sábado, 16 de novembro de 2013

LA MUSE


La Muse

Pour plus qui j'étais et attentionnée ami,
Avec tous mes voeux dans ce monde
Je sais que pour être si complexe et capricieuse,
Pour cela très stupide et vagabond,
La Muse n'est pas seule joie,
Aimeriez-vous tout amour, aveugle et profonde,
Qu'est-ce qu'un millionnaire ou en lambeaux,
Poème délicat, ou encore sales,
La Muse se rendre sans entraves,
Son lit de Baudelaire et Oscar Wilde,
Par le Loures rugueux, faire visite.
Prostituée éternel, douce et coquine,
Il a pris un moment pour être provoqués
Si l'accouchement n'a pas de limite; ce bienheureux ..

Marcos Loures

AMPUTAÇÃO


Amputação

Farsas; fazes. Fases tantas
Dispersas rupturas
Procuro em vão
Vago algo que jamais
Errático e morto talvez,
Nem vês sombras e sobras
Restos do quem fora
E sem futuro algum.
Rum de outro tonel
Ao léu, céus e cortes,
Coortes, cárceres.
Privando-me
Levando o que restara
E não se restaura,
E na farsa que fazes,
As mesmas e velhas
Cenas...
Alheios olhos
E nada mais teria,
Nem viria.
Veria?
Houvera além da curva
A chuva e a lama,
Clamo e nada ouço,
Escorrendo
Para o velho e costumeiro calabouço.
Esgotos aonde esgoto
Es-tocando o coto
De uma velha amputação.
A dos meus sonhos...

MARCOS LOURES

TEARING THE HEART

Tearing the heart

Opening the heart, cutting through the breast
Do not fear the storms or the winds,
Largest definitely sorrows,
The life is demonstrated on each election.
What will come, no doubt, accepted,
Freed from Borderless thoughts,
After the dark days and torments
The love to old fix faults
Print this smile on my face,
Preparing luck with this link
That may last for many years...
Leaving behind trivial mistakes,
My day to come; phenomenal throughput
By healing the most fearsome disappointments...

Marcos Loures

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

POR TANTO AMAR

Por tanto amar

En fantasmas; torbellinos del pasado,
Fervores quiméricos, el aburrimiento y el miedo;
Horrible creó este perfil para que
Las vibraciones insanas en una trama difícil.
Etéreo corazón, encadenado,
El goce de los futuros, ausente, o mentiroso,
En las corrientes inmensas, hundido
El sueño que yo había pensado en ser secreto.
Victorias y triunfos, mis bienes,
La preparación del último adiós sin aliento,
Sin rencor ni los temblores
Ahora que termina ese espectáculo,
Escapo ileso de eso tentáculo que
La opacidad transforma en abundantes colores...

Marcos Loures



MAIS UM COPO

  MAIS UM COPO
 
Amigo, mais um copo e a noite é longa,
O dia se resume em farsa e luta.
A força mais atroz, suave e astuta,
O olhar se demonstrando em vã delonga.
Enquanto algum prazer jamais se alonga,
A sorte noutro enredo, santa ou puta,
O mundo noutro mundo se computa,
Traduz o bigornar de uma araponga.
E a noite entre aguardentes e mentiras,
Os sonhos invadindo cada mesa,
Do todo anunciado o que retiras
Expressa essenciais esboços, rastros,
O sol invade e cega o dia claro,
E quando a noite vem tudo declaro,
No lusco-fusco manso destes astros...
 
MARCOS LOURES

LE TEMPS

LE TEMPS
Le temps, quand exposant les réactions
Plusieurs d'entre vous voulaient qu'à la fois
Parier ces farces les plus sombres
Et si nombreux tu expose moi,
Traiter sur des illusions copieux
Les temps sont en effet à la fois froids
Et quand rien dans la fin m'indique
Les journées entre les dimensions rugueuses.
Les délais entre les couchers de soleil et la démence
Autant qu'elle pouvait savoir l'imprévoyance
Atteste au jour le jour; ton vorace.
Comment lutter contre la monotonie après une autre
Le rêve se rapproche, et si je m'éloigne,
Seulement, la vie porte vide.
 
MARCOS LOURES

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

APÓS AS DORES TANTAS





Após as dores tantas que passei,
Os medos que invadiram minha vida,
Agora que, feliz, eu te encontrei,
Do labirinto, encontro uma saída,
No mar de tanto amor, eu mergulhei
Deixando a dor distante e já vencida.

A luta mais renhida está vencida
Depois de toda dor que aqui passei,
Nos braços de quem amo, eu mergulhei
Razão para viver, o bem da vida.
Percebo finalmente esta saída,
Caminho mais suave que encontrei.

