sábado, 11 de fevereiro de 2012

11/2

Num caminho diverso e sem descanso
O meu mundo desenha o desengano
E se possa trazer e já me dano
Outro tanto se mostra e não alcanço

O que agora desejo e sei tão manso
Na verdade se mostra soberano
E em cenário tão rude não me ufano
Do vazio sem par onde me lanço,

O cenário seduz a quem não visse
Outro tom desvendado esta mesmice
Nada segue quem tenta desbravar

A loucura que possa ter em mente
O momento sagrado se desmente
Noutro tom sob um raio de luar.

Reborn

Reborn

Born after the death of my dreams
And do not single bring some remnant
What we thought of the precipice,
And now I see to be less fearful,
And every morning I recompose,
And I make the final rebirth
If you like or you do not like, don’t care,
The world I want is to brighter.
Neither diving in troubled waters
The hurts, simply light curves,
The highway is full of living,
But my heart goes rushed,
As much as in this life made a mistake,
What does it matter? I indeed am a poet.

Loures

Amor, el amor eterno.

Amor, el amor eterno.

Por más que las ilusiones son sencillas
Soñar es romper cadenas viejas
Vida está todo hecho en torbellinos
Los momentos de placer son infrecuentes,
Tomada por el las emociones inmensas
La navaja transportar entre mis dientes
Más expuesto a varias tentaciones,
El riego semillas de la esperanza en vano.
Yo creo en el mañana, y vivo que
Alivio para el dolor consuetudinario
El corazón abierto, el pecho orgulloso,
Fluyendo a través de los poros, el amor abundante,
Espinas de las rosas son socios,
Pero se ven compensados por el perfume.

Marcos Loures

Caustic emotions

Caustic emotions

My heart there is undone already so much,
between scathing emotions; the wind.
And when perceive myself on cold darkness,
amid the storms, I lay me down.
I wish at least to have a way to find one lucky
more longevity but I know that in my soul,
whenever snowing,
and the death approaches of my bed.
Overcome my fears and could feel all the pleasures
of a happy laying on my skin to yours,
and so the entire night in same immense
light by living certainly a reward given
to your insane delirium, profane goddess.


Marcos Loures

LUCIDEZ

LUCIDEZ


Quisera conhecer a paciência,
Ciência de saber quanto esperar,
O amor jamais seria coincidência,
Cadenciando a vida devagar...

Porém frente aos limites da demência,
Eu sigo o tempo todo sem pensar,
Antigo coração, velha tendência,
Mergulha num imenso e belo mar,

Maldigo esta mania que inda tenho,
Se às vezes, mas por pouco, eu me contenho,
Depois abro as compotas, rapidez...

Faltando ainda muito pra aprender,
Que o tempo nunca pára de correr,
Porém é necessária a lucidez...

LOURES

Des secrets entre le chaos

Des secrets entre le chaos

Je ne voudrais pas votre visage
Des secrets d'un chaos
Et suivez ces étapes dans
Où peut montrer
La lutte qui embarrasse
Le même jour, mauvais
Et la nature sauvage de divers degrés
Dans aucun en passant chance,
L'introduction et la
Ou donc je charme
Et en voyant comment je apporter,
Le cadre rustique
Dans une couverture imprudente
Nier une certaine câlins.

Marcos Loures

Revivir

Revivir

Nacer tras la muerte de mis sueños
Y ni siquiera traer un poco de vestigio
Lo que pensamos del acantilado,
Y ahora puedo ver menos miedo,
Y cada mañana recomponga,
Y alcanzar la final el renacimiento
Si te gusta o disgusta, mí no me importa,
El mundo que yo quiero es más brillante.
Tampoco bucear en las aguas turbias
Las heridas, tan sólo curvas de luz,
El camino está lleno de la vida,
Pero mi corazón está con prisa,
Por más que esa vida era incorrecto,
¿Qué importa? En realidad soy un poeta.

Loures

TUAS PALAVRAS

A SEDE DE JUSTIÇA

Alvissareiras são Tuas palavras,
Senhor dos Desgraçados e infelizes,
Na terra mais agreste que tu lavras,
Em meio à súcia imunda e meretrizes,

Não creio em tua imagem europeia,
Tampouco em teus cabelos alourados.
A tua vida mais que uma Odisseia,
Lutando contra os medos e pecados...

