura,
Certezas infinitas de prazer.
A tarde não confirma esse receio,
Que a noite prometera em triste sonho.
Amor que em minha vida é sempre esteio
Permite a realidade que proponho.
Viver é sempre estar em movimento,
Por certo, sem amor, puro tormento...
marcos loures
Que sei encontro em ti, minha querida.
Em toda essa sagrada natureza,
Não vejo tanta luz, em minha vida...
Temendo pela minha desventura,
Por vezes me maltrato sem saber.
Deitando meu amor com tal brandura,
Certezas infinitas de prazer.
A tarde não confirma esse receio,
Que a noite prometera em triste sonho.
Amor que em minha vida é sempre esteio
Permite a realidade que proponho.
Viver é sempre estar em movimento,
Por certo, sem amor, puro tormento...
marcos loures
Sob um céu de beleza inesgotável,
Silenciosamente caminhava
Amor de formosura incomparável.
O meu olhar distante, se encantava...
Sentia minhas pernas flutuando
Ao ver esta mulher inesquecível.
Tu ias pouco a pouco dominando,
Dando-me uma alegria quase incrível...
Amor que sempre fora uma utopia,
Aos poucos tinha forma e tinha nome.
Meu peito se tomando em fantasia,
O fogo da paixão já me consome.
O sonho me acompanha aonde eu for.
Ainda estás aqui, meu grande amor.
Marcos Loures
Silenciosamente caminhava
Amor de formosura incomparável.
O meu olhar distante, se encantava...
Sentia minhas pernas flutuando
Ao ver esta mulher inesquecível.
Tu ias pouco a pouco dominando,
Dando-me uma alegria quase incrível...
Amor que sempre fora uma utopia,
Aos poucos tinha forma e tinha nome.
Meu peito se tomando em fantasia,
O fogo da paixão já me consome.
O sonho me acompanha aonde eu for.
Ainda estás aqui, meu grande amor.
Marcos Loures
Por essa solidão que não consinto
Lavrada em duro amor sem ter descanso.
Não posso mais beber sequer absinto
Senão a madrugada nunca avanço.
Dos olhos tentadores me recordo,
Da boca tão suave que atentara
Deitado do teu lado vou a bordo
Da vida que, sem paz, me premiara.
Nas ilusões trazidas, vivos sonhos;
Nas mãos macias, colo transparente,
Sorrisos tantas vezes tão medonhos,
Tramando uma incerteza, estou carente....
Amiga dos teus olhos sinto o lume
Que invade minha vida em bom perfume...
marcos loures
Lavrada em duro amor sem ter descanso.
Não posso mais beber sequer absinto
Senão a madrugada nunca avanço.
Dos olhos tentadores me recordo,
Da boca tão suave que atentara
Deitado do teu lado vou a bordo
Da vida que, sem paz, me premiara.
Nas ilusões trazidas, vivos sonhos;
Nas mãos macias, colo transparente,
Sorrisos tantas vezes tão medonhos,
Tramando uma incerteza, estou carente....
Amiga dos teus olhos sinto o lume
Que invade minha vida em bom perfume...
marcos loures
Nos jardins desta vida, tantas flores,
Os retratos divinos da esperança,
Perfumam meu ar com seus olores,
Por onde meu olhar, feliz, alcança...
Quem viveu sua vida sem perfumes,
Ao sentir tal jardim encontra a paz;
Distante das dores e queixumes,
Descobre que no amor é mais capaz...
Felicidade está muito mais perto;
Os seus olhos procuram claridade;
Não tem deserto, disto esteja certo,
Eu te amo, meu bem; é de verdade...
Trazendo as esperanças no caminho,
Nem percebo, nas flores, um espinho...
marcos loures
Os retratos divinos da esperança,
Perfumam meu ar com seus olores,
Por onde meu olhar, feliz, alcança...
Quem viveu sua vida sem perfumes,
Ao sentir tal jardim encontra a paz;
Distante das dores e queixumes,
Descobre que no amor é mais capaz...
Felicidade está muito mais perto;
Os seus olhos procuram claridade;
Não tem deserto, disto esteja certo,
Eu te amo, meu bem; é de verdade...
Trazendo as esperanças no caminho,
Nem percebo, nas flores, um espinho...
marcos loures
Nos jardins desta vida, tantas flores,
Os retratos divinos da esperança,
Perfumam meu ar com seus olores,
Por onde meu olhar, feliz, alcança...
Quem viveu sua vida sem perfumes,
Ao sentir tal jardim encontra a paz;
Distante das dores e queixumes,
Descobre que no amor é mais capaz...
Felicidade está muito mais perto;
Os seus olhos procuram claridade;
Não tem deserto, disto esteja certo,
Eu te amo, meu bem; é de verdade...
Trazendo as esperanças no caminho,
Nem percebo, nas flores, um espinho...
marcos loures
Os retratos divinos da esperança,
Perfumam meu ar com seus olores,
Por onde meu olhar, feliz, alcança...
Quem viveu sua vida sem perfumes,
Ao sentir tal jardim encontra a paz;
Distante das dores e queixumes,
Descobre que no amor é mais capaz...
Felicidade está muito mais perto;
Os seus olhos procuram claridade;
Não tem deserto, disto esteja certo,
Eu te amo, meu bem; é de verdade...
Trazendo as esperanças no caminho,
Nem percebo, nas flores, um espinho...
marcos loures
Falar de amores e delírios
Desejos que pudessem perceber
Teus lábios, tua imagem nada além,
Vivendo o quanto reste e sem ninguém,
Expresso o tempo exista ou mesmo reciclagem
Bebendo deste ocaso, outro fato sem ter prazo,
Refém deste encontro
E nada mais teria, ou mesmo alegria.
Jogado sobre a areia, do mar, ou deserto.
Conforto-me e beijo outro cenário.
A ternura em pregos, deitando sobre punhais.
Dos olhos marejados.
Refazendo os destroços,
E ainda buscar.
Mas sei que posso tentar?
Jazigos tramando o que posso,
Ainda um dia.
Ou mesmo os pedaços
Laços deixados sobre o manto.
E canto... ainda de tudo, eu canto...
Marcos Loures
Desejos que pudessem perceber
Teus lábios, tua imagem nada além,
Vivendo o quanto reste e sem ninguém,
Expresso o tempo exista ou mesmo reciclagem
Bebendo deste ocaso, outro fato sem ter prazo,
Refém deste encontro
E nada mais teria, ou mesmo alegria.
Jogado sobre a areia, do mar, ou deserto.
Conforto-me e beijo outro cenário.
A ternura em pregos, deitando sobre punhais.
Dos olhos marejados.
Refazendo os destroços,
E ainda buscar.
Mas sei que posso tentar?
Jazigos tramando o que posso,
Ainda um dia.
Ou mesmo os pedaços
Laços deixados sobre o manto.
E canto... ainda de tudo, eu canto...
Marcos Loures
A minha alma onde está? Pergunto ao vento...
