sábado, 24 de dezembro de 2011

MELODIAS RARAS

MELODIAS RARAS

As melodias raras, docemente
Tocando o coração de quem se faz
Tentando acreditar no quanto traz
O mundo demonstrando a paz que sente.

E quando a vida ronda a minha mente
Traçando este momento mais audaz
O quanto poderia é tão fugaz
E a vida se desenha impunemente

O tempo que lutavas já se vai
E o canto se expressando onde se trai
Palavra mais dorida ou mesmo rude.

O verso sem sentido e sem razão
Procura da esperança a dimensão
Que tanto quanto fere desilude.

MELODIAS RARAS

UM SONHO FEITO EM LIBERDADE

UM SONHO FEITO EM LIBERDADE

Mas tendo um sonho feito em liberdade
O velho coração não mais se cala
E sabe deste todo que avassala
Tocando com firmeza a claridade.

O amor obedecendo alguma escala
Resume o que deveras tente e brade
Versando sobre a imensa ansiedade
Que possa traduzir a rara gala.

Já não comportaria melhor sorte
Quem busca com certeza quem aporte
O barco da esperança mansamente,

A luta de tal forma se apresente
Orientando o passo de quem sonha
Deixando para trás leda vergonha.

MARCOS LOURES

NO AMOR

NO AMOR

Esqueço totalmente do cansaço
Enquanto estou aqui ao lado teu,
O amor atinge assim este apogeu
E nisto o sentimento vence o lasso.

E mesmo quando foge, tento e grasso
Ousando acreditar no que se ergueu
Após a tempestade ora verteu
Tramando o que pudera e mesmo faço.

Não quero simplesmente esta versão
Do amor que e moldando em dimensão
Diversa da esperança nada traga,

A luta se desenha novamente
E quando na verdade se apresente
A solução enfrenta a rude adaga.

MARCOS LOURES

UMA VIDA SEM PROVEITO

UMA VIDA SEM PROVEITO

Mistérios de uma vida sem proveito
E tanto que buscasse apenas isso,
O manto quando traz o raro viço
E o beijo mais audaz que quero e aceito.

Meu sonho se tramara sem direito
Algum por ser deveras tão mortiço,
Vivendo eternamente em tal cortiço
Somente esta semente em vago pleito.

Reparos que fizessem desde quando
O verso noutro tempo se moldando
A luta sem sentido e sem promessa.

Avisto a tempestade após o caos,
E sei dos meus momentos rudes, maus
E a sorte no vazio ora tropeça.

MARCOS LOURES

CONTIGO

CONTIGO

Contigo caminhando vou além
E tendo em minhas mãos cada momento
Ousando acreditar no sentimento
Que tanto quanto a vida sempre vem,

Versando esta esperança diz de alguém,
Que embora noutro fato, em raro alento
Presume o quanto possa o pensamento
E segue cada passo sem desdém.

Restando deste tanto o que procuro,
O passo com certeza mais seguro
Expressaria o tom em libertário

Marcando com firmeza o dia a dia
E nesta maravilha enfim veria
O sonho dominando o meu fadário.

MARCOS LOURES

AMOR INTENSO

AMOR INTENSO


Vibrando dentro em nós amor intenso
Trazendo tanto alento a quem possa
Moldar a sensação deveras nossa
E nisto cada engano recompenso,

O verso se moldando e sei que penso
Na luta que teimando nos apossa
E resta tão somente o quanto a fossa
Gerasse neste raro mar, imenso,

Vestindo a fantasia que me cabe
Bem antes que este sonho em vão desabe
Abrindo o coração procuro a paz,

Realizando o todo num instante
A sorte sem sentido algum garante
O que deveras vivo e a noite traz.

MARCOS LOURES

CONTRA A FÚRIA DOS VENTOS

CONTRA A FÚRIA DOS VENTOS

Marchando contra a força destes ventos,
Envolto pelo medo e nada mais,
Os versos onde a fúria quando esvais
Traduzem os meus dias mais atentos.

E sei do caminhar em desalentos
E quando noutro instante tu me trais
O passo se transcende em anormais
Cenários entre tantos sofrimentos.

Cruzando cada espaço, sigo aquém
Do quanto na verdade sempre vem
Marcando com terror o dia rude.

Negando o que viria num instante
Apenas o vazio se garante
Ainda que meu tempo se transmude.

MARCOS LOURES

TODA A PAZ DOS FIRMAMENTOS

TODA A PAZ DOS FIRMAMENTOS

Refletem toda a paz dos firmamentos
Os dias que tentei e nada vinha,
A luta na verdade sendo minha
Traduz o quanto eu quis em tais momentos,

A vida trama dias mesmo lentos
E sabe do que tanto se continha
Na senda mais diversa e mais daninha
Aonde os meus caminhos são atentos

Resumos de outros versos que talvez
A vida na verdade se desfez
Gerando o que tentara noutro instante

O caos se aproximando do que tanto
Regesse nosso mundo em desencanto
E nisto nada mais ora adiante.

MARCOS LOURES

Acerca de mí.

Acerca de mí.

Hablar de cómo podría ser bien
y nunca ha tenido la increíble sensación de nada
sino la muerte inevitable y, francamente, mi único consuelo.
Hablar de cómo debería ser
y que nunca podía creer a menos que la estupidez
que domina cada paso hacia el ocaso mismo,
ordinario y necesario.
Hablar de mi mundo sin la menor posibilidad de luz
en un intento absurdo de creencias
en algo que sé que no existe.
Hablar de lo ha llevado la vida y nada más,
el verdadero sentimiento de la inutilidad de mis sueños y canciones
que todavía expresan una ilusión.
Hablar, por lo tanto que soy y lo que he dejado.
Las inconsecuentes delante de las palabras
sin mayor sentido,
olvidado en algún lugar de la remota esperanza...


MARCOS LOURES

Les brouillards

Les brouillards


Voyager dans les brumes qui entourent ma vie,
les routes qui ne serait pas à clarifier,
même en immersion totale dans les inquiétudes
et les rêves de ceux qui avaient l'absence
de la plus simple et probablement la voix de la libertéet de loin.
Combien peut être vu plus loin du coucher du soleil
ne permet pas de croire en un avenir plus lointain et plus désastreux.
Enfumé scène se répète à chaque étape et à chaque instant,
créant ce que, d'ailleurssans signification constitue
ce qui se produit dans mon âme, malade et sénile.
Serpent effectué entre le coucher
et le crépuscule profond de mon temps, je sais,
vous pouvez toujours entendre la voix d'un faux espoir
que fait écho, déformés, dans un esprit malade.


Marcos Loures

Born again

Born again

Will be born again in what how much
one should ever have been,
and must have been when it was forget
among the dungeons of the reminder,
the unhappy image hides the scars
left on eyes presumably more serene,
but one night unfailingly opalescent eternalized
inside the remainder of this unsolvable question
where my soul was had lost
without ever any light at the end of the horizon.
Living in the fullness of this dusk
and wrapped by disappointments,
maturing the uncertainty which
only maturity brings of the increasingly instantly
the future and the youth more and more
missed in the deepest recesses of what was joy,
I will myself vanishing and smoky,
with no possibility of return...


Marcos Loures

Se ero felice.

Se ero felice.


Parlando del questi momenti,
quando ero felice, o almeno pensare la felicità,
è come rivivere un grande inganno,
tra le tante illusioni.
l'orizzonte storico chiaro,
nubi via via prendere tutto,
ed annuncia un buio,
le stelle nascoste, e senza luna.
La vita è così, dimostra inevitabilmente il dolore,
dopo aver tante speranze,
i sorrisi momenti passeggeri,
dove pensiamo ci sentiamo forti,
tran-tran quotidiano,
la calma parola,
e noi pianta, dopo la nascita,
il fiore doloroso della solitudine
sarà inevitabilmente gettato
nel letto vuoto e cuore pieno di nostalgia ...

marcos loures

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

QUANTO TE GOSTO

QUANTO TE GOSTO

Do quanto que eu te gosto e te desejo
Não possa traduzir em simples verso
E sigo doravante sempre imerso
No todo a cada passo em novo ensejo.

A luta se transcende e nisto vejo
O mar que poderia mais diverso
Ousando no que tento e desconverso,
Ou mesmo num cenário mais sobejo.

Realizando o todo num segundo
A sorte que seria um dom superno
No vento que decerto agora externo

Tramando com certeza o novo mundo.
Realizando o sonho de um poeta
A vida em esperanças se repleta.

MARCOS LOURES

RUMO E NEXO

RUMO E NEXO

A vida vai ganhando rumo e nexo
Enquanto se desenha nova sorte
E sem sentido algum quando suporte
O verso se propõe mesmo perplexo,

E risco dos meus olhos teu reflexo
Bebendo a solidão que agora aporte
E nesta sensação ausente norte,
O mundo noutro tempo eu desindexo.

Teria qualquer chance num anseio
E sei do quanto a sorte apenas veio
Tramando a dimensão do cais em nós,

A luta se desenha e sei perdida
A sorte que pudera nesta vida
Deixando esta emoção decerto atroz.

MARCOS LOURES

UM PARAÍSO EM TERRA

UM PARAÍSO EM TERRA

Já tantos mártires nos traz o mundo
E a vida se repete, sempre igual,
A força mais atroz e tão venal,
Enquanto de esperanças eu me inundo.

O sonho de justiça, o mais fecundo,
Não passa de um momento mais banal,
A cruz, esta chibata crucial,
Tornando o ser humano mais imundo.

Quem sabe noutro tempo, noutras eras?
Aplacadas as fomes das panteras
O sonho possa então ser repartido,

E invés desta sangria que não cessa,
O encanto mais além de uma promessa,
De um paraíso em Terra, concebido...

MARCOS LOURES

DIA CLARO E DESLUMBRANTE

DIA CLARO E DESLUMBRANTE

Concebo um dia claro e deslumbrante
Trazendo esta emoção que não se ouvira
Enquanto se encantando pela lira
Que possa traduzir um raro instante,

A vida noutro passo já garante
O todo que tentara em rude mira
E sei do caminhar que se prefira
E marque com terror um navegante.

Medonhamente a sorte se desnuda
E sei da face atroz e mesmo aguda
Buscado alguma agulha no palheiro.

Sabendo deste fato, nada trago
Somente o coração diverso e vago
E o canto se que mostre o derradeiro.

MARCOS LOURES

IMENSO CARINHO

IMENSO CARINHO

Mostrando este carinho tão imenso
A noite nos trouxera a deusa lua
Deitada sobre nós, intensa e nua,
E neste delirar tanto convenço

O mundo que desejo e sempre penso
Enquanto a solidão além flutua
Verdade anunciada mostra a crua
Realidade; aonde a sigo, tenso.

Pousando nos teus braços, posso até
Tramar o que se fez em rara fé
E nesta mais completa fantasia

Meu verso noutro tom já se anuncia
E bebo com delírio o que trouxeste
Estendo minhas mãos, e a sei celeste.

MARCOS LOURES

NENHUM MOMENTO

NENHUM MOMENTO

Não deixo de lembrar nenhum momento
E sei do quanto pude noutra farsa
A vida se prepara e não disfarça
Enquanto uma alegria além eu tento.

Singrando com ternura o pensamento,
Pousando muito além ebúrnea garça
A sorte se mostrara mais esparsa,
Porém sempre prossigo mais atento.

E sinto o bafejar desta esperança
Que tanto quanto possa nos alcança
Marcando com ternura um novo dia,

A luta sem igual traz a demanda
E nesta solidão tudo desanda
Apenas a saudade voltaria.

Marcos Loures

CADA FARSA

CADA FARSA

Reparo cada farsa procurando
Um ponto em equilíbrio, mesmo assim
A vida se transforma e do jardim
A rosa noutra senda em contrabando,

O verso sem sentido desabando
Matando o quanto resta vivo em mim,
E o peso que se empresta traz por fim,
Cenário tão sutil quanto nefando.

Meu passo se resume no vazio
E sei do quanto pude e desafio
Vencido caminheiro sem futuro.

A sórdida expressão em palidez
O amor quando deveras se desfez
Traçasse o quanto quero e enfim procuro.

MARCOS LOURES

DESENCANTOS

DESENCANTOS

Por mais que a vida às vezes desencante
Quem tanto procurara alguma paz
A sórdida presença já me traz
O verso que pudera doravante

E sei deste domínio deslumbrante
E nada mais se mostre tão mordaz
Respiro o que pudesse e sei tenaz
O tempo quando o fim cedo garante.

Jamais imaginasse de tal forma
O quanto se pudesse nos deforma
E gera a tempestade mais bravia

A sorte noutro rumo se perdendo
A vida reduzida em vão remendo
E nada do que tente; eu poderia.

MARCOS LOURES

O QUANTO DE ESPERANÇA

O QUANTO DE ESPERANÇA

O quanto de esperança sei do mar
Distante que não nem em sonho
Tramar o quanto possa e mais componho
Vagando sem destino, a me cansar.

A vida vai trazendo em seu lugar
O tempo mais atroz mesmo bisonho
E vivo sem saber do quanto ponho
Meu mundo noutro intento a se moldar.

Restasse muito pouco do passado
E bebo cada gole deste fado
Tentando pelo menos ser feliz.

O verso não traduz o quanto quero
E sei que no final o ser sincero,
Deveras cada passo já desdiz.

MARCOS LOURES

QUISERA

QUISERA

Quisera pelo menos ter a chance
De ter outro momento feito em paz,
Mas sei do quanto a vida tão fugaz
Deveras noutro rumo já se lance.

A luta se aproxima e num nuance
O canto sem proveito se desfaz
E nisto o que pudera ser capaz
Explode e na verdade não avance,

Matando a cada instante uma esperança
A vida no final já nada alcança
E trama a melodia em tom venal,

Resumos de abandonos simplesmente
E a sorte com certeza tanto mente
Buscando ser talvez consensual.

MARCOS LOURES

DENTRO DA ALMA

DENTRO DA ALMA

Resvalo dentro da alma no passado
E bebo esta diversa maravilha,
Enquanto a poesia além palmilha
O verso se anuncia desolado.

O quanto se estaria equivocado
Tramando sem sentido a velha trilha,
E sei do quanto a sorte sempre brilha
Deixando este caminho iluminado.

Presumo novo tempo quando a vejo,
Cerzindo cada face do desejo
Prevendo o que viria logo após,

A senda mais diversa e mais bonita
A sorte tantas vezes necessita
Dos firmes elementos, raros nós.

INVADO MANSAMENTE...

INVADO MANSAMENTE...

Invado mansamente a tua casa
E bebo em fartos goles a esperança
De quem se mostra além e nunca alcança
Sabendo quanto a vida se defasa.

Vestígios de um passado, a sorte atrasa
E gera no final desconfiança
Marcando com terror a temperança
E nisto o dia a dia em medo abrasa.

Espero pelo menos ter nas mãos
Além do que pudera em fartos grãos
Tentando cultivar e não veria,

O mundo se traduz em tom sombrio
E quando o dia a dia eu desafio
Amor se desenhando; alegoria,

UNINDO NOSSAS FORÇAS

UNINDO NOSSAS FORÇAS

Unindo nossas forças com certeza
Jamais alguém viria incomodar
Quem tanto desejasse sempre amar
Vencendo com ternura a correnteza

A sorte se desenha e sem surpresa
Aprendo neste instante a navegar
Refém do que tentara adivinhar
O sonho ora se expõe na bela mesa.

E sinto sem sentido o quanto venha
Marcando com terror a dura ordenha
Vestindo a mesma face do passado,

O manto já puído não presume
Sequer o que se veja em tal ardume
Cardume agora morto ou desolado.

UNINDO NOSSAS FORÇAS

UNINDO NOSSAS FORÇAS

Unindo nossas forças com certeza
Jamais alguém viria incomodar
Quem tanto desejasse sempre amar
Vencendo com ternura a correnteza

A sorte se desenha e sem surpresa
Aprendo neste instante a navegar
Refém do que tentara adivinhar
O sonho ora se expõe na bela mesa.

E sinto sem sentido o quanto venha
Marcando com terror a dura ordenha
Vestindo a mesma face do passado,

O manto já puído não presume
Sequer o que se veja em tal ardume
Cardume agora morto ou desolado.

Cualquiera

Cualquiera

Solamente una sombra entre muchas,
olvidadas en alguna sórdida figuración de lo que podría ser la vida,
viajando lentamente a través de las tranquilas calles
y las esquinas que jamás fueran en la vida.
Sólo entonces, ya no temer por mis propios errores que,
por desgracia, se repiten
y me llevan hasta el final sin la menor perspectiva.
A los demonios que alimento y crecen lentamente
devorando los restos del sentido común
y con lo que el dulce sabor de la demencia penetrante y redentora.
Sólo una sombra de lo que intentó,
en el aire suave y con tranquila pies,
entre las raíces de los árboles muertos
y en descomposición, sólo eso.
El fin está cerca y apenas puede respirar,
solamente ajeno a mis varios caminos
y salpicado de nada para trazar,
atreverse a creer en un mañana que nunca llegó.
Sencillamente haciéndose eco en mi locura.
Absolutamente...

Marcos Loures

Notti invernali

Notti invernali

Giorni invernali, tra sentimento tiepidi
e di tutti i giorni non c'è niente,
ma la beffa stesso del male istituito dalla vita,
oscurando il sole come questo orizzonte
è stato più lontano e nebuloso.
Delle acque turbinii e traditore,
le difficoltà di una vita senza valore,
che rappresenta solo il caos e la fine dei sogni
che non devono mai si sono verificati.
L'uccisione nel luogo di nascita
di riforestazione speranza appassita
tra i passaggi deboli dei imbecille
cui la poesia era stato inghiottito
dalla grondaia del giorno per giorno.
Ma il vento insiste bussare alla finestra
come una presenza che non è mai abbastanza venire,
e quando ha aperto il cuore,
semplicemente travolgente,
e distruggere i resti generata
in un angolo, corrotti e invalidi.

Marcos Loures

Nuits hivernales

Nuits hivernales

Jours hivernales au milieu des sentiments tièdes
et chaque jour n'y a rien,
mais la mystification la même mauvaises mis en place par la vie,
obscurcissant le soleil de cet horizon
a été plus lointain et brumeux.
Les eaux des remous et des perfide,
des difficultés d'une existence sans valeur,
uniquement représentant le chaos et à la fin des songes
qui ne devraient jamais avoir eu lieu.
Meurtre dans le berceau de reforestation de l’espoir fanées
entre les mesures faibles d'un imbécile
dont la poésie avait été avalée par le ruisseau de la jour en jour.
Mais le vent insiste frapper aux fenêtre
comme celle présence qui jamais vraiment venu,
et quand ouverte le cœur,
tout simplement écrasante,
et détruire les vestiges jetés dans un coin, pourris et invalide.

My gardens

My gardens

In the garden there is so much destroyed
by the hands of an invalid fool poet,
did not know what spring declined to think about a renewal
of dreams and transformations, not following the speed of time,
constant, but at the same time deleterious.
In the garden where the decayed hopes slumber,
waving the end of the storm and inevitable
that one day could be at least some of hope.
I entered in, and I see my remains by forgotten corners
of the dungeon; aborted by futile expectation of a joy
that no more than a delusion.
And this penetrating mud quicksand, how much do I have?
Just be sure not and never implied
in every line and every thought,
the graying and faltering tone for my insanity...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A VOZ DO MAR

A VOZ DO MAR

Ouvindo a voz do mar e procurando
Apenas o que possa ser diverso
E sei quando deveras tento e verso
Vencendo este cenário tão infando,

O rumo noutra senda se moldando
O tempo se fizera mais perverso
Somente quando tanto desconverso
O caos noutro cenário dominando.

Reparos que este mundo necessita
A voz tanto suave quanto aflita
O peso de uma leda geração.

