Diante a cada morte, diz justiça!?;
Em perplexo momento de esquecemos,
Ao mar jogado o corpo sem os remos,
Enquanto o que deveras se cobiça,
Ao pobre, de tal sempre seja o fado,
Mil rosas não trazendo outra esperança,
E a vida no final, a mão se cansa,
E quanto se desenha outro passado.
E o povo? Um gado inteiro, ainda possa?
Tomado pela fúria nada faz
E o vento voltará e segue em “paz”
Jogado a podridão, imensa a fossa.
E quando mostra a cara do boçal,
A história se refaz? O lamaçal...
MARCOS LOURES
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