Destoucando os cabelos tão dourados
Em raios tão divinos vem aurora,
Transformando esses sonhos esperados
Em prisão mais dorida e tentadora...
Acorda minha amada com seus raios
Lembrando que é chegada essa partida.
Cavalos esperando, mansos baios,
De novo recomeça a nossa vida...
O tempo que tivemos já passou,
Meu canto continua tanto quanto
Aquele que em espanto já cantou,
Não resta nem a sombra do quebranto.
Assim amor, renasce nossa vida,
Na aurora que marcou a despedida...
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 10 de setembro de 2011
A roupa que trazias
A roupa que trazias vai jogada
Num canto deste quarto onde estivemos.
Varando sem ter tréguas, madrugada,
Do amor que tantas vezes nós fizemos...
Eu me lembro de teu corpo sobre o meu
Nesse jogo que excita e dá prazer
Do tanto que sonhamos, flor morreu,
Regada em outras mãos, quis esquecer...
Mas tenho uma lembrança bem feliz
Do tempo em que tivemos nossa lua.
Agora que embrenhaste outro matiz,
A noite sem ter lua continua...
Mas sei que amanhecendo um outro dia,
De novo vou amar a poesia...
Num canto deste quarto onde estivemos.
Varando sem ter tréguas, madrugada,
Do amor que tantas vezes nós fizemos...
Eu me lembro de teu corpo sobre o meu
Nesse jogo que excita e dá prazer
Do tanto que sonhamos, flor morreu,
Regada em outras mãos, quis esquecer...
Mas tenho uma lembrança bem feliz
Do tempo em que tivemos nossa lua.
Agora que embrenhaste outro matiz,
A noite sem ter lua continua...
Mas sei que amanhecendo um outro dia,
De novo vou amar a poesia...
Há tempos
Há tempos que ventura me domina
A mesma que te trouxe junto a mim.
A vida quando boa me alucina
E brota novamente em meu jardim
As flores doloridas das saudades
Murchando não permitem mais um canto.
Porém depois dos sonhos, liberdades,
Trazendo nossas vidas novo encanto...
Viver sem ter amor não é u’a farsa
Espelha teu retrato na parede...
Amor quando em amor sempre se esparsa
De tanto amor na vida tenho sede.
A sede do que trama essa emoção
Infarta qualquer dia: coração!
A mesma que te trouxe junto a mim.
A vida quando boa me alucina
E brota novamente em meu jardim
As flores doloridas das saudades
Murchando não permitem mais um canto.
Porém depois dos sonhos, liberdades,
Trazendo nossas vidas novo encanto...
Viver sem ter amor não é u’a farsa
Espelha teu retrato na parede...
Amor quando em amor sempre se esparsa
De tanto amor na vida tenho sede.
A sede do que trama essa emoção
Infarta qualquer dia: coração!
A noite que te trouxe
Guardada no meu peito tal fortuna
Que sempre se posou de soberana.
A noite que te trouxe tão soturna
Espera nosso amor numa cabana...
Despisto mas não posso me calar...
O canto que promete não me alcança
Memória bem podia se matar
Assim não cairia noutra dança...
Meu sentimento espera nova vida
Na vida que se mostra mais sensata
Agora que esperança não duvida
Amor quer embrenhar por outra mata...
Vivendo o sofrimento de saber
Que amor demais já faz amor morrer...
Que sempre se posou de soberana.
A noite que te trouxe tão soturna
Espera nosso amor numa cabana...
Despisto mas não posso me calar...
O canto que promete não me alcança
Memória bem podia se matar
Assim não cairia noutra dança...
Meu sentimento espera nova vida
Na vida que se mostra mais sensata
Agora que esperança não duvida
Amor quer embrenhar por outra mata...
Vivendo o sofrimento de saber
Que amor demais já faz amor morrer...
Forjando uma esperança
Amar quando foi doce, já faz tempo
Agora me amargando tanto engana
Forjando uma esperança, contratempo,
Que sempre se demonstra soberana.
Soberba desse amor que tramo tanto.
Deságua na tristeza deste mar.
Que morre sem saber de amor que espanto
Nas ondas e na areia sem parar...
Quem pensa que esse amor já traz mudança
Se cansa, na verdade, magoado...
Amar quando não some da lembrança
Melhor deixar ficar lá no passado.
Passados tantos anos sem te ter,
Amor me acostumei, que vou fazer?
Agora me amargando tanto engana
Forjando uma esperança, contratempo,
Que sempre se demonstra soberana.
Soberba desse amor que tramo tanto.
Deságua na tristeza deste mar.
Que morre sem saber de amor que espanto
Nas ondas e na areia sem parar...
Quem pensa que esse amor já traz mudança
Se cansa, na verdade, magoado...
Amar quando não some da lembrança
Melhor deixar ficar lá no passado.
Passados tantos anos sem te ter,
Amor me acostumei, que vou fazer?
Coração
Coração quis isenta uma saudade
Nos versos que compunha em ousadia
Viver sem conhecer a liberdade
Que mata e que morde todo dia...
Coração se despede do meu peito
E voa sem saber para onde vai
Agora coração ‘stá satisfeito
Mas se fizer besteira logo cai,
Depois não reclama coração,
Moleque tão traquinas bem levado...
Agüenta com firmeza essa emoção
E nada de ficar meio de lado...
Agora que procura sempre amor
Não venha reclamar se espinha a flor!
Nos versos que compunha em ousadia
Viver sem conhecer a liberdade
Que mata e que morde todo dia...
Coração se despede do meu peito
E voa sem saber para onde vai
Agora coração ‘stá satisfeito
Mas se fizer besteira logo cai,
Depois não reclama coração,
Moleque tão traquinas bem levado...
Agüenta com firmeza essa emoção
E nada de ficar meio de lado...
Agora que procura sempre amor
Não venha reclamar se espinha a flor!
Olhos formosos
Olhos formosos belos luz e lume.
São cores dos amores mais profanos.
Das flores dos desejos teu perfume
Dos sonhos e dos cantos, desenganos...
Por vezes te desejo toda nua
Deitada em minha cama, tão bonita,
Porém o que fazer se continua
A boca em tua boca sempre agita...
Mas temo que isso seja só um tema
Não seja amor tão verdadeiro assim...
Trazendo a cor do amor no teu emblema
A fome de te amar morre no fim...
Olhos formosos roubam sanidade
Mergulho nesses olhos a saudade...
São cores dos amores mais profanos.
Das flores dos desejos teu perfume
Dos sonhos e dos cantos, desenganos...
Por vezes te desejo toda nua
Deitada em minha cama, tão bonita,
Porém o que fazer se continua
A boca em tua boca sempre agita...
Mas temo que isso seja só um tema
Não seja amor tão verdadeiro assim...
Trazendo a cor do amor no teu emblema
A fome de te amar morre no fim...
Olhos formosos roubam sanidade
Mergulho nesses olhos a saudade...
Ferido por Cupido
Ferido por Cupido, num vacilo,
A flecha bem de perto ele atirou,
Contágio sempre feito por bacilo
Amor de tanto amor já me pegou...
Vacina que deixei lá na gaveta
Achando minha idade protegia.
Agora esse menino com a seta
Mirando no meu peito a fantasia...
Doente dessa praga quero cura
Mas vejo que não tenho mais remédio
Achando triste cada noite escura
Vivendo em teu prazer sem ter mais tédio...
Porém logo percebo, estou neurótico.
Solução? Vou tomar antibiótico!
A flecha bem de perto ele atirou,
Contágio sempre feito por bacilo
Amor de tanto amor já me pegou...
Vacina que deixei lá na gaveta
Achando minha idade protegia.
Agora esse menino com a seta
Mirando no meu peito a fantasia...
Doente dessa praga quero cura
Mas vejo que não tenho mais remédio
Achando triste cada noite escura
Vivendo em teu prazer sem ter mais tédio...
Porém logo percebo, estou neurótico.
Solução? Vou tomar antibiótico!
Efêmeros segredos
Amor que desde tempos mais antigos
Caminha com amor que sempre quis
Vivendo dos amores dois abrigos
Nas camas e nas tramas fui feliz...
Efêmeros segredos que disponho
Não ponho mais meu barco no teu mar.
Amar quem tanto amei durante o sonho,
Durante muito tempo quis amar...
Mas foste tempestade de verão,
Achavas meu amor de brincadeira
Verdades que vive com emoção
Os sonhos dessa vida assim inteira...
Não deixe mais o sol que tanto ardia
Morrer completamente em fantasia...
Caminha com amor que sempre quis
Vivendo dos amores dois abrigos
Nas camas e nas tramas fui feliz...
Efêmeros segredos que disponho
Não ponho mais meu barco no teu mar.
Amar quem tanto amei durante o sonho,
Durante muito tempo quis amar...
Mas foste tempestade de verão,
Achavas meu amor de brincadeira
Verdades que vive com emoção
Os sonhos dessa vida assim inteira...
Não deixe mais o sol que tanto ardia
Morrer completamente em fantasia...
Quem dera primavera
Quem dera primavera retornasse.
Talvez assim seria mais feliz...
Olhando meu espelho sem disfarce
A pele vai mudando de matiz...
Os olhos antes vivos, tão sem vida,
A boca vai perdendo seu turgor,
De todas as entregas desta vida
O preço vou pagando com rancor.
Não tenho mais os braços que sonhara
Na cama que queria fosse minha...
Amar, amar, amar, palavra amara,
Deixando uma esperança mais sozinha...
Mas tenho dentro d’alma tanto desejo...
Morena vem depressa e dá um beijo!
Talvez assim seria mais feliz...
Olhando meu espelho sem disfarce
A pele vai mudando de matiz...
Os olhos antes vivos, tão sem vida,
A boca vai perdendo seu turgor,
De todas as entregas desta vida
O preço vou pagando com rancor.
Não tenho mais os braços que sonhara
Na cama que queria fosse minha...
Amar, amar, amar, palavra amara,
Deixando uma esperança mais sozinha...
Mas tenho dentro d’alma tanto desejo...
Morena vem depressa e dá um beijo!
As dores que carrego
Nas asas deste pobre passarinho
As dores que carrego na minha alma.
Vivendo sem poder ter o meu ninho
Nem mesmo essa saudade já me acalma...
Eu quero seu carinho mas cadê?
Preciso de seu colo, minha amada,
Vivendo tanto tempo sem você
Esqueço, em minha vida, quase nada...
Amada eu sempre quis o seu amor,
Mas sei por isso nunca mais vou ter...
Não quero mais sofrer de tanta dor.
Amada nos seus braços sem viver.
O que me resta enfim, amor apenas...
Se passarinho eu sou, troco de penas...
As dores que carrego na minha alma.
Vivendo sem poder ter o meu ninho
Nem mesmo essa saudade já me acalma...
Eu quero seu carinho mas cadê?
Preciso de seu colo, minha amada,
Vivendo tanto tempo sem você
Esqueço, em minha vida, quase nada...
Amada eu sempre quis o seu amor,
Mas sei por isso nunca mais vou ter...
Não quero mais sofrer de tanta dor.
Amada nos seus braços sem viver.
O que me resta enfim, amor apenas...
Se passarinho eu sou, troco de penas...
Falando dos amores
Falando dos amores mais ardentes
Que sempre me trouxeram perdição
Agora que não tenho nem mais dentes
Amores que vieram? Solidão!
Mas tenho tanta sorte em minha vida,
Que mesmo assim depois de tanta dor
A noite que temia adormecida
Sem juras ou promessas de um amor;
Vazia como tudo o que vivera
Sem jamais ter sequer uma esperança
Que faça vir, enfim, a primavera,
Resquícios que ficaram na lembrança...
Depois de tantas noites tão tristonho,
Te encontro, meu amor, a vida em sonho...
Que sempre me trouxeram perdição
Agora que não tenho nem mais dentes
Amores que vieram? Solidão!
Mas tenho tanta sorte em minha vida,
Que mesmo assim depois de tanta dor
A noite que temia adormecida
Sem juras ou promessas de um amor;
Vazia como tudo o que vivera
Sem jamais ter sequer uma esperança
Que faça vir, enfim, a primavera,
Resquícios que ficaram na lembrança...
Depois de tantas noites tão tristonho,
Te encontro, meu amor, a vida em sonho...
meus companheiros
meus versos que serão meus companheiros
quando, ao fim desta jornada não restar
nem sombra dos amores verdadeiros
e nem mesmo um amigo eu encontrar...
meus versos são parceiros mais fiéis
fiando nestas letras que misturam
meu barco se perdendo sem convés
as cores com que tramo não me curam
amores simplesmente são falsários
demonstram um sorriso tão jocoso,
depois se transformam noutros vários,
não deixam nem sequer sombra do gozo.
amada, deixo o canto que não fiz,
dizendo que em teus braços fui feliz...
quando, ao fim desta jornada não restar
nem sombra dos amores verdadeiros
e nem mesmo um amigo eu encontrar...
meus versos são parceiros mais fiéis
fiando nestas letras que misturam
meu barco se perdendo sem convés
as cores com que tramo não me curam
amores simplesmente são falsários
demonstram um sorriso tão jocoso,
depois se transformam noutros vários,
não deixam nem sequer sombra do gozo.
amada, deixo o canto que não fiz,
dizendo que em teus braços fui feliz...
Neste silêncio audaz
Neste silêncio audaz tão envolvente
Rebrilhas sob os raios desta lua,
A camisola branca transparente,
Nesta seminudez alma flutua...
E te desejo mais e mais querida...
Os teus cabelos soltos, sonho insano,
Depois de ter sonhado toda a vida,
Agora no teu corpo sem engano...
A boca que me molha e me tortura
Deixando um belo rastro de prazer...
Cavalgo nosso amor, tanta fartura
Dos gozos e delírios vou colher...
E mostras quando dormes, num sorriso,
A glória de viver no paraíso!
Rebrilhas sob os raios desta lua,
A camisola branca transparente,
Nesta seminudez alma flutua...
E te desejo mais e mais querida...
Os teus cabelos soltos, sonho insano,
Depois de ter sonhado toda a vida,
Agora no teu corpo sem engano...
A boca que me molha e me tortura
Deixando um belo rastro de prazer...
Cavalgo nosso amor, tanta fartura
Dos gozos e delírios vou colher...
E mostras quando dormes, num sorriso,
A glória de viver no paraíso!
De toda essa vontade de te ter
De toda essa vontade de te ter
Tão pouco me restou, só a saudade.
Que cisma a cada instante renascer
E destruir qualquer felicidade...
Fomos tão eternos, mas morremos,
Da triste solidão, que vivo agora.
Talvez, noutros braços, buscaremos
O brilho e o prazer que a vida implora...
Vazio, um sentimento me domina,
O canto que cantava se perdeu...
A lágrima caindo, cristalina,
Em rubra solidão se converteu...
Porém num grito amargo te reclamo.
E saibas meu amor, eu inda te amo!
Tão pouco me restou, só a saudade.
Que cisma a cada instante renascer
E destruir qualquer felicidade...
Fomos tão eternos, mas morremos,
Da triste solidão, que vivo agora.
Talvez, noutros braços, buscaremos
O brilho e o prazer que a vida implora...
Vazio, um sentimento me domina,
O canto que cantava se perdeu...
A lágrima caindo, cristalina,
Em rubra solidão se converteu...
Porém num grito amargo te reclamo.
E saibas meu amor, eu inda te amo!
O que farei da vida, sem amor!
Como farei sem ter os olhos teus?
As trilhas que percorro, tão nubladas,
Envoltas nestas trevas, negros breus,
Por medos e torturas assombradas,
Começam, de repente, a renascer...
Sem teus braços, as pernas que vacilam,
Nos passos que esqueci como aprender.
As dores que em minha alma se perfilam...
Os medos que ressurgem bem mais fortes...
A fria solidão já mostra as caras.
Das cicatrizes brotam novos cortes,
Formando dentro da alma mil escaras...
Amada me responda, por favor,
O que farei da vida, sem amor!
As trilhas que percorro, tão nubladas,
Envoltas nestas trevas, negros breus,
Por medos e torturas assombradas,
Começam, de repente, a renascer...
Sem teus braços, as pernas que vacilam,
Nos passos que esqueci como aprender.
As dores que em minha alma se perfilam...
Os medos que ressurgem bem mais fortes...
A fria solidão já mostra as caras.
Das cicatrizes brotam novos cortes,
Formando dentro da alma mil escaras...
Amada me responda, por favor,
O que farei da vida, sem amor!
nada no mundo
Não há nada no mundo meu amor,
Maior que o sentimento que me traz.
A vida se renova no sabor
Que só um grande amor é bem capaz...
Vivendo simplesmente só por ti...
Sem ter um pensamento que não seja
De ter eternamente o que vivi
É tudo que minha alma já deseja...
Assim nem sinto o frio, nem o medo...
A noite se transcorre em pleno gozo.
Entrego meu amor, não tem segredo,
De tudo que vivemos, orgulhoso.
Eu tenho tanto amor, tanto querer...
E digo, eu nunca mais vou te esquecer...
X
Maior que o sentimento que me traz.
A vida se renova no sabor
Que só um grande amor é bem capaz...
Vivendo simplesmente só por ti...
Sem ter um pensamento que não seja
De ter eternamente o que vivi
É tudo que minha alma já deseja...
Assim nem sinto o frio, nem o medo...
A noite se transcorre em pleno gozo.
Entrego meu amor, não tem segredo,
De tudo que vivemos, orgulhoso.
Eu tenho tanto amor, tanto querer...
E digo, eu nunca mais vou te esquecer...
X
A rosa que trouxeste em pensamento
A rosa que trouxeste em pensamento
Vibrando como a flor mais desejada.
Sabendo que viver cada momento
É ser por toda a vida mais amada...
Aromas que procuro em cada flor,
Recendem nesta rosa em meu jardim.
Mostrando que a beleza deste amor
Ressurge de repente sempre, enfim...
Eu quero este perfume que exalavas
Nas horas mais divinas minha rosa...
Vulcânicas delícias, tantas lavas,
Abriam tuas pétalas, vaidosa...
Mas sinto que perdi os meus caminhos,
Nas garras tão cruéis dos teus espinhos...
Vibrando como a flor mais desejada.
Sabendo que viver cada momento
É ser por toda a vida mais amada...
Aromas que procuro em cada flor,
Recendem nesta rosa em meu jardim.
Mostrando que a beleza deste amor
Ressurge de repente sempre, enfim...
Eu quero este perfume que exalavas
Nas horas mais divinas minha rosa...
Vulcânicas delícias, tantas lavas,
Abriam tuas pétalas, vaidosa...
Mas sinto que perdi os meus caminhos,
Nas garras tão cruéis dos teus espinhos...
Quando te pressenti
Quando te pressenti, no mesmo instante,
A vida em multicores renasceu...
Vivendo, dos amores, tão distante,
Percebo a claridade em pleno breu...
No primeiro momento, te garanto,
Já percebera a força da promessa
De terminar enfim, todo o meu pranto,
Amor que me avassala se confessa...
Inebriado, tonto, em desatino,
Passei a te buscar sem ter sossego...
Sentia que talvez o meu destino
Pudesse te encontrar, com todo apego...
Vejo que estava certo minha amada...
Minha alma de tua alma geminada...
A vida em multicores renasceu...
Vivendo, dos amores, tão distante,
Percebo a claridade em pleno breu...
No primeiro momento, te garanto,
Já percebera a força da promessa
De terminar enfim, todo o meu pranto,
Amor que me avassala se confessa...
Inebriado, tonto, em desatino,
Passei a te buscar sem ter sossego...
Sentia que talvez o meu destino
Pudesse te encontrar, com todo apego...
Vejo que estava certo minha amada...
Minha alma de tua alma geminada...
TE QUERO TANTO
Te quero e não duvides minha amada,
Se sonho com teus braços todo dia...
Queimando –me na brasa que emanada
De teu corpo, promete essa magia...
Amor que me tortura e que me acalma,
Vivemos nossos sonhos mais bonitos.
Amor que penetrando por minha alma
Transforma teu prazer em nossos ritos...
Amor que não pergunta nem pergunto
Invade simplesmente qual posseiro...
Amar que traz saudade, mesmo junto.
Rebrilha em nossos olhos, qual luzeiro...
Te quero, não duvides meu amor...
Carrego-te em meu peito aonde eu for...
Se sonho com teus braços todo dia...
Queimando –me na brasa que emanada
De teu corpo, promete essa magia...
Amor que me tortura e que me acalma,
Vivemos nossos sonhos mais bonitos.
Amor que penetrando por minha alma
Transforma teu prazer em nossos ritos...
Amor que não pergunta nem pergunto
Invade simplesmente qual posseiro...
Amar que traz saudade, mesmo junto.
Rebrilha em nossos olhos, qual luzeiro...
Te quero, não duvides meu amor...
Carrego-te em meu peito aonde eu for...
Ah! Como eu te queria agora, amor...
Ah! Como eu te queria agora, amor...
Poder estar contigo junto a mim,
Sentir o teu prazer, o teu calor...
E tudo o que mereço, creio, enfim...
Poder cariciar teu corpo todo,
Beijar tão mansamente a tua boca...
Depois de tanta dor, de tanto engodo,
A vida se promete livre e louca...
Delírios e desejos se completam
Em cada movimento novo brilho...
Amores em prazeres se repletam
E formam nossos sonhos, nosso trilho...
Ah! Como eu te queria aqui, amada...
Entregue, se sabendo desejada...
Poder estar contigo junto a mim,
Sentir o teu prazer, o teu calor...
E tudo o que mereço, creio, enfim...
Poder cariciar teu corpo todo,
Beijar tão mansamente a tua boca...
Depois de tanta dor, de tanto engodo,
A vida se promete livre e louca...
Delírios e desejos se completam
Em cada movimento novo brilho...
Amores em prazeres se repletam
E formam nossos sonhos, nosso trilho...
Ah! Como eu te queria aqui, amada...
Entregue, se sabendo desejada...
VIAJO POR TEU CORPO
Viajo por teu corpo lentamente
Buscando em cada poro, meu desejo...
Na tarde que promete ser mais quente
Em cada reentrância dar um beijo...
Teu colo, teu pescoço, nos teus seios,
As mãos tão calejadas desta vida,
Esquecem dos antigos, vãos receios,
E criam fantasia mais querida...
Um artesão divino quem te fez
Pantera, rosa, lua, jóia rara...
Mergulho tantos sonhos de uma vez,
Meu coração enfim já se dispara...
Deparo com meu porto e já me atiro,
No cais pleno em prazer, louco, deliro!!!!
Buscando em cada poro, meu desejo...
Na tarde que promete ser mais quente
Em cada reentrância dar um beijo...
Teu colo, teu pescoço, nos teus seios,
As mãos tão calejadas desta vida,
Esquecem dos antigos, vãos receios,
E criam fantasia mais querida...
Um artesão divino quem te fez
Pantera, rosa, lua, jóia rara...
Mergulho tantos sonhos de uma vez,
Meu coração enfim já se dispara...
Deparo com meu porto e já me atiro,
No cais pleno em prazer, louco, deliro!!!!
Lambendo tuas pétalas
Lambendo tuas pétalas, ó rosa,
Aos poucos descobrindo teus anseios.