Revejo cada engano e nada sei,
A luta desenhando a velha lei
E dela novos dias não virão.

O QUE POSSA NOUTRO INSTANTE

O QUE POSSA NOUTRO INSTANTE


Apenas o que possa noutro instante
Gerando a solidão que me alimenta
A sorte tantas vezes mais sangrenta
O fim de cada passo não garante,

O verso se moldara e doravante
A luta se anuncia e me atormenta
Sabendo desta fúria que se enfrenta
Matando o dia a dia degradante;

O fato simboliza esta vertente
Domina o meu caminho e se pressente
O fim de todo o jogo e nada mais.

Ousando acreditar noutra falácia
A vida se permite em tal audácia
Vencendo com certeza os temporais.

O QUANTO A QUERO

O QUANTO A QUERO

Demonstras num anseio o quanto quero
E sei do meu momento onde pudera
Vencer o caminhar da dura fera
E nisto com certeza sou sincero,

Vagando aonde o tanto sempre espero
Marcando o quanto a vida degenera
E sei da solidão quando quisera
Saber além do medo o tolo esmero.

A rústica presença de um passado
Enquanto o dia a dia agora evado
Vasculho novamente o que perdi,

E tanto se aproxima deste engano
O verso que pudera soberano
Tramando tão somente, amor, a ti.

SENDA IRIDESCENTE

SENDA IRIDESCENTE

Grassando nesta senda iridescente
O mundo se anuncia mais suave
Sem nada que deveras tanto agrave
A sorte com ternura se apresente,

O verso quando fora imprevidente
A senda se desenha enquanto uma ave
Vagando sem destino, feito a nave
Que possa traduzir o quanto sente.

Meu mundo não viera sem saber
Do quanto se perdendo em desprazer
Já nada mais concebes senão isto.

E sei do que não pude noutro engano
E tanto quanto veja ora me dano,
E mesmo contra tudo não desisto.

JAMAIS IMAGINASSE

JAMAIS IMAGINASSE

Jamais imaginasse disto tudo
O pranto sem remédio a cada dia
E sei da noite amarga e mais sombria
Enquanto na verdade ora me iludo.

O verso se deseja e sei que mudo
O fato de sonhar em ironia,
Agora resta apenas a agonia
E nisto sou deveras tão miúdo.

O marco sem sentido nada diz
O quanto se pudera ser feliz
Apenas sei jogado pelos chãos,

Perfaço esta agonia a cada passo
E todo o meu caminho ora desfaço
Matando em nascedouro rudes grãos.

AONDE O TEMPO NÃO VIERA

AONDE O TEMPO NÃO VIERA

Zarpando aonde o tempo não viera
Trazendo a mesma face em fossa e medo
Apenas o que possa não concedo
E sei da solidão temível fera,

O quanto este vazio destempera
A sorte que pudera e não procedo
Ousando acreditar em falso enredo
Deixando no caminho esta tapera.

A luta se anuncia e nada vem
Somente a mesma face de um desdém
Que não mais se veria em noite rude,

A mão que me acalenta nada sabe
E sei do quanto a vida já desabe
Matando toda a sorte que inda pude.

FORÇA EM SENTIMENTO

FORÇA EM SENTIMENTO

Da força em sentimento eu me convenço,
Mesmo quando maltrate e me avassala,
A vida ultrapassa esta senzala
E creio num futuro, mesmo imenso.

Porém ao ter nas mãos o dia tenso,
A sorte se transforma e nesta sala,
A luta desenhada não se cala
E deixa o meu caminho em medo intenso.

Jamais pudera crer noutro cenário
E o verso que se fez tão temerário
Expressa muito bem cada momento

E tanto quanto pude acreditar
Ousando noutro sonho a me entregar
Traduz o quanto busco e não lamento.

TE DIZER

TE DIZER


Eu quero e necessito te dizer
Das tantas emoções e do vazio
Aonde o meu caminho eu não recrio
Tramando o quanto possa em tal prazer.

Não quero e nem devia me esquecer
Do tanto quanto tento em desafio
O mundo desce atroz e duro rio
Sem mesmo procurar o que querer.

Negando cada engodo, mesmo assim,
Tramando desde já o turvo fim
A lenta caminhada não permite

O quanto se anuncia em juventude
E nesta face escusa desilude
Sabendo ser tão frágil o limite.

REALIZADO

REALIZADO

Permite que eu me sinta realizado
Após o turbilhão feito em loucura
A vida não se nega e já procura
O tempo noutro rumo desbotado,

O verso que se fez anunciado
Pousando no vazio que tortura
Deixando cada olhar em amargura
Vestindo o mesmo traste destroçado.

Reparo quando a sorte não viria
Marcando com ternura esta utopia
Distante dos meus braços, raro encanto...

E quando me anuncia nova senda
O que inda resta em mim vida desvenda
E sem temor algum, deveras canto.

AMOR INTENSO

AMOR INTENSO


Vibrando dentro em nós amor intenso
Trazendo tanto alento a quem possa
Moldar a sensação deveras nossa
E nisto cada engano recompenso,

O verso se moldando e sei que penso
Na luta que teimando nos apossa
E resta tão somente o quanto a fossa
Gerasse neste raro mar, imenso,

Vestindo a fantasia que me cabe
Bem antes que este sonho em vão desabe
Abrindo o coração procuro a paz,

Realizando o todo num instante
A sorte sem sentido algum garante
O que deveras vivo e a noite traz.

MARCOS LOURES

VOY ADELANTE

VOY ADELANTE


En cuanto se podría ver la vida
Envuelto en mis recuerdos del pasado
El tiempo de ilusiones, olvidado,
La suerte sin tener otra salida,

Recuerdo do que fuera una esperanza
Y sigo sin saber ni dónde estás
Procuro entre las calles, nadie más
Traduce lo que el sueño en vano, lanza

Sin tener siquiera, un nuevo encanto,
Mis días son terribles; noches vagas,
Y así en medio a tantas, rudas plagas,
Mis ojos se llenando en tanto llanto,

Mis versos te buscando en un instante
Y apenas solitud. ¿Voy adelante?

Marcos Loures

UM SONHO EM ALIANÇA

UM SONHO EM ALIANÇA

Um sonho em aliança já se espraia
Deixando para trás o quanto é rude,
A vida na verdade nos ilude
E sei da sensação dura e lacaia,

O vértice do sonho quando caia
Marcando o dia a dia, em plenitude
Ainda quando tento e nada mude
Versando sobre o nada, a vida traia.

Reparo cada engano e sigo bem
Vivendo o que deveras me convém
E mesmo sendo assim, último porto,

O meu olhar se perde totalmente
E a vida de tal forma se apresente
Deixando o meu caminho atroz e torto.

ALVA AREIA

ALVA AREIA

Avista-se do mar esta alva areia
E vejo finalmente o meu descanso
E contra tal beleza agora avanço
Enquanto o sol deveras me rodeia,

As rocas do passado, a dura teia
O tempo se moldando agora manso,
Procuro simplesmente este remanso
E toda a paisagem me incendeia.

Ousando acreditar no ser possível
Vagar desde o infinito ao mais sensível
Cenário que pudesse ser mais claro,

No fundo nada resta de outros tempos
Imersos entre tantos contratempos
Ditando o todo enquanto o sonho amparo.

TEMPORAL

TEMPORAL

Vivendo um temporal quase constante
Durante a travessia deste mar,
O tempo não pudera transformar
Sequer o que este sonho não garante

O canto quando fora fascinante
Vontade de tentar e no lutar
O luto nos tomando devagar
E a vida noutro tanto em variante

Produza o mesmo medo em lenda ou cruz
E sei do quanto possa e reproduz
Cenário sem saber do quanto pude,

A sorte se anuncia sem saída
E vejo a minha luta em despedida
E nisto já vai morta a juventude.

ALVORECER

ALVORECER

Trazendo alvorecer bem mais sutil
Aos olhos de quem ama e não percebe
A doce sensação da rara sebe
E nada mais deveras consumiu,

O prazo determina o que sentiu
O canto quando o sonho mal concebe
A luta noutro tanto só recebe
O manto discordante, atroz e vil.

Não pude e nem devesse ser diverso
Do tanto que anuncia cada verso
Gerando dentro da alma a lama e o medo,

Meu prazo se declina num momento
E quando novo dia eu busco, atento,
Apenas ao não ser já me concedo.

EM FORMA DE ILUSÃO

EM FORMA DE ILUSÃO


Recebo do futuro este carinho,
Em forma de ilusão, mas mesmo assim
O verso se aproxima e traz em mim
A mansa sensação de um doce ninho,

E quando no final em desalinho
O tanto que se busca diz festim
E o corte realçando este motim,
A luta se proclama em tom daninho.

Apenas versejando sem ter paz
A sorte no final mal satisfaz
Quem pode acreditar noutro momento,

E sei do quanto a vida se dispersa
Minha alma na esperança agora imersa
Procura o que deveras tanto tento.

QUALQUER SONHO

Matiza em alegria qualquer sonho
E trama melhor sorte mesmo quando
O tempo noutro tanto desabando
Expressa o que decerto ora componho.

QUALQUER SONHO


O rústico momento mais bisonho
Pousando em desvario e se moldando
Da forma que pudesse e se mostrando
Aonde o que devesse não proponho.

Espero qualquer forma do querer
E expresso o que pudera amanhecer
Tramando tão somente a tempestade.

Meu prazo se extermina pouco a pouco
E sei do caminhar e me treslouco
E nisto a fantasia se degrade.

O TEMPO ONDE SE VÍA.

O TEMPO ONDE SE VÍA.


Non tendo máis o tempo que se vía
O tanto que a mortallaa me trouxera
A vida noutro punto desespera
E mata en nascedouro a fantasía.

O corte se aproxima en agonía
E intenta unha palabra máis sincera
Rexendo o que se pensa e non impera
A morte toma a forma día a día.

Non quero a menor chance de futuro,
Soamente o que deberas aseguro
Marcando en sortilegio esta incerteza.

O vento se expandindo sen saber
Do canto podería en tal pracer
Deixando esta loucura feita en presa.

