71
Pudesse renovar o que inda resta
De sombra ou ledo brilho dentro em mim,
Vivendo o que tentasse até o fim,
E mergulhar insano em rara fresta,
A solidão deveras quando atesta
A morte desenhada traz assim
A pútrida verdade e sei que vim
Ousando imaginar alguma festa,
Apenas o cenário se repete
Ainda na cintura o canivete
E o fardo sobre as costas, sem descanso,
Ao fim da vida leda e sem proveito
Enquanto nestas pedras eu me deito
Ao mar de inúteis vãos ora me deito.
72
“Te llamas amor y me perteneces”
O quanto em tanto amor eu poderia
Viver cada momento e ser além
Encanto me transforma em seu refém
E gera dentro em nós esta alegria
Meu canto se aproxima e me traria
O todo noutro rumo e sem desdém
O manto desbravando o quanto vem
Tramando dentro da alma a fantasia.
Esqueço cada engano e sigo em rumo
Ao todo que pudera e se me esfumo
Encontro nosso amor em dimensão
Diversa da que tanto quis outrora
E a face mais sutil ainda ancora
Criando dentro em nós a imensidão.
73
A cada novo dia te clamasse
E nisto poderia ser feliz
O quanto na verdade a vida diz
Traçando o que pudesse sem impasse,
Ainda que esperança me tocasse
Num ato mais audaz aonde fiz
A vida desenhando em raro bis
Momento sem igual onde mostrasse
O rumo se provendo de esperança
A luta na verdade não mais cansa
E alcanço após o todo este Eldorado,
O risco se aproxima de um sincero
Cenário aonde longe do que eu quero
Meu sonho em raro amor, decerto eu brado.
74
Encantos que talvez ainda traga
No olhar quem tanto quis e se entregou
O mundo na verdade não mudou
E apenas vejo em ti a face vaga
De quem ao empunhar punhal e adaga
Aos poucos nos meus ermos penetrou
E disto o que decerto ora sobrou
Por entre temporais inda divaga,
O corte, a morte o medo e o fim de tudo,
Sem ter qualquer aporte desiludo
E morro sem saber se existe cais,
Ainda que pudesse crer no fato
Meu mundo desprovido eu mal retrato
Enquanto noutro passo tu me trais.
75
O quanto me enriquece o ter em ti
Além de meramente algum instante
Aonde o meu futuro já garante
Vivendo cada sonho que perdi,
Aos poucos noutro engano percebi
A cena sem proveito e doravante
O quanto mais desejo deslumbrante
Expressa o que jamais eu mereci,
Aprendo com meus erros? Desamor.
O tempo se aproxima e dissabor
E gera outro cenário em tom mordaz,
Ainda quando pude ver de perto
O todo aonde o passo hoje desperto
E o todo num acorde em luz se faz.
76
Dependo dos teus passos e procuro
Seguir cada caminho enquanto estás
Reinando sem temor na imensa paz
Saltando sem defesas sobre o muro
E neste desenhar tanto perduro
Vagando de tal forma e sendo audaz
O mundo se pudesse ser tenaz
Expressa cada sonho e me asseguro.
Escassas melodias; noite adentro
E assim em todo instante eu me concentro
Pensando num amor, em rara herança
Assim no quanto pude ser diverso
Nos braços de quem amo teimo e verso
E a sorte sem igual rondando avança.
77
Felicidade dita o quanto quero
E trago dentro da alma o conseqüente
Caminho aonde o todo se apresente
Gerando outro momento mais sincero,
O canto noutro passo já venero
E tramo o que pudesse e sempre tente
Vencer o quanto pude e mais contente
Deixando para trás o rude e o fero,
Amar e ter além de certa luz
O todo que deveras reproduz
Num átimo meu mundo se adentrasse
E o marco se moldando a cada instante
Apenas o futuro em paz garante
Matando o quanto fora noutra face.