Espinhos escondidos, tudo aflora,
Na mansidão suave sem receios...
Nas hastes, no botão, no teu perfume,
Sabendo transformar tudo em prazer;
Fazendo deste sonho um bom costume,
Renova teu frescor, amanhecer...
O sol queimando lento te enlanguesce
E deitas tuas pétalas serena.
Um anjo disfarçado aos poucos desce
E entranha teu aroma em vida plena...
A rosa desejosa, vai se abrindo,
E o orvalho delicado, vem surgindo...
Aos poucos descobrindo teus anseios.
Espinhos escondidos, tudo aflora,
Na mansidão suave sem receios...
Nas hastes, no botão, no teu perfume,
Sabendo transformar tudo em prazer;
Fazendo deste sonho um bom costume,
Renova teu frescor, amanhecer...
O sol queimando lento te enlanguesce
E deitas tuas pétalas serena.
Um anjo disfarçado aos poucos desce
E entranha teu aroma em vida plena...
A rosa desejosa, vai se abrindo,
E o orvalho delicado, vem surgindo...
mágicas rédeas do prazer...
Nesse amor que sonhamos para nós,
Nocivo e delicado, salvador.
Atamos, desatamos tantos nós
Que tecem nossas teias, nosso amor...
Pois quando te procuro não duvide
Que a noite se anuncia toda nossa.
Amor quando em amor tudo decide
Entranha se deseja e já se empoça.
Vasculho cada canto e cada encanto,
Desejo teu amor sem penitência
Na pura entrega mansa sem espanto.
Mistura de carinho, impaciência...
A noite vai passando sem saber,
Nestas mágicas rédeas do prazer...
Nocivo e delicado, salvador.
Atamos, desatamos tantos nós
Que tecem nossas teias, nosso amor...
Pois quando te procuro não duvide
Que a noite se anuncia toda nossa.
Amor quando em amor tudo decide
Entranha se deseja e já se empoça.
Vasculho cada canto e cada encanto,
Desejo teu amor sem penitência
Na pura entrega mansa sem espanto.
Mistura de carinho, impaciência...
A noite vai passando sem saber,
Nestas mágicas rédeas do prazer...
teus lábios me roçando
Sentindo estes teus lábios me roçando
No toque de carinho e de desejo,
Aos poucos mil viagens sussurrando
A língua delicada em doce beijo...
Estar mais atrevido e te sonhar,
Aos poucos desnudar –te calmamente,
Tantas palavras loucas, murmurar,
Numa explosão de cores, de repente...
Pedindo que não mais a noite acabe,
Sonhando o que acordado já é sonho.
De tanto amor fizemos que não cabe
Mas mesmo assim, em sonho te proponho,
E a vida se renova em cada dia,
Vivendo deste amor, em fantasia..
No toque de carinho e de desejo,
Aos poucos mil viagens sussurrando
A língua delicada em doce beijo...
Estar mais atrevido e te sonhar,
Aos poucos desnudar –te calmamente,
Tantas palavras loucas, murmurar,
Numa explosão de cores, de repente...
Pedindo que não mais a noite acabe,
Sonhando o que acordado já é sonho.
De tanto amor fizemos que não cabe
Mas mesmo assim, em sonho te proponho,
E a vida se renova em cada dia,
Vivendo deste amor, em fantasia..
Nossa chama
Nosso corpo doído em nossa cama
Nossa chama que queima, nessa brasa,
A vida que se passa não reclama
Amada te desejo amor que abrasa
E rola de prazer sem ter segredos,
A mão que acaricia, tu desejas.
Os olhos te vasculham, mansos, ledos,
Por todas tuas bocas, tu me beijas...
E mansa, se declina pro meu lado,
Sorrindo do cansaço do depois.
Vivendo nesse sonho mais amado,
A noite que sonhamos prá nós dois...
Sentidos desmaiados, eu descanso
Depois que este Nirvana nosso, alcanço...
Nossa chama que queima, nessa brasa,
A vida que se passa não reclama
Amada te desejo amor que abrasa
E rola de prazer sem ter segredos,
A mão que acaricia, tu desejas.
Os olhos te vasculham, mansos, ledos,
Por todas tuas bocas, tu me beijas...
E mansa, se declina pro meu lado,
Sorrindo do cansaço do depois.
Vivendo nesse sonho mais amado,
A noite que sonhamos prá nós dois...
Sentidos desmaiados, eu descanso
Depois que este Nirvana nosso, alcanço...
No beijo que trocamos
No beijo que trocamos, pensamentos..
Molhado, sedutor, tão furioso,
Desejos descobrindo violentos
Explodem no carinho mais fogoso...
Desperta calmamente a emoção
Contida, que se esconde em nossa mente,
Depois de tanto tempo em solidão,
O beijo que sonhamos a dor, desmente.
Queimando nossa brasa verte chama
Que invade todo o mundo de prazer,
Os corpos se procuram nessa cama,
Vontade de gritar e de morrer...
Morrer nestes teus braços já diviso
Entrada do sonhado paraíso!
Molhado, sedutor, tão furioso,
Desejos descobrindo violentos
Explodem no carinho mais fogoso...
Desperta calmamente a emoção
Contida, que se esconde em nossa mente,
Depois de tanto tempo em solidão,
O beijo que sonhamos a dor, desmente.
Queimando nossa brasa verte chama
Que invade todo o mundo de prazer,
Os corpos se procuram nessa cama,
Vontade de gritar e de morrer...
Morrer nestes teus braços já diviso
Entrada do sonhado paraíso!
As sombras das saudades
As sombras das saudades que carrego
São mansas tempestades que recebo.
Se tantas essas dores que não nego
Porém que muitas vezes nem percebo.
Minha alma transtornada já flutua
Por sobre multidões de sentimentos...
Embalde tantas vezes continua
Guardada neste cofre dos tormentos.
Mas amo em esplendor a tua imagem
Guardada nestes cofres da lembrança
Seguindo tão sem rumo, essa viagem,
Espero teu amor sem mais tardança...
As sombras se iluminam quando vejo
Os olhos tão sedentos do desejo...
São mansas tempestades que recebo.
Se tantas essas dores que não nego
Porém que muitas vezes nem percebo.
Minha alma transtornada já flutua
Por sobre multidões de sentimentos...
Embalde tantas vezes continua
Guardada neste cofre dos tormentos.
Mas amo em esplendor a tua imagem
Guardada nestes cofres da lembrança
Seguindo tão sem rumo, essa viagem,
Espero teu amor sem mais tardança...
As sombras se iluminam quando vejo
Os olhos tão sedentos do desejo...
a lua que te trouxe
Não vejo mais a lua que te trouxe
Nem mesmo a mansidão deste meu céu.
Pedindo tão somente que não fosse
Tirar deste espetáculo seu véu...
Saudades de quem fora mais gentil
E sempre me dissera ser feliz.
As cores que emolduras, num abril,
Roubando deste amor todo matiz.
Tal lume que persigo qual falena
Estendes pelos astros sem demora.
A vida que procuro sempre plena
Nas cores, seus encantos, quero agora.
Amor é quase um canto de agonia,
Calor que nos esquenta enquanto esfria...
Nem mesmo a mansidão deste meu céu.
Pedindo tão somente que não fosse
Tirar deste espetáculo seu véu...
Saudades de quem fora mais gentil
E sempre me dissera ser feliz.
As cores que emolduras, num abril,
Roubando deste amor todo matiz.
Tal lume que persigo qual falena
Estendes pelos astros sem demora.
A vida que procuro sempre plena
Nas cores, seus encantos, quero agora.
Amor é quase um canto de agonia,
Calor que nos esquenta enquanto esfria...
Amor Cativante
Amor Cativante
Tramando, tantas vezes, ledo engano,
Proveitos que retiras do meu sonho,
Amando sem querer, causando dano,
Em todos os meus medos me proponho.
A mesma perdição que me causara
Aquela que busquei na fantasia
Amar é cultivar pérola rara
Viver perfeito transe da alegria.
Saber que estás por certo assim sujeito
A todas as vontades mais insanas
Tentando a cada dia ser perfeito,
Escravo destas lendas soberanas.
Amar não é sequer ser só cativo,
Cative quem te adora, amor revivo!
Tramando, tantas vezes, ledo engano,
Proveitos que retiras do meu sonho,
Amando sem querer, causando dano,
Em todos os meus medos me proponho.
A mesma perdição que me causara
Aquela que busquei na fantasia
Amar é cultivar pérola rara
Viver perfeito transe da alegria.
Saber que estás por certo assim sujeito
A todas as vontades mais insanas
Tentando a cada dia ser perfeito,
Escravo destas lendas soberanas.
Amar não é sequer ser só cativo,
Cative quem te adora, amor revivo!
REBELDIA
Ao tempo em que tristeza se excedia
Vibrando enquanto tanto que eu sonhava,
Certeza de que nada se passava
No peito que exalava rebeldia.
Vencidas as inglórias naturezas
De medos e vazias engrenagens
Tocando nas feridas, incertezas,
Me levam por insanas, más, aragens...
Amor que se tocaia nas vinganças
Espreita meus enganos e torturas
Matando o que me resta de esperanças
Causando tanta dor, noites escuras...
Mas sinto que não posso resistir,
Somente o que me resta então, sorrir..
Vibrando enquanto tanto que eu sonhava,
Certeza de que nada se passava
No peito que exalava rebeldia.
Vencidas as inglórias naturezas
De medos e vazias engrenagens
Tocando nas feridas, incertezas,
Me levam por insanas, más, aragens...
Amor que se tocaia nas vinganças
Espreita meus enganos e torturas
Matando o que me resta de esperanças
Causando tanta dor, noites escuras...
Mas sinto que não posso resistir,
Somente o que me resta então, sorrir..
- Nos olhos
Nos olhos tantas chamas rutiladas
Das rosas que tentei semeadura,
Amores que me tramam cutiladas
Embarcam os meus sonhos, sem ternura...
No peito uma dureza em diamante
Desfeito sem saber ser impossível
Viver assim de forma galopante
Buscando ser mais forte e impassível.
Cantando minhas odes e promessas
Nas fontes cristalinas deste amor.
Bem sabes que no fundo não confessas
As tramas que fizemos sem pudor.
Floresce na verdade um sentimento,
Amando, contornando esse lamento...
Das rosas que tentei semeadura,
Amores que me tramam cutiladas
Embarcam os meus sonhos, sem ternura...
No peito uma dureza em diamante
Desfeito sem saber ser impossível
Viver assim de forma galopante
Buscando ser mais forte e impassível.
Cantando minhas odes e promessas
Nas fontes cristalinas deste amor.
Bem sabes que no fundo não confessas
As tramas que fizemos sem pudor.
Floresce na verdade um sentimento,
Amando, contornando esse lamento...
Não Me Deixe, Minha Amada
Não Me Deixe, Minha Amada
Amor quando te exponho meus defeitos
Que soem ser mais fortes que pensara
Não sabes quanto doem imperfeitos
Desejos que jamais imaginara...
Mantenho meus segredos escondidos
Nas peles que envolveram a minha alma,
Amores que viveram iludidos
Nem sempre essas tristezas algo acalma.
Não mostro tantas garras que possuo
Senão tu correrias mais ligeiro,
Nos palcos dos amores quando atuo
Dos prantos e das mágoas, companheiro...
Amada não me deixe nem me culpe
Senão perfaço as dores nesta troupe.
Amor quando te exponho meus defeitos
Que soem ser mais fortes que pensara
Não sabes quanto doem imperfeitos
Desejos que jamais imaginara...
Mantenho meus segredos escondidos
Nas peles que envolveram a minha alma,
Amores que viveram iludidos
Nem sempre essas tristezas algo acalma.
Não mostro tantas garras que possuo
Senão tu correrias mais ligeiro,
Nos palcos dos amores quando atuo
Dos prantos e das mágoas, companheiro...
Amada não me deixe nem me culpe
Senão perfaço as dores nesta troupe.
Amor Ardente
Amor Ardente
Fugindo deste amor que nego tanto
Embora sempre cante desolado,
Vivendo do que fora desencanto
As horas mais difíceis do passado.
Não sei se mais terei o que pretendo
Como se a tempestade me tomasse
A noite na minha alma escurecendo,
Tampouco me importando quem amasse.
Amor quando interesses superpostos
Invadem sem temer, o sentimento,
Os âmagos do amor ficando expostos,
Terminam brevemente em sofrimento...
Eu amo quem portanto não me chama
Nem clama pelo amor, ardente chama...
Fugindo deste amor que nego tanto
Embora sempre cante desolado,
Vivendo do que fora desencanto
As horas mais difíceis do passado.
Não sei se mais terei o que pretendo
Como se a tempestade me tomasse
A noite na minha alma escurecendo,
Tampouco me importando quem amasse.
Amor quando interesses superpostos
Invadem sem temer, o sentimento,
Os âmagos do amor ficando expostos,
Terminam brevemente em sofrimento...
Eu amo quem portanto não me chama
Nem clama pelo amor, ardente chama...
Alucinado
Alucinado
Talvez imensa dor eu merecesse
Por não saber lidar com tal tormento
Que cada vez que penso sempre cresce
Envolto nas tempestas, sofrimento...
Não vejo tal desejo que me farte
Aos poucos sem saber irei vivendo
A mando do que sempre me fez parte
Cercado desta dor que vai crescendo.
Não quero transportar essa matilha
Que corta tão diversa essas entranhas.
Amar é me perder em total ilha
De mares e de terras sempre estranhas...
Não sigo mais vontade nem destino
De tanta dor que trago, me alucino...
Talvez imensa dor eu merecesse
Por não saber lidar com tal tormento
Que cada vez que penso sempre cresce
Envolto nas tempestas, sofrimento...
Não vejo tal desejo que me farte
Aos poucos sem saber irei vivendo
A mando do que sempre me fez parte
Cercado desta dor que vai crescendo.
Não quero transportar essa matilha
Que corta tão diversa essas entranhas.
Amar é me perder em total ilha
De mares e de terras sempre estranhas...
Não sigo mais vontade nem destino
De tanta dor que trago, me alucino...
Amor e Esperança
Amor e Esperança
Há tanto tempo envolto nos teus sonhos
Penando sem poder nem reagir.
Quem dera se tivessem mais risonhos
Os dias de esperança e de porvir.
Não tramo mais vinganças nem acertos,
Não quero que te sintas soberana.
Quem soma com incertos desacertos
Transborda em natureza desumana.
Insanas as histórias que denotas
Remotas esperanças de mudança
Amar quando demais encerra cotas
E mata tantos sonhos sem tardança...
Amar quando em perfeitas alianças,
Promessas divinais de tantas danças!
Há tanto tempo envolto nos teus sonhos
Penando sem poder nem reagir.
Quem dera se tivessem mais risonhos
Os dias de esperança e de porvir.
Não tramo mais vinganças nem acertos,
Não quero que te sintas soberana.
Quem soma com incertos desacertos
Transborda em natureza desumana.
Insanas as histórias que denotas
Remotas esperanças de mudança
Amar quando demais encerra cotas
E mata tantos sonhos sem tardança...
Amar quando em perfeitas alianças,
Promessas divinais de tantas danças!
-Sede de Amar
Sede de Amar
Morto de sede neste vasto rio
Por vezes não entendo o meu destino.
Com tantas águas, mágoas vão a fio,
E me desato um ato em desatino.
Alcançaria nuvens mais espessas
Se tantas harmonias fossem preço,
Que pago por viver sempre às avessas
Minha alma não se muda de endereço.
Na fome desse amor já me mantenho
Embora nunca saiba da verdade,
Na sede desse amor já me sustenho,
E nunca mais pretensa essa saudade.
Amor que sempre foi meu preferido,
Jamais será na vida, preterido...
Morto de sede neste vasto rio
Por vezes não entendo o meu destino.
Com tantas águas, mágoas vão a fio,
E me desato um ato em desatino.
Alcançaria nuvens mais espessas
Se tantas harmonias fossem preço,
Que pago por viver sempre às avessas
Minha alma não se muda de endereço.
Na fome desse amor já me mantenho
Embora nunca saiba da verdade,
Na sede desse amor já me sustenho,
E nunca mais pretensa essa saudade.
Amor que sempre foi meu preferido,
Jamais será na vida, preterido...
-Amor que me Alimenta
Amor que me Alimenta
Tormento secular que me apavora
Soberba vem, invade o nosso amor.
Quem vive tanta vida sem demora
Não sabe da saudade nem rancor...
Amando quem não ama se condena
A ter em sua vida, sofrimento,
Depois de tanta amor, a dura pena
Que serve de tormento e alimento...
Não vejo mais amor como iguaria
Tampouco te imagino meu presente.
Amando quem amara em agonia,
Aos poucos tanta dor já se pressente...
Amor não obedece sequer língua
Só sei que sem amor, morrer à míngua...
Tormento secular que me apavora
Soberba vem, invade o nosso amor.
Quem vive tanta vida sem demora
Não sabe da saudade nem rancor...
Amando quem não ama se condena
A ter em sua vida, sofrimento,
Depois de tanta amor, a dura pena
Que serve de tormento e alimento...
Não vejo mais amor como iguaria
Tampouco te imagino meu presente.
Amando quem amara em agonia,
Aos poucos tanta dor já se pressente...
Amor não obedece sequer língua
Só sei que sem amor, morrer à míngua...
-As Razões do Amor
As Razões do Amor
De tanto sentimento que despertas
Mal sabe quanto quero teu amor.
As horas que vivemos, tão alertas.
Em tantos desafios, teu calor...
Amor fazendo leis que desconcertam
Em várias incertezas já se apóia.
Nas dores que depressa não consertam
Acalmam-se no amor, santa tipóia...
Trazendo nas premissas tanta sorte
Que as leis que amor criou tramam razões
Que se formam das noites brilho forte,
Razões que sempre tramam corações.
Amor se não se cuida se padece
Razões que na verdade amor conhece...
De tanto sentimento que despertas
Mal sabe quanto quero teu amor.
As horas que vivemos, tão alertas.
Em tantos desafios, teu calor...
Amor fazendo leis que desconcertam
Em várias incertezas já se apóia.
Nas dores que depressa não consertam
Acalmam-se no amor, santa tipóia...
Trazendo nas premissas tanta sorte
Que as leis que amor criou tramam razões
Que se formam das noites brilho forte,
Razões que sempre tramam corações.
Amor se não se cuida se padece
Razões que na verdade amor conhece...
-Amor e Paraíso
Amor e Paraíso
Se já sei paraíso nessa vida,
Como posso almejar o paraíso?
Em teus seios, de fato enfim querida,
Encontrei sem temor o que preciso.
O carinho que cura todo tédio,
A canção que professa o meu desejo,
Tudo isso bem sei, santo remédio,
Nesse amor que mirei e que dardejo...
Transmitindo total, manso, sossego,
Longamente procuro sem fastio,
Amor que se imantando já carrego,
Sem loucuras, ciúme ou desvario...
Querida que chegou, tão oportuna,
De tudo que sonhei, minha fortuna...
Se já sei paraíso nessa vida,
Como posso almejar o paraíso?
Em teus seios, de fato enfim querida,
Encontrei sem temor o que preciso.
O carinho que cura todo tédio,
A canção que professa o meu desejo,
Tudo isso bem sei, santo remédio,
Nesse amor que mirei e que dardejo...
Transmitindo total, manso, sossego,
Longamente procuro sem fastio,
Amor que se imantando já carrego,
Sem loucuras, ciúme ou desvario...
Querida que chegou, tão oportuna,
De tudo que sonhei, minha fortuna...
-Muito Obrigado, Amiga...
Muito Obrigado, Amiga...
Quem vive descontente, em tal desgosto,
Não sabe nem sequer felicidade...
O vento vai soprando no meu rosto,
Promessa de terrível tempestade...
A glória de sonhar que não conheço,
Invade o pensamento, num repente...
Pois sei que ser feliz eu não mereço,
Quem dera se vivesse mais contente...
As preces que me fazes, minha amiga,
Por certo ajudarão quem tanto pena...
Nas curvas dessa vida se periga
Ao longe uma esperança inda me acena...
Eu sei que tu desejas só meu bem,
Como é bom se saber que existe alguém...
Quem vive descontente, em tal desgosto,
Não sabe nem sequer felicidade...
O vento vai soprando no meu rosto,
Promessa de terrível tempestade...
A glória de sonhar que não conheço,
Invade o pensamento, num repente...
Pois sei que ser feliz eu não mereço,
Quem dera se vivesse mais contente...
As preces que me fazes, minha amiga,
Por certo ajudarão quem tanto pena...
Nas curvas dessa vida se periga
Ao longe uma esperança inda me acena...
Eu sei que tu desejas só meu bem,
Como é bom se saber que existe alguém...
-Amor e Contentamento
Amor e Contentamento
Dos raios destes olhos, um poeta,
Vivendo as armadilhas deste amor,
Ferido pelos raios, bela seta,
Agora conhecendo o esplendor.
Seduzes com teus olhos, minha amiga,
Em versos te dedico meu encanto,
A vida sem amor já se periga,
Por isso me encontrei sob o teu manto...
Mimosas tuas mãos que acariciam
Desse divino Deus sacro presente,
Carinhos por demais já me viciam
Amor que sempre mostras, envolvente...
Amada por favor, meu sentimento,
Não cabe mais em si, contentamento...
Dos raios destes olhos, um poeta,
Vivendo as armadilhas deste amor,
Ferido pelos raios, bela seta,
Agora conhecendo o esplendor.
Seduzes com teus olhos, minha amiga,
Em versos te dedico meu encanto,
A vida sem amor já se periga,
Por isso me encontrei sob o teu manto...
Mimosas tuas mãos que acariciam
Desse divino Deus sacro presente,
Carinhos por demais já me viciam
Amor que sempre mostras, envolvente...
Amada por favor, meu sentimento,
Não cabe mais em si, contentamento...
ÍSIS
ÍSIS
A noite que trouxera a rara imagem
De um belo plenilúnio me transforma
E sei que deste amor a justa forma
Prateia com certeza esta paisagem,
Nos dias mais felizes, a mensagem
Aonde esta alegria nos informa
Da imensa claridade que se forma
No amor que fora além desta visagem.
Ísis ao se mostrar inteira e nua,
Sobeja fantasia em noite e lua
Renega os meus receios e me traz
O tanto que pudesse em amplidão
Trazer o meu caminho em direção
Ao quanto sempre eu quis, a imensa paz...
A noite que trouxera a rara imagem
De um belo plenilúnio me transforma
E sei que deste amor a justa forma
Prateia com certeza esta paisagem,
Nos dias mais felizes, a mensagem
Aonde esta alegria nos informa
Da imensa claridade que se forma
No amor que fora além desta visagem.
Ísis ao se mostrar inteira e nua,
Sobeja fantasia em noite e lua
Renega os meus receios e me traz
O tanto que pudesse em amplidão
Trazer o meu caminho em direção
Ao quanto sempre eu quis, a imensa paz...