TEUS DIAS

TEUS DIAS

Contando na chegada, com teus dias
Felizes e sutis, simplicidade,
A vida noutro tanto já me invade
Marcantes emoções e poesias

Só sei que na verdade não virias
Ousando muito além da liberdade
Tramando o quanto possa ansiedade
Marcando com ternura fantasias

E sendo de tal forma esta certeza
Vagando contra a fúria em correnteza,
Apenas destroçasse o que não veio.

Reparo muito bem e vejo ao fim
O sonho sem saber porquanto o sim
Expressa a sorte em vago devaneio.

VAGO ESBOÇO

VAGO ESBOÇO

Do que já fora outrora um vago esboço
Apenas consumindo cada verso
E nisto quanto mais eu já disperso
Meu canto se desenha em alvoroço.

O preço a se pagar, num grave esforço
O tempo seduzindo o ser diverso
E tanto quanto possa, desconverso,
Tramando o que pudera no além fosso.

Vestígios de uma sorte que inclemente
Traduz o que deveras tenta e sente
Marcando com temor tal fantasia.

O mundo sem sentido não traria
O passo noutro engodo, simplesmente
E vida mata o sonho em agonia.

PERMITE QUE SE VEJA

PERMITE QUE SE VEJA

Permite que se veja tal colosso
Traçando com denodo o quanto queira
Da vida sem saber da verdadeira
Noção que se tentasse além do fosso.

Mergulho no vazio e deste poço
Apenas a versão mais corriqueira
Transcenda ao que pudesse em tal ladeira
Gerando tão somente este alvoroço.

Retendo em minhas mãos cada momento
Encontro o que de fato vejo e tento
Sentir nova expressão sem mais porvir.

O quanto se anuncia a cada instante
Deveras noutro tanto se garante
Matando pouco a pouco o que há de vir.

Mis jardines

Mis jardines

En el jardín hay tanto destruido
por la mano de un poeta tonto no válido,
sin saber que la primavera se negó a considerar
la renovación de los sueños y las transformaciones,
no siguiendo la velocidad del tiempo,
constante, pero a su vez nocivo mismo.
En el jardín donde el sueño de esperanzas putrefacto,
saludando el extremo de la tempestad inevitable
y que algún día podría ser al menos algo de esperanza.
Entré, y veo los mis despojos por rincones olvidados de la cárcel,
abortados por la anticipación inútil de una alegría
que era sólo una ilusión.
Y este pantano de lodo penetrante,
¿cuánto tengo?
Simplemente asegúrate de no
y nunca implícitas en cada línea y cada pensamiento,
gris y vacilante tono de mi locuras.

Téméraire?

Téméraire?


L'amour, sans signification ou au moins plus audacieux,
les flux entre les doigts du poète,
en supposant que défaillances constants
et reflète l'absence complète de cohérence,
de déplacement par la route débridée est entendu
que inhabituelle, sauf dans les fatidiques
éroder et à façonner le paysage où la vie s'effectue,
ce même amour est rare dans les brumes
et génère le coucher du soleil où la plongée,
sans défenses, peurs et aussi désespérée.
Un peu plus de ce que nous représentons
la fin de chaque acte de cette pièce,
encore plus faible que dans les scènes,
l'audience était rapt, emportant des morceaux de ce
qui avait été une réalité inutile et sans profit
d'une vie stupidement futile.

Marcos Loures

Wintry evenings

Wintry evenings

Evening’s wintry days in the midst
of warm humidity sensations and everyday
there's nothing but the same as evil
fake mounted by life, obscuring the sun
and was left of in this perspective more distant and misty.
The swirls and the treacherous waters,
sorrows of a life without value,
only representing the chaos and the end of the dreams
that never should have occurred.
Killing in the birthplace of replant a hope
withered among the stumbling steps of an imbecile
whose poetry had been swallowed for the gutter of day by day.
But the wind insists knocking on the window
like it was a presence of which will never really
will come, and when opened the heart,
simply overwhelming, and destroying the remained
thrown in some corner, rotten and invalid.

Marcos Loures

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

PRESSUPONDO

PRESSUPONDO

Ao pressupor assim real grandeza
O mundo não traria solução
E sei das minhas tramas que virão
Marcando com furor a correnteza.

A sorte se desenha e sendo presa
Das trágicas loucuras, desde então
Sem mesmo perceber a dimensão
Da luta sem temor e sem surpresa.

Navego contra todos, contra tudo
E neste desenha quando me iludo
Expresso a sensação do mais dorido

Momento sem sentido e sem proveito
E sei que no final, a queda, aceito
E nada se fizesse adormecido.

FORTALEZA

FORTALEZA


A vida descortina a fortaleza
Expressa num momento mais audaz
E a noite com certeza já nos traz
O todo que pudera em rara mesa,

Vestindo com ternura esta incerteza
Que possa e não seria contumaz
Vestígios do que um dia fui capaz
Marcando cada passo em tal surpresa.

Negociando a sorte sem proveito
E quando na verdade me deleito
Tentando aproveitar um mero instante

Meu braço já cansado desta luta
No fundo cada passo hoje reluta
E mostra o que de fato não garante.

ANSEIO COSTUMEIRO

ANSEIO COSTUMEIRO

Certeza que se mostra sem igual
Anseio costumeiro? Nada disso,
O tanto quanto quero e mais cobiço
Expressa este caminho sensual,

O verbo se anuncia em fato tal
Que mesmo sendo o tempo movediço
Marcasse o quanto eu vejo e tão mortiço
Tramasse novo fato, pontual.

Esqueço tão somente o que viria
E bebo desta espúria fantasia
Gerada por enganos e sem nexo.

O manto mais atroz, a vida nega
E sei desta esperança rude e cega
E o verso sem sentido agora anexo.

INTENSIDADE SEM MEDIDA

INTENSIDADE SEM MEDIDA

Prazer de intensidade sem medida
Seara que procuro e não deslindo
Pudesse ter um sonho quase infindo
Deixando demarcada a nossa vida.

A sorte tantas vezes condoída
A luta noutro tempo se esvaindo,
O verso que pudera e cresse lindo
Agora se presume em despedida.

Não vejo mais sinal do que já fora
Outrora uma luta redentora
Ao redimir meu passo sem proveito,

O tanto quanto pude acreditar
Agora se expressando em tal lugar
Transcende ao que desejo e mesmo aceito.

NOVA ESPERANÇA

NOVA ESPERANÇA


Amor já pressupõe nova esperança,
E sei que na verdade nada veio,
Somente o que pudesse ser alheio
Ao tanto quando veja tal mudança

O passo sem sentido tanto cansa
E trama o quanto anseio e não rodeio,
Apenas o meu mundo em devaneio
E a fonte sem ter força ao nada lança.

Medonhamente o tempo não traduz
O preço a se pagar e não faz jus
Ao quanto poderia noutro instante

A morte de tal forma se apresenta
E nisto bebo a luta mais sangrenta
Que nem mesmo o que venha nos garante.

MUDANDO O QUANTO OUTRORA

MUDANDO O QUANTO OUTRORA

Mudando num momento o quanto outrora
Pensara ser deveras o mais forte
Caminho traduzindo em ledo aporte
Enquanto esta verdade me apavora.

O vento que se molda desde agora
O curto caminhar que nos conforte,
A boca desenhando o mesmo corte
Corada pelo anseio aonde ancora.

Invisto tão somente no que vejo,
E sei do meu cenário e noutro ensejo
Expresso com certeza a solidão.

Aonde mal pudesse ter em mim
O verso que traduz o ledo fim,
Marcando os dias turvos que virão.

O DEUS QUE BUSCO

O DEUS QUE BUSCO

Olhando para os céus vislumbro um Deus
Diverso do que outrora imaginasse
Vislumbro a maravilha desta face
Tentando acreditar nos sonhos meus.

Os dias que se foram quase ateus
A luta desenhando o mesmo impasse
No quanto cada passo se moldasse
Pousando muito além dos tantos breus,

Resisto e mesmo posso acreditar
No quanto se tentasse em céu e mar
Apenas um momento mais suave,

Porém em discordância a vida traça
O quanto se perdera na fumaça
E o verso sem sentido algum se agrave.

APRENDENDO COM MEUS ERROS

APRENDENDO COM MEUS ERROS

Aprendo com meus erros e prossigo
Vencido pelo caos que emaranhasse
Trazendo com certeza a mesma face
Ditando o que deveras diz abrigo.

Meu verso se emaranha no que eu digo
E trama o que pudesse e mesmo trace
O canto sem temor e nisto embace
O verso que decerto não consigo.

Meu canto noutro encanto, e nada vejo
Somente o que pudesse neste ensejo
Diagonais traduzem liberdade.

Vagando por espaços mais sutis
Vivendo tudo o quanto sempre quis
Na força que deveras nos invade.

O SOL QUE TOMA A IMENSIDÃO

O SOL QUE TOMA A IMENSIDÃO


Ao ver o sol que toma a vastidão
Num claro amanhecer, meu pensamento
Trazendo dentro da alma o quanto eu tento
Sorver com mais diversa sensação

O prazo se derrama e desde então
O canto se desenha em sofrimento,
Nadando contra tudo e desatento
Mergulho no vazio e sigo em vão.

Acordo sem saber do que viria
E marco meu anseio dia a dia
Ferrenhamente expresso o fim de tudo.

Nadando contra a fúria resta apenas
As mãos e nelas tanto me condenas
Enquanto no final me desiludo.

NOS BRAÇOS DESTE SONHO

NOS BRAÇOS DESTE SONHO

Nos braços deste sonho amor tempera
E trama novamente o que se quis
Vencendo e não deixando a cicatriz
Que tanto quanto fere dita a fera.

O verso na verdade não espera
Sequer trazendo o sonho mais feliz
Tramando o que deveras já desfiz
Marcando com terror a primavera.