Que teima em me ocultar qualquer resposta.
Na força inigualável, pensamento,
Encontra seus resquícios, morta, exposta...
Minha alma se deixara transbordar
Nos mares dos amores, se perdendo...
As ondas e procelas deste mar,
Aos poucos, meu amor, também morrendo.
Surge no firmamento, raio ardente,
Que treme em singular, rara beleza.
Mudando meu caminho totalmente,
Gravando em fino bronze essa certeza.
Amor que na minha alma se perdeu,
Da própria cinza, em brasa , renasceu!
marcos loures
Que teima em me ocultar qualquer resposta.
Na força inigualável, pensamento,
Encontra seus resquícios, morta, exposta...
Minha alma se deixara transbordar
Nos mares dos amores, se perdendo...
As ondas e procelas deste mar,
Aos poucos, meu amor, também morrendo.
Surge no firmamento, raio ardente,
Que treme em singular, rara beleza.
Mudando meu caminho totalmente,
Gravando em fino bronze essa certeza.
Amor que na minha alma se perdeu,
Da própria cinza, em brasa , renasceu!
marcos loures
Com rosto imerso em lágrimas de amor;
Rechaçando qualquer toque do carinho.
Vivendo sem ter ganas, sonho ou cor.
Rasgado pelo toque deste espinho.
Remontam tantas asas do passado,
Onde restara cego, em vil tormento;
O peito vai vazio e tão calado,
Queimando meu amor em fogo lento.
Ralando o coração nesta saudade,
Estrias dentro da alma pululando.
Buscando me escapar da realidade,
Depois de tanto tempo, assim, sangrando.
Eu vejo o teu olhar, meu caro amigo,
Sentindo em tua força o meu abrigo..
marcos loures
Rechaçando qualquer toque do carinho.
Vivendo sem ter ganas, sonho ou cor.
Rasgado pelo toque deste espinho.
Remontam tantas asas do passado,
Onde restara cego, em vil tormento;
O peito vai vazio e tão calado,
Queimando meu amor em fogo lento.
Ralando o coração nesta saudade,
Estrias dentro da alma pululando.
Buscando me escapar da realidade,
Depois de tanto tempo, assim, sangrando.
Eu vejo o teu olhar, meu caro amigo,
Sentindo em tua força o meu abrigo..
marcos loures
Falar do mundo imenso que não trago,
E vejo nova a mente
Depois dos deuses jogados
Ao menos poderia.
Ou quem quisesse
A mercê dos erros.
Desterros enganos ou vencesse meus medos.
Segredos, e desgarros houvera desnuda a face.
Falar do mundo que não posso,
Destroços entre muros
Apuros e sobram.
Méis viés e o peso se apresenta o que deveras,
O riacho, as margens e o sempre; estradas distantes;
Jorrando sobre o vento as falácias;
Falésias e os medos não vencidos.
Falar do mundo?
Inundo cada instante e peço a paz.
Embora exposto à epiderme,
Inerme?
Nada me impeça.
Marcos Loures
E vejo nova a mente
Depois dos deuses jogados
Ao menos poderia.
Ou quem quisesse
A mercê dos erros.
Desterros enganos ou vencesse meus medos.
Segredos, e desgarros houvera desnuda a face.
Falar do mundo que não posso,
Destroços entre muros
Apuros e sobram.
Méis viés e o peso se apresenta o que deveras,
O riacho, as margens e o sempre; estradas distantes;
Jorrando sobre o vento as falácias;
Falésias e os medos não vencidos.
Falar do mundo?
Inundo cada instante e peço a paz.
Embora exposto à epiderme,
Inerme?
Nada me impeça.
Marcos Loures
Ânsias temíveis, lúbricos desejos.
Belas imagens, límbicas lembranças.
Saudade de viver nossos os doces beijos,
Guardados para sempre, em confiança.
Não vejo mais recreio sem te ter,
Não tenho mais anseio pelas chamas.
Embora meu receio, possa ver,
Deitando nos teus seios, loucas tramas...
Eu quero a solução da plena sorte,
Sem ter tristes, aspérrimos espinhos.
Depois de ter levado tanto corte,
Aguardo de teu colo, tantos ninhos...
Não quero minhas lutas tão inglórias,
Amor que pede amor, nossas memórias...
marcos loures
Belas imagens, límbicas lembranças.
Saudade de viver nossos os doces beijos,
Guardados para sempre, em confiança.
Não vejo mais recreio sem te ter,
Não tenho mais anseio pelas chamas.
Embora meu receio, possa ver,
Deitando nos teus seios, loucas tramas...
Eu quero a solução da plena sorte,
Sem ter tristes, aspérrimos espinhos.
Depois de ter levado tanto corte,
Aguardo de teu colo, tantos ninhos...
Não quero minhas lutas tão inglórias,
Amor que pede amor, nossas memórias...
marcos loures
O amor poderia além do caos,
O passo sem direção,
Entoa a liberdade aonde houvesse
O resto; daria para tantos.
Mesmo que fossem resquícios.
Mas queremos o todo da festa,
Repartir cada instante
Enquanto alguns destroem
Transformando em saaras,
Areia, vermes e apenas isso.
O sal deixando os despojos.
No embrião não nos trará.
Nem sêmen
Que vida?
Acida e farta expõe as imensas crateras.
Meus parabéns: Homem sábio?
Teclas a cada insânia; refletem o fim.
Enfim?
O firmamento vencerá nossa geração.
Até quando?
Porquês?
Beijos na boca da imensa loucura.
Rastros, quem será somente ou nada?
Marcos Loures
O passo sem direção,
Entoa a liberdade aonde houvesse
O resto; daria para tantos.
Mesmo que fossem resquícios.
Mas queremos o todo da festa,
Repartir cada instante
Enquanto alguns destroem
Transformando em saaras,
Areia, vermes e apenas isso.
O sal deixando os despojos.
No embrião não nos trará.
Nem sêmen
Que vida?
Acida e farta expõe as imensas crateras.
Meus parabéns: Homem sábio?
Teclas a cada insânia; refletem o fim.
Enfim?
O firmamento vencerá nossa geração.
Até quando?
Porquês?
Beijos na boca da imensa loucura.
Rastros, quem será somente ou nada?
Marcos Loures
Pudesse conceber Xangô que trague
Na justiça distante,
Instante diverso que vejo nas plagas
Aonde as chagas deixando
As feridas impostas e expostas
Nas pragas as postas trazendo o frágil;
No vinagre se sagre a cada fato,
Um ato destroçando o sonho,
Revê-lo, meu todo, em pesadelo.
Novelo em tramas.
Chamas matando o quanto ainda, houvera.
A fera demonstra a eterna era;
A faminta
Nunca saciada, a peste dominando o frágil.
Temer ao quê?
São canibais, e nada trará sequer os ossos.
Marcos Loures
Na justiça distante,
Instante diverso que vejo nas plagas
Aonde as chagas deixando
As feridas impostas e expostas
Nas pragas as postas trazendo o frágil;
No vinagre se sagre a cada fato,
Um ato destroçando o sonho,
Revê-lo, meu todo, em pesadelo.
Novelo em tramas.
Chamas matando o quanto ainda, houvera.
A fera demonstra a eterna era;
A faminta
Nunca saciada, a peste dominando o frágil.
Temer ao quê?
São canibais, e nada trará sequer os ossos.
Marcos Loures
Eu peço a luz do dia que te roube
E leve para mim, amor imenso.
De tudo que na vida não me coube
Vital felicidade, sempre penso.
Ao ver tua beleza, assim, infinda;
O sol em desvario quis levar.
Em raios na manhã o sol deslinda
A forma de poder se enamorar.
Não deixe que este deus, de mim te leve;
Não deixe que estas luzes te seduzam.
Amor por ser sincero nunca é breve,
Que os nossos sonhos sempre nos conduzam.
Minha amada, agasalha-me em teu seio;
Impeça que se viva em tal receio...
marcos loures
E leve para mim, amor imenso.
De tudo que na vida não me coube
Vital felicidade, sempre penso.
Ao ver tua beleza, assim, infinda;
O sol em desvario quis levar.
Em raios na manhã o sol deslinda
A forma de poder se enamorar.
Não deixe que este deus, de mim te leve;
Não deixe que estas luzes te seduzam.
Amor por ser sincero nunca é breve,
Que os nossos sonhos sempre nos conduzam.
Minha amada, agasalha-me em teu seio;
Impeça que se viva em tal receio...
marcos loures
Outro dia virá...
A senda a venda, e sigo algum sinal.
O pouso traz a queda
Enquanto se veda
À margem do que fui.
Uma aguardente aguarda e nada sente.
Pressente o verso que inverso
Disperso representa o todo ou nada.
Outro dia virá?
Embora se; necessita, o prazo se desenha.
E a senda distante, sem viagens.
Mostrando a tarde, alarde...
Liberdade?
Quem há de...
Ardência, incoerência como sempre.
Nada virá!
Marcos loures
A senda a venda, e sigo algum sinal.
O pouso traz a queda
Enquanto se veda
À margem do que fui.
Uma aguardente aguarda e nada sente.
Pressente o verso que inverso
Disperso representa o todo ou nada.
Outro dia virá?
Embora se; necessita, o prazo se desenha.
E a senda distante, sem viagens.
Mostrando a tarde, alarde...
Liberdade?
Quem há de...
Ardência, incoerência como sempre.
Nada virá!
Marcos loures
Amada, nas divinas brasas, fogo,
Ardendo no desejo que reveste
Amor que sempre trama novo jogo,
Com vigor, esperança assim, celeste.
Numa ânsia de outra vida, misteriosa,
A nossa alma aspirando novo espaço;
Beleza sem igual; densa e formosa,
Por mais que seja incerto nosso passo.
Foste feita de brilho em tal beleza
Em forma de carinho tão ardente,
Estrela que transmite tal clareza,
Amar-te com certeza é tão urgente...
Pantera, teu amor é sem igual,
Reflete nosso bem, esquece o mal...
marcos loures
Ardendo no desejo que reveste
Amor que sempre trama novo jogo,
Com vigor, esperança assim, celeste.
Numa ânsia de outra vida, misteriosa,
A nossa alma aspirando novo espaço;
Beleza sem igual; densa e formosa,
Por mais que seja incerto nosso passo.
Foste feita de brilho em tal beleza
Em forma de carinho tão ardente,
Estrela que transmite tal clareza,
Amar-te com certeza é tão urgente...
Pantera, teu amor é sem igual,
Reflete nosso bem, esquece o mal...
marcos loures
Os temores dominando
Quem percebe a cada instante;
Sem estâncias, as essências denotando,
O quando observa os fatos em cadeias;
Elos demonstrando em cadeia
O prenúncio do caos.
Quando as mãos se lavam,
Escravizam e cale a voz
Dos sem força, fartadas rapinas,
Passam pelas ruas e pelas favelas.
Revelas os olhos de quem percebe.
Não queria ter visto,
Mas...
Os frágeis serão os pratos
Expostos em canibais banqueteados.
Na medida; que a justa farsa se expressa,
O que terei ao que falar aos que virão?
Meu inverno, jamais verão os verões dos meninos?
Partem sem portos,
Apenas o mar, e os vórtices ecoando.
Marcos loures
Quem percebe a cada instante;
Sem estâncias, as essências denotando,
O quando observa os fatos em cadeias;
Elos demonstrando em cadeia
O prenúncio do caos.
Quando as mãos se lavam,
Escravizam e cale a voz
Dos sem força, fartadas rapinas,
Passam pelas ruas e pelas favelas.
Revelas os olhos de quem percebe.
Não queria ter visto,
Mas...
Os frágeis serão os pratos
Expostos em canibais banqueteados.
Na medida; que a justa farsa se expressa,
O que terei ao que falar aos que virão?
Meu inverno, jamais verão os verões dos meninos?
Partem sem portos,
Apenas o mar, e os vórtices ecoando.
Marcos loures
Semeando meus sonhos, vou andando.
Em busca da seara mais risonha,
Riquezas sob os pés sinto brotando
Ao mesmo tempo em que minha alma sonha...
Amor indecifrável que dedico,
A quem sempre fora meu alento.
Amor que pouco a pouco me faz rico,
Sabendo como é belo um sentimento...
Eu vejo nossos olhos nesta estrela,
Eu vejo nossos passos neste céu.
Eu vejo meu futuro em mão mais bela,
Eu vejo nosso amor, nosso dossel...
E canto sem parar o nosso amor,
Que trazes no teu peito; salvador!
marcos loures
Em busca da seara mais risonha,
Riquezas sob os pés sinto brotando
Ao mesmo tempo em que minha alma sonha...
Amor indecifrável que dedico,
A quem sempre fora meu alento.
Amor que pouco a pouco me faz rico,
Sabendo como é belo um sentimento...
Eu vejo nossos olhos nesta estrela,
Eu vejo nossos passos neste céu.
Eu vejo meu futuro em mão mais bela,
Eu vejo nosso amor, nosso dossel...
E canto sem parar o nosso amor,
Que trazes no teu peito; salvador!
marcos loures
Vez ou outra a voz ecoa
Dentro do que fora a solidez, mostrando a solidão.
Temendo a vida, ácida e fugaz;
Atrás dos meus passos,
Na poeira a estrada, ou nada.
Chagas e escaras, escarras nos meus olhos.
Expresso outras palavras
E lavras com meu rastelo,
Castelos jogados nalgum canto.
Vez ou outro e tento ainda
Enfrento meus próprios demônios.
Sonhos e a pútrida crepuscular
Descolorindo aonde pudesse...
Não vejo saída.
Ou queria?
Quem passa pela porta, o quanto?
Apenas o murmúrio dos passos...
