ESTE CAMINHO
Rever este caminho que fizemos
Em busca deste espaço que sonhamos.
O medo de viver, nós já perdemos,
Agora somos mais do que pensamos.
Estrada pavorosa da tristeza,
Bem sei que tão difícil,tão escura.
Deslinda nesta lua uma beleza,
Premente de calor e de ternura.
Não temo mais a dor, sou infinito
Neste amor que não me cobra.
Teus olhos, toda noite, vou e fito,
Minha alma de prazeres se desdobra...
Palpita um coração tão desejoso
Que sabe, deste amor, ser orgulhoso...
MARCOS LOURES
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 14 de abril de 2012
ANSIEDADE
ANSIEDADE
Toda essa ansiedade tem motivos,
Eu quero te encontrar aqui, em breve.
Falando dos meus sonhos emotivos,
Tornando nosso mundo bem mais leve.
Eu quero que me acolhas nos teus braços
Depois me faça amor, durma comigo.
Eu quero que estreitamos nossos laços,
Vivermos cada dia em nosso abrigo.
Tu és de uma bondade rara e pura,
Eu te busquei, decerto, toda a vida...
Encheste meu deserto de ternura,
Por isso é que te chamo amor, querida...
Entre as estrelas soltas na tiara
Celeste, com certeza és a mais rara...
MARCOS LOURES
Toda essa ansiedade tem motivos,
Eu quero te encontrar aqui, em breve.
Falando dos meus sonhos emotivos,
Tornando nosso mundo bem mais leve.
Eu quero que me acolhas nos teus braços
Depois me faça amor, durma comigo.
Eu quero que estreitamos nossos laços,
Vivermos cada dia em nosso abrigo.
Tu és de uma bondade rara e pura,
Eu te busquei, decerto, toda a vida...
Encheste meu deserto de ternura,
Por isso é que te chamo amor, querida...
Entre as estrelas soltas na tiara
Celeste, com certeza és a mais rara...
MARCOS LOURES
O CANTO DA ESPERANÇA
O CANTO DA ESPERANÇA
Tu ouvirás o canto da esperança
Batendo em tua porta, meu amor.
Por certo já não tens mais a lembrança
Dos dias tão silentes, sem temor.
Escute minha voz solta no vento.
Espere que te toque, desejoso.
Findando desta vida, o sofrimento,
Amor que reconheço poderoso...
Eu quero te tocar, suavemente
Despir-te destes medos que carregas.
Fazer amor passou a ser urgente,
Bem sei que esta verdade nunca negas.
Tu ouvirás meu canto, em teu quarto,
Até dormirmos nus, amor tão farto...
MARCOS LOURES
Tu ouvirás o canto da esperança
Batendo em tua porta, meu amor.
Por certo já não tens mais a lembrança
Dos dias tão silentes, sem temor.
Escute minha voz solta no vento.
Espere que te toque, desejoso.
Findando desta vida, o sofrimento,
Amor que reconheço poderoso...
Eu quero te tocar, suavemente
Despir-te destes medos que carregas.
Fazer amor passou a ser urgente,
Bem sei que esta verdade nunca negas.
Tu ouvirás meu canto, em teu quarto,
Até dormirmos nus, amor tão farto...
MARCOS LOURES
UMA FLORESTA DENSA
UMA FLORESTA DENSA
Como a floresta densa, impenetrável,
Meu coração vivera tanto tempo.
Temendo o sofrimento interminável
Do amor, este difícil contratempo...
Assim também seguia em sofrimento
Pela saudade fria do vazio.
Não conheci sequer nenhum momento
Da bela primavera ou dum estio...
Hoje entre os ramos mansos desta flor
Conheço a primavera, sei do orvalho,
Vivendo plenamente o nosso amor,
Na solidez hercúlea do carvalho.
Tingindo esta floresta de outras cores
Aprendo a conhecer frutos e flores...
MARCOS LOURES
Como a floresta densa, impenetrável,
Meu coração vivera tanto tempo.
Temendo o sofrimento interminável
Do amor, este difícil contratempo...
Assim também seguia em sofrimento
Pela saudade fria do vazio.
Não conheci sequer nenhum momento
Da bela primavera ou dum estio...
Hoje entre os ramos mansos desta flor
Conheço a primavera, sei do orvalho,
Vivendo plenamente o nosso amor,
Na solidez hercúlea do carvalho.
Tingindo esta floresta de outras cores
Aprendo a conhecer frutos e flores...
MARCOS LOURES
A LUZ QUE NECESSITO
A LUZ QUE NECESSITO
Achar na treva a luz que necessito,
Achar em teu carinho a salvação,
Vivendo em cada sonho o mesmo rito
De ter nessa promessa, a solução...
Eu vivo transbordando de alegria
Sabendo que encontrei uma saída.
Não deixo mais que a noite tão vazia
Invada nossa cama assim, querida...
Vim de longe, dos ermos do passado,
Tateando, bar em bar, me embriagando,
Teus olhos me deixaram fascinado
Aos poucos me salvei em ti, amando...
Quando pude tocar-te, finalmente,
A luz cegou as trevas totalmente...
MARCOS LOURES
Achar na treva a luz que necessito,
Achar em teu carinho a salvação,
Vivendo em cada sonho o mesmo rito
De ter nessa promessa, a solução...
Eu vivo transbordando de alegria
Sabendo que encontrei uma saída.
Não deixo mais que a noite tão vazia
Invada nossa cama assim, querida...
Vim de longe, dos ermos do passado,
Tateando, bar em bar, me embriagando,
Teus olhos me deixaram fascinado
Aos poucos me salvei em ti, amando...
Quando pude tocar-te, finalmente,
A luz cegou as trevas totalmente...
MARCOS LOURES
DESVENTURA
DESVENTURA
Na antiga desventura em que vivia
As lágrimas constantes me afetavam.
A vida proibia a fantasia
Nem mesmo as poesias me alegravam.
Andava sem destino por aí,
Catando uma emoção sem encontrar.
Por tantas vezes, louco, me perdi,
Uivando nestas noites de luar...
Tantos esparsos sonhos me diziam
Que ser feliz jamais podia ser.
Meus olhos sem ter rumo se perdiam,
Vontade desgraçada de morrer.
Mas vejo que me salvo deste tédio,
Nos olhos tão castanhos, meu remédio...
MARCOS LOURES
Na antiga desventura em que vivia
As lágrimas constantes me afetavam.
A vida proibia a fantasia
Nem mesmo as poesias me alegravam.
Andava sem destino por aí,
Catando uma emoção sem encontrar.
Por tantas vezes, louco, me perdi,
Uivando nestas noites de luar...
Tantos esparsos sonhos me diziam
Que ser feliz jamais podia ser.
Meus olhos sem ter rumo se perdiam,
Vontade desgraçada de morrer.
Mas vejo que me salvo deste tédio,
Nos olhos tão castanhos, meu remédio...
MARCOS LOURES
My secret! SOL FIGUEIREDO e marcos loures
My secret! SOL FIGUEIREDO e marcos loures
My secret is you, you are my life,
Not sure how...
I'd live without you,
I really wanted to be your wife,
But now it is not possible!
Who knows, someday ...
This can happen ...
I hope for you, for as long as,
Even though they are a hundred years ...
I never cease to love you,
My darling, my love, my life,
You're my love forever!
SOL Figueiredo - 14/04/2012 - às 16:10h
Although already tired of this fight that much leg,
encounter in your eyes a rare breath,
so far as can thinking,
life is drawn while I
different than a day and I feel
renew a dormant stage for so,
and drink sips of hope filled.
only an illusion? That I do not know, nor care.
The door he thought he finally sealed
opened up to a frenzy of excitement.
My secret is you, you are my life,
Not sure how...
I'd live without you,
I really wanted to be your wife,
But now it is not possible!
Who knows, someday ...
This can happen ...
I hope for you, for as long as,
Even though they are a hundred years ...
I never cease to love you,
My darling, my love, my life,
You're my love forever!
SOL Figueiredo - 14/04/2012 - às 16:10h
Although already tired of this fight that much leg,
encounter in your eyes a rare breath,
so far as can thinking,
life is drawn while I
different than a day and I feel
renew a dormant stage for so,
and drink sips of hope filled.
only an illusion? That I do not know, nor care.
The door he thought he finally sealed
opened up to a frenzy of excitement.
TALVEZ SONHASSE
TALVEZ SONHASSE
Talvez sonhasse amor, com teu carinho,
Nos raios desta lua desejada,
Quem sabe poderia vir sozinho
O vento que trazia uma alvorada...
E eu olhava-te bela e tentadora,
Andando pelas ruas da ilusão,
Imagem mais feliz e redentora
Trazendo para mim uma emoção
Que nunca nem jamais eu conhecera
Do amor assim insano e transparente.
Por mais felizes sonhos que vivera
Jamais tivera um outro tão fremente.
Como um bando de sombras e falenas
No sonho que quisera, fim das penas...
MARCOS LOURES
Talvez sonhasse amor, com teu carinho,
Nos raios desta lua desejada,
Quem sabe poderia vir sozinho
O vento que trazia uma alvorada...
E eu olhava-te bela e tentadora,
Andando pelas ruas da ilusão,
Imagem mais feliz e redentora
Trazendo para mim uma emoção
Que nunca nem jamais eu conhecera
Do amor assim insano e transparente.
Por mais felizes sonhos que vivera
Jamais tivera um outro tão fremente.
Como um bando de sombras e falenas
No sonho que quisera, fim das penas...
MARCOS LOURES
ONDAS CONVULSAS
ONDAS CONVULSAS
Em ondas tão convulsas, explosivas,
Fomentando a fornalha desejosa
As bocas tatuando, corrosivas
Deixando a cicatriz maravilhosa...
Da eternidade túrgida, insensata
Sem ter nem nevoeiros, só trovões,
Embrenhar-me na densa e pura mata
Na busca do prazer, escavações.
Nas incursões sedentas e famintas
Ouvindo tua voz quase gemente,
No corpo que esculpi, as tantas tintas
Vontade de saber-te, isso é urgente!
Em ondas me transtorno, em ti mergulho,
Singrando neste mar, forma um marulho...
MARCOS LOURES
Em ondas tão convulsas, explosivas,
Fomentando a fornalha desejosa
As bocas tatuando, corrosivas
Deixando a cicatriz maravilhosa...
Da eternidade túrgida, insensata
Sem ter nem nevoeiros, só trovões,
Embrenhar-me na densa e pura mata
Na busca do prazer, escavações.
Nas incursões sedentas e famintas
Ouvindo tua voz quase gemente,
No corpo que esculpi, as tantas tintas
Vontade de saber-te, isso é urgente!
Em ondas me transtorno, em ti mergulho,
Singrando neste mar, forma um marulho...
MARCOS LOURES
AROMA DELICADO
AROMA DELICADO
Neste lábio fremente e carinhoso
Uma risada louca e transtornada,
Os olhos revirando em pleno gozo
Vontade de chorar e dar risada.
Dos teus seios escorre o puro leite
Qual fora dum vulcão a quente lava,
No corpo tão suado, um fino azeite
Que molha e que me toca, enquanto lava.
Nas ânsias tão etéreas, amplidão,
No aroma delicado de mulher
Na entrega tão voraz desta paixão,
Certeza de saber o que se quer.
Espasmos, contrações, rumos despertos
Inundações leitosas nos desertos...
MARCOS LOURES
Neste lábio fremente e carinhoso
Uma risada louca e transtornada,
Os olhos revirando em pleno gozo
Vontade de chorar e dar risada.
Dos teus seios escorre o puro leite
Qual fora dum vulcão a quente lava,
No corpo tão suado, um fino azeite
Que molha e que me toca, enquanto lava.
Nas ânsias tão etéreas, amplidão,
No aroma delicado de mulher
Na entrega tão voraz desta paixão,
Certeza de saber o que se quer.
Espasmos, contrações, rumos despertos
Inundações leitosas nos desertos...
MARCOS LOURES
ENLANGUESCENTE
ENLANGUESCENTE
Encontro-te na cama, enlanguescente,
Desnuda serpenteias sedutora.
Vontade de te amar é tão fremente
E salto te pedindo: quero agora!
Tu ris e me desdenhas, ironiza,
Fingindo que não quer o que deseja,
O vento te lambendo leve brisa
Provocando ciúmes; vai, te beija...
Enrosco-me em novelos, tu me travas
Não me deixa sequer pensar partir,
Sofregamente abrindo tuas travas
Aos poucos começando a te sentir,
Nesta voracidade, ondulações,
Das pernas que pressentem furacões...
MARCOS LOURES
Encontro-te na cama, enlanguescente,
Desnuda serpenteias sedutora.
Vontade de te amar é tão fremente
E salto te pedindo: quero agora!
Tu ris e me desdenhas, ironiza,
Fingindo que não quer o que deseja,
O vento te lambendo leve brisa
Provocando ciúmes; vai, te beija...
Enrosco-me em novelos, tu me travas
Não me deixa sequer pensar partir,
Sofregamente abrindo tuas travas
Aos poucos começando a te sentir,
Nesta voracidade, ondulações,
Das pernas que pressentem furacões...
MARCOS LOURES
VESTAL
VESTAL
Quisera ser vestal pra te cantar
Em versos babujar teu coração,
Deixando-te o desejo de cantar
Uníssona cantiga de paixão...
Quisera ser veneno que inebria
Numa aguardente insana e mais bacante,
Clamar-te meu delírio em fantasia
E ser, cada segundo, teu amante...
Quisera ter teus seios ofegantes
Nos túrgidos desejos, nossa chama,
E ter eternidade por instantes
E me enredar na louca, intensa, trama.
Quisera conhecer os teus estios
Nos lambuzar do mel de nossos cios...
MARCOS LOURES
Quisera ser vestal pra te cantar
Em versos babujar teu coração,
Deixando-te o desejo de cantar
Uníssona cantiga de paixão...
Quisera ser veneno que inebria
Numa aguardente insana e mais bacante,
Clamar-te meu delírio em fantasia
E ser, cada segundo, teu amante...
Quisera ter teus seios ofegantes
Nos túrgidos desejos, nossa chama,
E ter eternidade por instantes
E me enredar na louca, intensa, trama.
Quisera conhecer os teus estios
Nos lambuzar do mel de nossos cios...
MARCOS LOURES
EMBARCAÇÃO
EMBARCAÇÃO
Na corrente tão calma deste rio
Coloco meu desejo, embarcação,
Jamais me esquecerei do nosso estio,
O cais onde pretendo atracação.
No tempo mais preciso deste afeto
Abrias para mim o paraíso.
O frio, no teu cio ganha veto,
Calor tão flamejante que preciso.
Ao mar deste delírio, meu destino,
No labirinto perco meus sentidos.
Neste rubi que trazes, perco o tino
E sinto levemente os teus gemidos.
Amada. Neste rio busco o mar,
Imerso em tal fartura, quero amar!
MARCOS LOURES
Na corrente tão calma deste rio
Coloco meu desejo, embarcação,
Jamais me esquecerei do nosso estio,
O cais onde pretendo atracação.
No tempo mais preciso deste afeto
Abrias para mim o paraíso.
O frio, no teu cio ganha veto,
Calor tão flamejante que preciso.
Ao mar deste delírio, meu destino,
No labirinto perco meus sentidos.
Neste rubi que trazes, perco o tino
E sinto levemente os teus gemidos.
Amada. Neste rio busco o mar,
Imerso em tal fartura, quero amar!
MARCOS LOURES
NOITES FASCINANTES
NOITES FASCINANTES
As fascinantes noites tentadoras
Produzem emoções tão fabulosas,
As coxas que se tocam redentoras,
Jardins que se procuram querem rosas.
As nossas carnes trazem tal perfume
Que vão embriagando em cada toque.
Vencida a tempestade do ciúme
Procuro em tuas formas meu enfoque.
Desejo destas doces, mornas fontes,
Neste mormaço intenso que me queima,
Observo neste sol meus horizontes
Na cama, me ofereces guloseima
Que quero desfrutar cada pedaço,
Sem me importar sequer com o cansaço...
MARCOS LOURES
As fascinantes noites tentadoras
Produzem emoções tão fabulosas,
As coxas que se tocam redentoras,
Jardins que se procuram querem rosas.
As nossas carnes trazem tal perfume
Que vão embriagando em cada toque.
Vencida a tempestade do ciúme
Procuro em tuas formas meu enfoque.
Desejo destas doces, mornas fontes,
Neste mormaço intenso que me queima,
Observo neste sol meus horizontes
Na cama, me ofereces guloseima
Que quero desfrutar cada pedaço,
Sem me importar sequer com o cansaço...
MARCOS LOURES
The secret
The secret
Encounter, in your eyes, the secret
That so much tried, without success.
The rays of the sun rising earlier
Do you provide desires, defendant confesses...
Love, serenity, tenderness,
Invades all afternoon and all night long
Diving, insatiable in the groove
The mouth and also the sweet whip.
And I want the scar in living flesh
The love that flooded me, honey and cane juice.
Rampant sunlight, radioactive
When your heat, the moon, never escapes.
And allow to delivering intensely
The rays of love, truly hot...
Marcos Loures
Encounter, in your eyes, the secret
That so much tried, without success.
The rays of the sun rising earlier
Do you provide desires, defendant confesses...
Love, serenity, tenderness,
Invades all afternoon and all night long
Diving, insatiable in the groove
The mouth and also the sweet whip.
And I want the scar in living flesh
The love that flooded me, honey and cane juice.
Rampant sunlight, radioactive
When your heat, the moon, never escapes.
And allow to delivering intensely
The rays of love, truly hot...
Marcos Loures
Le secret
Le secret
Rencontre, dans vos yeux, le secret
C'est à la fois essayé, sans succès.
Les rayons du soleil se levant plus tôt
Souhaits de subvention, le défendeur confessé ...
L'amour, la sérénité, la tendresse,
Envahit tout l'après-midi et toute la nuit
Plongée, insatiable dans la rainure
La bouche et aussi le fouet doux.
Et je veux la cicatrice première
L'amour qui m'a comblé, le miel et le sirop.
Lumière solaire éclat, radioactive
Lorsque votre chaleur, la lune, ne s'échappe jamais.
Et laissez-le livrer intensément
Les rayons de l'amour, très chaud ...
Marcos Loures
Rencontre, dans vos yeux, le secret
C'est à la fois essayé, sans succès.
Les rayons du soleil se levant plus tôt
Souhaits de subvention, le défendeur confessé ...
L'amour, la sérénité, la tendresse,
Envahit tout l'après-midi et toute la nuit
Plongée, insatiable dans la rainure
La bouche et aussi le fouet doux.
Et je veux la cicatrice première
L'amour qui m'a comblé, le miel et le sirop.
Lumière solaire éclat, radioactive
Lorsque votre chaleur, la lune, ne s'échappe jamais.
Et laissez-le livrer intensément
Les rayons de l'amour, très chaud ...
Marcos Loures
Rubras emociones
Rubras emociones
Las emociones en el rojo escarlata,
Por mucho que hace allá de la simple
Y sé cuánto me quiere e incluso buscamos
Vivir cada momento orgulloso de mí,
La totalidad diseño de este huerto
Como una historia de vida con la atención
El sueño había sido capaz de conocer y esperar
Trazando de esta incertidumbre hasta el final,
El plazo se despliega en un error y una carga,
Y mientras más seguro se demora
Se atrevía a creer en las soluciones
Y yo llevo nada que demuestre
En el señuelo antiguo en el desenlace
Que muestra cómo me veo y se descompone...
Marcos Loures
Las emociones en el rojo escarlata,
Por mucho que hace allá de la simple
Y sé cuánto me quiere e incluso buscamos
Vivir cada momento orgulloso de mí,
La totalidad diseño de este huerto
Como una historia de vida con la atención
El sueño había sido capaz de conocer y esperar
Trazando de esta incertidumbre hasta el final,
El plazo se despliega en un error y una carga,
Y mientras más seguro se demora
Se atrevía a creer en las soluciones
Y yo llevo nada que demuestre
En el señuelo antiguo en el desenlace
Que muestra cómo me veo y se descompone...
Marcos Loures
SEDA
SEDA
Da textura da seda em tua pele
Deste perfume doce que inebria,
Aroma que domina e que impele
A te buscar sem medo em alegria...
Dá-me esta esperança de emergir
Neste sacrário louco e mais profano,
Sofregamente quero te sentir,
No enrodilhar de pernas mais insano.
Sorver de tua pérola este sal,
Que me deixa, tu sabes, sempre tenso,
E verter meu carinho sensual
Neste infinito céu de sol intenso.
Ah! Faz surgir a flor voluptuosa
Que tão tropegamente, vem e goza...
MARCOS LOURES
Da textura da seda em tua pele
Deste perfume doce que inebria,
Aroma que domina e que impele
A te buscar sem medo em alegria...
Dá-me esta esperança de emergir
Neste sacrário louco e mais profano,
Sofregamente quero te sentir,
No enrodilhar de pernas mais insano.
Sorver de tua pérola este sal,
Que me deixa, tu sabes, sempre tenso,
E verter meu carinho sensual
Neste infinito céu de sol intenso.
Ah! Faz surgir a flor voluptuosa
Que tão tropegamente, vem e goza...
MARCOS LOURES
AS FLORES DELICADAS DA LUXÚRIA
AS FLORES DELICADAS DA LUXÚRIA
As flores delicadas da luxúria
Nascidas no canteiro do desejo,
Num rito de loucura mais espúria
Despetalando em cada novo beijo.
Não quero em teu prazer, uma surdina,
Eu quero que tu grites sem vergonha,
Mostrando tão voraz quanto alucina
Mordendo o travesseiro, rasga a fronha...
Porejem os suores mais brilhosos
Como gotas de orvalho nesta flor,
Aberta aos raios quentes, vaporosos,
Entregue a tais mormaços deste amor.
Neste jardim divino, no canteiro,
Só quero ser, querida, o jardineiro!
MARCOS LOURES
As flores delicadas da luxúria
Nascidas no canteiro do desejo,
Num rito de loucura mais espúria
Despetalando em cada novo beijo.
Não quero em teu prazer, uma surdina,
Eu quero que tu grites sem vergonha,
Mostrando tão voraz quanto alucina
Mordendo o travesseiro, rasga a fronha...
Porejem os suores mais brilhosos
Como gotas de orvalho nesta flor,
Aberta aos raios quentes, vaporosos,
Entregue a tais mormaços deste amor.
Neste jardim divino, no canteiro,
Só quero ser, querida, o jardineiro!
MARCOS LOURES
INUNDAÇÕES
INUNDAÇÕES
Eu quero te alagar, inundação,
Fazer-te devorar meus sentimentos,
Num canto mais intenso de emoção
Sentir este soprar de loucos ventos.
Louvar cada segundo em harmonia
Rasgar os meus pudores e segredos.
Vencendo teus receios; fantasia
Que seca e que desmonta nossos medos...
Eu quero a formosura do teu rosto
Beleza sem igual, mais cintilante,
Provar de cada canto todo o gosto
E te fazer tremer, seios arfantes...
