AMOR EM AMIZADE
Tu falas deste amor em amizade,
De tudo o que já fomos, nada além...
O dia vai perdendo a claridade
Matando a doce noite de meu bem...
As nuvens transbordaram tempestade,
E nada mais, por certo, a vida tem
Senão o gosto amargo da saudade,
Do tempo que se foi, restou ninguém...
Mas peço que bendigas nosso lar,
Que fales como fôssemos amigos,
Que tudo o que se teve, sem pensar,
Perdemos num momento de loucura.
Meus braços inda são os teus abrigos,
Clareie, por favor, a noite escura...
MARCOS LOURES
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 23 de junho de 2012
PASSA DEPRESSA...
PASSA DEPRESSA...
Vida passa depressa minha amada,
E saiba que esse tempo não tem volta.
Mal vemos já raiou outra alvorada
Não adianta penas nem revolta.
Vivemos tantas coisas, nem sentimos...
Depois de tudo feito, nada importa
Por isso é que te peço, tanto vimos
Que não se necessita desta porta.
Abrindo o coração, viver em festa,
Por todos os momentos sem pensar.
O tempo de viver que já nos resta,
Que bom se reservássemos p’ra amar.
Não penses que na vida eu tenho pressa,
O que mais quero, amor, viver depressa...
MARCOS LOURES
Vida passa depressa minha amada,
E saiba que esse tempo não tem volta.
Mal vemos já raiou outra alvorada
Não adianta penas nem revolta.
Vivemos tantas coisas, nem sentimos...
Depois de tudo feito, nada importa
Por isso é que te peço, tanto vimos
Que não se necessita desta porta.
Abrindo o coração, viver em festa,
Por todos os momentos sem pensar.
O tempo de viver que já nos resta,
Que bom se reservássemos p’ra amar.
Não penses que na vida eu tenho pressa,
O que mais quero, amor, viver depressa...
MARCOS LOURES
OS JASMINS ESQUECIDOS
OS JASMINS ESQUECIDOS
Os jasmins esquecidos não floriram,
O tempo da colheita se acabou...
Os olhos solitários nunca viram
O gosto do teu beijo... O que restou?
Amada como foste imprecavida...
Nossos erros cometidos por ciúmes...
De tanto que pediste, nossa vida
Esvai nesses jasmins já sem perfumes...
Mais tarde em nosso inverno que é fatal,
Talvez de tanto frio, amor renasça,
Tramando nesta peça outro final,
Sem medo, sem temer que amor se faça.
E possa novamente, em meu jardim,
Amor resplandecendo todo em mim!
MARCOS LOURES
Os jasmins esquecidos não floriram,
O tempo da colheita se acabou...
Os olhos solitários nunca viram
O gosto do teu beijo... O que restou?
Amada como foste imprecavida...
Nossos erros cometidos por ciúmes...
De tanto que pediste, nossa vida
Esvai nesses jasmins já sem perfumes...
Mais tarde em nosso inverno que é fatal,
Talvez de tanto frio, amor renasça,
Tramando nesta peça outro final,
Sem medo, sem temer que amor se faça.
E possa novamente, em meu jardim,
Amor resplandecendo todo em mim!
MARCOS LOURES
QUANDO TE CHAMAVA
QUANDO TE CHAMAVA
Quando te chamava na noite sozinho
Se tanto sonhava, queria teu beijo;
Porém nunca vinhas; deixavas o ninho;
Noutras avezinhas, matavas desejo...
Amor tanto quero teu amor querido,
Eu já desespero, sem ter teu amor.
Do amor que te tenho; te falo, duvido;
É dele que venho, estou ao dispor...
Nas horas tristonhas amor me carinha
Nas horas risonhas, amor me maltrata.
Amor quero o canto, que a dor se avizinha,
Rolando esse pranto que rola em cascata.
Meu amor nem liga se sofro ou se rio...
Então dos amores, amores eu crio.
MARCOS LOURES
Quando te chamava na noite sozinho
Se tanto sonhava, queria teu beijo;
Porém nunca vinhas; deixavas o ninho;
Noutras avezinhas, matavas desejo...
Amor tanto quero teu amor querido,
Eu já desespero, sem ter teu amor.
Do amor que te tenho; te falo, duvido;
É dele que venho, estou ao dispor...
Nas horas tristonhas amor me carinha
Nas horas risonhas, amor me maltrata.
Amor quero o canto, que a dor se avizinha,
Rolando esse pranto que rola em cascata.
Meu amor nem liga se sofro ou se rio...
Então dos amores, amores eu crio.
MARCOS LOURES
VENTO SOLAR
VENTO SOLAR
Vento solar e estrelas lá do mar
Toando nossa vida em cores tantas
Trilhando estas estradas sem chegar
Aos girassóis perdidos, velhas plantas.
Amor em festa e luto vai chegar
Cobrindo a nossa sorte em velhas mantas;
Levando uma esperança a se entregar
Na dança que me negas, onde espantas...
O tempo nunca pára e não espera.
Deixando um gosto azedo e nada mais.
Estrela que morreu sem primavera.
O girassol perdeu a sua cor,
Rainha, esta viagem foi jamais,
Morrendo o que podia ser amor...
HOMENAGEM A LÔ BORGES
MARCOS LOURES
Vento solar e estrelas lá do mar
Toando nossa vida em cores tantas
Trilhando estas estradas sem chegar
Aos girassóis perdidos, velhas plantas.
Amor em festa e luto vai chegar
Cobrindo a nossa sorte em velhas mantas;
Levando uma esperança a se entregar
Na dança que me negas, onde espantas...
O tempo nunca pára e não espera.
Deixando um gosto azedo e nada mais.
Estrela que morreu sem primavera.
O girassol perdeu a sua cor,
Rainha, esta viagem foi jamais,
Morrendo o que podia ser amor...
HOMENAGEM A LÔ BORGES
MARCOS LOURES
DIFERENÇAS BENFAZEJAS
DIFERENÇAS BENFAZEJAS
Entre nós, diferenças benfazejas.
Sem medo nem sequer uma disputa.
Quem ama não pretende alguma luta.
O que quero, nem sempre tu desejas.
Se somos diferentes não almejas
O sonho que trazemos se desfruta
Sem medo de morder a mesma fruta.
Se queres não procuro essas cerejas.
A vida se reparte e se completa.
Num ato meritório de um poeta,
Amor e compaixão, a forte liga
Que trazem antagônica certeza
De termos descoberto que a beleza
É ter na diferença sua amiga!
MARCOS LOURES
Entre nós, diferenças benfazejas.
Sem medo nem sequer uma disputa.
Quem ama não pretende alguma luta.
O que quero, nem sempre tu desejas.
Se somos diferentes não almejas
O sonho que trazemos se desfruta
Sem medo de morder a mesma fruta.
Se queres não procuro essas cerejas.
A vida se reparte e se completa.
Num ato meritório de um poeta,
Amor e compaixão, a forte liga
Que trazem antagônica certeza
De termos descoberto que a beleza
É ter na diferença sua amiga!
MARCOS LOURES
VENTOS MANSOS
VENTOS MANSOS
Esses ventos tão mansos que te tocam
Bem sei que te amornam calmamente.
Amores tão suaves te retocam
E formam um macio em tua mente...
Querida tão serena quanto a lua,
Depois de toda a noite morna e lenta
Ao ver tua beleza toda nua,
O coração se atiça e não aguenta
Rebentas nesse toque, quando atiço,
Fulguras nessa cama com ardor,
Esquece de qualquer um compromisso
E ferves como brasa em tal calor...
És fêmea que me morde e ganha o jogo
Da chama que incendeio no teu fogo...
MARCOS LOURES
Esses ventos tão mansos que te tocam
Bem sei que te amornam calmamente.
Amores tão suaves te retocam
E formam um macio em tua mente...
Querida tão serena quanto a lua,
Depois de toda a noite morna e lenta
Ao ver tua beleza toda nua,
O coração se atiça e não aguenta
Rebentas nesse toque, quando atiço,
Fulguras nessa cama com ardor,
Esquece de qualquer um compromisso
E ferves como brasa em tal calor...
És fêmea que me morde e ganha o jogo
Da chama que incendeio no teu fogo...
MARCOS LOURES
NOITE AZUL
NOITE AZUL
Noite azul, cabeleira exposta ao vento,
Rodando o velho trem pela cidade.
Nos bares as mulheres, pensamento,
O fogo tão intenso, mocidade.
Nas camas dos motéis novo rebento
Batendo na janela, ansiedade.
Cantando nos botecos o talento
De quem não teve sonho ou qualidade.
Nas mesas e cadeiras, se deseja
O riso de quem foi e não será.
Na boca o doce bafo de cerveja
Os olhos do passado no futuro,
Amor que um dia sempre chegará.
O nada que mais quero e assim procuro.
MARCOS LOURES
Noite azul, cabeleira exposta ao vento,
Rodando o velho trem pela cidade.
Nos bares as mulheres, pensamento,
O fogo tão intenso, mocidade.
Nas camas dos motéis novo rebento
Batendo na janela, ansiedade.
Cantando nos botecos o talento
De quem não teve sonho ou qualidade.
Nas mesas e cadeiras, se deseja
O riso de quem foi e não será.
Na boca o doce bafo de cerveja
Os olhos do passado no futuro,
Amor que um dia sempre chegará.
O nada que mais quero e assim procuro.
MARCOS LOURES
TUA ESTUPIDEZ
TUA ESTUPIDEZ
A tua estupidez vai destruindo,
Aquilo que se fora um grande amor.
Aos poucos meu castelo vai ruindo
Em sonhos tão distintos sem pudor.
Do tempo que passamos mais distantes
O nada sem motivos, desamor,
Tomando nosso mundo por instantes
Secando toda a fonte de calor.
Intrigas nos fizeram belicosos,
Espinhos espalharam entre nós.
Nos jogos mais difíceis perigosos
Amor não resistiu, insensatez.
Agora caminhamos, ambos sós,
Presente desta tua estupidez...
MARCOS LOURES
A tua estupidez vai destruindo,
Aquilo que se fora um grande amor.
Aos poucos meu castelo vai ruindo
Em sonhos tão distintos sem pudor.
Do tempo que passamos mais distantes
O nada sem motivos, desamor,
Tomando nosso mundo por instantes
Secando toda a fonte de calor.
Intrigas nos fizeram belicosos,
Espinhos espalharam entre nós.
Nos jogos mais difíceis perigosos
Amor não resistiu, insensatez.
Agora caminhamos, ambos sós,
Presente desta tua estupidez...
MARCOS LOURES
SEM JUÍZO
SEM JUÍZO
No mundo giramundo vagabundo
Coração que batendo sem juízo
Não deixa de bater um só segundo
Fugindo do que chamam paraíso.
Se entorno meu desejo e nele inundo
O sonho que mais quero e sei, preciso,
O resto vai rodando até profundo
Paraíso onde sempre perco o siso.
Na construção dos corpos belo monte,
Nas garras, nas agarras, precipício.
Eu bebo teu prazer em rara fonte
Depois contrariando o Santo Ofício
Eu faço de teu rio em rica foz
O pecado que salva, a todos nós...
MARCOS LOURES
No mundo giramundo vagabundo
Coração que batendo sem juízo
Não deixa de bater um só segundo
Fugindo do que chamam paraíso.
Se entorno meu desejo e nele inundo
O sonho que mais quero e sei, preciso,
O resto vai rodando até profundo
Paraíso onde sempre perco o siso.
Na construção dos corpos belo monte,
Nas garras, nas agarras, precipício.
Eu bebo teu prazer em rara fonte
Depois contrariando o Santo Ofício
Eu faço de teu rio em rica foz
O pecado que salva, a todos nós...
MARCOS LOURES
O QUE ME RESTA
O QUE ME RESTA
Falar que desta dor eu não me vingo,
Embora te disseste que não vinha,
Preparo meu sorriso de domingo
E mato esta tortura toda minha.
Se a noite que não veio se reclama,
Se o dia que sonhei não chegará.
Não vou ficar calado, de pijama,
Esperando o que vem, lado de lá.
Falar que neste mar eu não navego,
Falar que deste gosto nem sei mais,
Se a rosa que plantei eu não carrego
O resto que me trouxe foi jamais.
Mas sobra o teu sorriso, caro amigo,
No mundo que colhera joio e trigo.
MARCOS LOURES
Falar que desta dor eu não me vingo,
Embora te disseste que não vinha,
Preparo meu sorriso de domingo
E mato esta tortura toda minha.
Se a noite que não veio se reclama,
Se o dia que sonhei não chegará.
Não vou ficar calado, de pijama,
Esperando o que vem, lado de lá.
Falar que neste mar eu não navego,
Falar que deste gosto nem sei mais,
Se a rosa que plantei eu não carrego
O resto que me trouxe foi jamais.
Mas sobra o teu sorriso, caro amigo,
No mundo que colhera joio e trigo.
MARCOS LOURES
OS LAÇOS QUE NOS ATAM
OS LAÇOS QUE NOS ATAM
Dos laços que nos atam, bem mais fortes;
Em gestos, em ternura e mesmo em paz,
Mudando num segundo nossos nortes
Além de nossas forças, mais capaz,
Trazendo para os sonhos, boas sortes,
Mostrando o quanto sinto ser capaz,
No gesto mais sereno, teu apoio,
Me dando uma certeza de vitória.
Separa a podridão do triste joio,
Ampara na derrota, sorri na glória.
Ajuda meu caminho, em força plena,
Abrindo meu futuro em claridade.
Tua palavra amiga não condena,
Somente me demonstra uma amizade...
MARCOS LOURES
Dos laços que nos atam, bem mais fortes;
Em gestos, em ternura e mesmo em paz,
Mudando num segundo nossos nortes
Além de nossas forças, mais capaz,
Trazendo para os sonhos, boas sortes,
Mostrando o quanto sinto ser capaz,
No gesto mais sereno, teu apoio,
Me dando uma certeza de vitória.
Separa a podridão do triste joio,
Ampara na derrota, sorri na glória.
Ajuda meu caminho, em força plena,
Abrindo meu futuro em claridade.
Tua palavra amiga não condena,
Somente me demonstra uma amizade...
MARCOS LOURES
CAMINHOS ERMOS
CAMINHOS ERMOS
De um límpido cenário imaginável
Apenas resta a sombra do que outrora
Pudera desenhar o quanto agora
A vida se mostrasse mais amável,
Não tendo outro momento, ora improvável,
O barco sem ter cais jamais se ancora,
E a antiga solidão tanto devora
Enquanto se pensara amor, viável,
Não quero e nem pudesse presumir
O nada que adivinha meu porvir
Sem versos, sem delírios, sem segredos,
Os sonhos se esvaindo entre meus dedos,
Os olhos sem saber mais aonde ir,
Os meus caminhos vagos, ermos, ledos...
Marcos Loures
De um límpido cenário imaginável
Apenas resta a sombra do que outrora
Pudera desenhar o quanto agora
A vida se mostrasse mais amável,
Não tendo outro momento, ora improvável,
O barco sem ter cais jamais se ancora,
E a antiga solidão tanto devora
Enquanto se pensara amor, viável,
Não quero e nem pudesse presumir
O nada que adivinha meu porvir
Sem versos, sem delírios, sem segredos,
Os sonhos se esvaindo entre meus dedos,
Os olhos sem saber mais aonde ir,
Os meus caminhos vagos, ermos, ledos...
Marcos Loures
O Mundo Em Paz
O Mundo Em Paz
Entre as águas do mar, raro clarão,
Desenhas a beleza do que trame
A vida num momento em farto enxame
De estrelas dominando esta amplidão,
E sei dos meus anseios, quanto em vão
O tempo se deitara enquanto clame
Marcando na penumbra o amor que chame
E mude de tal sorte a direção,
Inebriante olhar busca o horizonte
E sorve cada brilho que desponte
Qual ponte que me leve para além
Ouvindo o repetir deste marulho,
Nos sonhos sem igual, enfim mergulho,
Enquanto sei que o mundo em paz já vem...
Marcos Loures
Entre as águas do mar, raro clarão,
Desenhas a beleza do que trame
A vida num momento em farto enxame
De estrelas dominando esta amplidão,
E sei dos meus anseios, quanto em vão
O tempo se deitara enquanto clame
Marcando na penumbra o amor que chame
E mude de tal sorte a direção,
Inebriante olhar busca o horizonte
E sorve cada brilho que desponte
Qual ponte que me leve para além
Ouvindo o repetir deste marulho,
Nos sonhos sem igual, enfim mergulho,
Enquanto sei que o mundo em paz já vem...
Marcos Loures
NEM RASTRO NEM FAROL
NEM RASTRO NEM FAROL
Amigo não é rastro nem farol
É como um companheiro de viagem,
Não quero ser teu sol nem girassol
Não sou seu amo e nunca vou ser pajem.
Amigo nos ensina que o atol
Se perde em solidão. Distante margem
Impede que se veja o arrebol.
Mais fortes quando unidos, pensam, agem.
Por isso, companheira, já te peço,
Não deixe que se perca esta amizade.
Tanto te quero amiga, te confesso,
Mas não serei teu rastro nesta estrada
Permita que em nós dois, a claridade
Seja bem repartida e não roubada...
MARCOS LOURES
Amigo não é rastro nem farol
É como um companheiro de viagem,
Não quero ser teu sol nem girassol
Não sou seu amo e nunca vou ser pajem.
Amigo nos ensina que o atol
Se perde em solidão. Distante margem
Impede que se veja o arrebol.
Mais fortes quando unidos, pensam, agem.
Por isso, companheira, já te peço,
Não deixe que se perca esta amizade.
Tanto te quero amiga, te confesso,
Mas não serei teu rastro nesta estrada
Permita que em nós dois, a claridade
Seja bem repartida e não roubada...
MARCOS LOURES
LA FUERZA DE LA AMISTAD
LA FUERZA DE LA AMISTAD
Buscando una guarida en tu pecho,
eterna amiga, mi compañera.
Tomado por el grito insatisfecho
del dolor que se mostró mucho más completo,
persigo en este mundo mi derecho
de tener la felicidad verdadera.
Quien fuera la plenitud de ternura,
ahora sin nadie va muy solo.
La vida se ha pintado de amargura,
me maltrata dejándome sin cariño.
La noche sin estrellas muere oscura,
un pajaro se pierde sin su nido.
Por eso te busco y la verdad,
yo creo en toda la fuerza de la amistad.
Luis Lema Osores
A FORÇA DA AMIZADE
Buscando uma guarida no teu peito,
Amiga, minha eterna companheira,
Tomado pelo grito insatisfeito
Da dor que se mostrou bem mais inteira.
Persigo, neste mundo o meu direito
De ter felicidade verdadeira...
Quem fora plenitude de ternura
Agora sem ninguém vai tão sozinho.
A vida se pintando em amargura,
Maltrata me deixando sem carinho.
A noite sem estrelas morre escura,
Um pássaro se perde sem seu ninho...
Por isso te procuro e na verdade,
Eu creio em toda a força da amizade...
MUCHAS GRACIAS MI HERMANO LUIS LEMA OSORES ABRAZOS FRATERNALES MARCOS
Buscando una guarida en tu pecho,
eterna amiga, mi compañera.
Tomado por el grito insatisfecho
del dolor que se mostró mucho más completo,
persigo en este mundo mi derecho
de tener la felicidad verdadera.
Quien fuera la plenitud de ternura,
ahora sin nadie va muy solo.
La vida se ha pintado de amargura,
me maltrata dejándome sin cariño.
La noche sin estrellas muere oscura,
un pajaro se pierde sin su nido.
Por eso te busco y la verdad,
yo creo en toda la fuerza de la amistad.
Luis Lema Osores
A FORÇA DA AMIZADE
Buscando uma guarida no teu peito,
Amiga, minha eterna companheira,
Tomado pelo grito insatisfeito
Da dor que se mostrou bem mais inteira.
Persigo, neste mundo o meu direito
De ter felicidade verdadeira...
Quem fora plenitude de ternura
Agora sem ninguém vai tão sozinho.
A vida se pintando em amargura,
Maltrata me deixando sem carinho.
A noite sem estrelas morre escura,
Um pássaro se perde sem seu ninho...
Por isso te procuro e na verdade,
Eu creio em toda a força da amizade...
MUCHAS GRACIAS MI HERMANO LUIS LEMA OSORES ABRAZOS FRATERNALES MARCOS
AMOR INESQUECÍVEL
AMOR INESQUECIVEL
Todo começo, amor; inesquecível...
Porém, como dizer do nosso amor,
Que... desculpe, por mais que seja incrível,
Esqueci como tudo começou...
Um dia, tua mãe tinha saído;
Me falaste de um tombo em Paquetá,
Mostrando este sinal bem escondido...
Vontade de lamber e de assoprar...
Os beijos percorrendo o céu da boca...
As mãos se decorando, o corpo inteiro...
A voz ficando assim, sempre mais rouca.
Um amante latino verdadeiro...
Mas hoje nosso amor, sem ter remédio,
Morrendo sem revólver, simples tédio...
Homenagem a João Bosco e Aldir Blanc
MARCOS LOURES
Todo começo, amor; inesquecível...
Porém, como dizer do nosso amor,
Que... desculpe, por mais que seja incrível,
Esqueci como tudo começou...
Um dia, tua mãe tinha saído;
Me falaste de um tombo em Paquetá,
Mostrando este sinal bem escondido...
Vontade de lamber e de assoprar...
Os beijos percorrendo o céu da boca...
As mãos se decorando, o corpo inteiro...
A voz ficando assim, sempre mais rouca.
Um amante latino verdadeiro...
Mas hoje nosso amor, sem ter remédio,
Morrendo sem revólver, simples tédio...
Homenagem a João Bosco e Aldir Blanc
MARCOS LOURES
DESCULPE...
DESCULPE...
Desculpe meu amor, mas acontece...
Depois de tanto tempo eu percebi
Que a vida em nosso amor já se esvaece
E longe, bem distante, estou de ti...
Não adiantam rogos, sonho e prece
O amor que sempre tive, enfim perdi.
Somente este vazio agora cresce
Tomando o coração. Eu te esqueci...
Se pudesse mentir e te enganar
Mas não creio ser justo. Estou tão frio.
É duro te dizer: não sei amar...
Por isso meu amor, eu vou-me embora
Levando este meu peito tão vazio,
Bem sei que em tanta dor o amor já chora...
MARCOS LOURES
Desculpe meu amor, mas acontece...
Depois de tanto tempo eu percebi
Que a vida em nosso amor já se esvaece
E longe, bem distante, estou de ti...
Não adiantam rogos, sonho e prece
O amor que sempre tive, enfim perdi.
Somente este vazio agora cresce
Tomando o coração. Eu te esqueci...
Se pudesse mentir e te enganar
Mas não creio ser justo. Estou tão frio.
É duro te dizer: não sei amar...
Por isso meu amor, eu vou-me embora
Levando este meu peito tão vazio,
Bem sei que em tanta dor o amor já chora...
MARCOS LOURES
MEUS DEFEITOS
MEUS DEFEITOS
Amigo, reconheço meus defeitos,
São vários e jamais irei negá-los.
Por mais que nós tentamos ser perfeitos,
Sabemos onde apertam nossos calos.
Quem traz todos os sonhos satisfeitos
E sabe do poder de decifrá-los
Conquista seus amores todos feitos
Com jeito, preparou-se pra encontrá-los.
Mas sabe que ninguém é tão correto
Que possa, todo mundo criticar.
Perdão nunca é demais, e mostra afeto.
Eu não procuro amigos sem pecados
Isso eu bem sei jamais irei achar,
E os erros dos amigos? Perdoados...