78
Românticos caminhos dizem quando
A vida se pudesse em plenitude
E o passo antes que o todo se transmude
Ditasse o que decerto eu quis moldando,
O passo em direção ao sonho brando
A luta se transforma e mais que pude
Reinando dentro da alma a juventude
E o tempo neste amor se emoldurando,
O prazo determina além do todo
E a vida se transborda e sem engodo
Mergulha neste instante radioso,
Depois de cada passo em tom venal
O mundo se desenha magistral
Promete com certeza o raro gozo.
79
“Há dentro de mim um poder impaciente por se revelar”
Gibran.
O quanto possa em mim viver a glória
Da imensa liberdade em fúria e frágua
Aonde o meu caminho em paz deságua
Mudando totalmente a minha história
Moldando muito além desta memória
A solução esgota a velha mágoa
E o tempo cristalino em límpida água
Traduz o quanto pude e sem vanglória,
Uma explosão de afeto em tenra luz
E ao quanto meu caminho me conduz
Gerando noutro instante o ser maior
Na senda mais gentil, amor invade
E tanto quanto traça a claridade
Tornando o dia a dia bem melhor.
80
“vossos filhos não são VOSSOS filhos”.
A vida não traduz o quanto em posse
Pudera transcrever o que virá
E saiba com certeza e desde já
O quanto deste rumo a vida endosse,
E nada nem o tempo mais destroce
O sonho que deveras reinará
Enquanto cada vida tomará
O rumo que talvez tudo remoce
Assim ao se perder do quanto pude
Ousar imaginar em plenitude
A libertária senda se apresenta,
E gera novo dia após o fato
Aonde a solidão tanto eu constato
Gerando a vida em si bem mais sedenta.
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 27 de novembro de 2010
51561/70
61
Enquanto neste inferno feito em vida
A sorte se perdendo a cada passo
Atraso o caminhar e quando o traço
Alimentando a chaga, a vã ferida,
A voz em termos vagos proferida
Apodrecendo assim o tênue laço
Apenas me restando o ser escasso
E nada mais trouxera em despedida.
O cálice que a vida não permuta
Trazendo para os lábios tal cicuta
Jamais me impediria de tentar
A senda sem blindagem, trago em mim
Imagem mais constante em ermo fim,
Morrendo sempre aos poucos, devagar.
62
No quarto recolhido após o tanto
Aonde me imergira em noite escusa
A sorte noutro passo se entrecruza
E o todo se garante e assim me espanto,
O carma desenhado em tal quebranto
A lida se por vezes é confusa
A imagem refletida no fim não usa
Do pouco aonde o passo eu adianto,
No cerne do problema, a podridão
Os dias mais espúrios que verão
Ocaso de quem tanto quis bem mais,
E aquém do quanto pude ou mesmo vira,
Apenas no caminho esta mentira
Enquanto sem destino ora te esvais.
63
A espúria procelária dita a sorte
De quem pudesse crer em novo instante,
Mas quando a própria vida se adiante
E trace o que tampouco nos conforte,
Apenas redimindo o velho corte,
A luta tantas vezes degradante
O marco noutro rumo não espante
Quem sabe conviver sempre co’a morte.
Ousasse ter no olhar outro cenário
E sei do quanto o tempo é sempre vário
E vejo retratada esta expressão
Somando o que não veio e nem teria
Mergulho nos anseios de outro dia
E morro sem sentido ou provisão.
64
Brincar é condição fundamental para ser sério.
Arquimedes
A vida que traduz além do tédio
Um ato mais jocoso poderia
Trazer ao fim de tudo em alegria
A solução etérea de um remédio
E quando a morte adentra ou num assédio
Expressa a face escusa da agonia
E nisto nos salvasse a fantasia,
Erguendo no vazio imenso prédio,
Preconizando o passo noutro enredo
Aos poucos o meu todo em paz concedo
E vibro em consonância com meu tempo,
Vestindo o quanto resta de esperança
Meu passo sem sentido algum se lança
E tenta ultrapassar tal contratempo.
65
Na ardência sem sentido e sem proveito
Minha alma perde o prumo e segue aquém
Do quanto poderia e nada vem
Somente este vazio onde me deito,
O prazo terminando e contrafeito
O risco me transforma em vão refém
O passo sem sentido nunca tem
Motivo pelo qual quero e me aceito,
Esgoto minha força em tal anseio
E o tempo noutra face; se o rodeio
Expressa tão somente o mesmo não,
Ainda que pudesse ser diverso
O todo sem sentido aonde eu verso
Extrai cada momento em negação.
66
Nefasta realidade dita o quanto
Pudera desenhar noutro cenário
Além do mesmo corte temerário
O medo já puindo o velho manto,
Navego sem saber do raro encanto
Marcado pelo tosco itinerário
E o canto noutro engodo é meu fadário
Gestando tão somente o mesmo pranto,
Escasseando a sorte aonde outrora
A poesia intensa ainda aflora
E marca com ternura ou mesmo fúria
O prazo se encerrando num momento
E quantas vezes; busco enquanto tento
Vencer a minha sorte em tal penúria.
67
Um monstro tão somente e neste ponto
A sorte renegasse alguma luz
E o fato na verdade me conduz
Ao quanto noutro rumo jamais conto,
Presumo no final o ledo e tonto
Cenário aonde à morte eu faço jus,
E o manto se cobrindo reproduz
O prazo desde cedo nunca pronto,
E tento caminhar entre as daninhas
As horas sem remédio sendo minhas
As tramas entrelaçam erros vários
E após a queda atroz; já nada vindo
Apresentando o tempo quase infindo
Moldando dias vagos, temerários.
68
Na gênese do sonho a podridão
Expressa o que melhor reside na alma
De quem se vendo em ledo e vago trauma
Errático não sabe a direção,
E o preço a se pagar, decerto em vão
Apenas a mortalha ainda acalma
E nisto conhecendo inteira a palma
A morte se anuncia em profusão,
Da rapineira sorte nada levo
E o quanto na verdade sendo sevo
Escarro sobre o corpo que se estende,
Deitando sobre mim todo o fulgor
Da vida desdenhada em desamor,
O sórdido recôndito me atende.
69
Uma influência tosca de quem tanto
Pudera me trazer novo caminho
E quando no meu mundo desalinho
Apenas no final nada garanto,
E o corte se anuncia e me agiganto
No tanto quanto pude ser mesquinho
O roto desejar onde me aninho
Espalha a podridão por todo canto,
Assíduo sonhador, mero poeta
A sorte na verdade não completa
Sequer o que pudesse ser diverso
E entranho neste vago desenhar
Morrendo pouco a pouco, devagar
Traçando sem sentido este universo.
70
Aprofundando os passos nesta lama
Dos charcos que carrego dentro em mim
Descrevo calmamente ora meu fim
E o tanto quanto pude não reclama
E a sorte na verdade em leda trama
Matando o que restara do jardim,
Explode num vazio e traz assim
O corte mais audaz e a vida clama.
Ao endeusar quem tanto poderia
Viver somente errática agonia
O mundo se aproxima do final,
O prazo derradeiro se estendesse
Aonde o meu caminho concebesse
O frágil delirar de um ser venal.
Enquanto neste inferno feito em vida
A sorte se perdendo a cada passo
Atraso o caminhar e quando o traço
Alimentando a chaga, a vã ferida,
A voz em termos vagos proferida
Apodrecendo assim o tênue laço
Apenas me restando o ser escasso
E nada mais trouxera em despedida.
O cálice que a vida não permuta
Trazendo para os lábios tal cicuta
Jamais me impediria de tentar
A senda sem blindagem, trago em mim
Imagem mais constante em ermo fim,
Morrendo sempre aos poucos, devagar.
62
No quarto recolhido após o tanto
Aonde me imergira em noite escusa
A sorte noutro passo se entrecruza
E o todo se garante e assim me espanto,
O carma desenhado em tal quebranto
A lida se por vezes é confusa
A imagem refletida no fim não usa
Do pouco aonde o passo eu adianto,
No cerne do problema, a podridão
Os dias mais espúrios que verão
Ocaso de quem tanto quis bem mais,
E aquém do quanto pude ou mesmo vira,
Apenas no caminho esta mentira
Enquanto sem destino ora te esvais.
63
A espúria procelária dita a sorte
De quem pudesse crer em novo instante,
Mas quando a própria vida se adiante
E trace o que tampouco nos conforte,
Apenas redimindo o velho corte,
A luta tantas vezes degradante
O marco noutro rumo não espante
Quem sabe conviver sempre co’a morte.
Ousasse ter no olhar outro cenário
E sei do quanto o tempo é sempre vário
E vejo retratada esta expressão
Somando o que não veio e nem teria
Mergulho nos anseios de outro dia
E morro sem sentido ou provisão.
64
Brincar é condição fundamental para ser sério.
Arquimedes
A vida que traduz além do tédio
Um ato mais jocoso poderia
Trazer ao fim de tudo em alegria
A solução etérea de um remédio
E quando a morte adentra ou num assédio
Expressa a face escusa da agonia
E nisto nos salvasse a fantasia,
Erguendo no vazio imenso prédio,
Preconizando o passo noutro enredo
Aos poucos o meu todo em paz concedo
E vibro em consonância com meu tempo,
Vestindo o quanto resta de esperança
Meu passo sem sentido algum se lança
E tenta ultrapassar tal contratempo.
65
Na ardência sem sentido e sem proveito
Minha alma perde o prumo e segue aquém
Do quanto poderia e nada vem
Somente este vazio onde me deito,
O prazo terminando e contrafeito
O risco me transforma em vão refém
O passo sem sentido nunca tem
Motivo pelo qual quero e me aceito,
Esgoto minha força em tal anseio
E o tempo noutra face; se o rodeio
Expressa tão somente o mesmo não,
Ainda que pudesse ser diverso
O todo sem sentido aonde eu verso
Extrai cada momento em negação.
66
Nefasta realidade dita o quanto
Pudera desenhar noutro cenário
Além do mesmo corte temerário
O medo já puindo o velho manto,
Navego sem saber do raro encanto
Marcado pelo tosco itinerário
E o canto noutro engodo é meu fadário
Gestando tão somente o mesmo pranto,
Escasseando a sorte aonde outrora
A poesia intensa ainda aflora
E marca com ternura ou mesmo fúria
O prazo se encerrando num momento
E quantas vezes; busco enquanto tento
Vencer a minha sorte em tal penúria.
67
Um monstro tão somente e neste ponto
A sorte renegasse alguma luz
E o fato na verdade me conduz
Ao quanto noutro rumo jamais conto,
Presumo no final o ledo e tonto
Cenário aonde à morte eu faço jus,
E o manto se cobrindo reproduz
O prazo desde cedo nunca pronto,
E tento caminhar entre as daninhas
As horas sem remédio sendo minhas
As tramas entrelaçam erros vários
E após a queda atroz; já nada vindo
Apresentando o tempo quase infindo
Moldando dias vagos, temerários.
68
Na gênese do sonho a podridão
Expressa o que melhor reside na alma
De quem se vendo em ledo e vago trauma
Errático não sabe a direção,
E o preço a se pagar, decerto em vão
Apenas a mortalha ainda acalma
E nisto conhecendo inteira a palma
A morte se anuncia em profusão,
Da rapineira sorte nada levo
E o quanto na verdade sendo sevo
Escarro sobre o corpo que se estende,
Deitando sobre mim todo o fulgor
Da vida desdenhada em desamor,
O sórdido recôndito me atende.
69
Uma influência tosca de quem tanto
Pudera me trazer novo caminho
E quando no meu mundo desalinho
Apenas no final nada garanto,
E o corte se anuncia e me agiganto
No tanto quanto pude ser mesquinho
O roto desejar onde me aninho
Espalha a podridão por todo canto,
Assíduo sonhador, mero poeta
A sorte na verdade não completa
Sequer o que pudesse ser diverso
E entranho neste vago desenhar
Morrendo pouco a pouco, devagar
Traçando sem sentido este universo.
70
Aprofundando os passos nesta lama
Dos charcos que carrego dentro em mim
Descrevo calmamente ora meu fim
E o tanto quanto pude não reclama
E a sorte na verdade em leda trama
Matando o que restara do jardim,
Explode num vazio e traz assim
O corte mais audaz e a vida clama.
Ao endeusar quem tanto poderia
Viver somente errática agonia
O mundo se aproxima do final,
O prazo derradeiro se estendesse
Aonde o meu caminho concebesse
O frágil delirar de um ser venal.
51251/60
51
Quem é um manual de regras esta apto a lidar com máquinas e não com pessoas
Augusto Cury
Anárquica loucura
Gestando o imprevisível
É como ser possível
A vida sem procura
E o tanto em amargura
Ou mesmo em tom sofrível
Gerando noutro nível
O mundo sem ternura,
Areia movediça?
Deveras mais mortiça
E traça a queda em falso,
Quem tanto se transforma
No fundo sem ter forma
Presume o cadafalso.
52
Múltiplos fenômenos foram lendo sua memória e produzindo milhares de pensamentos diários que foram registrados novamente, num ciclo contínuo. E você, sem perceber e sem ninguém o ensinar, aprendeu a entrar na sua memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar os verbos, os substantivos, os adjetivos e produzir as cadeias de pensamentos. Sua mente é insondável, mas talvez você nem perceba. Diariamente, milhares de pensamentos e emoções foram registrados. As experiências com grande volume emocional foram arquivadas privilegiadamente. Desse modo, o medo, carinho, rejeição, correção, apoio foram tecendo a colcha de retalhos de sua memória consciente e inconsciente. Cuidar do que você arquiva é acarinhar a sua vida. Você sabe cuidar de si mesmo?
Augusto Cury
O tempo se repete
Em formas variadas
E sei das desoladas
Imagens num esquete
E o canto se promete
Em sendas desenhadas
Por vezes destroçadas
Ou noutro tom compete
A soma do que somos
E o todo em vários gomos
Presume o que em verdade
Apenas destilamos
E quanto em tantos ramos
Confunde a claridade.
53
"Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas."
Augusto Cury
O ser e o parecer
Diversas faces? Busco
A vida em lusco fusco
Também gera o prazer,
Um passo mais velhusco
O novo amanhecer
O todo a se perder
Num canto apenas brusco,
Momentos mais diversos
Regendo os universos
Que habitam dentro em mim,
Semente bem cevada
Deveras não degrada
E gere este jardim.
54
Se pensar é o destino do ser humano, continuar sonhando é o seu grande desafio. E isto, é lógico, implica em trajetórias com riscos, em vitórias, com muitas lutas, e não poucos obstáculos pelo caminho. Apesar de tudo, seja ousado. Liberte sua criatividade. E NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS, pois eles transformarão sua vida em uma grande aventura.
Augusto Cury
O sonho sem limites
Gerando a queda imensa
No fim não mais compensa
Aonde necessites
Do quanto inda acredites
E tentes recompensa
Na sorte atroz e tensa
Da vida que permites,
A luta se mostrando
Diversa em profusão
Meus olhos não verão
Momento inteiro e brando,
O quanto sou mutável
Jamais me fez tragável.
55
Os pais têm de deixar claro quais são os pontos a serem negociados e quais são os limites inegociáveis. Por exemplo, ir para cama de madrugada durante a semana e ter de acordar cedo para estudar é inaceitável e, portanto inegociável.
Augusto Cury
O fato de educar
Depende deste espelho,
Não basta algum conselho
Pro todo transformar,
A cada novo altar
Jamais eu me ajoelho,
E sei quando destelho
A sorte diz luar,
Embora a tempestade
Por vezes tudo invade,
A luz compensaria,
Assim a liberdade
Em rara claridade
Compensa a noite fria.
56
Ninguém é digno do pódio se não usar suas derrotas para alcançá-lo". "Niguém é digno da sabedoria se não usar suas lágrimas para cultivá-la"." Niguém terá prazer no estrelato se desprezar a beleza das coisas simples no anonimato. Pois nelas se escondem os segredos da felicidade.