Marcos Loures
Dentro do que fora a solidez, mostrando a solidão.
Temendo a vida, ácida e fugaz;
Atrás dos meus passos,
Na poeira a estrada, ou nada.
Chagas e escaras, escarras nos meus olhos.
Expresso outras palavras
E lavras com meu rastelo,
Castelos jogados nalgum canto.
Vez ou outro e tento ainda
Enfrento meus próprios demônios.
Sonhos e a pútrida crepuscular
Descolorindo aonde pudesse...
Não vejo saída.
Ou queria?
Quem passa pela porta, o quanto?
Apenas o murmúrio dos passos...
Marcos Loures
Falando fosse amor que me pudesse
Tramasse em nós outros passos,
Traço o verso quando outrora
Mostrasse a sorte, nada resta.
Aonde queira festa, apenas vejo,
O ensejo que me incendiasse;
Agora a face exposta, sem maquiagens,
Olhos vermelhos, medos e segredos,
Sorrindo, sem graça,
Os dentes apodrecidos pela vida
E pelo bendito vício,
Precipício; nada me impedira.
Mas, tudo bem,
Ao perfumando minha alma,
Aonde amor pudesse ainda me clamasse.
Jazido em algum canto
Da dispensa.
A marca do batom,
O tom destoa
Díspar diapasão reciclando?
Jamais...
Marcos Loures
Tramasse em nós outros passos,
Traço o verso quando outrora
Mostrasse a sorte, nada resta.
Aonde queira festa, apenas vejo,
O ensejo que me incendiasse;
Agora a face exposta, sem maquiagens,
Olhos vermelhos, medos e segredos,
Sorrindo, sem graça,
Os dentes apodrecidos pela vida
E pelo bendito vício,
Precipício; nada me impedira.
Mas, tudo bem,
Ao perfumando minha alma,
Aonde amor pudesse ainda me clamasse.
Jazido em algum canto
Da dispensa.
A marca do batom,
O tom destoa
Díspar diapasão reciclando?
Jamais...
Marcos Loures
Quem traz um sonho sempre inacessível,
Não cansa de cantar esse mistério.
Um sentimento nobre e mais possível,
Aos poucos se tornando tão mais sério.
Seria essa amizade a salvação?
Seria essa certeza nosso porto?
Deito no travesseiro uma emoção,
E sinto que, deveras, andei morto...
Crescendo o que se fora brincadeira,
Vivendo o que pensei mas não ampara.
Correndo sem sentidos, verdadeira,
O coração sem rumo se dispara...
Mas sei que não concebes tal verdade,
Firmando puros laços de amizade!
marcos loures
Não cansa de cantar esse mistério.
Um sentimento nobre e mais possível,
Aos poucos se tornando tão mais sério.
Seria essa amizade a salvação?
Seria essa certeza nosso porto?
Deito no travesseiro uma emoção,
E sinto que, deveras, andei morto...
Crescendo o que se fora brincadeira,
Vivendo o que pensei mas não ampara.
Correndo sem sentidos, verdadeira,
O coração sem rumo se dispara...
Mas sei que não concebes tal verdade,
Firmando puros laços de amizade!
marcos loures
segunda-feira, 12 de março de 2018
Ouvindo seu rugir por essas praias,
Num canto que me embala e me remoça.
O vento, sem querer, levanta as saias
Mostrando as belas pernas desta moça...
Trazendo tal beleza sensual,
Deixando um coração demais atento.
Nas ondas que se quebram, festival,
Deitando meus olhares, peço vento...
Nas formas que desejo, tateando,
Encontro teu olhar, amada minha.
As praias; tão formosa, decorando.
Das ondas e dos mares se avizinha.
E pintas com magia toda areia.
Em tudo já me encanta uma sereia...
marcos loures
Num canto que me embala e me remoça.
O vento, sem querer, levanta as saias
Mostrando as belas pernas desta moça...
Trazendo tal beleza sensual,
Deixando um coração demais atento.
Nas ondas que se quebram, festival,
Deitando meus olhares, peço vento...
Nas formas que desejo, tateando,
Encontro teu olhar, amada minha.
As praias; tão formosa, decorando.
Das ondas e dos mares se avizinha.
E pintas com magia toda areia.
Em tudo já me encanta uma sereia...
marcos loures
Quando mal me sustinha e me inclinava
Tombando minhas pernas sobre o solo.
Minha alma dolorida; não pensava
Sequer poder achar teu manso colo.
Na beira deste abismo, sem saída,
Me enroscando nas cordas mais fatais,
Não via mais sentido em minha vida,
Entregue a tais quimeras mais venais...
Nos rumos deste caos, seguia imerso,
Sem ver sequer a luz no fim da estrada.
Meu sonho em triste amor ia disperso;
Depois de tanto tempo, quase nada...
Surgindo no final, voz verdadeira,
Salvando-me da dor, u’a companheira...
marcos loures
Tombando minhas pernas sobre o solo.
Minha alma dolorida; não pensava
Sequer poder achar teu manso colo.
Na beira deste abismo, sem saída,
Me enroscando nas cordas mais fatais,
Não via mais sentido em minha vida,
Entregue a tais quimeras mais venais...
Nos rumos deste caos, seguia imerso,
Sem ver sequer a luz no fim da estrada.
Meu sonho em triste amor ia disperso;
Depois de tanto tempo, quase nada...
Surgindo no final, voz verdadeira,
Salvando-me da dor, u’a companheira...
marcos loures
Alegria nascendo aos borbotões,
Formando com o sol, a claridade.
Espalha pelas ruas emoções,
Trazendo um novo canto de verdade....
As mãos que fecundaram nosso chão
Depois desta carícia milagrosa,
Também acariciam coração,
Fazendo uma canção maravilhosa...
Amor que não me deixa mais distante,
É verso que me envolve totalmente;
Versejo meu poema mais vibrante
Na busca de te amar complemente.
Tu és o meu Princípio e meu caminho.
Contigo nunca mais irei sozinho...
marcos loures
Formando com o sol, a claridade.
Espalha pelas ruas emoções,
Trazendo um novo canto de verdade....
As mãos que fecundaram nosso chão
Depois desta carícia milagrosa,
Também acariciam coração,
Fazendo uma canção maravilhosa...
Amor que não me deixa mais distante,
É verso que me envolve totalmente;
Versejo meu poema mais vibrante
Na busca de te amar complemente.
Tu és o meu Princípio e meu caminho.
Contigo nunca mais irei sozinho...
marcos loures
Querida companheira, em teu abraço
Um misto de carinho e mansidão.
Certeza de descanso em forte laço,
Dois traços uniformes, coração...
Se sempre fui, da vida, peregrino,
Levado pelas ondas deste mar.
Amiga no teu canto me ilumino,
Destino vem trazendo um bom amar.
Diversos os segredos que te conto,
Sabendo que, de ti, terei carinho.
Apoio que por certo, vem de pronto,
E não me deixa ser, assim, sozinho...