És homem e também um Deus perfeito,
Os pregos que entranharam tua pele,
A cruz, teu derradeiro e cruel leito,
À sede de justiça nos compele...

Arranca desta Terra a humanidade,
Ignara e apodrecida, eis a verdade...


LOURES

SANGRIAS

SANGRIAS

O amor quando demais gera sangrias
Incontroláveis sonhos, gozos fartos,
Misturando tristezas e alegrias
Abortos de emoções, divinos partos...

Desejos se confundem e se tocam,
Prenúncios de delírios e torturas
E quando os sentimentos já se trocam
Os méis geram prazeres e amarguras...

Amar além de tudo é ser divino,
Eternizando a força de um menino
Que um dia quis voar e não sabia...

Não tema, pois o amor, se ele te encharca,
Enfrentando o oceano em frágil barca,
Sem poder controlar a hemorragia...

LOURES

ALÉM DO LIMITE

ALÉM DO LIMITE


Amar além de todas as fronteiras
Eternidade feita em mil carinhos,
As horas do teu lado, derradeiras,
Bebendo em nossas bocas raros vinhos...

Vontades tão frequentes, costumeiras
Fazendo dos espaços nossos ninhos,
Hasteio em nossos Céus verdes bandeiras
São feitos de esperança estes caminhos...

Sem medo de sofrer, sem amargura,
O mesmo sentimento que nos cura
Num único momento me inebria.

Escuto da janela a voz do vento
E envolto no calor do sentimento,
Encontro nos teus passos, poesia...

LOURES

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AMAR...

AMAR...

Sou uma sombra apenas, nada além;
Vivendo na penumbra bebo sonhos
Que embora muitas vezes tão medonhos,
Transformam e conhecem muito bem

Um ilusório canto; eu sei que tem
Aquele que pensara em céus risonhos,
Porém quando os meus versos, vãos, bisonhos,
Afloram; não encontram mais ninguém...

O tempo é inimigo de quem ama,
Vastos os caminhos, dura estrada,
Hercúlea fantasia dita a trama

Que, embora seja minha nada diz
Do quanto a noite está enluarada,
E por momentos creio ser feliz...

LOURES

Sorte

Sorte

Já não suportaria outra mudança
Nas tantas ilusões que inda carrego
O tempo sem pudor adentra o prego
E ao velho coração restasse a lança.

A fúria sem mais freio algum me alcança
E apenas solidão quando navego
O verso sem sentido, não renego,
Nem mesmo se pagasse esta fiança

Afiançando apenas o filete
Que corre sobre a terra, sangue e lodo,
Aos poucos destruindo o resto, o todo,

Promessa para os vermes de um banquete,
A morte ronda o quanto ainda resta
Da sorte que se fez rude e funesta.

Loures
10/02

Sentindo tal anseio e nada veio
Semente esparramada em aridez
O quanto na verdade se desfez
Expressa o que pudesse e sigo alheio.

O manto se rasgando e quando eu creio
Na luta que se mostra estupidez
A vida se reflete; insensatez,
Gerando o quanto pude e devaneio.

Nadando contra a força das marés
Olhando a própria vida de viés
Resumos dos enganos costumeiros,

Ainda que se veja qualquer sorte,
O tanto quanto busco não suporte
Matando quaisquer flores nos canteiros.

Der Brustharnisch

Der Brustharnisch

Dies schützende Rüstung gebrauchend
Begegne ich den gewöhnlichen Gewittertürmen,
Das Bild, viel tiefsinniger und erlösend
Kann der Traum von Frieden nie zu ende gehen.
In die Abgründe, die ich schuf, tauchend,
Durch Klippen und Felsen streifend,
In der trostlosen Dürre einer traurigen Welt
Jeden Tag die Ängste überwindend.
Den Harnisch nutzend, weiter machen,
Jede Schikane hinter sich lassend,
In der Liebe, die uns erfüllt, die ewig Gläubigen
Im Gerüst der Gnade, sich hinsetzend;
Den Harnisch nutzend, widerstehe ich,
Im Namen des Vaters, Jesus Christus …

Marcos Loures

Joerg Feller

TE PROCURO

TE PROCURO

Meus olhos te procuram noite afora
Distante do que outrora te queria,
O amor que é muitas vezes utopia
Ainda bem mais forte ora se aflora

E quando em teus delírios se decora
Uma alma passageira da agonia
Desvenda este mistério e assim me guia
Porquanto noutros braços se demora.

