FELIZ NATAL.
A velha insensatez domina a cena
Aponta para o nada e o quanto venha
Eclode numa espécie de resenha
Tomando com firmeza, a velha pena.
O mundo que desejo não acena,
Embora a solidão seja ferrenha,
O pouco que inda creio ainda tenha,
A luz quando se tenta audaz e plena.
Imersos em si próprios, ceias fartas,
Imagens distorcidas dão as cartas
E o quanto se pudesse ser diverso,
No que morreu em holocausto, o pejo,
Enquanto natalino e vão desejo,
Domina sem pudores, o universo...
Marcos Loures
Nenhum comentário:
Postar um comentário