É pleno quanto queira este delírio,
De formas tão deveras tu trarias
Envolto aonde possa em poesia,
Marcando a sorte vejo algum martírio.
Querendo refazer onde não passo
De mera solidão quando pudera
Deixando olhar quem viva esta sincera
Farpando o todo molda esse compasso,
E lembro da verdade tão distante,
Servindo a mesmo mundo quem domina,
Fazendo do que veja a sorte em sina,
Correndo em tempestade a cada instante.
Serenamente a noite em madrugada,
Deixara a face nua, destroçada...
MARCOS LOURES
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