Querida companheira, estou contigo;
Tu tens também em mim, um grande amigo!
marcos loures
Um misto de carinho e mansidão.
Certeza de descanso em forte laço,
Dois traços uniformes, coração...
Se sempre fui, da vida, peregrino,
Levado pelas ondas deste mar.
Amiga no teu canto me ilumino,
Destino vem trazendo um bom amar.
Diversos os segredos que te conto,
Sabendo que, de ti, terei carinho.
Apoio que por certo, vem de pronto,
E não me deixa ser, assim, sozinho...
Querida companheira, estou contigo;
Tu tens também em mim, um grande amigo!
marcos loures
Quanta beleza encontro em minha amada,
Anseia por ventura um coração,
Que sabe que esta vida é quase nada
Se não houver as bênçãos da emoção...
Meus passos descortinam meu futuro;
Imerso em teus carinhos, sigo um sonho.
Cravejo em plena luz o mar escuro,
Afasto um pesadelo mais medonho...
Qual ave desvalida, pequenina,
Minha alma te procura sem cessar.
Amor que logo cedo me domina,
Vertendo-se em carinho, faz sonhar...
Eu quero nosso amor em pleno espaço,
Depois poder dormir no teu regaço...
marcos loures
Anseia por ventura um coração,
Que sabe que esta vida é quase nada
Se não houver as bênçãos da emoção...
Meus passos descortinam meu futuro;
Imerso em teus carinhos, sigo um sonho.
Cravejo em plena luz o mar escuro,
Afasto um pesadelo mais medonho...
Qual ave desvalida, pequenina,
Minha alma te procura sem cessar.
Amor que logo cedo me domina,
Vertendo-se em carinho, faz sonhar...
Eu quero nosso amor em pleno espaço,
Depois poder dormir no teu regaço...
marcos loures
Falar do passado?
Mas onde estará futuro
Se o presente apresenta os erros,
Que nunca aprendemos?
Os passos bêbados.
O retorno do desencanto
E pelo menos respiramos.
Ou não?
Comprem e vendam
Os sonhos.
Os medos
E a gargalhada dos corvos.
Voando sobre os corpos dos famintos.
A carne é pouca, mas os ossos são banquetes.
Passamos e passaremos.
Pesadelos.
Todo se refaz, e o peso nos libertam...
Pelo menos, tentamos.
Ou temos?
Já não sei...
Sementes.
Somente as sementes.
Novamente serão, sementes.
Jamais o fruto.
Marcos Loures
Mas onde estará futuro
Se o presente apresenta os erros,
Que nunca aprendemos?
Os passos bêbados.
O retorno do desencanto
E pelo menos respiramos.
Ou não?
Comprem e vendam
Os sonhos.
Os medos
E a gargalhada dos corvos.
Voando sobre os corpos dos famintos.
A carne é pouca, mas os ossos são banquetes.
Passamos e passaremos.
Pesadelos.
Todo se refaz, e o peso nos libertam...
Pelo menos, tentamos.
Ou temos?
Já não sei...
Sementes.
Somente as sementes.
Novamente serão, sementes.
Jamais o fruto.
Marcos Loures
Vagando sem o rumo,
Assumo e todo o sumo,
Mas não vejo outro caminho,
Sozinho eu preferia um dia
Sem sorte, o corte sem norte,
Não comporte tampouco conforte.
Perdoem meus filhos,
Os trilhos se perderam;
E nada poderei fazer,
Minha geração está morta.
A porta fechada,
A fachada é nada
Além da facada
Nem lágrimas.
Apenas lástimas.
Últimas horas,
Os dias ou mesmo os anos;
Refletidos em danos
Colocando os panos tampando os retalhos.
O que veria?
Só sei que não vejo o dia.
Marcos Loures
Assumo e todo o sumo,
Mas não vejo outro caminho,
Sozinho eu preferia um dia
Sem sorte, o corte sem norte,
Não comporte tampouco conforte.
Perdoem meus filhos,
Os trilhos se perderam;
E nada poderei fazer,
Minha geração está morta.
A porta fechada,
A fachada é nada
Além da facada
Nem lágrimas.
Apenas lástimas.
Últimas horas,
Os dias ou mesmo os anos;
Refletidos em danos
Colocando os panos tampando os retalhos.
O que veria?
Só sei que não vejo o dia.
Marcos Loures
Ainda tento falar de amor.
Quase eu creio, deixando os seios,
Enquanto percebo as profundas cicatrizes.
As raízes apenas mentem
Os ramos refazendo e refazendo.
Podas e os brotos são enganos.
Meus olhos somente mostram
Os dias se retornam,
Cansado à mercê do nada.
As filas, as trilhas e o mesmo desengano.
Carcaça caminha ainda.
Que quando?
Marcos Loures
Quase eu creio, deixando os seios,
Enquanto percebo as profundas cicatrizes.
As raízes apenas mentem
Os ramos refazendo e refazendo.
Podas e os brotos são enganos.
Meus olhos somente mostram
Os dias se retornam,
Cansado à mercê do nada.
As filas, as trilhas e o mesmo desengano.
Carcaça caminha ainda.
Que quando?
Marcos Loures
Perdendo o rumo, olhando em volta,
Revolta e revólver.
Revolver ao nada que houvera
E agora se espia o mesmo espinho.
Onde havia o sol, as nuvens recorrem.
Chumbo trazendo as marcas,
Deixando apenas as penas,
Plenas fascistas e assistas
Expressão os mesmos.
E a fome procura os restos,
Abutres.
Sempre os rapineiros,
Em brindes, sanguíneos corpos.
Não adianta pensar noutra espécie.
Sapiens?
Marcos Loures
Revolta e revólver.
Revolver ao nada que houvera
E agora se espia o mesmo espinho.
Onde havia o sol, as nuvens recorrem.
Chumbo trazendo as marcas,
Deixando apenas as penas,
Plenas fascistas e assistas
Expressão os mesmos.
E a fome procura os restos,
Abutres.
Sempre os rapineiros,
Em brindes, sanguíneos corpos.
Não adianta pensar noutra espécie.
Sapiens?
Marcos Loures
Levado pelos ventos da paixão,
Deixando esse deserto em que vivi,
Abrindo tão profundo, o coração,
A vida que sonhava é estar aqui.
Naufrágios deste amor em que mergulho
Transformam simples ondas em delírios.
Viver contigo, amada, é meu orgulho.
Termina em nosso amor, tantos martírios....
Encontro uma verdade em cada verso
Desejo de viver eternamente.
Rompendo sem temer, este universo,
Diverso do meu mundo tão descrente...
E quero teu amor bem junto a mim,
Amor, desde o princípio, um belo fim...
marcos loures
Deixando esse deserto em que vivi,
Abrindo tão profundo, o coração,
A vida que sonhava é estar aqui.
Naufrágios deste amor em que mergulho
Transformam simples ondas em delírios.