Não pude acreditar no que não vinha
Talvez outra expressão não fosse minha
Nem mesmo o desenredo enquanto vejo

A sensação dorida de um passado,
Num tempo sem sentido desenhado
Marcando toda queda a cada ensejo

A OUTRA METADE LUCÉLIA GOMES e marcos loures

A OUTRA METADE

Uma parte de mim
Diz que sim
Envolve-se, permite-se
Metade de mim
Desmonta-se
Junta os cacos
Metade de mim é você
A outra, felicidade.

Lucélia Gomes
Paulista - PE"

O quanto se permite cada parte
Do todo que buscamos num momento,
A vida traz em raro sentimento
O mundo que prossegue sem aparte,

O verso com certeza se comparte
E nele a sincronia, eu sempre tento,
Estando com certeza mais atento,
Ousando acreditar ainda na arte.

Metade do que somos se evapora
Noutra metade envolta desde agora
Pousando no infinito do horizonte,

Que nada mais calasse o quanto temos,
Vencendo com a força destes remos,
A correnteza forte que se aponte...

CAMINHEIRO

Andara caminheiro, em tantas plagas,
Buscando tão somente algum descanso
E sei do quanto possa e não alcanço
Enquanto noutro rumo tanto vagas.

A morte se anuncia e quando afagas
Meu mundo que sonhei outrora manso
Realça o que pudera e ao fim me lanço
Palavras insensatas tu me tragas

Restando muito pouco ou quase nada
A sorte se demonstra demarcada
Nas tramas mais cruéis e libertárias

Meu verso sem proveito e sem razão
Tramando com terror a perdição
As sortes não seriam luminárias.

Fina Flor TIAGO ALVES E marcos loures

Fina Flor TIAGO ALVES E marcos loures

Me neguei ao acaso imediato
Dado ao sol erradio contrariado
Que vislumbra a beleza do teu asco
Fina flor melodia que recanto
Um recanto soberbo e inerte
Trás a tona um passado relativo
Cristalizo o receio dos teus olhos
Que me leva a imensidão do teu sorriso.

Me casei por fato egoísta
Efusão do amor que tive a ti
Que fascina o mofino sentimento
Fina flor que exala doces sonhos
Paira no ar perfume de mulher
Dissabor que se mata em minha boca
Amplidão de amor paixão e gozo
Que me leva a sussurrar no teu ouvido.

Separei mas lamento meu destino
Tirei da alma esses versos para ti
Pois o amor move tudo e muito mais
Fina flor do desejo lancinante
Tão garbosa quanto imponente
Pertenceu a mim e a mais ninguém
Eu te quero no seu mais feliz momento
Que me leva a te pedir perdão.

Tiago Alves 21 de Dezembro de 2011 11:16

Minha alma procurando algum espaço
Aonde caberia esta ilusão
O tempo se transforma, ebulição
E a vida renegando algum cansaço,

E quando no horizonte a ponte eu traço,
Os dias que decerto me trarão
A sorte abençoando outro verão,
O olhar já não será deveras lasso,

Numa amplidão suprema galhardia,
O tempo se moldando me traria
Esta vontade além da costumeira,

Alçando este infinito num segundo,
Nas tramas da emoção eu me aprofundo
Na busca da mulher que inda me queira...

FUGIDIA EDIR PINA DE BARROS e marcos loures

FUGIDIA EDIR PINA DE BARROS e marcos loures

Eu te busquei no céu de noite escura,
por entre tão cinéreas nuvens densas,
nos vãos das horas longas e suspensas,
co'o coração repleno de tristura!

Eu andei no luar de grã alvura,
por entre estrelas, lá no céu suspensas,
sentindo angústia e dor das mais extensas,
buscando o teu fulgor, iluminura!

Vaguei pelos desvãos da triste aurora,
Nos lacrimosos céu de chuvas frias,
co'o coração repleno d'esperanças...

Mas tu... Ao fim do cosmos tu te lanças,
co'a tua vida e alma fugidias...

Edir Pina de Barros 21 de Dezembro de 2011 09:11

Buscando-te decerto o quanto resta
Da vida mal vivida e mesmo atroz,
Ausenta-se esperança e sei que em nós,
Somente existe a luz em mera fresta,

Enquanto no passado houvera festa
Já não se escuta mais sequer a voz
De quem ao caminhar se fez a foz
Do sonho aonde a vida em vão se presta.

Porém ao perceber nos olhos meus
Os teus trazendo lágrimas, sorrisos,
Os dias entre infernos, paraísos,

O mundo em declínios e apogeus,
Restauro pouco a pouco o que pudera
Ser mais que simplesmente mera espera...

A paz

A paz

Por mais que sejam duros sofrimentos
A ausência de esperança, o tedio e o medo,
Que a vida num instante em que concedo
Presuma novos claros sentimentos,

Os olhos se perdendo por momentos,
O tempo demonstrando o desenredo,
E o verso se traduz onde procedo
Percalços são comuns, velhos tormentos,

Porém no aliviar dos meus temores,
Seguindo Meu Senhor, aonde fores,
Enaltecendo o dia que virá,

O mundo se encontrando mais feliz,
Vivendo tudo o quanto sempre quis,
Na paz que reconheço desde já...

Marcos Loures

CORAZÓN AUDAZ

CORAZÓN AUDAZ

E o corazón audaz agora brada
Tentando simplemente ser feliz,
A loita deseñando outro matiz
E sei que en realidade queda en nada.

Apenas podería noutra estrada
Tramar o canto quere unha alma actriz
Meu mundo sen certezas pide bis
E sabe do que invista en longa estrada

causando unha caída nun momento
O canto podería e mesmo tento
Restaurar o día a día máis atroz,

O verso se anuncia sen saber
Do canto podería mesmo ter
Ousando acreditar, amada, en nós.

A SOMBRA DE QUEM TANTO DESEJEI

A SOMBRA DE QUEM TANTO DESEJEI

A sombra de quem tanto desejei
Vagando pela noite escura e fria
A lua se escondendo não me guia
Distante dos meus sonhos, noutra grei.

E quando solitária eu te encontrei
Uma alma delicada se anuncia
E bebo em tua boca esta alegria
Diversa da que outrora imaginei

E ser tua mulher e companheira
Amante dedicada que se inteira
Nas ânsias de um desejo mais audaz.

Vencendo os meus temores naturais
Eu quero e te desejo muito mais,
Em ti encontrei toda a minha paz!

About me.

About me.

Talk about how could be beyond
and never had seen of the incredible sensation
nothing beyond the inevitable death
and frankly, my only consolation.
Talk about how there should be
and never might believe except the stupidity
this mastered every step towards the same sunset,
common and necessary.
Speaking of my world without the least chance of light
in an attempt senseless of belief in something
that I know does not exist.
Talking than the life has brought and nothing else,
the true feeling of the uselessness
of my dreams and songs that still express any illusions.
Talking so I am and then I have left.
The inconsequential reason for the words
without the most sense, forgotten at some point of remote hope...

Marcos Loures

Noches de invierno

Noches de invierno

Noches de invierno; días en medio a los sentimientos tibios
y todos los días no hay nada,
solamente el engaño mismo mal establecido por la vida,
ocultando el sol, en este horizonte que fue más lejano y nebuloso.
Las aguas y remolinos traicioneros,
las dificultades de la vida sin valor,
sólo representan el caos y el fin de los sueños
que nunca deberían haber ocurrido.
Matando en el lugar de nacimiento
la reforestación de la esperanza, seca entre los débiles pasos
de un imbécil cuya poesía había sido tragado
por la alcantarilla del día a día.
Pero el viento insiste en llamar a la ventana
como una presencia que nunca absolutamente llega,
y cuando se abre el corazón,
es simplemente abrumador,
destruyendo los remanentes en un rincón, podrido y no envilecido.

Mes jardins

Mes jardins

Dans le jardin il ya tant détruite
par la main d'un poète invalide idiot,
ne sachant pas que le printemps a refusé d'examiner
renouvellement de rêves et de les transformations,
ne suivant pas la vitesse du temps, constant,
mais en même temps délétères.
Dans le jardin, où le sommeil pourris espérance
sen agitant l'extrémité de la tempête et inévitable
qu'un jour pourrait être au moins quelque espoir.
J'entrai, et je vois ma reste pour angles oubliés du donjon;
avortés par avance vain d'une joie qui n'était qu'un illusion.
Et ce sable mouvant de boue pénétrant, combien j'ai avoir?
Simplement être sûr de ne pas et ne jamais impliqué
dans chaque ligne et chaque pensée,
grisonnant et hésitante ton de ma folie ...

About me.

About me.


Talk about how could be beyond
and never had seen of the incredible sensation
nothing beyond the inevitable death
and frankly, my only consolation.
Talk about how there should be
and never might believe except the stupidity
this mastered every step towards the same sunset,
common and necessary.
Speaking of my world without the least chance of light
in an attempt senseless of belief in something
that I know does not exist.
Talking than the life has brought and nothing else,
the true feeling of the uselessness
of my dreams and songs that still express any illusions.
Talking so I am and then I have left.
The inconsequential reason for the words
without the most sense, forgotten at some point of remote hope...

Marcos Loures

Mes jardins

Mes jardins

Dans le jardin il ya tant détruite
par la main d'un poète invalide idiot,
ne sachant pas que le printemps a refusé d'examiner
renouvellement de rêves et de les transformations,
ne suivant pas la vitesse du temps, constant,
mais en même temps délétères.
Dans le jardin, où le sommeil pourris espérance
sen agitant l'extrémité de la tempête et inévitable
qu'un jour pourrait être au moins quelque espoir.
J'entrai, et je vois ma reste pour angles oubliés du donjon;
avortés par avance vain d'une joie qui n'était qu'un illusion.
Et ce sable mouvant de boue pénétrant, combien j'ai avoir?
Simplement être sûr de ne pas et ne jamais impliqué
dans chaque ligne et chaque pensée,
grisonnant et hésitante ton de ma folie ...

