Amputação
Farsas;
fazes. Fases tantas
Dispersas
rupturas
Procuro em
vão
Vago algo
que jamais
Errático
e morto talvez,
Nem vês
sombras e sobras
Restos do
quem fora
E sem
futuro algum.
Rum de
outro tonel
Ao léu, céus
e cortes,
Coortes,
cárceres.
Privando-me
Levando o
que restara
E não se
restaura,
E na
farsa que fazes,
As mesmas
e velhas
Cenas...
Alheios olhos
E nada
mais teria,
Nem viria.
Veria?
Houvera além
da curva
A chuva
e a lama,
Clamo e
nada ouço,
Escorrendo
Para o
velho e costumeiro calabouço.
Esgotos aonde
esgoto
Es-tocando
o coto
De uma
velha amputação.
A dos
meus sonhos...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário