quarta-feira, 20 de junho de 2012

FANTASIAS...

FANTASIAS...

À noite nas janelas da esperança
Dançando luzes tantas, imaginas,
As sortes mesmo quando mais ladinas
Num tempo que sem par, prossegue e avança,

Deixando para trás esta lembrança
Das horas mais diversas, nas esquinas,
Debruças nos umbrais e não dominas
O quanto em ilusões o etéreo avança.

Legados de outros dias quase fúteis,
Soçobram sob os olhos os inúteis
Caminhos de uma farsa tão venal

E a moça adormecida se debruça
Já não te caberia; a carapuça,
E a rotineira história, é sempre igual...

Marcos Loures

Nenhum comentário: