FANTASIAS...
À noite nas janelas da esperança
Dançando luzes tantas, imaginas,
As sortes mesmo quando mais ladinas
Num tempo que sem par, prossegue e avança,
Deixando para trás esta lembrança
Das horas mais diversas, nas esquinas,
Debruças nos umbrais e não dominas
O quanto em ilusões o etéreo avança.
Legados de outros dias quase fúteis,
Soçobram sob os olhos os inúteis
Caminhos de uma farsa tão venal
E a moça adormecida se debruça
Já não te caberia; a carapuça,
E a rotineira história, é sempre igual...
Marcos Loures
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