ÍRIS
ÍRIS
Anunciando o encanto deste amor
Que tanto nos transforma a cada instante
O sonho que se mostre doravante
Traduz o quanto reste em tal pendor,
Vagando seja lá por onde for,
O encanto que deveras se garante
Moldando novo passo sempre avante,
Deixando no passado algum temor,
Em Íris a certeza além invada
No quanto a sorte fosse anunciada
Mostrando a sensação suprema e nobre
Do quanto se desenha em passo audaz
A doce sensação que amor nos traz
E em rara sincronia nos recobre.
Anunciando o encanto deste amor
Que tanto nos transforma a cada instante
O sonho que se mostre doravante
Traduz o quanto reste em tal pendor,
Vagando seja lá por onde for,
O encanto que deveras se garante
Moldando novo passo sempre avante,
Deixando no passado algum temor,
Em Íris a certeza além invada
No quanto a sorte fosse anunciada
Mostrando a sensação suprema e nobre
Do quanto se desenha em passo audaz
A doce sensação que amor nos traz
E em rara sincronia nos recobre.
ÍRIA
ÍRIA
Em Íria vejo além deste cenário
O tom que mostraria a imensa sorte
E sei desta expressão que nos conforte
Num mundo tantas vezes temerário,
A dor que se fizera qual corsário
Marcando com horror o imenso corte,
Negando o quanto possa e não aporte
Sequer o que julgasse necessário,
Mas vejo no horizonte despontando
Um sol que se anuncia claro e brando,
Sublime face em luz e em emoção
Do grande amor que a vida me traria
Vivendo com total, plena harmonia,
Momentos de completa sedução.
Em Íria vejo além deste cenário
O tom que mostraria a imensa sorte
E sei desta expressão que nos conforte
Num mundo tantas vezes temerário,
A dor que se fizera qual corsário
Marcando com horror o imenso corte,
Negando o quanto possa e não aporte
Sequer o que julgasse necessário,
Mas vejo no horizonte despontando
Um sol que se anuncia claro e brando,
Sublime face em luz e em emoção
Do grande amor que a vida me traria
Vivendo com total, plena harmonia,
Momentos de completa sedução.
IÓLE
IÓLE
Amor que dita a rara florescência
Marcando com ternura o que viera,
Ousando na palavra mais sincera
Traçando com brandura esta ciência,
Jamais imaginasse a decadência
Que traz a solidão, temida fera,
E vejo o quanto possa e sei que espera
Tramando nesta sorte a rara essência,
O quanto se permite em claros sóis
O mundo que deveras tu constróis,
Ióle transformando esta florada
Eclode num momento mais gentil
No amor eternamente juvenil
A redenção há tanto desejada.
Amor que dita a rara florescência
Marcando com ternura o que viera,
Ousando na palavra mais sincera
Traçando com brandura esta ciência,
Jamais imaginasse a decadência
Que traz a solidão, temida fera,
E vejo o quanto possa e sei que espera
Tramando nesta sorte a rara essência,
O quanto se permite em claros sóis
O mundo que deveras tu constróis,
Ióle transformando esta florada
Eclode num momento mais gentil
No amor eternamente juvenil
A redenção há tanto desejada.
IZOLITA
IZOLITA
O quanto amor transforma a nossa dita
E molda outro momento aonde havia
Somente tanta dor em agonia
E agora nova senda se permita.
No quanto cada passo ora acredita,
Vivendo com certeza a fantasia
Que possa me trazer em harmonia
Esta superna glória em Izolita,
Arcando com meus erros do passado,
Um novo amanhecer enquanto invado
Expressa a dimensão desta atitude,
Nas teias onde o sonho se enobrece
A vida desenhada em tal benesse
Cenário a cada dia se trasmude.
O quanto amor transforma a nossa dita
E molda outro momento aonde havia
Somente tanta dor em agonia
E agora nova senda se permita.
No quanto cada passo ora acredita,
Vivendo com certeza a fantasia
Que possa me trazer em harmonia
Esta superna glória em Izolita,
Arcando com meus erros do passado,
Um novo amanhecer enquanto invado
Expressa a dimensão desta atitude,
Nas teias onde o sonho se enobrece
A vida desenhada em tal benesse
Cenário a cada dia se trasmude.
IZABELE
IZABELE
O marco que se traz em manso olhar
Dimensiona a vida de tal jeito
Que tanto quanto possa e mesmo aceito
Percebo num momento derramar,
A imensidão que mostre inteiro o mar,
E nisto se fazendo um manso leito,
O todo se anuncia em raro pleito
E possa noutro instante navegar,
Acordo e te procuro e com certeza
Encontro em claro olhar farta beleza
Que a vida a cada instante ora revele,
No amor que se fizera assim presente
O quanto de emoção já se apresente
Nos sonhos que me trazem Izabelle.
O marco que se traz em manso olhar
Dimensiona a vida de tal jeito
Que tanto quanto possa e mesmo aceito
Percebo num momento derramar,
A imensidão que mostre inteiro o mar,
E nisto se fazendo um manso leito,
O todo se anuncia em raro pleito
E possa noutro instante navegar,
Acordo e te procuro e com certeza
Encontro em claro olhar farta beleza
Que a vida a cada instante ora revele,
No amor que se fizera assim presente
O quanto de emoção já se apresente
Nos sonhos que me trazem Izabelle.
IVY
IVY
Florada em esperança traz a luz
De quem se fez em plena dimensão
Sublime caminhar em direção
Ao quanto noutro instante enfim propus
O verso que decerto ora compus
Trazendo este momento em floração
Na plena primavera rara estação
Marcando esta amplidão, que enfim seduz,
Em Ivy esta sublime maravilha
Da força que deveras tanto brilha
Grassando este infinito sentimento,
Ousasse acreditar no quanto a vida
Expressa em sorte imensa e não duvida
Do quanto em alegria ora fomento.
Florada em esperança traz a luz
De quem se fez em plena dimensão
Sublime caminhar em direção
Ao quanto noutro instante enfim propus
O verso que decerto ora compus
Trazendo este momento em floração
Na plena primavera rara estação
Marcando esta amplidão, que enfim seduz,
Em Ivy esta sublime maravilha
Da força que deveras tanto brilha
Grassando este infinito sentimento,
Ousasse acreditar no quanto a vida
Expressa em sorte imensa e não duvida
Do quanto em alegria ora fomento.
IVANI
IVANI
Ainda se fizera mais distante
Do quanto se quisera ser feliz,
O mundo se mostrara e por um triz
A dor que dominasse se agigante,
Porém em novo rumo doravante
O mundo se mostrasse como o quis,
Mudando com brandura o seu matiz
Agora mais suave e mais brilhante,
Ivani demonstrando num momento
O quanto possa ter quando fomento
O sonho que ora verso rumo ao todo,
Já não mais caberia outro tormento.
E sei do mais liberto pensamento
Vencendo sutilmente cada engodo.
Ainda se fizera mais distante
Do quanto se quisera ser feliz,
O mundo se mostrara e por um triz
A dor que dominasse se agigante,
Porém em novo rumo doravante
O mundo se mostrasse como o quis,
Mudando com brandura o seu matiz
Agora mais suave e mais brilhante,
Ivani demonstrando num momento
O quanto possa ter quando fomento
O sonho que ora verso rumo ao todo,
Já não mais caberia outro tormento.
E sei do mais liberto pensamento
Vencendo sutilmente cada engodo.
IVONE
IVONE
Amar e ter decerto o claro rumo
De cada verso feito em luz e sonho,
O tanto que deveras te proponho
Num só momento em paz posso e resumo,
O mundo se anuncia em claro prumo,
Matando o quanto fora mais medonho
E o verso quando em luz agora enfronho,
Bebendo da esperança todo o sumo,
Não vejo mais temores onde outrora
Havia a solidão que me apavora
E tanto nos devora em noite insone,
Porém anunciada nova senda,
O amor felicidade enfim desvenda
Segredos que me levam para Ivone.
Amar e ter decerto o claro rumo
De cada verso feito em luz e sonho,
O tanto que deveras te proponho
Num só momento em paz posso e resumo,
O mundo se anuncia em claro prumo,
Matando o quanto fora mais medonho
E o verso quando em luz agora enfronho,
Bebendo da esperança todo o sumo,
Não vejo mais temores onde outrora
Havia a solidão que me apavora
E tanto nos devora em noite insone,
Porém anunciada nova senda,
O amor felicidade enfim desvenda
Segredos que me levam para Ivone.
IVETE
IVETE
Amar e ter no olhar esta certeza
De um dia mais tranquilo em mansidão,
Ousando acreditar que inda verão
Os olhos tanta luz em tal leveza,
Jamais enfrentaria a correnteza,
Porém olhando além nesta amplidão
Encontro a fortaleza em expressão
Suprema que transmita esta grandeza.
O mundo quando em luzes se reflete
Trazendo a cada instante a amada Ivete
Repleta o coração enamorado.
E o verso se mostrando em claridade
Permite o raro sonho que me invade
Soltando em esperança imenso brado
Amar e ter no olhar esta certeza
De um dia mais tranquilo em mansidão,
Ousando acreditar que inda verão
Os olhos tanta luz em tal leveza,
Jamais enfrentaria a correnteza,
Porém olhando além nesta amplidão
Encontro a fortaleza em expressão
Suprema que transmita esta grandeza.
O mundo quando em luzes se reflete
Trazendo a cada instante a amada Ivete
Repleta o coração enamorado.
E o verso se mostrando em claridade
Permite o raro sonho que me invade
Soltando em esperança imenso brado
IVANICE
IVANICE
Enquanto a solidão deveras visse
Rondando pela casa noite afora,
O quanto do passado me apavora,
Redime-se quando vens; cara Ivanice,
Ainda que o momento em dor se ouvisse
Trazendo as velhas tramas desde outrora
A vida se fazendo aqui e agora
Novo caminho em luz se permitisse.
Jamais imaginara ter decerto
O amor que dentro da alma ora liberto
E vivo em plenitude sem temores,
Seguindo cada passo aonde fores,
Não quero mais falar deste passado
Há tanto noutro canto abandonado.
Enquanto a solidão deveras visse
Rondando pela casa noite afora,
O quanto do passado me apavora,
Redime-se quando vens; cara Ivanice,
Ainda que o momento em dor se ouvisse
Trazendo as velhas tramas desde outrora
A vida se fazendo aqui e agora
Novo caminho em luz se permitisse.
Jamais imaginara ter decerto
O amor que dentro da alma ora liberto
E vivo em plenitude sem temores,
Seguindo cada passo aonde fores,
Não quero mais falar deste passado
Há tanto noutro canto abandonado.
IVANA
IVANA
Ao quanto a vida possa me trazer
Na senda mais audaz e mais tranquila
Minha alma sutilmente além desfila
E traça o quanto possa o bem querer,
A vida na verdade passa a ser
Maior do que deveras se destila
Enquanto a solidão jamais vacila,
Somente neste amor vejo o prazer.
A luta na verdade não engana
E traz com tal beleza amada Ivana
Apascentando o quanto fora rude,
E nisto o que se mostre a cada dia
Futuro mais sublime moldaria
Trazendo neste passo a plenitude.
Ao quanto a vida possa me trazer
Na senda mais audaz e mais tranquila
Minha alma sutilmente além desfila
E traça o quanto possa o bem querer,
A vida na verdade passa a ser
Maior do que deveras se destila
Enquanto a solidão jamais vacila,
Somente neste amor vejo o prazer.
A luta na verdade não engana
E traz com tal beleza amada Ivana
Apascentando o quanto fora rude,
E nisto o que se mostre a cada dia
Futuro mais sublime moldaria
Trazendo neste passo a plenitude.
ISRA
ISRA
Noctívago; eu percorro tantas ruas,
Na busca deste amor que satisfaça
Vagando em cada estrada, beco ou praça,
Na argêntea maravilha destas luas,
E quando noutro instante continuas
Marcando o que decerto a vida traça
O sonho num momento se esfumaça
E além do quanto possa ora flutuas,
Quando Isra enfim procuro em noite imensa,
Minha alma neste instante se convença
Do gigantesco amor que me alimenta,
E sigo o quanto possa a cada passo
Encantamento além desenho e traço
No amor que silencie a vil tormenta.
Noctívago; eu percorro tantas ruas,
Na busca deste amor que satisfaça
Vagando em cada estrada, beco ou praça,
Na argêntea maravilha destas luas,
E quando noutro instante continuas
Marcando o que decerto a vida traça
O sonho num momento se esfumaça
E além do quanto possa ora flutuas,
Quando Isra enfim procuro em noite imensa,
Minha alma neste instante se convença
Do gigantesco amor que me alimenta,
E sigo o quanto possa a cada passo
Encantamento além desenho e traço
No amor que silencie a vil tormenta.
ISOLINA
ISOLINA
O prazo de uma vida é muito pouco,
O amor cabia em toda a eternidade,
E nisto me embebendo em claridade
Ausente deste alguém eu me treslouco.
O verso se anuncia em consonância
E traça o quanto possa e me fascina
Na face mais suave de Isolina
A vida se anuncia em concordância,
Jamais imaginara tanto amor,
Nem mesmo poderia sempre só,
Ousar além do ledo e mero pó
Buscando este poder transformador,
E vejo que deveras ser feliz
É ter em suas mãos o amor que quis,
O prazo de uma vida é muito pouco,
O amor cabia em toda a eternidade,
E nisto me embebendo em claridade
Ausente deste alguém eu me treslouco.
O verso se anuncia em consonância
E traça o quanto possa e me fascina
Na face mais suave de Isolina
A vida se anuncia em concordância,
Jamais imaginara tanto amor,
Nem mesmo poderia sempre só,
Ousar além do ledo e mero pó
Buscando este poder transformador,
E vejo que deveras ser feliz
É ter em suas mãos o amor que quis,
ISOLDA
ISOLDA
O quanto me proteges e transformas
A vida com certeza poderia
Tramar a mais sublime alegoria
Regendo com firmeza mansas normas,
E tanto se fizessem as reformas
Que noutro caminhar emoldaria
A sorte que pudera em poesia
Tomando da esperança claras formas,
Isolda trama além do mero passo,
O sonho aonde tendo como escudo
O quanto mais anseio e assim transmudo
Vagando a cada instante quando o traço,
A vida se anuncia mais segura,
Matando o quanto fora desventura.
O quanto me proteges e transformas
A vida com certeza poderia
Tramar a mais sublime alegoria
Regendo com firmeza mansas normas,
E tanto se fizessem as reformas
Que noutro caminhar emoldaria
A sorte que pudera em poesia
Tomando da esperança claras formas,
Isolda trama além do mero passo,
O sonho aonde tendo como escudo
O quanto mais anseio e assim transmudo
Vagando a cada instante quando o traço,
A vida se anuncia mais segura,
Matando o quanto fora desventura.
ISMÊNIA
ISMÊNIA
A sábia decisão de amar sem medo
Agora me permite acreditar
Que a vida segue além de céu e mar
Enquanto de tal forma ora procedo,
E sinto com firmeza o raro enredo
E nele todo o canto a se mostrar
Sorvendo os claros raios de um luar
O tanto que recebo a ti concedo,
Ismênia sempre traz sabedoria
E quantas vezes dita esta alegria
Bendita redenção de quem outrora
Vivesse em solidão, e agora vem
Deixando adormecido o vão desdém
Na sorte aonde a paz em luz se ancora.
A sábia decisão de amar sem medo
Agora me permite acreditar
Que a vida segue além de céu e mar
Enquanto de tal forma ora procedo,
E sinto com firmeza o raro enredo
E nele todo o canto a se mostrar
Sorvendo os claros raios de um luar
O tanto que recebo a ti concedo,
Ismênia sempre traz sabedoria
E quantas vezes dita esta alegria
Bendita redenção de quem outrora
Vivesse em solidão, e agora vem
Deixando adormecido o vão desdém
Na sorte aonde a paz em luz se ancora.
ISMÉRIA
ISMÉRIA
O quanto possa amar e ter nas mãos
As horas mais audazes e felizes,
Vencendo as mais diversas, rudes crises,
Cevando em esperanças tantos chãos,
A vida que mostrara os vários nãos,
E nela o quanto agora contradizes
Já nem percebo mais as cicatrizes,
Germinam da alegria fartos grãos,
Isméria num desejo mais audaz,
Deveras a certeza onde se faz
Audaciosamente um novo dia,
Vibrante sensação que nos liberta
Na porta que vislumbro sempre aberta
O tanto quanto possa e mais queria.
O quanto possa amar e ter nas mãos
As horas mais audazes e felizes,
Vencendo as mais diversas, rudes crises,
Cevando em esperanças tantos chãos,
A vida que mostrara os vários nãos,
E nela o quanto agora contradizes
Já nem percebo mais as cicatrizes,
Germinam da alegria fartos grãos,
Isméria num desejo mais audaz,
Deveras a certeza onde se faz
Audaciosamente um novo dia,
Vibrante sensação que nos liberta
Na porta que vislumbro sempre aberta
O tanto quanto possa e mais queria.
ISIDORE
ISIDORE
Ainda que Isidore eu não mais visse,
A vida já marcada pelo fato
Do amor que tanto quero e assim contanto
No canto mais suave que eu ouvisse,
E todo sofrimento redimisse
Mudando na verdade este retrato
E o sonho que num canto ora resgato,
Não mais se marcaria em vã tolice,
O sonho traz o encanto que procuro,
E sei deste momento mais seguro
E nele ora emolduro a eternidade,
E sinto o quanto a vida em paz invade,
Bebendo toda a imensa claridade;
Sublime fantasia eu configuro.
Ainda que Isidore eu não mais visse,
A vida já marcada pelo fato
Do amor que tanto quero e assim contanto
No canto mais suave que eu ouvisse,
E todo sofrimento redimisse
Mudando na verdade este retrato
E o sonho que num canto ora resgato,
Não mais se marcaria em vã tolice,
O sonho traz o encanto que procuro,
E sei deste momento mais seguro
E nele ora emolduro a eternidade,
E sinto o quanto a vida em paz invade,
Bebendo toda a imensa claridade;
Sublime fantasia eu configuro.
ISIDORA
ISIDORA
Não vejo sem sentido o quanto pude
Trazer em minhas mãos esta certeza
Do mundo que enfrentando a correnteza
Renova dentro da alma a juventude,
A sorte se ditando em plenitude
Gerando num instante a fortaleza
Que deixa para trás qualquer surpresa
E tanto quanto invade não ilude,
Quando Isidora trouxe esta benesse
O tanto que se queira ora se tece
E o mundo transmudado em viva paz,
Ousando ser feliz e mesmo até
Vivendo com certeza por quem é
A vida noutra via ar se faz.
Não vejo sem sentido o quanto pude
Trazer em minhas mãos esta certeza
Do mundo que enfrentando a correnteza
Renova dentro da alma a juventude,
A sorte se ditando em plenitude
Gerando num instante a fortaleza
Que deixa para trás qualquer surpresa
E tanto quanto invade não ilude,
Quando Isidora trouxe esta benesse
O tanto que se queira ora se tece
E o mundo transmudado em viva paz,
Ousando ser feliz e mesmo até
Vivendo com certeza por quem é
A vida noutra via ar se faz.
ISAURA
ISAURA
Dourada imagem traz em nascedouro
O sonho que pudesse redimir
E nele o quanto veja de um porvir
Aonde com certeza ora me douro,
E sei do grande amor, raro tesouro,
Deveras raridade a descobrir
E nele cada passo a resumir
O quanto se faria ancoradouro.
Jamais houvesse em vida outra vontade
Sabendo do carinho que me invade
Vivenciando a glória de ser seu,
Isaura num momento claro e leve,
Ao quanto já se entrega ora se atreve
Traçando com certeza este apogeu.
Dourada imagem traz em nascedouro
O sonho que pudesse redimir
E nele o quanto veja de um porvir
Aonde com certeza ora me douro,
E sei do grande amor, raro tesouro,
Deveras raridade a descobrir
E nele cada passo a resumir
O quanto se faria ancoradouro.
Jamais houvesse em vida outra vontade
Sabendo do carinho que me invade
Vivenciando a glória de ser seu,
Isaura num momento claro e leve,
Ao quanto já se entrega ora se atreve
Traçando com certeza este apogeu.
ISADORA
ISADORA
A dádiva divina feita em luz
Adentra o pensamento, rege a vida,
Aonde se julgara em despedida,
Um novo desenhar já se produz,
E sinto o quanto possa e me conduz
Ao todo traz deveras esta urdida
Verdade que garanta a sobrevida
Do sonho que num sonho o reproduz,
Isadora tramasse com brandura,
O quanto da ventura se procura
E nisto anunciando um novo dia,
Vivendo o quanto possa e deveria
Na sorte que este amor tanto emoldura
Numa explosão festiva em alegria.
A dádiva divina feita em luz
Adentra o pensamento, rege a vida,
Aonde se julgara em despedida,
Um novo desenhar já se produz,
E sinto o quanto possa e me conduz
Ao todo traz deveras esta urdida
Verdade que garanta a sobrevida
Do sonho que num sonho o reproduz,
Isadora tramasse com brandura,
O quanto da ventura se procura
E nisto anunciando um novo dia,
Vivendo o quanto possa e deveria
Na sorte que este amor tanto emoldura
Numa explosão festiva em alegria.
ISABELE
ISABELE
Meus versos procurando algum alento
E mesmo quem pudesse me trazer
Além de meramente algum prazer,
O senso aonde a paz eu alimento,
E sei do quanto molde o sofrimento,
Sem ter ou mesmo até sem bem querer
Jamais se permitindo o amanhecer
Que tantas vezes trago em pensamento.
No vento estas palavras foram vãs,
As sortes com certeza tão malsãs,
Porém a redenção enfim se atrele
No amor que se revela e não discuta,
Deixando no passado a rude luta
Amanhecendo o amor, vejo Isabele.
Meus versos procurando algum alento
E mesmo quem pudesse me trazer
Além de meramente algum prazer,
O senso aonde a paz eu alimento,
E sei do quanto molde o sofrimento,
Sem ter ou mesmo até sem bem querer
Jamais se permitindo o amanhecer
Que tantas vezes trago em pensamento.
No vento estas palavras foram vãs,
As sortes com certeza tão malsãs,
Porém a redenção enfim se atrele
No amor que se revela e não discuta,
Deixando no passado a rude luta
Amanhecendo o amor, vejo Isabele.
ISABELA
ISABELA
O quanto eu poderia nesta sorte
Traçar o que deveras mais espero
E sendo na verdade ora sincero
Procuro quem decerto me conforte,
A vida se mostrara em medo e corte,
Olhar sem horizonte, o mundo fero,
E o tanto que por certo destempero,
Renega ao caminheiro algum suporte.
Mas quando novo encanto se revela
Nas claras emoções, vejo Isabela,
E bebo desta imensa maravilha,
Não vendo do passado algum resquício,
O novo amanhecer já tendo início
E nele esta esperança em paz palmilha.
O quanto eu poderia nesta sorte
Traçar o que deveras mais espero
E sendo na verdade ora sincero
Procuro quem decerto me conforte,
A vida se mostrara em medo e corte,
Olhar sem horizonte, o mundo fero,
E o tanto que por certo destempero,
Renega ao caminheiro algum suporte.
Mas quando novo encanto se revela
Nas claras emoções, vejo Isabela,
E bebo desta imensa maravilha,
Não vendo do passado algum resquício,
O novo amanhecer já tendo início
E nele esta esperança em paz palmilha.