MARCOS LOURES
Amigo, reconheço meus defeitos,
São vários e jamais irei negá-los.
Por mais que nós tentamos ser perfeitos,
Sabemos onde apertam nossos calos.
Quem traz todos os sonhos satisfeitos
E sabe do poder de decifrá-los
Conquista seus amores todos feitos
Com jeito, preparou-se pra encontrá-los.
Mas sabe que ninguém é tão correto
Que possa, todo mundo criticar.
Perdão nunca é demais, e mostra afeto.
Eu não procuro amigos sem pecados
Isso eu bem sei jamais irei achar,
E os erros dos amigos? Perdoados...
MARCOS LOURES
BUSCANDO NOVO AMOR
BUSCANDO NOVO AMOR
Quem tanto já cantara não encanta
Nem canta mais falando deste canto
Que sempre toca e quase sempre espanta,
Ficando tão sozinho no meu canto...
Vieste sem pedir sequer licença
Tomando tanto espaço que nem sonhas...
Amar demais passou a ser doença,
Daquelas cujas dores são medonhas...
De quem me queixarei se tudo mente,
Em quem colocarei as esperanças...
Tragando minha sorte totalmente
Não restam nem as sombras das lembranças...
Cativo já procuro liberdade,
Buscando um novo amor pela cidade..
MARCOS LOURES
Quem tanto já cantara não encanta
Nem canta mais falando deste canto
Que sempre toca e quase sempre espanta,
Ficando tão sozinho no meu canto...
Vieste sem pedir sequer licença
Tomando tanto espaço que nem sonhas...
Amar demais passou a ser doença,
Daquelas cujas dores são medonhas...
De quem me queixarei se tudo mente,
Em quem colocarei as esperanças...
Tragando minha sorte totalmente
Não restam nem as sombras das lembranças...
Cativo já procuro liberdade,
Buscando um novo amor pela cidade..
MARCOS LOURES
ESTAR CONTIGO
ESTAR CONTIGO
Sentir esta emoção de estar contigo
Querida companheira, abrigo certo.
Permita que eu prossiga teu amigo,
Oásis que encontrei neste deserto.
Da sorte que tentei e não consigo,
Apenas em carinho me desperto
Se estou neste caminho que persigo,
Contigo minha amiga, aqui por perto.
O mundo tantas vezes me diz não.
Mas mesmo assim eu sei que vencerei,
Tu és do sofrimento, a redenção.
Tu és a minha glória e minha sorte.
Nesta amizade imensa, nossa lei,
Por certo estar contigo,é ser mais forte...
MARCOS LOURES
Sentir esta emoção de estar contigo
Querida companheira, abrigo certo.
Permita que eu prossiga teu amigo,
Oásis que encontrei neste deserto.
Da sorte que tentei e não consigo,
Apenas em carinho me desperto
Se estou neste caminho que persigo,
Contigo minha amiga, aqui por perto.
O mundo tantas vezes me diz não.
Mas mesmo assim eu sei que vencerei,
Tu és do sofrimento, a redenção.
Tu és a minha glória e minha sorte.
Nesta amizade imensa, nossa lei,
Por certo estar contigo,é ser mais forte...
MARCOS LOURES
TEU CHEIRO
TEU CHEIRO
Teu cheiro que me embala e que me excita
Alucinadamente me domina,
Desejo que na noite descortina
Debaixo do vestido. És tão bonita...
Amando boca a boca, tais palavras
No beijo que trocamos, nossos portos,
A mão qual camponesa, traça as lavras,
Acertos de destinos, antes tortos.
Teu corpo num silêncio, em fino véu,
As roupas atiradas sobre a cama,
Adentra teus caminhos o corcel,
Acende em meu delírio, nossa chama...
A voz tão rouca, doce, frouxa e mansa,
A nossa lua, pleno mel, se alcança!
MARCOS LOURES
Teu cheiro que me embala e que me excita
Alucinadamente me domina,
Desejo que na noite descortina
Debaixo do vestido. És tão bonita...
Amando boca a boca, tais palavras
No beijo que trocamos, nossos portos,
A mão qual camponesa, traça as lavras,
Acertos de destinos, antes tortos.
Teu corpo num silêncio, em fino véu,
As roupas atiradas sobre a cama,
Adentra teus caminhos o corcel,
Acende em meu delírio, nossa chama...
A voz tão rouca, doce, frouxa e mansa,
A nossa lua, pleno mel, se alcança!
MARCOS LOURES
BEM MAIS ÁGIL
BEM MAIS ÁGIL
Ditoso sentimento que de outrora
Dissera minha sorte em teu tormento.
Ninando meu amor, mandando embora
Carinho que se foi do pensamento.
Aquela que gritara redentora
Morrendo bem distante, em frágil vento,
Não posso mais gritar que a vida chora
Causando nos teus olhos, sofrimento.
Do lodo onde surgiste, perla falsa,
Armando minha sina em tais frangalhos.
Amada minha, perdendo nau e balsa,
Apenas esperança suja e frágil.
Quebrando minha sorte em podres galhos.
Meu coração se mostra bem mais ágil...
MARCOS LOURES
Ditoso sentimento que de outrora
Dissera minha sorte em teu tormento.
Ninando meu amor, mandando embora
Carinho que se foi do pensamento.
Aquela que gritara redentora
Morrendo bem distante, em frágil vento,
Não posso mais gritar que a vida chora
Causando nos teus olhos, sofrimento.
Do lodo onde surgiste, perla falsa,
Armando minha sina em tais frangalhos.
Amada minha, perdendo nau e balsa,
Apenas esperança suja e frágil.
Quebrando minha sorte em podres galhos.
Meu coração se mostra bem mais ágil...
MARCOS LOURES
UM NOVO ENGENHO
UM NOVO ENGENHO
Uma Amizade trama novo engenho
Que possa permitir a caminhada,
Às vezes, distraído, amiga eu venho,
Na busca solitária pelo nada.
O tempo tão distante fecha o cenho
E mostra a fina dor revigorada...
Falar deste teu braço, companheira
Que ampara em qualquer queda pela vida.
Depois de tanta luta costumeira,
Quem sabe nossa sorte remoída
Nos mostre que amizade verdadeira,
Das duras penedias, a saída...
Dos cálices perfeitos de cristal,
Uma amizade é dom fenomenal...
MARCOS LOURES
Uma Amizade trama novo engenho
Que possa permitir a caminhada,
Às vezes, distraído, amiga eu venho,
Na busca solitária pelo nada.
O tempo tão distante fecha o cenho
E mostra a fina dor revigorada...
Falar deste teu braço, companheira
Que ampara em qualquer queda pela vida.
Depois de tanta luta costumeira,
Quem sabe nossa sorte remoída
Nos mostre que amizade verdadeira,
Das duras penedias, a saída...
Dos cálices perfeitos de cristal,
Uma amizade é dom fenomenal...
MARCOS LOURES
TE PROCURO
TE PROCURO
Vagando pelo espaço te procuro,
Em meio às solidões, mando meu grito.
O tempo que passamos, tão escuro,
Contrasta com amor mais infinito...
Um peito sofredor, demais agreste,
Sentindo tantos medos, sem porvir;
Invoca toda a força dum cipreste
E tenta bravamente, resistir.
Porém amor não sabe de colossos,
Desconhece essa luta e não se cansa;
De tudo que eu passei, um mero esboço,
No fim desta batalha já me alcança.
Amor sempre será o vencedor,
Os louros ao vencido: o esplendor!
MARCOS LOURES
Vagando pelo espaço te procuro,
Em meio às solidões, mando meu grito.
O tempo que passamos, tão escuro,
Contrasta com amor mais infinito...
Um peito sofredor, demais agreste,
Sentindo tantos medos, sem porvir;
Invoca toda a força dum cipreste
E tenta bravamente, resistir.
Porém amor não sabe de colossos,
Desconhece essa luta e não se cansa;
De tudo que eu passei, um mero esboço,
No fim desta batalha já me alcança.
Amor sempre será o vencedor,
Os louros ao vencido: o esplendor!
MARCOS LOURES
OLHANDO DO ALTO
OLHANDO DO ALTO
Olhar esta cidade da janela
Deste quarto de hotel, vejo as estrelas.
Nas luzes variadas se revela
As cores que preciso sempre vê-las.
Vagando pelos bares, ruas praças,
Meus olhos se encantando em tantos brilhos.
Em meio a confusões, carros, fumaças,
Procuro pelo amor, em tramas, trilhos...
Do Rio de Janeiro solto o grito
Através da vidraça deste quarto,
Na busca pelo rastro do infinito,
Do sonho transtornado, vivo e farto.
No fundo do meu peito o podre fruto
Do tempo que passou, em verso e luto.
Homenagem a Jards Macalé
MARCOS LOURES
Olhar esta cidade da janela
Deste quarto de hotel, vejo as estrelas.
Nas luzes variadas se revela
As cores que preciso sempre vê-las.
Vagando pelos bares, ruas praças,
Meus olhos se encantando em tantos brilhos.
Em meio a confusões, carros, fumaças,
Procuro pelo amor, em tramas, trilhos...
Do Rio de Janeiro solto o grito
Através da vidraça deste quarto,
Na busca pelo rastro do infinito,
Do sonho transtornado, vivo e farto.
No fundo do meu peito o podre fruto
Do tempo que passou, em verso e luto.
Homenagem a Jards Macalé
MARCOS LOURES
PELA CIDADE
PELA CIDADE
Quem tanto já cantara não encanta
Nem canta mais falando deste canto
Que sempre toca e quase sempre espanta,
Ficando tão sozinho no meu canto...
Vieste sem pedir sequer licença
Tomando tanto espaço que nem sonhas...
Amar demais passou a ser doença,
Daquelas cujas dores são medonhas...
De quem me queixarei se tudo mente,
Em quem colocarei as esperanças...
Tragando minha sorte totalmente
Não restam nem as sombras das lembranças...
Cativo já procuro liberdade,
Buscando um novo amor pela cidade...
MARCOS LOURES
Quem tanto já cantara não encanta
Nem canta mais falando deste canto
Que sempre toca e quase sempre espanta,
Ficando tão sozinho no meu canto...
Vieste sem pedir sequer licença
Tomando tanto espaço que nem sonhas...
Amar demais passou a ser doença,
Daquelas cujas dores são medonhas...
De quem me queixarei se tudo mente,
Em quem colocarei as esperanças...
Tragando minha sorte totalmente
Não restam nem as sombras das lembranças...
Cativo já procuro liberdade,
Buscando um novo amor pela cidade...
MARCOS LOURES
MEUS FANTASMAS
MEUS FANTASMAS
A noite na penumbra vem chegando
Trazendo meus fantasmas, ilusões...
Pergunto pras estrelas até quando
Somente irei viver recordações...
O negro desta noite me tomando
Refaz voracidade das paixões;
Os medos se aproximam vêm em bandos
Marcando os meus olhares, emoções..
De toda a sensação que trago aqui,
Apenas meu cigarro foi constante.
Sentindo amargamente que perdi;
A noite é companheira mais dileta.
E bebo esta penumbra neste instante
Minha alma em teu fantasma se completa...
MARCOS LOURES
A noite na penumbra vem chegando
Trazendo meus fantasmas, ilusões...
Pergunto pras estrelas até quando
Somente irei viver recordações...
O negro desta noite me tomando
Refaz voracidade das paixões;
Os medos se aproximam vêm em bandos
Marcando os meus olhares, emoções..
De toda a sensação que trago aqui,
Apenas meu cigarro foi constante.
Sentindo amargamente que perdi;
A noite é companheira mais dileta.
E bebo esta penumbra neste instante
Minha alma em teu fantasma se completa...
MARCOS LOURES
TEU CORPO
TEU CORPO
Teu corpo tão gostoso, juvenil;
Nos seios volumosos, teu encanto.
Sorriso que convida , tão sutil;
Tu sabes; te desejo tanto, tanto...
Teus olhos maravilha em raro anil
Deitada sobre mim, um belo manto,
De tez tão delicada e mais gentil,
Tu sabes que te quero, e o tanto quanto.
No vício delicioso de te ter,
Lascivo, embriagado em tal loucura,
Nos rastros cristalinos do prazer
Sentir o teu perfume sobre mim.
A tentação gostosa configura
O mundo que sonhei, tão bom assim...
MARCOS LOURES
Teu corpo tão gostoso, juvenil;
Nos seios volumosos, teu encanto.
Sorriso que convida , tão sutil;
Tu sabes; te desejo tanto, tanto...
Teus olhos maravilha em raro anil
Deitada sobre mim, um belo manto,
De tez tão delicada e mais gentil,
Tu sabes que te quero, e o tanto quanto.
No vício delicioso de te ter,
Lascivo, embriagado em tal loucura,
Nos rastros cristalinos do prazer
Sentir o teu perfume sobre mim.
A tentação gostosa configura
O mundo que sonhei, tão bom assim...
MARCOS LOURES
NAS PENAS DO DESTINO
NAS PENAS DO DESTINO
Ao ver um beija-flor, nesta manhã,
Lembrei de tua boca junto à minha.
Delícias que vivi em doce afã
Nas asas dessa simples avezinha.
O grande amor, pensei que a gente tinha,
Mas nada disso teve um amanhã.
Morrendo qual a flor que, tão sozinha,
Perfuma simplesmente em vida vã.
Na boca deste pobre passarinho,
O beijo que tentei e não me deste.
Morrendo em tanta sede de carinho;
Relembro nosso amor que já perdi.
A solidão em penas que me veste
Nas penas do destino/colibri...
MARCOS LOURES
Ao ver um beija-flor, nesta manhã,
Lembrei de tua boca junto à minha.
Delícias que vivi em doce afã
Nas asas dessa simples avezinha.
O grande amor, pensei que a gente tinha,
Mas nada disso teve um amanhã.
Morrendo qual a flor que, tão sozinha,
Perfuma simplesmente em vida vã.
Na boca deste pobre passarinho,
O beijo que tentei e não me deste.
Morrendo em tanta sede de carinho;
Relembro nosso amor que já perdi.
A solidão em penas que me veste
Nas penas do destino/colibri...
MARCOS LOURES
PESCARIA
PESCARIA
Jangada solta ao mar em pescaria
Uma esperança alerta aqui na areia
Do dia que virá festa, alegria,
Na boca pescadora da sereia
O canto não se cala, de magia,
A pele bronzeada se incendeia
Irrompe todo o bem da fantasia
E a lua na varanda brilha cheia...
Se nas brancas velas de teu braço
Plantei milhões de estrelas coloridas.
Eu quero desfrutar de cada abraço,
Beber de tua boca, uma saliva.
Na pesca, mil espécies tão sortidas...
Mas guardas, entre as pernas, água viva...
MARCOS LOURES
Jangada solta ao mar em pescaria
Uma esperança alerta aqui na areia
Do dia que virá festa, alegria,
Na boca pescadora da sereia
O canto não se cala, de magia,
A pele bronzeada se incendeia
Irrompe todo o bem da fantasia
E a lua na varanda brilha cheia...
Se nas brancas velas de teu braço
Plantei milhões de estrelas coloridas.
Eu quero desfrutar de cada abraço,
Beber de tua boca, uma saliva.
Na pesca, mil espécies tão sortidas...
Mas guardas, entre as pernas, água viva...
MARCOS LOURES
DESPIDO DOS DESEJOS
DESPIDO DOS DESEJOS
Despido dos desejos mais ferozes,
De amores e paixões desenfreadas
Matando estes cruéis, duros algozes;
Das sortes sem paz, desencontradas.
Meus sonhos se libertam, vão velozes
Na busca por auroras, alvoradas,
Sem medo dos tormentos mais atrozes
Das dores que se morrem, tão cansadas...
O viço adolescente que refaço
No verso e na esperança de verdade
Por onde meu caminho, amiga, eu traço,
É feito deste brilho que não cessa,
Além de toda a força da promessa,
Todo o poder imenso da amizade...
MARCOS LOURES
Despido dos desejos mais ferozes,
De amores e paixões desenfreadas
Matando estes cruéis, duros algozes;
Das sortes sem paz, desencontradas.
Meus sonhos se libertam, vão velozes
Na busca por auroras, alvoradas,
Sem medo dos tormentos mais atrozes
Das dores que se morrem, tão cansadas...
O viço adolescente que refaço
No verso e na esperança de verdade
Por onde meu caminho, amiga, eu traço,
É feito deste brilho que não cessa,
Além de toda a força da promessa,
Todo o poder imenso da amizade...
MARCOS LOURES
UMA AMIZADE
UMA AMIZADE
A flor mais bela e rara que encontrei
Em meio a tantas ervas mais daninhas,
Mostrando todo o sonho que plantei
Nas ilusões mais caras, todas minhas.
Ao vento do carinho me entreguei
Numa esperança toda de andorinhas...
Na cândida certeza de vitória
Meus passos tropeçaram, egoísmos.
Invés de mil sorrisos, os de glória,
Senti destes amores, cataclismos.
Mas antes que esta vida se maldiga,
Refeito destas dores; a verdade,
Te digo, minha amada, minha amiga,
Eu tenho esta esperança, uma amizade...
MARCOS LOURES
A flor mais bela e rara que encontrei
Em meio a tantas ervas mais daninhas,
Mostrando todo o sonho que plantei
Nas ilusões mais caras, todas minhas.
Ao vento do carinho me entreguei
Numa esperança toda de andorinhas...
Na cândida certeza de vitória
Meus passos tropeçaram, egoísmos.
Invés de mil sorrisos, os de glória,
Senti destes amores, cataclismos.
Mas antes que esta vida se maldiga,
Refeito destas dores; a verdade,
Te digo, minha amada, minha amiga,
Eu tenho esta esperança, uma amizade...
MARCOS LOURES
A FORÇA DA AMIZADE
A FORÇA DA AMIZADE
Buscando uma guarida no teu peito,
Amiga, minha eterna companheira,
Tomado pelo grito insatisfeito
Da dor que se mostrou bem mais inteira.
Persigo, neste mundo o meu direito
De ter felicidade verdadeira...
Quem fora plenitude de ternura
Agora sem ninguém vai tão sozinho.
A vida se pintando em amargura,
Maltrata me deixando sem carinho.
A noite sem estrelas morre escura,
Um pássaro se perde sem seu ninho...
Por isso te procuro e na verdade,
Eu creio em toda a força da amizade...
MARCOS LOURES
Buscando uma guarida no teu peito,
Amiga, minha eterna companheira,
Tomado pelo grito insatisfeito
Da dor que se mostrou bem mais inteira.
Persigo, neste mundo o meu direito
De ter felicidade verdadeira...
Quem fora plenitude de ternura
Agora sem ninguém vai tão sozinho.
A vida se pintando em amargura,
Maltrata me deixando sem carinho.
A noite sem estrelas morre escura,
Um pássaro se perde sem seu ninho...
Por isso te procuro e na verdade,
Eu creio em toda a força da amizade...
MARCOS LOURES
O VALOR DA AMIZADE
O VALOR DA AMIZADE
Não deixe que esta dor reste perene,
O tempo quando é feito conselheiro
Impede que o passado te envenene
Louvando um sentimento verdadeiro,
Matando uma ilusão que já se encene.
Do exuberante amor se feito inteiro,
Felicidade mostra um raro gene
Além do dia a dia, corriqueiro...
Mas quando amor é feito falsidade,
Do nada que sobrou, nem mesmo prece.
Não fie neste equívoco. A verdade
Somente a um preceito, ela obedece.
Apenas no tear do amor se tece
O valor mais supremo, o da amizade...
Não deixe que esta dor reste perene,
O tempo quando é feito conselheiro
Impede que o passado te envenene
Louvando um sentimento verdadeiro,
Matando uma ilusão que já se encene.
Do exuberante amor se feito inteiro,
Felicidade mostra um raro gene
Além do dia a dia, corriqueiro...
Mas quando amor é feito falsidade,
Do nada que sobrou, nem mesmo prece.
Não fie neste equívoco. A verdade
Somente a um preceito, ela obedece.
Apenas no tear do amor se tece
O valor mais supremo, o da amizade...
TUA IMAGEM
TUA IMAGEM
Nas horas em que vejo tua imagem
Refletida nas águas cristalinas
Percebo ser somente uma miragem,
Mesmo distante sempre me alucinas...
Depois de ter na vida, uma ancoragem
No cais feito de braços; nas colinas
Das ilusões amores forram minas
E matam emoções, vazios pajens...
Nas retinas cansadas teu reflexo
Repete a mesma cena do passado.
Do amor que se perdeu sem ter nem nexo,
Da boca escancarada do senão
Do espelho que se fez de mais rogado,
Nos cálices tão loucos da paixão....
Nas horas em que vejo tua imagem
Refletida nas águas cristalinas
Percebo ser somente uma miragem,
Mesmo distante sempre me alucinas...
Depois de ter na vida, uma ancoragem
No cais feito de braços; nas colinas
Das ilusões amores forram minas
E matam emoções, vazios pajens...
Nas retinas cansadas teu reflexo
Repete a mesma cena do passado.
Do amor que se perdeu sem ter nem nexo,
Da boca escancarada do senão
Do espelho que se fez de mais rogado,
Nos cálices tão loucos da paixão....
UM SIMPLES TROVADOR
UM SIMPLES TROVADOR
Um simples trovador e nada mais
Cantando o meu amor inalcançável.
Sabendo que não vens; amor, jamais.
Meu sofrimento assim, interminável.
Destinado a viver em plena dor
Eu canto o sofrimento que não para.
Quem me dera um momento encantador
Adoçando esta vida tão amara;
A dona dos meus olhos nem me vê,
O sonho se repete e tão sozinho,
Procuro toda noite por você,
Na busca de seu colo e seu carinho...
Apenas trovador, minha viola,
Distante dos seus braços, me consola...
Um simples trovador e nada mais
Cantando o meu amor inalcançável.
Sabendo que não vens; amor, jamais.
Meu sofrimento assim, interminável.
Destinado a viver em plena dor
Eu canto o sofrimento que não para.
Quem me dera um momento encantador
Adoçando esta vida tão amara;
A dona dos meus olhos nem me vê,
O sonho se repete e tão sozinho,
Procuro toda noite por você,
Na busca de seu colo e seu carinho...
Apenas trovador, minha viola,
Distante dos seus braços, me consola...
PRINCÍPIO E FIM
PRINCÍPIO E FIM
Não me fale jamais do que não fomos,
Cicatrizes ambulantes, vasos rotos...
Pedaços de esperanças, ledos gomos.
Vencidos pelo tempo, dois abortos.
Apenas eu te peço mais um dia.
Outro dia, qualquer dia, que se sente;
Pois talvez somente isso bastaria,
A chance que eu queria, de repente...
Mas veja que esta estrela inda é teimosa
E banha em tantas luzes nossas cores.
Brilhando certamente em nova rosa,
Servindo de consolo aos bons atores
Que penam pelas ruas, botequim,
Salvando o nosso amor, princípio e fim...
Não me fale jamais do que não fomos,
Cicatrizes ambulantes, vasos rotos...
Pedaços de esperanças, ledos gomos.
Vencidos pelo tempo, dois abortos.
Apenas eu te peço mais um dia.
Outro dia, qualquer dia, que se sente;
Pois talvez somente isso bastaria,
A chance que eu queria, de repente...
Mas veja que esta estrela inda é teimosa
E banha em tantas luzes nossas cores.
Brilhando certamente em nova rosa,
Servindo de consolo aos bons atores
Que penam pelas ruas, botequim,
Salvando o nosso amor, princípio e fim...
CATIVO DA SAUDADE
CATIVO DA SAUDADE
Cativo da saudade, o quê que faço
Se esta mulher não quer mais meu carinho;
Procuro sempre em vão, estendo o braço,
Depois é que percebo: estou sozinho!
Amor que nos levita, ganha espaço
Morrendo me levando ao descaminho...
Estrela que do mar, num rubro laço,
Deixou solitário passarinho...
Agora, na gaiola da saudade,
Olhando para a vida, sem sentido...
Amar demais será que é crueldade?
Pressinto o teu perfume, mas cadê?
Vazio, sem amor, vou desvalido;
Pergunto: minha amada, mas por quê?
Cativo da saudade, o quê que faço
Se esta mulher não quer mais meu carinho;
Procuro sempre em vão, estendo o braço,
Depois é que percebo: estou sozinho!
Amor que nos levita, ganha espaço
Morrendo me levando ao descaminho...
Estrela que do mar, num rubro laço,
Deixou solitário passarinho...
Agora, na gaiola da saudade,
Olhando para a vida, sem sentido...
Amar demais será que é crueldade?
Pressinto o teu perfume, mas cadê?
Vazio, sem amor, vou desvalido;
Pergunto: minha amada, mas por quê?
O FOGO QUE EM TEU CORPO...
O FOGO QUE EM TEU CORPO...
O fogo que em teu corpo, amada, ardia
Chamando para as loas ao desejo.
Destino deste amor que se cumpria
Com toda claridade de sobejo.
É mais do que viver em fantasia
É lume de esperança que prevejo.
Da dor de uma saudade feita em neve,
Verão que no teu corpo já me inunda.
A mão que acaricia, mansa e leve,
Traz emoção sincera e tão profunda,
Que a lua deste amor não seja breve
No fogo e na paixão que se oriunda
Do coração sofrido de um poeta
Que em teus carinhos vive e se completa...
O fogo que em teu corpo, amada, ardia
Chamando para as loas ao desejo.
Destino deste amor que se cumpria
Com toda claridade de sobejo.
É mais do que viver em fantasia
É lume de esperança que prevejo.
Da dor de uma saudade feita em neve,
Verão que no teu corpo já me inunda.
A mão que acaricia, mansa e leve,
Traz emoção sincera e tão profunda,
Que a lua deste amor não seja breve
No fogo e na paixão que se oriunda
Do coração sofrido de um poeta
Que em teus carinhos vive e se completa...
TUA BELEZA RARA
TUA BELEZA RARA
Tua beleza rara e transbordante
Eflúvio da esperança em formosura;
Vibrando neste amor tão radiante
Envolto num sorriso da ternura.
Da deusa radiosa, estou diante
Num sonho tão feliz de tal brandura
Que faz do meu viver, amor constante
Coberto em alegria, beijo e cura.
Tanta luz que irradias; lua rara
Em plenilúnio eterno, sedutor.
Adoça com desejos; vida amara.
Refaz o meu caminho, sina e sorte.
Ouvindo tua voz, tanto esplendor;
Meu coração dispara e bate forte...
Tua beleza rara e transbordante
Eflúvio da esperança em formosura;
Vibrando neste amor tão radiante
Envolto num sorriso da ternura.
Da deusa radiosa, estou diante
Num sonho tão feliz de tal brandura
Que faz do meu viver, amor constante
Coberto em alegria, beijo e cura.
Tanta luz que irradias; lua rara
Em plenilúnio eterno, sedutor.
Adoça com desejos; vida amara.
Refaz o meu caminho, sina e sorte.
Ouvindo tua voz, tanto esplendor;
Meu coração dispara e bate forte...
BUSCO A PAZ
BUSCO A PAZ
Variando meu lema, busco a paz.
Não a paz simplesmente tão cordata,
Aquela que recende numa mata,
Aquela que só brisa mansa traz...
Essa paz que procuro, é bem capaz,
De morrer pesadelo em serenata;
Traz consigo essa fúria de cascata,
É meio Deus arcanjo e Satanás...
Minha paz construída em tuas ancas,
No requebro voraz, vem das carrancas,
Protetoras do Velho São Francisco.
Tem o temperamento mais arisco,
Não temendo sequer o próprio risco,
Traz o vermelho audaz, nas pombas brancas...
Variando meu lema, busco a paz.
Não a paz simplesmente tão cordata,
Aquela que recende numa mata,
Aquela que só brisa mansa traz...
Essa paz que procuro, é bem capaz,
De morrer pesadelo em serenata;
Traz consigo essa fúria de cascata,
É meio Deus arcanjo e Satanás...
Minha paz construída em tuas ancas,
No requebro voraz, vem das carrancas,
Protetoras do Velho São Francisco.
Tem o temperamento mais arisco,
Não temendo sequer o próprio risco,
Traz o vermelho audaz, nas pombas brancas...
VELHOS NINHOS
VELHOS NINHOS
Se nem as rosas sabem passarinhos,
Perdidos pelos ares, sem sossego,
Não posso me conter em velhos ninhos,
Dos quais não tive nunca nem apego.
Na busca por carinhos, peito cego,
Meus dias se mostraram mais sozinhos.
No fundo, tanto amor que enfim eu nego,
Bebendo mais vinagres do que vinhos...
Restando tão somente uma amizade
Daquela que se foi por outros mares.
Resquício do que fora claridade,
Mas mesmo assim intacta sensação
Maior, eu reconheço, que os amares,
Mais forte que a loucura da paixão...
Se nem as rosas sabem passarinhos,
Perdidos pelos ares, sem sossego,
Não posso me conter em velhos ninhos,
Dos quais não tive nunca nem apego.
Na busca por carinhos, peito cego,
Meus dias se mostraram mais sozinhos.
No fundo, tanto amor que enfim eu nego,
Bebendo mais vinagres do que vinhos...
Restando tão somente uma amizade
Daquela que se foi por outros mares.
Resquício do que fora claridade,
Mas mesmo assim intacta sensação
Maior, eu reconheço, que os amares,
Mais forte que a loucura da paixão...
PENSANDO NO QUE FOMOS
PENSANDO NO QUE FOMOS
Quantas vezes pensando no que fomos
Esquecemos o que inda irá chegar...
A vida apresentando tantos tomos
Por vezes nos ajuda a despertar...
Pois quando a minha vida foi roubada
Pelo bem que tanto quis mas não me quer.
Depois de mergulhar encontrei nada
Nem os olhos nem sombras da mulher
Que foi meu sofrimento e minha sina...
Que trouxe tanta luz e me cegou.
A mão que acaricia e me domina,
Perdido aqui, no canto, me deixou...
De nada do que tive, me arrependo...
De meus amores, todos, vou vivendo...
Quantas vezes pensando no que fomos
Esquecemos o que inda irá chegar...
A vida apresentando tantos tomos
Por vezes nos ajuda a despertar...
Pois quando a minha vida foi roubada
Pelo bem que tanto quis mas não me quer.
Depois de mergulhar encontrei nada
Nem os olhos nem sombras da mulher
Que foi meu sofrimento e minha sina...
Que trouxe tanta luz e me cegou.
A mão que acaricia e me domina,
Perdido aqui, no canto, me deixou...
De nada do que tive, me arrependo...
De meus amores, todos, vou vivendo...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Dueto Furores! Marcos Loures & SOL Figueiredo
Dueto Furores! Marcos Loures & SOL Figueiredo
FURORES
Amor que nos transborda em seus furores
Não deixa mais as sombras reviverem
Percebe que na vida, tais horrores,
Se esquecem onde amores estiverem.
Eu quero o louco brado deste amor,
De tanto amor jamais fico cansado.
Nas fontes deste amor, tal esplendor,
Deixando um velho peito apaixonado...
Portanto, não se esqueça de que nada
Na vida se produz sem ter carinho.
Não fuja desse amor, minha adorada.
Eu quero acompanhar o teu caminho.
Vivendo neste amor, com emoção.
Aprenda a libertar teu coração!
MARCOS LOURES
Aprendendo a libertar meu coração...
Vou vivendo essa vida sem amores...
Deixei para trás todos meus rancores,
Libertei a paz, sem a tal desilusão!
Já chorei e descabelei todas as águas,
Lavaram minh’alma com toda calma,
Não restando mais nada, nem um trauma...
Cantei as dores do amor por ti, deságuam!
De tais amores, recebi lindas flores...
De todas as cores, sem qualquer emoção,
Tolas não passaram de uma doce ilusão,
Paixões que me trouxeram apenas furores!
Do coração, já tranquei todas as portas,
As paixões mal amadas, já foram mortas!
© SOL Figueiredo
FURORES
Amor que nos transborda em seus furores
Não deixa mais as sombras reviverem
Percebe que na vida, tais horrores,
Se esquecem onde amores estiverem.
Eu quero o louco brado deste amor,
De tanto amor jamais fico cansado.
Nas fontes deste amor, tal esplendor,
Deixando um velho peito apaixonado...
Portanto, não se esqueça de que nada
Na vida se produz sem ter carinho.
Não fuja desse amor, minha adorada.
Eu quero acompanhar o teu caminho.
Vivendo neste amor, com emoção.
Aprenda a libertar teu coração!
MARCOS LOURES
Aprendendo a libertar meu coração...
Vou vivendo essa vida sem amores...
Deixei para trás todos meus rancores,
Libertei a paz, sem a tal desilusão!
Já chorei e descabelei todas as águas,
Lavaram minh’alma com toda calma,
Não restando mais nada, nem um trauma...
Cantei as dores do amor por ti, deságuam!
De tais amores, recebi lindas flores...
De todas as cores, sem qualquer emoção,
Tolas não passaram de uma doce ilusão,
Paixões que me trouxeram apenas furores!
Do coração, já tranquei todas as portas,
As paixões mal amadas, já foram mortas!
© SOL Figueiredo
"A FLOR E O ESPINHO"
"A FLOR E O ESPINHO"
"Ah! Tire o teu sorriso do caminho"
Que eu quero desfilar a minha dor,
Se nesta vida, amada eu sou espinho,
Jamais vou maltratar a bela flor...
Agora se meu canto é tão sozinho
Distante de teus olhos, meu amor,
Percebo como a vida sem carinho
Maltrata um coração que é sonhador.
Nos espelhos meus olhos rasos d’água
Refletem toda a dor e a triste mágoa
Da vida, que sem força continua...
Não quero ser espinho em tua vida,
Mesmo que a sorte/flor se vá perdida.
O sol não viverá perto da lua...
HOMENAGEM AO GRANDE NELSON CAVAQUINHO
EM UMA DAS MAIS BELAS PÁGINAS DA MÚSICA E DA
POESIA EM LÍNGUA PORTUGUESA.
MARCOS LOURES
"Ah! Tire o teu sorriso do caminho"
Que eu quero desfilar a minha dor,
Se nesta vida, amada eu sou espinho,
Jamais vou maltratar a bela flor...
Agora se meu canto é tão sozinho
Distante de teus olhos, meu amor,
Percebo como a vida sem carinho
Maltrata um coração que é sonhador.
Nos espelhos meus olhos rasos d’água
Refletem toda a dor e a triste mágoa
Da vida, que sem força continua...
Não quero ser espinho em tua vida,
Mesmo que a sorte/flor se vá perdida.
O sol não viverá perto da lua...
HOMENAGEM AO GRANDE NELSON CAVAQUINHO
EM UMA DAS MAIS BELAS PÁGINAS DA MÚSICA E DA
POESIA EM LÍNGUA PORTUGUESA.
MARCOS LOURES
AMO-TE DEMAIS
AMO-TE DEMAIS
Eu bem sei quanto vales, meu amor...
Uma noitada, um bar, cetins e rendas,
Das noites tão baratas, sem valor...
Dormindo em vários quartos, ruas, tendas
Porém, vaidoso, penso sedutor,
Te trago novamente tantas prendas,
E tenho o teu prazer...Um sonhador
Que em risos e mentiras já desvendas...
Meias verdades, camas e desejos.
O sol quando renasce já te expõe
E a dura solidão me recompõe.
Marcada a minha boca pelos beijos,
Mergulho no vazio desta vida,
Mas amo-te demais assim, querida....
MARCOS LOURES
Eu bem sei quanto vales, meu amor...
Uma noitada, um bar, cetins e rendas,
Das noites tão baratas, sem valor...
Dormindo em vários quartos, ruas, tendas
Porém, vaidoso, penso sedutor,
Te trago novamente tantas prendas,
E tenho o teu prazer...Um sonhador
Que em risos e mentiras já desvendas...
Meias verdades, camas e desejos.
O sol quando renasce já te expõe
E a dura solidão me recompõe.
Marcada a minha boca pelos beijos,
Mergulho no vazio desta vida,
Mas amo-te demais assim, querida....
MARCOS LOURES
RECOMEÇAR
RECOMEÇAR
Começaria tudo novamente
Se fosse necessário, meu amor.
A vida vai rodando em minha mente,
No canto, riso e dança, sedutor.
Em minhas mãos, teu corpo tão febril,
A cuba libre; o sonho que nos resta,
Teu corpo delicado e mais gentil,
A música tocada pela orquestra...
Uma certeza imensa de um futuro
Melhor a cada dia, eternidade.
Olhar pra trás e ver amor tão puro
O coração vibrando sem parar
Mostrando com firmeza esta vontade,
De sempre, meu amor, recomeçar...
HOMENAGEM AO GRANDE GONZAGUINHA
MARCOS LOURES
Começaria tudo novamente
Se fosse necessário, meu amor.
A vida vai rodando em minha mente,
No canto, riso e dança, sedutor.
Em minhas mãos, teu corpo tão febril,
A cuba libre; o sonho que nos resta,
Teu corpo delicado e mais gentil,
A música tocada pela orquestra...
Uma certeza imensa de um futuro
Melhor a cada dia, eternidade.
Olhar pra trás e ver amor tão puro
O coração vibrando sem parar
Mostrando com firmeza esta vontade,
De sempre, meu amor, recomeçar...
HOMENAGEM AO GRANDE GONZAGUINHA
MARCOS LOURES
TERNURA...
TERNURA...
A rua escura e fria, sem ninguém...
Vontade de chorar o tempo inteiro.
Chamando por teu nome, nada vem.
Somente o vento frio é companheiro.
Sozinho, tão distante do meu bem.
Amor que foi-se embora, traiçoeiro.
Quem dera se eu tivesse amor de alguém,
O sonho então seria verdadeiro.
Mas essa dor cruel, essa agonia
Matando o que restou de uma ternura,
Mascara de tristeza a fantasia
Da vida que sonhara tão amiga,
Agora, morre envolta na amargura,
Ternura que acabou, demais antiga...
Homenagem à DOLORES DURAN
MARCOS LOURES
A rua escura e fria, sem ninguém...
Vontade de chorar o tempo inteiro.
Chamando por teu nome, nada vem.
Somente o vento frio é companheiro.
Sozinho, tão distante do meu bem.
Amor que foi-se embora, traiçoeiro.
Quem dera se eu tivesse amor de alguém,
O sonho então seria verdadeiro.
Mas essa dor cruel, essa agonia
Matando o que restou de uma ternura,
Mascara de tristeza a fantasia
Da vida que sonhara tão amiga,
Agora, morre envolta na amargura,
Ternura que acabou, demais antiga...
Homenagem à DOLORES DURAN
MARCOS LOURES
CADÊ SOCORRO?
CADÊ SOCORRO?
Menina bela flor dos meus enganos...
Tu sabes quanto eu quero o teu carinho.
Vivendo neste mundo sem ter planos,
Sonhara a vida inteira ser sozinho.
Chegaste, te chamei, vieste rindo,
Agora o que farei menina flor?
Sorriso tão feliz, contente e lindo
Tomando o coração em pleno amor...
Levar-te para a casa? Ser só teu...
Nos teus olhos fechados, ilusões...
Quem teve nesta vida amor ateu
Marcado pelas dores das paixões...
Se me entregar assim, prá sempre morro,
Se te deixar partir, cadê socorro?
MARCOS LOURES
Menina bela flor dos meus enganos...
Tu sabes quanto eu quero o teu carinho.
Vivendo neste mundo sem ter planos,
Sonhara a vida inteira ser sozinho.
Chegaste, te chamei, vieste rindo,
Agora o que farei menina flor?
Sorriso tão feliz, contente e lindo
Tomando o coração em pleno amor...
Levar-te para a casa? Ser só teu...
Nos teus olhos fechados, ilusões...
Quem teve nesta vida amor ateu
Marcado pelas dores das paixões...
Se me entregar assim, prá sempre morro,
Se te deixar partir, cadê socorro?
MARCOS LOURES
UM MUNDO MELHOR
UM MUNDO MELHOR
Quisera te deixar querido filho,
Um mundo bem melhor de se viver.
Aonde uma esperança fosse o trilho
Que nos levasse sempre ao bom prazer.
Mas perdoe esta falta de futuro
Que é herança que te deixo, meu amado.
A falta de sorriso, o gesto duro,
O mundo por completo destroçado.
As matas destruídas, o calor
Que mata em tempestades ou de sede.
O reino que é formado em desamor.
Alegria? Um quadro na parede...
Mas peço se algum dia, isto mudar,
Não se esqueça jamais de me culpar.
MARCOS LOURES
Quisera te deixar querido filho,
Um mundo bem melhor de se viver.
Aonde uma esperança fosse o trilho
Que nos levasse sempre ao bom prazer.
Mas perdoe esta falta de futuro
Que é herança que te deixo, meu amado.
A falta de sorriso, o gesto duro,
O mundo por completo destroçado.
As matas destruídas, o calor
Que mata em tempestades ou de sede.
O reino que é formado em desamor.
Alegria? Um quadro na parede...
Mas peço se algum dia, isto mudar,
Não se esqueça jamais de me culpar.
MARCOS LOURES
SEM LIMITES
SEM LIMITES
Na plataforma livre deste amor,
Em versos sem limites, fera solta.
Buscando novamente do torpor
Gritar o meu desejo, sem revolta.
Precedo o que não fora tentador
E morro deste amor sem ter escolta,
Sabendo que vagando o que se for,
O tempo que passou não terá volta.
Momentos que não são somente drama
Emoldurando amor em nossa cama,
Vou caminhando em busca desta lua
Vou caminhando em brusca via; rua.
E tudo vai pousando por aqui
No bico da esperança que perdi.
MARCOS LOURES
Na plataforma livre deste amor,
Em versos sem limites, fera solta.
Buscando novamente do torpor
Gritar o meu desejo, sem revolta.
Precedo o que não fora tentador
E morro deste amor sem ter escolta,
Sabendo que vagando o que se for,
O tempo que passou não terá volta.
Momentos que não são somente drama
Emoldurando amor em nossa cama,
Vou caminhando em busca desta lua
Vou caminhando em brusca via; rua.
E tudo vai pousando por aqui
No bico da esperança que perdi.
MARCOS LOURES
CORAÇÃO SEM JUÍZO
CORAÇÃO SEM JUÍZO
Coração vagabundo sem juízo,
Esperando este amor que nunca vem.
Aguarda um teu sinal, simples sorriso,
Para ser contemplado, ser teu bem...
Coração que na vida, em prejuízo
Jamais teve a alegria, ser de alguém,
Aos poucos vai morrendo sem ter siso,
Nos olhos tão distantes, sem ninguém...
Meu coração, criança maltrapilha
Que vive na esperança, ser feliz.
Perdendo totalmente rumo e trilha,
Não sabe mais viver sozinho, o mundo,
Eterna sensação: ser aprendiz...
Que faço coração tão vagabundo?
MARCOS LOURES
Coração vagabundo sem juízo,
Esperando este amor que nunca vem.
Aguarda um teu sinal, simples sorriso,
Para ser contemplado, ser teu bem...
Coração que na vida, em prejuízo
Jamais teve a alegria, ser de alguém,
Aos poucos vai morrendo sem ter siso,
Nos olhos tão distantes, sem ninguém...
Meu coração, criança maltrapilha
Que vive na esperança, ser feliz.
Perdendo totalmente rumo e trilha,
Não sabe mais viver sozinho, o mundo,
Eterna sensação: ser aprendiz...
Que faço coração tão vagabundo?
MARCOS LOURES
ESTOU TÃO CANSADO...
ESTOU TÃO CANSADO...
Eu estou tão cansado, meu amor.
Mas não pra deixar de te querer,
Vivendo a letargia em tal torpor
Apenas não esqueço de saber
De todo sentimento, sem favor.
Nas curvas do desejo e do prazer,
Pegando o meu navio, este vapor
Que leva o mundo inteiro. Bem querer...
Mas eu ando distante, velho barco...
Sem rumo, sem cais, porto ou mar final,
Comandante perdido, amor tão parco,
Vou solto pelas ruas, cão sem dono.
Vivendo como um bicho em abandono,
Rolando pelas pedras, afinal...
MARCOS LOURES
Eu estou tão cansado, meu amor.
Mas não pra deixar de te querer,
Vivendo a letargia em tal torpor
Apenas não esqueço de saber
De todo sentimento, sem favor.
Nas curvas do desejo e do prazer,
Pegando o meu navio, este vapor
Que leva o mundo inteiro. Bem querer...
Mas eu ando distante, velho barco...
Sem rumo, sem cais, porto ou mar final,
Comandante perdido, amor tão parco,
Vou solto pelas ruas, cão sem dono.
Vivendo como um bicho em abandono,
Rolando pelas pedras, afinal...
MARCOS LOURES
COTIDIANAMENTE
COTIDIANAMENTE
Falando desse amor de todo dia
Novelas, vizinhança e futebol,
Mil dores disfarçadas da alegria
Cotidianamente o mesmo sol.
Cansado de matar a poesia,
Amor vai se fingindo girassol.
Na boca que beijou não beijaria
A noite mais escura sem farol.
Crianças desfilando pela casa,
Deitando no sofá domingo afora.
Chamusca bem mais fraca a forte brasa.
Segunda recomeça a ladainha
Felicidade chove, mas lá fora,
Aqui a noite segue tão sozinha...
MARCOS LOURES
Falando desse amor de todo dia
Novelas, vizinhança e futebol,
Mil dores disfarçadas da alegria
Cotidianamente o mesmo sol.
Cansado de matar a poesia,
Amor vai se fingindo girassol.
Na boca que beijou não beijaria
A noite mais escura sem farol.
Crianças desfilando pela casa,
Deitando no sofá domingo afora.
Chamusca bem mais fraca a forte brasa.
Segunda recomeça a ladainha
Felicidade chove, mas lá fora,
Aqui a noite segue tão sozinha...
MARCOS LOURES
COTIDIANAMENTE
COTIDIANAMENTE
Falando desse amor de todo dia
Novelas, vizinhança e futebol,
Mil dores disfarçadas da alegria
Cotidianamente o mesmo sol.
Cansado de matar a poesia,
Amor vai se fingindo girassol.
Na boca que beijou não beijaria
A noite mais escura sem farol.
Crianças desfilando pela casa,
Deitando no sofá domingo afora.
Chamusca bem mais fraca a forte brasa.
Segunda recomeça a ladainha
Felicidade chove, mas lá fora,
Aqui a noite segue tão sozinha...
MARCOS LOURES
Falando desse amor de todo dia
Novelas, vizinhança e futebol,
Mil dores disfarçadas da alegria
Cotidianamente o mesmo sol.
Cansado de matar a poesia,
Amor vai se fingindo girassol.
Na boca que beijou não beijaria
A noite mais escura sem farol.
Crianças desfilando pela casa,
Deitando no sofá domingo afora.
Chamusca bem mais fraca a forte brasa.
Segunda recomeça a ladainha
Felicidade chove, mas lá fora,
Aqui a noite segue tão sozinha...
MARCOS LOURES
FURORES
FURORES
Amor que nos transborda em seus furores
Não deixa mais as sombras reviverem
Percebe que na vida, tais horrores,
Se esquecem onde amores estiverem.
Eu quero o louco brado deste amor,
De tanto amor jamais fico cansado.
Nas fontes deste amor, tal esplendor,
Deixando um velho peito apaixonado...
Portanto, não se esqueça de que nada
Na vida se produz sem ter carinho.
Não fuja desse amor, minha adorada.
Eu quero acompanhar o teu caminho.
Vivendo neste amor, com emoção.
Aprenda a libertar teu coração!
MARCOS LOURES
Amor que nos transborda em seus furores
Não deixa mais as sombras reviverem
Percebe que na vida, tais horrores,
Se esquecem onde amores estiverem.
Eu quero o louco brado deste amor,
De tanto amor jamais fico cansado.
Nas fontes deste amor, tal esplendor,
Deixando um velho peito apaixonado...
Portanto, não se esqueça de que nada
Na vida se produz sem ter carinho.
Não fuja desse amor, minha adorada.
Eu quero acompanhar o teu caminho.
Vivendo neste amor, com emoção.
Aprenda a libertar teu coração!
MARCOS LOURES
O TEU CANTO
O TEU CANTO
Inspirando nas musas, o meu canto,
Transmite tão somente o meu alento.
As lágrimas que caem, sentimento,
Expressam toda a dor deste meu pranto.
Mulher que sempre prezo e amo tanto
Não quero te cantar em sofrimento.
Amor é com certeza, o instrumento,
Que impede desses versos, meu espanto.
Mas, se não me quiseres algum dia,
Te juro que não posso suportar.
A noite que virá escura e fria,
Em pálidos tormentos, sem luar
Calando, pois, das musas, melodia,
Impedem teu amor de me salvar!
MARCOS LOURES
Inspirando nas musas, o meu canto,
Transmite tão somente o meu alento.
As lágrimas que caem, sentimento,
Expressam toda a dor deste meu pranto.
Mulher que sempre prezo e amo tanto
Não quero te cantar em sofrimento.
Amor é com certeza, o instrumento,
Que impede desses versos, meu espanto.
Mas, se não me quiseres algum dia,
Te juro que não posso suportar.
A noite que virá escura e fria,
Em pálidos tormentos, sem luar
Calando, pois, das musas, melodia,
Impedem teu amor de me salvar!
MARCOS LOURES
INTENSO E RARO
INTENSO E RARO
Sentindo este prazer intenso e raro
Que me proporcionas todo o gozo,
Persigo-te querida pelo faro
Entranho no teu mar voluptuoso.
Nossos corpos unidos, se misturam
Perdemos os limites sem pudores;
Deliciosamente se procuram
As bocas por caminhos redentores.
Vibrando dentro em ti, as sensações
E os olhos se reviram, buscam céu.
Provocam-se loucuras, convulsões;
Tua nudez; me entregas, sorvo o mel,
E bebo desta fonte, me vicio,
Em cada gota tua, em teu rocio
MARCOS LOURES
Sentindo este prazer intenso e raro
Que me proporcionas todo o gozo,
Persigo-te querida pelo faro
Entranho no teu mar voluptuoso.
Nossos corpos unidos, se misturam
Perdemos os limites sem pudores;
Deliciosamente se procuram
As bocas por caminhos redentores.
Vibrando dentro em ti, as sensações
E os olhos se reviram, buscam céu.
Provocam-se loucuras, convulsões;
Tua nudez; me entregas, sorvo o mel,
E bebo desta fonte, me vicio,
Em cada gota tua, em teu rocio
MARCOS LOURES
A DOR DA SOLIDÃO
A DOR DA SOLIDÃO
A dor da solidão maltrata tanto
Que às vezes, dá vontade de morrer.
Não posso e nem resisto, tanto pranto
Cansado de, na vida, só sofrer.
Amiga necessito teu encanto,
Em cantos que me trazes meu prazer.
O manso do teu canto faz viver
E cobre meu amor com claro manto.
Imanando meu sorriso, minha amiga,
A vida sem ter medo, já periga.
E novo sentimento me persegue.
Amor que tanto tempo não sabia
Vivendo e se escondendo a cada dia.
Procura um coração que o carregue!
MARCOS LOURES
A dor da solidão maltrata tanto
Que às vezes, dá vontade de morrer.
Não posso e nem resisto, tanto pranto
Cansado de, na vida, só sofrer.
Amiga necessito teu encanto,
Em cantos que me trazes meu prazer.
O manso do teu canto faz viver
E cobre meu amor com claro manto.
Imanando meu sorriso, minha amiga,
A vida sem ter medo, já periga.
E novo sentimento me persegue.
Amor que tanto tempo não sabia
Vivendo e se escondendo a cada dia.
Procura um coração que o carregue!
MARCOS LOURES
IMENSA FESTA
IMENSA FESTA
Milagre em primavera nosso caso,
Depois de tantas noites sem ter flores.
Quando já pensava em meu ocaso,
Surgindo, nos teus braços, os amores...
Nas flores estampadas na camisa,
A mansa solução, felicidade.
O vento devagar, a mansa brisa;
Trazendo a maciez, fragilidade...
Depois que se pensara nada mais...
Depois da prometida mansidão,
Descubro quanto amar eu sou capaz,
Nas ondas desta temporã paixão...
Que invade e que derruba, nada resta...
Amor que nos carrega; imensa festa!
MARCOS LOURES
Milagre em primavera nosso caso,
Depois de tantas noites sem ter flores.
Quando já pensava em meu ocaso,
Surgindo, nos teus braços, os amores...
Nas flores estampadas na camisa,
A mansa solução, felicidade.
O vento devagar, a mansa brisa;
Trazendo a maciez, fragilidade...
Depois que se pensara nada mais...
Depois da prometida mansidão,
Descubro quanto amar eu sou capaz,
Nas ondas desta temporã paixão...
Que invade e que derruba, nada resta...
Amor que nos carrega; imensa festa!
MARCOS LOURES
AMAR... SIMPLESMENTE
AMAR... SIMPLESMENTE
Amar e não saber se sou amado
Amando e prosseguindo quase a esmo.
O tempo que domina, meu passado,
Carinho que me negam, sempre o mesmo...
Vencido pela horrenda solidão,
Espero nos teus braços, ser feliz.
Quem dera se tivesse novo chão,
Andando por estradas que já quis...
A noite sem teu beijo desgoverna
Errante como um náufrago sem porto,
A vida nesse amor é sempre eterna
Viver sem teu amor, ser quase morto...
Por isso minha amada, alma te implora,
A volta de quem amo, redentora...
Amar e não saber se sou amado
Amando e prosseguindo quase a esmo.
O tempo que domina, meu passado,
Carinho que me negam, sempre o mesmo...
Vencido pela horrenda solidão,
Espero nos teus braços, ser feliz.
Quem dera se tivesse novo chão,
Andando por estradas que já quis...
A noite sem teu beijo desgoverna
Errante como um náufrago sem porto,
A vida nesse amor é sempre eterna
Viver sem teu amor, ser quase morto...
Por isso minha amada, alma te implora,
A volta de quem amo, redentora...
PARCERIA
PARCERIA
Da dor que me elegeu como parceiro
Num casamento quase que perfeito,
Em flores dediquei meu verdadeiro
Canto que se mostrara satisfeito.
Meus versos que se encantam com a dor,
Também vão procurando uma saudade.
Se falo deste caso com amor,
A dor vem me nublando a claridade.
Mas sei que no final ela me vence
Convence e me deixando a solidão
Que é tudo neste mundo que pertence
Ao pobre e distraído coração.
O que fazes aqui, minha querida?
Mudar todo o destino em minha vida?
Da dor que me elegeu como parceiro
Num casamento quase que perfeito,
Em flores dediquei meu verdadeiro
Canto que se mostrara satisfeito.
Meus versos que se encantam com a dor,
Também vão procurando uma saudade.
Se falo deste caso com amor,
A dor vem me nublando a claridade.
Mas sei que no final ela me vence
Convence e me deixando a solidão
Que é tudo neste mundo que pertence
Ao pobre e distraído coração.
O que fazes aqui, minha querida?
Mudar todo o destino em minha vida?
NOITE FRIA
NOITE FRIA
A noite está tão fria... A chuva cai...
Saudade toma conta e não me deixa.
A vida num segundo já se esvai,
Não resta nem sequer a simples queixa.
Não consigo entender por que partiste
Deixando este vazio dentro em mim...
Meu coração tão frio, está mais triste,
Por que terá, Meu Deus, de ser assim?
A chuva continua bem mais forte,
Trazendo tal angústia, que é infinda.
O frio me tomando lembra a morte.
E a dúvida terrível não deslinda.
Daria tudo, amor, para saber,
Onde e com quem desfrutas teu prazer...
HOMENAGEM A TITO MADI
A noite está tão fria... A chuva cai...
Saudade toma conta e não me deixa.
A vida num segundo já se esvai,
Não resta nem sequer a simples queixa.
Não consigo entender por que partiste
Deixando este vazio dentro em mim...
Meu coração tão frio, está mais triste,
Por que terá, Meu Deus, de ser assim?
A chuva continua bem mais forte,
Trazendo tal angústia, que é infinda.
O frio me tomando lembra a morte.
E a dúvida terrível não deslinda.
Daria tudo, amor, para saber,
Onde e com quem desfrutas teu prazer...
HOMENAGEM A TITO MADI
FAVOR NENHUM
FAVOR NENHUM
Não me fazes favor algum se me amas...
E nem tampouco faço se te adoro...
Amor nasce por si em fortes chamas,
Neste sonho divino me decoro,
Vibrando de prazer em nossas camas,
Não peço nem te rogo, nem imploro,
Apenas me enredei em nossas tramas
No teu corpo, querida, eu me decoro...
E sinto que este amor é benfazejo
Trazendo tanta sorte para nós.
Além de todo amor que te desejo
Pressinto que contigo, estou feliz.
Se temos um passado mais atroz,
Esqueça para sempre a cicatriz...
Não me fazes favor algum se me amas...
E nem tampouco faço se te adoro...
Amor nasce por si em fortes chamas,
Neste sonho divino me decoro,
Vibrando de prazer em nossas camas,
Não peço nem te rogo, nem imploro,
Apenas me enredei em nossas tramas
No teu corpo, querida, eu me decoro...
E sinto que este amor é benfazejo
Trazendo tanta sorte para nós.
Além de todo amor que te desejo
Pressinto que contigo, estou feliz.
Se temos um passado mais atroz,
Esqueça para sempre a cicatriz...
BAILANDO NOSSA SORTE
BAILANDO NOSSA SORTE
Bailando nossa sorte em aguardentes
Em poços defumados da incerteza.
Rasgando minha sina perco os dentes,
E sinto que perdi minha leveza.
Mas vejo outros caminhos decadentes
Por onde trilharei tua beleza
Amada sensação de penitentes
Em busca da verdade e da pureza
Negada por quem tem o cadeado
Guardando neste cofre uma esperança.
Tomando para si destino e fado,
Na velha apologia do pecado.
Distante deste AMOR, o velho avança
E matando a alegria, nega a dança.
Bailando nossa sorte em aguardentes
Em poços defumados da incerteza.
Rasgando minha sina perco os dentes,
E sinto que perdi minha leveza.
Mas vejo outros caminhos decadentes
Por onde trilharei tua beleza
Amada sensação de penitentes
Em busca da verdade e da pureza
Negada por quem tem o cadeado
Guardando neste cofre uma esperança.
Tomando para si destino e fado,
Na velha apologia do pecado.
Distante deste AMOR, o velho avança
E matando a alegria, nega a dança.
A PUREZA DESTE AMOR
A PUREZA DESTE AMOR
Eu falo da pureza deste amor
Que traz uma inerente resistência
Contra qualquer noção de desamor
Que toque e que maltrate uma existência.
Amor que se faz riso em seu louvor
E mata o sacrifício e a penitência.
Amor que é plenitude e sonhador
Vivendo e renascendo da clemência.
Eu falo deste amor que é carpinteiro
E molda nossa vida em alegria.
Entorna em nosso céu rico tinteiro
Em cores maviosas, mil matizes...
Amor que nos foi dado em maestria
E quer que todos sejam mais felizes...
Eu falo da pureza deste amor
Que traz uma inerente resistência
Contra qualquer noção de desamor
Que toque e que maltrate uma existência.
Amor que se faz riso em seu louvor
E mata o sacrifício e a penitência.
Amor que é plenitude e sonhador
Vivendo e renascendo da clemência.
Eu falo deste amor que é carpinteiro
E molda nossa vida em alegria.
Entorna em nosso céu rico tinteiro
Em cores maviosas, mil matizes...
Amor que nos foi dado em maestria
E quer que todos sejam mais felizes...
NA LEVE TRANSPARÊNCIA DO VAZIO
NA LEVE TRANSPARÊNCIA DO VAZIO
No nada em que adormece bem vestida
Na leve transparência do vazio.
Percebo que essa mão tão distraída
Encontra este calor matando o frio.
Não fale que se mostra arrependida,
Galgando o pensamento em que me guio.
Menina esta delícia concebida
No gosto e neste gesto, me vicio.
Adormecendo enquanto mal disfarço
Num sonho tão perfeito, tal nudez.
No pouco de juízo então me esgarço
E deito em sua cama, o meu desejo.
Qualquer dia em total insensatez.
Delícia usufruída que prevejo...
No nada em que adormece bem vestida
Na leve transparência do vazio.
Percebo que essa mão tão distraída
Encontra este calor matando o frio.
Não fale que se mostra arrependida,
Galgando o pensamento em que me guio.
Menina esta delícia concebida
No gosto e neste gesto, me vicio.
Adormecendo enquanto mal disfarço
Num sonho tão perfeito, tal nudez.
No pouco de juízo então me esgarço
E deito em sua cama, o meu desejo.
Qualquer dia em total insensatez.
Delícia usufruída que prevejo...
VELHOS CHARCOS
VELHOS CHARCOS
Tantas vezes mergulho em teu retrato
Jogado em algum canto do passado,
Mostrando a sensação de tal destrato
De um tempo sem sentido, abandonado.
Percebo teu reflexo, mesa e prato
Dentro do coração tão mal guardado.
Talvez em tanto amor de fato
Um farto sentimento destroçado.
Encontro velhos charcos, rasos dágua.
Misturas de esperanças mal vestidas
Com cardumes gigantes, tanta mágoa...
Mal concebendo que inda estás aqui,
Nestas algas que estão apodrecidas,
O veneno do amor bebi de ti.
Tantas vezes mergulho em teu retrato
Jogado em algum canto do passado,
Mostrando a sensação de tal destrato
De um tempo sem sentido, abandonado.
Percebo teu reflexo, mesa e prato
Dentro do coração tão mal guardado.
Talvez em tanto amor de fato
Um farto sentimento destroçado.
Encontro velhos charcos, rasos dágua.
Misturas de esperanças mal vestidas
Com cardumes gigantes, tanta mágoa...
Mal concebendo que inda estás aqui,
Nestas algas que estão apodrecidas,
O veneno do amor bebi de ti.
TEORIAS
TEORIAS
Se já não me interessam teorias
Que falem deste amor ou algo mais,
Tornados derrubando fantasias
Inundam o meu porto, matam cais.
Se bem que nas manhãs que estão mais frias
Fazem falta estes sonhos matinais.
Mas além de todo amor que não querias,
Amor, broa e café. Vem logo e traz...
Depois tem tanta coisa por fazer,
Correndo sempre ganho o novo dia,
Adormecendo sempre o meu prazer.
Se Deus quiser, à noite estou aqui;
E qualquer coisa, finge que sabia
Do amor que foi demais e que perdi...
Se já não me interessam teorias
Que falem deste amor ou algo mais,
Tornados derrubando fantasias
Inundam o meu porto, matam cais.
Se bem que nas manhãs que estão mais frias
Fazem falta estes sonhos matinais.
Mas além de todo amor que não querias,
Amor, broa e café. Vem logo e traz...
Depois tem tanta coisa por fazer,
Correndo sempre ganho o novo dia,
Adormecendo sempre o meu prazer.
Se Deus quiser, à noite estou aqui;
E qualquer coisa, finge que sabia
Do amor que foi demais e que perdi...
DESEJO AOS MEUS AMIGOS
DESEJO AOS MEUS AMIGOS
Desejo aos meus amigos muito amor
E a paz tão redentora enquanto vida.
Antes do final, sempre um sonhador;
Quero felicidade dividida
Entre todos aqueles cuja dor
Por um momento cala uma saída,
Numa delicadeza, mansa flor,
Em perfumes e luzes revertida.
Que não se preocupem mais comigo,
Carrego minha cruz e não reclamo.
A vida, com certeza é um perigo
Inda mais se negamos dono ou amo.
E saibam, companheiros, fui feliz
Das chagas e feridas, cicatriz...
Desejo aos meus amigos muito amor
E a paz tão redentora enquanto vida.
Antes do final, sempre um sonhador;
Quero felicidade dividida
Entre todos aqueles cuja dor
Por um momento cala uma saída,
Numa delicadeza, mansa flor,
Em perfumes e luzes revertida.
Que não se preocupem mais comigo,
Carrego minha cruz e não reclamo.
A vida, com certeza é um perigo
Inda mais se negamos dono ou amo.
E saibam, companheiros, fui feliz
Das chagas e feridas, cicatriz...
A MESMA HISTÓRIA
A MESMA HISTÓRIA
Guardando o teu sorriso, minha irmã,
No vento que beijou-me mansamente
Com toda a claridade da manhã
Levada pela tarde totalmente...
A vida muitas vezes segue vã
Por mais que a gente lute, que se tente,
Por mais que seja a noite temporã,
Jamais a manhã chega novamente.
Amei demais, amores variados,
Com força e com loucura, hemorragias...
O fogo que queimou antigos prados
Deixou o teu sorriso na memória.
Agora a noite toma as cercanias
O amor bateu de novo... A velha história...
Guardando o teu sorriso, minha irmã,
No vento que beijou-me mansamente
Com toda a claridade da manhã
Levada pela tarde totalmente...
A vida muitas vezes segue vã
Por mais que a gente lute, que se tente,
Por mais que seja a noite temporã,
Jamais a manhã chega novamente.
Amei demais, amores variados,
Com força e com loucura, hemorragias...
O fogo que queimou antigos prados
Deixou o teu sorriso na memória.
Agora a noite toma as cercanias
O amor bateu de novo... A velha história...
ENTRELACES
ENTRELACES
A morte se aproxima lentamente
Do rico leito, de edredons forrado;
De nada vale o médico ao doente
Nem o remédio que ele tem tomado.
Trazendo, no colo, pequenina filha.
Jogada ao chão, imundo, na calçada,
A vagabunda, suja e maltrapilha,
Vive, por certo, ali, do quase nada.
A sorte se mostrando traiçoeira,
Vestida de nobreza em dura morte,
Vestida de outra morte, numa esteira
Se faz sem esperanças, vidas passam...
No canto da agonia, bem mais forte;
Extremos que se tocam, se entrelaçam...
VALMAR LOUMANN e MARCOS COUTINHO LOURES
A morte se aproxima lentamente
Do rico leito, de edredons forrado;
De nada vale o médico ao doente
Nem o remédio que ele tem tomado.
Trazendo, no colo, pequenina filha.
Jogada ao chão, imundo, na calçada,
A vagabunda, suja e maltrapilha,
Vive, por certo, ali, do quase nada.
A sorte se mostrando traiçoeira,
Vestida de nobreza em dura morte,
Vestida de outra morte, numa esteira
Se faz sem esperanças, vidas passam...
No canto da agonia, bem mais forte;
Extremos que se tocam, se entrelaçam...
VALMAR LOUMANN e MARCOS COUTINHO LOURES
ÉTER
ÉTER
Vagas vagas, vergastas, vergalhões...
Em tantas plagas gastas ilusões
Não me afagas desgastas emoções...
E mesmo assim esmagas as paixões...
Sou éter, mas quem dera ser eterno.
Arremeter meu sonho/espera terno
Bem longe do que fora triste inverno
No alforje em que decoras meu inferno.
Guardo o medo, arremedo de uma sorte
Mais cedo do que sendo novo corte,
Segredo prosseguindo até a morte.
Não arredo, seguindo amor, seu norte.
Desgovernado em vagas madrugadas
Nas buscas, bruscas velas relevadas...
Vagas vagas, vergastas, vergalhões...
Em tantas plagas gastas ilusões
Não me afagas desgastas emoções...
E mesmo assim esmagas as paixões...
Sou éter, mas quem dera ser eterno.
Arremeter meu sonho/espera terno
Bem longe do que fora triste inverno
No alforje em que decoras meu inferno.
Guardo o medo, arremedo de uma sorte
Mais cedo do que sendo novo corte,
Segredo prosseguindo até a morte.
Não arredo, seguindo amor, seu norte.
Desgovernado em vagas madrugadas
Nas buscas, bruscas velas relevadas...
NOITE ESPLENDOROSA
NOITE ESPLENDOROSA
Na noite de esplendor, o belo mar
Tomando toda areia desta praia
Lambendo tuas pernas devagar,
Levanta mansamente tua saia.
Mostrando teus segredos, ao luar
Que espreita bem distante, de tocaia,
Por um instante chega a pratear
Fazendo com que a noite se distraia...
Espumas acarinham tuas pernas.
Delícias de lambida bem salgada.
As mãos do grande mar são tão ternas.
Tu te entregas aos loucos pensamentos,
Sorrindo, tua pele arrepiada,
Abrindo tuas coxas, beijos, ventos...
Na noite de esplendor, o belo mar
Tomando toda areia desta praia
Lambendo tuas pernas devagar,
Levanta mansamente tua saia.
Mostrando teus segredos, ao luar
Que espreita bem distante, de tocaia,
Por um instante chega a pratear
Fazendo com que a noite se distraia...
Espumas acarinham tuas pernas.
Delícias de lambida bem salgada.
As mãos do grande mar são tão ternas.
Tu te entregas aos loucos pensamentos,
Sorrindo, tua pele arrepiada,
Abrindo tuas coxas, beijos, ventos...
CONSTELARES ESPERANÇAS
CONSTELARES ESPERANÇAS
Surgindo constelares esperanças
Nos olhos da criança mais contente.
Escondem suas dores, suas lanças
Rangendo uma alegria reluzente
Nas águas mais serenas, sempre mansas
Do amor que se fizer bem mais urgente.
Com jeito de meninas tais lembranças
Cerzindo fantasias, finalmente.
Amor é quase sempre a liberdade;
Anúncio de outra vida mais feliz.
Nessa luta por solidariedade.
A vida que desfila em festival
Se mostra soberana e sem igual,
Como o meu coração, pra sempre quis...
Surgindo constelares esperanças
Nos olhos da criança mais contente.
Escondem suas dores, suas lanças
Rangendo uma alegria reluzente
Nas águas mais serenas, sempre mansas
Do amor que se fizer bem mais urgente.
Com jeito de meninas tais lembranças
Cerzindo fantasias, finalmente.
Amor é quase sempre a liberdade;
Anúncio de outra vida mais feliz.
Nessa luta por solidariedade.
A vida que desfila em festival
Se mostra soberana e sem igual,
Como o meu coração, pra sempre quis...
quarta-feira, 20 de junho de 2012
EU ANDO À FLOR DA PELE
EU ANDO À FLOR DA PELE
Eu ando, meu amor , à flor da pele,
Tristonho sem motivos aparentes.
Sorriso enviesado me repele,
Andando com a faca entre meus dentes.
Pavores e temores do vazio.
Saudades do que nunca percebera.
Tomado em sensação de imenso frio,
Matando num inverno a primavera.