A sorte nos teus braços; encontrei,
Dificuldade imensa foi vencida
E ao vislumbrar, enfim esta saída
Depois da triste estrada que passei
Recebo o vento forte e beijo a vida
Nos lábios deste amor, eu mergulhei.

Em meio a tantas trevas mergulhei,
Sabendo que o caminho eu encontrei
Razão para seguir a minha vida;
A solidão enfim se fez vencida
Nas tramas mais doridas que eu passei
Resume nosso amor, uma saída.

Quem tenta na tempesta uma saída
Já sabe o quanto fundo eu mergulhei,
E todo o vendaval que aqui passei.
Somente após saber que te encontrei
Eu percebi batalha já vencida
E renovei em paz a minha vida.

Uma esperança doura a minha vida
Percebe ao fim do túnel, a saída
Deixando bem distante, de vencida
A chama em que sozinho, mergulhei
Agora meu amor que eu te encontrei,
Concebo o quanto outrora em dor passei.

Depois do que passei em minha vida,
Eu sinto que encontrei uma saída
Em ti eu mergulhei. Guerra vencida.

MARCOS LOURES

NOTRE AMITIÉ

Notre amitié

Je ne voudrais pas savoir plus une confusion
J'écris pour moi et cela me suffit
Pas le temps, mon ami et s'use
La vie dans les illusions plus éloignés.
La transparence dans les jaillissements à coup sûr
Et c'est toujours loin des mes vers
la poésie apporte des rêves, mais elle a tombé
Je ne vais pas rester dans la fosse aux lions ...
Je veux simplement être libres
Ce que je veux être tout en reste du temps
La poésie est un loisir
On ne peut pas détruire une amitié
Pardonnez-moi si me semble lointain,
Mais je voulez la paix complète Je trouve ici ...

Marcos Loures

COM MAIS DE TRINTA



Com Mais de Trinta... Homenageando Elis, Marcos e Paulo...


Que saudades
Das idas e vindas
Pela estrada de chão,
Lamas, tramas diversas,
Erros entre noites desabadas,
Saudades da enxada aos seis anos,
Da escola distante, ausente,
E noutro instante o irmão morto,
Antes de completar o primeiro aniversário,
Sarampo, diarreia, coisas de menino...
Que saudades do fogão à lenha,
Minha mãe cansada
Após ter limpado o chão
De barro batido
E com o estrume bovino
Fazer parecer que pisávamos
Em cristais...
Saudades da voz firme dos donos da terra,
Da voz firme dos donos do país,
Da voz firme dos generais
E seus ascetas.
Setas penetrando pelas janelas,
Entre velas e lamparinas,
O banho de bacia
Com a água da serpentina,
Gambiarra feita no fogão.
Brincar nos quintais
Com pedrinhas ou estilingue
Para poder comer
Um pouco de carne
Além dos domingos.
A face da poliomielite
Devorando os menores,
Bicho papão que o tempo levou...
E ficou na saudade.
Saudade da televisão repartida
Na casa do vizinho até o repórter esso.
Lamparina e trovoada, lamparina noturna,
Com o vento ameaçando o sapé,
Vida boa...
Saudade...
Mas o tempo não tem jeito...
Quem sabe eu me acostumo com a modernidade...

MARCOS LOURES

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O DOCE ALENTO

O DOCE ALENTO

Minha alma recebendo o doce alento
Que trazes em teus versos, meu amor.
Tocada pelo intenso sentimento
Percebe um novo dia a se propor,

Na face percebendo o manso vento
Que é feito de esperança em pleno ardor.
Sabendo quanto é belo este momento
Resquícios de meu peito sonhador

Forjando a cada canto um raro dia,
Assisto alvorecer em liberdade,
Captando tua voz na poesia

Anseio poder ter felicidade,
Depois da noite dura, leda e fria
Em paz eu encontrei tranqüilidade...

MARCOS LOURES

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A PLENITUDE IMENSA DE UM ORGASMO

A PLENITUDE IMENSA DE UM ORGASMO

Eu quero-te desnuda em minha cama,
Amor que tantas vezes procurei
Na profusão de gozos, nossa chama,
Delícias e prazeres; encontrei.
Na noite inebriante, louca trama.
Desejos tão vorazes; mergulhei,
Bebendo o teu rocio, amor inflama,
Orgástico caminho eu vasculhei.
Teu homem, minha fêmea delicada,
Pudores esquecidos, bem safados,
Mulher deliciosa num espasmo
Percebo a doce furna que inundada
Permite que vislumbre, sem pecados,
A plenitude imensa de um orgasmo...

MARCOS LOURES