Agouros que trouxeste se esfacelam
Desejos sem respostas se cancelam
E a vida renascendo após o fim

De toda farsa feita em desengano,
Revejo a minha vida em novo plano
Neste mergulho insano dentro em mim.

CORRENTES

CORRENTES

Senzalas que me deste no passado
Arrebentando agora tais correntes,
Além do que deveras inda sentes
Não quero este fantasma aqui do lado,

O mundo novamente vislumbrado
Por mais que velhos dias inda tentes,
Não sabes nem percebes tais dementes
Momentos onde o sonho é naufragado,

Pudesse ter ainda a juventude,
Mas mesmo assim mantenho esta atitude
Embora te pareça tão tardia,

A fêmea feita em loba já se acorda
E rompe com passado qualquer corda
E em luzes bem mais fortes se recria.

ILUSÕES

ILUSÕES

Espero a cada noite esta presença
De quem tanto desejo, mas não vem
E quando me percebo sem ninguém
Sem ter quem de um amor já me convença

Sozinha nesta andança a recompensa
No gozo solitário se contém
E toda a fantasia fica aquém
De uma realidade audaz e intensa.

Vestindo de ilusões uma princesa
Encontra no teu corpo farta mesa
E assim se banqueteia noite afora,

O quadro se reflete nesta cena
E quando a vida atroz já me envenena
Apenas fantasia me decora.

NOITES ANSIADAS

NOITES ANSIADAS

Perpetuamente vossa e nada mais
Nas ansiosas noites, solidão,
As tramas mais doridas da paixão
Que em versos tantas vezes demonstrais

E sigo após momentos tão venais
Buscando nos teus braços a amplidão
E nela novos tempos mostrarão
Cenários com certeza, magistrais

E deles absorvendo cada luz
E o fogo desvairado me conduz
Ao teu colo querido companheiro

E sendo tão somente assim só tua
Exposta nesta cama quase nua
Nas ânsias de quem amo já me inteiro.

Astucia

Astucia

El amor, la astucia vieja del deseo,
Explota en mil pedazos, aquellos que deseen,
Tomando en un segundo todo el ser,
Al mismo tiempo calma y palpita tanto
Abrumado por esta ansiedad loca,
Podía ver que no soy nada,
Dar retrospectiva de la tiranía,
Mi vida se deteriora poco a poco,
Yo espero bajo la lluvia una bonanza
Qué me puede aportar un poco de paz,
Pero cuando la vida y el tiempo pasan
Me siento verdaderamente incompetente.
Y permítanme acabar con la corriente
Atado a mis pies, las cadenas rígidas.

Marcos Loures

Most voracious anxieties

Most voracious anxieties

I sink in the most voracious anxieties
and hopes embedded on them,
well over back touching these memories
where one had lived various stages of the love,
whereas intense; wants satisfies
know by which will go along and brings
in thin eyes wonderfully cold lances more daring.
Slave of insanity,
I'm only yours, and when in other moons,
continue the saga of a mistress...
Jealousy consumes every moment
and wait here lying on shadowy light,
but when it hits, it satisfies me.

Marcos Loures

Ne peut échapper

Ne peut échapper


Combien de temps pouvait être heureux
et échapper à chaque étape,
la vérification par la terreur et qu'il ne pouvait pas me laisser aller,
bien souvent entourées de parcelles
d'une vie solitaire d'espérances mortes
et des images sanglantes
de ce qui est pensé de la joie qu'une illusion .. .
Comment pourrait-il y avoir que cet aspect
grand et terrible douloureux et peur
de une augmentation des croûtes
sans signification chaque instant,
dans une retenue à la source éternelle
et de l'éblouissement des lumières.
Uniquement amortir chaque chute sur les ardillons
profondément dans la peau
et sans aucun sens ce n'était pas la fin de cette histoire
est ainsi coutume habituelle.
Vous ne voulez pas même l'ombre de ce que pourrait être mieux,
puisque chaque mensonge nouveau de la vie
augmente de plus en plus de douleur,
pas d'échappatoire ...