Noches de invierno

Noches de invierno

Noches de invierno; días en medio a los sentimientos tibios
y todos los días no hay nada,
solamente el engaño mismo mal establecido por la vida,
ocultando el sol, en este horizonte que fue más lejano y nebuloso.
Las aguas y remolinos traicioneros,
las dificultades de la vida sin valor,
sólo representan el caos y el fin de los sueños
que nunca deberían haber ocurrido.
Matando en el lugar de nacimiento
la reforestación de la esperanza, seca entre los débiles pasos
de un imbécil cuya poesía había sido tragado
por la alcantarilla del día a día.
Pero el viento insiste en llamar a la ventana
como una presencia que nunca absolutamente llega,
y cuando se abre el corazón,
es simplemente abrumador,
destruyendo los remanentes en un rincón, podrido y no envilecido.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

VELHOS DESERTOS

VELHOS DESERTOS


Legando ao nunca mais velhos desertos
Não posso e nem mereço mais sofrer
E quando um novo tempo passo a ver
Nestes caminhos belos ora abertos

Depois de tantos dias vãos e incertos
Na benção de um amor eu quero crer
Tramando imensidão no amanhecer
Meus braços pelos teus sendo encobertos.

Assim já se percebe o quão divino
O sol no qual com fúria me alucino
E dele perseguindo luzes, traços

E quando abrasador, cruel verão
Tomando com fulgor esta amplidão
Encontro minha sombra nos teus braços

AS TRAMAS DO PRAZER

AS TRAMAS DO PRAZER


As tramas mais vorazes do prazer
Descubro no teu corpo desnudado
Distante dos temores do passado
Um dia iluminado passo a ver

E quando me fartando de beber
Momentos tanta vezes ansiados
Desejos deslumbrantes, se pecados
Em ti meu doce amado, me perder.

Esqueço dos meus erros, meus enganos
Encantos com certeza soberanos
Os planos que acalento, descobertos.

E neles desvendando o teu segredo
Envolta nos delírios deste enredo
Legando ao nunca mais velhos desertos.

VIBRANDO NA MAGIA

VIBRANDO NA MAGIA

Vibrando na magia deste amor
Não pude controlar meu pensamento
E quando se faz puro e raro alento
Constância neste encanto a se propor

Um corpo esculturado e sedutor
Cultuo tuas formas, num momento
Caminhos mais audazes ora tento
Seguindo este destino encantador.

Vivêssemos distantes não teria
No olhar esta certeza de alegria
E o medo transtornando o meu viver.

Sabendo degustar tal elixir
Da eterna juventude e permitir
As tramas mais vorazes do prazer.

DELÍRIOS PRAZEROSOS

DELÍRIOS PRAZEROSOS


Delírios prazerosos, divinais
Bebidos no teu corpo masculino
E quando em loucas sendas me fascino
Desejo novamente e sempre mais.

O amor tu sabes bem, nunca é demais
Um anjo com sorriso cristalino
Ao mesmo tempo um homem e um menino
Em toques tão suaves, sensuais.

Não vejo mais a dor que possuíra
E incendiada a vida em tua pira
Das fráguas mais constantes, o calor

Ardentes madrugadas, dias belos,
Voltando a ter nos olhos os castelos
Vibrando na magia deste amor.

MERENCÓRIA?

MERENCÓRIA?

A vida não será mais merencória
Para quem já sabe desvendar
As sendas que trazendo luz solar
Transcendem e traduzem plena glória.

Amor de forma clara e meritória
Mudando a minha vida irá mostrar
Que tudo vale à pena se sonhar
Traduzindo afinal rara vitória.

Seguindo pareada junto a ti
Um paraíso em vida conheci
Singrando belos mares vejo o cais

E nele ancoradouro desejado
E enquanto amor se mostra em alto brado
Delírios prazerosos, divinais.

PAIXÃO SEM LIMITES

PAIXÃO SEM LIMITES

Paixão sem ter limites nos invade
E doura meu caminho em luzes fartas
Só peço, meu amado nunca partas,
Pois junto levarás felicidade

Não quero ser escrava da saudade
Relendo o meu passado em velhas cartas
Dos sonhos que vivemos não te apartas
O amor não se traduz algema e grade.

E dando a liberdade necessária
Vivendo sem temor, nem temerária
Selando com ternura nossa história

Que tanto me apazigua e me entretém
E finalmente sei que tendo alguém
A vida não será mais merencória...

A TODO INSTANTE

A TODO INSTANTE


Felicidade grita a todo instante
E sendo tua em noite fabulosa
Maravilhosamente a gente goza
E o mundo se transforma num rompante.

Enquanto nos teus braços me agigante
Mulher apaixonada e caprichosa
Cultivo com carinho e toda rosa
Sabendo ser deveras vaidosa

Expressa o grande amor que assim me envolve
E quando a fantasia enfim resolve
E toma a direção da claridade

Realidade expressa esta delícia
E o toque mais audaz, rara malícia
Paixão sem ter limites nos invade...

MEU DESEJO

MEU DESEJO

Guiando sem percalços meu desejo
Eu sinto que talvez não veja mais
Anunciados fortes vendavais
Diversos do momento que ora almejo

E quando vejo o céu em azulejo
Desvendo seus segredos magistrais
E quero muito além nunca é demais
Viver cada prazer que assim prevejo.

E saciando a fome em tua pele
Aos delicados sonhos me compele
Delírio de um amor tão fascinante

Sabendo serei tua a vida inteira
Realidade agora costumeira
Felicidade grita a todo instante...

MATANDO O SOFRIMENTO

MATANDO O SOFRIMENTO

Matando o sofrimento, duro enfado
Eu vejo amanhecer de um novo dia
E nele este prazer que propicia
Maravilhoso mundo anunciado

Nos vértices dos sonhos a alegria
Traduz este momento abençoado
E dele vou bebendo de bom grado
Deliciosa fonte que sacia.

Anteriormente fora tão vazio
O mundo que em teus braços eu recrio
E dele fabulosas luzes vejo.

Tocada pelos raios deste sol,
Amor nosso bendito e bom farol
Guiando sem percalços meu desejo...

FANTÁSTICO MOMENTO

FANTÁSTICO MOMENTO

Fantástico momento, calmo e lindo
Anseio de quem vive um grande amor
E tendo nos meus braços teu calor
Desvendo um tempo aonde o sonho infindo

Deveras com carinhos prosseguindo
Mudando a minha sorte e a recompor
Fazendo no teu corpo o meu andor
Um mundo mais feliz constituindo

E dele bebo cada fantasia
Que à farta maravilha conduzia
O coração decerto maltratado

E tendo esta certeza sigo além
Vivendo cada gozo que ora vem
Matando o sofrimento, duro enfado.

BELEZAS

BELEZAS

Repleto de raríssimas belezas
O mundo desenhado pelo sonho
E nele meus anseios eu reponho
Levada por mais fortes correntezas

E tendo uma noção de tais grandezas
Geradas pelo amor claro e risonho
Um tempo mais tranqüilo agora enfronho
Encantos traduzindo tais riquezas.

Depois das tempestades a bonança
E à sorte tão bendita amor se lança
Vencendo os velhos medos, permitindo

Um novo tempo aonde a luz se veja
Na glória delicada e tão sobeja
Fantástico momento, calmo e lindo.

UM TEMPO MAIS SUAVE

UM TEMPO MAIS SUAVE

Um tempo mais suave, claro e brando
Anunciando a sorte de poder
Depois de tanto tempo em desprazer
A noite em frialdade vã, nevando

Durante tantos anos te esperando
Cansada de buscar e nada ver
Somente a solidão e amanhecer
Com claridade intensa deslumbrando

O olhar de uma mulher apaixonada
De tantos desvarios já cansada
Expondo o coração sem mais defesas

E tendo expectativa de outro tempo
Sem dor nem agonia ou contratempo
Repleto de raríssimas belezas.

UM PAÍS QUE VAI PRA FRENTE

UM PAÍS QUE VAI PRA FRENTE


A faca no pescoço a fome em fúria,
As sombras do que fosse uma esperança
A voz que no vazio ora se lança
E o povo inda sorrindo na penúria,

No quanto se velasse sem lamúria,
No corte mais audaz da velha lança
Mordaça com firmeza nos alcança
E o tempo que se perde, dita incúria,

Pois “esse é um país que vai pra frente”
No gol que se marcou, tanto se sente
A liberdade apenas, mal servida,

No carnaval num campo de batalha,
A fome que sem par longe se espalha,
Fronteira se mostrou melhor saída...

QUEM DERA

QUEM DERA

Quem dera se eu pudesse ainda ver
A vida num momento mais suave,
Quem sabe nada mais do quanto agrave
Pudesse na verdade conceber,

Quem dera se me desse a conhecer
O sonho libertário feito uma ave
Vagando sem temer qualquer entrave
E o novo canto em raro amanhecer.

Quem dera se eu pudesse ser feliz,
O mundo quanto mais tanto desdiz
Explicitando o tolo e romanesco

Cenário que pudesse ser diverso,
Porém o quanto vejo no universo
Desenha este cenário, vil, dantesco...

TROVISCANDO

TROVISCANDO

Tanta coisa diz saudade
Que nem posso mais medir
O que traz felicidade
E o que possa repartir,

Meu olhar sem mais sentido
Sem sentido o que viria,
Se perdendo em rude olvido,
Delimita a poesia,

Nada mais que meramente
Outro passo quis tentar
O caminho de um demente
Desaguando em turvo mar,

Amor tantos que inda trago
Na esperança mais feroz,
O meu mundo sem afago,
Já nem ouve minha voz,

Faço versos como quem
Procurasse a solução,
Olho em volta, mas ninguém,
Segue só meu coração...

INEBRIANTE

INEBRIANTE

O vinho que inebria quem anseia
Vencer os mais diversos medos, traz
Palavra sem sentido ou mesmo audaz
Negando a lua quando a vejo; cheia,

E sigo cada passo onde rodeia
A fúria costumeira e tão tenaz,
O quando se quisera deixo atrás
E o medo assegurando a firme teia.

Levado pelo ocaso de que busca
Pousar noutro infinito e sei que brusca
Vontade não traria a paz que almejo.