Viver contigo, amada, é meu orgulho.
Termina em nosso amor, tantos martírios....
Encontro uma verdade em cada verso
Desejo de viver eternamente.
Rompendo sem temer, este universo,
Diverso do meu mundo tão descrente...
E quero teu amor bem junto a mim,
Amor, desde o princípio, um belo fim...
marcos loures
Adentro as cerrações do meu destino,
Encontro teu carinho, minha amada.
O sonho mais divino e cristalino,
Conduz a nossa sina à mesma estrada...
Refaço minhas sendas nos teus braços,
Searas tão tranqüilas quero ter.
Somando nossos rumos, nossos passos,
Ajudam, com certeza, um bom viver.
Não sei sequer o nome dos meus Fados,
Mas sinto tua mão; és minha Fada.
Os pés que se cortaram, tantos cardos,
Encontram uma manhã iluminada.
Meus versos te dedico, todo dia,
Nas asas deste amor, minha alegria!
marcos loures
Encontro teu carinho, minha amada.
O sonho mais divino e cristalino,
Conduz a nossa sina à mesma estrada...
Refaço minhas sendas nos teus braços,
Searas tão tranqüilas quero ter.
Somando nossos rumos, nossos passos,
Ajudam, com certeza, um bom viver.
Não sei sequer o nome dos meus Fados,
Mas sinto tua mão; és minha Fada.
Os pés que se cortaram, tantos cardos,
Encontram uma manhã iluminada.
Meus versos te dedico, todo dia,
Nas asas deste amor, minha alegria!
marcos loures
Fecho os olhos... Sentindo essa presença
Suave e tão gostosa; teu perfume...
A vida se passara tão intensa,
Depois de tantas noites de queixume...
Eu sinto nos vestígios deste vento,
A mão sempre macia, nosso amor.
Não tiro teu olhar do pensamento,
Encontro o teu carinho salvador.
E nas combinações destas magias,
Misturas de desejos e de sonhos.
Poções enamoradas, alquimias,
Promessas de outros dias mais risonhos...
Das dores, dos combates, das tristezas,
Soergue nosso amor, tantas certezas!
marcos loures
Suave e tão gostosa; teu perfume...
A vida se passara tão intensa,
Depois de tantas noites de queixume...
Eu sinto nos vestígios deste vento,
A mão sempre macia, nosso amor.
Não tiro teu olhar do pensamento,
Encontro o teu carinho salvador.
E nas combinações destas magias,
Misturas de desejos e de sonhos.
Poções enamoradas, alquimias,
Promessas de outros dias mais risonhos...
Das dores, dos combates, das tristezas,
Soergue nosso amor, tantas certezas!
marcos loures
Pairando sobre as noites, meus desejos;
Encontram na umidade dos teus lábios
Delícias de tão doces, mansos beijos;
Certeza dos carinhos bem mais sábios.
Encontro no teu corpo meu naufrágio,
Não quero mais voltar ao triste cais.
Penetro essas entranhas, vou bem ágil,
Eu quero aqui ficar, sair jamais!
Descubro em cada sanha o meu prazer;
Cabelo da morena que se assanha,
Vontade de, meu rumo em ti perder,
Passando cada vale, mar, montanha.
Eu amo a maciez de tua pele,
O conhecer segredos, me compele...
marcos loures
Encontram na umidade dos teus lábios
Delícias de tão doces, mansos beijos;
Certeza dos carinhos bem mais sábios.
Encontro no teu corpo meu naufrágio,
Não quero mais voltar ao triste cais.
Penetro essas entranhas, vou bem ágil,
Eu quero aqui ficar, sair jamais!
Descubro em cada sanha o meu prazer;
Cabelo da morena que se assanha,
Vontade de, meu rumo em ti perder,
Passando cada vale, mar, montanha.
Eu amo a maciez de tua pele,
O conhecer segredos, me compele...
marcos loures
Amor que tão distante, já se espraia,
Singrando todo o mar, amor imenso.
Fazendo o coração distante praia,
No sonho deste amor, que é tão intenso...
Meu peito que vivera dor amarga,
Por quanto tempo imerso em pleno inverno.
Sentindo essa tristeza, dura carga,
O medo de sofrer o mal eterno.
Depois de tanto tempo tão sozinho,
Um coração que espera a vida inteira,
Encontra neste mar, seu novo ninho,
E nessa imensa praia, a companheira.
Eu quero o teu amor, esteja certa,
Com todo este esplendor: ilha deserta!
marcos loures
Singrando todo o mar, amor imenso.
Fazendo o coração distante praia,
No sonho deste amor, que é tão intenso...
Meu peito que vivera dor amarga,
Por quanto tempo imerso em pleno inverno.
Sentindo essa tristeza, dura carga,
O medo de sofrer o mal eterno.
Depois de tanto tempo tão sozinho,
Um coração que espera a vida inteira,
Encontra neste mar, seu novo ninho,
E nessa imensa praia, a companheira.
Eu quero o teu amor, esteja certa,
Com todo este esplendor: ilha deserta!
marcos loures
Amar é suportar as diferenças,
Dançar conforme a música e sonhar...
Saber que tantos mares tantas crenças
E cada vez que cai, se renovar.
Amar é se saber bem mais distante
E perto ao mesmo tempo em que se esconde.
Trazer uma esperança radiante,
Pensar que se perdeu sem saber onde.
Em fartas emoções não se fartar,
Em loucas ilusões saber o rumo.
Vivendo o que pensara ser luar,
Ao mesmo tempo em que triste me arrumo.
Amar é não saber qualquer pecado,
Trazendo um paraíso ao ser amado...
marcos loures
Dançar conforme a música e sonhar...
Saber que tantos mares tantas crenças
E cada vez que cai, se renovar.
Amar é se saber bem mais distante
E perto ao mesmo tempo em que se esconde.
Trazer uma esperança radiante,
Pensar que se perdeu sem saber onde.
Em fartas emoções não se fartar,
Em loucas ilusões saber o rumo.
Vivendo o que pensara ser luar,
Ao mesmo tempo em que triste me arrumo.
Amar é não saber qualquer pecado,
Trazendo um paraíso ao ser amado...
marcos loures
Bebendo em tua boca, meu cálice,
Singrando em portos diversos,
Delírios e doce se adentram,
Diversos momentos e loucuras
Procuras os versos e, pensamentos,
Abrasando os famintos desejos,
Sem pejos, virando os olhos,
Sem pouso, ou repouso, apenas vivendo...
Navegando meus mares, marés.
Além orgasmundo
Sorrisos...
Ou guizos?
Juízos?
Para quê?
Marcos Loures
Singrando em portos diversos,
Delírios e doce se adentram,
Diversos momentos e loucuras
Procuras os versos e, pensamentos,
Abrasando os famintos desejos,
Sem pejos, virando os olhos,
Sem pouso, ou repouso, apenas vivendo...
Navegando meus mares, marés.
Além orgasmundo
Sorrisos...