Marcos Loures

The Breastplate

The Breastplate

Using this protective armor
I face those ordinary tempests,
In the image more subtle and redemptive
Dreaming of peace is never too complete.
Diving into the abysses that I created,
Roaming among the cliffs and rocks,
In the dreary aridity of a sad world
Overcoming old fears every single day.
By using this harness, carry on,
Left behind every torment,
In the love that redeems us, eternal believer
In the frames of pardon, taking a seat;
Using this harness, so I resist,
In the words of the Father, Jesus Christ ...

Marcos Loures

La Coraza

La Coraza

Usando esta coraza protectora
Yo enfrento las tormentas comunes,
En la imagen más sutil y redentora
El sueño de la paz nunca está demasiado lleno.
Bucear en las profundidades que yo he creado,
Vagando entre los riscos y peñascos,
En la aridez monótona de un mundo triste
Superando los viejos miedos todos los días.
Usando este arnés, seguir adelante,
Dejando atrás cualquier tormento,
En el amor que nos redime, creyente eterno
En las parcelas de perdón, tomando asiento;
Usando este arnés, por lo que resisto
En las palabras del Padre, de Jesucristo...

Marcos Loures

A COURAÇA

A COURAÇA

Usando esta couraça protetora
Enfrento os corriqueiros vendavais,
Na imagem mais sutil e redentora,
Sonhar com plena paz nunca é demais.

Mergulho nos abismos que criei,
Vagando entre os penhascos e penedos,
Na tétrica aridez da triste grei,
Vencendo a cada dia velhos medos.

Usando esta couraça, sigo em frente,
Deixando para trás qualquer tormento,
No amor que nos redime, eterno crente,
Nas tramas do perdão, tomando assento;

Usando esta couraça, assim resisto,
Nas palavras do Pai, que é Jesus Cristo...

Marcos Loures

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

9/2

Jamais imaginei esta incerteza
Que agora ronda a casa e nos traz
A sorte tantas vezes mais mordaz
E deixa para trás a velha presa

O canto se deslinda e em correnteza
A parte que me cabe não se faz
E o tempo mesmo sendo tão fugaz
Expressa o que pudera em vã surpresa.

Negando cada passo sigo ao fundo
E neste desenhar um vagabundo
Anseio traduzindo esta verdade,

Cadenciando o engodo nada vejo,
Somente a sensação de vão desejo
Que tanto quanto fere desagrade.

CALVÁRIOS

CALVÁRIOS

Calvários que me restam, morte e cruz
E ainda posso perceber o fim
Depois de tudo, enquanto vejo assim
O quando nada do que fui produz

Insanamente beberei o pus
Um simples bálsamo tocando em mim
E neste tanto poderia enfim
Vivenciar o que restou de luz…

Audácias tantas entre tantos medos
E navegar por oceanos vários
Aonde os dias não seriam ledos

Os passos lúbricos, sutis contrários
E o mesmo nunca se tornando audaz
Jamais encontro, finalmente a paz.

MARCOS LOURES

OLHAR

OLHAR

No olhar tão magoado de quem tenta
Vencer suas tempestas costumeiras
Aonde se preparam tais lixeiras
A morte a cada passo se apresenta,

Embora em sofrimento seja lenta
Não posso mais fugir destas bandeiras
E tanto poderia quando inteiras
As horas nesta fúria, violenta.

Errático percorro incoerências
E tanto se fizessem convivências
Sem ter a vida ao menos, e é concreto

Um ato que encerrando a tola peça
Sem nada que me iluda ou mesmo impeça
No quanto nunca fui eu me deleto.

MARCOS LOURES

O BEIJO QUE PROCURO

O BEIJO QUE PROCURO

Quem me dará o beijo que procuro
Imerso nos desdizes de ilusões
E quando nova cena tu propões
O tempo continua sendo escuro,

Se tanto solitário eu me amarguro
Ainda posso crer noutros verões
E os versos se condenam. Procissões
Por onde cada falso, outro perjuro.

Necessitava ao menos um alento,
Mas tudo o que cevei hoje recolho,
Recebo em pagamento olho por olho

E tendo obrigação de beber vento,
Mesquinha realidade? Não seria,
Apenas o provento da agonia.

MARCOS LOURES

AD0RMECER EM PAZ

AD0RMECER EM PAZ

Pudesse adormecer como as crianças
Embora em seus terrores, pesadelos
Os sonhos mais gentis ao revivê-los
Gerando novos tempos e esperanças.

E quando ao nada ser a voz se lança
Tocando mansamente os meus cabelos,
Os dias embrenhando em seus novelos
A morte a cada instante mais me alcança.

Funesta cena feita em cada não
E tento muitas vezes um sinal
Que possa permitir novo degrau

E dele se perceba anunciação
Do dia que trará claros momentos
Diversos destes tantos sofrimentos

(Aonde cevo a mesma plantação.)

MARCOS LOURES

Amigos

Amigos

Varios acantilados se enfrentan
En la dura jornada través de la vida
Abismos en mis pies, he creado tonto;
Pero cada batalla se ganó.
La posibilidad de sostener la vida
Yendo contra la corriente y seguir adelante,
Aprender a separar el trigo de la cizaña
Escuchar cada palabra que nos da fuerzas.
Ser capaz de discernir entre el bien y el mal,
Solamente encuentro en la amistad; finalmente,
Fuerza para sembrar en mi patio la esperanza.
Del amor nacerá por el jardín, el futuro.
Ser tu amigo y compañero, es
Un brillante diamante genuino...

MARCOS LOURES

Friend

Friend

Many different confronted precipices
In the hard journey through life
Abysses on my feet, I created stupid,
But every battle was won.
Being able to assistance your whole
Be proceeding with the tide, go ahead,
I am learning to separate wheat from the chaff
Hear every word that will strengthen us.
May to discern good and bad,
Only on the friendship meeting, at last,
The forces to fatten in my backyard
The love will be born around the garden,
Be your friend and companion,
One genuine diamond brightness...


Marcos Loures

AMIGO

AMIGO

Diversos precipícios enfrentei
Na dura caminhada pela vida,
Abismos com meus pés, tolo criei,
Porém cada batalha foi vencida.

Poder contar com todo o teu apoio
Seguir contra as marés, ir adiante,
Aprendo a separar trigo do joio,
Ouvir cada palavra que agigante

Podendo discernir o bem e o mal,
Somente na amizade encontro, enfim,
As forças pra cevar no meu quintal
O amor que florirá todo o jardim,

Poder ser teu amigo e companheiro,
Um diamantino brilho verdadeiro.

MARCOS LOURES

Survivant

Survivant


En regardant à travers les ruines de ce que j'étais,
seulement une image cela me ramener chez pour vivre
et croire à quel point de puissance et ne pouvait pas venir.
Ajouter mon volonté avec votre vie
serait mais la nouvelle lumière
qui est en effervescence signalisation
avec la terreur quotidienne de ceux qui ont rendu
le poète stupide et refuse sans savoir combien du verset
demeurent vains, solitaire, errant déplacer les cadres
d'une nuit sordide et vulgaire.
Répugnante joué au milieu du néant,
de naviguer sans savoir ce qui aurait pu,
à moins que le même visage plus sombre
et ne sachant pas combien je vaux,
balade dans les illusions et je reçois au point de départ.
Stérile et inutile, tout simplement,
survivre ...

Marcos Loures

EU

EU

Eu que tantas vezes renegava
A glória disfarçada em luz ou medo,
Agora neste verso te segredo
O quanto se perdera em cinza e lava,

Por mais que a vida seja dura e brava
Se tanto ou quase pouco eu me concedo,
A senda se moldando noutro enredo,
Não deixa mais a sombra da alma. Escrava.

Escavo dentro em mim velhas cavernas
E quando pouco a pouco tu me internas
Percebes neste tanto que fui eu

O mundo insofismável, verso triste
E mesmo contestado quem insiste
Vasculha cada parte que perdeu.

MARCOS LOURES

Los albores

Los albores

Inmensa sensación que nos une,
el sentimiento de una vida tranquila en la luz y la paz.
La sonrisa de la superación de cualquier daño
o hasta el dolor de una ausencia más prolongada,
con la esperanza de volver
en un evento festivo y solidario.
La luminosidad que domina todos los sentimientos;
la superación de los terrores más difíciles
y complejos que la vida nos prepara.
Atreverse a creer en la posibilidad de un amor
sin acusaciones, la culpa o el miedo.
Una armonía que nos permite
mirar en la misma dirección.
El amanecer.