Eu quero a cicatriz que nos redime
Deste prazer imenso e tão sublime!
MARCOS LOURES
Eu quero te alagar, inundação,
Fazer-te devorar meus sentimentos,
Num canto mais intenso de emoção
Sentir este soprar de loucos ventos.
Louvar cada segundo em harmonia
Rasgar os meus pudores e segredos.
Vencendo teus receios; fantasia
Que seca e que desmonta nossos medos...
Eu quero a formosura do teu rosto
Beleza sem igual, mais cintilante,
Provar de cada canto todo o gosto
E te fazer tremer, seios arfantes...
Eu quero a cicatriz que nos redime
Deste prazer imenso e tão sublime!
MARCOS LOURES
LUAS FLAMEJANTES
LUAS FLAMEJANTES
Nas flamejantes luas que mergulho
O sol que nos invade na manhã.
Transformam cada rocha em pedregulho
Tornando bem mais leve cada afã.
Os astros distraídos se encontrando
Dormindo neste eclipse sagaz,
Andantes cavaleiros navegando
Buscando nas tormentas toda a paz.
Tu abres os teus braços, me recebes,
Envolvo-te nos meus em harmonia,
Penetro calmamente tuas sebes
E sabes me galgar em alegria...
Nas chamas, vibrações, contigo envolto,
Nosso prazer se escorre, denso, solto...
MARCOS LOURES
Nas flamejantes luas que mergulho
O sol que nos invade na manhã.
Transformam cada rocha em pedregulho
Tornando bem mais leve cada afã.
Os astros distraídos se encontrando
Dormindo neste eclipse sagaz,
Andantes cavaleiros navegando
Buscando nas tormentas toda a paz.
Tu abres os teus braços, me recebes,
Envolvo-te nos meus em harmonia,
Penetro calmamente tuas sebes
E sabes me galgar em alegria...
Nas chamas, vibrações, contigo envolto,
Nosso prazer se escorre, denso, solto...
MARCOS LOURES
DESEJOS SEM JUÍZO
DESEJOS SEM JUÍZO
Carnais, nossos desejos sem juízo,
Os trêmulos carinhos se procuram.
Vivendo sem temer perder o siso,
Os males e as dores já se curam...
Nos frêmitos audazes lácteos veios,
Palpitações felizes e mordazes,
Enveredar meus lábios nos teus seios
Sugando em meus delírios, nossas fases.
Em cada frase sempre te dizer,
Nesta visões secretas, arrepios.
E sempre que sonhar estremecer
O mundo nos atando, nossos fios...
Carnais tocando os sinos da loucura
Na noite que te quero, nua e pura...
MARCOS LOURES
Carnais, nossos desejos sem juízo,
Os trêmulos carinhos se procuram.
Vivendo sem temer perder o siso,
Os males e as dores já se curam...
Nos frêmitos audazes lácteos veios,
Palpitações felizes e mordazes,
Enveredar meus lábios nos teus seios
Sugando em meus delírios, nossas fases.
Em cada frase sempre te dizer,
Nesta visões secretas, arrepios.
E sempre que sonhar estremecer
O mundo nos atando, nossos fios...
Carnais tocando os sinos da loucura
Na noite que te quero, nua e pura...
MARCOS LOURES
BANDEIRAS DESFRALDADAS
BANDEIRAS DESFRALDADAS
Bandeiras desfraldadas nesta torre
Onde avisto chegarem galopantes
Corcéis no céu que morre
Nas colinas em cores deslumbrantes.
Bandeiras desfraldadas nesta cama
Misturas de perfumes e de sonhos,
A voz aveludada não reclama
Os mantos descobertos e risonhos.
Bandeiras desfraldadas nesta busca
Do corpo pela pele que sonhara.
A mão que acaricia, nunca brusca,
Encontra em quente lago uma água clara.
No visgo deste lago me perdi,
Bandeiras desfraldadas, ‘stou aqui!
MARCOS LOURES
Bandeiras desfraldadas nesta torre
Onde avisto chegarem galopantes
Corcéis no céu que morre
Nas colinas em cores deslumbrantes.
Bandeiras desfraldadas nesta cama
Misturas de perfumes e de sonhos,
A voz aveludada não reclama
Os mantos descobertos e risonhos.
Bandeiras desfraldadas nesta busca
Do corpo pela pele que sonhara.
A mão que acaricia, nunca brusca,
Encontra em quente lago uma água clara.
No visgo deste lago me perdi,
Bandeiras desfraldadas, ‘stou aqui!
MARCOS LOURES
GUERRA INSENSATA
GUERRA INSENSATA
Nesta insensata guerra que travamos
Debaixo das cobertas, ofegantes
Molhando estes lençóis nos devoramos
Rompendo a imensidão, tão galopantes...
Na imaculada lua roubo o brilho
Te oferto como prova de carinho.
Seguimos o luar, tão belo trilho
E rumo ao infinito, nosso ninho.
Verás como é possível ser feliz
E ter a sensação de ser mais plena.
Te quero e sempre mais, de novo, bis,
Por certo nem a lua nos condena,
E cheia nos prepara esta festança
Regada ao bom tempero da esperança!
MARCOS LOURES
Nesta insensata guerra que travamos
Debaixo das cobertas, ofegantes
Molhando estes lençóis nos devoramos
Rompendo a imensidão, tão galopantes...
Na imaculada lua roubo o brilho
Te oferto como prova de carinho.
Seguimos o luar, tão belo trilho
E rumo ao infinito, nosso ninho.
Verás como é possível ser feliz
E ter a sensação de ser mais plena.
Te quero e sempre mais, de novo, bis,
Por certo nem a lua nos condena,
E cheia nos prepara esta festança
Regada ao bom tempero da esperança!
MARCOS LOURES
À PLENITUDE
À PLENITUDE
Trêmulo, levado à plenitude
De todo este esplendor que tu me destes.
Sabendo que encontrei a juventude
No corpo que desnudo, tiro as vestes...
Na pele tão morena e mais macia,
Nos seios a delícia de encontrar
Motivos para cada poesia,
No templo divinal, sempre te amar.
A flor tão delicada e escondida
Aromática essência do deleite.
Eu quero, minha amada, toda a vida
Que sempre que puder, venha e me aceite.
Eu quero me perder nesta certeza
Deste perfume nobre da pureza...
MARCOS LOURES
Trêmulo, levado à plenitude
De todo este esplendor que tu me destes.
Sabendo que encontrei a juventude
No corpo que desnudo, tiro as vestes...
Na pele tão morena e mais macia,
Nos seios a delícia de encontrar
Motivos para cada poesia,
No templo divinal, sempre te amar.
A flor tão delicada e escondida
Aromática essência do deleite.
Eu quero, minha amada, toda a vida
Que sempre que puder, venha e me aceite.
Eu quero me perder nesta certeza
Deste perfume nobre da pureza...
MARCOS LOURES
FINAS RENDAS
FINAS RENDAS
De finíssimas rendas, lingerie
Que vestes nesta noite tão ansiada,
Desejos explodindo... Estou aqui
Tentando vasculhar cada pegada
E descobri o mapa do tesouro
Em busca desta mina que entontece
Sabendo que terei as jóias d’ouro
Debaixo desta capa que enlouquece.
Se nessas transparências adivinho
A forma tão gentil desta morena,
Eu quero ter o gosto do carinho
Que a lingerie sugere e que me acena.
Permita que eu desfrute deste sonho,
Em que querer demais, já te proponho...
MARCOS LOURES
De finíssimas rendas, lingerie
Que vestes nesta noite tão ansiada,
Desejos explodindo... Estou aqui
Tentando vasculhar cada pegada
E descobri o mapa do tesouro
Em busca desta mina que entontece
Sabendo que terei as jóias d’ouro
Debaixo desta capa que enlouquece.
Se nessas transparências adivinho
A forma tão gentil desta morena,
Eu quero ter o gosto do carinho
Que a lingerie sugere e que me acena.
Permita que eu desfrute deste sonho,
Em que querer demais, já te proponho...
MARCOS LOURES
UM GUERREIRO
UM GUERREIRO
Assim como um guerreiro, lança em riste,
Adentro teus castelos sem temor.
Acordo teu desejo antes tão triste
Mergulho tão insano e sem pudor.
Recebes como um vento de esperança
Salvando-te das dores mais antigas,
Princesa que sonhara, uma criança,
Agora nos teus braços já me abrigas
Assim como um guerreiro que sonhavas
Espero que tu queiras sempre e tanto.
Acalma-te com ondas fortes, bravas,
E quer sempre te ter, meu puro encanto.
Eu quero reviver conto de fadas,
E quero que também meu peito invadas...
MARCOS LOURES
Assim como um guerreiro, lança em riste,
Adentro teus castelos sem temor.
Acordo teu desejo antes tão triste
Mergulho tão insano e sem pudor.
Recebes como um vento de esperança
Salvando-te das dores mais antigas,
Princesa que sonhara, uma criança,
Agora nos teus braços já me abrigas
Assim como um guerreiro que sonhavas
Espero que tu queiras sempre e tanto.
Acalma-te com ondas fortes, bravas,
E quer sempre te ter, meu puro encanto.
Eu quero reviver conto de fadas,
E quero que também meu peito invadas...
MARCOS LOURES
NA VASTIDÃO DOS ARES
NA VASTIDÃO DOS ARES
Na vastidão dos ares te encontrei
Entre marfins e pérolas, estrelas.
Tocando-te suave vasculhei
Tiaras siderais reluzem belas..
Em tua languidez mal disfarçada
Clarões iridescentes deste olhar,
Trazendo o sol em plena madrugada
Convite mais perfeito para amar.
Buscava em cada canto deste quarto
A fonte deste brilho cristalino.
Depois de enfim deitar completo e farto
Eu percebi teu rosto diamantino.
E fico qual falena atrás do lume,
Seguindo por teus rastros, teu perfume.
MARCOS LOURES
Na vastidão dos ares te encontrei
Entre marfins e pérolas, estrelas.
Tocando-te suave vasculhei
Tiaras siderais reluzem belas..
Em tua languidez mal disfarçada
Clarões iridescentes deste olhar,
Trazendo o sol em plena madrugada
Convite mais perfeito para amar.
Buscava em cada canto deste quarto
A fonte deste brilho cristalino.
Depois de enfim deitar completo e farto
Eu percebi teu rosto diamantino.
E fico qual falena atrás do lume,
Seguindo por teus rastros, teu perfume.
MARCOS LOURES
A noite
A noite
A noite me trouxesse a mesma face
Diversa da que um dia pude ver
Restando muito pouco para ter
No todo que de fato sempre passe,
Ao menos o que tenho e me mostrasse
No fim de cada passo algum poder
Que molde novamente amanhecer
A cada nova ausência derrotasse,
Encontro dos meus sonhos velhos elos,
Os dias são de fato paralelos
E sei que neste engodo me permito,
Vivenciando a mesma sensação
Dos dias entre enganos e aversão,
Tramando o quanto possa ser aflito...
Marcos Loures
A noite me trouxesse a mesma face
Diversa da que um dia pude ver
Restando muito pouco para ter
No todo que de fato sempre passe,
Ao menos o que tenho e me mostrasse
No fim de cada passo algum poder
Que molde novamente amanhecer
A cada nova ausência derrotasse,
Encontro dos meus sonhos velhos elos,
Os dias são de fato paralelos
E sei que neste engodo me permito,
Vivenciando a mesma sensação
Dos dias entre enganos e aversão,
Tramando o quanto possa ser aflito...
Marcos Loures
TO HAVE YOUR FRIENDSHIP
TO HAVE YOUR FRIENDSHIP
What joy to have your friendship!
It is power that impels me to the future.
Translates to you in total youthful
Overcomes any hard, cold wall.
Duplicates a feeling happier,
It is sector that expands into so many limbs,
Flourishing in various colors which wanted.
It corrects our acts, even faulty.
Do not let this affliction to overpower us.
Do not let this pain to be constant.
Of all the evil that always comes, redeems,
Generates in divinity, in an instant.
At the same time overcomes the pain
Of the joys, multiplier!
Marcos Loures
to Annabella Lapasta
What joy to have your friendship!
It is power that impels me to the future.
Translates to you in total youthful
Overcomes any hard, cold wall.
Duplicates a feeling happier,
It is sector that expands into so many limbs,
Flourishing in various colors which wanted.
It corrects our acts, even faulty.
Do not let this affliction to overpower us.
Do not let this pain to be constant.
Of all the evil that always comes, redeems,
Generates in divinity, in an instant.
At the same time overcomes the pain
Of the joys, multiplier!
Marcos Loures
to Annabella Lapasta
O TEU AMOR
O TEU AMOR
O quanto se fizera diamantino
Agora se desnuda simplesmente
E o passo no vazio se apresente
Marcando em mais completo desatino,
E quando noutro instante me imagino
Vagando sem sentido em corpo e mente,
A luta dita a torpe atroz vertente
E mata qualquer sonho do menino
Que apenas resistira e nada mais,
Agora sei dos erros tão venais
Desterros do que seja um sonho além
Apostas quando as perco não mais quero
Sabendo do momento que insincero
Transcende o teu amor e nunca vem...
Marcos Loures
O quanto se fizera diamantino
Agora se desnuda simplesmente
E o passo no vazio se apresente
Marcando em mais completo desatino,
E quando noutro instante me imagino
Vagando sem sentido em corpo e mente,
A luta dita a torpe atroz vertente
E mata qualquer sonho do menino
Que apenas resistira e nada mais,
Agora sei dos erros tão venais
Desterros do que seja um sonho além
Apostas quando as perco não mais quero
Sabendo do momento que insincero
Transcende o teu amor e nunca vem...
Marcos Loures
Farsas
Farsas
Não mais suportaria outra mentira
Das tantas que me trazes quando vejo
A sombra do que possa em vão desejo
E nisto cada passo se retira,
E o tempo mais atroz ora interfira
Matando a cada engodo um novo ensejo
E mesmo quando além tento e porejo
A sorte simplesmente volta e fira.
O corte na raiz, o medo e a rota,
Traduzem o que eu sinto e nos derrota,
Denota a falsidade a cada instante,
Dos erros cometidos, sei que em ti
O tanto que pudera conheci,
A farsa mais terrível, delirante...
Marcos Loures
Não mais suportaria outra mentira
Das tantas que me trazes quando vejo
A sombra do que possa em vão desejo
E nisto cada passo se retira,
E o tempo mais atroz ora interfira
Matando a cada engodo um novo ensejo
E mesmo quando além tento e porejo
A sorte simplesmente volta e fira.
O corte na raiz, o medo e a rota,
Traduzem o que eu sinto e nos derrota,
Denota a falsidade a cada instante,
Dos erros cometidos, sei que em ti
O tanto que pudera conheci,
A farsa mais terrível, delirante...
Marcos Loures
A Dor
A Dor
No quarto esparramados pelo chão
Os restos do que fora uma esperança
E quanto mais a vida além avança
Espero inutilmente a sorte, em vão,
E sei dos dias rudes que trarão
Além do sortilégio em torpe lança
A velha sensação sem confiança
Do passo noutro rumo e dimensão,
Expressaria apenas o que tenho,
Um vento mais audaz mesmo ferrenho
E o tanto que se faz e nos iluda,
A luta sem saber do que se queira,
Apenas a tristeza por bandeira
E a dor se torna agora mais aguda...
Marcos Loures
No quarto esparramados pelo chão
Os restos do que fora uma esperança
E quanto mais a vida além avança
Espero inutilmente a sorte, em vão,
E sei dos dias rudes que trarão
Além do sortilégio em torpe lança
A velha sensação sem confiança
Do passo noutro rumo e dimensão,
Expressaria apenas o que tenho,
Um vento mais audaz mesmo ferrenho
E o tanto que se faz e nos iluda,
A luta sem saber do que se queira,
Apenas a tristeza por bandeira
E a dor se torna agora mais aguda...
Marcos Loures
Nebulosidades...
Nebulosidades...
A farsa se completa a cada ausência
Do tanto que fizera em mero ocaso,
E quando na verdade em vão me aprazo,
A sorte se faz triste coincidência,
E tendo do não ser esta ciência
O mundo se traduza em tal descaso
Que tanto se mostrara como acaso
Gerando a mais sombria penitência.
Não mais que alguma luz se possa ver
Depois do quanto quis resplandecer
Cedendo ao meu insano caminhar,
Nas tétricas vontades que me trazes,
Os dias entre enganos contumazes
Impedem qualquer sol de inda brilhar...
Marcos Loures
A farsa se completa a cada ausência
Do tanto que fizera em mero ocaso,
E quando na verdade em vão me aprazo,
A sorte se faz triste coincidência,
E tendo do não ser esta ciência
O mundo se traduza em tal descaso
Que tanto se mostrara como acaso
Gerando a mais sombria penitência.
Não mais que alguma luz se possa ver
Depois do quanto quis resplandecer
Cedendo ao meu insano caminhar,
Nas tétricas vontades que me trazes,
Os dias entre enganos contumazes
Impedem qualquer sol de inda brilhar...
Marcos Loures
YOU’RE EYES
YOU’RE EYES
At the top of the hill, the dense forest,
Emerald green in the sun.
To me so spectacular finishes off
And steals the landscape in afterglow...
Reflect my dreams happiest
Searching the limits of hope.
I keep getting these green nuances
That I keep desires of on child...
Pouring such beauty, the trees,
In the woods it on the mountain tops,
Reveals the secrets to heavenly,
And make a wonderful skyline...
Seeing that hope goodbyes,
I remind, my love, your eyes...
MARCOS LOURES
At the top of the hill, the dense forest,
Emerald green in the sun.
To me so spectacular finishes off
And steals the landscape in afterglow...
Reflect my dreams happiest
Searching the limits of hope.
I keep getting these green nuances
That I keep desires of on child...
Pouring such beauty, the trees,
In the woods it on the mountain tops,
Reveals the secrets to heavenly,
And make a wonderful skyline...
Seeing that hope goodbyes,
I remind, my love, your eyes...
MARCOS LOURES
OS OLHOS TEUS
OS OLHOS TEUS
No topo da colina, a densa mata,
De verde esmeraldino sob o sol.
Tão espetaculosa me arremata
E rouba a paisagem em arrebol...
Verdejam os meus sonhos mais felizes
Em busca dos limites da esperança.
Recebo desses verdes os matizes
Que guardo nos anseios de criança...
Vertendo tal beleza, os arvoredos,
Na mata que se encima sobre o monte,
Revelam-se divinos os segredos,
E formam um belíssimo horizonte...
Ao ver essa esperança sem adeus,
Relembro, meu amor, dos olhos teus...
MARCOS LOURES
No topo da colina, a densa mata,
De verde esmeraldino sob o sol.
Tão espetaculosa me arremata
E rouba a paisagem em arrebol...
Verdejam os meus sonhos mais felizes
Em busca dos limites da esperança.
Recebo desses verdes os matizes
Que guardo nos anseios de criança...
Vertendo tal beleza, os arvoredos,
Na mata que se encima sobre o monte,
Revelam-se divinos os segredos,
E formam um belíssimo horizonte...
Ao ver essa esperança sem adeus,
Relembro, meu amor, dos olhos teus...
MARCOS LOURES
Os Ritos.
Os Ritos.
A velha sanguessuga, o tempo toma
E lentamente bebo este veneno
Enquanto pouco a pouco me condeno,
Restando tão somente um mero coma,
E nada do que possa traz a soma
E sei deste cenário onde apequeno
Meu canto noutro encanto mais ameno
Jamais algum instante em vão me doma.
Não quero ser espúria farsa enquanto
A luta se desdenha em tal tentáculo,
Vagando sem sentido, sem oráculo,
O que me trazes vejo e quando o espanto,
Momentos que tentara onde apopléticos
Os ritos se fizeram quase heréticos...
Marcos Loures
A velha sanguessuga, o tempo toma
E lentamente bebo este veneno
Enquanto pouco a pouco me condeno,
Restando tão somente um mero coma,
E nada do que possa traz a soma
E sei deste cenário onde apequeno
Meu canto noutro encanto mais ameno
Jamais algum instante em vão me doma.
Não quero ser espúria farsa enquanto
A luta se desdenha em tal tentáculo,
Vagando sem sentido, sem oráculo,
O que me trazes vejo e quando o espanto,
Momentos que tentara onde apopléticos
Os ritos se fizeram quase heréticos...
Marcos Loures
Esta Verdade
Esta Verdade
Entranho dentro da alma esta verdade
Que possa me trazer o teu adeus,
Quisera acreditar, amiga, em Deus,
Porém a cada queda isto degrade,
O sonho se mostrara em claridade,
Os erros; sei que tanto foram meus,
A vida sonegasse os apogeus
E o véu se inunda em plena tempestade.
Altares que moldaste? Mera farsa,
A luta sem sentido sempre esgarça
E trama a mesma imagem desolada,
Depois do que pudesse acreditar,
Apodrecendo em vida, devagar,
Ao fim não sobrará de fato nada.
Marcos Loures
Entranho dentro da alma esta verdade
Que possa me trazer o teu adeus,
Quisera acreditar, amiga, em Deus,
Porém a cada queda isto degrade,
O sonho se mostrara em claridade,
Os erros; sei que tanto foram meus,
A vida sonegasse os apogeus
E o véu se inunda em plena tempestade.
Altares que moldaste? Mera farsa,
A luta sem sentido sempre esgarça
E trama a mesma imagem desolada,
Depois do que pudesse acreditar,
Apodrecendo em vida, devagar,
Ao fim não sobrará de fato nada.
Marcos Loures
O que sinto
O que sinto
Estupidasse apenas o que sinto
Talvez em nova face inda restasse
Além do que se mostra em tosco impasse,
O todo noutro instante além do instinto,
Inusitadamente sei e minto,
Cedendo ao desespero a velha face,
Excêntrico caminho desenhasse
Embora o que busquei esteja extinto.
Vociferando sigo em contramão
Vivendo sem saber da dimensão
Do quanto seja ou quando se tivera,
Imerso no que pude e não concedo,
Ao menos resumindo este segredo
Marcando a ferro e fogo esta quimera...
Marcos Loures
Estupidasse apenas o que sinto
Talvez em nova face inda restasse
Além do que se mostra em tosco impasse,
O todo noutro instante além do instinto,
Inusitadamente sei e minto,
Cedendo ao desespero a velha face,
Excêntrico caminho desenhasse
Embora o que busquei esteja extinto.
Vociferando sigo em contramão
Vivendo sem saber da dimensão
Do quanto seja ou quando se tivera,
Imerso no que pude e não concedo,
Ao menos resumindo este segredo
Marcando a ferro e fogo esta quimera...
Marcos Loures
Cenário Estúpido...
Cenário Estúpido...