Ou guizos?
Juízos?
Para quê?
Marcos Loures
Como é bom contemplar teu belo rosto,
Ao vê-la, assim, passando pelas ruas;
Sentindo-me por certo, bem disposto,
Enquanto teus caminhos; continuas.
Meus olhos acompanham cada passo,
Sonhando com teus braços junto aos meus.
Tentando não consigo, mas disfarço,
Teus olhos que pedi, em prece a Deus.
A vejo tão solene e tão gentil,
Numa passada mansa e tão sublime.
Amor que se formara, quer ardil,
De forma que aprisione quem estime.
Eu sonho com teus beijos, tua chama;
Deitada sorridente, em minha cama!
marcos loures
Ao vê-la, assim, passando pelas ruas;
Sentindo-me por certo, bem disposto,
Enquanto teus caminhos; continuas.
Meus olhos acompanham cada passo,
Sonhando com teus braços junto aos meus.
Tentando não consigo, mas disfarço,
Teus olhos que pedi, em prece a Deus.
A vejo tão solene e tão gentil,
Numa passada mansa e tão sublime.
Amor que se formara, quer ardil,
De forma que aprisione quem estime.
Eu sonho com teus beijos, tua chama;
Deitada sorridente, em minha cama!
marcos loures
Essência maviosa, intensa e bela
De todas as ardentes seduções.
Vivendo nosso amor na nossa estrela,
Sorvendo todas nossas emoções...
Ouvindo esse rugir do forte vento,
Que vem lá das montanhas, cordilheiras;
Amor que não me larga o pensamento,
Trazendo as emoções mais verdadeiras...
Invade todo o sonho, brados imensos...
Inunda todo o mundo, causa espanto.
Deixando meus sentidos todos tensos,
Escuto mansamente o largo canto.
E deste canto emana minha paz.
Amor que me faz tanto e tanto audaz...
marcos loures
De todas as ardentes seduções.
Vivendo nosso amor na nossa estrela,
Sorvendo todas nossas emoções...
Ouvindo esse rugir do forte vento,
Que vem lá das montanhas, cordilheiras;
Amor que não me larga o pensamento,
Trazendo as emoções mais verdadeiras...
Invade todo o sonho, brados imensos...
Inunda todo o mundo, causa espanto.
Deixando meus sentidos todos tensos,
Escuto mansamente o largo canto.
E deste canto emana minha paz.
Amor que me faz tanto e tanto audaz...
marcos loures
Se nada mais restar o que farei?
Seguirei meu caminho tolamente,
Em busca do que sempre imaginei,
Sabendo que não trago nem semente...
Bastam-me sentimentos, meio a esmo,
Vivendo o que não tenho, nem teria.
Não sou e não serei mais o mesmo,
Adormecido e curtido em noite fria...
Não falo mais de certezas que não tenho,
Nunca tive e sequer poderei ter.
Do mundo sem futuro de onde venho,
Apenas a certeza de morrer.
Abraço teu fantasma, mas não vejo.
Amor que tanto fora meu desejo!
marcos loures
Seguirei meu caminho tolamente,
Em busca do que sempre imaginei,
Sabendo que não trago nem semente...
Bastam-me sentimentos, meio a esmo,
Vivendo o que não tenho, nem teria.
Não sou e não serei mais o mesmo,
Adormecido e curtido em noite fria...
Não falo mais de certezas que não tenho,
Nunca tive e sequer poderei ter.
Do mundo sem futuro de onde venho,
Apenas a certeza de morrer.
Abraço teu fantasma, mas não vejo.
Amor que tanto fora meu desejo!
marcos loures
Floriam os jardins sob o luar.
Reflexos prateados em nossa cama.
Em todos os carinhos navegar,
Em todas as vontades, viva chama...
Nas asas da paixão, eternidade,
Nos olhos da ilusão, amores claros.
Nas pernas, nossas danças, claridade,
Desejos tão complexos e tão raros...
Envolto por teus braços, vejo a lua;
Estrelas salpicando nosso chão,
Desenham tua pele bela e nua,
Transportam para o quarto uma amplidão.
Viajo com os lábios, as estrelas,
Abrindo o coração, irei contê-las!
marcos loures
Reflexos prateados em nossa cama.
Em todos os carinhos navegar,
Em todas as vontades, viva chama...
Nas asas da paixão, eternidade,
Nos olhos da ilusão, amores claros.
Nas pernas, nossas danças, claridade,
Desejos tão complexos e tão raros...
Envolto por teus braços, vejo a lua;
Estrelas salpicando nosso chão,
Desenham tua pele bela e nua,
Transportam para o quarto uma amplidão.
Viajo com os lábios, as estrelas,
Abrindo o coração, irei contê-las!
marcos loures
Ao tocar o teu corpo devagar,
Beijando cada canto e cada curva.
A vida começando a nublinar
Desaba nas delícias de uma chuva...
Eu quero passear pelos teus rios,
Andar e conhecer todas as margens.
Mergulhando loucamente nos estios,
Descendo até na foz, toda a viagem...
Entrar nos alagados, afluentes...
Descer tuas cascatas, corredeiras.
Saber destes braços envolventes
Nas ilhas delicadas, nas pedreiras...
Eu quero teu amor completamente,
Morrendo em teus desejos, uma enchente...
marcos loures
Beijando cada canto e cada curva.
A vida começando a nublinar
Desaba nas delícias de uma chuva...
Eu quero passear pelos teus rios,
Andar e conhecer todas as margens.
Mergulhando loucamente nos estios,
Descendo até na foz, toda a viagem...
Entrar nos alagados, afluentes...
Descer tuas cascatas, corredeiras.
Saber destes braços envolventes
Nas ilhas delicadas, nas pedreiras...
Eu quero teu amor completamente,
Morrendo em teus desejos, uma enchente...
marcos loures
Eu te peço as ternuras mais amenas
Que tão somente a vida pode dar...
Nas mãos tão delicadas e serenas,
Vontade de carinhos, e ficar...
Eu quero tais belezas dos luares
Trazendo, dos espaços, tanto brilho...
As frutas mais gostosas dos pomares
Que formam, nos meus sonhos, nosso trilho...
Eu quero o cheiro doce da manhã
No gosto dessa broa com café.
Viver na poesia, belo afã,
Amor feito esperança e feito fé...
Não deixe tantos sonhos p’ra depois
Neste universo lindo de nós dois...
marcos loures
Que tão somente a vida pode dar...
Nas mãos tão delicadas e serenas,
Vontade de carinhos, e ficar...
Eu quero tais belezas dos luares
Trazendo, dos espaços, tanto brilho...
As frutas mais gostosas dos pomares
Que formam, nos meus sonhos, nosso trilho...
Eu quero o cheiro doce da manhã
No gosto dessa broa com café.
Viver na poesia, belo afã,
Amor feito esperança e feito fé...