Ameaçado apenas pelo esgoto,
O tempo necessário, atroz e roto,
Meu fim anunciado a cada ensejo...

O MAR QUE TE LEVOU

O MAR QUE TE LEVOU

O mesmo mar que te levou sem cais
Deixando para trás o quanto eu fui,
Agora no silêncio em volta flui
E o tempo se transforma em nunca mais,

Ainda quando houvesse temporais
Ou mesmo dias claros, mas já rui
O todo noutro instante nada influi
E o quanto te queria ora te esvais...

Jamais imaginasse outro momento
Ao menos as notícias pelo vento,
Atento ao quanto fora e não voltara,

E quando de esperança eu me fomento,
A senda desejada outrora clara
Eclode neblinando esta seara.

Outro cenário

Outro cenário

Por vezes imagino outro cenário
Diverso do que tanto me apresentas,
Vencendo sem temor tantas tormentas,
Até sendo talvez algum corsário,

O verso carreando imaginário
Momento; aonde sigo as violentas
E velhas expressões onde atormentas
Ousando noutro tosco itinerário.

O tempo não traria mais o quanto
Espero e na verdade o que garanto
Explicita a vontade sem sentido,

Do ocaso desenhado em cada face,
E nisto o que decerto agora passe
Expressa o quanto fora e já me olvido...

NO VAZIO

NO VAZIO


O quanto deveria ter em mente
Vencendo os turbilhões tão costumeiros
Pousando entre os esquálidos canteiros
Tentando acreditar viva semente,

A vida na verdade não desmente
E marca com terror os derradeiros
Cenários doloridos, verdadeiros,
Enquanto a solidão se faz frequente.

Cravando as finas garras sobre mim,
O tempo se aproxima e dita o fim
Do quanto pode outrora em esperança.

O verso sem valia, a vida exposta,
A face da miséria decomposta
E o tempo no vazio enfim me lança...

Ao largo

Ao largo

Este único e teimoso amigo; eu vejo ao largo
Dos sonhos que perco e procuro disfarçar
Pousando insanamente aonde sem lugar,
A voz sem mais sentido algum, ao fim a embargo.

O verso sem proveito o final se faz amargo
E o tempo não pudesse ainda disfarçar
As marcas do que fui no cansaço de lutar
Contra toda esta vontade, a imensidão do encargo.

E o preço que se cobra é mais do que eu consigo,
O passo ora inseguro, imagem do desabrigo,
Constantemente em vão, sem sentido e sem razões,

Olhos seguem sutis desenhos em céu nubloso,
E o quanto quis outrora em ar mais majestoso,
Encontra o que decerto em falso tu me expões...

Cansado

Cansado


Cansado da batalha, inútil sonho
Que dista dos meus olhos, sem sentido,
A cada novo instante o quanto olvido
Traduz o meu anseio, tão medonho,

E o pouco que me reste ou que proponho,
O verso noutro rumo dividido,
O peso com certeza presumido
No fardo tão atroz, rude e bisonho.

Conceituando apenas poesia,
Aonde o que pudesse não viria
E mesmo se viesse esquecesse,

O tempo na verdade se anuncia
Na curva mais ousada e mais sombria,
Que a vida sem motivo oferecesse.

Descanso?

Descanso?

Procuro algum descanso simplesmente,
E o quanto resta não traria sequer uma ilusão,
Os dias se dividem e verão
Apenas o que tento e sinto quando mente,

Versando sobre o medo, tão somente,
Visando a mais completa solidão,
Pousando no vazio sei do chão
E sinto que no amor viva a semente,

Granando as mesmas falhas do passado,
O quanto desejei abandonado
O velho se fazendo mais sutil,

O preço se cobrando em imenso ágio,
A cada novo dia outro naufrágio,
E o todo no vazio resumiu...

Nada máis

Nada máis

Se nada máis desexo neste mundo
é que anhelo vivir en liberdade
a cada bico novo, me profundo
transportando no peito esa saudade

cando percibo en ti a claridade
de soños tantos, tolos, máis profundo
mergullo cego, amarme pois, quen ha de?
pois deste amor, tradúcese máis fecundo

o que fóra soamente lucidez
na procura de tanto nada fixo
senón a angustia voraz, pétrea tez

que a cada instante, doce insensatez
trasmuda se audaz cada vez
nun martirio cruel, que se desfixo ...

Marcos Loures

O FIM

O FIM

Jamais me caberia além do caos
Os olhos sem sentido no horizonte
Que tanto quanto possa desaponte
Momentos entre enganos rudes, maus,

Falseio e quando vejo tais degraus
Na pútrida expressão que fora ponte,
O curso do que tento não desponte,
Deixando sem ter porto as velhas naus.

Mereceria apenas um consolo
Do quanto a vida traga em verso tolo,
Abalroando as minhas velhas tramas,

E o sangue que se escorre entre meus dedos,
Marcando os dias turvos, magros, ledos,
E o fim que tanto queres e reclamas...

SEM SENTIDO

SEM SENTIDO

A roupa tão puída da saudade
Mal cabe neste insano sonhador
Que envolto pelas mágoas, faz da dor,
Caminho que deveras sempre invade

Aonde poderia a tempestade,
Aonde poderia este temor
Pousando sem saber por onde for,
Marcando cada passo, obscuridade.

Presumo o que viria e não mais vindo
Expressa o sonho atroz de quem se fez
Além do quanto pode a lucidez

O prazo determina o que era infindo,
Escrupulosamente busco a paz
E o medo sem sentido algum se faz...

A LUZ DOS OLHOS TEUS

A LUZ DOS OLHOS TEUS


Revejo então a luz dos olhos teus,
Trazendo noutro tanto o que buscara
A sorte se desenha bem mais rara
Vencendo sem temor diversos breus.

Apenas adivinho os apogeus
E sei da solidão que se escancara
E nada mais deveras se prepara
Senão cada momento em ledo adeus,

Os olhos peregrinos no vazio,
O tanto quanto possa e desafio
Expressaria a luta que não veio.

Meu canto sem proveito e sem desculpas
Enquanto na verdade tanto esculpas
O verso mais suave em devaneio.

FELIZ NATAL.

FELIZ NATAL.

A velha insensatez domina a cena
Aponta para o nada e o quanto venha
Eclode numa espécie de resenha
Tomando com firmeza, a velha pena.

O mundo que desejo não acena,
Embora a solidão seja ferrenha,
O pouco que inda creio ainda tenha,
A luz quando se tenta audaz e plena.

Imersos em si próprios, ceias fartas,
Imagens distorcidas dão as cartas
E o quanto se pudesse ser diverso,

No que morreu em holocausto, o pejo,
Enquanto natalino e vão desejo,
Domina sem pudores, o universo...

Marcos Loures

MOMENTOS EM QUE A VIDA SE COMPLETA

MOMENTOS EM QUE A VIDA SE COMPLETA

Em corpos desejosos, fartos, nus;
Momentos em que a vida se completa
O sonho de um amor jamais deleta
Caminho fabuloso reproduz

As cenas refletindo imensa luz
Na vida de quem fora outrora asceta
E agora em linha firme e sempre reta
Ao mais sublime encanto se conduz.

Vestindo esta emoção e saciada
Esqueço desta noite tão nublada
Brumosa expectativa se frustrando

E tendo sob os olhos o horizonte
E nele o sol tão belo em que se aponte
Um tempo mais suave, claro e brando.

Entrañas

Entrañas

En la más oscura entraña de lo que la vida había sido capaz,
e incluso aún un vestigio de una ilusión sórdida y sin significado,
atrapada entre los hilos de la presa
que se perdió entre las cadenas amargas de la esperanza
mediante la creación de esta mazmorra,
donde habría nada que me ate
y no creo que, entre señuelos, la expectativa habitual es abismal,
impulsada por los sueños;
mausoleos creados por los que pensaban
que no es más contentos y solamente tendrían la misma cara de la realidad
atroz degradada y remodelada de cada corte,
deformación y envuelta lo que había quedado en la oscuridad.
No quiero más que el resto,
pero el estiles no descansa y se sigue arraigado
en la disminución de cuerpo y se mezcla con el suelo,
fuego fatuo que se diluya, lo que hace una última mirada,
fugaz de la luz y la estupidez inválida...

Marcos Loures

The Ultimate

The Ultimate

The figure nasty walking naked through
the streets of life no more sense
in than ever imprecise expectations would do not beyond;
furiously between the different exposed and abandoned
in the gutters senescent memory
than a day out a peaceful moment fades
and now it played on stones
and the decayed corpses of my abandonment,
fetid distorted image of my old dream,
faltering and advancing on the pier phantasmagoric
as I left was my single and ultimate support.
The drama approaches the expected to outcome
and suicide my only option becomes plausible and valid.
Expiry of expectations, frustrated and no more routes,
the light pours into the distance
and get lost among my misty verses.
The Ultimate...

JE T’AIME

JE T’AIME

Je t'aime comme à la rédemption ultime d'un insensé
à se perpétuer dans de nombreux parcelles différentes qui pourrait concevoir,
perdu et les yeux vides, et a joué sur rien
n'auraient jamais approchant à moins que la stupidité de la rêveurs.
J'aime la façon dont on désemparés qui exerce
le réseau le plus sordide de isolement imprécis et constante.
Je t'aime comme ceux qui cherchent à la fin de la journée,
un bar où vous pourrez oublier les habituelles
répétées négatifs et les mauvais traitements.
Je t'aime comme un naufragé,
entouré par les vagues dans la tourmente,
sans savoir que aucune utilisation de l'image fausse
vendus par l'illusion sordide rêves d'une vie sans valeur.
Je t'aime comme si vous étiez l'oasis ultime.
La caravane faim et soif, cherchant soulagement
que personne ne sera jamais d'avis et,
à moins que les amoureux de leur propre stupidité.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A GRANDEZA QUE EM SI SE ENCERRA

A GRANDEZA QUE EM SI SE ENCERRA

Enquanto esta grandeza em si encerra
O verso mais suave e mais audaz
A luta na verdade não mais traz
Sequer o que pudesse além da guerra.