ISABEL
ISABEL
O amor que me trouxesse este momento
Em clara dimensão além do todo,
A vida suplantando com denodo
O mundo que marcasse em desalento,
Nos lábios de quem amo eu dessedento
O sonho sem haver qualquer engodo,
Esqueço o meu passado em lama e lodo
E Agora em novo rumo, amor fomento.
O tempo gira eterno carrossel
E traz em magnitude ora Isabel,
Marcando este cenário em divindade,
E nisto se anuncia o quanto eu possa
Viver imaginando sendo nossa
A sorte que em ternura nos invade.
O amor que me trouxesse este momento
Em clara dimensão além do todo,
A vida suplantando com denodo
O mundo que marcasse em desalento,
Nos lábios de quem amo eu dessedento
O sonho sem haver qualquer engodo,
Esqueço o meu passado em lama e lodo
E Agora em novo rumo, amor fomento.
O tempo gira eterno carrossel
E traz em magnitude ora Isabel,
Marcando este cenário em divindade,
E nisto se anuncia o quanto eu possa
Viver imaginando sendo nossa
A sorte que em ternura nos invade.
ISA
ISA
Na força de vontade esta presença
De quem se fez além do mero fato,
O tanto que procuro e em ti constato,
A cada novo instante me convença,
A luta tantas vezes mais intensa,
A cada nova ausência um desacato,
E o tempo quando muito ora retrato
O que alma na verdade quer e pensa.
Jamais imaginasse de tal forma
O quanto a solidão tanto deforma,
Mas quando na esperança a paz matiza,
Em Isa eu encontrara o bem supremo,
E sei que na verdade nada temo,
Esqueço a tempestade e bebo a brisa...
Na força de vontade esta presença
De quem se fez além do mero fato,
O tanto que procuro e em ti constato,
A cada novo instante me convença,
A luta tantas vezes mais intensa,
A cada nova ausência um desacato,
E o tempo quando muito ora retrato
O que alma na verdade quer e pensa.
Jamais imaginasse de tal forma
O quanto a solidão tanto deforma,
Mas quando na esperança a paz matiza,
Em Isa eu encontrara o bem supremo,
E sei que na verdade nada temo,
Esqueço a tempestade e bebo a brisa...
IRMA
IRMA
Trazendo em cada olhar rara nobreza
A sorte se faz mais do que pensara
A noite desenhada bela e rara,
Tramando cada passo com firmeza,
E mesmo assim em tal delicadeza
Irma, quando domina esta seara,
A todo instante além já prepara
A dita mais sublime, com certeza,
Meu passo rumo aos seus, e nada impeça,
Realizando o quanto foi promessa
No tempo que sutil, enveredasse,
O verso mais audaz em luz e glória
Mostrando claramente em nossa história
Bendita redenção em desenlace...
Trazendo em cada olhar rara nobreza
A sorte se faz mais do que pensara
A noite desenhada bela e rara,
Tramando cada passo com firmeza,
E mesmo assim em tal delicadeza
Irma, quando domina esta seara,
A todo instante além já prepara
A dita mais sublime, com certeza,
Meu passo rumo aos seus, e nada impeça,
Realizando o quanto foi promessa
No tempo que sutil, enveredasse,
O verso mais audaz em luz e glória
Mostrando claramente em nossa história
Bendita redenção em desenlace...
IRENIA
IRENIA
As vagas ilusões em tantas vidas
Diversas das que tento desde agora
No encanto quando o todo em paz aflora
Expressa o quanto queres e dividas,
Não tendo mais nos olhos despedidas
Tampouco este terror que me apavora
Enquanto a solidão atroz de outrora
Não visse nem soubesse de saídas.
Porém Irenia dita em claros tons
Os dias podem ser deveras bons
E os cantos mais suaves com certeza.
Na paz que tanto quero e ali concebo,
Em mágica expressão ora me embebo
E vejo neste amor, rara destreza...
As vagas ilusões em tantas vidas
Diversas das que tento desde agora
No encanto quando o todo em paz aflora
Expressa o quanto queres e dividas,
Não tendo mais nos olhos despedidas
Tampouco este terror que me apavora
Enquanto a solidão atroz de outrora
Não visse nem soubesse de saídas.
Porém Irenia dita em claros tons
Os dias podem ser deveras bons
E os cantos mais suaves com certeza.
Na paz que tanto quero e ali concebo,
Em mágica expressão ora me embebo
E vejo neste amor, rara destreza...
IRENE
IRENE
A paz que tanto quis e hoje me trazes
Nas sendas onde possa acreditar
Nas redes que entranhando no luar
Expressa esta emoção em suas fases
Irene na verdade são tenazes
Os passos onde pude desenhar
O quanto concebesse o tanto amar,
Alicerçado em fortes, firmes bases.
Na plenitude em rara sedução
O tanto que pudera desde então
Gerasse novo sonho no horizonte,
E sei do quanto a vida me redime
Trazendo o imenso amor, claro e sublime,
Aonde um novo ser ora desponte...
A paz que tanto quis e hoje me trazes
Nas sendas onde possa acreditar
Nas redes que entranhando no luar
Expressa esta emoção em suas fases
Irene na verdade são tenazes
Os passos onde pude desenhar
O quanto concebesse o tanto amar,
Alicerçado em fortes, firmes bases.
Na plenitude em rara sedução
O tanto que pudera desde então
Gerasse novo sonho no horizonte,
E sei do quanto a vida me redime
Trazendo o imenso amor, claro e sublime,
Aonde um novo ser ora desponte...
IRANI
IRANI
Melífera expressão que ora bendita
Tramasse o quanto quero e mesmo tento,
Num mundo tantas vezes violento,
A sorte aonde o coração palpita
Expressa esta certeza que infinita
Domina sem temor o pensamento
E gera sem qualquer ressentimento,
A nova dimensão que a paz permita.
Pois Iraci trazendo a imensidão
Dos sonhos quando os mesmo moldarão
O passo que presumo rumo ao céu,
Transcende ao que se faça num instante
Marcando este cenário deslumbrante
Trazendo em sua boca um farto mel.
Melífera expressão que ora bendita
Tramasse o quanto quero e mesmo tento,
Num mundo tantas vezes violento,
A sorte aonde o coração palpita
Expressa esta certeza que infinita
Domina sem temor o pensamento
E gera sem qualquer ressentimento,
A nova dimensão que a paz permita.
Pois Iraci trazendo a imensidão
Dos sonhos quando os mesmo moldarão
O passo que presumo rumo ao céu,
Transcende ao que se faça num instante
Marcando este cenário deslumbrante
Trazendo em sua boca um farto mel.
IRACI
IRACI
Reinando com sublime e doce senso
Marcando com ternura cada instante
O amor que na verdade nos garante
O quanto sem temor algum eu penso,
E a cada novo passo eu me convenço
Do passo muitas vezes delirante,
A vida num passado angustiante,
Agora num cenário claro, intenso.
Amar e ser feliz, eis Iraci,
E sei quando deveras concebi
O sonho que exaltasse cada fato,
No tanto que este amor já traduzisse
Além do quanto fora uma mesmice,
A imensidão em glória ora constato.
Reinando com sublime e doce senso
Marcando com ternura cada instante
O amor que na verdade nos garante
O quanto sem temor algum eu penso,
E a cada novo passo eu me convenço
Do passo muitas vezes delirante,
A vida num passado angustiante,
Agora num cenário claro, intenso.
Amar e ser feliz, eis Iraci,
E sei quando deveras concebi
O sonho que exaltasse cada fato,
No tanto que este amor já traduzisse
Além do quanto fora uma mesmice,
A imensidão em glória ora constato.
IRACEMA
IRACEMA
O sonho destes lábios feitos méis
Da rara maravilha em bela senda,
O quanto se deseja e se desvenda
A vida em mais diversos carrosséis,
Alçando este infinito, meus corcéis,
O tempo com certeza tudo atenda
Que o sofrimento vire rude lenda,
Amores invadindo quais tropéis,
E os olhos de Iracema em claridade
Mostrando a mais sublime liberdade
Que emana em cada beijo, sem temores,
Vibrando em consonância, cada verso,
Trazendo dentro da alma este universo
Diverso, mil perfumes, belas flores.
O sonho destes lábios feitos méis
Da rara maravilha em bela senda,
O quanto se deseja e se desvenda
A vida em mais diversos carrosséis,
Alçando este infinito, meus corcéis,
O tempo com certeza tudo atenda
Que o sofrimento vire rude lenda,
Amores invadindo quais tropéis,
E os olhos de Iracema em claridade
Mostrando a mais sublime liberdade
Que emana em cada beijo, sem temores,
Vibrando em consonância, cada verso,
Trazendo dentro da alma este universo
Diverso, mil perfumes, belas flores.
IONÁ
IONÁ
Voando em liberdade muito além
Tomando este horizonte moldará
Decerto o grande amor quando Ioná
Expresse o quanto a sorte em si contém,
Encontro a cada instante o raro bem
Que tanto poderia e moldará
A sorte desejada desde já
E nela a imensidão que agora vem,
Ultrapassando enfim a tempestade,
A boa nova traz felicidade
E dita o que viesse em glória e luz,
Ao tanto que desejo e necessito
O amor já se moldando no infinito,
O encanto que recebe reproduz...
Voando em liberdade muito além
Tomando este horizonte moldará
Decerto o grande amor quando Ioná
Expresse o quanto a sorte em si contém,
Encontro a cada instante o raro bem
Que tanto poderia e moldará
A sorte desejada desde já
E nela a imensidão que agora vem,
Ultrapassando enfim a tempestade,
A boa nova traz felicidade
E dita o que viesse em glória e luz,
Ao tanto que desejo e necessito
O amor já se moldando no infinito,
O encanto que recebe reproduz...
IONE
IONE
O mundo trama várias fontes quando
Nascentes da esperança ditam versos
E neles os meus sonhos vão imersos
Trazendo ou mesmo a luz ora gerando,
O todo noutro instante se moldando
Vagando por centenas de universos,
Os passos entre tantos mais diversos,
Amores em ternura, claro bando,
Ione ao transfundir esta emoção
Causando a mais sublime inspiração
Mostrando ora possível ser feliz.
Vivendo cada instante sem temor,
No canto que se trame em raro amor,
Um mundo quando em luzes, sempre eu quis.
O mundo trama várias fontes quando
Nascentes da esperança ditam versos
E neles os meus sonhos vão imersos
Trazendo ou mesmo a luz ora gerando,
O todo noutro instante se moldando
Vagando por centenas de universos,
Os passos entre tantos mais diversos,
Amores em ternura, claro bando,
Ione ao transfundir esta emoção
Causando a mais sublime inspiração
Mostrando ora possível ser feliz.
Vivendo cada instante sem temor,
No canto que se trame em raro amor,
Um mundo quando em luzes, sempre eu quis.
IOLANDA
IOLANDA
Tomando este canteiro em vivas cores,
O amor não mais traria o rude inverno,
Num sonho que pudesse ser eterno,
Vivendo com certeza tantas flores,
Momentos mais sublimes, tentadores,
Aonde com ternura eu já me interno,
E neste sentimento que ora externo,
Seguindo meu amor, por onde fores,
Iolanda com teu ar primaveril,
Gerando o mais sublime que se viu
E nisto a vida traz um novo brilho,
Traçando com sublime sensatez
O quanto da esperança ora se fez
E neste caminhar, contigo eu trilho.
Tomando este canteiro em vivas cores,
O amor não mais traria o rude inverno,
Num sonho que pudesse ser eterno,
Vivendo com certeza tantas flores,
Momentos mais sublimes, tentadores,
Aonde com ternura eu já me interno,
E neste sentimento que ora externo,
Seguindo meu amor, por onde fores,
Iolanda com teu ar primaveril,
Gerando o mais sublime que se viu
E nisto a vida traz um novo brilho,
Traçando com sublime sensatez
O quanto da esperança ora se fez
E neste caminhar, contigo eu trilho.
IOANA
IOANA
Ioana me mostrasse novo traço
Da vida mais suave e mesmo clara
E nisto cada passo se prepara
Vagando onde o todo quero e faço,
Amor que no passado fora escasso
Ocupa com certeza esta seara
E toda a fantasia sempre ampara
Ousando no que possa um firme laço.
Jamais reconhecera no passado
O passo noutro rumo, ora enganado,
Gerando a imensidão em cada olhar,
Do encanto que recende ao quanto busco,
Embora mesmo quando o mundo é brusco
A sólida expressão me faz sonhar...
Ioana me mostrasse novo traço
Da vida mais suave e mesmo clara
E nisto cada passo se prepara
Vagando onde o todo quero e faço,
Amor que no passado fora escasso
Ocupa com certeza esta seara
E toda a fantasia sempre ampara
Ousando no que possa um firme laço.
Jamais reconhecera no passado
O passo noutro rumo, ora enganado,
Gerando a imensidão em cada olhar,
Do encanto que recende ao quanto busco,
Embora mesmo quando o mundo é brusco
A sólida expressão me faz sonhar...
INÊS
INÊS
No olhar esta sublime maravilha
Que tanto quanto encante traz em si
O todo que de fato presumi
Enquanto esta emoção, meu sonho trilha,
O sol que sobre todos sempre brilha
O amor já se mostrando lá e aqui,
Transcende e molda a luz que concebi
No encanto quando amor clarões polvilha,
Inês vivenciando a imensa glória
Que mude de uma vez a minha história
Na casta face traz acolhimento,
E o charco de um passado temerário,
De quem já fora outrora um visionário,
Eclode neste amor que ora fomento.
No olhar esta sublime maravilha
Que tanto quanto encante traz em si
O todo que de fato presumi
Enquanto esta emoção, meu sonho trilha,
O sol que sobre todos sempre brilha
O amor já se mostrando lá e aqui,
Transcende e molda a luz que concebi
No encanto quando amor clarões polvilha,
Inês vivenciando a imensa glória
Que mude de uma vez a minha história
Na casta face traz acolhimento,
E o charco de um passado temerário,
De quem já fora outrora um visionário,
Eclode neste amor que ora fomento.
INÁCIA
INÁCIA
Fogosa noite encontra nos lençóis
A deusa que domina e me sacia,
Inácia mostra em si tanta ousadia
Gerando dentro da alma vários sóis,
E cada novo instante que constróis
Marcando com ternura a poesia,
O verso com certeza me traria
Nos olhos os teus olhos, meus faróis.
E sendo a noite nossa nada impede
Que tanto quanto queira amor concede
E disto se procede a eternidade,
Num êxtase sublime, um paraíso,
Que sendo com certeza, mais conciso,
Eclode enquanto em lava vem e invade...
Fogosa noite encontra nos lençóis
A deusa que domina e me sacia,
Inácia mostra em si tanta ousadia
Gerando dentro da alma vários sóis,
E cada novo instante que constróis
Marcando com ternura a poesia,
O verso com certeza me traria
Nos olhos os teus olhos, meus faróis.
E sendo a noite nossa nada impede
Que tanto quanto queira amor concede
E disto se procede a eternidade,
Num êxtase sublime, um paraíso,
Que sendo com certeza, mais conciso,
Eclode enquanto em lava vem e invade...
INOCÊNCIA
INOCÊNCIA
Amor quando incidisse em Inocência
Trazendo uma alegria ou a tristeza,
Porém no caminhar da correnteza
Invade e já nos traz rara ciência.
Ousando no que possa uma inclemência
Ou mesmo na sublime fortaleza,
As cartas sendo postas sobre a mesa,
Ditando o quanto deva a consciência,
Mas antes de qualquer momento rude,
Amei-te na verdade mais que pude,
Vivendo a cada dia esta ventura
Do sonho que deveras traz além
Do tanto quanto o mundo ora contém
Numa alma tão sublime quanto pura...
Amor quando incidisse em Inocência
Trazendo uma alegria ou a tristeza,
Porém no caminhar da correnteza
Invade e já nos traz rara ciência.
Ousando no que possa uma inclemência
Ou mesmo na sublime fortaleza,
As cartas sendo postas sobre a mesa,
Ditando o quanto deva a consciência,
Mas antes de qualquer momento rude,
Amei-te na verdade mais que pude,
Vivendo a cada dia esta ventura
Do sonho que deveras traz além
Do tanto quanto o mundo ora contém
Numa alma tão sublime quanto pura...
INGRIDE
INGRIDE
O mundo de tal forma se decide
Nas tantas e diversas heresias,
E sei da imensidão que me trarias
No encanto que decerto em nós incide,
O amor se resumindo em paz progride,
Em Ingride diversas alegrias,
O tanto quanto possa e mais querias,
Distante desta farsa que ora agride.
O vento traz deveras a lembrança
Do amor que já sem lança além avança
Mostrando a plenitude em cada gesto.
Vivendo a mais brilhante sensação
Meus olhos com certeza poderão
Tramar o que eu anseio e não contesto.
O mundo de tal forma se decide
Nas tantas e diversas heresias,
E sei da imensidão que me trarias
No encanto que decerto em nós incide,
O amor se resumindo em paz progride,
Em Ingride diversas alegrias,
O tanto quanto possa e mais querias,
Distante desta farsa que ora agride.
O vento traz deveras a lembrança
Do amor que já sem lança além avança
Mostrando a plenitude em cada gesto.
Vivendo a mais brilhante sensação
Meus olhos com certeza poderão
Tramar o que eu anseio e não contesto.
INGRID
INGRID
Ingrid, que num momento feito em paz,
Expresse o grande amor que ora persiste,
No velho coração que outrora triste,
Agora finalmente a luz já traz,
E o todo que pudesse e satisfaz,
A sorte mais audaz tanto resiste
E vence o quanto em guerras se consiste,
Um mundo sem sentido, e tão mordaz.
E tendo doravante esta clareza
Meu passo se mostrando com firmeza,
Princesas e castelos, frequentando.
O verso quando imerso neste sonho
Traduz o quanto possa e em ti componho,
Num mundo bem mais calmo, claro e brando.
Ingrid, que num momento feito em paz,
Expresse o grande amor que ora persiste,
No velho coração que outrora triste,
Agora finalmente a luz já traz,
E o todo que pudesse e satisfaz,
A sorte mais audaz tanto resiste
E vence o quanto em guerras se consiste,
Um mundo sem sentido, e tão mordaz.
E tendo doravante esta clareza
Meu passo se mostrando com firmeza,
Princesas e castelos, frequentando.
O verso quando imerso neste sonho
Traduz o quanto possa e em ti componho,
Num mundo bem mais calmo, claro e brando.
INDIRA
INDIRA
Na tela feita em rosto esta sublime
Beleza que, deveras, me fascina,
Ousando no que possa e determina
O quanto em dissabor o amor suprime,
E sei desta expressão que me redime
De tempos dolorosos, erma sina,
Meu mundo para o teu já se destina
Supero qualquer dor que ainda oprime.
E tendo em meu olhar a bela Indira,
Safira, jade, joia preciosa,
A sorte se mostrara majestosa,
E quando cada instante ora interfira,
No todo que traduza o grande amor,
Encontro este cenário sedutor.
Na tela feita em rosto esta sublime
Beleza que, deveras, me fascina,
Ousando no que possa e determina
O quanto em dissabor o amor suprime,
E sei desta expressão que me redime
De tempos dolorosos, erma sina,
Meu mundo para o teu já se destina
Supero qualquer dor que ainda oprime.
E tendo em meu olhar a bela Indira,
Safira, jade, joia preciosa,
A sorte se mostrara majestosa,
E quando cada instante ora interfira,
No todo que traduza o grande amor,
Encontro este cenário sedutor.
-Canto de Amor
Canto de Amor
Minha esperança feita deste fumo
Que se esvai em plena tempestade...
O sonho que em minha alma toma prumo,
Acorda diluído na saudade...
Meus medos são medonhos, mas sinceros.
São versos esquecidos no meu peito...
Devoram todo dia, tristes, feros,
Trazendo esse amargor, insatisfeito...
As ilusões cativas me deixaram
Partiram por caminhos mais diversos,
Os barcos dos meus sonhos naufragaram
Por entre essas amarras dos meus versos...
Não deixo de tentar um novo sonho,
Que possa me salvar do fim medonho!
Minha esperança feita deste fumo
Que se esvai em plena tempestade...
O sonho que em minha alma toma prumo,
Acorda diluído na saudade...
Meus medos são medonhos, mas sinceros.
São versos esquecidos no meu peito...
Devoram todo dia, tristes, feros,
Trazendo esse amargor, insatisfeito...
As ilusões cativas me deixaram
Partiram por caminhos mais diversos,
Os barcos dos meus sonhos naufragaram
Por entre essas amarras dos meus versos...
Não deixo de tentar um novo sonho,
Que possa me salvar do fim medonho!
-Minha Companheira
Minha Companheira
Dor, minha companheira mais dileta.
Sabendo que jamais eu te esqueci
Nas noites tão sombrias, se completa
E busca a companhia bem aqui...
Dobrando em agonia tantos sinos,
A dor nunca se afasta por inteiro.
Sabendo das angústias dos destinos,
Encontra no meu peito o seu parceiro.
Resume seus encantos na conquista
Que a cada novo dia já me entranha.
Nas danças e promessas, dor se avista,
Invade totalmente, torpe, estranha...
Apenas solidão nunca me larga,
A voz quase fugida, a dor embarga..
Dor, minha companheira mais dileta.
Sabendo que jamais eu te esqueci
Nas noites tão sombrias, se completa
E busca a companhia bem aqui...
Dobrando em agonia tantos sinos,
A dor nunca se afasta por inteiro.
Sabendo das angústias dos destinos,
Encontra no meu peito o seu parceiro.
Resume seus encantos na conquista
Que a cada novo dia já me entranha.
Nas danças e promessas, dor se avista,
Invade totalmente, torpe, estranha...
Apenas solidão nunca me larga,
A voz quase fugida, a dor embarga..
-Um Novo Sonho
Um Novo Sonho
Minha esperança feita deste fumo
Que se esvai em plena tempestade...
O sonho que em minha alma toma prumo,
Acorda diluído na saudade...
Meus medos são medonhos, mas sinceros.
São versos esquecidos no meu peito...
Devoram todo dia, tristes, feros,
Trazendo esse amargor, insatisfeito...
As ilusões cativas me deixaram
Partiram por caminhos mais diversos,
Os barcos dos meus sonhos naufragaram
Por entre essas amarras dos meus versos...
Não deixo de tentar um novo sonho,
Que possa me salvar do fim medonho!
Minha esperança feita deste fumo
Que se esvai em plena tempestade...
O sonho que em minha alma toma prumo,
Acorda diluído na saudade...
Meus medos são medonhos, mas sinceros.
São versos esquecidos no meu peito...
Devoram todo dia, tristes, feros,
Trazendo esse amargor, insatisfeito...
As ilusões cativas me deixaram
Partiram por caminhos mais diversos,
Os barcos dos meus sonhos naufragaram
Por entre essas amarras dos meus versos...
Não deixo de tentar um novo sonho,
Que possa me salvar do fim medonho!
- As marcas do amor
As Marcas do Amor
Recordo desse tempo mais feliz
Quando esperava a vida em alegria.