Estou com os meus nervos combalidos,
Os olhos mais vermelhos anunciam
Hiperestesiados, os sentidos;
Assim nova paixão já denunciam...
Eu ando à flor da pele; por favor,
Não negue minha cura: o teu amor!
MARCOS LOURES
Eu ando, meu amor , à flor da pele,
Tristonho sem motivos aparentes.
Sorriso enviesado me repele,
Andando com a faca entre meus dentes.
Pavores e temores do vazio.
Saudades do que nunca percebera.
Tomado em sensação de imenso frio,
Matando num inverno a primavera.
Estou com os meus nervos combalidos,
Os olhos mais vermelhos anunciam
Hiperestesiados, os sentidos;
Assim nova paixão já denunciam...
Eu ando à flor da pele; por favor,
Não negue minha cura: o teu amor!
MARCOS LOURES
BOLEROS
BOLEROS
Ah! Quem me dera estar sempre a teu lado,
Na lua tropical , boleros e canções,
Bandoleons, violas, noites, fado..
Rodando nas loucuras das paixões...
Não me canso jamais, apaixonado,
Entregue a tais desejos seduções...
A noite vem e traz o teu recado,
Na boca, doces lábios, tentações...
Ah! Quem me dera o gosto do veneno
Bebido em tua boca, nos teus seios...
Delírio me tomando, vivo e pleno,
Tremendo todo o chão sob os meus pés...
A vida se entregando aos meus anseios,
Na dama que convida... os cabarés...
BASEADO EM BESAME DE FLAVIO VENTURINI
MARCOS LOURES
Ah! Quem me dera estar sempre a teu lado,
Na lua tropical , boleros e canções,
Bandoleons, violas, noites, fado..
Rodando nas loucuras das paixões...
Não me canso jamais, apaixonado,
Entregue a tais desejos seduções...
A noite vem e traz o teu recado,
Na boca, doces lábios, tentações...
Ah! Quem me dera o gosto do veneno
Bebido em tua boca, nos teus seios...
Delírio me tomando, vivo e pleno,
Tremendo todo o chão sob os meus pés...
A vida se entregando aos meus anseios,
Na dama que convida... os cabarés...
BASEADO EM BESAME DE FLAVIO VENTURINI
MARCOS LOURES
TANTO BEM QUE TE QUIS
TANTO BEM QUE TE QUIS
Tanto bem que te quis... nada sobrou,
Somente um gosto amargo de saudade.
Além de todo o cais, já naufragou
O sonho de viver felicidade.
Como falar de amor se nada sou
Senão o vento frio. Na verdade,
Nem mesmo um bom caminho se trilhou
No amor da tão distante mocidade...
Fugir destas fronteiras da loucura.
Estupidez pensar que isto tem cura...
As luzes se apagando em fim de festa
Sedução destes sonhos sem por que.
Ilusão do que procuro, mas cadê?
O som da praia ao longe, o que me resta...
MARCOS LOURES
Tanto bem que te quis... nada sobrou,
Somente um gosto amargo de saudade.
Além de todo o cais, já naufragou
O sonho de viver felicidade.
Como falar de amor se nada sou
Senão o vento frio. Na verdade,
Nem mesmo um bom caminho se trilhou
No amor da tão distante mocidade...
Fugir destas fronteiras da loucura.
Estupidez pensar que isto tem cura...
As luzes se apagando em fim de festa
Sedução destes sonhos sem por que.
Ilusão do que procuro, mas cadê?
O som da praia ao longe, o que me resta...
MARCOS LOURES
ATÉ MAIS VER.
ATÉ MAIS VER.
Até mais ver, querida companheira.
Não posso te dizer se volto mais,
Apenas te proponho a vida inteira
Na busca do que somos. Siga em paz
Que a noite que se chega, costumeira,
Prazeres e vazios sempre traz.
Mas nada disso importa. A verdadeira
Esperança não volta aqui jamais..
Não digo mais adeus, nem mesmo bye
Apenas até mais se mais houver.
Por mais que a tarde fria que se vai
Demonstre a novidade que não veio,
Além de todo o fim que se quiser,
Amiga, o tempo racha-nos ao meio...
MARCOS LOURES
Até mais ver, querida companheira.
Não posso te dizer se volto mais,
Apenas te proponho a vida inteira
Na busca do que somos. Siga em paz
Que a noite que se chega, costumeira,
Prazeres e vazios sempre traz.
Mas nada disso importa. A verdadeira
Esperança não volta aqui jamais..
Não digo mais adeus, nem mesmo bye
Apenas até mais se mais houver.
Por mais que a tarde fria que se vai
Demonstre a novidade que não veio,
Além de todo o fim que se quiser,
Amiga, o tempo racha-nos ao meio...
MARCOS LOURES
CORAÇÃO AVARANDADO
CORAÇÃO AVARANDADO
Neste meu coração avarandado
Pousando toda sorte de esperança.
Batendo quase sempre compassado
Depressa vai mudando em nova dança
No verso que trouxeste do passado
Recebo este bafejo da lembrança.
De um tempo que se foi acomodado
Mas volta em teimosia de criança.
Andorinha voltando de viagem
Tomaste o coração quase em assalto.
Falar que amor morreu? Uma bobagem,
Amor não foi embora, aqui ficou
Matando este meu peito tão incauto
De susto; uma andorinha que voltou...
MARCOS LOURES
Neste meu coração avarandado
Pousando toda sorte de esperança.
Batendo quase sempre compassado
Depressa vai mudando em nova dança
No verso que trouxeste do passado
Recebo este bafejo da lembrança.
De um tempo que se foi acomodado
Mas volta em teimosia de criança.
Andorinha voltando de viagem
Tomaste o coração quase em assalto.
Falar que amor morreu? Uma bobagem,
Amor não foi embora, aqui ficou
Matando este meu peito tão incauto
De susto; uma andorinha que voltou...
MARCOS LOURES
NO VENTO DAS MONTANHAS
NO VENTO DAS MONTANHAS
No vento das montanhas, meu olhar
Encontra o teu semblante qual miragem
Parece que arvoredo a balançar
Traz a marca dos braços, nova aragem
Bebendo cada gota do luar
Que cisma me levando em tal viagem
De fadas nesta serra a me tocar
Fazendo amar, sentir qualquer bobagem.
Minha boca ferida pelo frio
Sequiosa da tua, nada sente
Senão tal vento em corte mais macio
Penetrando meu peito sem aviso.
Assim ao fim de tudo, se pressente
Meu passo, desmedido e já sem siso...
MARCOS LOURES
No vento das montanhas, meu olhar
Encontra o teu semblante qual miragem
Parece que arvoredo a balançar
Traz a marca dos braços, nova aragem
Bebendo cada gota do luar
Que cisma me levando em tal viagem
De fadas nesta serra a me tocar
Fazendo amar, sentir qualquer bobagem.
Minha boca ferida pelo frio
Sequiosa da tua, nada sente
Senão tal vento em corte mais macio
Penetrando meu peito sem aviso.
Assim ao fim de tudo, se pressente
Meu passo, desmedido e já sem siso...
MARCOS LOURES
TEUS REBENTOS
TEUS REBENTOS
Levaste teus rebentos pela vida,
Em esmoleres sonhos sem sentido.
Refém de tua sorte já perdida,
No corte da existência, puro olvido.
Procuras nos espelhos a saída
Mal vês que tudo enfim foi resolvido.
A pedra do caminho não vencida,
O medo de viver, adormecido.
Não leve mais os mortos nem os risos.
Ateie fogo às vestes e aos lençóis...
Talvez assim percebas outros nós;
Além de todo amor, os paraísos
Se mostram desarmados e distantes.
Permita-se morrer dentro de instantes...
MARCOS LOURES
Levaste teus rebentos pela vida,
Em esmoleres sonhos sem sentido.
Refém de tua sorte já perdida,
No corte da existência, puro olvido.
Procuras nos espelhos a saída
Mal vês que tudo enfim foi resolvido.
A pedra do caminho não vencida,
O medo de viver, adormecido.
Não leve mais os mortos nem os risos.
Ateie fogo às vestes e aos lençóis...
Talvez assim percebas outros nós;
Além de todo amor, os paraísos
Se mostram desarmados e distantes.
Permita-se morrer dentro de instantes...
MARCOS LOURES
SEM POSSE
SEM POSSE
Tu falas deste amor como se fosse
Um direito exclusivo, todo teu.
Não somos tão somente simples posse
O teu amor jamais será só meu...
O mundo que sonhavas, sempre doce
Se perde na amargura deste breu...
A vida ,sem saber, do amor que trouxe
Fez desse meu olhar pra sempre ateu.
Não quero que tu penses ser matriz
E não serei jamais a filial,
O que me importa, amada é ser feliz,
Buscando teu carinho, noite e dia.
Amar demais além do que é normal,
Encharca nossa vida em poesia...
BASEADO EM MATRIZ E FILIAL
MARCOS LOURES
Tu falas deste amor como se fosse
Um direito exclusivo, todo teu.
Não somos tão somente simples posse
O teu amor jamais será só meu...
O mundo que sonhavas, sempre doce
Se perde na amargura deste breu...
A vida ,sem saber, do amor que trouxe
Fez desse meu olhar pra sempre ateu.
Não quero que tu penses ser matriz
E não serei jamais a filial,
O que me importa, amada é ser feliz,
Buscando teu carinho, noite e dia.
Amar demais além do que é normal,
Encharca nossa vida em poesia...
BASEADO EM MATRIZ E FILIAL
MARCOS LOURES
SOMENTE
SOMENTE
Amar-te como amei? Somente um louco...
Além das minhas forças, foi demais...
Meu coração morrendo pouco a pouco
De amor além de tudo, e muito mais...
Insensatez total, amar assim...
O sofrimento, eu sei, amor me traz
Sangrando sem parar até meu fim
Tomando o meu juízo, perco a paz...
Pensara que sabia o que era amor...
Agora me percebo um aprendiz.
Somente o amor, ingrato professor
Ensina, nos ferindo e maltratando.
Fazendo um coração tão infeliz
Que aprende tão somente assim, amando...
Baseado em Só Louco de Dorival Caymmi
MARCOS LOURES
Amar-te como amei? Somente um louco...
Além das minhas forças, foi demais...
Meu coração morrendo pouco a pouco
De amor além de tudo, e muito mais...
Insensatez total, amar assim...
O sofrimento, eu sei, amor me traz
Sangrando sem parar até meu fim
Tomando o meu juízo, perco a paz...
Pensara que sabia o que era amor...
Agora me percebo um aprendiz.
Somente o amor, ingrato professor
Ensina, nos ferindo e maltratando.
Fazendo um coração tão infeliz
Que aprende tão somente assim, amando...
Baseado em Só Louco de Dorival Caymmi
MARCOS LOURES
TEMPERANDO...
TEMPERANDO...
Temperando esse amor em sal e riso,
Deixando uma saudade na salmoura
Na carne que me dás o paraíso,
Depois o sol mansinho, tudo doura.
Perdendo o que me resta de juízo
Na cama, a chama acesa, vem, e estoura...
Forrando nossa cama, em alecrim,
Bebendo da cachaça desta boca.
Tempero meu amor pra sempre assim,
Na vontade macia e sempre louca
Após esse banquete, a sobremesa,
Do mel mais delicado que provei.
No gozo tão suave da princesa
A sensação exata de ser rei...
MARCOS LOURES
Temperando esse amor em sal e riso,
Deixando uma saudade na salmoura
Na carne que me dás o paraíso,
Depois o sol mansinho, tudo doura.
Perdendo o que me resta de juízo
Na cama, a chama acesa, vem, e estoura...
Forrando nossa cama, em alecrim,
Bebendo da cachaça desta boca.
Tempero meu amor pra sempre assim,
Na vontade macia e sempre louca
Após esse banquete, a sobremesa,
Do mel mais delicado que provei.
No gozo tão suave da princesa
A sensação exata de ser rei...
MARCOS LOURES
PONTA DE ESTOQUE
PONTA DE ESTOQUE
Batucando a saudade no meu peito
Sem jeito com trejeitos mais vadios,
Fingindo que este amor insatisfeito
Nos une por estrelas, mãos e fios.
Agora que encontras contrafeito
Vestido das mentiras perco os frios
Olhares de quem nunca teve jeito,
Tocando bem de leve tantos brios.
Saudade não me engana, vai embora,
Amor que já se foi não voltará;
A noite vem chegando e não demora
Percebe noutra boca um novo toque,
Da lua que por certo, brilhará,
Mesmo que seja amor ponta de estoque.
MARCOS LOURES
Batucando a saudade no meu peito
Sem jeito com trejeitos mais vadios,
Fingindo que este amor insatisfeito
Nos une por estrelas, mãos e fios.
Agora que encontras contrafeito
Vestido das mentiras perco os frios
Olhares de quem nunca teve jeito,
Tocando bem de leve tantos brios.
Saudade não me engana, vai embora,
Amor que já se foi não voltará;
A noite vem chegando e não demora
Percebe noutra boca um novo toque,
Da lua que por certo, brilhará,
Mesmo que seja amor ponta de estoque.
MARCOS LOURES
NOSSO GRANDE E INCOMPARÁVEL AMOR
NOSSO GRANDE E INCOMPARÁVEL AMOR
Agora que não queres meu amor,
Dane-se em cada curva do caminho,
Que tudo que te surja tentador
Voando pra outro canto, passarinho...
Paspalho sentimento sem louvor
Vagando bar em bar se estou sozinho,
Violo os teus ouvidos sem pudor
Renasço noutra cama, noutro ninho...
Falar que és minha amiga... que resposta!
A vida não permite mais enganos.
Nos sentimentos, velhos soberanos,
A carne maltrapilha vai exposta.
Já tenho pra esta estrada novos planos.
Não quero mais te ter: amor de bosta!
MARCOS LOURES
Agora que não queres meu amor,
Dane-se em cada curva do caminho,
Que tudo que te surja tentador
Voando pra outro canto, passarinho...
Paspalho sentimento sem louvor
Vagando bar em bar se estou sozinho,
Violo os teus ouvidos sem pudor
Renasço noutra cama, noutro ninho...
Falar que és minha amiga... que resposta!
A vida não permite mais enganos.
Nos sentimentos, velhos soberanos,
A carne maltrapilha vai exposta.
Já tenho pra esta estrada novos planos.
Não quero mais te ter: amor de bosta!
MARCOS LOURES
PORTAS ENTREABERTAS
PORTAS ENTREABERTAS
As portas entreabertas do meu peito
Sem medo ou cadeado que as proteja
Faminto sentimento sem direito
Do vento benfazejo que preveja
A luta que vencida dará jeito.
Se tudo o que vier assim deseja
Amor que nunca mais foi satisfeito
A boca desdenhosa que me beija
Servida na bandeja dos meus sonhos
Trará talvez a paz que necessito.
Ao longe, bem distante, no infinito;
Guardado por carinhos mais risonhos,
Vencendo cada pedra do caminho,
Tragando este meu corpo em teu carinho...
MARCOS LOURES
As portas entreabertas do meu peito
Sem medo ou cadeado que as proteja
Faminto sentimento sem direito
Do vento benfazejo que preveja
A luta que vencida dará jeito.
Se tudo o que vier assim deseja
Amor que nunca mais foi satisfeito
A boca desdenhosa que me beija
Servida na bandeja dos meus sonhos
Trará talvez a paz que necessito.
Ao longe, bem distante, no infinito;
Guardado por carinhos mais risonhos,
Vencendo cada pedra do caminho,
Tragando este meu corpo em teu carinho...
MARCOS LOURES
MEU COMPANHEIRO
MEU COMPANHEIRO
Desejo meu querido companheiro
Que o mundo se aproxime do teu sonho.
Num gesto mais sincero e verdadeiro,
Meus barcos nos teus braços sempre ponho.
Na rosa que plantamos num canteiro
Promessas dum porvir bem mais risonho.
Que o amor este divino feiticeiro
Afaste a solidão. Eu te proponho
Que leve bem mais leve a tua vida.
Num mundo mais gentil e sem segredos,
Distante das tristezas, velhos medos...
Na sorte que desejo repartida,
Um tempo assim refeito e sem maldade,
Em todo este poder de uma amizade.
MARCOS LOURES
Desejo meu querido companheiro
Que o mundo se aproxime do teu sonho.
Num gesto mais sincero e verdadeiro,
Meus barcos nos teus braços sempre ponho.
Na rosa que plantamos num canteiro
Promessas dum porvir bem mais risonho.
Que o amor este divino feiticeiro
Afaste a solidão. Eu te proponho
Que leve bem mais leve a tua vida.
Num mundo mais gentil e sem segredos,
Distante das tristezas, velhos medos...
Na sorte que desejo repartida,
Um tempo assim refeito e sem maldade,
Em todo este poder de uma amizade.
MARCOS LOURES
ILUSÕES E FANTASIAS
ILUSÕES E FANTASIAS
Vou sonhando acordado pelas ruas,
Vestido de ilusões e fantasias.
As mãos que me acarinham não são tuas
Mas suas ao me ver sem agonias.
As horas que passamos, loucas, cruas
Os medos se renascem como os dias.
Parece que distante continuas
Mentindo nos desejos, melodias...
Mas quero que tu saibas que te adoro,
Embora não consiga mais sentir
O gosto tão profano onde decoro
Os sonhos, pesadelos e temores.
Quem sabe te encontrando no porvir
Renasçam destas sombras os amores?
MARCOS LOURES
Vou sonhando acordado pelas ruas,
Vestido de ilusões e fantasias.
As mãos que me acarinham não são tuas
Mas suas ao me ver sem agonias.
As horas que passamos, loucas, cruas
Os medos se renascem como os dias.
Parece que distante continuas
Mentindo nos desejos, melodias...
Mas quero que tu saibas que te adoro,
Embora não consiga mais sentir
O gosto tão profano onde decoro
Os sonhos, pesadelos e temores.
Quem sabe te encontrando no porvir
Renasçam destas sombras os amores?
MARCOS LOURES
O PECADO NOSSO DE CADA DIA... ou viva o adultério!
O PECADO NOSSO DE CADA DIA... ou viva o adultério!
Do pecado e veneno que bebemos
Em versos e delírios sem limites
Espelhos onde sempre nós nos vemos
Reféns de outras loucuras e palpites.
Não quero nem impeço que acredites
No fogo deste inferno que teremos
Nem sinto nem desejo que limites
As hóstias que não temos nem comemos.
Só falo deste amor, santo consórcio,
Que é feito de ternura imensidade,
Embora no passado, o meu divórcio,
Demonstre para a falsa santidade
Pecado que envenena quem não ama
Matando em nascedouro a vida, a chama...
Em homenagem ao Papa Bento XVI
MARCOS LOURES
Do pecado e veneno que bebemos
Em versos e delírios sem limites
Espelhos onde sempre nós nos vemos
Reféns de outras loucuras e palpites.
Não quero nem impeço que acredites
No fogo deste inferno que teremos
Nem sinto nem desejo que limites
As hóstias que não temos nem comemos.
Só falo deste amor, santo consórcio,
Que é feito de ternura imensidade,
Embora no passado, o meu divórcio,
Demonstre para a falsa santidade
Pecado que envenena quem não ama
Matando em nascedouro a vida, a chama...
Em homenagem ao Papa Bento XVI
MARCOS LOURES
ANOREXIA
ANOREXIA
Tu foste esta cabrocha que sonhei
No carnaval perdido da memória.
Recebo todo o vento que assoprei
Na morte sem sentido, sem história.
Agora o que fazer se não sou rei,
Se o rumo se perdeu, sem ter nem glória.
Do quanto tanto amor eu desejei,
Percebo que não resta nem escória.
Cabrocha, carnaval, morreram todos,
Apenas um batuque meio estranho
Surgindo doutros rumos, novos lodos,
Matando a colombina em caquexia
Da fome deste amor sequer um ganho,
Cabrocha também tem anorexia...
MARCOS LOURES
Tu foste esta cabrocha que sonhei
No carnaval perdido da memória.
Recebo todo o vento que assoprei
Na morte sem sentido, sem história.
Agora o que fazer se não sou rei,
Se o rumo se perdeu, sem ter nem glória.
Do quanto tanto amor eu desejei,
Percebo que não resta nem escória.
Cabrocha, carnaval, morreram todos,
Apenas um batuque meio estranho
Surgindo doutros rumos, novos lodos,
Matando a colombina em caquexia
Da fome deste amor sequer um ganho,
Cabrocha também tem anorexia...
MARCOS LOURES
NÃO ME PEÇA MAIS CONSELHOS
NÃO ME PEÇA MAIS CONSELHOS
Querida, não me peça mais conselhos,
Errante pela vida eu não consigo
Calar estes meus olhos tão vermelhos,
Retratos do que tive aqui comigo
Mostrados quais reflexos em espelhos
Jogados bem distante deste abrigo.
Não falo deste amor em pastoreio
Nem fujo do regaço da alegria,
Apenas decorado por teu seio
Receio não mostrar tal sintonia
Que cumpra o que desejas, teu anseio,
Sem nexo, sem sentido e sem magia.
Apenas sei que sempre te esperei.
Conselho em teus amores? Não darei
MARCOS LOURES
Querida, não me peça mais conselhos,
Errante pela vida eu não consigo
Calar estes meus olhos tão vermelhos,
Retratos do que tive aqui comigo
Mostrados quais reflexos em espelhos
Jogados bem distante deste abrigo.
Não falo deste amor em pastoreio
Nem fujo do regaço da alegria,
Apenas decorado por teu seio
Receio não mostrar tal sintonia
Que cumpra o que desejas, teu anseio,
Sem nexo, sem sentido e sem magia.
Apenas sei que sempre te esperei.
Conselho em teus amores? Não darei
MARCOS LOURES
DESATE A FANTASIA
DESATE A FANTASIA
Desate a fantasia deste dia
Que finge que não veio nem virá.
Roubando se puder, qualquer magia
Da noite em que deixei amor por lá.
Receba nos teus dedos, poesia,
Preveja que a saudade chegará
Desarme, no final, tua alegria;
Que nada deste dia brilhará...
Mas sinto o teu sorriso companheiro,
Qual fosse algum resquício do que fomos.
Amiga. Se me entrego por inteiro
E não somente apenas partes, gomos,
É por que pressinto a salvação
Na face da amizade e do perdão...
MARCOS LOURES
Desate a fantasia deste dia
Que finge que não veio nem virá.
Roubando se puder, qualquer magia
Da noite em que deixei amor por lá.
Receba nos teus dedos, poesia,
Preveja que a saudade chegará
Desarme, no final, tua alegria;
Que nada deste dia brilhará...
Mas sinto o teu sorriso companheiro,
Qual fosse algum resquício do que fomos.
Amiga. Se me entrego por inteiro
E não somente apenas partes, gomos,
É por que pressinto a salvação
Na face da amizade e do perdão...
MARCOS LOURES
ESPERANDO O TREM
ESPERANDO O TREM
Esperando este trem que para agora
Na estação liberdade/consciência
Passando pelas ruas mundo afora
Mostrando que é preciso paciência.
Trazendo especiarias não demora
Mas vale pelo tempo e penitência.
Em bandeiras e sonhos se decora
O trem da liberdade e da ciência.
Ciência de saber que amor é cura
Que a força por mais bruta se faz frágil
Perante a mansidão, calor, ternura.
Mergulho em utopia a claridade
Num sonho de outro sonho bem mais ágil,
Que venha com perfume de amizade...
MARCOS LOURES
Esperando este trem que para agora
Na estação liberdade/consciência
Passando pelas ruas mundo afora
Mostrando que é preciso paciência.
Trazendo especiarias não demora
Mas vale pelo tempo e penitência.
