sábado, 14 de abril de 2012

DESVENTURA

DESVENTURA

Na antiga desventura em que vivia
As lágrimas constantes me afetavam.
A vida proibia a fantasia
Nem mesmo as poesias me alegravam.

Andava sem destino por aí,
Catando uma emoção sem encontrar.
Por tantas vezes, louco, me perdi,
Uivando nestas noites de luar...

Tantos esparsos sonhos me diziam
Que ser feliz jamais podia ser.
Meus olhos sem ter rumo se perdiam,
Vontade desgraçada de morrer.

Mas vejo que me salvo deste tédio,
Nos olhos tão castanhos, meu remédio...

MARCOS LOURES

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