Se tive em fantasia o que bem quis
Vivendo tanta coisa em harmonia.
Os olhos nunca tristes, marejados,
Frescor como roubasse a primavera
Sonhando com distantes, belos prados,
Vagando por espaço, uma outra esfera...
A tarde que chegou depois me trouxe
Amargor que jamais esquecerei
Matando o que pensara fosse doce
Deixando tantas marcas onde andei
As marcas desgastadas do passado,
Do tempo em que fui também amado...
Recordo desse tempo mais feliz
Quando esperava a vida em alegria.
Se tive em fantasia o que bem quis
Vivendo tanta coisa em harmonia.
Os olhos nunca tristes, marejados,
Frescor como roubasse a primavera
Sonhando com distantes, belos prados,
Vagando por espaço, uma outra esfera...
A tarde que chegou depois me trouxe
Amargor que jamais esquecerei
Matando o que pensara fosse doce
Deixando tantas marcas onde andei
As marcas desgastadas do passado,
Do tempo em que fui também amado...
-A Luz dos olhos Meus...
A Luz dos olhos Meus...
Vivendo no castelo do desdém
Sozinho sendo escravo da paixão
Depois de tanto tempo sem ninguém
Acostumado à dor e a solidão.
Anseio pelos braços que escondeste
Nas horas mais difíceis tão sozinho,
Amor que me negaste e nunca deste
Deixando meus escombros no caminho...
Amada como posso prosseguir
Meus olhos eu deixei nos olhos teus,
Não tenho nem coragem de pedir
Sem eles vou morrendo em tantos breus....
Não deixe que eu prossiga sem te ver,
Devolva o meu olhar, me dê prazer!
Vivendo no castelo do desdém
Sozinho sendo escravo da paixão
Depois de tanto tempo sem ninguém
Acostumado à dor e a solidão.
Anseio pelos braços que escondeste
Nas horas mais difíceis tão sozinho,
Amor que me negaste e nunca deste
Deixando meus escombros no caminho...
Amada como posso prosseguir
Meus olhos eu deixei nos olhos teus,
Não tenho nem coragem de pedir
Sem eles vou morrendo em tantos breus....
Não deixe que eu prossiga sem te ver,
Devolva o meu olhar, me dê prazer!
IMELDA
IMELDA
Nas tramas e tormentas desta vida
O quanto se anuncia em guerra e traz
O todo noutra face mais audaz
Marcando o que deveras não se olvida,
E tento sem sucesso uma saída,
Enquanto uma esperança se desfaz,
E mesmo o quanto deixa para trás
Expresse a sorte tanto corroída,
Mas quando vejo a luz de teu olhar
Imelda ao expressar o bem de amar,
Vencendo a vã batalha dia a dia,
E quantas vezes possa e mesmo deva,
Viver a fantasia que longeva
Traduz o quanto a sorte em paz, porfia...
Nas tramas e tormentas desta vida
O quanto se anuncia em guerra e traz
O todo noutra face mais audaz
Marcando o que deveras não se olvida,
E tento sem sucesso uma saída,
Enquanto uma esperança se desfaz,
E mesmo o quanto deixa para trás
Expresse a sorte tanto corroída,
Mas quando vejo a luz de teu olhar
Imelda ao expressar o bem de amar,
Vencendo a vã batalha dia a dia,
E quantas vezes possa e mesmo deva,
Viver a fantasia que longeva
Traduz o quanto a sorte em paz, porfia...
IMACULADA
IMACULADA
Ao ver esta presença desejada
De quem em tal pureza traz o sonho
Que tanto quanto possa além componho,
E traz o grande amor, bela alvorada,
Do quanto em luta houvera agora o nada
Traduz algum cenário mais risonho
E nele toda a luz que ora proponho
Conduz ao teu amor, Imaculada.
E sigo sem temer o que viria
Vibrando em consonante fantasia
A vida que sem mácula me trazes.
E os dias entre sonhos e promessas,
Deveras com brandura recomeças,
Nos passos mais gentis já contumazes...
Ao ver esta presença desejada
De quem em tal pureza traz o sonho
Que tanto quanto possa além componho,
E traz o grande amor, bela alvorada,
Do quanto em luta houvera agora o nada
Traduz algum cenário mais risonho
E nele toda a luz que ora proponho
Conduz ao teu amor, Imaculada.
E sigo sem temer o que viria
Vibrando em consonante fantasia
A vida que sem mácula me trazes.
E os dias entre sonhos e promessas,
Deveras com brandura recomeças,
Nos passos mais gentis já contumazes...
ILÍTIA
ILÍTIA
A vida se renova a cada instante
E nisto a imensidão do amor constato
Trazendo num momento, um novo fato,
O tanto que se quer, tudo garante,
Ilítia traduzisse doravante
O que deveras busco e assim retrato
Nas tramas mais suaves eu resgato
O sonho que se fez tão deslumbrante.
Ausentam-se de mim rudes palavras,
E quando com brandura cevas, lavras,
Colheita feita em glória se concebe,
No encanto deste amor que nos guiasse,
No renovar dos sonhos, neste enlace
A frutificação domina a sebe.
A vida se renova a cada instante
E nisto a imensidão do amor constato
Trazendo num momento, um novo fato,
O tanto que se quer, tudo garante,
Ilítia traduzisse doravante
O que deveras busco e assim retrato
Nas tramas mais suaves eu resgato
O sonho que se fez tão deslumbrante.
Ausentam-se de mim rudes palavras,
E quando com brandura cevas, lavras,
Colheita feita em glória se concebe,
No encanto deste amor que nos guiasse,
No renovar dos sonhos, neste enlace
A frutificação domina a sebe.
ILÍONE
ILÍONE
Ilíone trazendo em cada olhar
Um brilho que percorre este horizonte
Do claro sentimento, a imensa fonte,
Do tanto que pudesse desejar,
O verso se aproxima a divagar
E quando para além o sonho aponte,
Ousando na esperança como ponte,
Que possa com certeza nos atar,
Grassando gráceis sonhos, ora vejo,
A marca mais sublime de um desejo
Que nada impediria nem pudesse,
E tendo o privilégio de viver
Audaciosamente este prazer
A vida se traduz em tal benesse...
Ilíone trazendo em cada olhar
Um brilho que percorre este horizonte
Do claro sentimento, a imensa fonte,
Do tanto que pudesse desejar,
O verso se aproxima a divagar
E quando para além o sonho aponte,
Ousando na esperança como ponte,
Que possa com certeza nos atar,
Grassando gráceis sonhos, ora vejo,
A marca mais sublime de um desejo
Que nada impediria nem pudesse,
E tendo o privilégio de viver
Audaciosamente este prazer
A vida se traduz em tal benesse...
EFIGÊNIA
EFIGÊNIA
A vida quando traz tantos dilemas
E mesmo bombardeia o sentimento,
O passo mais audaz, contigo eu tento,
Pois sei que na verdade nada temas,
A luta se decide sem algemas,
Liberto a cada instante e solto ao vento
O coração expressa o pensamento
Deixando no passado os vãos problemas,
E quando se permite em clara vênia
Porfia em esperanças Efigênia
Marcando o quanto possa em força e paz,
Em firmes caminhares, nossos laços,
Já desconhecem dias duros, lassos,
E a vida em cada instante se refaz.
A vida quando traz tantos dilemas
E mesmo bombardeia o sentimento,
O passo mais audaz, contigo eu tento,
Pois sei que na verdade nada temas,
A luta se decide sem algemas,
Liberto a cada instante e solto ao vento
O coração expressa o pensamento
Deixando no passado os vãos problemas,
E quando se permite em clara vênia
Porfia em esperanças Efigênia
Marcando o quanto possa em força e paz,
Em firmes caminhares, nossos laços,
Já desconhecem dias duros, lassos,
E a vida em cada instante se refaz.
ILSA
ILSA
A divindade exposta num sorriso
Que possa transformar cada momento
E quando nova sorte ora fomento,
Nos sonhos mais suaves me matizo,
A vida se traduz ora em granizo
E sei do quanto tenha; alheamento,
E vivo a cada instante o quanto tento
Alento neste encanto mais preciso,
Quando Ilsa se aproxima em claro sonho,
O tanto que percebo e além componho
Ultrapassando enfim qualquer barreira,
Eu vejo num cenário mais sublime
O encanto que deveras não suprime
A vida deste tanto que ela queira...
A divindade exposta num sorriso
Que possa transformar cada momento
E quando nova sorte ora fomento,
Nos sonhos mais suaves me matizo,
A vida se traduz ora em granizo
E sei do quanto tenha; alheamento,
E vivo a cada instante o quanto tento
Alento neste encanto mais preciso,
Quando Ilsa se aproxima em claro sonho,
O tanto que percebo e além componho
Ultrapassando enfim qualquer barreira,
Eu vejo num cenário mais sublime
O encanto que deveras não suprime
A vida deste tanto que ela queira...
ILKA
ILKA
O sonho anunciasse o mais vivaz
Anseio que esta vida poderia
Trazer em plenitude e em harmonia
Vivendo em consonância a rara paz,
O gesto mais suave que se faz,
A sorte noutro tom já moldaria
O mundo que deveras fantasia
Uma alma que se faça mais tenaz,
Amar e ter nas mãos o quanto existe
Deixando no passado este ar mais triste
Quando Ilka se aproxima traz a vida,
E o tempo que já fora solitário
Mudando com certeza o itinerário,
Um novo amanhecer ora lapida.
O sonho anunciasse o mais vivaz
Anseio que esta vida poderia
Trazer em plenitude e em harmonia
Vivendo em consonância a rara paz,
O gesto mais suave que se faz,
A sorte noutro tom já moldaria
O mundo que deveras fantasia
Uma alma que se faça mais tenaz,
Amar e ter nas mãos o quanto existe
Deixando no passado este ar mais triste
Quando Ilka se aproxima traz a vida,
E o tempo que já fora solitário
Mudando com certeza o itinerário,
Um novo amanhecer ora lapida.
ILCA
ILCA
Em Ilca eu conheci vivacidade
E tendo sempre ao lado a companheira
Do tanto que em verdade mais se queira
A sorte traz o quanto sempre agrade,
Ousando acreditar na imensidade
De um sonho numa senda onde se inteira
A bela e sempre audaz, mas verdadeira,
Certeza que tomasse em liberdade,
Meu passo rumo ao teu já se encontrando,
Vivendo este momento claro e brando
Aonde nada mais se transformasse,
Alçando o quanto possa em Paraíso,
No amor que tanto busco eu me matizo
E vejo a mais sobeja e bela face...
Em Ilca eu conheci vivacidade
E tendo sempre ao lado a companheira
Do tanto que em verdade mais se queira
A sorte traz o quanto sempre agrade,
Ousando acreditar na imensidade
De um sonho numa senda onde se inteira
A bela e sempre audaz, mas verdadeira,
Certeza que tomasse em liberdade,
Meu passo rumo ao teu já se encontrando,
Vivendo este momento claro e brando
Aonde nada mais se transformasse,
Alçando o quanto possa em Paraíso,
No amor que tanto busco eu me matizo
E vejo a mais sobeja e bela face...
ILANA
ILANA
De todo este vergel dito esperança
O quanto se anuncia em redenção
Marcando os claros dias que virão
Enquanto o passo ao todo ora se lança.
E tendo neste olhar tal confiança
Frondosa e delicada sensação
Do ser e sempre estar em atenção,
Vivendo tão somente esta pujança.
Ilana; quantas vezes eu procuro,
A imensidão do amor que nobre e puro
Emanas com firmeza em suavidade,
Assim enquanto a sorte amor palmilha,
Encontro nestes braços, mansa trilha,
Que tanto quanto possa em luz se invade...
De todo este vergel dito esperança
O quanto se anuncia em redenção
Marcando os claros dias que virão
Enquanto o passo ao todo ora se lança.
E tendo neste olhar tal confiança
Frondosa e delicada sensação
Do ser e sempre estar em atenção,
Vivendo tão somente esta pujança.
Ilana; quantas vezes eu procuro,
A imensidão do amor que nobre e puro
Emanas com firmeza em suavidade,
Assim enquanto a sorte amor palmilha,
Encontro nestes braços, mansa trilha,
Que tanto quanto possa em luz se invade...
IGNÊS
IGNÊS
Na pura sensação do quanto eu possa
Vencer os mais diversos temporais
A vida que deveras transformais,
A cada novo passo fosse nossa,
E ao superar deveras o que endossa
A fúria entre momentos tão venais
Expressa sentimentos que jamais
Quem amar com certeza não se apossa.
Ignês trazendo a rara mansidão,
Transcende ao quanto possa em pura essência
Gerando com ternura a consciência
Marcando em harmonia a sensação
De um delicado passo rumo ao tanto,
No amor que traduzisse um claro encanto.
Na pura sensação do quanto eu possa
Vencer os mais diversos temporais
A vida que deveras transformais,
A cada novo passo fosse nossa,
E ao superar deveras o que endossa
A fúria entre momentos tão venais
Expressa sentimentos que jamais
Quem amar com certeza não se apossa.
Ignês trazendo a rara mansidão,
Transcende ao quanto possa em pura essência
Gerando com ternura a consciência
Marcando em harmonia a sensação
De um delicado passo rumo ao tanto,
No amor que traduzisse um claro encanto.
-Amor que Sufoca
Amor que Sufoca
Por tanto amor que tenho, ando perdido
Em busca desta vida que perdi.
Não posso suportar tão dolorido
O mundo que em teus braços recebi.
Minha alma, eterno luto e sofrimento,
Passando pelos astros sem recanto.
O canto que dizia do tormento,
Agora se renova em cada pranto.
Talvez seja a visão desta mortalha
Que trago, fielmente a cada dia...
O gosto tão amargo que se espalha
Espanta o que seria uma alegria.
Morrendo em tanto amor, assim prossigo,
Pois se nem respirar jamais consigo...
Por tanto amor que tenho, ando perdido
Em busca desta vida que perdi.
Não posso suportar tão dolorido
O mundo que em teus braços recebi.
Minha alma, eterno luto e sofrimento,
Passando pelos astros sem recanto.
O canto que dizia do tormento,
Agora se renova em cada pranto.
Talvez seja a visão desta mortalha
Que trago, fielmente a cada dia...
O gosto tão amargo que se espalha
Espanta o que seria uma alegria.
Morrendo em tanto amor, assim prossigo,
Pois se nem respirar jamais consigo...
-O Sol Nasceu
O Sol Nasceu
Acorde minha amada, o sol nasceu,
E trouxe nos seus raios a esperança.
O mundo que julgava fosse teu
Renova com vigor em nova dança...
Não quero mais sofrer inutilmente
As dores de quem sabe que não tem
Amor que se tornara tão premente,
No fundo não querias mais ninguém!
Os raios deste sol nesta manhã
Trazendo tanta luz sobre meus dias.
Promessas de viver um novo afã,
Em vidas que precisam harmonias...
Talvez se tu quiseres inda veja
Os raios deste sol que não deseja...
Acorde minha amada, o sol nasceu,
E trouxe nos seus raios a esperança.
O mundo que julgava fosse teu
Renova com vigor em nova dança...
Não quero mais sofrer inutilmente
As dores de quem sabe que não tem
Amor que se tornara tão premente,
No fundo não querias mais ninguém!
Os raios deste sol nesta manhã
Trazendo tanta luz sobre meus dias.
Promessas de viver um novo afã,
Em vidas que precisam harmonias...
Talvez se tu quiseres inda veja
Os raios deste sol que não deseja...
- Ensinar a Amar
Ensinar a Amar
Escuta o que te diz o coração
Embora muitas vezes rebelado,
Esqueça que existiu a solidão
Espero teu amor sempre ao meu lado...
Esgote tantas dores que te atingem
Não deixe que esta luz cesse seu brilho
Os males que por certo já te afligem
Não sejam em t’a vida um estribilho...
Enquanto tu dormias impassível,
Amor nunca parara de sonhar,
Não pense que esse sonho é impossível,
Aprenda pouco a pouco enfim a amar...
Amor não necessita professor,
Pois ensina-se, amando o que é amor..
Escuta o que te diz o coração
Embora muitas vezes rebelado,
Esqueça que existiu a solidão
Espero teu amor sempre ao meu lado...
Esgote tantas dores que te atingem
Não deixe que esta luz cesse seu brilho
Os males que por certo já te afligem
Não sejam em t’a vida um estribilho...
Enquanto tu dormias impassível,
Amor nunca parara de sonhar,
Não pense que esse sonho é impossível,
Aprenda pouco a pouco enfim a amar...
Amor não necessita professor,
Pois ensina-se, amando o que é amor..
-Liberte o Coração
Liberte o Coração
Um coração tirano e solitário
Por vezes tão austero e distraído,
Encontra-se perdido num calvário
E morre por não ser mais atrevido...
Amores necessitam de mudanças
Embora muito tempo em desacerto,
As noites que prometem tantas danças
Precisam de concerto e de conserto.
Amor que se escondendo no decoro,
Aguarda esse carinho mais audaz,
Por vezes nesse sonho, enfim, vindouro,
Amor em mil prazeres, satisfaz...
Por isso, minha amada, a solução
Liberte esse tirano coração!
Um coração tirano e solitário
Por vezes tão austero e distraído,
Encontra-se perdido num calvário
E morre por não ser mais atrevido...
Amores necessitam de mudanças
Embora muito tempo em desacerto,
As noites que prometem tantas danças
Precisam de concerto e de conserto.
Amor que se escondendo no decoro,
Aguarda esse carinho mais audaz,
Por vezes nesse sonho, enfim, vindouro,
Amor em mil prazeres, satisfaz...
Por isso, minha amada, a solução
Liberte esse tirano coração!
IFIGENIA
IFIGENIA
Saudáveis sensações do amor supremo
Em Ifigênia vejo este momento
Enquanto segue livre o pensamento,
Em clara fantasia nada temo,
A vida não comporta um ato extremo
Se corriqueiramente em desalento
Traduz o quanto reste em sofrimento,
Porém – um libertário – em ti me algemo.
O mundo traz diversas sensações
E nelas estas luzes que compões
Ousando em passos mansos vida afora,
O barco que à deriva se encontrava,
Uma alma feita em fúria, em fogo e lava,
Agora, calmamente em ti se ancora...
Saudáveis sensações do amor supremo
Em Ifigênia vejo este momento
Enquanto segue livre o pensamento,
Em clara fantasia nada temo,
A vida não comporta um ato extremo
Se corriqueiramente em desalento
Traduz o quanto reste em sofrimento,
Porém – um libertário – em ti me algemo.
O mundo traz diversas sensações
E nelas estas luzes que compões
Ousando em passos mansos vida afora,
O barco que à deriva se encontrava,
Uma alma feita em fúria, em fogo e lava,
Agora, calmamente em ti se ancora...
IEDA
IEDA
O quanto se percebe em tal doçura
Nos lábios carmesins de quem se dera
Em viva sensação de primavera
Enquanto toda a sorte se procura,
Meu mundo no teu canto se emoldura
E bebe o privilégio que me espera
Traçando dentro da alma a mais sincera
Palavra feita em paz, luz e candura.
Ieda, com certeza, já dominas,
E tramas em meus passos raras minas;
Nascentes da esperança que navego,
O quanto em farto amor eu me entregasse
Trazendo em fortaleza nosso enlace
Expressa o quanto quero e enfim, não nego.
O quanto se percebe em tal doçura
Nos lábios carmesins de quem se dera
Em viva sensação de primavera
Enquanto toda a sorte se procura,
Meu mundo no teu canto se emoldura
E bebe o privilégio que me espera
Traçando dentro da alma a mais sincera
Palavra feita em paz, luz e candura.
Ieda, com certeza, já dominas,
E tramas em meus passos raras minas;
Nascentes da esperança que navego,
O quanto em farto amor eu me entregasse
Trazendo em fortaleza nosso enlace
Expressa o quanto quero e enfim, não nego.
IDÁLIA
IDÁLIA
Meu canto se mostrasse mais suave
E mesmo quando a vida traz em luz
O tanto que pudesse e me conduz
Ainda se o caminho rude agrave,
Vagando no infinito de um anseio
Encontro esta expressão em magnitude
Suprema e na verdade o quanto pude
Expressa o que decerto agora eu creio.
Idália, em teu amor eu aprendi,
E sei do quanto eu possa num instante
Viver este cenário deslumbrante
Que leva o pensamento vivo a ti,
E assim se desenhando o meu futuro
No encanto que deveras configuro.
Meu canto se mostrasse mais suave
E mesmo quando a vida traz em luz
O tanto que pudesse e me conduz
Ainda se o caminho rude agrave,
Vagando no infinito de um anseio
Encontro esta expressão em magnitude
Suprema e na verdade o quanto pude
Expressa o que decerto agora eu creio.
Idália, em teu amor eu aprendi,
E sei do quanto eu possa num instante
Viver este cenário deslumbrante
Que leva o pensamento vivo a ti,
E assim se desenhando o meu futuro
No encanto que deveras configuro.
IDALINA
IDALINA
Vieste me trazer felicidade
E a vida quando outrora solitária
Tramando a sorte amarga e temerária
Que ao mundo num momento desagrade,
O templo que esperança agora invade
E a luta se mostrara necessária,
Mas quando se traduz em luminária
A glória feita em plena liberdade,
Pois Idalina, em ti este momento,
E nisto mesmo quando mais atento,
Retendo teu olhar, minha retina.
O verso que pudesse enaltecer
O tanto feito em luz, amor, prazer,
Deveras num instante me alucina...
Vieste me trazer felicidade
E a vida quando outrora solitária
Tramando a sorte amarga e temerária
Que ao mundo num momento desagrade,
O templo que esperança agora invade
E a luta se mostrara necessária,
Mas quando se traduz em luminária
A glória feita em plena liberdade,
Pois Idalina, em ti este momento,
E nisto mesmo quando mais atento,
Retendo teu olhar, minha retina.
O verso que pudesse enaltecer
O tanto feito em luz, amor, prazer,
Deveras num instante me alucina...
IDA
IDA
A vida se transforma no dia a dia
E gera a cada instante uma batalha,
Enquanto a ventania além se espalha,
Uma alma sem temores já porfia.
O sonho noutro tom transformaria
O todo que pareça mera falha,
Na clara sensação que a sorte talha
Esculturando aos poucos a harmonia.
Amar e ter a sorte em plena vida
De conhecer a ti, magnífica Ida,
Trazendo com firmeza e mansidão,
Compartilhando enfim a mesma luta,
Quem ama, na verdade, não reluta,
E molda dentro da alma a imensidão.
A vida se transforma no dia a dia
E gera a cada instante uma batalha,
Enquanto a ventania além se espalha,
Uma alma sem temores já porfia.
O sonho noutro tom transformaria
O todo que pareça mera falha,
Na clara sensação que a sorte talha
Esculturando aos poucos a harmonia.
Amar e ter a sorte em plena vida
De conhecer a ti, magnífica Ida,
Trazendo com firmeza e mansidão,
Compartilhando enfim a mesma luta,
Quem ama, na verdade, não reluta,
E molda dentro da alma a imensidão.
IASMIN
IASMIN
Nas delicadas formas, olorosa,
Floresce dentro da alma esta esperança
Do sonho que deveras já se lança
E traça o quanto possa em verso e prosa,
A vida tantas vezes caprichosa,
Marcada por tormenta e temperança,
Em meio às vis procelas, a bonança,
E a noite se desenha majestosa.
Iasmin trazendo o sonho em rara luz
Ao apogeu do encanto me conduz
Na feminilidade mais sutil,
Expressa todo o bem que eu sempre quis
E sei que finalmente o ser feliz,
Recendo o quanto amor se presumiu.
Nas delicadas formas, olorosa,
Floresce dentro da alma esta esperança
Do sonho que deveras já se lança
E traça o quanto possa em verso e prosa,
A vida tantas vezes caprichosa,
Marcada por tormenta e temperança,
Em meio às vis procelas, a bonança,
E a noite se desenha majestosa.
Iasmin trazendo o sonho em rara luz
Ao apogeu do encanto me conduz
Na feminilidade mais sutil,
Expressa todo o bem que eu sempre quis
E sei que finalmente o ser feliz,
Recendo o quanto amor se presumiu.
IARA
IARA
Das águas de meus olhos, a saudade,
Que tanto dominasse cada verso
Gerando onde caminho e me disperso,
Traçando desde sempre o quanto invade,
O tempo traduzisse esta vontade
E dela se regendo um universo
Distante do que outrora mais diverso
Marcasse em tom maior, felicidade.
Iara, todo o sonho em ti deságua,
E sei da eternidade desta frágua
Que nada nem o tempo apagará,
Dos elementos; todos, a senhora,
Minha alma te procura e em ti se ancora,
Sabendo o raro amor, farto maná.
Das águas de meus olhos, a saudade,
Que tanto dominasse cada verso
Gerando onde caminho e me disperso,
Traçando desde sempre o quanto invade,
O tempo traduzisse esta vontade
E dela se regendo um universo
Distante do que outrora mais diverso
Marcasse em tom maior, felicidade.
Iara, todo o sonho em ti deságua,
E sei da eternidade desta frágua
Que nada nem o tempo apagará,
Dos elementos; todos, a senhora,
Minha alma te procura e em ti se ancora,
Sabendo o raro amor, farto maná.
IANA
IANA
Da deusa simples presa e nada mais,
O amor quando nos toca e nos envolve
Uma alma neste instante se revolve
E o canto torna os dias magistrais,
Vencendo os mais diversos abissais,
O tempo com certeza não dissolve,
Nem mesmo o sofrimento teima e volve,
Enquanto do meu lado sempre estais.
Jamais imaginasse de outra forma
O todo que este amor rege e transforma,
A vida sem ternura se esfumaça
E tanto nos maltrata e nos engana,
Mas quando venho a ti querida Iana,
Entrego-me sem lutas, mansa caça.
Da deusa simples presa e nada mais,
O amor quando nos toca e nos envolve
Uma alma neste instante se revolve
E o canto torna os dias magistrais,
Vencendo os mais diversos abissais,
O tempo com certeza não dissolve,
Nem mesmo o sofrimento teima e volve,
Enquanto do meu lado sempre estais.
Jamais imaginasse de outra forma
O todo que este amor rege e transforma,
A vida sem ternura se esfumaça
E tanto nos maltrata e nos engana,
Mas quando venho a ti querida Iana,
Entrego-me sem lutas, mansa caça.
IACINA
IACINA
Vagando em liberdade muito além
O pensamento logo se fascina
E quando se relembra de Iacina,
Certezas mais sobejas logo vêm,
O quanto se fizera deste bem
A fonte mais suave e cristalina,
O passo a cada instante determina
Momento que decerto a paz contém,
Voando o pensamento, alçando o quanto
Pudesse noutro tanto, amor garanto,
Outrora o mundo nos crisalidasse
E quando mais libertos, sem limites,
No sonho que acredito e que acredites,
Um novo amanhecer determinasse.
Vagando em liberdade muito além
O pensamento logo se fascina
E quando se relembra de Iacina,
Certezas mais sobejas logo vêm,
O quanto se fizera deste bem
A fonte mais suave e cristalina,
O passo a cada instante determina
Momento que decerto a paz contém,
Voando o pensamento, alçando o quanto
Pudesse noutro tanto, amor garanto,
Outrora o mundo nos crisalidasse
E quando mais libertos, sem limites,
No sonho que acredito e que acredites,
Um novo amanhecer determinasse.
IACI
IACI
O tempo me trouxesse esta certeza
Do grande sentimento que avoluma
E sei que na verdade não se esfuma
Rumando contra a própria correnteza,
O amor se modulando em fortaleza,
Tendo a delicadeza de uma pluma
E a forte sutileza feito um puma
Expressa o quanto rege em tal nobreza.
E quando nos teus braços conheci
O tanto que pudesse me trazer
Imensa dimensão deste prazer
Que moldas com fervor; bela Iaci,
A sorte revelando nova face
Enquanto a redenção em ti brilhasse.
O tempo me trouxesse esta certeza
Do grande sentimento que avoluma
E sei que na verdade não se esfuma
Rumando contra a própria correnteza,
O amor se modulando em fortaleza,
Tendo a delicadeza de uma pluma
E a forte sutileza feito um puma
Expressa o quanto rege em tal nobreza.
E quando nos teus braços conheci
O tanto que pudesse me trazer
Imensa dimensão deste prazer
Que moldas com fervor; bela Iaci,
A sorte revelando nova face
Enquanto a redenção em ti brilhasse.
-Amor Aprisionado
Amor Aprisionado
Tento nos decassílabos heróicos
Ou quem sabe nos sáficos desejos
Falar destes vigores mais estóicos
Que formam as centelhas desses beijos.
Se não serei meu verso, assim quebrado,
Vasculho nas entranhas do universo,
Às vezes se deixei de ser amado,
A culpa, com certeza é do meu verso...
Se não me escutas mais, a culpa é minha,
Escravo desta forma de dizer
Que a vida que pretendo, não sozinha,
Ao lado desse amor, intero o ser.
Desculpe se pareço desusado,
Amor nesse meu canto, aposentado...
Tento nos decassílabos heróicos
Ou quem sabe nos sáficos desejos
Falar destes vigores mais estóicos
Que formam as centelhas desses beijos.
Se não serei meu verso, assim quebrado,
Vasculho nas entranhas do universo,
Às vezes se deixei de ser amado,
A culpa, com certeza é do meu verso...
Se não me escutas mais, a culpa é minha,
Escravo desta forma de dizer
Que a vida que pretendo, não sozinha,
Ao lado desse amor, intero o ser.
Desculpe se pareço desusado,
Amor nesse meu canto, aposentado...
-Que faço deste amor?
Que faço deste amor?
Caminho pelas trevas mais obscuras
Em busca do clarão que me negaste.
Vivendo nessas tramas da loucura
Aos poucos percebendo tal desgaste.
Não minto sobre os medos que inda tenho,
São tantos que não cabem num poema.
Porém a cada dia sempre venho
Mudando lentamente um velho lema...
A timidez que impede que eu reclame
À lua tanto brilho que desejo,
Por vezes tanto fogo que me inflame
Espero e não consigo, nem um beijo...
É fácil compreender por que reclamo,
Que faço deste amor se não te chamo?
Caminho pelas trevas mais obscuras
Em busca do clarão que me negaste.
Vivendo nessas tramas da loucura
Aos poucos percebendo tal desgaste.
Não minto sobre os medos que inda tenho,
São tantos que não cabem num poema.
Porém a cada dia sempre venho
Mudando lentamente um velho lema...
A timidez que impede que eu reclame
À lua tanto brilho que desejo,
Por vezes tanto fogo que me inflame
Espero e não consigo, nem um beijo...
É fácil compreender por que reclamo,
Que faço deste amor se não te chamo?
-Minha Princesa
Minha Princesa
Sonhando talvez ser teu cavaleiro
Vestido com a manta da saudade,
Montado em um corcel aventureiro,
Lutando por amor e liberdade
Nas espadas, nos gládios, tanta luta,
Empunho meus desejos delirantes,
Pantera transtornada, mas astuta,
Aguarda simplesmente tais rompantes
Que fazem deste sonho tão divino
Resgate de ilusões adormecidas,
Vivendo um grande amor tão cristalino
Que vale por milhões, bilhões de vidas...
Castelos e conquistas, realeza,
Amando essa pantera, uma princesa...
Sonhando talvez ser teu cavaleiro
Vestido com a manta da saudade,
Montado em um corcel aventureiro,
Lutando por amor e liberdade
Nas espadas, nos gládios, tanta luta,
Empunho meus desejos delirantes,
Pantera transtornada, mas astuta,
Aguarda simplesmente tais rompantes
Que fazem deste sonho tão divino
Resgate de ilusões adormecidas,
Vivendo um grande amor tão cristalino
Que vale por milhões, bilhões de vidas...
Castelos e conquistas, realeza,
Amando essa pantera, uma princesa...
-Ame sem ter medo!
Ame sem ter medo!
Não tema essa má sorte nem quimeras.
Nos vasos que se quebram em suores,
As horas mais felizes, primaveras,
Virão de outros momentos bem melhores...
Nas amplas maravilhas que virão,
Os ódios e os temores adormecem,
Libere com ternura o coração,
Que as musas recatadas sempre tecem...
Não tema essa verdade que se oculta
Nas tramas mais doridas deste sonho
Silêncio delicado já se ausculta
Envolto num carinho mais risonho...
E lembre-se, afinal, minha querida,
Que um certo alguém já te adorou na vida...
Não tema essa má sorte nem quimeras.
Nos vasos que se quebram em suores,
As horas mais felizes, primaveras,
Virão de outros momentos bem melhores...
Nas amplas maravilhas que virão,
Os ódios e os temores adormecem,
Libere com ternura o coração,
Que as musas recatadas sempre tecem...
Não tema essa verdade que se oculta
Nas tramas mais doridas deste sonho
Silêncio delicado já se ausculta
Envolto num carinho mais risonho...
E lembre-se, afinal, minha querida,
Que um certo alguém já te adorou na vida...
- PROMESSAS DE AMOR
Promessas de Amor
Nas guerras sensuais, vitais pelejas
Que tanto se constela nosso caso,
As horas delicadas que desejas,
Não foram simplesmente puro acaso.
Cabiam tais desejos, nossa lavra,
Há tempos procurados, mãos e bocas.
Sussurros e murmúrios, na palavra,
Havia uma esperança em rubras tocas...
Vivemos embebidos da loucura
Que tanto nos seduz quanto desmaia.
Numa explosão fantástica em ternura,
Deitado no teu colo, prá que saia?
Amada em nossos olhos, a promessa,
Da noite em maravilha, que começa...
Nas guerras sensuais, vitais pelejas
Que tanto se constela nosso caso,
As horas delicadas que desejas,
Não foram simplesmente puro acaso.
Cabiam tais desejos, nossa lavra,
Há tempos procurados, mãos e bocas.
Sussurros e murmúrios, na palavra,
Havia uma esperança em rubras tocas...
Vivemos embebidos da loucura
Que tanto nos seduz quanto desmaia.
Numa explosão fantástica em ternura,
Deitado no teu colo, prá que saia?
Amada em nossos olhos, a promessa,
Da noite em maravilha, que começa...
10/09/2011
01
O tempo dita o rumo e traz além
Ou menos do que possa imaginar
E tendo tão somente onde aportar
A noite sabe disso muito bem,
Enquanto a fantasia mesmo vem
E toma cada ponto devagar
O verso se desenha em céu e mar
Depositando o passo em sonho zen.
Reduzo meus anseios e procuro
Cerzir novo momento feito em paz,
Cenário que este encanto que se faz
Moldasse aonde sempre fora escuro,
Porém a própria vida tão mordaz
Destrói o velho porto, ora inseguro.
2
Viceja dentro da alma esta esperança
Florescência tardia e temporã,
A vida com certeza tão malsã
Expressa o que pudesse e não alcança,
Marcando com terror a temperança
De quem se fez aquém deste amanhã
Na sorte tão atroz e mesmo vã
O sonho noutro rumo ora se lança.
Vestindo a velha e rota fantasia
O quanto deste pouco manteria
O verso resumindo esta ilusão,
Ao ter sem mais proveito a dimensão
Do quanto não resume cada dia,
Apenas sigo alheio e sempre em vão.
3
Espero após o todo que se expresse
No canto mais audaz quando tentasse
Jogado sobre as pedras, noutra face
O amor jamais seria tal benesse,
A farsa de tal forma estabelece
Ainda quando o sonho provocasse,
E nisto se moldando cada impasse,
Já não mais venceria em clara prece.
Orada da esperança? Mais distante,
E quando se apresente o que adiante
O passo rumo ao quanto não verei,
Ousando penetrar agreste grei,
Meu passo se firmando doravante
Bem mais do que talvez, imaginei.
4
Quisera dentro da alma algum alento
E nada mais teria senão isto,
O verso pelo qual tanto persisto
E sigo sem saber o quanto tento,
Restando no cenário o sofrimento,
Eu busco e na verdade não desisto,
Seguindo sem saber aonde assisto
A velha derrocada, alheamento.
Resplandecente sol que não mais veio,
A senda mais fugaz dita esperança
E quando noutro tom em devaneio
O mundo no vazio ora se lança
E busco o quanto tente e não rodeio
Presumo no final tal temperança.
5
Jamais imaginasse nova luz
E mesmo a que eu conheça muito bem
Transcende ao quanto pude e sei que alguém
Num ato audacioso me conduz.
Já muito maltratado, faço jus
Ao teu olhar que emanas com desdém
Vestígio que deveras sempre tem
A morte num momento ou mesmo a cruz.
Reparo este horizonte tão nublado
E nada poderia noutro fado
Tramar o que se quer e não viera,
Apenas meu vazio se expandindo
Aonde imaginei um mundo infindo
E vejo bem mais perto a rude fera.
01
O tempo dita o rumo e traz além
Ou menos do que possa imaginar
E tendo tão somente onde aportar
A noite sabe disso muito bem,
Enquanto a fantasia mesmo vem
E toma cada ponto devagar
O verso se desenha em céu e mar
Depositando o passo em sonho zen.
Reduzo meus anseios e procuro
Cerzir novo momento feito em paz,
Cenário que este encanto que se faz
Moldasse aonde sempre fora escuro,
Porém a própria vida tão mordaz
Destrói o velho porto, ora inseguro.
2
Viceja dentro da alma esta esperança
Florescência tardia e temporã,
A vida com certeza tão malsã
Expressa o que pudesse e não alcança,
Marcando com terror a temperança
De quem se fez aquém deste amanhã
Na sorte tão atroz e mesmo vã
O sonho noutro rumo ora se lança.
Vestindo a velha e rota fantasia
O quanto deste pouco manteria
O verso resumindo esta ilusão,
Ao ter sem mais proveito a dimensão
Do quanto não resume cada dia,
Apenas sigo alheio e sempre em vão.
3
Espero após o todo que se expresse
No canto mais audaz quando tentasse
Jogado sobre as pedras, noutra face
O amor jamais seria tal benesse,
A farsa de tal forma estabelece
Ainda quando o sonho provocasse,
E nisto se moldando cada impasse,
Já não mais venceria em clara prece.
Orada da esperança? Mais distante,
E quando se apresente o que adiante
O passo rumo ao quanto não verei,
Ousando penetrar agreste grei,
Meu passo se firmando doravante
Bem mais do que talvez, imaginei.
4
Quisera dentro da alma algum alento
E nada mais teria senão isto,
O verso pelo qual tanto persisto
E sigo sem saber o quanto tento,
Restando no cenário o sofrimento,
Eu busco e na verdade não desisto,
Seguindo sem saber aonde assisto
A velha derrocada, alheamento.
Resplandecente sol que não mais veio,
A senda mais fugaz dita esperança
E quando noutro tom em devaneio
O mundo no vazio ora se lança
E busco o quanto tente e não rodeio
Presumo no final tal temperança.
5
Jamais imaginasse nova luz
E mesmo a que eu conheça muito bem
Transcende ao quanto pude e sei que alguém
Num ato audacioso me conduz.
Já muito maltratado, faço jus
Ao teu olhar que emanas com desdém
Vestígio que deveras sempre tem
A morte num momento ou mesmo a cruz.
Reparo este horizonte tão nublado
E nada poderia noutro fado
Tramar o que se quer e não viera,
Apenas meu vazio se expandindo
Aonde imaginei um mundo infindo
E vejo bem mais perto a rude fera.
-Um Mar de Amor
Um Mar de Amor
Rolando pelas vagas, velhos mares,
Armadas de delírios e desejos
Sereias e serpentes nos luares,
Entregam-se ao amor, profanos beijos...
Netuno em desespero, enciumado,
Espera da sereia um vão carinho.
Depois de tantos anos de noivado,
O deus sabendo a dor de ser sozinho...
A serpe enluarada nada teme
Encontra na sereia um belo par,
O mar numa tsunami, em ondas treme,
Explode em mil orgasmos, ao luar
Que assiste calmamente o desenlace
Das caudas desejosas, no entrelace...
Rolando pelas vagas, velhos mares,
Armadas de delírios e desejos
Sereias e serpentes nos luares,
Entregam-se ao amor, profanos beijos...
Netuno em desespero, enciumado,
Espera da sereia um vão carinho.
Depois de tantos anos de noivado,
O deus sabendo a dor de ser sozinho...
A serpe enluarada nada teme
Encontra na sereia um belo par,
O mar numa tsunami, em ondas treme,
Explode em mil orgasmos, ao luar
Que assiste calmamente o desenlace
Das caudas desejosas, no entrelace...
-Almas Gêmeas
Almas Gêmeas
As almas gemelares vão atadas
Procuram pelas fontes mais profanas
Nas loucas heresias, madrugadas,
Aguardam tresloucadas, mais sacanas...
Rolando a mesma cama, sem temor,
Vivendo cada toque com prazer,
Porejam as delícias de um amor
Que sabe tanto dar e receber...
Na claridão das luas que se encontram
As nuas maciezes já se tocam,
Depois de desatadas desencontram
Em tantas alegrias se retocam
E voltam destemidas à batalha
Amor com fanatismo já se espalha...
As almas gemelares vão atadas
Procuram pelas fontes mais profanas
Nas loucas heresias, madrugadas,
Aguardam tresloucadas, mais sacanas...
Rolando a mesma cama, sem temor,
Vivendo cada toque com prazer,
Porejam as delícias de um amor
Que sabe tanto dar e receber...
Na claridão das luas que se encontram
As nuas maciezes já se tocam,
Depois de desatadas desencontram
Em tantas alegrias se retocam
E voltam destemidas à batalha
Amor com fanatismo já se espalha...
-Amor Eterno Amor
Amor Eterno Amor
Quando eu partir em busca d’outras vidas
Que eu espero existirem, acredito;
As horas que vivemos, repartidas,
Serão a minha herança, e o meu grito.
Terás talvez saudades, nisso eu creio,
Te peço, meu amor, por caridade,
Quando um outro amor tocar teu seio,
Trazendo em tal calor, felicidade.
Não lembres deste amor que já se fez,
Não deixe que este canto tão amigo,
Perturbe teu amor por outra vez
Senão jamais farei amor contigo.
Não quero ser sequer a cicatriz
Que impeça meu amor de ser feliz!
Quando eu partir em busca d’outras vidas
Que eu espero existirem, acredito;
As horas que vivemos, repartidas,
Serão a minha herança, e o meu grito.
Terás talvez saudades, nisso eu creio,
Te peço, meu amor, por caridade,
Quando um outro amor tocar teu seio,
Trazendo em tal calor, felicidade.
Não lembres deste amor que já se fez,
Não deixe que este canto tão amigo,
Perturbe teu amor por outra vez
Senão jamais farei amor contigo.
Não quero ser sequer a cicatriz
Que impeça meu amor de ser feliz!
Amor e Luz
Amor e Luz
Os sonhos em minha alma coligados
Parecem que não tramam mais a morte
Vivendo desses sonhos bem amados,
A vida se transcorre em plena sorte.
Não posso mais sentir tantas saudades
Do tempo que vivi, sem ter ninguém,
As horas se viver felicidades
Estão por certo ao lado desse alguém
Que veio como um raio de alegria,
Tramando tantas luzes sempre ungidas
Nos templos deste amor, em harmonia,
Tomando totalmente nossas vidas.
Amor que não faz sombra se revela
Reflete minha luz no brilho dela...
Os sonhos em minha alma coligados
Parecem que não tramam mais a morte
Vivendo desses sonhos bem amados,
A vida se transcorre em plena sorte.
Não posso mais sentir tantas saudades
Do tempo que vivi, sem ter ninguém,
As horas se viver felicidades
Estão por certo ao lado desse alguém
Que veio como um raio de alegria,
Tramando tantas luzes sempre ungidas
Nos templos deste amor, em harmonia,
Tomando totalmente nossas vidas.
Amor que não faz sombra se revela
Reflete minha luz no brilho dela...
-Amor de Tanto Amor
Amor de Tanto Amor
Amor quando entolece quem deseja
Amar quem não queria mais um beijo.
Que tudo nesta vida sempre esteja
Envolto no carinho sem ter pejo...
De nada mais importa uma tristeza
Guardada no meu peito. Como cismo!
Amor quando envolvido na beleza
De tantos terremotos, cataclismo.
Não deixe que esse medo nos domine,
Nem faça nosso caso ter um fim.
Que amor de tanto amor nos aproxime
Salve o que de melhor existe em mim.
Sabendo da explosão de tanto amar,
Dê-me esse canto belo em teu olhar!
Amor quando entolece quem deseja
Amar quem não queria mais um beijo.
Que tudo nesta vida sempre esteja
Envolto no carinho sem ter pejo...
De nada mais importa uma tristeza
Guardada no meu peito. Como cismo!
Amor quando envolvido na beleza
De tantos terremotos, cataclismo.
Não deixe que esse medo nos domine,
Nem faça nosso caso ter um fim.
Que amor de tanto amor nos aproxime
Salve o que de melhor existe em mim.
Sabendo da explosão de tanto amar,
Dê-me esse canto belo em teu olhar!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
-Amor que me Domina
Amor que me Domina
Ao ver o desembarque da esperança
Nesta rodoviária-coração,
Recordo velhos tempos de criança
Brincando bem em frente ao meu portão.
Vencendo esses temores, percebia,
Que o tempo nunca pára ou retroage
A vida vai passando dia a dia...
E tudo vai mudando, amor e traje.
Agora que te encontro, não mais penso,
Parece que este tempo já passou.
De tudo que mais quero, mais intenso,
Amor que tão divino, dominou...
Não mais quero a tristeza que devora
Nem solidão pantera me apavora...
Ao ver o desembarque da esperança
Nesta rodoviária-coração,
Recordo velhos tempos de criança
Brincando bem em frente ao meu portão.
Vencendo esses temores, percebia,
Que o tempo nunca pára ou retroage
A vida vai passando dia a dia...
E tudo vai mudando, amor e traje.
Agora que te encontro, não mais penso,
Parece que este tempo já passou.
De tudo que mais quero, mais intenso,
Amor que tão divino, dominou...