Em bandeiras e sonhos se decora
O trem da liberdade e da ciência.
Ciência de saber que amor é cura
Que a força por mais bruta se faz frágil
Perante a mansidão, calor, ternura.
Mergulho em utopia a claridade
Num sonho de outro sonho bem mais ágil,
Que venha com perfume de amizade...
MARCOS LOURES
SOPRANDO EM MINHA MENTE
SOPRANDO EM MINHA MENTE
Soprando em minha mente cada vento
Que veio das florestas mais selvagens,
Abrindo mais e sempre o pensamento
No toque extasiante das folhagens.
A voz de quem só fora sentimento
Dizendo com firmeza uma bobagem
Qualquer que se demonstre movimento
Permite que eu prossiga esta viagem
Na busca de mim mesmo pela vida.
Voando em minha mente, asas abertas,
Tua presença sempre distraída
Não viu que me entregaste o teu destino.
Ao menos não darei mais os alertas
Sabendo que me tens, não te domino...
MARCOS LOURES
Soprando em minha mente cada vento
Que veio das florestas mais selvagens,
Abrindo mais e sempre o pensamento
No toque extasiante das folhagens.
A voz de quem só fora sentimento
Dizendo com firmeza uma bobagem
Qualquer que se demonstre movimento
Permite que eu prossiga esta viagem
Na busca de mim mesmo pela vida.
Voando em minha mente, asas abertas,
Tua presença sempre distraída
Não viu que me entregaste o teu destino.
Ao menos não darei mais os alertas
Sabendo que me tens, não te domino...
MARCOS LOURES
ONDE ESTIVESTE?
ONDE ESTIVESTE?
Onde estiveste filho tão querido?
Andei te procurado por montanhas
Embora eu te perceba distraído
Vencemos no conjunto tantas sanhas.
A tua mãe investe na libido
Querendo me vencer com suas manhas,
Pensara que era assunto resolvido
Mas sinto; as novidades são tamanhas.
A sorte se mostrou encurralada,
Na boca esfomeada da pantera.
Amor se fez distante em alvorada,
Por isso minha estrada foi diversa.
No meu outono; em tua primavera
Meu filho, em outro amor, outra conversa.
MARCOS LOURES
Onde estiveste filho tão querido?
Andei te procurado por montanhas
Embora eu te perceba distraído
Vencemos no conjunto tantas sanhas.
A tua mãe investe na libido
Querendo me vencer com suas manhas,
Pensara que era assunto resolvido
Mas sinto; as novidades são tamanhas.
A sorte se mostrou encurralada,
Na boca esfomeada da pantera.
Amor se fez distante em alvorada,
Por isso minha estrada foi diversa.
No meu outono; em tua primavera
Meu filho, em outro amor, outra conversa.
MARCOS LOURES
ENVIESADO PELA SORTE
ENVIESADO PELA SORTE
Meu verso enviesado pela sorte
De quem nasceu com fome de vingança;
Na ponta desta faca trago o norte
A mão que quer o beijo já te alcança;
Porém tu sentirás meu fino corte
Da boca que te morde seta e lança.
Não temo lábio doce que me entorte
Nem mesmo uma lambida da esperança.
Nascido em fardo amargo e tão pesado,
Carrego entre meus dentes de soslaio
Certeza de saber que ando de lado,
No coração sofrido, este balaio,
Que é mostra que se fez por ter amado
Quem luta e não se deixa ser lacaio.
MARCOS LOURES
Meu verso enviesado pela sorte
De quem nasceu com fome de vingança;
Na ponta desta faca trago o norte
A mão que quer o beijo já te alcança;
Porém tu sentirás meu fino corte
Da boca que te morde seta e lança.
Não temo lábio doce que me entorte
Nem mesmo uma lambida da esperança.
Nascido em fardo amargo e tão pesado,
Carrego entre meus dentes de soslaio
Certeza de saber que ando de lado,
No coração sofrido, este balaio,
Que é mostra que se fez por ter amado
Quem luta e não se deixa ser lacaio.
MARCOS LOURES
JOIAS LAPIDADAS
JOIAS LAPIDADAS
Algumas vezes joias lapidadas
No ourives predileto, o coração,
Se mostram quase sempre iluminadas
Mas outras vezes negra escuridão.
Tiaras, gargantilhas ou anéis
Rubis ou esmeraldas, perla ou jade,
Assim amores feitos mais fiéis
Durando por quem sabe eternidade.
Opalas, turmalinas e corais
Dourando minha vida em teu abraço.
Nos teus cabelos brilhos, sempre mais,
Acaricio e assim desembaraço.
No fundo em tanta joia, em tal matiz,
O que mais quero, amor é ser feliz!
Algumas vezes joias lapidadas
No ourives predileto, o coração,
Se mostram quase sempre iluminadas
Mas outras vezes negra escuridão.
Tiaras, gargantilhas ou anéis
Rubis ou esmeraldas, perla ou jade,
Assim amores feitos mais fiéis
Durando por quem sabe eternidade.
Opalas, turmalinas e corais
Dourando minha vida em teu abraço.
Nos teus cabelos brilhos, sempre mais,
Acaricio e assim desembaraço.
No fundo em tanta joia, em tal matiz,
O que mais quero, amor é ser feliz!
NEBULOSIDADES.
NEBULOSIDADES.
Em nuvens transformada a vida eu sinto
E a imensa claridade se esvaíra
Deixando tão somente esta mentira
No amor que se moldara agora extinto
E escravo do que possa o mesmo instinto
Vagando noutro infausto, já se tira
O quanto se evapora e enfim prefira
O prazo a se mostrar quando ora minto,
Expresso a imensidão do sentimento
Enquanto em servidão ainda tento
A liberdade feita em sangue e luz,
Pousando no horizonte, ao menos trago,
As sobras do que fora o mesmo estrago
No qual a minha história se produz.
Marcos Loures
Em nuvens transformada a vida eu sinto
E a imensa claridade se esvaíra
Deixando tão somente esta mentira
No amor que se moldara agora extinto
E escravo do que possa o mesmo instinto
Vagando noutro infausto, já se tira
O quanto se evapora e enfim prefira
O prazo a se mostrar quando ora minto,
Expresso a imensidão do sentimento
Enquanto em servidão ainda tento
A liberdade feita em sangue e luz,
Pousando no horizonte, ao menos trago,
As sobras do que fora o mesmo estrago
No qual a minha história se produz.
Marcos Loures
MENSAGEIRO
MENSAGEIRO
Um velho mensageiro do passado,
Qual fora algum anseio inda expressivo,
Traçando o quanto possa e mesmo vivo
Ousando neste quadro desdenhado,
No falso quadro o medo desenhado
E o vento noutro instante e não me privo
Do tanto que pudera em vão motivo
E sigo sem levar nada ao meu lado,
Encontraria restos do que um dia
Marcasse o tosco fado e não veria
Nem mesmo do que fomos, mera sombra,
Angustiadamente a vida escorre
E apenas o meu verso me socorre,
Enquanto o mensageiro ainda assombra.
Marcos Loures
Um velho mensageiro do passado,
Qual fora algum anseio inda expressivo,
Traçando o quanto possa e mesmo vivo
Ousando neste quadro desdenhado,
No falso quadro o medo desenhado
E o vento noutro instante e não me privo
Do tanto que pudera em vão motivo
E sigo sem levar nada ao meu lado,
Encontraria restos do que um dia
Marcasse o tosco fado e não veria
Nem mesmo do que fomos, mera sombra,
Angustiadamente a vida escorre
E apenas o meu verso me socorre,
Enquanto o mensageiro ainda assombra.
Marcos Loures
FANTASIAS...
FANTASIAS...
À noite nas janelas da esperança
Dançando luzes tantas, imaginas,
As sortes mesmo quando mais ladinas
Num tempo que sem par, prossegue e avança,
Deixando para trás esta lembrança
Das horas mais diversas, nas esquinas,
Debruças nos umbrais e não dominas
O quanto em ilusões o etéreo avança.
Legados de outros dias quase fúteis,
Soçobram sob os olhos os inúteis
Caminhos de uma farsa tão venal
E a moça adormecida se debruça
Já não te caberia; a carapuça,
E a rotineira história, é sempre igual...
Marcos Loures
À noite nas janelas da esperança
Dançando luzes tantas, imaginas,
As sortes mesmo quando mais ladinas
Num tempo que sem par, prossegue e avança,
Deixando para trás esta lembrança
Das horas mais diversas, nas esquinas,
Debruças nos umbrais e não dominas
O quanto em ilusões o etéreo avança.
Legados de outros dias quase fúteis,
Soçobram sob os olhos os inúteis
Caminhos de uma farsa tão venal
E a moça adormecida se debruça
Já não te caberia; a carapuça,
E a rotineira história, é sempre igual...
Marcos Loures
Naufrágio
Naufrágio
Glorioso cenário, anjo divino,
Tomando o pensamento não permite
Que a vida se traduza num limite
E este infinito em ti, eu descortino,
Volvendo num instante a ser menino,
Encanto que ultrapasse o quanto emite
O sonho mais audaz, e mesmo grite,
Traçando este horizonte cristalino.
Amar é mergulhar neste momento
E quando outra ilusão; sigo e alimento,
Tentando tatear sobre o improvável
Apresentando apenas o que outrora
Em frágil emoção me desancora,
Num oceano nunca navegável...
Marcos Loures
Glorioso cenário, anjo divino,
Tomando o pensamento não permite
Que a vida se traduza num limite
E este infinito em ti, eu descortino,
Volvendo num instante a ser menino,
Encanto que ultrapasse o quanto emite
O sonho mais audaz, e mesmo grite,
Traçando este horizonte cristalino.
Amar é mergulhar neste momento
E quando outra ilusão; sigo e alimento,
Tentando tatear sobre o improvável
Apresentando apenas o que outrora
Em frágil emoção me desancora,
Num oceano nunca navegável...
Marcos Loures
TE AMO, TE AMO...
TE AMO, TE AMO...
Não quero que renasça nem que morra
A sorte que te trouxe sem disfarce
Trazendo em nossa cama a tal Gomorra
Do beijo em que se fez tal entrelace
A vida sem te ter, vida cachorra
Gerando a cada dia um novo impasse
Não quero que outra lua me socorra
Nem ofereço assim uma outra face.
Apenas bebo a fonte, juventude,
Nos trajetos risonhos deste mar.
Tomando em cada tento uma atitude.
Quero sem limites, sempre amar,
Nas úmidas vertentes deste rio,
Enchendo um coração antes vazio.
MARCOS LOURES
Não quero que renasça nem que morra
A sorte que te trouxe sem disfarce
Trazendo em nossa cama a tal Gomorra
Do beijo em que se fez tal entrelace
A vida sem te ter, vida cachorra
Gerando a cada dia um novo impasse
Não quero que outra lua me socorra
Nem ofereço assim uma outra face.
Apenas bebo a fonte, juventude,
Nos trajetos risonhos deste mar.
Tomando em cada tento uma atitude.
Quero sem limites, sempre amar,
Nas úmidas vertentes deste rio,
Enchendo um coração antes vazio.
MARCOS LOURES
AMOR DE MENINA
AMOR DE MENINA
Abrigos desvalidos e sem força
Nos préstimos negados, desalento.
Por mais que uma esperança seja moça
Não cabe no embornal do pensamento.
A pele da menina quase louça
Rachando com o sol desabamento,
Dos olhos tantas águas formam poça
Depois irei dormir neste relento.
A casa da menina tem porteira
Ponteia uma viola noite e dia.
A lua se mostrando companheira
Amor faz mais folia e não reclama,
Meu Deus como teria uma alegria
Se a moça desse abrigo em sua cama.
Abrigos desvalidos e sem força
Nos préstimos negados, desalento.
Por mais que uma esperança seja moça
Não cabe no embornal do pensamento.
A pele da menina quase louça
Rachando com o sol desabamento,
Dos olhos tantas águas formam poça
Depois irei dormir neste relento.
A casa da menina tem porteira
Ponteia uma viola noite e dia.
A lua se mostrando companheira
Amor faz mais folia e não reclama,
Meu Deus como teria uma alegria
Se a moça desse abrigo em sua cama.
NO INTENTO DE SER LIVRE
NO INTENTO DE SER LIVRE
O tempo vai passando e nada tento,
No intento de ser livre, me perdi.
O rumo que deixei seguir mais lento
No fundo, me atormento e vou sem ti.
Sentindo cada vez mais o momento
Do tempo que se passa e percebi
Amar não é somente um bom invento
Querer estar contigo estando aqui.
Mas isso nunca fez a diferença
Tu sabes que te quero, e não duvida.
A vida sem amor sequer compensa
Respostas eu pedi mas nada veio,
No manto que te cobre nem mais creio,
Apenas esperando que decida...
O tempo vai passando e nada tento,
No intento de ser livre, me perdi.
O rumo que deixei seguir mais lento
No fundo, me atormento e vou sem ti.
Sentindo cada vez mais o momento
Do tempo que se passa e percebi
Amar não é somente um bom invento
Querer estar contigo estando aqui.
Mas isso nunca fez a diferença
Tu sabes que te quero, e não duvida.
A vida sem amor sequer compensa
Respostas eu pedi mas nada veio,
No manto que te cobre nem mais creio,
Apenas esperando que decida...
NUNCA MAIS
NUNCA MAIS
Meu destino jogado em preamar
Nas ondas que te levam para aonde?
Nas conchas que cansamos de buscar
Na história em que perdemos trem e bonde.
Promessas de fingir e de sonhar
Teu rosto nem mais sinto, onde se esconde?
Estrela tão difícil de encontrar.
Nem mesmo uma esperança me responde,
Apenas pude ver tua partida
Nas ondas e nas conchas, nesta areia
Lambida pela luz da lua cheia.
Distante de teus olhos passo a vida,
Procuro pela estrela porto e cais,
O vento me condena: nunca mais!
Meu destino jogado em preamar
Nas ondas que te levam para aonde?
Nas conchas que cansamos de buscar
Na história em que perdemos trem e bonde.
Promessas de fingir e de sonhar
Teu rosto nem mais sinto, onde se esconde?
Estrela tão difícil de encontrar.
Nem mesmo uma esperança me responde,
Apenas pude ver tua partida
Nas ondas e nas conchas, nesta areia
Lambida pela luz da lua cheia.
Distante de teus olhos passo a vida,
Procuro pela estrela porto e cais,
O vento me condena: nunca mais!
O AMOR VIRÁ
O AMOR VIRÁ...
Não chore mais menina tão bonita.
A sorte se encontrou sempre contigo,
A vida não promete uma pepita,
Mas saiba que terás sempre este abrigo.
Da minha mão cansada que acredita
Na força vencedora deste trigo.
Não chore mais, não faça tanta fita
Que tudo passará sem ter perigo...
Eu sei que crescerás bem mais feliz
No amor que se promete ao fim da tarde.
Terá querida, então tudo o que quis.
O céu das andorinhas sem alarde,
A lua tão bendita cedo cai,
Enchendo os olhos tristes, velho pai...
Não chore mais menina tão bonita.
A sorte se encontrou sempre contigo,
A vida não promete uma pepita,
Mas saiba que terás sempre este abrigo.
Da minha mão cansada que acredita
Na força vencedora deste trigo.
Não chore mais, não faça tanta fita
Que tudo passará sem ter perigo...
Eu sei que crescerás bem mais feliz
No amor que se promete ao fim da tarde.
Terá querida, então tudo o que quis.
O céu das andorinhas sem alarde,
A lua tão bendita cedo cai,
Enchendo os olhos tristes, velho pai...
FONTES
FONTES
Não se secam tais fontes, mar e rio.
Nas lajes, pipas, sonhos e conversas,
O parto que mal feito traz vazio,
Estrelas salpicadas são diversas.
Trotando meus sentidos, sou anexo.
Vestido em mil disfarces, mago tom.
Por mais que se pareça mais complexo
Amar talvez pareça um simples dom.
Nas palavras jogadas neste vento,
Recolho minhas mágoas, águas, fontes.
Por mais que seja incrível, sempre tento
Beber daquelas nuvens, horizontes...
Esqueço em toda parte um bom pedaço
De meu coração, nisso eu me desfaço...
Não se secam tais fontes, mar e rio.
Nas lajes, pipas, sonhos e conversas,
O parto que mal feito traz vazio,
Estrelas salpicadas são diversas.
Trotando meus sentidos, sou anexo.
Vestido em mil disfarces, mago tom.
Por mais que se pareça mais complexo
Amar talvez pareça um simples dom.
Nas palavras jogadas neste vento,
Recolho minhas mágoas, águas, fontes.
Por mais que seja incrível, sempre tento
Beber daquelas nuvens, horizontes...
Esqueço em toda parte um bom pedaço
De meu coração, nisso eu me desfaço...
ROSA RARA
ROSA RARA
Quem dera se viesses, rosa rara,
Estrela maioral deste jardim,
Em tua majestade a sorte ampara
O sonho que guardei dentro de mim.
O tempo sem remédio, quase para
Na boca que beijaste, carmesim.
O fundo marchetado da existência
Se imanta em tanto verso atormentado.
Quem sabe te encontrar foi coincidência?
Atando o meu destino ao teu passado
O resto se fará sem penitência.
Somente te proponho estar ao lado
Do mar que assoalhei em nossa vida,
Desabrochando em ti minha saída...
Quem dera se viesses, rosa rara,
Estrela maioral deste jardim,
Em tua majestade a sorte ampara
O sonho que guardei dentro de mim.
O tempo sem remédio, quase para
Na boca que beijaste, carmesim.
O fundo marchetado da existência
Se imanta em tanto verso atormentado.
Quem sabe te encontrar foi coincidência?
Atando o meu destino ao teu passado
O resto se fará sem penitência.
Somente te proponho estar ao lado
Do mar que assoalhei em nossa vida,
Desabrochando em ti minha saída...
VELHAS DORES
VELHAS DORES
Expostas, rancorosas, velhas dores
Ambulantes feridas que se entocam
E mostram nos seus dentes, os humores,
Espelhos onde os rumos se retocam.
Num fosso de silêncio onde abrandaste
Tais fúrias, refletindo num sorriso
Já toda a sensação deste desgaste
Natural que nos nega um paraíso.
Somamos nossos corpos toda noite
E, mesmo que isto seja uma mentira,
Vestimos solidão em farsa/açoite.
No fundo não queremos mais a fuga,
Nem mesmo quando solta, a voz atira
Forjando em nossa face cada ruga...
Expostas, rancorosas, velhas dores
Ambulantes feridas que se entocam
E mostram nos seus dentes, os humores,
Espelhos onde os rumos se retocam.
Num fosso de silêncio onde abrandaste
Tais fúrias, refletindo num sorriso
Já toda a sensação deste desgaste
Natural que nos nega um paraíso.
Somamos nossos corpos toda noite
E, mesmo que isto seja uma mentira,
Vestimos solidão em farsa/açoite.
No fundo não queremos mais a fuga,
Nem mesmo quando solta, a voz atira
Forjando em nossa face cada ruga...
ESQUEÇAS ISSO...
ESQUEÇAS ISSO...
Amiga, não me guardes mais rancor,
Sacuda esta palavra que falei
Neste momento insano sem valor
Onde em erros gigantes mergulhei
Num momento mais duro, insensatez,
Instante adormecido e sem sentido.
Inerte sem juízo ou lucidez
Melhor jamais por certo ter bebido
Das dores esquecidas do passado,
Há tanto sepultadas, coração.
Se num momento torpe, enviesado
Voltaram sem motivos, explosão,
Tu sabes, nada dizem, nem intriga,
Peço-te, esqueças isso, minha amiga...
Amiga, não me guardes mais rancor,
Sacuda esta palavra que falei
Neste momento insano sem valor
Onde em erros gigantes mergulhei
Num momento mais duro, insensatez,
Instante adormecido e sem sentido.
Inerte sem juízo ou lucidez
Melhor jamais por certo ter bebido
Das dores esquecidas do passado,
Há tanto sepultadas, coração.
Se num momento torpe, enviesado
Voltaram sem motivos, explosão,
Tu sabes, nada dizem, nem intriga,
Peço-te, esqueças isso, minha amiga...
FICO A TE ESPERAR
FICO A TE ESPERAR
Teimosamente fico a te esperar
Embora me dissesse que não vens.
A luz que se repete no luar
Trazendo uma esperança de outros bens
Vontade de partir e de ficar,
Vontade de gritar teu nome ao vento,
Mas nada de fingir ou de chorar,
O gosto da vitória é no momento.
Quem sabe tu virás na tempestade
Ou mesmo no prazer que não contenho,
No gosto desta boca, ansiedade,
Amor foi companheiro mais ferrenho.
Mas sinto o teu perfume dentro em mim,
Um grande amor não morre mesmo assim.
Teimosamente fico a te esperar
Embora me dissesse que não vens.
A luz que se repete no luar
Trazendo uma esperança de outros bens
Vontade de partir e de ficar,
Vontade de gritar teu nome ao vento,
Mas nada de fingir ou de chorar,
O gosto da vitória é no momento.
Quem sabe tu virás na tempestade
Ou mesmo no prazer que não contenho,
No gosto desta boca, ansiedade,
Amor foi companheiro mais ferrenho.
Mas sinto o teu perfume dentro em mim,
Um grande amor não morre mesmo assim.
CONFISSÕES
CONFISSÕES
Palavras que soltamos, vento leve,
Em confissões dubladas sem sentido.
Se o tempo que passou, correu tão breve
O mundo não se mostra arrependido.
Por mais distante que isto não me leve
Sou farto das paixões e combalido
Não quero amor que nunca me releve
Nem revele o que fora preterido.
As horas se passando sem jamais
Tampouco sem verdades absolutas.
A sorte já saiu, não volta mais,
Tantas palavras soltas, versos soltos,
Em outras fantasias, velhas lutas,
Os rumos já perdemos, mais revoltos...
Palavras que soltamos, vento leve,
Em confissões dubladas sem sentido.
Se o tempo que passou, correu tão breve
O mundo não se mostra arrependido.
Por mais distante que isto não me leve
Sou farto das paixões e combalido
Não quero amor que nunca me releve
Nem revele o que fora preterido.
As horas se passando sem jamais
Tampouco sem verdades absolutas.
A sorte já saiu, não volta mais,
Tantas palavras soltas, versos soltos,
Em outras fantasias, velhas lutas,
Os rumos já perdemos, mais revoltos...
NUM RELANCE
NUM RELANCE
Vieste dos meus sonhos, num relance,
Mulher que se fez festa e fantasia.
Vivemos num segundo um bom romance
Que foi por certo tempo, uma alegria.
Agora bem mais longe não descanse
Que a sorte que te trouxe um belo dia
Não deixa mais que a vida já te alcance
Despida do que fomos, poesia.
Às vezes te bebia com olhares
Em danças e poemas que esqueci.
Sem cantos e recibo, se notares
Nós somos iguaizinhos, mesmo tom.
Por isso é que matando amor em ti
Destruirás a sorte em eco e som.
MARCOS LOURES
Vieste dos meus sonhos, num relance,
Mulher que se fez festa e fantasia.
Vivemos num segundo um bom romance
Que foi por certo tempo, uma alegria.
Agora bem mais longe não descanse
Que a sorte que te trouxe um belo dia
Não deixa mais que a vida já te alcance
Despida do que fomos, poesia.
Às vezes te bebia com olhares
Em danças e poemas que esqueci.
Sem cantos e recibo, se notares
Nós somos iguaizinhos, mesmo tom.
Por isso é que matando amor em ti
Destruirás a sorte em eco e som.