Das larvas abortadas pela vida
Que tanto me impedisse novo passo,
Crisalidando apenas o cansaço,
A luta já se faz cedo perdida,
E o caos que tanto possa e não duvida
Estraçalhando o resto quando o traço,
Vencido pelo medo do fracasso,
Alimentando assim cada ferida,
Indultos que procuro são insultos
E vejo dos meus sonhos meros vultos,
E tento na verdade outro monólogo,
Um sonho a desvendar o falso astrólogo,
A lógica se perde aonde houvera cúpido
Cenário que se mostra agora estúpido...
Marcos Loures
Das larvas abortadas pela vida
Que tanto me impedisse novo passo,
Crisalidando apenas o cansaço,
A luta já se faz cedo perdida,
E o caos que tanto possa e não duvida
Estraçalhando o resto quando o traço,
Vencido pelo medo do fracasso,
Alimentando assim cada ferida,
Indultos que procuro são insultos
E vejo dos meus sonhos meros vultos,
E tento na verdade outro monólogo,
Um sonho a desvendar o falso astrólogo,
A lógica se perde aonde houvera cúpido
Cenário que se mostra agora estúpido...
Marcos Loures
Equilíbrios ?
Equilíbrios ?
Equilíbrios que busco e não consigo,
Arbítrios que trouxeste em todo engano,
E quando noutro tom sempre me dano,
O bêbado cenário em desabrigo,
O meu momento sigo e sei do antigo
Marcante delirar tão desumano,
E quando se mostrara em roto pano,
Apenas o que resta está contigo.
Contido e sem saber se inda pousasse
A vida aonde o tempo em duro enlace
Ascenda ao que se fora sem saber
Do tediar que tanto representa
A louca sensatez tão virulenta
Marcando o quanto possa amanhecer.
Marcos Loures
Equilíbrios que busco e não consigo,
Arbítrios que trouxeste em todo engano,
E quando noutro tom sempre me dano,
O bêbado cenário em desabrigo,
O meu momento sigo e sei do antigo
Marcante delirar tão desumano,
E quando se mostrara em roto pano,
Apenas o que resta está contigo.
Contido e sem saber se inda pousasse
A vida aonde o tempo em duro enlace
Ascenda ao que se fora sem saber
Do tediar que tanto representa
A louca sensatez tão virulenta
Marcando o quanto possa amanhecer.
Marcos Loures
Algum depois
Algum depois
Enquanto se mostrara em simbiose
Os erros e a suprema punição
Os dias refletindo o mesmo não
Cenário que em loucuras se antegoze,
O verso mais atroz, a velha dose,
O tanto se mostrando em corrosão,
Encontro os tanto quanto mostrarão
A vasta solidão em pura osmose.
E sei do quanto resta em vago eclipse,
A vida se resume – apocalipse-
Mostrando este desenho de nós dois,
E singro sangro cego sem motivo,
Apenas sem sentido sobrevivo
E pouco me importasse algum depois...
Marcos Loures
Enquanto se mostrara em simbiose
Os erros e a suprema punição
Os dias refletindo o mesmo não
Cenário que em loucuras se antegoze,
O verso mais atroz, a velha dose,
O tanto se mostrando em corrosão,
Encontro os tanto quanto mostrarão
A vasta solidão em pura osmose.
E sei do quanto resta em vago eclipse,
A vida se resume – apocalipse-
Mostrando este desenho de nós dois,
E singro sangro cego sem motivo,
Apenas sem sentido sobrevivo
E pouco me importasse algum depois...
Marcos Loures
Desamparo
Desamparo
Envolto pelas sombras tão dispersas
Esparso caminhar enquanto rondo
A sorte noutro instante decompondo
Em meio às decisões sempre perversas,
E quando sem saber além tu versas,
O tanto se aprofunda e mesmo sondo
Algum momento em vão e correspondo
Ao que se fez em tétricas conversas,
Apresentando apenas um detalhe
Do quanto na verdade sempre falhe
Espalho o que restara em tal seara,
O campo agreste mata o que semeio,
O mundo se transcende em devaneio,
E o próprio desejar me desampara...
Marcos Loures
Envolto pelas sombras tão dispersas
Esparso caminhar enquanto rondo
A sorte noutro instante decompondo
Em meio às decisões sempre perversas,
E quando sem saber além tu versas,
O tanto se aprofunda e mesmo sondo
Algum momento em vão e correspondo
Ao que se fez em tétricas conversas,
Apresentando apenas um detalhe
Do quanto na verdade sempre falhe
Espalho o que restara em tal seara,
O campo agreste mata o que semeio,
O mundo se transcende em devaneio,
E o próprio desejar me desampara...
Marcos Loures
Mera Alegoria
Mera Alegoria
Do cosmos que entranhasse a cada instante
Restando muito pouco ou quase nada,
A farsa há tanto tempo desvendada
E a tétrica incerteza se agigante,
Não quero e nem tivera doravante
A nova sensação de uma alvorada
Já quando noutro ponto, desdenhada,
Expressa a imensidão mais torturante.
Assolam-nos os sonhos mais cruéis
E volto a procurar imerso em féis
Saídas que jamais encontraria,
Ao menos pude crer noutra falácia
Da vida se moldando em tola audácia
Ainda quando é mera alegoria...
Marcos Loures
Do cosmos que entranhasse a cada instante
Restando muito pouco ou quase nada,
A farsa há tanto tempo desvendada
E a tétrica incerteza se agigante,
Não quero e nem tivera doravante
A nova sensação de uma alvorada
Já quando noutro ponto, desdenhada,
Expressa a imensidão mais torturante.
Assolam-nos os sonhos mais cruéis
E volto a procurar imerso em féis
Saídas que jamais encontraria,
Ao menos pude crer noutra falácia
Da vida se moldando em tola audácia
Ainda quando é mera alegoria...
Marcos Loures
Velhas Faces
Velhas Faces
Enquanto se mostrasse em velhas faces
Os erros que tampouco possa crer
Mudassem minha forma de viver
No todo quando agora em vão me traces,
E sei dos mais terríveis desenlaces
E nada do que molde algum prazer
Expressaria ao fundo o mesmo ser
Que sinto sem saber o quanto passes.
Arcaicas ilusões guiam meus passos
E vejo os meus anseios mesmo lassos
Escassas alegrias, morte à vista,
E o mundo se desnuda em velha sombra
E quando a solidão decerto assombra,
No quanto resta em nós, tal dor assista...
Marcos Loures
Enquanto se mostrasse em velhas faces
Os erros que tampouco possa crer
Mudassem minha forma de viver
No todo quando agora em vão me traces,
E sei dos mais terríveis desenlaces
E nada do que molde algum prazer
Expressaria ao fundo o mesmo ser
Que sinto sem saber o quanto passes.
Arcaicas ilusões guiam meus passos
E vejo os meus anseios mesmo lassos
Escassas alegrias, morte à vista,
E o mundo se desnuda em velha sombra
E quando a solidão decerto assombra,
No quanto resta em nós, tal dor assista...
Marcos Loures
Torpe Voz
Torpe Voz
Legados do que fora outrora sonho
E agora se transforma em pesadelo,
O canto mais diverso que ao sabê-lo
Num ato ora infeliz me decomponho,
E sei deste momento que enfadonho
Expressa este tormento em tal desvelo,
Buscando inutilmente qualquer zelo
Ousando em descaminho onde me ponho.
Cerzindo em rotos panos, meu futuro,
Apenas o não ser, ora asseguro,
Configurando a velha farsa em nós,
Disfarces entre enganos sem sentido,
O tanto que se faça e não duvido
Percebo o quanto existe em torpe voz...
Marcos Loures
Legados do que fora outrora sonho
E agora se transforma em pesadelo,
O canto mais diverso que ao sabê-lo
Num ato ora infeliz me decomponho,
E sei deste momento que enfadonho
Expressa este tormento em tal desvelo,
Buscando inutilmente qualquer zelo
Ousando em descaminho onde me ponho.
Cerzindo em rotos panos, meu futuro,
Apenas o não ser, ora asseguro,
Configurando a velha farsa em nós,
Disfarces entre enganos sem sentido,
O tanto que se faça e não duvido
Percebo o quanto existe em torpe voz...
Marcos Loures
Passo Rústico
Passo Rústico
Altiva imagem traças quando vens
E nisto tantas vezes me maltratas
E sei das soluções enquanto matas
O quanto resta ainda em frágeis bens,
Apraza-me saber do que inda tens
E sei da imensidão, torpe cascata,
Vogando sem sentido em serenata
Titubeando enquanto; a dor, reténs,
Reféns do que deveras não teria
A velha mão feroz, audaz, sombria,
E a sórdida expressão deste sorriso,
Irônico fantoche que legaste
A quem aquém do tom em tal contraste,
Transcende o passo rústico ou impreciso...
Marcos Loures
Altiva imagem traças quando vens
E nisto tantas vezes me maltratas
E sei das soluções enquanto matas
O quanto resta ainda em frágeis bens,
Apraza-me saber do que inda tens
E sei da imensidão, torpe cascata,
Vogando sem sentido em serenata
Titubeando enquanto; a dor, reténs,
Reféns do que deveras não teria
A velha mão feroz, audaz, sombria,
E a sórdida expressão deste sorriso,
Irônico fantoche que legaste
A quem aquém do tom em tal contraste,
Transcende o passo rústico ou impreciso...
Marcos Loures
Sem Destino
Sem Destino
Não mais que a própria sorte se perdera
Enquanto o descaminho me mostrara
A mesma sensação atroz e amara
Que a vida no passado concebera,
E quando noutra face percebera
O tanto que deveras se escancara
Na farsa aonde o tempo desampara
E nada do que eu tente conhecera,
Ao menos poderia ter em mente
Nas tramas quando a vida se apresente
Apenas tão somente este vazio,
E o fim do que se fez em raro tom
Marcasse sem sentido o velho dom
Que aos poucos noutro instante propicio...
Marcos Loures
Não mais que a própria sorte se perdera
Enquanto o descaminho me mostrara
A mesma sensação atroz e amara
Que a vida no passado concebera,
E quando noutra face percebera
O tanto que deveras se escancara
Na farsa aonde o tempo desampara
E nada do que eu tente conhecera,
Ao menos poderia ter em mente
Nas tramas quando a vida se apresente
Apenas tão somente este vazio,
E o fim do que se fez em raro tom
Marcasse sem sentido o velho dom
Que aos poucos noutro instante propicio...
Marcos Loures
SONHO
SONHO
Sonho agita-me, flórea primavera
Vestindo de magnólias e de rosas
Tua nudez prepara a doce espera
Formando novas tramas desejosas.
Soltando teus cabelos ondulados
Tu cobres o meu corpo nas melenas
Qual fossemos unidos, decorados,
Nas formas delicadas, vivas cenas...
Audazes minhas mãos vão percorrendo
E coroando em ti, milhões de beijos.
E neste quadro sinto renascendo
A vida emoldurada em teus desejos.
Vestindo tua pele sobre a minha
Tatuas na minha alma cada linha...
MARCOS LOURES
Sonho agita-me, flórea primavera
Vestindo de magnólias e de rosas
Tua nudez prepara a doce espera
Formando novas tramas desejosas.
Soltando teus cabelos ondulados
Tu cobres o meu corpo nas melenas
Qual fossemos unidos, decorados,
Nas formas delicadas, vivas cenas...
Audazes minhas mãos vão percorrendo
E coroando em ti, milhões de beijos.
E neste quadro sinto renascendo
A vida emoldurada em teus desejos.
Vestindo tua pele sobre a minha
Tatuas na minha alma cada linha...
MARCOS LOURES
Luto e Guerra
Luto e Guerra
Ouvindo o quanto possa em luto e guerra
A parte que me cabe não teria
Sequer a mesma farsa ora sombria
E o verso mais audaz já me desterra,
Não quero o quanto tente e sei que encerra
A voz quando diversa alegoria
O tempo se resume noutro dia
E o todo se mostrando agreste terra,
Tecendo neste palco ato após ato
A velha solidão que assim constato
Expressa a solitária vida em vão,
Mordazes esperanças me rondando,
O mundo se apresenta desde quando
Não saiba e inda procure a solução...
Marcos Loures
Ouvindo o quanto possa em luto e guerra
A parte que me cabe não teria
Sequer a mesma farsa ora sombria
E o verso mais audaz já me desterra,
Não quero o quanto tente e sei que encerra
A voz quando diversa alegoria
O tempo se resume noutro dia
E o todo se mostrando agreste terra,
Tecendo neste palco ato após ato
A velha solidão que assim constato
Expressa a solitária vida em vão,
Mordazes esperanças me rondando,
O mundo se apresenta desde quando
Não saiba e inda procure a solução...
Marcos Loures
Olhando Para Trás
Olhando Para Trás
Olhando para trás e nada vendo,
Sequer outro momento mais feliz
O todo num segundo ora desfiz
Deixando este tormento em passo horrendo,
E quando simplesmente sou remendo
Do tanto que restasse em cicatriz,
O preço a se cobrar se contradiz
E bebo do final e não me emendo.
Recolho os meus pedaços pela rua,
A morte que de fato se cultua
Expressa a solução, não mais duvido,
E o peso de uma luta sem sentido,
O corte noutro instante presumido,
A força sem limite em vão atua...
Loures
Olhando para trás e nada vendo,
Sequer outro momento mais feliz
O todo num segundo ora desfiz
Deixando este tormento em passo horrendo,
E quando simplesmente sou remendo
Do tanto que restasse em cicatriz,
O preço a se cobrar se contradiz
E bebo do final e não me emendo.
Recolho os meus pedaços pela rua,
A morte que de fato se cultua
Expressa a solução, não mais duvido,
E o peso de uma luta sem sentido,
O corte noutro instante presumido,
A força sem limite em vão atua...
Loures
Meu Mundo
Meu Mundo
Se; ao menos, me restasse alguma imagem
De um mundo que perdera entre demônios,
E sigo sempre em meio aos pandemônios
Nas faces mais atrozes da voragem,
O preço a se pagar inflacionário,
O medo que se faz sempre presente
Embora na verdade o que ora tente
Atente contra um passo imaginário,
Erguendo o meu olhar sem horizontes,
E nada do que pude se faz meu,
Arcando com o quanto se perdeu,
De fato no vazio agora apontes,
E a manta ensanguentada do que resta
Embrenha esta verdade ora funesta...
Marcos Loures
Se; ao menos, me restasse alguma imagem
De um mundo que perdera entre demônios,
E sigo sempre em meio aos pandemônios
Nas faces mais atrozes da voragem,
O preço a se pagar inflacionário,
O medo que se faz sempre presente
Embora na verdade o que ora tente
Atente contra um passo imaginário,
Erguendo o meu olhar sem horizontes,
E nada do que pude se faz meu,
Arcando com o quanto se perdeu,
De fato no vazio agora apontes,
E a manta ensanguentada do que resta
Embrenha esta verdade ora funesta...
Marcos Loures
Quisiera...
Quisiera...
La víspera de la risa lagrimea
Y por la cara del payaso,
Se corra el maquillaje, cada trazo,
Demuestra un combate, una batalla...
Por más que una fantasía, alegre, sea
Me tropecé, después de cada etapa,
Y con cada nuevo verso que a veces se lo hace,
La cruel realidad, ardor y palpitante...
Quizá pudiera descansar un poco,
Lejos de este mundo, intenso y loco
Imagino el interminable vagando...
Retrocediendo en el tiempo para tener un sueño
Que en medio de las tempestades escribo
En los ojos más sensibles de un niño...
LOURES
La víspera de la risa lagrimea
Y por la cara del payaso,
Se corra el maquillaje, cada trazo,
Demuestra un combate, una batalla...
Por más que una fantasía, alegre, sea
Me tropecé, después de cada etapa,
Y con cada nuevo verso que a veces se lo hace,
La cruel realidad, ardor y palpitante...
Quizá pudiera descansar un poco,
Lejos de este mundo, intenso y loco
Imagino el interminable vagando...
Retrocediendo en el tiempo para tener un sueño
Que en medio de las tempestades escribo
En los ojos más sensibles de un niño...
LOURES
The hordes of Satan
The hordes of Satan
Feeling really in the vapor
Where the freedom is missed,
Overcoming the storm with furor,
Enjoying of this immense disappointment,
The price you pay by love
While the time everything vain degrading,
Either compunction breaking the grid,
I do not see the scene to compose,
Sparks burn the underworld
And the rich suits them again,
And so many wonders promised,
Misfortunes in this life? Never again,
Auriferous magisterial ways,
On the hordes from Satan tenderers.
Loures
Feeling really in the vapor
Where the freedom is missed,
Overcoming the storm with furor,
Enjoying of this immense disappointment,
The price you pay by love
While the time everything vain degrading,
Either compunction breaking the grid,
I do not see the scene to compose,
Sparks burn the underworld
And the rich suits them again,
And so many wonders promised,
Misfortunes in this life? Never again,
Auriferous magisterial ways,
On the hordes from Satan tenderers.
Loures
LÂNGUIDOS CLARÕES
LÂNGUIDOS CLARÕES
Nos lânguidos clarões da branca lua
Refletidos no teu corpo minha amada,
Cobrindo a silhueta bela e nua
Na forma de uma deusa prateada...
Minha Afrodite meiga do cerrado,
Eu quero que me encontres no caminho,
No sonho mais feliz, enluarado
Envolto nas delícias do carinho...
A prata no marfim de teu sorriso,
Criando uma escultura divinal,
Amor assim demais e tão conciso
Nas formas desta deusa sensual.
E quero neste níveo sonho meu,
Atado ao teu destino, ser só teu...
MARCOS LOURES
Nos lânguidos clarões da branca lua
Refletidos no teu corpo minha amada,
Cobrindo a silhueta bela e nua
Na forma de uma deusa prateada...
Minha Afrodite meiga do cerrado,
Eu quero que me encontres no caminho,
No sonho mais feliz, enluarado
Envolto nas delícias do carinho...
A prata no marfim de teu sorriso,
Criando uma escultura divinal,
Amor assim demais e tão conciso
Nas formas desta deusa sensual.
E quero neste níveo sonho meu,
Atado ao teu destino, ser só teu...
MARCOS LOURES
PAIXÃO
PAIXÃO
Paixão palpita louca no meu peito
E cria estas tormentas tão ferozes.
Sabendo que sem ti, insatisfeito,
Eu perambulo louco, ouvindo vozes...
Sem um tremor sequer tu já me espera
Sem vacilar demonstras teu carinho.
A voz em calmaria me tempera
E mostra meu temor vago e daninho.
Quando a noite chegando traz a lua,
Eu sinto o doce gosto do desejo,
Percebo a silhueta semi nua
E lúbricos prazeres antevejo...
Paixão palpita cega, coração;
Desditas e delírios da paixão!
MARCOS LOURES
Paixão palpita louca no meu peito
E cria estas tormentas tão ferozes.
Sabendo que sem ti, insatisfeito,
Eu perambulo louco, ouvindo vozes...
Sem um tremor sequer tu já me espera
Sem vacilar demonstras teu carinho.
A voz em calmaria me tempera
E mostra meu temor vago e daninho.
Quando a noite chegando traz a lua,
Eu sinto o doce gosto do desejo,
Percebo a silhueta semi nua
E lúbricos prazeres antevejo...
Paixão palpita cega, coração;
Desditas e delírios da paixão!
MARCOS LOURES
SOB A LUA
SOB A LUA
Namorados passeiam sob a lua
Que traz tantos abraços no luar.
A vida sem dar tréguas, continua
Assim como a vontade de te amar!
Oh! Abre-me em teu seio, o coração,
Não deixe que o receio nos domine,
Eu vivo por amor e por perdão
Sem isso não há luz que me ilumine...
Tu falas de alegria e fantasia,
Te falo deste amor sem ter sossego,
Quem dera se pudesse, todo dia,
Viver no nosso amor, com tanto apego!
Se vim deste passado de amarguras,
Espero em ti viver tantas loucuras!
MARCOS LOURES
Namorados passeiam sob a lua
Que traz tantos abraços no luar.
A vida sem dar tréguas, continua
Assim como a vontade de te amar!
Oh! Abre-me em teu seio, o coração,
Não deixe que o receio nos domine,
Eu vivo por amor e por perdão
Sem isso não há luz que me ilumine...
Tu falas de alegria e fantasia,
Te falo deste amor sem ter sossego,
Quem dera se pudesse, todo dia,
Viver no nosso amor, com tanto apego!
Se vim deste passado de amarguras,
Espero em ti viver tantas loucuras!
MARCOS LOURES
O QUE ME ESPERA
O QUE ME ESPERA
Todo o calor lá dentro que me espera
Se faz desses carinhos delicados.
Nas garras da divina e louca fera,
Nos olhos desejosos e crispados...
Oculta a lava quente do desejo
Em meio a doces grutas e vulcões.
Reacendendo o fogo neste beijo
Que invoca e que provoca furacões.
Das trevas do passado, nem a sombra,
Agora me perdendo em teu tufão,
A noite devorante não me assombra
Acende essa fogueira: coração!
E ruge num delírio esta pantera
Deitada, mansamente, já me espera...
MARCOS LOURES
Todo o calor lá dentro que me espera
Se faz desses carinhos delicados.
Nas garras da divina e louca fera,
Nos olhos desejosos e crispados...
Oculta a lava quente do desejo
Em meio a doces grutas e vulcões.
Reacendendo o fogo neste beijo
Que invoca e que provoca furacões.
Das trevas do passado, nem a sombra,
Agora me perdendo em teu tufão,
A noite devorante não me assombra
Acende essa fogueira: coração!
E ruge num delírio esta pantera
Deitada, mansamente, já me espera...
MARCOS LOURES
RECEBO O TEU CARINHO
RECEBO O TEU CARINHO
Recebo o teu carinho sem demandas,
Não peço e nem discuto solidão.
Se impeço o me perder por outras bandas,
Quem sabe não me encontre na paixão?
Se sentes compaixão por quem te adora,
Não leves tão a sério minhas dores.
Amar-te é construir o mundo agora
Roubando do arco-íris, suas cores.
Meus versos que parecem mais patéticos
Lançaram novas luzes aos escombros.
Por mais que os sentimentos sejam céticos
Não posso carregar sobre os meus ombros.
E quero teu carinho, minha amada.
Trazendo essa manhã tão ansiada!
MARCOS LOURES
Recebo o teu carinho sem demandas,
Não peço e nem discuto solidão.
Se impeço o me perder por outras bandas,
Quem sabe não me encontre na paixão?
Se sentes compaixão por quem te adora,
Não leves tão a sério minhas dores.
Amar-te é construir o mundo agora
Roubando do arco-íris, suas cores.
Meus versos que parecem mais patéticos
Lançaram novas luzes aos escombros.
Por mais que os sentimentos sejam céticos
Não posso carregar sobre os meus ombros.
E quero teu carinho, minha amada.
Trazendo essa manhã tão ansiada!
MARCOS LOURES
AMOR TÃO DESVAIRADO
AMOR TÃO DESVAIRADO
Donde vem este amor tão desvairado?
O sol vermelho queima tuas coxas.
Mergulho neste mar, extasiado,
As flores da saudade morrem roxas...
Meu doido coração bate depressa
Beijando a carne inteira deste sol.
