Algum depois
Enquanto se mostrara em simbiose
Os erros e a suprema punição
Os dias refletindo o mesmo não
Cenário que em loucuras se antegoze,
O verso mais atroz, a velha dose,
O tanto se mostrando em corrosão,
Encontro os tanto quanto mostrarão
A vasta solidão em pura osmose.
E sei do quanto resta em vago eclipse,
A vida se resume – apocalipse-
Mostrando este desenho de nós dois,
E singro sangro cego sem motivo,
Apenas sem sentido sobrevivo
E pouco me importasse algum depois...
Marcos Loures
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