MARCOS LOURES
FUI FELIZ
FUI FELIZ
Eu quero crer num sonho sem temores
Refeito do vazio de onde eu vim,
Bebendo em cada boca meus amores
Que guardo, bem retintos, dentro em mim.
Se enfoco sem sentido meus temores,
Talvez toda essa culpa venha enfim
Dos holofotes, fortes refletores
Que vejo do princípio até o fim.
Morrer nesta paixão que me moveu
Do futuro impossível que não veio,
De toda uma esperança que perdeu
Quem fora companheira e mais não quis.
Rever uma alegria, aberto o seio
Por onde mergulhando, fui feliz...
MARCOS LOURES
Eu quero crer num sonho sem temores
Refeito do vazio de onde eu vim,
Bebendo em cada boca meus amores
Que guardo, bem retintos, dentro em mim.
Se enfoco sem sentido meus temores,
Talvez toda essa culpa venha enfim
Dos holofotes, fortes refletores
Que vejo do princípio até o fim.
Morrer nesta paixão que me moveu
Do futuro impossível que não veio,
De toda uma esperança que perdeu
Quem fora companheira e mais não quis.
Rever uma alegria, aberto o seio
Por onde mergulhando, fui feliz...
MARCOS LOURES
DOS MEUS SONHOS
DOS MEUS SONHOS
Vieste dos meus sonhos, num relance,
Mulher que se fez festa e fantasia.
Vivemos num segundo um bom romance
Que foi por certo tempo, uma alegria.
Agora bem mais longe não descanse
Que a sorte que te trouxe um belo dia
Não deixa mais que a vida já te alcance
Despida do que fomos, poesia.
Às vezes te bebia com olhares
Em danças e poemas que esqueci.
Sem cantos e recibo, se notares
Nós somos iguaizinhos, mesmo tom.
Por isso é que matando amor em ti
Destruirás a sorte em eco e som.
MARCOS LOURES
Vieste dos meus sonhos, num relance,
Mulher que se fez festa e fantasia.
Vivemos num segundo um bom romance
Que foi por certo tempo, uma alegria.
Agora bem mais longe não descanse
Que a sorte que te trouxe um belo dia
Não deixa mais que a vida já te alcance
Despida do que fomos, poesia.
Às vezes te bebia com olhares
Em danças e poemas que esqueci.
Sem cantos e recibo, se notares
Nós somos iguaizinhos, mesmo tom.
Por isso é que matando amor em ti
Destruirás a sorte em eco e som.
MARCOS LOURES
NOVO "SERTANEJO"
NOVO "SERTANEJO"
Tu chamas prostituta esta mulher
Que cede aos teus carinhos mais profanos
Depois que foi princesa, uma qualquer
Se mostra nos teus cantos soberanos.
Nos versos debulhaste o que quiser
Depois de debruçares nos enganos,
Do canto mais altivo que fizer
Parece que o amor tem outros planos...
Se posas de caipira ou sertanejo,
Desculpa, companheiro, esfarrapada,
Romântico é viver cada desejo
Com força e com carinho, mansamente,
Senão já te condenas a ser nada,
Morrendo sem futuro, tolamente...
Uma homenagem aos cantores sertanejos ou românticos que
invadiram o nosso dia a dia.
Tu chamas prostituta esta mulher
Que cede aos teus carinhos mais profanos
Depois que foi princesa, uma qualquer
Se mostra nos teus cantos soberanos.
Nos versos debulhaste o que quiser
Depois de debruçares nos enganos,
Do canto mais altivo que fizer
Parece que o amor tem outros planos...
Se posas de caipira ou sertanejo,
Desculpa, companheiro, esfarrapada,
Romântico é viver cada desejo
Com força e com carinho, mansamente,
Senão já te condenas a ser nada,
Morrendo sem futuro, tolamente...
Uma homenagem aos cantores sertanejos ou românticos que
invadiram o nosso dia a dia.
terça-feira, 19 de junho de 2012
QUERER SER TEU DONO
QUERER SER TEU DONO
Não vou querer, amada, ser teu dono,
Nem mesmo ter contigo tantos prós,
Tomando minha vida em gozo e sono,
Dos tempos mais distintos mesmos nós;
Se deito e junto a ti tanto ressono,
Se busco esta certeza em tua voz,
Espero que sem medo do abandono
A vida se transborde em todos nós.
A mão pendurada no pescoço
Qual fora gargantilha de carinho,
Tropeço e mergulhando em fundo fosso
Descubro esta riqueza mais gostosa,
Vibrando meu prazer em tinto vinho,
Na noite em que desforra tanto goza.
MARCOS LOURES
Não vou querer, amada, ser teu dono,
Nem mesmo ter contigo tantos prós,
Tomando minha vida em gozo e sono,
Dos tempos mais distintos mesmos nós;
Se deito e junto a ti tanto ressono,
Se busco esta certeza em tua voz,
Espero que sem medo do abandono
A vida se transborde em todos nós.
A mão pendurada no pescoço
Qual fora gargantilha de carinho,
Tropeço e mergulhando em fundo fosso
Descubro esta riqueza mais gostosa,
Vibrando meu prazer em tinto vinho,
Na noite em que desforra tanto goza.
MARCOS LOURES
O SEU AMOR
O SEU AMOR
Ela esperando a noite que não vem
Do amor mais comportado em que preveja
Tranqüilidade imensa neste bem
Que louco, tresloucado tanto beija
E rouba os seus sentidos. Ser alguém
Além do que queria relampeja.
Na sorte despencada e dorme sem
Trocada por amigos e cerveja.
Deseja que outro dia seja santo,
E o sonho não se mostre pesadelo.
Refeito o rarefeito e manso encanto.
Da saia da menina curta e justa,
No gosto prazeroso de sabê-lo.
Realidade entanto, sempre assusta...
MARCOS LOURES
Ela esperando a noite que não vem
Do amor mais comportado em que preveja
Tranqüilidade imensa neste bem
Que louco, tresloucado tanto beija
E rouba os seus sentidos. Ser alguém
Além do que queria relampeja.
Na sorte despencada e dorme sem
Trocada por amigos e cerveja.
Deseja que outro dia seja santo,
E o sonho não se mostre pesadelo.
Refeito o rarefeito e manso encanto.
Da saia da menina curta e justa,
No gosto prazeroso de sabê-lo.
Realidade entanto, sempre assusta...
MARCOS LOURES
NOVA CANÇÃO REGINA CNL e marcos loures
NOVA CANÇÃO REGINA CNL e marcos loures
O dia amanheceu radiante,
Esperança instalou-se contente
Nada está perdido e docemente
Nova canção cantei para você
Não a canção do amor possessivo,
Mas, o amor com outra cor e sentido
Carrega o perfume de todas as flores
Amor delicado sem egoísmo nem dores
Sorriso no olhar ao ouvir a canção
Transbordar de alegria seu coração
Aparar arestas do sofrimento causado
Seja o recomeço do amor purificado
Que seja aquela canção cantada pelos anjos
Fale do amor e não dos pecados,
O espírito se solte das amarras da amargura
Seja livre para evoluir sem memória de tristeza
Deixar para trás aquela vida sofrida,
Trazer o colorido de um amor encantado
Com leveza e ternura e não desprezado
Que essa nova canção seja sua preferida...
Um Ser às vezes racional. Outra deixo-me levar pelo vento.
Regina cnl.
Ouvir esta canção que compuseste
Transborda dentro da alma em poesia
E trama a maravilha deste dia
E nele o tanto em brilho me trouxeste,
A vida a cada instante um novo teste,
Moldando o sofrimento que traria
Depois de tanto tempo, a voz sombria
Da solidão enfim não me reveste,
Ouvindo em plenitude os tons harmônicos
E superando os traumas onde, agônicos,
Meus olhos se perderam no passado,
O muito que me trazes feito um hino
Futuro num instante eu descortino,
Melódico momento anunciado.
Marcos Loures
O dia amanheceu radiante,
Esperança instalou-se contente
Nada está perdido e docemente
Nova canção cantei para você
Não a canção do amor possessivo,
Mas, o amor com outra cor e sentido
Carrega o perfume de todas as flores
Amor delicado sem egoísmo nem dores
Sorriso no olhar ao ouvir a canção
Transbordar de alegria seu coração
Aparar arestas do sofrimento causado
Seja o recomeço do amor purificado
Que seja aquela canção cantada pelos anjos
Fale do amor e não dos pecados,
O espírito se solte das amarras da amargura
Seja livre para evoluir sem memória de tristeza
Deixar para trás aquela vida sofrida,
Trazer o colorido de um amor encantado
Com leveza e ternura e não desprezado
Que essa nova canção seja sua preferida...
Um Ser às vezes racional. Outra deixo-me levar pelo vento.
Regina cnl.
Ouvir esta canção que compuseste
Transborda dentro da alma em poesia
E trama a maravilha deste dia
E nele o tanto em brilho me trouxeste,
A vida a cada instante um novo teste,
Moldando o sofrimento que traria
Depois de tanto tempo, a voz sombria
Da solidão enfim não me reveste,
Ouvindo em plenitude os tons harmônicos
E superando os traumas onde, agônicos,
Meus olhos se perderam no passado,
O muito que me trazes feito um hino
Futuro num instante eu descortino,
Melódico momento anunciado.
Marcos Loures
segunda-feira, 18 de junho de 2012
PESADELO
PESADELO
Um pesadelo enorme não tem hora
Se torna mais freqüente em aflição
Se toma penitente a dor de agora
Se forma no desejo resto e chão.
No viperino beijo que me deste,
Refeito deste susto me enterneço.
No couro que roubaste feito veste
Além do que não soube se mereço.
Na boca da jocosa criatura,
Um verso desferido igual veneno.
Deitando em tua boca beijo e cura,
Ao ver-te repartida, logo aceno.
E peço o teu sorriso mais preciso,
Mostrando este portal do paraíso....
MARCOS LOURES
Um pesadelo enorme não tem hora
Se torna mais freqüente em aflição
Se toma penitente a dor de agora
Se forma no desejo resto e chão.
No viperino beijo que me deste,
Refeito deste susto me enterneço.
No couro que roubaste feito veste
Além do que não soube se mereço.
Na boca da jocosa criatura,
Um verso desferido igual veneno.
Deitando em tua boca beijo e cura,
Ao ver-te repartida, logo aceno.
E peço o teu sorriso mais preciso,
Mostrando este portal do paraíso....
MARCOS LOURES
A ROSA DECOMPOSTA
A ROSA DECOMPOSTA
A rosa decomposta no jardim,
Em ventos desfolhada, na janela.
Mostrando o que sobrou do amor em mim,
Servido sem talher à luz de vela.
Do couro verdadeiro sobrou brim,
O conto do vigário se revela
No falso do batom mais carmesim,
A boca que beijava não é dela.
No gesto mais discreto silencia
O resto mais completo que esperei.
Se empresto meu discurso em fantasia
Queimei os seus retratos por desfeita.
Na cama em que cansado, eu esperei,
Agora vem mansinha e assim se deita.
MARCOS LOURES
A rosa decomposta no jardim,
Em ventos desfolhada, na janela.
Mostrando o que sobrou do amor em mim,
Servido sem talher à luz de vela.
Do couro verdadeiro sobrou brim,
O conto do vigário se revela
No falso do batom mais carmesim,
A boca que beijava não é dela.
No gesto mais discreto silencia
O resto mais completo que esperei.
Se empresto meu discurso em fantasia
Queimei os seus retratos por desfeita.
Na cama em que cansado, eu esperei,
Agora vem mansinha e assim se deita.
MARCOS LOURES
FORMAS GENEROSAS
FORMAS GENEROSAS
Deitada em minha cama um baby doll,
Envolve tuas formas generosas.
No bronze que ganhaste sol a sol,
As carnes se mostrando belicosas,
Cantigas e mandingas de arrebol,
Soando em tua boca; maviosas
Repito cata-vento e girassol
E bebo de teu corpo, água de rosas.
Abrindo este botão da camisola,
Eu abro o teu botão rosa vermelha.
Recebo o teu perfume em que se embola
Os cernes desta noite em poesia.
Acendes com teus lábios a centelha
Da lua que se entrega mais vadia...
MARCOS LOURES
Deitada em minha cama um baby doll,
Envolve tuas formas generosas.
No bronze que ganhaste sol a sol,
As carnes se mostrando belicosas,
Cantigas e mandingas de arrebol,
Soando em tua boca; maviosas
Repito cata-vento e girassol
E bebo de teu corpo, água de rosas.
Abrindo este botão da camisola,
Eu abro o teu botão rosa vermelha.
Recebo o teu perfume em que se embola
Os cernes desta noite em poesia.
Acendes com teus lábios a centelha
Da lua que se entrega mais vadia...
MARCOS LOURES
AMIZADE EM SUA ESSÊNCIA
AMIZADE EM SUA ESSÊNCIA
Uma amizade passa na peneira
E deixa uma mentira como sobra
Se tens uma amizade verdadeira,
Percebe que esta vida nunca cobra.
Mas saiba valorar a companheira
Que o barco em tempestade se soçobra
Se salva numa entrega mais inteira
Na luta que se faz e se desdobra...
Amizade tem força desmedida
Se traz uma esperança em doce canto.
Preserva o sentimento de uma vida
Mostrando que valeu ter conhecido
Aquela que se fez em puro encanto
Caminho doloroso enfim vencido.
MARCOS LOURES
Uma amizade passa na peneira
E deixa uma mentira como sobra
Se tens uma amizade verdadeira,
Percebe que esta vida nunca cobra.
Mas saiba valorar a companheira
Que o barco em tempestade se soçobra
Se salva numa entrega mais inteira
Na luta que se faz e se desdobra...
Amizade tem força desmedida
Se traz uma esperança em doce canto.
Preserva o sentimento de uma vida
Mostrando que valeu ter conhecido
Aquela que se fez em puro encanto
Caminho doloroso enfim vencido.
MARCOS LOURES
A FORÇA DA AMIZADE
A FORÇA DA AMIZADE
Amiga, verdejante é o caminho
Que leva quem se adora para o céu,
Envolto neste traje, um passarinho,
Se mostra bem mais forte, foge ao léu.
Montando neste sonho de carinho,
Galopo em liberdade este corcel...
Amiga, nova sorte se segreda
No vento em que se julga mais liberto
Qual chama que se espalha em labareda
Qual chuva que se mostra num deserto,
De toda esta esperança, que se enreda,
Da paz tão desejada, estou bem certo....
Amiga o que traduz felicidade
Já passa pela força da amizade!
MARCOS LOURES
Amiga, verdejante é o caminho
Que leva quem se adora para o céu,
Envolto neste traje, um passarinho,
Se mostra bem mais forte, foge ao léu.
Montando neste sonho de carinho,
Galopo em liberdade este corcel...
Amiga, nova sorte se segreda
No vento em que se julga mais liberto
Qual chama que se espalha em labareda
Qual chuva que se mostra num deserto,
De toda esta esperança, que se enreda,
Da paz tão desejada, estou bem certo....
Amiga o que traduz felicidade
Já passa pela força da amizade!
MARCOS LOURES
SURPRESAS
SURPRESAS
Chegaste no meu quarto de surpresa
Vestindo transparente lingerie
Senti-me no momento, tua presa
Em meio desta fome eu me perdi.
Comeste cada parte em sobremesa
Depois lambendo os beiços, percebi
Que a noite prometia uma princesa
Safada e generosa viva em ti.
No quase que não fomos, sofrimento,
Depois em doces gomos, um banquete;
Amor que não perdeu nenhum momento,
Se mostra com a cara e a coragem.
Na gula em que se mostra, amor repete
A festa extasiante, sem miragem.
MARCOS LOURES
Chegaste no meu quarto de surpresa
Vestindo transparente lingerie
Senti-me no momento, tua presa
Em meio desta fome eu me perdi.
Comeste cada parte em sobremesa
Depois lambendo os beiços, percebi
Que a noite prometia uma princesa
Safada e generosa viva em ti.
No quase que não fomos, sofrimento,
Depois em doces gomos, um banquete;
Amor que não perdeu nenhum momento,
Se mostra com a cara e a coragem.
Na gula em que se mostra, amor repete
A festa extasiante, sem miragem.
MARCOS LOURES
BATE NO PEITO...
BATE NO PEITO...
Amor bate no peito em tique taque
Fazendo disparar o coração
Guardando as proporções, mesmo de araque
Neste tumulto imenso, a confusão.
Lembro-me das histórias do almanaque
Profusas em delírios da paixão,
Agora que percebo tomo o baque
Mas sigo meu cantar em devoção.
Maria se fez festa, boca e teta,
Berrando o bom cabrito toma assento.
Amor hora marcada na ampulheta
Matou o passarinho da esperança.
Mas deixe que a saudade é como um vento,
Depois faz tempestade na lembrança.
MARCOS LOURES
Amor bate no peito em tique taque
Fazendo disparar o coração
Guardando as proporções, mesmo de araque
Neste tumulto imenso, a confusão.
Lembro-me das histórias do almanaque
Profusas em delírios da paixão,
Agora que percebo tomo o baque
Mas sigo meu cantar em devoção.
Maria se fez festa, boca e teta,
Berrando o bom cabrito toma assento.
Amor hora marcada na ampulheta
Matou o passarinho da esperança.
Mas deixe que a saudade é como um vento,
Depois faz tempestade na lembrança.
MARCOS LOURES
EM MINHAS DOCAS
EM MINHAS DOCAS
Vieste navegante em minhas docas,
Tomando qual pirata o sentimento.
Nas bocas que se beijam, lábios, trocas,
E as pernas se misturam, mar e vento.
Adentro teus caminhos, doces tocas,
Em chuvas de carinho e de tormento.
Nas pedras, perdas, ganhos, furnas, locas,
A cada novo instante, açodamento.
Viemos das senzalas dos sertões,
Viemos da alegria apodrecida.
Atrás das sacristias, dos sermões,
Das ruas madrugadas canibais,
Por isso nossa sorte aparecida
Nas ondas e bordéis, nas marginais...
MARCOS LOURES
Vieste navegante em minhas docas,
Tomando qual pirata o sentimento.
Nas bocas que se beijam, lábios, trocas,
E as pernas se misturam, mar e vento.
Adentro teus caminhos, doces tocas,
Em chuvas de carinho e de tormento.
Nas pedras, perdas, ganhos, furnas, locas,
A cada novo instante, açodamento.
Viemos das senzalas dos sertões,
Viemos da alegria apodrecida.
Atrás das sacristias, dos sermões,
Das ruas madrugadas canibais,
Por isso nossa sorte aparecida
Nas ondas e bordéis, nas marginais...
MARCOS LOURES
MÁGOA E RISO
MÁGOA E RISO
Se queres o meu corpo, mágoa e riso,
Se quer este estribilho, o sofrimento,
Matando devagar, negando aviso,
Sorrindo sem sentido, num momento.
Sequer eu te darei meu paraíso
Bem mais do que mereço, fogo e vento.
Na chibatada; o gozo mais preciso,
No corte tão profundo, manso e lento.
Se queres o que sou, sem ter nem capa,
Escarras em meu rosto sem motivos...
Da dor que me causaste nada escapa
Nem mesmo esta certeza de quem és.
Meus olhos mais vazios, mortos-vivos,
Jogados neste chão, sempre a teus pés.
Se queres o meu corpo, mágoa e riso,
Se quer este estribilho, o sofrimento,
Matando devagar, negando aviso,
Sorrindo sem sentido, num momento.
Sequer eu te darei meu paraíso
Bem mais do que mereço, fogo e vento.
Na chibatada; o gozo mais preciso,
No corte tão profundo, manso e lento.
Se queres o que sou, sem ter nem capa,
Escarras em meu rosto sem motivos...
Da dor que me causaste nada escapa
Nem mesmo esta certeza de quem és.
Meus olhos mais vazios, mortos-vivos,
Jogados neste chão, sempre a teus pés.
O AMOR QUE SE PERDEU
O AMOR QUE SE PERDEU
Não te desejo o mal, somente o nada.
Não guardo mais rancor sequer protesto.
A tarde que chegou, des’perançada;
Repete em minha vida, o mesmo gesto.
As mãos que imaginei, eram de fada,
Do que tanto quisera, em dor me infesto,
A sorte que eu queria, apunhalada.
E faço em cada verso um manifesto
Falando deste sonho que morreu,
Falando desta luz que se apagou.
Falando deste encanto, todo teu
Que dorme numa recanto, esvaecido.
Apenas demonstrando o que restou
Do amor que se perdeu, sem ter nem sido.
Não te desejo o mal, somente o nada.
Não guardo mais rancor sequer protesto.
A tarde que chegou, des’perançada;
Repete em minha vida, o mesmo gesto.
As mãos que imaginei, eram de fada,
Do que tanto quisera, em dor me infesto,
A sorte que eu queria, apunhalada.
E faço em cada verso um manifesto
Falando deste sonho que morreu,
Falando desta luz que se apagou.
Falando deste encanto, todo teu
Que dorme numa recanto, esvaecido.
Apenas demonstrando o que restou
Do amor que se perdeu, sem ter nem sido.
Dueto Te Amo Demais! Marcos Loures & SOL Figueiredo
A noite se passando tão distante
De quem sonhara sempre, a vida inteira.
Quem dera deste barco comandante
Tocasse tua boca feiticeira,
Roubando da magia num instante
Razão de ser mais justa e verdadeira.
Minha alma te procura, debutante,
Querendo para sempre companheira...
Mas nada do que faça te arrebata,
E nada do que eu diga mais importa.
Só sinto que se adentra em densa mata
A noite que eu queria ser tão nossa.
Apenas este vento bate à porta
Espero este momento em que se possa...
Marcos Loures
De quem sonhara sempre, uma vida inteira...
Não fora só uma tarde, nem um só instante,
Um amor tão real e verdadeiro, já constante!
Mesmo distante, traz uma paz tão derradeira!
Tento afastar todos os fantasmas, sigo adiante,
De tanto te amar, quero ser tua companheira...
Quero-te inteiro, uma doce brincadeira...
Ter enfim só um amor, pleno e também radiante!
Raios de luz de nosso amor a pairar pelo ar...
Ficam a tilintar sobre esse mar de tanto amor...
Só em teu porto seguro vou embarcar!
Retiro as trancas da porta do coração,
Sei que nunca mais sentirei tamanha dor...
Atiro-me em teus braços, sem embarcação!
De quem sonhara sempre, a vida inteira.
Quem dera deste barco comandante
Tocasse tua boca feiticeira,
Roubando da magia num instante
Razão de ser mais justa e verdadeira.
Minha alma te procura, debutante,
Querendo para sempre companheira...
Mas nada do que faça te arrebata,
E nada do que eu diga mais importa.
Só sinto que se adentra em densa mata
A noite que eu queria ser tão nossa.
Apenas este vento bate à porta
Espero este momento em que se possa...
Marcos Loures
De quem sonhara sempre, uma vida inteira...
Não fora só uma tarde, nem um só instante,
Um amor tão real e verdadeiro, já constante!
Mesmo distante, traz uma paz tão derradeira!
Tento afastar todos os fantasmas, sigo adiante,
De tanto te amar, quero ser tua companheira...
Quero-te inteiro, uma doce brincadeira...
Ter enfim só um amor, pleno e também radiante!
Raios de luz de nosso amor a pairar pelo ar...
Ficam a tilintar sobre esse mar de tanto amor...
Só em teu porto seguro vou embarcar!
Retiro as trancas da porta do coração,
Sei que nunca mais sentirei tamanha dor...
Atiro-me em teus braços, sem embarcação!
FELICIDADE
FELICIDADE
Felicidade? Louco, eu te perdi...
Partiste para nunca retornar.
Depois de tanto tempo, eu percebi,
Que a vida mergulhou em outro mar,
Distante estou agora e vou sem ti,
Não sei mais em que estrela te encontrar.
Meu mundo se resume nisto aqui.
Loucura faz o tempo não passar...
Eu tinha em minhas mãos, amor profundo,
Mas veio a correnteza e te levou.
Sozinho me encontrei, por um segundo
As águas te levaram nesse instante.
Agora se nem sei mais quem eu sou,
Felicidade fica tão distante...
MARCOS LOURES
Felicidade? Louco, eu te perdi...
Partiste para nunca retornar.
Depois de tanto tempo, eu percebi,
Que a vida mergulhou em outro mar,
Distante estou agora e vou sem ti,
Não sei mais em que estrela te encontrar.
Meu mundo se resume nisto aqui.
Loucura faz o tempo não passar...
Eu tinha em minhas mãos, amor profundo,
Mas veio a correnteza e te levou.
Sozinho me encontrei, por um segundo
As águas te levaram nesse instante.
Agora se nem sei mais quem eu sou,
Felicidade fica tão distante...
MARCOS LOURES
MÃE
MÃE
Falar da santidade que se torna
Mulher em um momento mais sublime
Desta meiguice imensa que contorna
As dores nos mostrando o quanto estime
A vida que em seus braços sempre adorna
Numa alegria ou dor, mesmo no crime.
Falar desta mulher que além de tudo
Guerreira sem temor, no dia a dia,
Meu verso mais perfeito, não me iludo,
Jamais, e com certeza, bastaria.
Bastião de uma esperança verdadeira,
Incondicionalmente um ombro amigo.
Na vida, a mais perfeita companheira.
Certeza de carinho em santo abrigo.
MARCOS LOURES
Falar da santidade que se torna
Mulher em um momento mais sublime
Desta meiguice imensa que contorna
As dores nos mostrando o quanto estime
A vida que em seus braços sempre adorna
Numa alegria ou dor, mesmo no crime.
Falar desta mulher que além de tudo
Guerreira sem temor, no dia a dia,
Meu verso mais perfeito, não me iludo,
Jamais, e com certeza, bastaria.
Bastião de uma esperança verdadeira,
Incondicionalmente um ombro amigo.
Na vida, a mais perfeita companheira.
Certeza de carinho em santo abrigo.
MARCOS LOURES
A FORÇA DA AMIZADE
A FORÇA DA AMIZADE
Vibrando pelas ondas, oceanos
De tantas sensações que acumulei
Por mais que passem dias, meses, anos,
A força da amizade manterei.
Rompendo com discórdias, desenganos
Mudando, num segundo toda a lei,
Nos rumos divididos, novos planos,
Nos quais os pés bem firmes eu terei.
Subindo nos penhascos da alegria
Tornando nossa vida mais certeira.
Voando por espaços todo dia,
Das penedias frias, nossos medos,
Uma amizade pura e verdadeira,
Refaz em nossa vida, tais enredos...
Vibrando pelas ondas, oceanos
De tantas sensações que acumulei
Por mais que passem dias, meses, anos,
A força da amizade manterei.
Rompendo com discórdias, desenganos
Mudando, num segundo toda a lei,
Nos rumos divididos, novos planos,
Nos quais os pés bem firmes eu terei.
Subindo nos penhascos da alegria
Tornando nossa vida mais certeira.
Voando por espaços todo dia,
Das penedias frias, nossos medos,
Uma amizade pura e verdadeira,
Refaz em nossa vida, tais enredos...
MINHA GRANDE AMIGA
MINHA GRANDE AMIGA
Qual fora um velho ator sem ter plateia
Resisto à solidão, triste quimera.
Minha alma sem sentido, assim, plebeia
Buscando uma amizade que se espera
Por anos, tantos anos, nunca vem...
Perfume de mulher me abandonou,
Descarrilada a sorte, perco o trem,
Somente uma lembrança aqui restou.
As marcas no meu rosto, cicatrizes
Mostrando tantas chagas no caminho.
Vivi, por certo, tempos mais felizes,
No mar maravilhoso do carinho.
Agora, minha amiga, sem amor,
Só te resta, platéia deste ator...
Qual fora um velho ator sem ter plateia
Resisto à solidão, triste quimera.
Minha alma sem sentido, assim, plebeia
Buscando uma amizade que se espera
Por anos, tantos anos, nunca vem...
Perfume de mulher me abandonou,
Descarrilada a sorte, perco o trem,
Somente uma lembrança aqui restou.
As marcas no meu rosto, cicatrizes
Mostrando tantas chagas no caminho.
Vivi, por certo, tempos mais felizes,
No mar maravilhoso do carinho.
Agora, minha amiga, sem amor,
Só te resta, platéia deste ator...
TE AMO DEMAIS...
TE AMO DEMAIS...
A noite se passando tão distante
De quem sonhara sempre, a vida inteira.
Quem dera deste barco comandante
Tocasse tua boca feiticeira,
Roubando da magia num instante
Razão de ser mais justa e verdadeira.
Minha alma te procura, debutante,
Querendo para sempre companheira...
Mas nada do que faça te arrebata,
E nada do que eu diga mais importa.
Só sinto que se adentra em densa mata
A noite que eu queria ser tão nossa.
Apenas este vento bate à porta
Espero este momento em que se possa...
A noite se passando tão distante
De quem sonhara sempre, a vida inteira.
Quem dera deste barco comandante
Tocasse tua boca feiticeira,
Roubando da magia num instante
Razão de ser mais justa e verdadeira.
Minha alma te procura, debutante,
Querendo para sempre companheira...
Mas nada do que faça te arrebata,
E nada do que eu diga mais importa.
Só sinto que se adentra em densa mata
A noite que eu queria ser tão nossa.
Apenas este vento bate à porta
Espero este momento em que se possa...
EU TE AMO, TE AMO, TE AMO...
EU TE AMO, TE AMO, TE AMO...
Mal vem o sol nascendo em bela aurora
As luzes da cidade inda brilhando,
Meu quarto em tuas cores se decora
E, aos poucos meu desejo renovando
No amor que a gente faz sem ter nem hora
No corpo em que persisto navegando;
Neste caminho lindo, um andarilho
Procura a imensidão sem ter atraso,
Rompendo uma alvorada em raro trilho,
Sem hora sem destino, sina ou prazo.
Envolto em maravilha, então me pilho
Deixando este futuro ao mero acaso.
Só sei que trafegando em tais magias,
Encharco esta manhã de fantasias...
Mal vem o sol nascendo em bela aurora
As luzes da cidade inda brilhando,
Meu quarto em tuas cores se decora
E, aos poucos meu desejo renovando
No amor que a gente faz sem ter nem hora
No corpo em que persisto navegando;
Neste caminho lindo, um andarilho
Procura a imensidão sem ter atraso,
Rompendo uma alvorada em raro trilho,
Sem hora sem destino, sina ou prazo.
Envolto em maravilha, então me pilho
Deixando este futuro ao mero acaso.
Só sei que trafegando em tais magias,
Encharco esta manhã de fantasias...
SENTINDO TEU BEIJO
SENTINDO TEU BEIJO
Sentindo no teu beijo/rosa rara
Perfume que inebria colibri
A sorte de te ter em tudo ampara
Redime todo sonho que perdi.
A vida em alegria nunca para
Sabendo; meu amor, que estás aqui.
A vida sem te ter se perde amara,
Meus versos de esperança estão em ti.
Chamando-te, querida, rosa e flor,
Permita que este pobre sonhador,
Um beija flor, receba o teu carinho.
Não deixe que este sonho assim termine,
Meu nome, com saudade sempre assine,
No bico que te beija, um passarinho...
Sentindo no teu beijo/rosa rara
Perfume que inebria colibri
A sorte de te ter em tudo ampara
Redime todo sonho que perdi.
A vida em alegria nunca para
Sabendo; meu amor, que estás aqui.
A vida sem te ter se perde amara,
Meus versos de esperança estão em ti.
Chamando-te, querida, rosa e flor,
Permita que este pobre sonhador,
Um beija flor, receba o teu carinho.
Não deixe que este sonho assim termine,
Meu nome, com saudade sempre assine,
No bico que te beija, um passarinho...
ESQUEÇO QUEM SOU
ESQUEÇO QUEM SOU
Caço-te nos lençóis de nossa cama,
Não encontrando nada, a noite passa,
No que se fora assim, intensa chama
Sobrando tão somente esta fumaça
Em mil gracejos tolos, sutil trama
Se mostra sem motivo, uma chalaça
Apenas minha voz inda reclama,
Ausência que se fez,a minha alma esgarça.
Errante te procuro e nada vejo,
Mas mesmo assim valeu o nosso amor.
Talvez pra ser feliz, outro traquejo
Que nunca mais teria quem sonhou.
Buscando o teu carinho redentor,
Esqueço tanta vez quem mesmo sou.
Caço-te nos lençóis de nossa cama,
Não encontrando nada, a noite passa,
No que se fora assim, intensa chama
Sobrando tão somente esta fumaça
Em mil gracejos tolos, sutil trama
Se mostra sem motivo, uma chalaça
Apenas minha voz inda reclama,
Ausência que se fez,a minha alma esgarça.
Errante te procuro e nada vejo,
Mas mesmo assim valeu o nosso amor.
Talvez pra ser feliz, outro traquejo
Que nunca mais teria quem sonhou.
Buscando o teu carinho redentor,
Esqueço tanta vez quem mesmo sou.
CONQUISTAR-TE
CONQUISTAR-TE
Tu és a mais bonita poesia
Que Deus tão inspirado, um dia fez.
Usando como mote a fantasia
Num ato de perfeita lucidez;
Tocado por um gesto de magia,
Ao ver-te fui perdendo a sensatez,
Agora com mil versos de alegria
Espero te encontrar uma outra vez;
Ser teu amante eterno, enamorado,
Vibrar em nosso amor por toda a vida.
Contigo caminhando do meu lado,
Irei por todo canto, em toda parte.
A sorte do teu lado, decidida,
Só quero, de uma vez , é conquistar-te...
Tu és a mais bonita poesia
Que Deus tão inspirado, um dia fez.
Usando como mote a fantasia
Num ato de perfeita lucidez;
Tocado por um gesto de magia,
Ao ver-te fui perdendo a sensatez,
Agora com mil versos de alegria
Espero te encontrar uma outra vez;
Ser teu amante eterno, enamorado,
Vibrar em nosso amor por toda a vida.
Contigo caminhando do meu lado,
Irei por todo canto, em toda parte.
A sorte do teu lado, decidida,
Só quero, de uma vez , é conquistar-te...
O TEU ROSTO
O TEU ROSTO
Procuro em mil mulheres o teu rosto,
E beijo tantas bocas que nem sei.
O sonho que se fez já foi deposto
Mudando em um castigo antiga lei
De um tempo que se foi, puro desgosto
Mostrando tanto amor por quem sonhei,
No colo que procuro, novo encosto,
Aquele que passou e que deixei...
Castigo divinal? Creio que não,
Mas sinto tua mão em mão alheia,
Não tenho outro caminho ou solução
A chama que me abrasa não é tua,
Porém tua fogueira me incendeia
Noutra nudez, t’a pele sempre nua...
Procuro em mil mulheres o teu rosto,
E beijo tantas bocas que nem sei.
O sonho que se fez já foi deposto
Mudando em um castigo antiga lei
De um tempo que se foi, puro desgosto
Mostrando tanto amor por quem sonhei,
No colo que procuro, novo encosto,
Aquele que passou e que deixei...
Castigo divinal? Creio que não,
Mas sinto tua mão em mão alheia,
Não tenho outro caminho ou solução
A chama que me abrasa não é tua,
Porém tua fogueira me incendeia
Noutra nudez, t’a pele sempre nua...
SE PERDE DA MANADA
SE PERDE DA MANADA
Um coração mochado pela dor
Vagabundo se perde da manada,
Sofrendo na esperança desta flor
Que brota sem perfume e vai sem nada
Roçando todo o pasto sem valor
Da terra que jamais se viu molhada...
Amigo, companheiro de estradão,
Remoço uma alegria quando vejo
Que resta bem guardado após o não
Um gosto que me lembra quase um beijo
Da moça que se foi e sem perdão
Levou deste meu céu seu azulejo.
Amigo não pergunte, só permita
Que história sem ter fim, eu te repita...
Um coração mochado pela dor
Vagabundo se perde da manada,
Sofrendo na esperança desta flor
Que brota sem perfume e vai sem nada
Roçando todo o pasto sem valor
Da terra que jamais se viu molhada...
Amigo, companheiro de estradão,
Remoço uma alegria quando vejo
Que resta bem guardado após o não
Um gosto que me lembra quase um beijo
Da moça que se foi e sem perdão
Levou deste meu céu seu azulejo.
Amigo não pergunte, só permita
Que história sem ter fim, eu te repita...
UM GRANDE AMOR
UM GRANDE AMOR
Se por mais dolorido que pareça
Um grande amor nos ata e nos tortura,
Quem sabe solidão tanto padeça
Que amor sempre se mostra uma brandura.
A vida nos prepara cada peça
E mostra a maravilha da ternura.
Não deixe que esta sorte te enlouqueça
Amor cristal divino em pedra dura.
Sabendo da alegria, ter alguém,
Eu amo e cada vez preciso mais.
O fim do amor, por certo, quando vem,
Nos toma em sofrimento, a santa paz.
É dura nossa vida sem ninguém,
Somente em um amor eu sou capaz.
MARCOS LOURES
Se por mais dolorido que pareça
Um grande amor nos ata e nos tortura,
Quem sabe solidão tanto padeça
Que amor sempre se mostra uma brandura.
A vida nos prepara cada peça
E mostra a maravilha da ternura.
Não deixe que esta sorte te enlouqueça
Amor cristal divino em pedra dura.
Sabendo da alegria, ter alguém,
Eu amo e cada vez preciso mais.
O fim do amor, por certo, quando vem,
Nos toma em sofrimento, a santa paz.
É dura nossa vida sem ninguém,
Somente em um amor eu sou capaz.
MARCOS LOURES
SEM CERIMÔNIA
SEM CERIMÔNIA
Sem cerimônia alguma chego a tua casa
Abrindo logo o quarto nem pergunto.
Tu sabes que o desejo não se atrasa
E vamos mais diretos pro assunto.
Retiro tua roupa; sede intensa.
Magia nos tomando num segundo.
Ninguém neste momento, eu sinto, pensa;
Mergulhamos num mar doce e profundo.
Carícias, línguas, vozes e gemidos.
Sussurros entre gritos e palavras.
Depois destes caminhos percorridos
Aguando nossos sonhos, nossas lavras.
Sementes espalhadas pelo chão
De estrelas salpicadas de paixão...
Sem cerimônia alguma chego a tua casa
Abrindo logo o quarto nem pergunto.
Tu sabes que o desejo não se atrasa
E vamos mais diretos pro assunto.
Retiro tua roupa; sede intensa.
Magia nos tomando num segundo.
Ninguém neste momento, eu sinto, pensa;
Mergulhamos num mar doce e profundo.
Carícias, línguas, vozes e gemidos.
Sussurros entre gritos e palavras.
Depois destes caminhos percorridos
Aguando nossos sonhos, nossas lavras.
Sementes espalhadas pelo chão
De estrelas salpicadas de paixão...
TUA ALMA
TUA ALMA
Tua alma, com certeza, boa e pura
Transborda uma ventura mais sagrada.
Matando qualquer dor e desventura
Tu sabes quanto quero e que me agrada
A mão que me estendendo com ternura,
Transforma-te num átimo em fada...
Ao acolheres sonhos mais gentis
Demonstras um futuro promissor.
Meus dias sem te ter foram tão vis,
Agora sem aviso, vem o amor
Cauterizando velha cicatriz
Numa vontade imensa de repor
A sorte que se fora; desditosa,
Mostrando um novo sonho cor de rosa...
MARCOS LOURES
Tua alma, com certeza, boa e pura
Transborda uma ventura mais sagrada.
Matando qualquer dor e desventura
Tu sabes quanto quero e que me agrada
A mão que me estendendo com ternura,
Transforma-te num átimo em fada...
Ao acolheres sonhos mais gentis
Demonstras um futuro promissor.
Meus dias sem te ter foram tão vis,
Agora sem aviso, vem o amor
Cauterizando velha cicatriz
Numa vontade imensa de repor
A sorte que se fora; desditosa,
Mostrando um novo sonho cor de rosa...
MARCOS LOURES
AMAR
AMAR
Quando a morte tocar meus olhos mansos,
Não deixe de cantar; que a vida avança.
Por certo buscarei noutros remansos
O que restou assim de uma esperança.
Não falo que na morte, os meus descansos,
Nem sei se algo terei sequer lembrança
Mas quero o violeiro e o trovador
Em versos declamando a minha sorte.
Vivendo e repartindo um farto amor,
Fazendo da alegria o rumo, o norte.
No mundo, um sentimento a recompor
Que impeça a sensação da dura morte.
Eu quero o teu sorriso, se possível,
Demonstrando minha alma imperecível...
Quando a morte tocar meus olhos mansos,
Não deixe de cantar; que a vida avança.
Por certo buscarei noutros remansos
O que restou assim de uma esperança.
Não falo que na morte, os meus descansos,
Nem sei se algo terei sequer lembrança
Mas quero o violeiro e o trovador
Em versos declamando a minha sorte.
Vivendo e repartindo um farto amor,
Fazendo da alegria o rumo, o norte.
No mundo, um sentimento a recompor
Que impeça a sensação da dura morte.
Eu quero o teu sorriso, se possível,
Demonstrando minha alma imperecível...
NOS ESCOMBROS
NOS ESCOMBROS
No silêncio noturno, esta distância,
Casulos tão diversos, soledade...
A voz transcendental remonta infância
Promete assim, talvez, felicidade.
Nos bares e prostíbulos, quem sabe
Na boca meretriz de uma ilusão,
O mundo que me deste que se acabe
Restando quase nada. O coração?
Minhas mãos desarmadas, tudo foi-se,
Apenas um sorriso quase irônico
E o corte tão profundo de uma foice
Deixando o meu viver, assim, agônico.
Abraçado a tais sombras; impreciso,
Encontro nos escombros, paraíso...
MARCOS LOURES
No silêncio noturno, esta distância,
Casulos tão diversos, soledade...
A voz transcendental remonta infância
Promete assim, talvez, felicidade.
Nos bares e prostíbulos, quem sabe
Na boca meretriz de uma ilusão,
O mundo que me deste que se acabe
Restando quase nada. O coração?
Minhas mãos desarmadas, tudo foi-se,
Apenas um sorriso quase irônico
E o corte tão profundo de uma foice
Deixando o meu viver, assim, agônico.
Abraçado a tais sombras; impreciso,
Encontro nos escombros, paraíso...
MARCOS LOURES
TEMPORAL
TEMPORAL
Vento em temporal, festejo e desgraça,
Já mostrando perfumes, aguardentes.
Nada fica, nem tudo também passa,
As facas envenenas entredentes.
Fogo não corresponde a tal fumaça
Em sentidos violentos tão urgentes
O gosto adocicado da cachaça
Bebido em demasia, noites quentes...
Depois manhã seguinte... O quê que eu fiz?
Braços abertos vejo que outros ventos
Que venham me farão bem mais feliz...
Mas dure o que durar, como isso dói!
Não deixa um só segundo os pensamentos.
Paixão vem me lambendo e me corrói!
MARCOS LOURES
Vento em temporal, festejo e desgraça,
Já mostrando perfumes, aguardentes.
Nada fica, nem tudo também passa,
As facas envenenas entredentes.
Fogo não corresponde a tal fumaça
Em sentidos violentos tão urgentes
O gosto adocicado da cachaça
Bebido em demasia, noites quentes...
Depois manhã seguinte... O quê que eu fiz?
Braços abertos vejo que outros ventos
Que venham me farão bem mais feliz...
Mas dure o que durar, como isso dói!
Não deixa um só segundo os pensamentos.
Paixão vem me lambendo e me corrói!
MARCOS LOURES
TODA A ALEGRIA QUE DOMINA
TODA A ALEGRIA QUE DOMINA
Tu és toda a alegria que domina
O sonho mais gostoso que sonhei.
Teu jeito sensual, bela menina
Além de todo mar que imaginei.
No rosto delicado, minha sina
Se mostra mais inteira. Ser teu rei
Rainha desta terra cristalina
Aonde, em doce sonho te encontrei...
No mar em que navego, porto e cais,
No sonho que me doma, companheira.
Beijar-te mansamente, mais e mais.
E tu és o meu verso predileto,
A voz de uma esperança verdadeira,
Aonde, simplesmente, me completo..
MARCOS LOURES
Tu és toda a alegria que domina
O sonho mais gostoso que sonhei.
Teu jeito sensual, bela menina
Além de todo mar que imaginei.
No rosto delicado, minha sina
Se mostra mais inteira. Ser teu rei
Rainha desta terra cristalina
Aonde, em doce sonho te encontrei...
No mar em que navego, porto e cais,
No sonho que me doma, companheira.
Beijar-te mansamente, mais e mais.
E tu és o meu verso predileto,
A voz de uma esperança verdadeira,
Aonde, simplesmente, me completo..
MARCOS LOURES
MONTADO NO CAVALO DA ESPERANÇA
MONTADO NO CAVALO DA ESPERANÇA
Menino que galopa pelos prados,
Montado no cavalo da esperança.
O vento já vem dando os seus recados
Em galhos do arvoredo que balança.
Nas crinas dos cavalos galopados
Os sonhos se perdendo em outra dança.
Mal sabe, este menino, destes fados
Do amor que atingirá em seta e lança.
Exausto, depois disso, sonha a cores
Com dias que virão depois da chuva.
Meninas se prometem, seus amores,
Infância da tormenta anunciada.
Paixão destroça tudo qual saúva
Tomando, no galope, toda a estrada...
MARCOS LOURES
Menino que galopa pelos prados,
Montado no cavalo da esperança.
O vento já vem dando os seus recados
Em galhos do arvoredo que balança.
Nas crinas dos cavalos galopados
Os sonhos se perdendo em outra dança.
Mal sabe, este menino, destes fados
Do amor que atingirá em seta e lança.
Exausto, depois disso, sonha a cores
Com dias que virão depois da chuva.
Meninas se prometem, seus amores,
Infância da tormenta anunciada.
Paixão destroça tudo qual saúva
Tomando, no galope, toda a estrada...
MARCOS LOURES
SEM CENSURA NEM PUDORES
SEM CENSURA NEM PUDORES
Seu corpo sem censura e sem pudores
Colado junto ao meu em noite mansa,
Nos movimentos todos, esplendores
Divinos calmamente a gente alcança
Os limites mais loucos, tentadores.
E assim a nossa noite amada, avança...
Depois de tanto tempo do seu lado,
Qual delícia de um sonho que desperto,
A cada novo dia, extasiado,
Sentindo o seu perfume aqui por perto,
Me sinto como um ser iluminado,
Num mar de fantasias, rumo certo
Regada a tanto amor; o meu e o dela,
A vida vai passando, intensa e bela...
MARCOS LOURES
Seu corpo sem censura e sem pudores
Colado junto ao meu em noite mansa,
Nos movimentos todos, esplendores
Divinos calmamente a gente alcança
Os limites mais loucos, tentadores.
E assim a nossa noite amada, avança...
Depois de tanto tempo do seu lado,
Qual delícia de um sonho que desperto,
A cada novo dia, extasiado,
Sentindo o seu perfume aqui por perto,
Me sinto como um ser iluminado,
Num mar de fantasias, rumo certo
Regada a tanto amor; o meu e o dela,
A vida vai passando, intensa e bela...
MARCOS LOURES
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