Marcos Loures

Alguna supervivencia

Alguna supervivencia

Renacer después de la caída inevitable,
atreverse a creer que todavía es posible revivir las fantasías
perdidas entre las sombras de un pasado
cargado de todo aspecto más inseguro.
Los placeres son muchos,
pero ninguno me trace la fuente deseada,
la mirada se ha perdido
y muestra la farsa armada,
jugada en las esquinas sin sentido
Mi horizonte escaso y sin brillo
ya no me permitió ninguna lucha,
sólo se repite el error de los que temen y no hacen nada.
Con este detalle,
una esperanza rebelde y tonta
aún podría traer supervivencia.
Y nada más.

Marcos Loures

I LOVE YOU

I LOVE YOU


I love you like to be the ultimate redemption
of a crazy to perpetuate itself
in the most diverse frames that could conceive,
missing and empty eyes, and played upon nothing
approaching he would never have
unless the folly of the dreamers.
I love how no notion that gets
involved on the most sordid network
of imprecise and steady solitude.
I love you like anyone looking at the end
of the day some bar where you can forget
the repeated negative habitual and mistreatment.
I love you like a drowning man,
surrounded by the waves on turbulence,
not knowing that no use from the false image
sold by the nasty dreams illusion of a life without value.
I love you as if you were the ultimate oasis.
The caravan starving and hungry, seeking relief
that does not a will come ever notice and, unless the lovers of their own stupidity.

Links

Links

The ties that have been can enhance demarcating diversity,
but sync, presume a walk toward the so much
that it and must be possibly seeking palpable
beyond what would be up in the vague imagination.
Fortune insidious many times negating the reality
of or even the hiding under the most diverse disguises and negating
the more daring and most lucky often illusory.
The reality is approaching and takes the whole scene,
turning on and out that will never be,
and changing every step,
turning negative in the most common form of expression.
A new time, without the disruption and weather.
I wish I could ...
But deep inside everything repeats in the same manner,
bland and unreal, uniformly different from
that when we try to crave to strengthen
the links loosely hope.

Marcos Loures

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Não quero o que talvez já te pareça
A sorte mais diversa quando trame
A luta num expresso e vão ditame
Que nada na verdade não se esqueça

Resumo do que passa na cabeça
De quem pudera ver e sempre exclame
O verso sem sentido num enxame
Aonde esta verdade não se teça.

Perpetuando apenas sofrimento
Do sonho que deveras me alimento,
Encontro a solidão e nada mais,

Os tempos são bem outros, disto eu sei
E mergulhando em volta desta grei
Os dias se aproximam mais venais.

SOLUÇÃO?

Resisto muitas vezes ao que um dia
Pensara ser deveras solução
E tanto quando pude a sensação
Desta mortalha ainda o tempo adia,

Mas nada do que possa a poesia
Mudar caminho tosco e sem timão
Aonde poderia a direção
Deveras enfrentando a ventania

Vergastas dilaceram minha pele
Enquanto este cenário me compele
Dicotomias tantas eu enfrento,

Não posso condenar este andarilho
Porquanto tão errático hoje trilho,
Apenas no tormento me apascento...

VAZIOS

VAZIOS

Calcando os infinitos onde tanto
Não soube traduzir felicidade
Medonha face exposta desagrade
Quem sabe noutros tempos o áureo manto.

E quando ainda tento, e já me espanto,
O corte se aprofunda e com saudade
Falando de outra vida, a realidade
Moldando a cada passo este quebranto,

Quimeras acumulo dentro da alma,
Nem mesmo a poesia ainda acalma
Dos traumas que carrego eu sei tão bem,

Alaga-me decerto a solidão
E nesta eterna noite em negação
Somente este vazio me contém...

MARCOS LOURES

A SOMBRA DE UM HOMEM

A SOMBRA DE UM HOMEM

Sou a sombra de um homem, nada mais,
Esboço do que um dia foi sincero
E quando algum momento; ainda espero,
Os dias revivendo os vendavais

E deles ouço sempre este jamais
O peso do viver deveras fero
Enquanto no vazio eu me tempero
Secando dentro em mim mananciais

Assisto a que pudesse ser colheita
Na agreste condição nada se espreita
Somente a seca imensa, esta aridez,

O quanto poderia no passado,
O mundo noutra cena, desolado
Aonde poderia, enfim, desfez...


MARCOS LOURES

O QUE EU SINTO

Não posso controlar mais o que sinto
E nem talvez me reste muitos dias,
Aonde se pudesse em alegrias
O mundo há tanto tempo sinto extinto,

E quando remodelo, ou mesmo pinto
Em aquarelas tantas, fantasias,
O gozo do passado em que recrias
A sorte em deferência eu tento e minto

Omito de mim mesmo, eis a tolice
O quanto a vida sempre tanto disse
E nesta vaga noite me aprofundo

Nos ermos de mim mesmo e nada encontro,
E neste pouco ou tanto desencontro
Galgando em solidão encaro o mundo.

