BAILANDO NOSSA SORTE
Bailando nossa sorte em aguardentes
Em poços defumados da incerteza.
Rasgando minha sina perco os dentes,
E sinto que perdi minha leveza.
Mas vejo outros caminhos decadentes
Por onde trilharei tua beleza
Amada sensação de penitentes
Em busca da verdade e da pureza
Negada por quem tem o cadeado
Guardando neste cofre uma esperança.
Tomando para si destino e fado,
Na velha apologia do pecado.
Distante deste AMOR, o velho avança
E matando a alegria, nega a dança.
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