O fardo se anuncia e já desterra
Marcando com a fúria contumaz
Sabendo da esperança mais fugaz
Enquanto a poesia os sonhos cerra.

Jamais imaginasse outro caminho,
Sequer o que pudera se sozinho
Vencido pelos cortes mais temíveis.

Os olhos procurando no horizonte
O quanto na verdade desaponte
Marcando em destemor dias terríveis.

NOS TEUS BRAÇOS

NOS TEUS BRAÇOS


Encontro minha sombra nos teus braços
E faço do teu colo o meu destino
E quando junto a ti eu me alucino
Percebo quão são fortes esses laços.

Os dias muitas vezes seguem lassos
E neles meu descanso em ti, menino
É tudo o que desejo e determino
Com vigorosos, mansos, firmes passos.

Viver cada momento e sem pensar
Alçando o paraíso e te encontrar
Acolhedora imagem feita em luz.

Amar e não perder as ilusões
No mundo mais tranqüilo que ora expões
Em corpos desejosos, fartos. Nus...

Entrails

Entrails

In the darkest bowels of what life had been able,
or even still a remnant of a sordid and senseless illusion,
captured between the threads of the damn
that was lost between the bitter chains of hope
by creating this dungeon where that might
be nothing to tie me down and not believe,
between deceptions habitual abysmal expectations,
driven by dreams of mausoleums established by those
who thought nothing happier and would
only have the same face of the atrocious reality
deteriorated and remodeled each cut,
warping and wrapped what was left in darkness.
Do not want more than the rest,
but the chisel does not rest and that will
remain ingrained in the body decline and mixed with the soil,
a fatuous fire fading, making a final,
fleeting glimpse of light stupid and invalid ...

Último

Último

La figura caminando repugnante y desnuda
por las calles de la vida sin sentido
en las expectativas inexactas do que jamás,
furiosamente entre las distintas,
desaparece expuesta y abandonada en la alcantarilla,
memoria senil de lo que había sido un momento de paz
y jugara ahora entre piedras
y cadáveres descompuestos de mis retiros,
la imagen distorsionada de mi fétido antiguo sueño,
vacilante y avanzando en el muelle fantasmal
y cuando salí era todo mi apoyo; único y último.
El drama aproxima de los resultados esperados
y el suicidio se convierte en mi única opción plausible y aún válida.
Las expectativas terminaron,
frustrado y sin más caminos,
la luz se derrama a lo lejos
y se pierde entre mis estrofas brumosas.
Definitivas...

Malheureux

Malheureux

Merde, vous être, car ils ne sont pas au-delà
et le lieu où la vie ineptes serait perdue
sans même être en mesure d'avoir, entre mes doigts,
conservé une partie de ce que nous avons et il n'y avait ne valent même pas.
Merde, tu es; le sourire serein et calme apaisement mes démons
ne m'apporte rien en retour,
moins que la fragilité d'un rêveur stupide avant la férocité de la vie.
Merde, vous être, parce que vous m'avez dit de l'amour
qui n'a jamais existé et figures de fraternité
impossibles et inexactes jetées au vent
l'espoir sordide, malheureux et sans gloire une.
Infondé et sans signification
Merde, c'est moi, en croyant
en la possibilité d'observer le soleil,
où il n'y aurait rien de plus
que ma carcasse en décomposition même.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Para Cesária Évora

Para Cesária Évora

O mundo amanhecendo nebuloso
Envolto nas penumbras de um vazio,
O velho coração agora frio,
Aonde se pintara majestoso,

O tempo, eu sei, que caprichoso,
Fazendo da esperança um desafio
Vencido pela força deste rio
Impõe-se num momento doloroso,

A voz já se calando traz sodade
E apenas o jamais agora invade,
Trouxeste a dignidade em tua voz,

Através das tramas mais diversas,
E Noutro espaço, agora tu conversas
Invades, desde Praia, a bela foz...

A NOSSA ESTRADA

A NOSSA ESTRADA

Florindo em primavera a nossa estrada
Depois de tanto tempo em aridez
Tramando com certeza o que não vês
Deixando para trás noite estrelada.

Resumo a sensação no mesmo nada
E bebo o que pudesse estupidez
O quanto poderia se desfez
A sorte propicia outra guinada.

O tempo se perdendo sem saber
Do quanto deveria conceber
Nas ermas ilusões e sei que a sorte

Almeja pelo menos um momento
Da paz que na verdade quando alento
Traduz o quanto busco e me conforte.

Imaxe distorcida

Imaxe distorcida

Imaxe distorcida con certeza
Do encanto máis perfecto e divinal,
A doce marabilla sensual
Perdendo pouco a pouco unha sorpresa

E vexo no final xa sen destreza
Camiño pola vida mal e mal,
As roupas de esperanza no varal
E o vento abaneando con firmeza.

Sentise polo menos un momento
Tranquilo en máis suave e manso vento,
Quen sabe podería ter refeito

O soño audacioso de quen tanto
Vestida de ilusión, di desencanto
Na solitaria noite, tan sen xeito.

TIMONEIRA

TIMONEIRA

Descansos que preparo para mim
Depois de uma árdua e dura caminhada,
Diversos os percalços de uma estrada
Assim como os abrolhos no jardim,

Percebo ter nas mãos este estopim
E a bomba há muito tempo deflagrada
Explodirá numa hora demarcada,
E a liberdade; então, verei. Enfim.

Por mais que a navegante seja audaz
O mundo tempestades tantas traz
Que ausente deste cais, sigo à deriva.

Mas quando dos meus sonhos, vida priva
Eu teimo em novos mares, timoneira
Que apenas nos amores já se inteira...

SEM DESTINO

SEM DESTINO

Cismando sem destino em noite imensa
Ocasos espalhando pelos céus,
Aonde poderia ver os véus
Dos sonhos já não creio em recompensa.

E quanto mais em ti minha alma pensa,
Ainda que se perca em fogaréus
Momentos de prazeres são ilhéus
Por mais que esta vontade seja intensa.

Porque cismar sem rumo se eu consigo
Nos olhos de quem tento ser abrigo
Ao menos um brilhar mais deslumbrante.

E vendo ser plausível novo passo,
Mesmo que meu caminho seja escasso
Eu sigo sem temores, sempre avante...

OS VAZIOS DE UMA ALMA

OS VAZIOS DE UMA ALMA

Não poderia crer que talvez tenha
Somente uma ilusão e nela veja
A sorte aonde o mundo se azuleja
Nem mesmo conhecendo enigma e senha

Mesmo se a fantasia nos convenha
O Amor se perceberes não poreja
Numa alma sem destino, pois andeja
Negando para a frágua fogo e lenha.

Seguindo minhas sanhas mais atrozes,
Dos rios desconheço leitos, fozes,
Mas sei quão é imenso o belo mar,

E há tanto desejando ter alguém
E os vazios que uma alma vã contém
Jamais eu poderia decifrar...

Ultimes

Ultimes

La figure marcher répugnante nue
dans les rues de la vie pas plus de sens
que des attentes toujours inexactes
ne serait pas au-delà;
furieusement entre les diverses exposés
disparaît et abandonnés dans les mémoires de gouttière sénile
de ce qui avait été un moment de calme
et maintenant joué sur des pierres
et des cadavres décomposés de mon retraits,
fétide image déformée de mes vieux rêve,
hésitante et avancer sur le pilier fantomatiques
que j'ai quitté mon appui ont été l'unique et ultime.
Le drame approche de le résultat attendu
et le suicide deviennent ma seule option plausible et valide.
Les attentes terminé, frustrés et sans chemins plus,
la lumière verse au loin et se perdre parmi mes vers brumeux.
Les ultimes ...

Wintry evenings

Wintry evenings

Evening’s wintry days in the midst
of warm humidity sensations and everyday
there's nothing but the same as evil
fake mounted by life, obscuring the sun
and was left of in this perspective more distant and misty.
The swirls and the treacherous waters,
sorrows of a life without value,
only representing the chaos and the end of the dreams
that never should have occurred.
Killing in the birthplace of replant a hope
withered among the stumbling steps of an imbecile
whose poetry had been swallowed for the gutter of day by day.
But the wind insists knocking on the window
like it was a presence of which will never really
will come, and when opened the heart,
simply overwhelming, and destroying the remained
thrown in some corner, rotten and invalid.

Marcos Loures

La leggerezza di mai

La leggerezza di mai

La paura della vacuità che resta avvolta
nel angoscia perpetua e sentire
passo più lontano e terribile verso l'inevitabile.
Perdendo la fede, progressivamente immerso
Nella sensazioni della vita oscura in vano e inutile,
unita all'angoscia dura che avevo invaso
e dominato tutti i miei sensi.
Ciò che non è potuto venire,
che è entrato e non potrebbe mai,
ma i riflessi della vita senza motivo.
Partire mi l'orizzonte e la fine è prossima,
tramando attentato suicida o alla fine di una storia
senza significato e senza profitto.
Raccogliere attorno a me e non vedo altro soltanto ombre
di quello che avevano almeno una gioventù
in un freschi e ora marcisce in vita,
lasciando il quadro squallido della insopportabile
chiarezza del pazzi incompleto,
gli insoddisfatti e del totalmente nullo.

Malditos

Malditos

Maldita, eres tú, porque no estás más allá de él lugar
donde la vida inepta se perdería
sin ni siquiera ser capaz de tener,
entre mis dedos, retenido una parte de lo que fuimos
y que ahora ni siquiera vale la pena.
Maldita, eres tú, la sonrisa serena y calma
tranquilizando mis demonios
y no me trajiste nada a cambio,
a menos que la fragilidad del soñador estúpido
ante la ferocidad de la vida.
Maldita, eres tú, porque me has hablado del amor
que nunca existió y figuras hermandades imposibles e inexactas
arrojadas al viento sórdido, triste e ignominioso
de una esperanza infundada y sin provecho.
Maldito, soy yo, por creer en la posibilidad
de ver el sol, donde no habría nada más
que mi propio cadáver en descomposición.

MARCOS LOURES