Não mais quero a tristeza que devora
Nem solidão pantera me apavora...
-Amor, meu grande amor...
Amor, meu grande amor...
Calor enlanguescente que desperta
Não deixa quem amava mais dormir.
Amor um sentinela sempre alerta
Embora na distância, hei de te ouvir...
Palavras que soltamos, mais dispersas,
Não cabem nos meus versos enfadonhos,
De tanto que esperamos nas conversas
Agora quê que faço com meus sonhos?
Jogados sobre a cama, sem sentido,
Não deixam os meus olhos mais fechados,
Perdendo-me nos braços deste olvido,
Os sonhos se tornaram duros fados...
Amada não permita que isso ocorra,
Amor tão delicado: me socorra!
Calor enlanguescente que desperta
Não deixa quem amava mais dormir.
Amor um sentinela sempre alerta
Embora na distância, hei de te ouvir...
Palavras que soltamos, mais dispersas,
Não cabem nos meus versos enfadonhos,
De tanto que esperamos nas conversas
Agora quê que faço com meus sonhos?
Jogados sobre a cama, sem sentido,
Não deixam os meus olhos mais fechados,
Perdendo-me nos braços deste olvido,
Os sonhos se tornaram duros fados...
Amada não permita que isso ocorra,
Amor tão delicado: me socorra!
-O Nosso Beijo de Amor
O Nosso Beijo de Amor
Jamais esquecerei o nosso beijo
Que nunca foi trocado, disso eu sei...
Apenas vasculhamos o desejo
E tão depressa veio e me entreguei...
Por certo não contavas com meu canto,
Entendo que não queiras mais voltar.
Vivendo o que me resta em desencanto,
Abraço essa cortina, esse luar...
Amada mas não tema pela sorte
O canto que te trouxe fortalece
Terá no teu futuro o vento forte
Que tanto nos dá força e enriquece.
Amada só te peço não se esqueça
Do beijo, mesmo que nunca aconteça...
Jamais esquecerei o nosso beijo
Que nunca foi trocado, disso eu sei...
Apenas vasculhamos o desejo
E tão depressa veio e me entreguei...
Por certo não contavas com meu canto,
Entendo que não queiras mais voltar.
Vivendo o que me resta em desencanto,
Abraço essa cortina, esse luar...
Amada mas não tema pela sorte
O canto que te trouxe fortalece
Terá no teu futuro o vento forte
Que tanto nos dá força e enriquece.
Amada só te peço não se esqueça
Do beijo, mesmo que nunca aconteça...
-Eu Te Amei
Eu Te Amei
Cadê teus olhos tristes que não vejo?
Cadê a poesia que fizeste?
A noite se engalana sem desejo
E a sorte quase sempre não me veste...
Vento que balançando essas palmeiras
Nas praias deste amor que nunca tive.
As horas sem amor são verdadeiras
O resto do que penso não contive...
Agora não me venha com certezas
Que sabes que não é o meu direito,
Vivendo sem sequer sentir tristezas,
Do nada sempre ao nada, satisfeito...
Porém eu jamais nego que eu te amei
Em versos e metáforas fui rei...
Cadê teus olhos tristes que não vejo?
Cadê a poesia que fizeste?
A noite se engalana sem desejo
E a sorte quase sempre não me veste...
Vento que balançando essas palmeiras
Nas praias deste amor que nunca tive.
As horas sem amor são verdadeiras
O resto do que penso não contive...
Agora não me venha com certezas
Que sabes que não é o meu direito,
Vivendo sem sequer sentir tristezas,
Do nada sempre ao nada, satisfeito...
Porém eu jamais nego que eu te amei
Em versos e metáforas fui rei...
-Sou Feliz?
Sou Feliz?
Não mais escutarei meu coração,
Bem sei que ele machuca e me maltrata,
Quem sabe se terei a solução
Em busca desta lua que retrata
O verso mais doído que já fiz,
O canto solitário deste lobo,
Que nunca, nos seus mares, foi feliz,
E trama neste verso quase bobo
As últimas centelhas deste amor,
Dormido como tudo que já tive,
Vivendo sem saber que se eu não for,
Amor sem ter saudade, sobrevive...
Fingindo que terei felicidade,
Amor que me roubou a liberdade...
Não mais escutarei meu coração,
Bem sei que ele machuca e me maltrata,
Quem sabe se terei a solução
Em busca desta lua que retrata
O verso mais doído que já fiz,
O canto solitário deste lobo,
Que nunca, nos seus mares, foi feliz,
E trama neste verso quase bobo
As últimas centelhas deste amor,
Dormido como tudo que já tive,
Vivendo sem saber que se eu não for,
Amor sem ter saudade, sobrevive...
Fingindo que terei felicidade,
Amor que me roubou a liberdade...
-Poesia e Amor
Poesia e Amor
Nas cinzas do cigarro onde esfumo
A paz que já busquei, abandonada...
Amor quando demais eu perco o rumo,
E morro, sem querer, mulher amada...
Não mais eu procurei o teu caminho,
Porém adormeceste aqui do lado.
Embora tanto amor, estou sozinho,
Deveras neste mundo um duro fado...
A porta que eu abri não fecho mais,
Escancaradamente fica exposta.
Não posso perdoar se amei demais
A vida vai passando decomposta...
Mas vejo esse sinal que já me guia,
Exposto nos seus olhos, poesia...
Nas cinzas do cigarro onde esfumo
A paz que já busquei, abandonada...
Amor quando demais eu perco o rumo,
E morro, sem querer, mulher amada...
Não mais eu procurei o teu caminho,
Porém adormeceste aqui do lado.
Embora tanto amor, estou sozinho,
Deveras neste mundo um duro fado...
A porta que eu abri não fecho mais,
Escancaradamente fica exposta.
Não posso perdoar se amei demais
A vida vai passando decomposta...
Mas vejo esse sinal que já me guia,
Exposto nos seus olhos, poesia...
-Domado Pelo Amor
Domado Pelo Amor
Em busca da pantera dos seus sonhos,
Corcel desesperado alça um vôo
Por sobre tantos mares mais risonhos,
Os sonhos do corcel, cedo eu perdôo...
São sonhos como os meus, minha querida,
Envoltos em total ansiedade...
Esqueço destes males, salvo a vida,
Aguardo tanto sonho, liberdade...
Amor como nas tramas mais sutis,
Não cabe mais nos sonhos do corcel,
Que em toda sua vida sempre quis
Alçar um manso vôo pelo céu...
Pantera mostra as garras delirantes
Amor doma o corcel bem cedo e antes...
Em busca da pantera dos seus sonhos,
Corcel desesperado alça um vôo
Por sobre tantos mares mais risonhos,
Os sonhos do corcel, cedo eu perdôo...
São sonhos como os meus, minha querida,
Envoltos em total ansiedade...
Esqueço destes males, salvo a vida,
Aguardo tanto sonho, liberdade...
Amor como nas tramas mais sutis,
Não cabe mais nos sonhos do corcel,
Que em toda sua vida sempre quis
Alçar um manso vôo pelo céu...
Pantera mostra as garras delirantes
Amor doma o corcel bem cedo e antes...
-Ruínas
Ruínas
"Minha vida é um montão de ruínas em árido deserto
Um abismo de ais e de suspiros".
As ruínas da vida que perfazem
Os passos esquecidos no passado...
As dores em meu peito tanto jazem
Mudando o caminhar mais esquinado...
Neste árido deserto em minha vida
Não tenho sequer água nem destino.
A mão da solidão, escarnecida,
Tomando meu caminho em triste tino.
Abismos desses ais que tenho em mim,
Vencido pelas dores e suspiros.
A morte vai rondando sem ter fim,
Roubando e retirando os meus respiros.
Minha vida, deserto e aridez
Abismo de suspiros já se fez...
"Minha vida é um montão de ruínas em árido deserto
Um abismo de ais e de suspiros".
As ruínas da vida que perfazem
Os passos esquecidos no passado...
As dores em meu peito tanto jazem
Mudando o caminhar mais esquinado...
Neste árido deserto em minha vida
Não tenho sequer água nem destino.
A mão da solidão, escarnecida,
Tomando meu caminho em triste tino.
Abismos desses ais que tenho em mim,
Vencido pelas dores e suspiros.
A morte vai rondando sem ter fim,
Roubando e retirando os meus respiros.
Minha vida, deserto e aridez
Abismo de suspiros já se fez...
-Exposto ao Amor
Exposto ao Amor
Em tal enleio trazes teu carinho
Que me remeto aos tempos mais antigos,
Procurando encontrar talvez um ninho
Que proteja de males e perigos...
Farturas onde encontro os arremedos
Do tempo em que vivemos mais distantes
Trazíamos quimeras, tantos medos,
Por vezes nossas vidas degradantes...
Na poda destes sonhos, cabisbaixo,
Mendigo teu perdão, mas nada fazes,
Por vezes ao te ver, cedo me abaixo,
E cedo conhecendo as tuas fases...
Amor que quase sempre lembra a lua,
Nas vestes, tua pele, exposta e nua...
Em tal enleio trazes teu carinho
Que me remeto aos tempos mais antigos,
Procurando encontrar talvez um ninho
Que proteja de males e perigos...
Farturas onde encontro os arremedos
Do tempo em que vivemos mais distantes
Trazíamos quimeras, tantos medos,
Por vezes nossas vidas degradantes...
Na poda destes sonhos, cabisbaixo,
Mendigo teu perdão, mas nada fazes,
Por vezes ao te ver, cedo me abaixo,
E cedo conhecendo as tuas fases...
Amor que quase sempre lembra a lua,
Nas vestes, tua pele, exposta e nua...
-Crítico
Crítico
Eu vivo neste espaço mal servido
Entre as minhas pernas e meu sonho...
Demônios e fantasmas que duvido
Estejam nesse mundo que proponho.
Mas vestem solidão tal qual vestia
Aquela que não fora tão ingrata.
A noite transbordando em pleno dia
Invade e desanima quem maltrata.
Eu quero não poder ser mais assim,
Amante deste mundo tão raquítico
Vivendo sem saber sequer o fim,
De todos os meus mundos forte crítico.
Embaço essas respostas neste vento,
Levando mais embalde o sentimento...
Eu vivo neste espaço mal servido
Entre as minhas pernas e meu sonho...
Demônios e fantasmas que duvido
Estejam nesse mundo que proponho.
Mas vestem solidão tal qual vestia
Aquela que não fora tão ingrata.
A noite transbordando em pleno dia
Invade e desanima quem maltrata.
Eu quero não poder ser mais assim,
Amante deste mundo tão raquítico
Vivendo sem saber sequer o fim,
De todos os meus mundos forte crítico.
Embaço essas respostas neste vento,
Levando mais embalde o sentimento...
-Amar Sem Disfarces
Amar Sem Disfarces
Trôpego caminheiro disfarçando
Os passos que tropeça sem sentir.
Amor vivendo imerso, delirando,
Vivendo por extremos a cair...
Trafego meus desejos nesses passos
Embora quase sempre nada ganho.
Em múltiplas delícias e fracassos,
Amor por vezes cego, outras estranho...
Nas iras e nas liras dos poetas,
Amor sempre se encontra como o sol.
Amar é capotar em linhas retas,
Perder a luz, cegar o meu farol...
Amar é não saber usar disfarce
É dar e receber uma outra face...
Trôpego caminheiro disfarçando
Os passos que tropeça sem sentir.
Amor vivendo imerso, delirando,
Vivendo por extremos a cair...
Trafego meus desejos nesses passos
Embora quase sempre nada ganho.
Em múltiplas delícias e fracassos,
Amor por vezes cego, outras estranho...
Nas iras e nas liras dos poetas,
Amor sempre se encontra como o sol.
Amar é capotar em linhas retas,
Perder a luz, cegar o meu farol...
Amar é não saber usar disfarce
É dar e receber uma outra face...
CORAJE AMIGO
CORAJE AMIGO
Sí, amigo mío, tantas cosas en la vida son importantes:
Mujer, "amor" de dinero, "amigos" ...
Tantas otras cosas que valoramos, y sólo tenemos que asegurarnos de que eran falsas cuando se han perdido.
Sin embargo, si lo ha perdido todo, compañero, usted todavía tiene algo que le mantendrá de pie en el largo camino de la vida.
Una cosa que le impide perderse entre las rocas y espinas:
¡Ánimo!
Coraje para vivir, y no temen a las tormentas que usted sabe que vendrá.
Levanta la cabeza y seguir.
O no para encontrar la verdadera amistad, el amor no pregunta o una serpiente, y tal vez incluso los bienes materiales que son de menor importancia en esta vida, que traen consigo la falsa amistad y el amor "era pequeño y sólo ".
Sin embargo, no perder nunca el coraje de vivir y luchar.
Esto está dentro de ti, mi querido amigo!
Sí, amigo mío, tantas cosas en la vida son importantes:
Mujer, "amor" de dinero, "amigos" ...
Tantas otras cosas que valoramos, y sólo tenemos que asegurarnos de que eran falsas cuando se han perdido.
Sin embargo, si lo ha perdido todo, compañero, usted todavía tiene algo que le mantendrá de pie en el largo camino de la vida.
Una cosa que le impide perderse entre las rocas y espinas:
¡Ánimo!
Coraje para vivir, y no temen a las tormentas que usted sabe que vendrá.
Levanta la cabeza y seguir.
O no para encontrar la verdadera amistad, el amor no pregunta o una serpiente, y tal vez incluso los bienes materiales que son de menor importancia en esta vida, que traen consigo la falsa amistad y el amor "era pequeño y sólo ".
Sin embargo, no perder nunca el coraje de vivir y luchar.
Esto está dentro de ti, mi querido amigo!
CORAGGIO AMICO
CORAGGIO AMICO
Sì, amico mio, tante cose nella vita sono importanti:
Le donne, "amore" del denaro, "amici" ...
Tante altre cose che di valore, e dobbiamo solo fare in modo che fossero falsi quando sono perduti.
Tuttavia, se hai perso tutto, amico, hai ancora qualcosa che ti terrà in piedi sulla lunga strada della vita.
Una cosa che ti impedisce di perdersi tra le rocce e spine
Coraggio!
Coraggio di vivere, e non ha paura delle tempeste che si sa verrà.
Alza la testa e seguire.
O per trovare la vera amicizia, l'amore non chiede o un serpente, e forse anche i beni materiali che sono di minore importanza in questa vita, portano falsa amicizia e l'amore "era piccolo e solo."
Tuttavia, mai perdere il coraggio di vivere e combattere.
Questo è dentro di te, mio caro amico!
Sì, amico mio, tante cose nella vita sono importanti:
Le donne, "amore" del denaro, "amici" ...
Tante altre cose che di valore, e dobbiamo solo fare in modo che fossero falsi quando sono perduti.
Tuttavia, se hai perso tutto, amico, hai ancora qualcosa che ti terrà in piedi sulla lunga strada della vita.
Una cosa che ti impedisce di perdersi tra le rocce e spine
Coraggio!
Coraggio di vivere, e non ha paura delle tempeste che si sa verrà.
Alza la testa e seguire.
O per trovare la vera amicizia, l'amore non chiede o un serpente, e forse anche i beni materiali che sono di minore importanza in questa vita, portano falsa amicizia e l'amore "era piccolo e solo."
Tuttavia, mai perdere il coraggio di vivere e combattere.
Questo è dentro di te, mio caro amico!
-Meu coração desanda 30350
30350
Meu coração desanda e não consigo
Sentir outro momento senão este
E quando se percebe o que me deste
O mundo se tornando em bom abrigo,
Aonde houvera treva, dor, perigo
Depois do encanto farto percebeste
O quanto o caminhar já se reveste
Da luz que tanto quero e mais persigo,
Vencido pela insana maravilha
Minha alma com a tua em luzes brilha
E segue cada passo rumo ao tanto,
Não pude perceber qualquer temor
Vivendo esta amplitude dita amor
E nela conhecendo cada encanto.
Meu coração desanda e não consigo
Sentir outro momento senão este
E quando se percebe o que me deste
O mundo se tornando em bom abrigo,
Aonde houvera treva, dor, perigo
Depois do encanto farto percebeste
O quanto o caminhar já se reveste
Da luz que tanto quero e mais persigo,
Vencido pela insana maravilha
Minha alma com a tua em luzes brilha
E segue cada passo rumo ao tanto,
Não pude perceber qualquer temor
Vivendo esta amplitude dita amor
E nela conhecendo cada encanto.
- DELÍRIOS TANTOS
Sentindo fervilhar delírios tantos
Enquanto penetrara rara senda
Amor quando seu rumo assim desvenda
Permite tantas vezes os encantos
Sobejos encobrindo em claros mantos
O quanto do delírio já se atenda
E nega a solidão, retira a venda
Adentra esta vontade, ritos, cantos.
E sendo assim do amor um servo apenas
As horas entre luzes sendo plenas
Momentos de ternura em rara cor,
Sentindo a divindade deste a quem
Espécie de delírio ora contém
Assim se faz intenso o nosso amor...
Enquanto penetrara rara senda
Amor quando seu rumo assim desvenda
Permite tantas vezes os encantos
Sobejos encobrindo em claros mantos
O quanto do delírio já se atenda
E nega a solidão, retira a venda
Adentra esta vontade, ritos, cantos.
E sendo assim do amor um servo apenas
As horas entre luzes sendo plenas
Momentos de ternura em rara cor,
Sentindo a divindade deste a quem
Espécie de delírio ora contém
Assim se faz intenso o nosso amor...
- SOBRE TUA PELE
Desliza minha mão sobre t’a pele
E assim ao descobrir cada vereda
No quanto do desejo se conceda
Ao mais sobejo encanto me compele,
E tanta fantasia onde se atrele
Momento mais feliz e assim proceda
Quem sonha ao adentrar bela alameda
Já sabe e reconhece cada passo
E enquanto este delírio almejo e traço
Numa expressão divina dita amor
O quadro se aproxima do que busco
E quando se pensara em lusco e fusco
Percebo esta alvorada em seu clamor!
E assim ao descobrir cada vereda
No quanto do desejo se conceda
Ao mais sobejo encanto me compele,
E tanta fantasia onde se atrele
Momento mais feliz e assim proceda
Quem sonha ao adentrar bela alameda
Já sabe e reconhece cada passo
E enquanto este delírio almejo e traço
Numa expressão divina dita amor
O quadro se aproxima do que busco
E quando se pensara em lusco e fusco
Percebo esta alvorada em seu clamor!
- O MEU DESEJO
Ancoro em tua vida o meu desejo
E tento algum instante mais feliz,
A sorte se mostrando por um triz
Diversa da que tanto quero e almejo,
Enquanto noutro céu se me azulejo
A sorte vai mudando este matiz,
Brumoso caminhar de um aprendiz
E nele sem ternura, vivo pejo.
Arrisco vez em quando uma palavra
Somente a solidão meu peito lavra
E morro a cada instante sem te ter,
Detalhes de uma vida eu não esqueço
E quando se percebe outro tropeço,
O amor vai se escondendo do prazer...
E tento algum instante mais feliz,
A sorte se mostrando por um triz
Diversa da que tanto quero e almejo,
Enquanto noutro céu se me azulejo
A sorte vai mudando este matiz,
Brumoso caminhar de um aprendiz
E nele sem ternura, vivo pejo.
Arrisco vez em quando uma palavra
Somente a solidão meu peito lavra
E morro a cada instante sem te ter,
Detalhes de uma vida eu não esqueço
E quando se percebe outro tropeço,
O amor vai se escondendo do prazer...
- CADA MISTÉRIO
Pudesse desvendar cada mistério
Que guardas dentro da alma, mas não quero,
O quanto se este encanto é mais sincero
O tempo não se mostra em tal critério,
E quando me procuro em tolo império
O mundo desabara, e sendo austero
Caminho se transtorna e quase fero
A frialdade imensa de um minério
Gestando o dia a dia de quem sonha
E ainda em tez sombria ou mais medonha
Arrisca algum momento de ventura.
Mas nada se percebe além do vão
E os dias novamente me trarão
Somente esta verdade que amargura...
Que guardas dentro da alma, mas não quero,
O quanto se este encanto é mais sincero
O tempo não se mostra em tal critério,
E quando me procuro em tolo império
O mundo desabara, e sendo austero
Caminho se transtorna e quase fero
A frialdade imensa de um minério
Gestando o dia a dia de quem sonha
E ainda em tez sombria ou mais medonha
Arrisca algum momento de ventura.
Mas nada se percebe além do vão
E os dias novamente me trarão
Somente esta verdade que amargura...
-Estás em minha pele
Estás em minha pele tatuada
Divina cicatriz de um tempo bom,
A vida modifica rumo e tom,
Mas vejo o teu olhar, cada alvorada,
E assim a minha tez sendo marcada
Gerando como fosse um raro dom,
O amor ao se evadir mantendo o som
A cada nova música escutada.
Risonhos dias, festas, sonhos, danças
E agora das ausentes esperanças
Eu tento me manter e simplesmente
Não tendo outra saída bebo o fel
Aonde se mostrara imenso céu
Somente a tempestade se apresente...
Divina cicatriz de um tempo bom,
A vida modifica rumo e tom,
Mas vejo o teu olhar, cada alvorada,
E assim a minha tez sendo marcada
Gerando como fosse um raro dom,
O amor ao se evadir mantendo o som
A cada nova música escutada.
Risonhos dias, festas, sonhos, danças
E agora das ausentes esperanças
Eu tento me manter e simplesmente
Não tendo outra saída bebo o fel
Aonde se mostrara imenso céu
Somente a tempestade se apresente...
-Tocando tua pele
Tocando tua pele com meus dedos
Percorro estes caminhos conhecidos
E sinto claramente em teus gemidos
O quanto concebera teus segredos,
Os dias que passamos, frios, ledos
Agora perdem todos os sentidos
E vejo em turbilhão nossas libidos
Sabendo desta fúria em bons enredos.
Degredos do passado? Nunca mais.
A vida se transforma plenamente
E quando este momento assim se sente
Mergulho nestes braços magistrais
E tomas minhas mãos, doce promessa
E a história novamente recomeça...
Percorro estes caminhos conhecidos
E sinto claramente em teus gemidos
O quanto concebera teus segredos,
Os dias que passamos, frios, ledos
Agora perdem todos os sentidos
E vejo em turbilhão nossas libidos
Sabendo desta fúria em bons enredos.
Degredos do passado? Nunca mais.
A vida se transforma plenamente
E quando este momento assim se sente
Mergulho nestes braços magistrais
E tomas minhas mãos, doce promessa
E a história novamente recomeça...
- Quem dera
Felicidade é fato que não sei
Jamais reconheci qualquer sinal,
A solidão guardada no embornal
Mortalha consumindo o que sonhei,
Errático caminho eu desvendei
E nele cada rito desigual
Permite este naufrágio tão banal
Quem dera se este amor ditasse a lei,
Na austera companhia do vazio,
A noite em solidão percebo e espio
Casais que perambulam; tanta inveja.
A morte se encaminha lentamente
E quanto mais o nada se pressente
Vontade mais domina e enfim lateja..