Não deixe tantos sonhos p’ra depois
Neste universo lindo de nós dois...
marcos loures
Nossos medos perdidos e distantes,
Escondidos debaixo da esperança.
Depois dessas loucuras ofegantes
Que tramam cada noite em nova dança.
Depois destas saudades que sofremos,
Dos tempos mais difíceis, no começo...
Agora que encontramos e sabemos
Não quero mais ouvir queda, tropeço...
Juntinhos; adormeces ao meu lado.
Em paz, sem pesadelos ou temores,
Meu sonho com teu sonho misturado.
Somos, em nossa cama, vencedores.
Estou cada vez mais em ti atado,
Vivendo em fantasia, apaixonado...
marcos loures
Escondidos debaixo da esperança.
Depois dessas loucuras ofegantes
Que tramam cada noite em nova dança.
Depois destas saudades que sofremos,
Dos tempos mais difíceis, no começo...
Agora que encontramos e sabemos
Não quero mais ouvir queda, tropeço...
Juntinhos; adormeces ao meu lado.
Em paz, sem pesadelos ou temores,
Meu sonho com teu sonho misturado.
Somos, em nossa cama, vencedores.
Estou cada vez mais em ti atado,
Vivendo em fantasia, apaixonado...
marcos loures
Deitado no teu colo, olhos fechados,
Querendo teu amor e proteção...
De tantos os caminhos machucados,
De tanta e tão profunda decepção...
Eu peço teu abraço e teu consolo,
Eu quero tua boca tão macia.
Na doce mansidão, gostoso colo.
Tem tudo o que procuro; a fantasia.
Amiga derradeira; tão querida...
Teus braços acalantam meu cansaço.
Durante boa parte em minha vida,
Nossa amizade foi de intenso laço...
Te quero tão eterna, todo dia.
Amiga e tão amada poesia!
marcos loures
Querendo teu amor e proteção...
De tantos os caminhos machucados,
De tanta e tão profunda decepção...
Eu peço teu abraço e teu consolo,
Eu quero tua boca tão macia.
Na doce mansidão, gostoso colo.
Tem tudo o que procuro; a fantasia.
Amiga derradeira; tão querida...
Teus braços acalantam meu cansaço.
Durante boa parte em minha vida,
Nossa amizade foi de intenso laço...
Te quero tão eterna, todo dia.
Amiga e tão amada poesia!
marcos loures
Ao sentir tua boca sobre a minha
Na sede que matamos, todo dia.
Meu corpo no teu corpo já se aninha,
Dueto tão completo em sintonia...
Dançamos tantas noites sem descanso,
Rolando nossos corpos tão suados...
Depois das nossas danças, mudo; manso,
Namoro estes teus olhos já fechados...
Eu quero ter eterna sensação
De terna e de total felicidade.
Saber que te encontrei; tanta emoção,
Vivendo nosso amor, sinceridade...
Eu quero poder sempre me iludir,
Amor, em tantas vidas, repetir...
marcos loures
Na sede que matamos, todo dia.
Meu corpo no teu corpo já se aninha,
Dueto tão completo em sintonia...
Dançamos tantas noites sem descanso,
Rolando nossos corpos tão suados...
Depois das nossas danças, mudo; manso,
Namoro estes teus olhos já fechados...
Eu quero ter eterna sensação
De terna e de total felicidade.
Saber que te encontrei; tanta emoção,
Vivendo nosso amor, sinceridade...
Eu quero poder sempre me iludir,
Amor, em tantas vidas, repetir...
marcos loures
Não creio que este amor inda te queira.
Seus atos me demonstram diferente...
Quem ama tem que dar à companheira
A plena sensação do amor urgente.
A mansidão suave no seu canto,
Ao mesmo tempo intensa proteção.
A cada novo dia, novo encanto.
Jamais adormecer uma emoção...
Saber de tantas datas importantes,
Que foram cruciais para este amor.
Sangrar tantos desejos delirantes,
Vivendo em tal prazer, pleno de ardor...
Amiga, recupere tua vida,
Não deixe ela acabar, adormecida...
marcos loures
Seus atos me demonstram diferente...
Quem ama tem que dar à companheira
A plena sensação do amor urgente.
A mansidão suave no seu canto,
Ao mesmo tempo intensa proteção.
A cada novo dia, novo encanto.
Jamais adormecer uma emoção...
Saber de tantas datas importantes,
Que foram cruciais para este amor.
Sangrar tantos desejos delirantes,
Vivendo em tal prazer, pleno de ardor...
Amiga, recupere tua vida,
Não deixe ela acabar, adormecida...
marcos loures
domingo, 11 de março de 2018
Meus olhos procurando tais pegadas
Deixadas nestes trilhos que passaste.
De tanto procurar, pernas cansadas,
Seguindo os aromas que deixaste...
Eu quero teu amor, não mais discuto.
É tudo o que bem quis a vida inteira.
Teu nome; estou distante... Nada escuto.
Por tanto que te quero, companheira...
Eu sei que tanto errei, peço perdão.
Meus medos aumentando pouco a pouco.
Errei por tanto amor, tanta emoção.
E temo, desse jeito, ficar louco...
Retorno; tão cansado... Morta a chama.
E te encontro, deitada em nossa cama!
marcos loures
Deixadas nestes trilhos que passaste.
De tanto procurar, pernas cansadas,
Seguindo os aromas que deixaste...
Eu quero teu amor, não mais discuto.
É tudo o que bem quis a vida inteira.
Teu nome; estou distante... Nada escuto.
Por tanto que te quero, companheira...
Eu sei que tanto errei, peço perdão.
Meus medos aumentando pouco a pouco.
Errei por tanto amor, tanta emoção.
E temo, desse jeito, ficar louco...
Retorno; tão cansado... Morta a chama.
E te encontro, deitada em nossa cama!
marcos loures
Abandonei meus olhos, minha amada,
Bem em frente ao portão onde tu moras.
Não vejo; neste mundo, quase nada,
Preciso te encontrar e sem demoras...
Agora sem meus olhos, como faço?
Tropeço meus caminhos, perco o rumo.
De tanto que procuro, perco o traço,
Será que sem meus olhos, acostumo?
Te peço meu amor, por caridade.
Meus olhos sem teus olhos nada enxergam.
Preciso retornar à claridade,
Sem cores, meus amores já me cegam...
Eu quero me perder no teu olhar,
Meus olhos; nos teus olhos, mergulhar...
marcos loures
Bem em frente ao portão onde tu moras.
Não vejo; neste mundo, quase nada,
Preciso te encontrar e sem demoras...
Agora sem meus olhos, como faço?
Tropeço meus caminhos, perco o rumo.
De tanto que procuro, perco o traço,
Será que sem meus olhos, acostumo?
Te peço meu amor, por caridade.
Meus olhos sem teus olhos nada enxergam.
Preciso retornar à claridade,
Sem cores, meus amores já me cegam...
Eu quero me perder no teu olhar,
Meus olhos; nos teus olhos, mergulhar...
marcos loures
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