PECAMINOSOS RUMOS

PECAMINOSOS RUMOS

Pecaminosos rumos ditam sombras
E quanta vez eu tive em minha mente
A sorte em que a tempesta se apresente
E dela cada passo em que me assombras,

Metáforas à parte resta a morte
E não abro mais mão de algum segundo
E quando em fanatismos me aprofundo
Redundando deveras noutro aporte

E quase se percebe mesmo assim
O pendular caminho em me entrego,
Prefiro este sonâmbulo qual cego
Ao quanto de um noctívago há em mim,

Servindo a quem semeia esta vergasta
A morte com agora não contrasta.


MARCOS LOURES

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PRIMAZIA

PRIMAZIA

Aonde se tivesse a primazia
De um tempo mais feliz e nele crer
Ainda que se tente algum prazer
Felicidade aos poucos já se adia,

A sombra do que fora fantasia
Negando qualquer tempo eu posso ver
Deveras o meu fim a se tecer
Rasgando a cada corte a alegoria,

Não pude ser feliz e nem tentara
Aonde esta ferida gera a escara
O pendular caminho dita a fundo

Resido no jamais e me amortalha
A sede inconfundível da batalha
E dela com certeza um vão profundo.

MARCOS LOURES
7/2

Crivando o que pudesse ser diverso
Do todo quando nada mais se vê
O mundo continua sem por que
E sendo solitário aquém já verso.

O tanto que pudera e desconverso
A sorte na verdade não mais crê
No fato inusitado e nada lê
Senão cada momento em tom disperso.

Meu canto sem sentido e sem futuro
O passo noutro instante já procuro
E vibro em consonância desde então

A morte nos ligando não presume
Sequer o quanto possa em raro ardume
Cardume de sublime dimensão.

CADA SOMBRA DO QUE FUI.

CADA SOMBRA DO QUE FUI.

Olhando cada sombra do que fui
Revejo desde cedo os meus engenhos,
E aonde poderia com empenhos
Mudar o meu caminho, nada influi.

O tanto que sonhei e o peito intui
Traduz estas diversas faces, cenhos,
Traumáticos deveras desempenhos
A incompetência; assumo e o mundo rui.

Risível caricato, nada além.
Perdendo tanto tempo em solitário
Caminho que bem sei desnecessário

A poesia é morta e não convém
Somente a quem delira ou se perdeu,
Assim como bem sei, deveras, eu.

MARCOS LOURES

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

6/2

Trazendo em perfeição um lenitivo
Que possa noutro instante modular
O verso quando busco algum lugar
E mesmo no vazio ora me privo,

Do tempo mais atroz e sei que vivo
Vestindo a minha força a divagar
Morrendo noutro instante no além mar
Já não concebo mais o canto altivo

E verso sobre a morte impertinente
E quando na verdade o que se sente
Espalha em tantos mares o vazio,

E quanto mais ondula esta esperança
A vida sem certeza nada alcança
E o verso traduzindo o que recrio.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

5/2

Manhã que se aproxima e claramente
Traduz o quanto pude e não veria
A sorte se transforma e da agonia
A vida não permite o quanto sente

A morte tantas vezes se apresente
Vestindo a mais completa fantasia
E nisto todo o bem que se teria
Rondando sem defesas minha mente.

O prazo determina o fim de tudo
E quando sem defesas eu me iludo
Resumo meu anseio neste nada,

A porta há tanto tempo sem saída
A morte que já vem e não duvida
Da luta noutra face desenhada.

ABUXÓ

Menina quando trazes o abuxó
Curando qualquer mal que inda pudesse
Traçar noutro caminho em triste messe
Deixando o sofredor de veras só,

Tramando o que em verdade mostra a dó
E nela outro momento se obedece
Usando no terreiro com a prece
Legando ao sofrimento o mero pó,

Dos babalorixás, das entidades,
Os cantos em que tanto sempre agrades
Aos deuses mais potentes deste mundo,

Tratando quem decerto já procura
Depois desta doença a santa cura,
Num ato onde em ternura eu me aprofundo.