Jamais reconheci qualquer sinal,
A solidão guardada no embornal
Mortalha consumindo o que sonhei,
Errático caminho eu desvendei
E nele cada rito desigual
Permite este naufrágio tão banal
Quem dera se este amor ditasse a lei,
Na austera companhia do vazio,
A noite em solidão percebo e espio
Casais que perambulam; tanta inveja.
A morte se encaminha lentamente
E quanto mais o nada se pressente
Vontade mais domina e enfim lateja..
- RUBROS LÁBIOS
Teu rubro lábio belo em carmesim
Acende em mim desejo mais audaz
E quando a realidade nada traz,
O quanto se perdendo dentro vejo enfim,
E tudo o que pensara chega ao fim,
Medonha face expõe vida mordaz,
Aonde poderia um incapaz
Viver esta beleza tanto assim
Que nada superasse este momento,
E dele bebo em goles fartos quando
Eu sinto este final se aproximando
Deixando como herança o desalento,
E nada sempre o nada me acompanha
O vale se distando da montanha...
Acende em mim desejo mais audaz
E quando a realidade nada traz,
O quanto se perdendo dentro vejo enfim,
E tudo o que pensara chega ao fim,
Medonha face expõe vida mordaz,
Aonde poderia um incapaz
Viver esta beleza tanto assim
Que nada superasse este momento,
E dele bebo em goles fartos quando
Eu sinto este final se aproximando
Deixando como herança o desalento,
E nada sempre o nada me acompanha
O vale se distando da montanha...
- DESEJO
Desejo se reflete desde quando
Sonhara com momento mais feliz,
Porém se a vida mesmo já não quis,
O quanto poderia se tramando
Em dias tão terríveis, pois nefando
Caminho me levando ao que desdiz
O sonho deste estúpido aprendiz,
Enquanto nova senda se formando.
Apenas os abrolhos no canteiro
Que um dia imaginara alvissareiro
E traiçoeiro o passo rumo ao nada,
A história se mostrando desastrosa
A vida tantas vezes caprichosa
Mundana realidade desolada...
Sonhara com momento mais feliz,
Porém se a vida mesmo já não quis,
O quanto poderia se tramando
Em dias tão terríveis, pois nefando
Caminho me levando ao que desdiz
O sonho deste estúpido aprendiz,
Enquanto nova senda se formando.
Apenas os abrolhos no canteiro
Que um dia imaginara alvissareiro
E traiçoeiro o passo rumo ao nada,
A história se mostrando desastrosa
A vida tantas vezes caprichosa
Mundana realidade desolada...
-Amor que tantas vezes me domina
Amor que tantas vezes me domina
E dita o meu destino enquanto sela
A sorte embora sendo tanto dela
O que pudesse ser nascente e mina,
Resisto aos meus desejos, mas fascina
Seara aonde tanto me atropela
A senda que deveras se revela
Distante da que eu busco e desatina,
Mesquinhos versos dizem do egoísmo
E quando solitário ainda cismo
No abismo feito em dor e em tempestade,
Vontade de viver amor sincero
É tudo o que eu anseio e se venero
O sonho a cada passo se degrade...
E dita o meu destino enquanto sela
A sorte embora sendo tanto dela
O que pudesse ser nascente e mina,
Resisto aos meus desejos, mas fascina
Seara aonde tanto me atropela
A senda que deveras se revela
Distante da que eu busco e desatina,
Mesquinhos versos dizem do egoísmo
E quando solitário ainda cismo
No abismo feito em dor e em tempestade,
Vontade de viver amor sincero
É tudo o que eu anseio e se venero
O sonho a cada passo se degrade...
-Ao te encontrar feliz
Ao te encontrar feliz bem poderia
Traçar um paralelo entre estas vidas
Que agora se percebem divididas
E nelas morta eu vejo a fantasia
O quanto tantas vezes poderia
Viver felicidade, mas duvidas
E tendo mais distantes as saídas
E noite se aproxima amarga e fria,
Vagando em temporais esta aguardente
É tudo o que inda resta para quem
Sabendo do vazio que contém
Não tendo mais sequer o quanto alente
Remete-se ao passado e vive apenas
Do quanto revivera em belas cenas...
Traçar um paralelo entre estas vidas
Que agora se percebem divididas
E nelas morta eu vejo a fantasia
O quanto tantas vezes poderia
Viver felicidade, mas duvidas
E tendo mais distantes as saídas
E noite se aproxima amarga e fria,
Vagando em temporais esta aguardente
É tudo o que inda resta para quem
Sabendo do vazio que contém
Não tendo mais sequer o quanto alente
Remete-se ao passado e vive apenas
Do quanto revivera em belas cenas...
- DESNUDA IMAGEM
Desnuda imagem traz a face exposta
De quem pudesse ter nova ilusão
Do mundo que se perde, solidão,
Esta esperança apenas decomposta,
E quando se mostrando cada crosta
Daquilo que pensara provisão,
Não tenho do futuro esta visão
E perco com certeza alguma aposta,
Risível sonhador? Apenas isso,
E quando piso em solo movediço
Decerto o meu caminho se faz tenso,
O mundo que buscara pleno em paz,
Mas quando me percebo um incapaz,
Esqueço a fantasia e em nada eu penso...
De quem pudesse ter nova ilusão
Do mundo que se perde, solidão,
Esta esperança apenas decomposta,
E quando se mostrando cada crosta
Daquilo que pensara provisão,
Não tenho do futuro esta visão
E perco com certeza alguma aposta,
Risível sonhador? Apenas isso,
E quando piso em solo movediço
Decerto o meu caminho se faz tenso,
O mundo que buscara pleno em paz,
Mas quando me percebo um incapaz,
Esqueço a fantasia e em nada eu penso...
- AO MENOS CAMINHAR
Agradecendo o fato de poder
Ao menos caminhar e respirar,
Podendo até quem sabe no luar
As sendas mais airosas embeber,
Agradecendo o fato de sonhar
E ter esta certeza a me render,
Do fardo que deveras posso ver
E nele muitas vezes me embrenhar,
Singrando outro caminho aonde a meta
Por vezes nem o sonho mais completa
E traça a solidão, dura quimera,
E quando imaginara libertário
O coração decerto este corsário
Apenas o vazio ainda espera...
Ao menos caminhar e respirar,
Podendo até quem sabe no luar
As sendas mais airosas embeber,
Agradecendo o fato de sonhar
E ter esta certeza a me render,
Do fardo que deveras posso ver
E nele muitas vezes me embrenhar,
Singrando outro caminho aonde a meta
Por vezes nem o sonho mais completa
E traça a solidão, dura quimera,
E quando imaginara libertário
O coração decerto este corsário
Apenas o vazio ainda espera...
- NÃO POSSO SER OMISSO
Não posso ser omisso então eu falo
E tento mesmo inúteis novos brados,
Não sinto ser possível velhos fados
Mudarem o caminho, e não me calo,
Jamais serei dos sonhos um vassalo
Tampouco me perdendo em tolos prados,
Os dias nascerão e com cuidados
Apenas novo encanto e decorá-lo.
Cerzindo com ternura este momento
Aonde se vencendo o temporal,
Deixando para trás qualquer degrau
Um novo amanhecer ditando o alento,
E quando poderia ser assim,
A seca destroçara algum jardim...
E tento mesmo inúteis novos brados,
Não sinto ser possível velhos fados
Mudarem o caminho, e não me calo,
Jamais serei dos sonhos um vassalo
Tampouco me perdendo em tolos prados,
Os dias nascerão e com cuidados
Apenas novo encanto e decorá-lo.
Cerzindo com ternura este momento
Aonde se vencendo o temporal,
Deixando para trás qualquer degrau
Um novo amanhecer ditando o alento,
E quando poderia ser assim,
A seca destroçara algum jardim...
- FRÁGUAS
Percebo tantas fráguas onde um dia
Quisera a mansidão em luz suave,
E quando esta verdade tanto agrave
Matando o que se fora fantasia
A vida noutra vida não traria
Momento além da dor, sofrível trave
E quando se percebe tal entrave
A noite se fazendo mais sombria.
Um arremedo apenas de emoção
Os tempos entre dores mostrarão
Cenário discrepante aonde a sorte
Não traça outro caminho mais tranqüilo
Assim no dia a dia em vão desfilo
Procurando deveras minha morte...
Quisera a mansidão em luz suave,
E quando esta verdade tanto agrave
Matando o que se fora fantasia
A vida noutra vida não traria
Momento além da dor, sofrível trave
E quando se percebe tal entrave
A noite se fazendo mais sombria.
Um arremedo apenas de emoção
Os tempos entre dores mostrarão
Cenário discrepante aonde a sorte
Não traça outro caminho mais tranqüilo
Assim no dia a dia em vão desfilo
Procurando deveras minha morte...
-Meus olhos são tão tristes
Meus olhos são tão tristes e não nego
O quanto me transtorna a realidade
E quando a fantasia enfim me agrade
Errático caminho eu sigo, cego.
E quando novamente em vão emprego
O sonho que trouxesse liberdade
Invés da maviosa liberdade
As sendas do terror; hoje eu navego.
Pudesse clarear em versos mansos
Os dias entre novos bons remansos,
Porém a foz se faz tempestuosa,
E a sorte que talvez tudo mudasse
Mostrando uma inconstância gera o impasse
E toda esta ilusão a vida glosa...
O quanto me transtorna a realidade
E quando a fantasia enfim me agrade
Errático caminho eu sigo, cego.
E quando novamente em vão emprego
O sonho que trouxesse liberdade
Invés da maviosa liberdade
As sendas do terror; hoje eu navego.
Pudesse clarear em versos mansos
Os dias entre novos bons remansos,
Porém a foz se faz tempestuosa,
E a sorte que talvez tudo mudasse
Mostrando uma inconstância gera o impasse
E toda esta ilusão a vida glosa...
- CAMINHO QUE PROCURO
Caminhos que procuro e não se vêm
Momentos em que a vida se renega
A sorte sem destino, ausente ou cega
Do quanto procurara sei ninguém.
A morte se aproxima e nela tem
O mar que esta emoção beija e navega,
A mão me acaricia e já renega
Destino em tez tranqüila e sigo aquém.
Bebendo desta fonte em podridão
O fim seria ao menos solução
E nada se aproxima, nem percebes
Medonha face expondo a realidade
Enquanto este vazio agora invade,
Percorro em ilusões diversas sebes..
Momentos em que a vida se renega
A sorte sem destino, ausente ou cega
Do quanto procurara sei ninguém.
A morte se aproxima e nela tem
O mar que esta emoção beija e navega,
A mão me acaricia e já renega
Destino em tez tranqüila e sigo aquém.
Bebendo desta fonte em podridão
O fim seria ao menos solução
E nada se aproxima, nem percebes
Medonha face expondo a realidade
Enquanto este vazio agora invade,
Percorro em ilusões diversas sebes..
- FARÓIS
Luzernas que em meu peito são faróis
Guiando o passageiro ao nada além
E quando este vazio em contém
Pudesse novamente crer em sóis
Deitando sobre as ondas, meus lençóis
Sentindo a tempestade que ora vem,
Procuro a cada instante por alguém
Meus dias são deveras quais atóis,
E nada do que fora redenção
Percebe quem navega sem timão,
Meu leme se perdendo sem sentido,
Reside dentro em mim somente a sombra
Desta mortalha viva que me assombra,
Enquanto o meu caminho em vago olvido.
Guiando o passageiro ao nada além
E quando este vazio em contém
Pudesse novamente crer em sóis
Deitando sobre as ondas, meus lençóis
Sentindo a tempestade que ora vem,
Procuro a cada instante por alguém
Meus dias são deveras quais atóis,
E nada do que fora redenção
Percebe quem navega sem timão,
Meu leme se perdendo sem sentido,
Reside dentro em mim somente a sombra
Desta mortalha viva que me assombra,
Enquanto o meu caminho em vago olvido.
- MÁGICAS PALAVRAS
Das mágicas palavras que disseste
Nenhuma na verdade se fez clara,
A vida quando em ânsias se declara
Diversa da que mostra em tom agreste
Mergulho no vazio em que fizeste
O mundo transformando, outra seara
E mesmo quando a morte se escancara
Não tendo da emoção quem mais ateste
Reside dentro em mim somente o frio
Mortalha me cobrindo feito um manto
E aonde se pudesse em paz me espanto
E aonde se fizesse em paz, desfio
Um tempo que terrível já destroça
A sorte que pensei tão minha e nossa..
Nenhuma na verdade se fez clara,
A vida quando em ânsias se declara
Diversa da que mostra em tom agreste
Mergulho no vazio em que fizeste
O mundo transformando, outra seara
E mesmo quando a morte se escancara
Não tendo da emoção quem mais ateste
Reside dentro em mim somente o frio
Mortalha me cobrindo feito um manto
E aonde se pudesse em paz me espanto
E aonde se fizesse em paz, desfio
Um tempo que terrível já destroça
A sorte que pensei tão minha e nossa..
-NOVAS TRAMAS
Escolta-se a verdade em novas tramas
E delas não escapo, pois concebo
Além do que deveras já recebo
As ordens se misturam quando clamas,
E tento desvendar, mas tu reclamas
Ainda em fantasia não percebo
O quanto de ilusão decerto eu bebo
Ardendo no meu peito toscas chamas,
Resisto ao que pudesse me trazer
Algum momento feito em tal prazer
Corsário da esperança, o mundo atroz
Não deixa que se escute algum lamento
E quando em tempestades inda tento
Ninguém escutará mais minha voz...
E delas não escapo, pois concebo
Além do que deveras já recebo
As ordens se misturam quando clamas,
E tento desvendar, mas tu reclamas
Ainda em fantasia não percebo
O quanto de ilusão decerto eu bebo
Ardendo no meu peito toscas chamas,
Resisto ao que pudesse me trazer
Algum momento feito em tal prazer
Corsário da esperança, o mundo atroz
Não deixa que se escute algum lamento
E quando em tempestades inda tento
Ninguém escutará mais minha voz...
-ADEGA
Adega aonde eu guardo o vinho amargo
Que tanto dominara a minha vida
E quando se procura uma saída
O próprio caminhar, ainda embargo,
E quando se percebe imenso e largo
Meu mundo em luzes falsas, despedida,
A sorte noutra sorte sendo urdida
Ainda quando eu sonho enfim me amargo,
E tento descobrir qualquer seara
Que possa transformar a antiga marca
Enquanto a solidão meu mundo abarca,
Quem sabe outro caminho se prepara?
Mas nada do que tento traz alento,
Morrendo pouco a pouco em ritmo lento..
Que tanto dominara a minha vida
E quando se procura uma saída
O próprio caminhar, ainda embargo,
E quando se percebe imenso e largo
Meu mundo em luzes falsas, despedida,
A sorte noutra sorte sendo urdida
Ainda quando eu sonho enfim me amargo,
E tento descobrir qualquer seara
Que possa transformar a antiga marca
Enquanto a solidão meu mundo abarca,
Quem sabe outro caminho se prepara?
Mas nada do que tento traz alento,
Morrendo pouco a pouco em ritmo lento..
- AO QUE INTERESSA
Levando finalmente ao que interessa
A sorte desvendando novo intento
E quando ainda mesmo insano eu tento
A vida a cada passo já tropeça
E tanto poderia se sem pressa
Seguir cada momento o firmamento
E nesta maravilha um novo invento
Enquanto a mesma história recomeça.
Escória do que sou, um mero escombro
E quando vejo a cena ainda assombro
E traço o meu futuro em vaga luz,
As sendas conhecidas, desde quando
O mundo que sonhara desabando
Apenas minha sombra me conduz...
A sorte desvendando novo intento
E quando ainda mesmo insano eu tento
A vida a cada passo já tropeça
E tanto poderia se sem pressa
Seguir cada momento o firmamento
E nesta maravilha um novo invento
Enquanto a mesma história recomeça.
Escória do que sou, um mero escombro
E quando vejo a cena ainda assombro
E traço o meu futuro em vaga luz,
As sendas conhecidas, desde quando
O mundo que sonhara desabando
Apenas minha sombra me conduz...
- PASSO A PASSO
Aonde passo a passo poderei
Saber dos meus momentos mais doridos,
Assim os dias belos esquecidos
Apenas o vazio eu desvendei,
Riscando do meu mapa a antiga grei
E nela seus caminhos percorridos
Porquanto novos dias pressentidos
Traslado deste sonho eu encontrei
Vagando em noite escura, o que me resta
Sentindo a fúria atroz e a dor funesta
Arcando com enganos, sigo assim,
E tanto poderia acreditar,
Mas como se não tendo onde ancorar
O mundo sem descanso, morto enfim...
Saber dos meus momentos mais doridos,
Assim os dias belos esquecidos
Apenas o vazio eu desvendei,
Riscando do meu mapa a antiga grei
E nela seus caminhos percorridos
Porquanto novos dias pressentidos
Traslado deste sonho eu encontrei
Vagando em noite escura, o que me resta
Sentindo a fúria atroz e a dor funesta
Arcando com enganos, sigo assim,
E tanto poderia acreditar,
Mas como se não tendo onde ancorar
O mundo sem descanso, morto enfim...
- EM TEMPORAIS
Aonde me guiar se em temporais
A sorte se fez vaga e mesmo ausente
Porquanto outro caminho a alma freqüente
Momentos que pensara magistrais
Perdidos entre tantos, desiguais
Apenas a mortalha se apresente
E nela sem ter nada que me alente,
Sustento assim antigos rituais.
Cerzida em minha pele tatuagem
E quando se percebe esta paisagem
Diversa da que um dia quis pra mim,
A morte se aproxima e me tomando,
O quanto se pensara outrora brando
Agora destruindo o meu jardim...
A sorte se fez vaga e mesmo ausente
Porquanto outro caminho a alma freqüente
Momentos que pensara magistrais
Perdidos entre tantos, desiguais
Apenas a mortalha se apresente
E nela sem ter nada que me alente,
Sustento assim antigos rituais.
Cerzida em minha pele tatuagem
E quando se percebe esta paisagem
Diversa da que um dia quis pra mim,
A morte se aproxima e me tomando,
O quanto se pensara outrora brando
Agora destruindo o meu jardim...
-QUAL O CAMINHO 30325
Restando descobrir qual o caminho
Por onde poderia desvendar
O mundo mais feliz e em tal lugar
Quem tanto se mostrara em vão sozinho
Agora de outro senso me avizinho
E passo novamente a decifrar
O quanto se mostrando em luz solar
Sorvendo da emoção sobejo vinho.
E assim ao me saber em canto e glória
Mudando todo o rumo desta história
Ainda ao enfrentar a solidão,
Descrevo como fosse um novo mundo
Aquele em que nos sonhos me aprofundo
Traçando novo aprumo e direção.
Por onde poderia desvendar
O mundo mais feliz e em tal lugar
Quem tanto se mostrara em vão sozinho
Agora de outro senso me avizinho
E passo novamente a decifrar
O quanto se mostrando em luz solar
Sorvendo da emoção sobejo vinho.
E assim ao me saber em canto e glória
Mudando todo o rumo desta história
Ainda ao enfrentar a solidão,
Descrevo como fosse um novo mundo
Aquele em que nos sonhos me aprofundo
Traçando novo aprumo e direção.
- DE VOLTA À BATALHA
Retornando à batalha aonde eu pude
Somente desvendar medo e terror
Sem nada nem alento a te propor
Ausente dos meus olhos juventude,
E quando se mostrara esta atitude
Diversa da que tanto quis compor
Num dia onde pudesse sedutor
A dor se mostra então vária e amiúde.
Mortalha revestindo quem outrora
Vivesse a sensação de liberdade
E a cada novo encanto mais agrade
À fera que decerto nos devora
E bebe cada gota em tal sangria,
Matando o que inda fosse fantasia...
Somente desvendar medo e terror
Sem nada nem alento a te propor
Ausente dos meus olhos juventude,
E quando se mostrara esta atitude
Diversa da que tanto quis compor
Num dia onde pudesse sedutor
A dor se mostra então vária e amiúde.
Mortalha revestindo quem outrora
Vivesse a sensação de liberdade
E a cada novo encanto mais agrade
À fera que decerto nos devora
E bebe cada gota em tal sangria,
Matando o que inda fosse fantasia...
- APRENDENDO COM A DOR
Aprendendo bastante com a dor
Bem mais do que talvez se fosse assim
A vida tão somente este jardim
Espinho ensina mais do que uma flor.
E quando pude enfim me recompor,
Sangrando desde quando ausente eu vim
Vivenciando o horror que não tem fim,
Pudesse renovar ainda o amor.
Mas nada do que tenho já traduz
A imensidão sobeja de uma luz
Cevada com ternura em noite fria,
E tudo o que resta esta incerteza
Aonde poderia em correnteza
A vida em seca imensa traduzia...
Bem mais do que talvez se fosse assim
A vida tão somente este jardim
Espinho ensina mais do que uma flor.
E quando pude enfim me recompor,
Sangrando desde quando ausente eu vim
Vivenciando o horror que não tem fim,
Pudesse renovar ainda o amor.
Mas nada do que tenho já traduz
A imensidão sobeja de uma luz
Cevada com ternura em noite fria,
E tudo o que resta esta incerteza
Aonde poderia em correnteza
A vida em seca imensa traduzia...
- A PELE
A pele já marcada pelas dores
E nelas cultivando estas daninhas
As sortes que pensara outrora minhas
Agora tão somente dissabores
E quando mais distante ainda fores
Verás em meus delírios que continhas
Diversas ilusões e nelas vinhas
Desnuda caminhando entre mil flores,
Seara abençoada, fonte aonde
Apenas tanto amor ora responde
E gera novo amor, eternidade,
Mas quando acordo e vejo a solidão,
E dela tão somente a ingratidão,
Apenas o vazio assim me invade...
E nelas cultivando estas daninhas
As sortes que pensara outrora minhas
Agora tão somente dissabores
E quando mais distante ainda fores
Verás em meus delírios que continhas
Diversas ilusões e nelas vinhas
Desnuda caminhando entre mil flores,
Seara abençoada, fonte aonde
Apenas tanto amor ora responde
E gera novo amor, eternidade,
Mas quando acordo e vejo a solidão,
E dela tão somente a ingratidão,
Apenas o vazio assim me invade...
- DIVERSA MARAVILHA
Recuperando o sonho aonde um dia
Encontrara diversa maravilha
E agora bem mais forte ainda brilha
O que pensara outrora fantasia
E sendo assim feliz, a sorte guia
E nela percorrendo a imensa trilha
Aonde a lua cheia já polvilha
Beleza sem igual farta alegria.
Pudesse ser assim a vida inteira,
Mas quando a realidade não se esgueira
E toma com terror este cenário,
Eu sinto quanto o sonho me faz bem
E nele toda a glória que convém,
Mostrando ser o encanto necessário...
Encontrara diversa maravilha
E agora bem mais forte ainda brilha
O que pensara outrora fantasia
E sendo assim feliz, a sorte guia
E nela percorrendo a imensa trilha
Aonde a lua cheia já polvilha
Beleza sem igual farta alegria.
Pudesse ser assim a vida inteira,
Mas quando a realidade não se esgueira
E toma com terror este cenário,
Eu sinto quanto o sonho me faz bem
E nele toda a glória que convém,
Mostrando ser o encanto necessário...
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