E sinto que minha alma já se apressa,
Morena, teu amor, meu girassol...
Voluptuosamente te procuro,
Sereia que encantou meu coração.
Teu verso enamorado, sempre puro,
Invade meu viver, louca paixão...
O sol vermelho trama nesta praia
Morena meu amor... Coxas e saia...
MARCOS LOURES
Donde vem este amor tão desvairado?
O sol vermelho queima tuas coxas.
Mergulho neste mar, extasiado,
As flores da saudade morrem roxas...
Meu doido coração bate depressa
Beijando a carne inteira deste sol.
E sinto que minha alma já se apressa,
Morena, teu amor, meu girassol...
Voluptuosamente te procuro,
Sereia que encantou meu coração.
Teu verso enamorado, sempre puro,
Invade meu viver, louca paixão...
O sol vermelho trama nesta praia
Morena meu amor... Coxas e saia...
MARCOS LOURES
MEU DESEJO
MEU DESEJO
Bocas rubras traduzem meu desejo
Em ter o tom mais perto do prazer.
Na boca carmesim eu já prevejo
O mundo que pretendo percorrer...
O mar cheio de esperanças que navego
Sem ondas, sem procela e tempestade.
Selando um sentimento que carrego
De conhecer, enfim, felicidade...
Eu falo dos festins que nos esperam
Nas noites que trouxeram nossos barcos,
Meus sonhos nos teus portos se temperam
Descrevem nos espaços tantos arcos..
Eu falo destas noites delicadas,
As nossas bocas rubras saciadas...
MARCOS LOURES
Bocas rubras traduzem meu desejo
Em ter o tom mais perto do prazer.
Na boca carmesim eu já prevejo
O mundo que pretendo percorrer...
O mar cheio de esperanças que navego
Sem ondas, sem procela e tempestade.
Selando um sentimento que carrego
De conhecer, enfim, felicidade...
Eu falo dos festins que nos esperam
Nas noites que trouxeram nossos barcos,
Meus sonhos nos teus portos se temperam
Descrevem nos espaços tantos arcos..
Eu falo destas noites delicadas,
As nossas bocas rubras saciadas...
MARCOS LOURES
QUEIXAS
QUEIXAS
Não faço mais as queixas ao luar
Nem canto mais tristezas e quimeras.
A vida não se pode transformar
Em tantas emoções amargas, feras...
Não temo mais a noite sem estrelas
Nem temo mais as curvas se fechadas,
Espero tuas mãos para aquecê-las
Nas nossas madrugadas tão geladas...
Não canto mais o mote da tristeza
Nem me deixo iludir pelos sinais
Que foram, no passado, correnteza
Agora no meu peito, nunca mais...
Liberto em teu amor tão solidário
Meu peito hoje se mostra libertário...
MARCOS LOURES
Não faço mais as queixas ao luar
Nem canto mais tristezas e quimeras.
A vida não se pode transformar
Em tantas emoções amargas, feras...
Não temo mais a noite sem estrelas
Nem temo mais as curvas se fechadas,
Espero tuas mãos para aquecê-las
Nas nossas madrugadas tão geladas...
Não canto mais o mote da tristeza
Nem me deixo iludir pelos sinais
Que foram, no passado, correnteza
Agora no meu peito, nunca mais...
Liberto em teu amor tão solidário
Meu peito hoje se mostra libertário...
MARCOS LOURES
NO MEU IMENSO ANSEIO...
NO MEU IMENSO ANSEIO...
No meu imenso anseio em poder ter
Carinhos desta flor lá do cerrado,
Levando poesia ao me viver,
Iluminando sempre o belo prado
E as sendas olorosas do meu ser
Deixando um coração emocionado.
Eu canto p’ra jamais ela esquecer:
Só quero o seu prazer: apaixonado!
Esse perfume intenso, flor exala,
Penetra nas narinas, coração.
Adentra minha casa, toma a sala,
Aos poucos invadindo minha vida
Tomando toda a forma de paixão,
Minha alma transparente está vencida..
MARCOS LOURES
No meu imenso anseio em poder ter
Carinhos desta flor lá do cerrado,
Levando poesia ao me viver,
Iluminando sempre o belo prado
E as sendas olorosas do meu ser
Deixando um coração emocionado.
Eu canto p’ra jamais ela esquecer:
Só quero o seu prazer: apaixonado!
Esse perfume intenso, flor exala,
Penetra nas narinas, coração.
Adentra minha casa, toma a sala,
Aos poucos invadindo minha vida
Tomando toda a forma de paixão,
Minha alma transparente está vencida..
MARCOS LOURES
O CHEIRO DESTA FLOR
O CHEIRO DESTA FLOR
Não me deslumbre o cheiro desta flor
Que sempre me enternece mal a lua
Nascendo no horizonte em esplendor
Traga-me esta mulher tão bela e nua.
Não me deslumbre o gesto soberano
De quem sempre esperou o meu cansaço
Após ter se coberto em desengano
Desnudo pela maciez do braço.
Não me deslumbre o canto mais audaz
Em versos e desejos, que me encanta,
A doce poesia já te traz
Qual leve borboleta, livre e santa...
Eu quero deslumbrar-me simplesmente
No amor que pelo amor se faz contente...
MARCOS LOURES
Não me deslumbre o cheiro desta flor
Que sempre me enternece mal a lua
Nascendo no horizonte em esplendor
Traga-me esta mulher tão bela e nua.
Não me deslumbre o gesto soberano
De quem sempre esperou o meu cansaço
Após ter se coberto em desengano
Desnudo pela maciez do braço.
Não me deslumbre o canto mais audaz
Em versos e desejos, que me encanta,
A doce poesia já te traz
Qual leve borboleta, livre e santa...
Eu quero deslumbrar-me simplesmente
No amor que pelo amor se faz contente...
MARCOS LOURES
NÃO ACREDITO
NÃO ACREDITO
Não acredito em nada que não seja
Produto do carinho e da verdade.
A noite que não quero me dardeja
Trazendo uma tristeza, uma saudade...
Numa imagem que alberga o sonho meu,
De mágicas lembranças do passado
Do tempo que sem rumo se perdeu,
Vogando pelo amor, apaixonado..
Mas sei que não desisto deste sonho
Pois sei que um desengano custa caro,
Nova realidade me proponho
Trazendo para o amor todo esse amparo
Que só nosso carinho, amor, garante,
Na imensidão divina deste instante!
MARCOS LOURES
Não acredito em nada que não seja
Produto do carinho e da verdade.
A noite que não quero me dardeja
Trazendo uma tristeza, uma saudade...
Numa imagem que alberga o sonho meu,
De mágicas lembranças do passado
Do tempo que sem rumo se perdeu,
Vogando pelo amor, apaixonado..
Mas sei que não desisto deste sonho
Pois sei que um desengano custa caro,
Nova realidade me proponho
Trazendo para o amor todo esse amparo
Que só nosso carinho, amor, garante,
Na imensidão divina deste instante!
MARCOS LOURES
REVIVER A CADA PRIMAVERA
REVIVER A CADA PRIMAVERA
Não vivo de mentiras nem fantasmas,
Apenas teu amor eu quero em mim.
Não creio que vivendo com miasmas
As chamas deste amor terão um fim.
Mas peço que tu mates o passado,
Não quero te impedir de se lembrar
Mas saiba como dói ao ser amado
Saber que tu não vais se libertar...
Eu quero ter inteira sem seqüelas
Nem mesmo reviver as cicatrizes,
Esqueça que viveste tais mazelas,
Aí seremos sempre mais felizes...
Não vivo do passado que sei fera,
A flor revive em cada primavera!
MARCOS LOURES
Não vivo de mentiras nem fantasmas,
Apenas teu amor eu quero em mim.
Não creio que vivendo com miasmas
As chamas deste amor terão um fim.
Mas peço que tu mates o passado,
Não quero te impedir de se lembrar
Mas saiba como dói ao ser amado
Saber que tu não vais se libertar...
Eu quero ter inteira sem seqüelas
Nem mesmo reviver as cicatrizes,
Esqueça que viveste tais mazelas,
Aí seremos sempre mais felizes...
Não vivo do passado que sei fera,
A flor revive em cada primavera!
MARCOS LOURES
DESEJOS INCONTIDOS
DESEJOS INCONTIDOS
Se queres meu perfume, não se esqueça
Que tenho meus desejos incontidos...
Por mais que tantas vezes enlouqueça
Os sonhos que vivemos, divididos...
Eu sinto que tu queres novos mares
Nos ares que voamos, passarinhos.
Se quero me perder nos teus olhares,
Não deixe que meus sonhos vão sozinhos...
Recebo tua mão nas minhas mãos,
Recebo teu carinho como um beijo.
Eu quero me perder pelos teus vãos
E mergulhar meu mundo em teu desejo...
Se veio tanta força no querer,
Não sabe como amar me faz sofrer.
MARCOS LOURES
Se queres meu perfume, não se esqueça
Que tenho meus desejos incontidos...
Por mais que tantas vezes enlouqueça
Os sonhos que vivemos, divididos...
Eu sinto que tu queres novos mares
Nos ares que voamos, passarinhos.
Se quero me perder nos teus olhares,
Não deixe que meus sonhos vão sozinhos...
Recebo tua mão nas minhas mãos,
Recebo teu carinho como um beijo.
Eu quero me perder pelos teus vãos
E mergulhar meu mundo em teu desejo...
Se veio tanta força no querer,
Não sabe como amar me faz sofrer.
MARCOS LOURES
NOITES SEM DISFARCE
NOITES SEM DISFARCE
Amigo quero tanto te falar
Das noites sem disfarce que passei,
Buscando nas estrelas o luar
Depois eu percebi que me enganei.
O brilho da esperança é diferente
Não pude discernir neste horizonte.
Por mais que ser feliz pareça urgente
A vida, quase sempre, nega a fonte.
Amigo, não me escondo da verdade,
Eu sei que me iludi sem perceber,
Por isso, devagar, essa saudade,
Já toma quase todo o meu viver.
Não peço-te conselho, não mereço,
Apenas que me compreenda meu tropeço!
MARCOS LOURES
Amigo quero tanto te falar
Das noites sem disfarce que passei,
Buscando nas estrelas o luar
Depois eu percebi que me enganei.
O brilho da esperança é diferente
Não pude discernir neste horizonte.
Por mais que ser feliz pareça urgente
A vida, quase sempre, nega a fonte.
Amigo, não me escondo da verdade,
Eu sei que me iludi sem perceber,
Por isso, devagar, essa saudade,
Já toma quase todo o meu viver.
Não peço-te conselho, não mereço,
Apenas que me compreenda meu tropeço!
MARCOS LOURES
QUEM FORA...
QUEM FORA...
Quem fora sempre tanto agora não me quer.
Procuro, vou errante, e nada mais percebo.
Em toda fantasia o rosto da mulher
Que quero para mim e, em vão, eu já concebo...
Não trago esta certeza embora minta sobre.
Eu desconheço o canto ingênuo da sereia,
Apenas esta noite, em desejos, me cobre;
Na praia do meu sonho as ondas sem areia...
Mas sei que tu virás, embora não te saiba,
Virás na fantasia ou quem sabe és real?
Não quero te dizer que no meu peito caiba
A dúvida cruel, talvez até fatal.
Mas tenho esta esperança, a última que morre,
Que possa renascer da lágrima que escorre...
MARCOS LOURES
Quem fora sempre tanto agora não me quer.
Procuro, vou errante, e nada mais percebo.
Em toda fantasia o rosto da mulher
Que quero para mim e, em vão, eu já concebo...
Não trago esta certeza embora minta sobre.
Eu desconheço o canto ingênuo da sereia,
Apenas esta noite, em desejos, me cobre;
Na praia do meu sonho as ondas sem areia...
Mas sei que tu virás, embora não te saiba,
Virás na fantasia ou quem sabe és real?
Não quero te dizer que no meu peito caiba
A dúvida cruel, talvez até fatal.
Mas tenho esta esperança, a última que morre,
Que possa renascer da lágrima que escorre...
MARCOS LOURES
O TEU PERFUME
O TEU PERFUME
Conservo o teu perfume extasiante,
O cheiro desta pela que me atrai.
Rolando em nossa cama, delirante,
Meu pensamento voa, inda me trai.
Eu vejo esta beleza alucinante
Em cada verso meu. A noite cai.
Não deixo de pensar um só instante,
De ti restou apenas um bonsai
Deixado nesta sala da ilusão,
Como um retrato vivo deste amor
Que foi a perdição e salvação.
Mas amo-te eterna e mansamente
Estás dentro de mim. Nenhum temor
Impede que eu te chame, novamente...
MARCOS LOURES
Conservo o teu perfume extasiante,
O cheiro desta pela que me atrai.
Rolando em nossa cama, delirante,
Meu pensamento voa, inda me trai.
Eu vejo esta beleza alucinante
Em cada verso meu. A noite cai.
Não deixo de pensar um só instante,
De ti restou apenas um bonsai
Deixado nesta sala da ilusão,
Como um retrato vivo deste amor
Que foi a perdição e salvação.
Mas amo-te eterna e mansamente
Estás dentro de mim. Nenhum temor
Impede que eu te chame, novamente...
MARCOS LOURES
SABER TUAS VERDADES
SABER TUAS VERDADES
Hei de encontrar teu cofre delicado
Onde guardas segredos e vontades,
Por mais que tantas vezes bem amado,
Eu preciso saber tuas verdades...
Por este grande amor nem sei quem sou,
Apenas o que resta do que fui.
Sem nexo, sem juízo sempre vou
Descendo a corredeira, mansa flui....
Hei de encontrar o cofre mais sagrado
De tua alma transtornada pelo amor.
Hei de viver um sonho delicado
Envolto nos desígnos sem pudor.
Hei de encontrar o cofre que preciso,
A chave de um eterno paraíso...
MARCOS LOURES
Hei de encontrar teu cofre delicado
Onde guardas segredos e vontades,
Por mais que tantas vezes bem amado,
Eu preciso saber tuas verdades...
Por este grande amor nem sei quem sou,
Apenas o que resta do que fui.
Sem nexo, sem juízo sempre vou
Descendo a corredeira, mansa flui....
Hei de encontrar o cofre mais sagrado
De tua alma transtornada pelo amor.
Hei de viver um sonho delicado
Envolto nos desígnos sem pudor.
Hei de encontrar o cofre que preciso,
A chave de um eterno paraíso...
MARCOS LOURES
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Falsa Sensação.
Falsa Sensação.
Presumo cada falsa sensação
Que assumo quando vejo o quanto tenha
E sei desta emoção mesmo ferrenha
Trazendo no final a solidão,
E a cada nova farsa, o meu porão,
Expressa a violência que inda venha,
Sangrando o quanto resta e não contenha
Sequer os dias tolos que virão,
Escasseando o verso em alegria,
O mundo se transforma e mostraria
Apenas a verdade sem engodos,
Aonde imaginasse o mar perfeito,
Enquanto neste mangue enfim me deito,
Mergulho o pensamento em vários lodos...
Marcos Loures
Presumo cada falsa sensação
Que assumo quando vejo o quanto tenha
E sei desta emoção mesmo ferrenha
Trazendo no final a solidão,
E a cada nova farsa, o meu porão,
Expressa a violência que inda venha,
Sangrando o quanto resta e não contenha
Sequer os dias tolos que virão,
Escasseando o verso em alegria,
O mundo se transforma e mostraria
Apenas a verdade sem engodos,
Aonde imaginasse o mar perfeito,
Enquanto neste mangue enfim me deito,
Mergulho o pensamento em vários lodos...
Marcos Loures
Para o Nunca...
Para o Nunca...
Zarpando para o nunca desde quando
O tempo se mostrara em tom brumoso,
Caminho tantas vezes pedregoso
Enquanto dentro da alma está nevando,
Preparo outro momento e sei do brando
Anseio que pudera majestoso
Traçar outro cenário em antegozo,
Mas tudo no final me desolando,
A farsa eu represento em todo verso,
E vivo o quanto resta, apenas isto,
Deveras muitas vezes eu desisto
E tento algum anseio mais diverso,
Um ciclo vicioso a vida trama,
Embora já não veja qualquer flama...
Marcos Loures
Zarpando para o nunca desde quando
O tempo se mostrara em tom brumoso,
Caminho tantas vezes pedregoso
Enquanto dentro da alma está nevando,
Preparo outro momento e sei do brando
Anseio que pudera majestoso
Traçar outro cenário em antegozo,
Mas tudo no final me desolando,
A farsa eu represento em todo verso,
E vivo o quanto resta, apenas isto,
Deveras muitas vezes eu desisto
E tento algum anseio mais diverso,
Um ciclo vicioso a vida trama,
Embora já não veja qualquer flama...
Marcos Loures
BUFÃO
BUFÃO
Sorrisos de um bufão e nada além
Do tanto que esperava já não resta
Sequer desta ilusão a menor fresta
E o tempo no vazio sempre vem,
Olhando para a frente e sem ninguém
Ainda que se tente alguma festa,
Na torpe sensação que enfim me empesta,
Os risos que me trazes, de desdém.
Não quero acreditar e não pudera
Apenas seduzindo a mesma espera
Que tanto se fizera ora infrutífera
A mina da esperança outrora aurífera
Agora se esgotando sem sentido,
Expressa o meu caminho ora perdido...
Marcos Loures
Sorrisos de um bufão e nada além
Do tanto que esperava já não resta
Sequer desta ilusão a menor fresta
E o tempo no vazio sempre vem,
Olhando para a frente e sem ninguém
Ainda que se tente alguma festa,
Na torpe sensação que enfim me empesta,
Os risos que me trazes, de desdém.
Não quero acreditar e não pudera
Apenas seduzindo a mesma espera
Que tanto se fizera ora infrutífera
A mina da esperança outrora aurífera
Agora se esgotando sem sentido,
Expressa o meu caminho ora perdido...
Marcos Loures
ADORMECIDO...
ADORMECIDO...
Aquele que tu vês já não sou eu,
Há tanto me perdi completamente
E sei do quanto a vida ora se ausente
Marcando o que de fato se perdeu,
O sonho mais brilhante se fez breu,
A solidão invade a velha mente
E apenas me restando este demente
Momento sem sentido, todo meu.
O prazo se encerrando a cada dia,
A morte me sorrindo moldaria
Apenas o descanso que ora almejo,
E sei que no vazio da memória,
A vida sem sentido e mesmo inglória
Sequer será lembrada qual lampejo...
Marcos Loures
Aquele que tu vês já não sou eu,
Há tanto me perdi completamente
E sei do quanto a vida ora se ausente
Marcando o que de fato se perdeu,
O sonho mais brilhante se fez breu,
A solidão invade a velha mente
E apenas me restando este demente
Momento sem sentido, todo meu.
O prazo se encerrando a cada dia,
A morte me sorrindo moldaria
Apenas o descanso que ora almejo,
E sei que no vazio da memória,
A vida sem sentido e mesmo inglória
Sequer será lembrada qual lampejo...
Marcos Loures
Solitário
Sozinho solto a voz em correntezas
Diversas mesmo quando sei que nada
Traçasse o que pudera noutra estada
E a vida se traduz em incertezas,
Os olhos no horizonte, rudes presas,
Da senda noutro espaço desenhada,
Depois do que tentei a farsa armada,
As cartas espalhadas sobre as mesas.
Não quero e nem pudera ser além
Do tanto que de fato me contém,
Um cálice quebrado sem mais vinho,
E tento mesmo assim, mas sei que inútil.
O caminhar sem eira morre fútil
E apenas do final eu me avizinho...
Marcos Loures
Diversas mesmo quando sei que nada
Traçasse o que pudera noutra estada
E a vida se traduz em incertezas,
Os olhos no horizonte, rudes presas,
Da senda noutro espaço desenhada,
Depois do que tentei a farsa armada,
As cartas espalhadas sobre as mesas.
Não quero e nem pudera ser além
Do tanto que de fato me contém,
Um cálice quebrado sem mais vinho,
E tento mesmo assim, mas sei que inútil.
O caminhar sem eira morre fútil
E apenas do final eu me avizinho...
Marcos Loures
Algum Descanso
Algum Descanso
Procuro algum descanso aonde possa
Viver ou mesmo até beber do fim,
Expresso este vazio de onde eu vim,
E sei que a luta apenas me destroça,
Olhando para além em tosca fossa,
Matando sem defesas o jardim,
O todo que restara mato em mim,
Do quanto fora sonho a dor se apossa.
E nada presumisse além do fato
Queimando o quanto reste e desacato
O mundo quando fora mais sutil,
O cárcere que deste, o cadafalso,
O velho caminhar, um passo em falso,
Aonde esta incerteza se previu.
Marcos Loures
Procuro algum descanso aonde possa
Viver ou mesmo até beber do fim,
Expresso este vazio de onde eu vim,
E sei que a luta apenas me destroça,
Olhando para além em tosca fossa,
Matando sem defesas o jardim,
O todo que restara mato em mim,
Do quanto fora sonho a dor se apossa.
E nada presumisse além do fato
Queimando o quanto reste e desacato
O mundo quando fora mais sutil,
O cárcere que deste, o cadafalso,
O velho caminhar, um passo em falso,
Aonde esta incerteza se previu.
Marcos Loures
Já Nada mais me Resta
Já Nada mais me Resta
Já nada mais coubera aonde outrora
O sonho se fizera mais constante
E o passo que permito doravante
Expressa a solidão que desancora,
E o quadro em desencanto me apavora,
Ao menos o vazio me garante
O que pudesse ter em ledo instante,
Deixando sem sentido o quando aflora,
A seca toma conta do meu mundo
E quando de ilusões decerto inundo
Aprofundando o passo sem saber
O que restara em mim ou mesmo entre nós,
Ao mesmo tempo é fera, luz e algoz,
Gerando o costumeiro desprazer.
Marcos Loures
Já nada mais coubera aonde outrora
O sonho se fizera mais constante
E o passo que permito doravante
Expressa a solidão que desancora,
E o quadro em desencanto me apavora,
Ao menos o vazio me garante
O que pudesse ter em ledo instante,
Deixando sem sentido o quando aflora,
A seca toma conta do meu mundo
E quando de ilusões decerto inundo
Aprofundando o passo sem saber
O que restara em mim ou mesmo entre nós,
Ao mesmo tempo é fera, luz e algoz,
Gerando o costumeiro desprazer.
Marcos Loures
Tola Resistência.
Tola Resistência.
Resisto muito embora seja apenas
Um ato sem sentido, em tal loucura
Enquanto a solidão tanto amargura
A vida se desnuda em ledas cenas.
E mesmo quando vens não me serenas,
A sorte a cada passo me tortura
E bebo do que possa na insegura
Verdade me embebendo em noites plenas,
Audaciosamente no passado
Agora sem sentido e desolado,
Não mais que mera sombra deambula,
E o preço a se pagar não mais se esquece
Matando o quanto houvera em vã benesse,
E a solução deveras não tem bula...
Marcos Loures
Resisto muito embora seja apenas
Um ato sem sentido, em tal loucura
Enquanto a solidão tanto amargura
A vida se desnuda em ledas cenas.
E mesmo quando vens não me serenas,
A sorte a cada passo me tortura
E bebo do que possa na insegura
Verdade me embebendo em noites plenas,
Audaciosamente no passado
Agora sem sentido e desolado,
Não mais que mera sombra deambula,
E o preço a se pagar não mais se esquece
Matando o quanto houvera em vã benesse,
E a solução deveras não tem bula...
Marcos Loures
Fim De Jogo
Fim De Jogo
Meu tempo se esgotara e não soubera
Vencer a tempestade que outonal
Expressa este caminho desigual
E marca a solidão, rude quimera,
E quando sem sentido desespera
Uma alma enfrenta o mesmo vendaval
E sei do meu cantar em tom fatal
Grassando o que de fato degenera.
No infarto farto sonho que desaba,
A vida noutra face já se acaba
Não cabe mais sequer uma desculpa,
E o término deveras se aproxima,
A gélida expressão domina o clima
Ainda que ilusão de fato esculpa...
Marcos Loures
Meu tempo se esgotara e não soubera
Vencer a tempestade que outonal
Expressa este caminho desigual
E marca a solidão, rude quimera,
E quando sem sentido desespera
Uma alma enfrenta o mesmo vendaval
E sei do meu cantar em tom fatal
Grassando o que de fato degenera.
No infarto farto sonho que desaba,
A vida noutra face já se acaba
Não cabe mais sequer uma desculpa,
E o término deveras se aproxima,
A gélida expressão domina o clima
Ainda que ilusão de fato esculpa...
Marcos Loures
Desabrigo.
Desabrigo.
Não posso e não devesse mais tentar
Cercar com meus delírios cada espaço,
Equidistante sonho em vão eu traço
Tentando simplesmente tatear,
E nisto mal pudera te alcançar
Vencido pela dor, luta e cansaço,
A cada novo dia mais escasso,
Mergulho que se faz em torpe mar.
Resumo minha vida na esperança
Que tanto quanto vaga nada alcança
E sei do que pudera e não consigo,
Ousasse acrescentar nesta ilusão
Momentos que deveras dizem não,
Sorvendo tão somente o desabrigo.
Marcos Loures
Não posso e não devesse mais tentar
Cercar com meus delírios cada espaço,
Equidistante sonho em vão eu traço
Tentando simplesmente tatear,
E nisto mal pudera te alcançar
Vencido pela dor, luta e cansaço,
A cada novo dia mais escasso,
Mergulho que se faz em torpe mar.
Resumo minha vida na esperança
Que tanto quanto vaga nada alcança
E sei do que pudera e não consigo,
Ousasse acrescentar nesta ilusão
Momentos que deveras dizem não,
Sorvendo tão somente o desabrigo.
Marcos Loures
LONGÍNQUAS ESPERANÇAS
LONGÍNQUAS ESPERANÇAS
Formas do amor, longínquas esperanças!
Nas longilíneas mãos, tanto carinho.
Dolências delicadas, longas tranças
Descendo sobre um colo de alvo linho.
Visões de uma alegria sem igual,
Incensos que inebriam vaporosos,
As formas do prazer tão sensual
Promessas de delírios e de gozos...
Infinitos caminhos que percorro
Em cada nova noite radiante
Conheço cada vale, cada morro,
E vejo em ti destino deslumbrante...
Réquiem maravilhoso na alma pura
Embarco nestas formas, com ternura...
MARCOS LOURES
Formas do amor, longínquas esperanças!
Nas longilíneas mãos, tanto carinho.
Dolências delicadas, longas tranças
Descendo sobre um colo de alvo linho.
Visões de uma alegria sem igual,
Incensos que inebriam vaporosos,
As formas do prazer tão sensual
Promessas de delírios e de gozos...
Infinitos caminhos que percorro
Em cada nova noite radiante
Conheço cada vale, cada morro,
E vejo em ti destino deslumbrante...
Réquiem maravilhoso na alma pura
Embarco nestas formas, com ternura...
MARCOS LOURES
TEU PÓLEN
TEU PÓLEN
Que o pólen que emanaste, minha flor.
Nos traga uma promessa original.
Na forma delicada deste amor
Que quero em nossa cama, sem igual.
As carnes desejosas se imantaram
Unidas fortemente se invadindo,
Qual barcas que nos mares penetraram
Aguando este deserto pleno e lindo.
Indefiníveis sons soltos no ar
Mistura de gemidos e de sinos.
Nas horas deste ocaso luz solar
Iluminando calma, esses destinos...
Eu sinto em nosso amor, um caso sério,
Só quero desvendar cada mistério...
MARCOS LOURES
Que o pólen que emanaste, minha flor.
Nos traga uma promessa original.
Na forma delicada deste amor
Que quero em nossa cama, sem igual.
As carnes desejosas se imantaram
Unidas fortemente se invadindo,
Qual barcas que nos mares penetraram
Aguando este deserto pleno e lindo.
Indefiníveis sons soltos no ar
Mistura de gemidos e de sinos.
Nas horas deste ocaso luz solar
Iluminando calma, esses destinos...
Eu sinto em nosso amor, um caso sério,
Só quero desvendar cada mistério...
MARCOS LOURES
CRISTAIS DO TEU SORRISO
CRISTAIS DO TEU SORRISO
Cristais do teu sorriso me tragando
Nas loucas vibrações de nossos beijos
Por rios, oceanos, vou vagando,
No céu destes teus olhos, azulejos...
Fulgindo nosso sol em plena noite,
Reflete no teu corpo em cada raio.
Promessas que em teus braços já me acoite
Na sensação divina de um desmaio.
Os turbilhões girando sem ter nexo,
Nesse canibalismo prazeroso,
Na noite de desejos e de sexo
Neste tropel infindo, nosso gozo.
Te quero minha amada que me afaga
Curando com ternura cada chaga...
MARCOS LOURES
Cristais do teu sorriso me tragando
Nas loucas vibrações de nossos beijos
Por rios, oceanos, vou vagando,
No céu destes teus olhos, azulejos...
Fulgindo nosso sol em plena noite,
Reflete no teu corpo em cada raio.
Promessas que em teus braços já me acoite
Na sensação divina de um desmaio.
Os turbilhões girando sem ter nexo,
Nesse canibalismo prazeroso,
Na noite de desejos e de sexo
Neste tropel infindo, nosso gozo.
Te quero minha amada que me afaga
Curando com ternura cada chaga...
MARCOS LOURES
QUANDO EU AMO DE VERDADE
QUANDO EU AMO DE VERDADE
Bem sei que quando eu amo de verdade
Misturo a fantasia com desejos.
Talvez amor em sua intensidade
Aumente essa vontade de seus beijos...
Eu vejo a vida sempre mais bonita
Com olhos distorcidos pelo amor.
A lua que me cobre, tão bendita;
Incrível, vai me enchendo de calor.
Eu te amo com sincera insensatez
E canto com meus versos mais doridos,
Quem sabe; a fantasia tome a vez
Pintando em teu retrato meus sentidos...
Amor tão infinito quão fugaz
A mão da poesia sempre traz?
MARCOS LOURES
Bem sei que quando eu amo de verdade
Misturo a fantasia com desejos.
Talvez amor em sua intensidade
Aumente essa vontade de seus beijos...
Eu vejo a vida sempre mais bonita
Com olhos distorcidos pelo amor.
A lua que me cobre, tão bendita;
Incrível, vai me enchendo de calor.
Eu te amo com sincera insensatez
E canto com meus versos mais doridos,
Quem sabe; a fantasia tome a vez
Pintando em teu retrato meus sentidos...
Amor tão infinito quão fugaz
A mão da poesia sempre traz?
MARCOS LOURES
NÃO FAÇA ASSIM...
NÃO FAÇA ASSIM...
Não faça assim comigo, meu amor...
Eu não vou agüentar essa pressão,
Depressa vem me dando esse calor
Que dispara sem dó meu coração...
Desfilas seminua pela casa
Provocas sem saber meu sentimento.
É tanto banho frio em tanta brasa,
Depois dessa loucura, eu não agüento...
Tu sabes seduzir, isso é verdade.
Em tanta insensatez, vou me perder...
Aos poucos não vou ter serenidade
Assim demoro pouco enlouquecer...
Com a janela aberta, maltratando;
Assim vou acabar pr’a aí pulando...
MARCOS LOURES
Não faça assim comigo, meu amor...
Eu não vou agüentar essa pressão,
Depressa vem me dando esse calor
Que dispara sem dó meu coração...
Desfilas seminua pela casa
Provocas sem saber meu sentimento.
É tanto banho frio em tanta brasa,
Depois dessa loucura, eu não agüento...
Tu sabes seduzir, isso é verdade.
Em tanta insensatez, vou me perder...
Aos poucos não vou ter serenidade
Assim demoro pouco enlouquecer...
Com a janela aberta, maltratando;
Assim vou acabar pr’a aí pulando...
MARCOS LOURES
DESEJO CARMESIM
DESEJO CARMESIM
Boca rubra, desejo carmesim...
De ter o teu desejo em meu desejo
Vivendo este desejo, sinto enfim,
Desejo de te dar um louco beijo.
No beijo que pretendo, minha amada,
Desejo de ser teu por toda a vida.
Não vejo noutro rumo, noutra estrada,
Sem portal do desejo outra saída...
Anseio teu desejo, companheira,
Teus seios preparados para amor.
Vasculho cada ponto. A verdadeira
Certeza de viver sem ter temor.
Desejo um coração louco e vadio,
Amada, nosso amor em pleno cio...
MARCOS LOURES
Boca rubra, desejo carmesim...
De ter o teu desejo em meu desejo
Vivendo este desejo, sinto enfim,
Desejo de te dar um louco beijo.
No beijo que pretendo, minha amada,
Desejo de ser teu por toda a vida.
Não vejo noutro rumo, noutra estrada,
Sem portal do desejo outra saída...
Anseio teu desejo, companheira,
Teus seios preparados para amor.
Vasculho cada ponto. A verdadeira
Certeza de viver sem ter temor.
Desejo um coração louco e vadio,
Amada, nosso amor em pleno cio...
MARCOS LOURES
QUANTO QUERO O TEU QUERER
QUANTO QUERO O TEU QUERER
Ao leres os meus versos, meu amor,
Perceba quanto quero te querer.
Falando deste amor por onde for
Sem teu amor, amor, não sei viver...
Amor que me sustenta, amor divino.
Amor que me maltrata, amor cruel.
Amor que percebera cristalino,
Amor que me enlevando, leva ao céu...
Amor que invadindo a alma de amor cura
Na cura deste amor, amor me dás.
Amor que me clareia, amor, ternura,
Em pleno amor encontro amor e paz...
Amor, amor, amor, amor e mais amor.
Amor, não tenho mais amor prá por...
MARCOS LOURES
Ao leres os meus versos, meu amor,
Perceba quanto quero te querer.
Falando deste amor por onde for
Sem teu amor, amor, não sei viver...
Amor que me sustenta, amor divino.
Amor que me maltrata, amor cruel.
Amor que percebera cristalino,
Amor que me enlevando, leva ao céu...
Amor que invadindo a alma de amor cura
Na cura deste amor, amor me dás.
Amor que me clareia, amor, ternura,
Em pleno amor encontro amor e paz...
Amor, amor, amor, amor e mais amor.
Amor, não tenho mais amor prá por...
MARCOS LOURES
MINHA PAIXÃO..
MINHA PAIXÃO..
Lábios quentes, desejos infinitos...
As bocas se procuram mais sedentas;
Amores que se sabem mais benditos.
Bonitas, as paixões tão violentas...
Meu corpo no teu corpo distraído,
Passeiam os meus lábios, sem destino.
Eu quero nosso amor, vou decidido
A buscar teu prazer, já me alucino...
Sinto-te flamejante quase louca,
Os olhos se perdendo, vão sem rumo.
A tua voz gemente, densa e rouca,
Juízo sem sentir, perdendo o prumo.
E sinto, depois disso, uma explosão
De fogos,de sentidos, de emoção!
MARCOS LOURES
Lábios quentes, desejos infinitos...
As bocas se procuram mais sedentas;
Amores que se sabem mais benditos.
Bonitas, as paixões tão violentas...
Meu corpo no teu corpo distraído,
Passeiam os meus lábios, sem destino.
Eu quero nosso amor, vou decidido
A buscar teu prazer, já me alucino...
Sinto-te flamejante quase louca,
Os olhos se perdendo, vão sem rumo.
A tua voz gemente, densa e rouca,
Juízo sem sentir, perdendo o prumo.
E sinto, depois disso, uma explosão
De fogos,de sentidos, de emoção!
MARCOS LOURES
CARÍCIAS SENSUAIS
CARÍCIAS SENSUAIS
Carícias sensuais, desejo à tona,
Nos seios doces tanta sedução.
Minha alma no teu corpo se abandona
Guiada pelo incenso da paixão...
Eu amo teus mistérios de menina,
Me queimo nesta brasa sem juízo...
A vida se desperta e me domina
Mãos dadas; vamos rumo ao paraíso...
E beijo teu umbigo, teus joelhos,
Em cada uma excursão, a descoberta.
Teus lábios tão macios e vermelhos
A mina que procuro, encontro alerta.
Invado tantos vales e montanhas,
Neste jogo em que eu ganho e sempre ganhas...
MARCOS LOURES
Carícias sensuais, desejo à tona,
Nos seios doces tanta sedução.
Minha alma no teu corpo se abandona
Guiada pelo incenso da paixão...
Eu amo teus mistérios de menina,
Me queimo nesta brasa sem juízo...
A vida se desperta e me domina
Mãos dadas; vamos rumo ao paraíso...
E beijo teu umbigo, teus joelhos,
Em cada uma excursão, a descoberta.
Teus lábios tão macios e vermelhos
A mina que procuro, encontro alerta.
Invado tantos vales e montanhas,
Neste jogo em que eu ganho e sempre ganhas...
MARCOS LOURES
CULTIVO-A NO MEU PEITO
CULTIVO-A NO MEU PEITO
Como um pobre passarinho
Que fez seu ninho no ipê
Meu coração fez seu ninho
No coração de você!
Por ser a flor que sempre preferiste
Cultivo essa roseira no meu peito.
A pétala que cai me deixa triste
Em cada broto que sai vou satisfeito...
Tens perfume de rosa, minha amada,
Tens a cor do botão mais enfeitado,
Eu te quero nascendo na alvorada
Vivendo no cantar apaixonado...
Roseira, minha roseira da saudade,
Por que não trazes flores para mim.
Amar pra ser direito e de verdade
Precisa ter perfume bom, assim...
Teu coração procura pelo ninho,
Eu te ofereço o meu, tão pobrezinho...
MARCOS LOURES
Como um pobre passarinho
Que fez seu ninho no ipê
Meu coração fez seu ninho
No coração de você!
Por ser a flor que sempre preferiste
Cultivo essa roseira no meu peito.
A pétala que cai me deixa triste
Em cada broto que sai vou satisfeito...
Tens perfume de rosa, minha amada,
Tens a cor do botão mais enfeitado,
Eu te quero nascendo na alvorada
Vivendo no cantar apaixonado...
Roseira, minha roseira da saudade,
Por que não trazes flores para mim.
Amar pra ser direito e de verdade
Precisa ter perfume bom, assim...
Teu coração procura pelo ninho,
Eu te ofereço o meu, tão pobrezinho...
MARCOS LOURES
DELICADA E TRISTE
DELICADA E TRISTE
É delicada e triste minha amada,
Com formas sensuais e sedutoras.
Mas sabe que não teve quase nada
Das mãos que procurava, redentoras...
É mansa e tão gentil a companheira
Que encontro em cada noite aqui ao lado,
Certeza de passar a vida inteira
Sem ter sequer saudades do passado..
Tão doce quanto amarga essa criança
Que teve tantas dores sem saber.
Nos braços que me mostras, esperança
Da vida que precisa renascer.
Tão delicada e doce essa menina
Que novo mundo, intenso, descortina...
MARCOS LOURES
É delicada e triste minha amada,
Com formas sensuais e sedutoras.
Mas sabe que não teve quase nada
Das mãos que procurava, redentoras...
É mansa e tão gentil a companheira
Que encontro em cada noite aqui ao lado,
Certeza de passar a vida inteira
Sem ter sequer saudades do passado..
Tão doce quanto amarga essa criança
Que teve tantas dores sem saber.
Nos braços que me mostras, esperança
Da vida que precisa renascer.
Tão delicada e doce essa menina
Que novo mundo, intenso, descortina...
MARCOS LOURES
O PERFUME CASTO DA ESPERANÇA
O PERFUME CASTO DA ESPERANÇA
Tens o perfume casto da esperança
Criança que encontrei no meu passado,
Volvendo meu olhar; quanta lembrança,
Do tempo em que sonhei ser mais amado.
Por serem lindos sonhos, os que tive,
Não me contive e fui atrás de ti.
Nos braços, alegrias eu contive
E soube que encontravas bem aqui.
Menina que se move em minha cama
Em cada movimento, na procura.
Diga-me como pode arder-se em chama
E ao mesmo tempo, livre, encontrar cura?
Tens o perfume intenso do prazer
Menina que me nina e traz viver...
MARCOS LOURES
Tens o perfume casto da esperança
Criança que encontrei no meu passado,
Volvendo meu olhar; quanta lembrança,
Do tempo em que sonhei ser mais amado.
Por serem lindos sonhos, os que tive,
Não me contive e fui atrás de ti.
Nos braços, alegrias eu contive
E soube que encontravas bem aqui.
Menina que se move em minha cama
Em cada movimento, na procura.
Diga-me como pode arder-se em chama
E ao mesmo tempo, livre, encontrar cura?
Tens o perfume intenso do prazer
Menina que me nina e traz viver...
MARCOS LOURES
COM TERNURA
COM TERNURA
Flores desabrochadas com ternura
São flores mais macias, perfumadas,
Não temem enfrentar a noite escura
Pois sabem que as manhãs vêm orvalhadas...
Flores desabrochadas com carinho
São flores perfumadas sem temor.
Pois sabem que esse amor não vem sozinho
Trazendo o seu desejo sedutor...
Flores desabrochadas sem segredos
São flores tão bonitas bem cuidadas,
Não guardam na memória tantos medos,
Pois sabem que são flores bem amadas...
Por isso meu amor sou verdadeiro;
Quem dera se eu te fosse o jardineiro!
MARCOS LOURES
Flores desabrochadas com ternura
São flores mais macias, perfumadas,
Não temem enfrentar a noite escura
Pois sabem que as manhãs vêm orvalhadas...
Flores desabrochadas com carinho
São flores perfumadas sem temor.
Pois sabem que esse amor não vem sozinho
Trazendo o seu desejo sedutor...
Flores desabrochadas sem segredos
São flores tão bonitas bem cuidadas,
Não guardam na memória tantos medos,
Pois sabem que são flores bem amadas...
Por isso meu amor sou verdadeiro;
Quem dera se eu te fosse o jardineiro!
MARCOS LOURES
PAISAGEM SEDUTORA
PAISAGEM SEDUTORA
Olhando esta paisagem sedutora
Da bela camponesa em minha cama,
Do gosto desta boca promissora
Acendo meu pavio, a noite inflama...
Eu quero semear em cada cova
Esta semente louca do desejo,
A vida noutra vida se renova
Renovo minha vida em cada beijo...
Eu quero arar o campo que ofereces
Com mãos macias sempre delicadas,
E nas colheitas todas tecer preces;
Orvalhos de prazer plantas granadas...
Polinizar as flores, primavera;
Na lavra deste amor: Ah! Quem me dera...
MARCOS LOURES
Olhando esta paisagem sedutora
Da bela camponesa em minha cama,
Do gosto desta boca promissora
Acendo meu pavio, a noite inflama...
Eu quero semear em cada cova
Esta semente louca do desejo,
A vida noutra vida se renova
Renovo minha vida em cada beijo...
Eu quero arar o campo que ofereces
Com mãos macias sempre delicadas,
E nas colheitas todas tecer preces;
Orvalhos de prazer plantas granadas...
Polinizar as flores, primavera;
Na lavra deste amor: Ah! Quem me dera...
MARCOS LOURES
UMA SAUDADE
UMA SAUDADE
Perpassa nos meus olhos, a saudade
Do tempo em que te vi doce princesa,
Trazias tal beleza e claridade
Que a teus pés se rendia a natureza...
Tu tinhas na tiara mil estrelas
Qual fossem mil falenas coloridas,
Encanto de poder sentir e vê-las
Na noite qual centelhas distraídas...
Um trecho de paisagem sem igual
Na tela da saudade que pintei,
A forma que mostravas; sensual,
Com toda a fantasia que sonhei...
Perpassa nos meus olhos, teu olhar,
Vontade de te ter e de sonhar!
MARCOS LOURES
Perpassa nos meus olhos, a saudade
Do tempo em que te vi doce princesa,
Trazias tal beleza e claridade
Que a teus pés se rendia a natureza...
Tu tinhas na tiara mil estrelas
Qual fossem mil falenas coloridas,
Encanto de poder sentir e vê-las
Na noite qual centelhas distraídas...
Um trecho de paisagem sem igual
Na tela da saudade que pintei,
A forma que mostravas; sensual,
Com toda a fantasia que sonhei...
Perpassa nos meus olhos, teu olhar,
Vontade de te ter e de sonhar!
MARCOS LOURES
TERRA DE AMOR E DE ESPERANÇA
TERRA DE AMOR E DE ESPERANÇA
Nessa terra de amor e de esperança
Eu vejo uma rainha que caminha.
Nos olhos desta moça uma aliança
Que traz a poesia nossa, minha...
Na tela que pintei os olhos teus
Estrelas se esconderam. Nem a lua
Permaneceu; me dando seu adeus,
Porém o brilho intenso se acentua.
Na terra desse amor que tenho tanto
Meu canto mais suave te procura;
Entregue ao teu carinho e ao teu encanto,
Que traz a maravilha da ternura...
Na terra da esperança nosso amor,
Em meio a tempestades, salvador!
MARCOS LOURES
Nessa terra de amor e de esperança
Eu vejo uma rainha que caminha.
Nos olhos desta moça uma aliança
Que traz a poesia nossa, minha...
Na tela que pintei os olhos teus
Estrelas se esconderam. Nem a lua
Permaneceu; me dando seu adeus,
Porém o brilho intenso se acentua.
Na terra desse amor que tenho tanto
Meu canto mais suave te procura;
Entregue ao teu carinho e ao teu encanto,
Que traz a maravilha da ternura...
Na terra da esperança nosso amor,
Em meio a tempestades, salvador!
MARCOS LOURES
TERRA DE AMOR E DE ESPERANÇA
TERRA DE AMOR E DE ESPERANÇA
Nessa terra de amor e de esperança
Eu vejo uma rainha que caminha.
Nos olhos desta moça uma aliança
Que traz a poesia nossa, minha...
Na tela que pintei os olhos teus
Estrelas se esconderam. Nem a lua
Permaneceu; me dando seu adeus,
Porém o brilho intenso se acentua.
Na terra desse amor que tenho tanto
Meu canto mais suave te procura;
Entregue ao teu carinho e ao teu encanto,
Que traz a maravilha da ternura...
Na terra da esperança nosso amor,
Em meio a tempestades, salvador!
MARCOS LOURES
Nessa terra de amor e de esperança
Eu vejo uma rainha que caminha.
Nos olhos desta moça uma aliança
Que traz a poesia nossa, minha...
Na tela que pintei os olhos teus
Estrelas se esconderam. Nem a lua
Permaneceu; me dando seu adeus,
Porém o brilho intenso se acentua.
Na terra desse amor que tenho tanto
Meu canto mais suave te procura;
Entregue ao teu carinho e ao teu encanto,
Que traz a maravilha da ternura...
Na terra da esperança nosso amor,
Em meio a tempestades, salvador!
MARCOS LOURES
EM AMIZADE
EM AMIZADE
Amigo te dedico em amizade
Meus versos de aprendiz em poesia.
Por certo reconheço a claridade
Que trazes ao recanto, em alegria...
Tu tens neste teu jeito brincalhão
A forma de trazer o teu carinho,
Dedico-te com todo o coração
Os versos que hoje faço, sem espinho.
Nos ramos do arvoredo lusitano
Teus versos são decerto mais jocosos.
Mas saiba que viver é sempre um plano
Sonhando com seus dias mais formosos...
Amigo, nesta vida tanta cruz,
Alegra-nos teu canto, bom Jesus..
MARCOS LOURES
Amigo te dedico em amizade
Meus versos de aprendiz em poesia.
Por certo reconheço a claridade
Que trazes ao recanto, em alegria...
Tu tens neste teu jeito brincalhão
A forma de trazer o teu carinho,
Dedico-te com todo o coração
Os versos que hoje faço, sem espinho.
Nos ramos do arvoredo lusitano
Teus versos são decerto mais jocosos.
Mas saiba que viver é sempre um plano
Sonhando com seus dias mais formosos...
Amigo, nesta vida tanta cruz,
Alegra-nos teu canto, bom Jesus..
MARCOS LOURES
O Fim
O Fim
Presumo o fim de tudo e me imagino
Nas entrelinhas risco medo e tédio,
Assaz pudesse a vida em louco assédio
Trazer o que de fato não tem tino,
O mundo se desmembra e do menino,
Restando muito pouco e sem remédio,
Aonde se imagina imenso prédio
Apenas o desenho pequenino,
E a sórdida expressão que me corrói,
A vida de tal forma sempre dói
Não deixa nem sequer o menor rastro,
E quando no vazio aquém me alastro
Bebendo em fortes goles tal veneno,
Apenas sem sentido eu me apequeno...
Marcos Loures
Presumo o fim de tudo e me imagino
Nas entrelinhas risco medo e tédio,
Assaz pudesse a vida em louco assédio
Trazer o que de fato não tem tino,
O mundo se desmembra e do menino,
Restando muito pouco e sem remédio,
Aonde se imagina imenso prédio
Apenas o desenho pequenino,
E a sórdida expressão que me corrói,
A vida de tal forma sempre dói
Não deixa nem sequer o menor rastro,
E quando no vazio aquém me alastro
Bebendo em fortes goles tal veneno,
Apenas sem sentido eu me apequeno...
Marcos Loures
Minha Alma
Minha Alma
Minha alma na verdade sei disforme
Na imagem que decrépita, eu transmudo,
E sei quando me inundo e não me iludo,
Embora noutro tom o sonho eu forme,
A luta se mostrando agora enorme,
O velho caminhar onde miúdo
O sonho se fizera sem, contudo,
Traçar o quanto a vida não informe,
Decerto a cicatriz ora tatua
Esta presença em vão agora nua
Marcando cada instante em tom voraz,
E sei do descaminho aonde imerso
Enquanto sem sentido algum eu verso,
A máscara co’o tempo se desfaz...
Marcos Loures
Minha alma na verdade sei disforme
Na imagem que decrépita, eu transmudo,
E sei quando me inundo e não me iludo,
Embora noutro tom o sonho eu forme,
A luta se mostrando agora enorme,
O velho caminhar onde miúdo
O sonho se fizera sem, contudo,
Traçar o quanto a vida não informe,
Decerto a cicatriz ora tatua
Esta presença em vão agora nua
Marcando cada instante em tom voraz,
E sei do descaminho aonde imerso
Enquanto sem sentido algum eu verso,
A máscara co’o tempo se desfaz...
Marcos Loures
Desilusão
Desilusão
Não quero e não devesse ser assim,
A marca que se faz bem mais presente
Do todo quanto apenas se alimente
Matando lentamente o que há em mim,
E nego todo passo de onde eu vim,
E sinto enquanto a vida descontente
Ao menos no final já traz descrente
O tanto que pudera ter no fim.
Mereço alguma luz? Bem sei que não,
Os dias com certeza negarão
O pouco que se fez enquanto pude,
Mas nada do que tramo se explicita,
A farsa torna a sorte mais aflita
E o próprio caminhar me desilude...
Marcos Loures
Não quero e não devesse ser assim,
A marca que se faz bem mais presente
Do todo quanto apenas se alimente
Matando lentamente o que há em mim,
E nego todo passo de onde eu vim,
E sinto enquanto a vida descontente
Ao menos no final já traz descrente
O tanto que pudera ter no fim.
Mereço alguma luz? Bem sei que não,
Os dias com certeza negarão
O pouco que se fez enquanto pude,
Mas nada do que tramo se explicita,
A farsa torna a sorte mais aflita
E o próprio caminhar me desilude...
Marcos Loures
Abortos...
Abortos...
Semente que deveras se abortara
Marcada com as frágeis ilusões
E nela com terror já decompões
A fúria dominando esta seara,
A farsa que de fato se escancara
A morte predomina e as soluções
Expressam as frustradas emoções
Na fúria que sem nexo desampara,
O manto lacerado e o verso agudo,
E sei que na verdade enquanto mudo
Meu canto num momento mais atroz,
Deixando vir à tona em tal nudez
O quanto de verdade agora vês
Tomando desde cedo a minha voz.
Marcos Loures
Semente que deveras se abortara
Marcada com as frágeis ilusões
E nela com terror já decompões
A fúria dominando esta seara,
A farsa que de fato se escancara
A morte predomina e as soluções
Expressam as frustradas emoções
Na fúria que sem nexo desampara,
O manto lacerado e o verso agudo,
E sei que na verdade enquanto mudo
Meu canto num momento mais atroz,
Deixando vir à tona em tal nudez
O quanto de verdade agora vês
Tomando desde cedo a minha voz.
Marcos Loures
Sobrevivendo
Sobrevivendo
Sobrevivendo apenas, nada mais,
E o cárcere que trago a cada instante
Apenas traz a face dominante
Expressa nos diversos temporais,
Esgoto meu caminho entre venais
Momentos quando sinto o degradante
Anseio que se molde doravante
E nele os descaminhos do jamais.
Não quero nem procuro alguma sorte
E sinto que talvez já desconforte
O tanto que não tive e nem teria,
A morte redentora se aproxima,
Olhando o quanto possa em rude clima,
A noite se expressando ora sombria...
Marcos Loures
Sobrevivendo apenas, nada mais,
E o cárcere que trago a cada instante
Apenas traz a face dominante
Expressa nos diversos temporais,
Esgoto meu caminho entre venais
Momentos quando sinto o degradante
Anseio que se molde doravante
E nele os descaminhos do jamais.
Não quero nem procuro alguma sorte
E sinto que talvez já desconforte
O tanto que não tive e nem teria,
A morte redentora se aproxima,
Olhando o quanto possa em rude clima,
A noite se expressando ora sombria...
Marcos Loures
Fantasio
Fantasio
Humana sensação me decompondo
E nisto o quanto possa não virá
Trazendo o que se perde desde já,
E apenas ao vazio eu correspondo,
E quando a salvação enfim eu sondo,
Somente esta semente mostrará
Que tudo se perdera aqui ou lá
E imerso nos esgotos eu me escondo,
Ourives desta pútrida verdade
Ousando cativar o que degrade
Enquadro meus anseios no vazio,
E tanto quanto tento e nada veio,
Meu canto em desencanto segue alheio
Ao que de fato busco ou fantasio...
Marcos Loures
Humana sensação me decompondo
E nisto o quanto possa não virá
Trazendo o que se perde desde já,
E apenas ao vazio eu correspondo,
E quando a salvação enfim eu sondo,
Somente esta semente mostrará
Que tudo se perdera aqui ou lá
E imerso nos esgotos eu me escondo,
Ourives desta pútrida verdade
Ousando cativar o que degrade
Enquadro meus anseios no vazio,
E tanto quanto tento e nada veio,
Meu canto em desencanto segue alheio
Ao que de fato busco ou fantasio...
Marcos Loures
Cansada estou! SOL FIGUEIREDO e Marcos Loures
Cansada estou! SOL FIGUEIREDO e Marcos Loures
Minha vida sempre foi sofrida,
És minha vida, ó vida vivida!
Meu ser sofre todos dias sem você.
Minha dor fica aqui dentro a doer!
Serei eu, uma pessoa predestinada
a sofrer assim nessa longa estrada?
Cansada estou de tanta desgraça.
Ó vida de nada,... Só e sem nenhuma graça!
Meu coração então te entreguei,
Minha dor, meu passado eu expus,
Meu sofrimento, toda minha cruz!
Perdi a esperança d'um dia sob a lua,
Sermos um único ser de paz e luz,
E termos este amor que tanto reluz!
© Sol Figueiredo"
Apenas sou a sombra do que outrora
Ainda imaginara em juventude
Cenário mais suave e menos rude,
E a face da verdade me devora,
Enquanto a solidão decerto aflora
E bebe muito além do quanto eu pude,
Jamais imaginasse o que transmude
O todo sem sentido e sem ter hora,
Navego entre sargaços, perco o leme,
E sei que na verdade o quanto teme
Expressa a mais sombria realidade,
O medo se apossando volta à tona,
E traz a imensidão que desabona
O quanto do meu sonho em vão degrade...
Minha vida sempre foi sofrida,
És minha vida, ó vida vivida!
Meu ser sofre todos dias sem você.
Minha dor fica aqui dentro a doer!
Serei eu, uma pessoa predestinada
a sofrer assim nessa longa estrada?
Cansada estou de tanta desgraça.
Ó vida de nada,... Só e sem nenhuma graça!
Meu coração então te entreguei,
Minha dor, meu passado eu expus,
Meu sofrimento, toda minha cruz!
Perdi a esperança d'um dia sob a lua,
Sermos um único ser de paz e luz,
E termos este amor que tanto reluz!
© Sol Figueiredo"
Apenas sou a sombra do que outrora
Ainda imaginara em juventude
Cenário mais suave e menos rude,
E a face da verdade me devora,
Enquanto a solidão decerto aflora
E bebe muito além do quanto eu pude,
Jamais imaginasse o que transmude
O todo sem sentido e sem ter hora,
Navego entre sargaços, perco o leme,
E sei que na verdade o quanto teme
Expressa a mais sombria realidade,
O medo se apossando volta à tona,
E traz a imensidão que desabona
O quanto do meu sonho em vão degrade...
Naufrágio
Naufrágio
Vestígios do que fora humanidade
Imersos entre enganos, miopia,
A vida se presume a cada dia
No quanto se desnuda em crueldade,
E quando uma esperança enfim se evade
E a luta com certeza não traria
Senão a mesma face mais sombria
Que possa sonegar a liberdade,
Enclausurando o tanto que inda resta
A face mais amarga e tão funesta
Retrata o quanto somos e seremos,
Ao menos poderíamos, quem sabe,
Bem antes que este todo em vão desabe,
Porém não temos barcos, sequer remos...
Marcos Loures
Vestígios do que fora humanidade
Imersos entre enganos, miopia,
A vida se presume a cada dia
No quanto se desnuda em crueldade,
E quando uma esperança enfim se evade
E a luta com certeza não traria
Senão a mesma face mais sombria
Que possa sonegar a liberdade,
Enclausurando o tanto que inda resta
A face mais amarga e tão funesta
Retrata o quanto somos e seremos,
Ao menos poderíamos, quem sabe,
Bem antes que este todo em vão desabe,
Porém não temos barcos, sequer remos...
Marcos Loures
Carcaça
Carcaça
São podres os aspectos de uma vida
Que nada mais espera nem espelha
A imagem da esperança rude e velha
E sabe que não resta uma saída,
E quando noutra face se divida,
A parca sensação que enfim engelha
Transfigurando assim cada corbelha
Deixando a luta em vão, já desprovida,
Resulto na carcaça que me deste
O canto transformado em rude peste
Agreste sensação invade a senda,
E o preço que se paga não traria
Sequer a menor sombra em fantasia
Enquanto esta carcaça se desvenda...
Marcos Loures
São podres os aspectos de uma vida
Que nada mais espera nem espelha
A imagem da esperança rude e velha
E sabe que não resta uma saída,
E quando noutra face se divida,
A parca sensação que enfim engelha
Transfigurando assim cada corbelha
Deixando a luta em vão, já desprovida,
Resulto na carcaça que me deste
O canto transformado em rude peste
Agreste sensação invade a senda,
E o preço que se paga não traria
Sequer a menor sombra em fantasia
Enquanto esta carcaça se desvenda...
Marcos Loures
Nefasta
Nefasta
Olhando para imagens de um passado
Imerso entre os enganos contumazes
Expresso o quanto resta e já desfazes
Deixando para trás um manso fado,
Apenas o meu verso embolorado,
As sombras invadindo onde há mordazes
Cenários transitando entre estas fases
Deixando o meu anseio destroçado.
Presumo o que consumo e nada vendo
Retrato o descaminho mais horrendo
E mato em tal tortura o quanto basta,
E a vórtice desnuda o que restasse
Além do que se faça em torpe enlace,
Seara sem sentido, mais nefasta...
Marcos Loures
Olhando para imagens de um passado
Imerso entre os enganos contumazes
Expresso o quanto resta e já desfazes
Deixando para trás um manso fado,
Apenas o meu verso embolorado,
As sombras invadindo onde há mordazes
Cenários transitando entre estas fases
Deixando o meu anseio destroçado.
Presumo o que consumo e nada vendo
Retrato o descaminho mais horrendo
E mato em tal tortura o quanto basta,
E a vórtice desnuda o que restasse
Além do que se faça em torpe enlace,
Seara sem sentido, mais nefasta...
Marcos Loures
NOITE ESCUSA...
NOITE ESCUSA...
Nas brumas que penetro em noite escusa
Entranho meus cenários onde eu busco
Sentir mesmo que além do lusco fusco
A luz invade a senda mais confusa,
Profético caminho, ora entrecruza,
O verso mais audaz e mesmo brusco,
E num clarão que bebo logo ofusco
A senda mais cruel, até obtusa.
O medo se espalhando para além
E quando uma esperança nova vem
Tateio em cada sítio aonde outrora
A vida se fizera mais gentil,
Enquanto o quanto resta se partiu,
A vida neste porto em sonho ancora...
Marcos Loures
Nas brumas que penetro em noite escusa
Entranho meus cenários onde eu busco
Sentir mesmo que além do lusco fusco
A luz invade a senda mais confusa,
Profético caminho, ora entrecruza,
O verso mais audaz e mesmo brusco,
E num clarão que bebo logo ofusco
A senda mais cruel, até obtusa.
O medo se espalhando para além
E quando uma esperança nova vem
Tateio em cada sítio aonde outrora
A vida se fizera mais gentil,
Enquanto o quanto resta se partiu,
A vida neste porto em sonho ancora...
Marcos Loures
Entre Ajustes e Tropeços
Entre Ajustes e Tropeços
Os passos entre ajustes e tropeços
Açoites pernoitando a cada engano,
E o vento mesmo quando enfim me dano,
Sabendo da esperança em adereços,
Os dias moldam novos endereços
E sei do quanto pude ser profano
No amor quando o julgara soberano,
A vida cobra enfim diversos preços,
E sinto o que ora trago se extinguindo
O encanto que de fato fora lindo
Agora se desnuda horripilante,
E mesmo quando a fonte se transborda,
O tempo mansamente rompe a corda
E o todo que ora sei nada garante...
Marcos Loures
Os passos entre ajustes e tropeços
Açoites pernoitando a cada engano,
E o vento mesmo quando enfim me dano,
Sabendo da esperança em adereços,
Os dias moldam novos endereços
E sei do quanto pude ser profano
No amor quando o julgara soberano,
A vida cobra enfim diversos preços,
E sinto o que ora trago se extinguindo
O encanto que de fato fora lindo
Agora se desnuda horripilante,
E mesmo quando a fonte se transborda,
O tempo mansamente rompe a corda
E o todo que ora sei nada garante...
Marcos Loures
"A Chama se Apagou!” SOL FIGUEIREDO e marcos loures
"A Chama se Apagou!” SOL FIGUEIREDO e marcos loures
A chama do meu peito se apagou,
De tamanha dor que por ti sofreu,
Mas meu amor ainda não acabou,
Sim, será para sempre todo teu!
Lembro-me daquele amanhecer,
Um pedaço dessa nossa história,
Ao teu lado, vendo o Sol nascer,
Viver contigo seria uma vitória!
Contei nos dedos os dias felizes,
Que nos amamos tão loucamente,
Um sentimento que deixou raízes!
Nosso amor como arco-íris que surgiu,
Tão lindo e colorido, de repente,
Foi-se embora... Então, sumiu!
SOL FIGUEIREDO
Por mais que a chama apenas se aquietasse
No fundo o quanto existe nos transforma,
E mesmo quando a vida em frágil norma
Eclode num diverso desenlace,
Navego sem temer o que se trace
E bebo da esperança que se forma
Do todo que decerto a luz informa
E trama o quanto quero e nunca passe.
Trazendo uma alma aberta ao sonho eu sigo
Fazendo deste amor além, amigo,
Uníssono cantar em harmonia,
Maior que todo o quanto ainda vejo,
A cada nova fase novo ensejo,
Vibrando em consonância, a poesia...
Marcos Loures
A chama do meu peito se apagou,
De tamanha dor que por ti sofreu,
Mas meu amor ainda não acabou,
Sim, será para sempre todo teu!
Lembro-me daquele amanhecer,
Um pedaço dessa nossa história,
Ao teu lado, vendo o Sol nascer,
Viver contigo seria uma vitória!
Contei nos dedos os dias felizes,
Que nos amamos tão loucamente,
Um sentimento que deixou raízes!
Nosso amor como arco-íris que surgiu,
Tão lindo e colorido, de repente,
Foi-se embora... Então, sumiu!
SOL FIGUEIREDO
Por mais que a chama apenas se aquietasse
No fundo o quanto existe nos transforma,
E mesmo quando a vida em frágil norma
Eclode num diverso desenlace,
Navego sem temer o que se trace
E bebo da esperança que se forma
Do todo que decerto a luz informa
E trama o quanto quero e nunca passe.
Trazendo uma alma aberta ao sonho eu sigo
Fazendo deste amor além, amigo,
Uníssono cantar em harmonia,
Maior que todo o quanto ainda vejo,
A cada nova fase novo ensejo,
Vibrando em consonância, a poesia...
Marcos Loures
Tuas Garras
Tuas Garras
Fugindo destas garras que me trazes
E quantas vezes tenho apenas isso,
Encanto que desnudas, movediço,
Deixando sempre à mostra estas tenazes.
Assim enquanto em luzes não perfazes
Caminhos onde eu busque além do viço,
Somente ser feliz; o que eu cobiço,
Meus versos se tornaram ermas frases,
E o medo se aproxima aonde há tanto
Pudesse conceber o que ora espanto
E tento convencer o quanto venha
Não mais que meramente o risco eclode
E nada do que tento ainda açode
A luta mais atroz, tola e ferrenha...
Marcos Loures
Fugindo destas garras que me trazes
E quantas vezes tenho apenas isso,
Encanto que desnudas, movediço,
Deixando sempre à mostra estas tenazes.
Assim enquanto em luzes não perfazes
Caminhos onde eu busque além do viço,
Somente ser feliz; o que eu cobiço,
Meus versos se tornaram ermas frases,
E o medo se aproxima aonde há tanto
Pudesse conceber o que ora espanto
E tento convencer o quanto venha
Não mais que meramente o risco eclode
E nada do que tento ainda açode
A luta mais atroz, tola e ferrenha...
Marcos Loures
Vendavais.
Vendavais.
No mundo que se faz em desventuras
Enclausurando sonhos, segue a ultriz
Vontade que de fato contradiz
O quanto mais anseias e procuras,
Enquanto em tal ausência me torturas
Sabores entranhando este infeliz
Cenário onde pudera e já nada quis
Senão vencer sem medo as amarguras,
Maculas cada engano, tola e irônica,
A dor que se agudiza mesmo crônica
Expressa o que me trazes- nada mais-
E o fardo transportado a cada passo
Sabendo do fulgor agora escasso,
Adentro sem temor teus vendavais...
Marcos Loures
No mundo que se faz em desventuras
Enclausurando sonhos, segue a ultriz
Vontade que de fato contradiz
O quanto mais anseias e procuras,
Enquanto em tal ausência me torturas
Sabores entranhando este infeliz
Cenário onde pudera e já nada quis
Senão vencer sem medo as amarguras,
Maculas cada engano, tola e irônica,
A dor que se agudiza mesmo crônica
Expressa o que me trazes- nada mais-
E o fardo transportado a cada passo
Sabendo do fulgor agora escasso,
Adentro sem temor teus vendavais...
Marcos Loures
Carrossel
Carrossel
O encanto pouco a pouco desabando,
E o todo noutro instante se faria
Tornando a minha voz sempre sombria
Aonde se quisera em sonho brando,
O dia noutro tempo se mostrando
E sinto o quanto possa e nos traria
Vestígios da esperança em fantasia
E o corte a cada engodo aprofundando,
Não mais que se fizesse em rota malha,
A dura sensação invade e espalha
Apenas o que fora em fogaréu,
Inutilmente busco algum amparo,
E sei do que decerto eu escancaro
Sabendo do retorno em carrossel...
Marcos Loures
O encanto pouco a pouco desabando,
E o todo noutro instante se faria
Tornando a minha voz sempre sombria
Aonde se quisera em sonho brando,
O dia noutro tempo se mostrando
E sinto o quanto possa e nos traria
Vestígios da esperança em fantasia
E o corte a cada engodo aprofundando,
Não mais que se fizesse em rota malha,
A dura sensação invade e espalha
Apenas o que fora em fogaréu,
Inutilmente busco algum amparo,
E sei do que decerto eu escancaro
Sabendo do retorno em carrossel...
Marcos Loures
Uma Alma Inconsequente
Uma Alma Inconsequente
O peito entre mortalhas e terrores,
A vida transfigura cada instante
E o quanto se mostrara e não garante
Transborda sem sequer no fim te opores,
Amanhecendo em nós diversas cores
E o tanto que de fato me agigante
E mesmo quando vago doravante
Sem ter nem mais sentido, mortas flores,
Angustiadamente o quanto espero
Do encanto que se fez cruel e fero,
Amparo cada passo e sigo em frente,
Famélica ilusão se desfazendo
Moldando mesmo quando em tom horrendo,
Uma alma inconsequente, amores sente...
Marcos Loures
O peito entre mortalhas e terrores,
A vida transfigura cada instante
E o quanto se mostrara e não garante
Transborda sem sequer no fim te opores,
Amanhecendo em nós diversas cores
E o tanto que de fato me agigante
E mesmo quando vago doravante
Sem ter nem mais sentido, mortas flores,
Angustiadamente o quanto espero
Do encanto que se fez cruel e fero,
Amparo cada passo e sigo em frente,
Famélica ilusão se desfazendo
Moldando mesmo quando em tom horrendo,
Uma alma inconsequente, amores sente...
Marcos Loures
Sol e Luar
Sol e Luar
Em rubras sensações, luar e sol,
Misturas entre cores e momentos
Aonde em confluência sentimentos
Transcendem ao que encanta em arrebol,
Vagando sem destino agora em prol
Dos meus diversos passos, pensamentos,
Entregue à imensidão dos tanto ventos,
Ousando em teu olhar como um farol,
Não vejo outro cenário aonde eu possa
Traçar esta emoção deveras nossa
E aposso-me do quanto poderia
Vencer em tal momento este crepúsculo
Que trama o caminhar antes minúsculo
E gera a mais sublime fantasia...
Marcos Loures
Em rubras sensações, luar e sol,
Misturas entre cores e momentos
Aonde em confluência sentimentos
Transcendem ao que encanta em arrebol,
Vagando sem destino agora em prol
Dos meus diversos passos, pensamentos,
Entregue à imensidão dos tanto ventos,
Ousando em teu olhar como um farol,
Não vejo outro cenário aonde eu possa
Traçar esta emoção deveras nossa
E aposso-me do quanto poderia
Vencer em tal momento este crepúsculo
Que trama o caminhar antes minúsculo
E gera a mais sublime fantasia...
Marcos Loures
Perplexo
Perplexo
Não mais que novos sonhos quando a vida
Tramasse outra saída e o labirinto
Que possa desenhar o quanto sinto
Expressa o quanto a luta ora invalida,
No corte mais profundo, a velha ermida,
Vulcânico fulgor agora extinto
E quedo-me deveras quando minto
Tentando resgatar sorte perdida.
A presumida luz já se apagara,
A morte noutro instante traz a clara
E rude sensação do fim sem nexo,
E vendo o quanto possa e não tivera
Apenas alimento a vã quimera,
Ficando sem saber, quieto e perplexo.
Marcos Loures
Não mais que novos sonhos quando a vida
Tramasse outra saída e o labirinto
Que possa desenhar o quanto sinto
Expressa o quanto a luta ora invalida,
No corte mais profundo, a velha ermida,
Vulcânico fulgor agora extinto
E quedo-me deveras quando minto
Tentando resgatar sorte perdida.
A presumida luz já se apagara,
A morte noutro instante traz a clara
E rude sensação do fim sem nexo,
E vendo o quanto possa e não tivera
Apenas alimento a vã quimera,
Ficando sem saber, quieto e perplexo.
Marcos Loures
Implausível
Implausível
Desdenhas cada verso e toda a luz
Que possa em luminárias mais diversas
Ousando entre palavras tão dispersas
Traçando o quanto quero e não reluz,
Ao menos ao passado se faz jus
E sei das tantas horas que perversas
Vagando entre as estrelas que ora versas
Marcassem com temores cada cruz,
Não vejo e não pretendo nova sanha,
Verdade explicitada agora arranha
E gera outra montanha intransponível,
O mundo se acomoda e se prometa
Viver além do que fora esta sarjeta,
Tornando uma esperança ora implausível...
Marcos Loures
Desdenhas cada verso e toda a luz
Que possa em luminárias mais diversas
Ousando entre palavras tão dispersas
Traçando o quanto quero e não reluz,
Ao menos ao passado se faz jus
E sei das tantas horas que perversas
Vagando entre as estrelas que ora versas
Marcassem com temores cada cruz,
Não vejo e não pretendo nova sanha,
Verdade explicitada agora arranha
E gera outra montanha intransponível,
O mundo se acomoda e se prometa
Viver além do que fora esta sarjeta,
Tornando uma esperança ora implausível...
Marcos Loures
Transmutação
Transmutação
A noite se transforma e nos aflige
Enquanto nada resta do que um dia
Pudesse traduzir o que teria
E o tempo noutro instante nos exige,
O mundo sem sentido o vão erige,
E o barco soçobrando em agonia,
O cais se torna ausente, a voz sombria,
Enquanto a punição a vida inflige.
Meus sonhos lapidados no vazio,
E o quanto ainda possa eu desafio,
Desfio em versos rotos o que resta
Dos ermos de meu peito sem cuidado,
Apenas um cigarro devorado
O velho desengano volta e atesta...
Marcos Loures
A noite se transforma e nos aflige
Enquanto nada resta do que um dia
Pudesse traduzir o que teria
E o tempo noutro instante nos exige,
O mundo sem sentido o vão erige,
E o barco soçobrando em agonia,
O cais se torna ausente, a voz sombria,
Enquanto a punição a vida inflige.
Meus sonhos lapidados no vazio,
E o quanto ainda possa eu desafio,
Desfio em versos rotos o que resta
Dos ermos de meu peito sem cuidado,
Apenas um cigarro devorado
O velho desengano volta e atesta...
Marcos Loures
Noctâmbulo
Noctâmbulo
Meus ermos tão sinistros e brumosos,
Hercúlea força apenas dita o fim,
E sei do quanto houvera morto em mim,
Momentos tantas vezes caprichosos,
Os dias irrompendo majestosos
Cenários envolvendo o quanto enfim
Pudera mergulhar enquanto assim
Os olhos entranhando tons dolosos,
Grisalhos caminhares, noite insana,
E o quanto inda restara agora engana
Noctívago andarilho que funâmbulo,
Percorre bar em bar buscando ali
O quanto; há muito tempo eu já perdi,
Restando este fantoche, um vil noctâmbulo...
Marcos Loures
Meus ermos tão sinistros e brumosos,
Hercúlea força apenas dita o fim,
E sei do quanto houvera morto em mim,
Momentos tantas vezes caprichosos,
Os dias irrompendo majestosos
Cenários envolvendo o quanto enfim
Pudera mergulhar enquanto assim
Os olhos entranhando tons dolosos,
Grisalhos caminhares, noite insana,
E o quanto inda restara agora engana
Noctívago andarilho que funâmbulo,
Percorre bar em bar buscando ali
O quanto; há muito tempo eu já perdi,
Restando este fantoche, um vil noctâmbulo...
Marcos Loures
Novos Erros
Novos Erros
Pressagiando apenas novos erros
E neles os meus dias se perdendo,
O quanto se vencera em tom horrendo
Expressa sem sentido meus desterros,
E trago de ilusões, tristes enterros,
Vagando sem saber e percorrendo
Somente o quanto pude e não entendo,
Deixando para além meus tantos cerros,
Imensas cordilheiras de um passado
Que pude conceber, e se me evado,
Arengas entre engodos, simples fato,
Ao menos o caminho que retrato,
Respostas procurando e nada vejo,
Somente o desandar deste desejo...
Marcos Loures
Pressagiando apenas novos erros
E neles os meus dias se perdendo,
O quanto se vencera em tom horrendo
Expressa sem sentido meus desterros,
E trago de ilusões, tristes enterros,
Vagando sem saber e percorrendo
Somente o quanto pude e não entendo,
Deixando para além meus tantos cerros,
Imensas cordilheiras de um passado
Que pude conceber, e se me evado,
Arengas entre engodos, simples fato,
Ao menos o caminho que retrato,
Respostas procurando e nada vejo,
Somente o desandar deste desejo...
Marcos Loures
Saudades...
Saudades...
Soluça uma saudade. Solução?
Não posso e nem talvez mesmo quisesse
Ousando acreditar que simples prece
Trazendo na verdade a imensidão
Deixando no passado a solidão
E nisto se percebe o que se tece
E quantas vezes tento o quanto esquece
O preço a se pagar a cada não,
Negar o meu caminho e ver após
Vagando sem destino até a foz
Dos ermos que alimento inutilmente,
Pousando insanamente aonde um dia
Tragasse noutro enredo o que traria
E mesmo quando sonho, ora se ausente...
Marcos Loures
Soluça uma saudade. Solução?
Não posso e nem talvez mesmo quisesse
Ousando acreditar que simples prece
Trazendo na verdade a imensidão
Deixando no passado a solidão
E nisto se percebe o que se tece
E quantas vezes tento o quanto esquece
O preço a se pagar a cada não,
Negar o meu caminho e ver após
Vagando sem destino até a foz
Dos ermos que alimento inutilmente,
Pousando insanamente aonde um dia
Tragasse noutro enredo o que traria
E mesmo quando sonho, ora se ausente...
Marcos Loures
Sórdida Quimera
Sórdida Quimera
Ouvindo no poente a voz daquela
Que tanto me trouxera claridade
E agora simplesmente ora se evade
E a tétrica ilusão já me revela,
Destino que tramando a torpe cela
Deixando no passado a liberdade
De quem ao conceber felicidade
Somente solidão de fato sela,
Corcéis dentro da noite, os sonhos vãos,
E os olhos procurando novos grãos
Que possam reviver a primavera,
Porém semeio apenas tolos versos,
Perdido sem sentindo em universos
Alimentando a sórdida quimera...
Marcos Loures
Ouvindo no poente a voz daquela
Que tanto me trouxera claridade
E agora simplesmente ora se evade
E a tétrica ilusão já me revela,
Destino que tramando a torpe cela
Deixando no passado a liberdade
De quem ao conceber felicidade
Somente solidão de fato sela,
Corcéis dentro da noite, os sonhos vãos,
E os olhos procurando novos grãos
Que possam reviver a primavera,
Porém semeio apenas tolos versos,
Perdido sem sentindo em universos
Alimentando a sórdida quimera...
Marcos Loures
O AMOR QUE NOS GUIOU
O AMOR QUE NOS GUIOU
Angústia dominando o passo enquanto
Roçando outros momentos sigo em vão,
Procuro simplesmente a dimensão
Do tanto que se fez em desencanto,
O fim somente em luta atroz; garanto,
Inverno de repente o meu verão,
E os dias mais doridos mostrarão
Somente a solidão imersa em pranto,
Mas pude ser feliz e isto me basta,
A imagem que restou embora gasta
Traduz a imensidade que transcendo,
Recende em cada verso este perfume,
Ainda quando além do sonho eu rume,
Amor que nos guiou foi estupendo...
Marcos Loures
Angústia dominando o passo enquanto
Roçando outros momentos sigo em vão,
Procuro simplesmente a dimensão
Do tanto que se fez em desencanto,
O fim somente em luta atroz; garanto,
Inverno de repente o meu verão,
E os dias mais doridos mostrarão
Somente a solidão imersa em pranto,
Mas pude ser feliz e isto me basta,
A imagem que restou embora gasta
Traduz a imensidade que transcendo,
Recende em cada verso este perfume,
Ainda quando além do sonho eu rume,
Amor que nos guiou foi estupendo...
Marcos Loures
FIM DE TARDE
FIM DE TARDE
Quando o sol vai caindo, fim de tarde,
Eu sinto, se aproxima meu desejo.
Queimando na minha alma que já se arde
Vontade de sentir carinho e beijo...
Minha terra de amor e de esperança
Distante desta praia, belo mar...
Vivendo no cerrado, a vista alcança
O brilho destas noites de luar...
Eu quero te dizer, amada minha,
Que tudo que farei será pra ti.
A noite que na tarde se avizinha
Espera te encontrar, meu bem, aqui...
Menina como é bom dizer te quero!
Meu sonho, meu desejo, sempre espero...
MARCOS LOURES
Quando o sol vai caindo, fim de tarde,
Eu sinto, se aproxima meu desejo.
Queimando na minha alma que já se arde
Vontade de sentir carinho e beijo...
Minha terra de amor e de esperança
Distante desta praia, belo mar...
Vivendo no cerrado, a vista alcança
O brilho destas noites de luar...
Eu quero te dizer, amada minha,
Que tudo que farei será pra ti.
A noite que na tarde se avizinha
Espera te encontrar, meu bem, aqui...
Menina como é bom dizer te quero!
Meu sonho, meu desejo, sempre espero...
MARCOS LOURES
LOVE SO ONLY A GOD
LOVE SO ONLY A GOD
By not follow pastors or the Churches,
The love that I have for you, do not have measures
Souls without stopping; weary,
Basically without direction, were lost.
Served at a banquet in these trays,
Histories so many times destroyed,
Battles faithless, hard contests.
Jesus' words are forgotten ...
I no longer bear to hear so many stupidities,
In a fantastic tourbillon those holy
Used to coldly sales ...
Miracles in bulk rotting figures
What a stupid fool to such cures,
Making of a belief vile sale ...
LOURES
By not follow pastors or the Churches,
The love that I have for you, do not have measures
Souls without stopping; weary,
Basically without direction, were lost.
Served at a banquet in these trays,
Histories so many times destroyed,
Battles faithless, hard contests.
Jesus' words are forgotten ...
I no longer bear to hear so many stupidities,
In a fantastic tourbillon those holy
Used to coldly sales ...
Miracles in bulk rotting figures
What a stupid fool to such cures,
Making of a belief vile sale ...
LOURES
AMOR ETERNO
AMOR ETERNO
A su cuerpo suavemente beso,
Alejo entonces vuela plañideras,
Los honores usuales y habituales,
El sepulcro que le espera es frío y duro.
Después de años de búsqueda,
Las esperanzas hicieron las banderas estúpidas,
La hoja de horas, se iluminarán,
¿Amor? No puedo creer no existe curación.
Abrazo el cuerpo inerte suavemente
Bueno, la verdad antes de despertarme
Sueño con los momentos que tenía.
A continuación, algunos días, ya no queda nada
Lo contrario, podrida cruda y siniestra,
La muerta, todavía vive...
Loures
A su cuerpo suavemente beso,
Alejo entonces vuela plañideras,
Los honores usuales y habituales,
El sepulcro que le espera es frío y duro.
Después de años de búsqueda,
Las esperanzas hicieron las banderas estúpidas,
La hoja de horas, se iluminarán,
¿Amor? No puedo creer no existe curación.
Abrazo el cuerpo inerte suavemente
Bueno, la verdad antes de despertarme
Sueño con los momentos que tenía.
A continuación, algunos días, ya no queda nada
Lo contrario, podrida cruda y siniestra,
La muerta, todavía vive...
Loures
CIRANDA DO PASSADO
CIRANDA DO PASSADO
Uma criança cantando uma ciranda
Lembrando que vivi e fui feliz,
O tempo nunca pára, é vida que anda,
Aos poucos vai mudando este matiz...
Donde vem essa voz que já me alcança
E pede que eu não pare de dançar,
Infância! Na beleza desta dança
Vontade do passado; eu alcançar.
Uma criança canta no meu peito,
Mostrando que já fui feliz um dia.
Agora vou vivendo insatisfeito
E canto tanta dor na poesia...
Uma criança diz-me que o futuro
Terá maior beleza se eu for puro!
MARCOS LOURES
Uma criança cantando uma ciranda
Lembrando que vivi e fui feliz,
O tempo nunca pára, é vida que anda,
Aos poucos vai mudando este matiz...
Donde vem essa voz que já me alcança
E pede que eu não pare de dançar,
Infância! Na beleza desta dança
Vontade do passado; eu alcançar.
Uma criança canta no meu peito,
Mostrando que já fui feliz um dia.
Agora vou vivendo insatisfeito
E canto tanta dor na poesia...
Uma criança diz-me que o futuro
Terá maior beleza se eu for puro!
MARCOS LOURES
NÃO HÁ PECADO EM SER FELIZ
NÃO HÁ PECADO EM SER FELIZ
Não há nenhum pecado em ser feliz
Se canto uma alegria não me impeça.
Decerto serei sempre um aprendiz
Tramando em cada verso, nova peça.
Não quero que esta flor, cedo desfolhe,
Nem quero me enganar nem o mereço.
Quem planta, jardineiro, flores colhe;
Por isso, o teu carinho eu sempre peço.
Não há nenhum pecado em te querer,
Bem sabes como é doce uma ilusão.
Invado com meus sonhos o teu ser
Procuro pelos veios, coração....
Amada sei cantar o nosso encanto
Nos sonhos, nos delírios, no meu canto...
MARCOS LOURES
Não há nenhum pecado em ser feliz
Se canto uma alegria não me impeça.
Decerto serei sempre um aprendiz
Tramando em cada verso, nova peça.
Não quero que esta flor, cedo desfolhe,
Nem quero me enganar nem o mereço.
Quem planta, jardineiro, flores colhe;
Por isso, o teu carinho eu sempre peço.
Não há nenhum pecado em te querer,
Bem sabes como é doce uma ilusão.
Invado com meus sonhos o teu ser
Procuro pelos veios, coração....
Amada sei cantar o nosso encanto
Nos sonhos, nos delírios, no meu canto...
MARCOS LOURES
A FLOR DO SONHO
A FLOR DO SONHO
A flor do sonho trouxe primavera
A quem tanto queria um manso cais.
Um doce sentimento em mim impera;
Te peço, meu amor, não vá jamais!
A noite vem pousando suas asas
E cobre meu desejo de carinhos.
Sem perceber me perco em tuas brasas
Deitados como simples passarinhos...
Ninguém sabe entender, mas não me importo,
Não quero importunar com meus segredos.
Na carne, se preciso eu mesmo corto,
Apenas não mais cabem tantos medos.
Eu te amo sem transtorno e sem pavor,
Pois Deus abençoou o nosso amor!
MARCOS LOURES
A flor do sonho trouxe primavera
A quem tanto queria um manso cais.
Um doce sentimento em mim impera;
Te peço, meu amor, não vá jamais!
A noite vem pousando suas asas
E cobre meu desejo de carinhos.
Sem perceber me perco em tuas brasas
Deitados como simples passarinhos...
Ninguém sabe entender, mas não me importo,
Não quero importunar com meus segredos.
Na carne, se preciso eu mesmo corto,
Apenas não mais cabem tantos medos.
Eu te amo sem transtorno e sem pavor,
Pois Deus abençoou o nosso amor!
MARCOS LOURES
PRAIA DESERTA
PRAIA DESERTA
Sonhei que te encontrara em bela praia
Deserta. Tu brincavas com a areia,
Tão logo quando o sol já se desmaia
Trazia com a noite uma sereia.
Desnuda caminhando sem cuidado,
Mostrando a maravilha na nudez.
Meu coração decerto apaixonado,
Olhando a brejeirice e tua tez...
Sonhei com nossos beijos incontáveis
Nas trocas de carícias e destinos.
Buscávamos prazeres tão amáveis
Sem desespero, em mansos desatinos...
Sonhei com tua boca em minha boca
Na noite desejosa; a voz mais rouca...
MARCOS LOURES
Sonhei que te encontrara em bela praia
Deserta. Tu brincavas com a areia,
Tão logo quando o sol já se desmaia
Trazia com a noite uma sereia.
Desnuda caminhando sem cuidado,
Mostrando a maravilha na nudez.
Meu coração decerto apaixonado,
Olhando a brejeirice e tua tez...
Sonhei com nossos beijos incontáveis
Nas trocas de carícias e destinos.
Buscávamos prazeres tão amáveis
Sem desespero, em mansos desatinos...
Sonhei com tua boca em minha boca
Na noite desejosa; a voz mais rouca...
MARCOS LOURES
NEM MAIS TRISTEZAS...
NEM MAIS TRISTEZAS...
Não sei nem mais tristezas nem as quero,
Eu quero o renascer nesta esperança
Tu tens essa alegria que venero,
Trazendo um novo vento de mudança...
As minhas mãos procuram teu carinho
Em cada novo toque, o meu prazer...
Eu sinto que jamais serei sozinho
Se vens com manso vento do querer...
E tomas minha casa, o coração,
E tomas meus sentidos sem juízo,
Eu quero me envolver na sedução
Que, em vida, me apresenta o paraíso...
Não sei mais das tristezas que esqueci,
No teu, por teu amor, sobrevivi...
MARCOS LOURES
Não sei nem mais tristezas nem as quero,
Eu quero o renascer nesta esperança
Tu tens essa alegria que venero,
Trazendo um novo vento de mudança...
As minhas mãos procuram teu carinho
Em cada novo toque, o meu prazer...
Eu sinto que jamais serei sozinho
Se vens com manso vento do querer...
E tomas minha casa, o coração,
E tomas meus sentidos sem juízo,
Eu quero me envolver na sedução
Que, em vida, me apresenta o paraíso...
Não sei mais das tristezas que esqueci,
No teu, por teu amor, sobrevivi...
MARCOS LOURES
VEM LOGO MEU AMOR...
VEM LOGO MEU AMOR...
Vem logo meu amor, meu coração...
Meus olhos te procuram sem sucesso,
Quem sabe tu me dás o teu perdão
Pois todos os meus erros já confesso...
Eu fiz destes meus versos, mensageiros
Na busca pela paz que já perdi.
São, pois, meus sentimentos verdadeiros,
E tudo o de melhor encontro em ti.
Meus erros são demais para entender,
Mas quero que consigas perdoar.
Como farei, meu bem, só sei viver,
Ao lado de quem sonho tanto amar...
Não quero te perder, és alegria,
Motivo que me impele à poesia...
MARCOS LOURES
Vem logo meu amor, meu coração...
Meus olhos te procuram sem sucesso,
Quem sabe tu me dás o teu perdão
Pois todos os meus erros já confesso...
Eu fiz destes meus versos, mensageiros
Na busca pela paz que já perdi.
São, pois, meus sentimentos verdadeiros,
E tudo o de melhor encontro em ti.
Meus erros são demais para entender,
Mas quero que consigas perdoar.
Como farei, meu bem, só sei viver,
Ao lado de quem sonho tanto amar...
Não quero te perder, és alegria,
Motivo que me impele à poesia...
MARCOS LOURES
NO VENTO DA NOITE
NO VENTO DA NOITE
No vento tão gelado desta noite
Açoite que batendo na janela
Avisa que talvez Lara não venha.
Saudade desse amor, saudade dela...
Mas Lara se vier, felicidade;
A vida não será mais tão amara,
No vento que bateu na minha porta,
Notícias talvez tenha lá de Lara...
Mas sinto que este amor que em dor avança
Quebrando esse cristal que não perdura.
Minha alma nua, plena de esperança,
Relembra nosso amor, de tanta jura...
Amor que sempre foi meu companheiro,
Sem Lara nunca mais tão verdadeiro...
MARCOS LOURES
No vento tão gelado desta noite
Açoite que batendo na janela
Avisa que talvez Lara não venha.
Saudade desse amor, saudade dela...
Mas Lara se vier, felicidade;
A vida não será mais tão amara,
No vento que bateu na minha porta,
Notícias talvez tenha lá de Lara...
Mas sinto que este amor que em dor avança
Quebrando esse cristal que não perdura.
Minha alma nua, plena de esperança,
Relembra nosso amor, de tanta jura...
Amor que sempre foi meu companheiro,
Sem Lara nunca mais tão verdadeiro...
MARCOS LOURES
ENCANTOS ESPALHADOS
ENCANTOS ESPALHADOS
No canto que cantava o sabiá
Encantos espalhados pelo vento.
Certeza de que sempre encontro lá
Prazeres de saber deste momento.
Menina que sonhei encontrará
Meus versos neste breve sentimento,
De tanto que cantei perceberá
O canto delicado sem tormento.
No canto que cantava no quintal
Aquele passarinho encantador,
O gosto de viver, fenomenal,
Paixão que dediquei não se acabou
Trazendo para mim tão doce amor,
Sabiá laranjeira me mostrou...
MARCOS LOURES
No canto que cantava o sabiá
Encantos espalhados pelo vento.
Certeza de que sempre encontro lá
Prazeres de saber deste momento.
Menina que sonhei encontrará
Meus versos neste breve sentimento,
De tanto que cantei perceberá
O canto delicado sem tormento.
No canto que cantava no quintal
Aquele passarinho encantador,
O gosto de viver, fenomenal,
Paixão que dediquei não se acabou
Trazendo para mim tão doce amor,
Sabiá laranjeira me mostrou...
MARCOS LOURES
AMIZADES...
AMIZADES...
Amiga como é bom ter amizades!
Meus versos te enaltecem, com certeza,
São formas de dizer tantas verdades
Envoltas num carinho e na beleza.
Por ti tenho profunda admiração,
Teu canto apascentou as minhas dores.
Te trago no formato de canção
No buquê destes versos, belas flores.
Sabe, muito obrigado pelo afeto
Que sempre recebi de ti, amiga.
Por isso, neste canto mais dileto
Eu quero que emoção sempre te diga.
Se queres tanto alento em noites frias
Abrace uma amizade em alegrias
MARCOS LOURES
Amiga como é bom ter amizades!
Meus versos te enaltecem, com certeza,
São formas de dizer tantas verdades
Envoltas num carinho e na beleza.
Por ti tenho profunda admiração,
Teu canto apascentou as minhas dores.
Te trago no formato de canção
No buquê destes versos, belas flores.
Sabe, muito obrigado pelo afeto
Que sempre recebi de ti, amiga.
Por isso, neste canto mais dileto
Eu quero que emoção sempre te diga.
Se queres tanto alento em noites frias
Abrace uma amizade em alegrias
MARCOS LOURES
NUMA CARÍCIA DENSA...
NUMA CARÍCIA DENSA...
Numa carícia densa e tão suave
Espero te encontrar e decifrar-te
Que a vida não nos traga mais entrave
Que amor seja movido ao poder da arte.
Que as frases que me dizes com ternura
Nos façam mais unidos pela glória.
Que sempre se demonstre tão mais pura
A luz que nos mostrou nossa vitória...
Meus olhos hão de olhar o meu futuro
Imerso nos teus olhos refletores.
Por mais que nosso chão pareça duro,
Recolha com carinho nossas flores.
Se nunca amei demais agora sei,
Por certo, na verdade, nunca amei!
MARCOS LOURES
Numa carícia densa e tão suave
Espero te encontrar e decifrar-te
Que a vida não nos traga mais entrave
Que amor seja movido ao poder da arte.
Que as frases que me dizes com ternura
Nos façam mais unidos pela glória.
Que sempre se demonstre tão mais pura
A luz que nos mostrou nossa vitória...
Meus olhos hão de olhar o meu futuro
Imerso nos teus olhos refletores.
Por mais que nosso chão pareça duro,
Recolha com carinho nossas flores.
Se nunca amei demais agora sei,
Por certo, na verdade, nunca amei!
MARCOS LOURES
VIVER EM NOSSO AMOR
VIVER EM NOSSO AMOR
És aquela que vive em meu amor,
És tudo o que sonhei cada segundo.
Buscando em nosso ninho um bom calor,
Desta paixão imensa eu já me inundo...
Os meus males distantes, no passado,
Fincaram cicatrizes no meu peito.
Mas nada o que dizer, abençoado
Por teu amor divino, satisfeito.
Suaves, delicadas, tuas mãos,
Carícias e desejos estampados.
Quem pensa que meus sonhos foram vãos
Não sabe quão felizes nossos prados.
És aquela que salva-me da dor
Trazendo tanto alento, salvador!
MARCOS LOURES
És aquela que vive em meu amor,
És tudo o que sonhei cada segundo.
Buscando em nosso ninho um bom calor,
Desta paixão imensa eu já me inundo...
Os meus males distantes, no passado,
Fincaram cicatrizes no meu peito.
Mas nada o que dizer, abençoado
Por teu amor divino, satisfeito.
Suaves, delicadas, tuas mãos,
Carícias e desejos estampados.
Quem pensa que meus sonhos foram vãos
Não sabe quão felizes nossos prados.
És aquela que salva-me da dor
Trazendo tanto alento, salvador!
MARCOS LOURES
MEU DESTINO
MEU DESTINO
Sempre a cismar procuro meu destino,
Não vejo mais o porto aonde tinha
Certeza de saber quão cristalino
O gosto deste dia que avizinha.
Pretendo estar contente nos abraços
Que foram a certeza soberana
De ter para o futuro novos laços
Que possam me impedir a noite insana...
Meu coração jamais foi tão feliz,
Por certo uma promessa mais divina,
De ter o que bem sei que sempre quis
Nos beijos e carinhos da menina.
O porto que perdi, renasce em cais,
Sabendo que por fim, amei demais!
MARCOS LOURES
Sempre a cismar procuro meu destino,
Não vejo mais o porto aonde tinha
Certeza de saber quão cristalino
O gosto deste dia que avizinha.
Pretendo estar contente nos abraços
Que foram a certeza soberana
De ter para o futuro novos laços
Que possam me impedir a noite insana...
Meu coração jamais foi tão feliz,
Por certo uma promessa mais divina,
De ter o que bem sei que sempre quis
Nos beijos e carinhos da menina.
O porto que perdi, renasce em cais,
Sabendo que por fim, amei demais!
MARCOS LOURES
JAMAIS ME CANSO
JAMAIS ME CANSO
Todos os bens que a vida me ofertou
Guardados neste cofre da existência,
São marcas que o passado me deixou
De amores que se foram sem clemência...
Eu sinto o coração batendo à tona,
Ao ver quanto carinho recebi.
Na mulher tão divina que ressona
Deitada no meu colo, me perdi...
Tenho os meus lábios secos, quero beijo,
Na sinfonia bela deste amor.
Perdido, sem ter rumo, sempre vejo
Caminho de esperança. Sonhador?
Não quero os sete palmos de descanso;
De amar demais, assim, nunca me canso!
MARCOS LOURES
Todos os bens que a vida me ofertou
Guardados neste cofre da existência,
São marcas que o passado me deixou
De amores que se foram sem clemência...
Eu sinto o coração batendo à tona,
Ao ver quanto carinho recebi.
Na mulher tão divina que ressona
Deitada no meu colo, me perdi...
Tenho os meus lábios secos, quero beijo,
Na sinfonia bela deste amor.
Perdido, sem ter rumo, sempre vejo
Caminho de esperança. Sonhador?
Não quero os sete palmos de descanso;
De amar demais, assim, nunca me canso!
MARCOS LOURES
MEU SONHO...
MEU SONHO...
Meu sonho que se esvai qual leve fumo
Trazendo esse perfume de mulher.
Distante de teus olhos perco o rumo
Aguardo qualquer dor que, enfim, vier...
Meu sonho em toda noite se repete
Formando um carretel de finas dores,
Quem fora, em carnaval, tanto confete;
Sozinho procurando seus amores...
Mas sinto neste vento uma bonança,
Mando de seda verde que te cobre...
Deslumbro neste sonho uma esperança
Que a força dentro em mim já se redobre.
E traga, sem ser sonho, o meu sonhar.
Vontade, em realidade, de te amar!
MARCOS LOURES
Meu sonho que se esvai qual leve fumo
Trazendo esse perfume de mulher.
Distante de teus olhos perco o rumo
Aguardo qualquer dor que, enfim, vier...
Meu sonho em toda noite se repete
Formando um carretel de finas dores,
Quem fora, em carnaval, tanto confete;
Sozinho procurando seus amores...
Mas sinto neste vento uma bonança,
Mando de seda verde que te cobre...
Deslumbro neste sonho uma esperança
Que a força dentro em mim já se redobre.
E traga, sem ser sonho, o meu sonhar.
Vontade, em realidade, de te amar!
MARCOS LOURES
AVISTO EM TEU OLHAR
AVISTO EM TEU OLHAR
Por essa vida fora procurei
Os versos mais bonitos pra te dar.
Em toda melodia que cantei
Uma vontade louca de te amar...
Num infinito anseio de te ter
Mergulho no oceano e perco o cais,
Sabendo que não posso mais viver
Distante deste amor que é bom demais...
Avisto nos teus olhos uma esperança
De ser o que bem quis numa ilusão,
Meu mundo tão distante não se alcança
Somente com o vento da paixão.
Que toma o pensamento e não me trai,
A noite nos teus braços já se vai...
MARCOS LOURES
Por essa vida fora procurei
Os versos mais bonitos pra te dar.
Em toda melodia que cantei
Uma vontade louca de te amar...
Num infinito anseio de te ter
Mergulho no oceano e perco o cais,
Sabendo que não posso mais viver
Distante deste amor que é bom demais...
Avisto nos teus olhos uma esperança
De ser o que bem quis numa ilusão,
Meu mundo tão distante não se alcança
Somente com o vento da paixão.
Que toma o pensamento e não me trai,
A noite nos teus braços já se vai...
MARCOS LOURES
ENTREGAR-ME NOS TEUS BRAÇOS
ENTREGAR-ME NOS TEUS BRAÇOS
Eu quero me entregar nestes teus braços
Serenos e possantes. Faz-me rei!
Tomando meu amor em mil pedaços
São tantos os carinhos que te dei...
Eu quero me entregar aos teus abraços;
Teus seios, manso colo; mergulhei...
Depois de tantas lutas e cansaços
Viver o nosso amor é minha lei...
Desculpe se me perco nos teus lábios.
Amores quando intensos, sempre sábios...
Eu quero te encontrar no claro dia,
Qual lua que se esbalda sobre o mar.
Permita que te cante essa alegria,
Nos versos em que peço pra te amar!
MARCOS LOURES
Eu quero me entregar nestes teus braços
Serenos e possantes. Faz-me rei!
Tomando meu amor em mil pedaços
São tantos os carinhos que te dei...
Eu quero me entregar aos teus abraços;
Teus seios, manso colo; mergulhei...
Depois de tantas lutas e cansaços
Viver o nosso amor é minha lei...
Desculpe se me perco nos teus lábios.
Amores quando intensos, sempre sábios...
Eu quero te encontrar no claro dia,
Qual lua que se esbalda sobre o mar.
Permita que te cante essa alegria,
Nos versos em que peço pra te amar!
MARCOS LOURES
SENTIMENTO ERRANTE
SENTIMENTO ERRANTE
Amor um sentimento tão errante
Que busca a claridade na tormenta
Teus braços me carregam, navegante,
A vida se transforma violenta...
Em plena tempestade, uma bonança.
Em meio a tais procelas, calmaria.
Amar é mergulhar numa esperança
De ter o teu desejo em mim, um dia...
Nas ondas deste amor, o meu naufrágio,
Nas ondas deste mar o meu prazer,
Eu sinto que me exponho e que sou frágil,
Mais ágil este amor me faz viver...
A toda dor o nosso amor resiste
Impede a sensação de ser tão triste...
MARCOS LOURES
Amor um sentimento tão errante
Que busca a claridade na tormenta
Teus braços me carregam, navegante,
A vida se transforma violenta...
Em plena tempestade, uma bonança.
Em meio a tais procelas, calmaria.
Amar é mergulhar numa esperança
De ter o teu desejo em mim, um dia...
Nas ondas deste amor, o meu naufrágio,
Nas ondas deste mar o meu prazer,
Eu sinto que me exponho e que sou frágil,
Mais ágil este amor me faz viver...
A toda dor o nosso amor resiste
Impede a sensação de ser tão triste...
MARCOS LOURES
DIVINAL NUDEZ
DIVINAL NUDEZ
O sol a prumo mostra esta nudez
Tão divinal deitada do meu lado.
Depois de tanto encanto sinto a vez
De ser feliz vivendo apaixonado...
No brilho de teus olhos posso ver
Meus olhos refletidos no oceano...
Espelho de minha alma a renascer
O gosto de viver sem desengano...
Neste azulejo raro de teus olhos,
Ladrinhos deste amor onde entreguei
As flores dos jardins, milhares, molhos,
Que fazem deste amor ser una lei...
Vibremos com matizes verdadeiros
Que trazem nossas flores nos canteiros...
MARCOS LOURES
O sol a prumo mostra esta nudez
Tão divinal deitada do meu lado.
Depois de tanto encanto sinto a vez
De ser feliz vivendo apaixonado...
No brilho de teus olhos posso ver
Meus olhos refletidos no oceano...
Espelho de minha alma a renascer
O gosto de viver sem desengano...
Neste azulejo raro de teus olhos,
Ladrinhos deste amor onde entreguei
As flores dos jardins, milhares, molhos,
Que fazem deste amor ser una lei...
Vibremos com matizes verdadeiros
Que trazem nossas flores nos canteiros...
MARCOS LOURES
quinta-feira, 12 de abril de 2012
MEUS ERROS
MEUS ERROS
Dos erros que pudessem e são tantos
Os dias entrelaçam morte e queda
E o passo noutro enredo se envereda
Envolto simplesmente entre quebrantos,
Os prazos determinam velhos prantos,
E os erros anunciam o quanto seda
A luta mais audaz que tudo veda
E traz os mais diversos desencantos,
Apenas o que resta não traria
Sequer o quanto possa em poesia
Tramar a velha sorte que buscara,
A noite dominando este momento
Em meio à nebulosa senda tento
Mudar a face escusa da seara...
Marcos Loures
Dos erros que pudessem e são tantos
Os dias entrelaçam morte e queda
E o passo noutro enredo se envereda
Envolto simplesmente entre quebrantos,
Os prazos determinam velhos prantos,
E os erros anunciam o quanto seda
A luta mais audaz que tudo veda
E traz os mais diversos desencantos,
Apenas o que resta não traria
Sequer o quanto possa em poesia
Tramar a velha sorte que buscara,
A noite dominando este momento
Em meio à nebulosa senda tento
Mudar a face escusa da seara...
Marcos Loures
AUTO-RETRATO
AUTO-RETRATO
Apenas desespero e nada mais
Enquanto o quanto quis nunca viera
A senda noutro tempo destempera
E gera os dias toscos e venais.
Ousando em esperanças, outonais
Momentos assassinam primavera,
E o vento noutro tom ditando a fera
Que espera atocaiada, erros fatais,
Garrafas esvazio e a noite passa,
A vida se mostrando rota, a traça
Demole o que restara do castelo,
Não tendo nem pensando em amanhãs
Apenas nos espelhos, rudes cãs,
Demonstram o que resta e te revelo...
Marcos Loures
Apenas desespero e nada mais
Enquanto o quanto quis nunca viera
A senda noutro tempo destempera
E gera os dias toscos e venais.
Ousando em esperanças, outonais
Momentos assassinam primavera,
E o vento noutro tom ditando a fera
Que espera atocaiada, erros fatais,
Garrafas esvazio e a noite passa,
A vida se mostrando rota, a traça
Demole o que restara do castelo,
Não tendo nem pensando em amanhãs
Apenas nos espelhos, rudes cãs,
Demonstram o que resta e te revelo...
Marcos Loures
Desalento
Desalento
Já não cabe sequer qualquer alento
Nem mesmo quando seque a fonte e eu veja
A sorte desdenhosa em tal peleja
Que embora mais distante, eu alimento,
Não possa traduzir um só momento
Enquanto a velha estrada se deseja
Marcando mesmo quando mais não seja
O todo que resume o pensamento,
Ocasos entre caos e medo enquanto
Ousasse acreditar no raro encanto
Que tanto poderia ser além
Do mundo que disperso em vago espaço
E sei do quanto sobra e mesmo escasso,
Apenas o vazio me convém...
Marcos Loures
Já não cabe sequer qualquer alento
Nem mesmo quando seque a fonte e eu veja
A sorte desdenhosa em tal peleja
Que embora mais distante, eu alimento,
Não possa traduzir um só momento
Enquanto a velha estrada se deseja
Marcando mesmo quando mais não seja
O todo que resume o pensamento,
Ocasos entre caos e medo enquanto
Ousasse acreditar no raro encanto
Que tanto poderia ser além
Do mundo que disperso em vago espaço
E sei do quanto sobra e mesmo escasso,
Apenas o vazio me convém...
Marcos Loures
Mera Ausência
Mera Ausência
Não mais que a mera ausência do que fora
A luta sem sentido, vã batalha,
E quando noutro senso o tempo espalha
A farpa mesmo assim demolidora,
O vértice se faz em submissão
Imerso no passado sem sentido,
O verbo marca o tempo decidido
Nos dias envolvidos noutro não,
Perniciosa farsa, tão nociva,
A velha sensação em rude alarme,
Ainda quando a vida nos desarme
O sonho sem fulgor retorna e priva
Gerando outra tempesta além daquela
Que o próprio desandar traça e revela.
Marcos Loures
Não mais que a mera ausência do que fora
A luta sem sentido, vã batalha,
E quando noutro senso o tempo espalha
A farpa mesmo assim demolidora,
O vértice se faz em submissão
Imerso no passado sem sentido,
O verbo marca o tempo decidido
Nos dias envolvidos noutro não,
Perniciosa farsa, tão nociva,
A velha sensação em rude alarme,
Ainda quando a vida nos desarme
O sonho sem fulgor retorna e priva
Gerando outra tempesta além daquela
Que o próprio desandar traça e revela.
Marcos Loures
Delírio Virtual
Delírio Virtual
Refeito do que fora e não pudesse
Traçar sequer a sombra da esperança
O passo sem sentir tal confiança
Expressa o quanto quero, mas se esquece,
Ao menos poderia em tal benesse
O quanto na verdade em luz se lança
E a sólida expressão da luta amansa
Deixando para trás a fúria e a prece,
Envolto em suas brumas, solidão,
Adentro novos tempos que trarão
Apenas o desgaste natural,
E o vento que bafeja mansamente
Decerto a tempestade que alimente
Gerasse este delírio virtual...
Marcos Loures
Refeito do que fora e não pudesse
Traçar sequer a sombra da esperança
O passo sem sentir tal confiança
Expressa o quanto quero, mas se esquece,
Ao menos poderia em tal benesse
O quanto na verdade em luz se lança
E a sólida expressão da luta amansa
Deixando para trás a fúria e a prece,
Envolto em suas brumas, solidão,
Adentro novos tempos que trarão
Apenas o desgaste natural,
E o vento que bafeja mansamente
Decerto a tempestade que alimente
Gerasse este delírio virtual...
Marcos Loures
Algum abrigo
Algum abrigo
Por mais que nos pareça tão distante
Alguma coisa deve ser diversa
E sei que p’ra começo de conversa,
O tanto que se quer não nos garante
Nem mesmo no passado ou doravante
Enquanto o passo além decerto versa
E o preço a se pagar trama e dispersa
O peso sem sequer atenuante,
Na tênue sensação de ser feliz
Vivenciando mesmo o quanto quis
Expresso este temor, mas eu prossigo,
Mentiras e tramoias, farto medo,
E quando no final nada concedo,
Procuro pelo menos um abrigo...
Loures
Por mais que nos pareça tão distante
Alguma coisa deve ser diversa
E sei que p’ra começo de conversa,
O tanto que se quer não nos garante
Nem mesmo no passado ou doravante
Enquanto o passo além decerto versa
E o preço a se pagar trama e dispersa
O peso sem sequer atenuante,
Na tênue sensação de ser feliz
Vivenciando mesmo o quanto quis
Expresso este temor, mas eu prossigo,
Mentiras e tramoias, farto medo,
E quando no final nada concedo,
Procuro pelo menos um abrigo...
Loures
OLHOS DE LUZ
OLHOS DE LUZ
Os teus olhos de luz são dois luzeiros
Que fazem dessa vida, iluminada...
Meus desejos reais e verdadeiros
Seguindo estes faróis na dura estrada...
Hei de tecer mil sonhos de esperança
Pensando em ter teu corpo junto ao meu.
A vida se reflete na aliança
Da luminosidade com o breu.
Sou triste, quase um bicho sem defesas,
Trazendo tanta angústia do passado,
Teus olhos encharcando de belezas
Prometem bom futuro, calmo fado.
Reflexos tão divinos de universos
Cantados nestes pobres, simples versos...
MARCOS LOURES
Os teus olhos de luz são dois luzeiros
Que fazem dessa vida, iluminada...
Meus desejos reais e verdadeiros
Seguindo estes faróis na dura estrada...
Hei de tecer mil sonhos de esperança
Pensando em ter teu corpo junto ao meu.
A vida se reflete na aliança
Da luminosidade com o breu.
Sou triste, quase um bicho sem defesas,
Trazendo tanta angústia do passado,
Teus olhos encharcando de belezas
Prometem bom futuro, calmo fado.
Reflexos tão divinos de universos
Cantados nestes pobres, simples versos...
MARCOS LOURES
UM BEIJO APAIXONADO
UM BEIJO APAIXONADO
Quero um beijo de amor apaixonado
Da doce caiçara que encontrei.
Vivendo tanto tempo desolado
Nas praias, neste porto, naufraguei...
Eu quero o teu desejo tão imenso,
Imerso no oceano deslumbrante
Com tal amor maior me recompenso
E quero te sentir nua e vibrante...
Amor assim como este amor que tenho
Num beijo que te dou em cada verso.
Do mundo tão tristonho de onde venho
Encontro este delírio tão diverso.
Não deixo de te amar sequer um dia,
Cantando nosso amor na poesia...
MARCOS LOURES
Quero um beijo de amor apaixonado
Da doce caiçara que encontrei.
Vivendo tanto tempo desolado
Nas praias, neste porto, naufraguei...
Eu quero o teu desejo tão imenso,
Imerso no oceano deslumbrante
Com tal amor maior me recompenso
E quero te sentir nua e vibrante...
Amor assim como este amor que tenho
Num beijo que te dou em cada verso.
Do mundo tão tristonho de onde venho
Encontro este delírio tão diverso.
Não deixo de te amar sequer um dia,
Cantando nosso amor na poesia...
MARCOS LOURES
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