Augusto Cury
O quanto se apequena
Jamais trará decerto
Um rumo onde desperto
E a sorte se serena
Ao nada se condena
Quem vive em tal deserto
O mundo quando aberto
Reflete cada cena,
E espelha o teu olhar
E nisto se entregar
Sem medo e com pujança
Traduz o quanto possa
Vencendo assim a fossa
O mundo além se lança.
57
Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emocões. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existtirem grandes fatos. É rir de suas proprias tolices.
É não desitir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repatir as lagrimas e dividir as alegrias.
É ser um amigo do dia e um amante do sono.É agradecer a Deus pelo espetaculo da vida...
Augusto Cury
Felicidade existe?
No fundo sei que não,
Momento em dimensão
Diversa do ser triste
Gerando o quanto insiste
E marca a precisão
Dos ermos que trarão
O quanto além persiste,
O fato se descobre
Em ato duro ou nobre
Porém sempre volátil,
Qual fosse temporário
O sonho, imaginário,
É sempre em vão contrátil.
58
Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte
Augusto Cury
O belo satisfaz
A quem dele se apossa
E a vida quando endossa
O todo já nos traz
Um passo mais tenaz
E sei do quanto em troça
A sorte que foi nossa
Sonega a mera paz,
E de tal forma a vida
Expressa a despedida
E gera outro momento,
Assim a cada instante
Beleza deslumbrante
Perdida em novo vento.
59
Uma pessoa é mais jovem emocionalmente quanto mais agradavel ela for
Augusto Cury
O quanto desagrado
Talvez mostre a verdade
E desta honestidade
Jamais enfim me evado,
E quando intenso eu brado
Além do que me invade
Apenas liberdade
Expressa o termo usado,
Ousando ser diverso
Num rumo aonde eu verso
Encontro variáveis
Não quero ser simpático,
Apenas sendo prático
Meus solos são aráveis.
60
Uma pessoa é mais jovem emocionalmente quanto mais agradavel ela for
Augusto Cury
Um ser que em sociedade
Habita e tanto traz
Na face mais mordaz
O quanto já degrade
Ao mesmo tempo invade
O templo feito em paz
E morde enquanto faz
Além fragilidade.
A força demonstrada
No fundo não diz nada,
Apenas falsa imagem,
Somente ser liberto
Vencer cada deserto
Traduz vera coragem.
Quem é um manual de regras esta apto a lidar com máquinas e não com pessoas
Augusto Cury
Anárquica loucura
Gestando o imprevisível
É como ser possível
A vida sem procura
E o tanto em amargura
Ou mesmo em tom sofrível
Gerando noutro nível
O mundo sem ternura,
Areia movediça?
Deveras mais mortiça
E traça a queda em falso,
Quem tanto se transforma
No fundo sem ter forma
Presume o cadafalso.
52
Múltiplos fenômenos foram lendo sua memória e produzindo milhares de pensamentos diários que foram registrados novamente, num ciclo contínuo. E você, sem perceber e sem ninguém o ensinar, aprendeu a entrar na sua memória e, em meio a bilhões de opções, resgatar os verbos, os substantivos, os adjetivos e produzir as cadeias de pensamentos. Sua mente é insondável, mas talvez você nem perceba. Diariamente, milhares de pensamentos e emoções foram registrados. As experiências com grande volume emocional foram arquivadas privilegiadamente. Desse modo, o medo, carinho, rejeição, correção, apoio foram tecendo a colcha de retalhos de sua memória consciente e inconsciente. Cuidar do que você arquiva é acarinhar a sua vida. Você sabe cuidar de si mesmo?
Augusto Cury
O tempo se repete
Em formas variadas
E sei das desoladas
Imagens num esquete
E o canto se promete
Em sendas desenhadas
Por vezes destroçadas
Ou noutro tom compete
A soma do que somos
E o todo em vários gomos
Presume o que em verdade
Apenas destilamos
E quanto em tantos ramos
Confunde a claridade.
53
"Os que desprezam os pequenos acontecimentos nunca farão grandes descobertas. Pequenos momentos mudam grandes rotas."
Augusto Cury
O ser e o parecer
Diversas faces? Busco
A vida em lusco fusco
Também gera o prazer,
Um passo mais velhusco
O novo amanhecer
O todo a se perder
Num canto apenas brusco,
Momentos mais diversos
Regendo os universos
Que habitam dentro em mim,
Semente bem cevada
Deveras não degrada
E gere este jardim.
54
Se pensar é o destino do ser humano, continuar sonhando é o seu grande desafio. E isto, é lógico, implica em trajetórias com riscos, em vitórias, com muitas lutas, e não poucos obstáculos pelo caminho. Apesar de tudo, seja ousado. Liberte sua criatividade. E NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS, pois eles transformarão sua vida em uma grande aventura.
Augusto Cury
O sonho sem limites
Gerando a queda imensa
No fim não mais compensa
Aonde necessites
Do quanto inda acredites
E tentes recompensa
Na sorte atroz e tensa
Da vida que permites,
A luta se mostrando
Diversa em profusão
Meus olhos não verão
Momento inteiro e brando,
O quanto sou mutável
Jamais me fez tragável.
55
Os pais têm de deixar claro quais são os pontos a serem negociados e quais são os limites inegociáveis. Por exemplo, ir para cama de madrugada durante a semana e ter de acordar cedo para estudar é inaceitável e, portanto inegociável.
Augusto Cury
O fato de educar
Depende deste espelho,
Não basta algum conselho
Pro todo transformar,
A cada novo altar
Jamais eu me ajoelho,
E sei quando destelho
A sorte diz luar,
Embora a tempestade
Por vezes tudo invade,
A luz compensaria,
Assim a liberdade
Em rara claridade
Compensa a noite fria.
56
Ninguém é digno do pódio se não usar suas derrotas para alcançá-lo". "Niguém é digno da sabedoria se não usar suas lágrimas para cultivá-la"." Niguém terá prazer no estrelato se desprezar a beleza das coisas simples no anonimato. Pois nelas se escondem os segredos da felicidade.
Augusto Cury
O quanto se apequena
Jamais trará decerto
Um rumo onde desperto
E a sorte se serena
Ao nada se condena
Quem vive em tal deserto
O mundo quando aberto
Reflete cada cena,
E espelha o teu olhar
E nisto se entregar
Sem medo e com pujança
Traduz o quanto possa
Vencendo assim a fossa
O mundo além se lança.
57
Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emocões. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existtirem grandes fatos. É rir de suas proprias tolices.
É não desitir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repatir as lagrimas e dividir as alegrias.
É ser um amigo do dia e um amante do sono.É agradecer a Deus pelo espetaculo da vida...
Augusto Cury
Felicidade existe?
No fundo sei que não,
Momento em dimensão
Diversa do ser triste
Gerando o quanto insiste
E marca a precisão
Dos ermos que trarão
O quanto além persiste,
O fato se descobre
Em ato duro ou nobre
Porém sempre volátil,
Qual fosse temporário
O sonho, imaginário,
É sempre em vão contrátil.
58
Toda beleza é imperfeitamente bela. Jamais deveria haver um padrão, pois toda beleza é exclusiva como um quadro de pintura, uma obra de arte
Augusto Cury
O belo satisfaz
A quem dele se apossa
E a vida quando endossa
O todo já nos traz
Um passo mais tenaz
E sei do quanto em troça
A sorte que foi nossa
Sonega a mera paz,
E de tal forma a vida
Expressa a despedida
E gera outro momento,
Assim a cada instante
Beleza deslumbrante
Perdida em novo vento.
59
Uma pessoa é mais jovem emocionalmente quanto mais agradavel ela for
Augusto Cury
O quanto desagrado
Talvez mostre a verdade
E desta honestidade
Jamais enfim me evado,
E quando intenso eu brado
Além do que me invade
Apenas liberdade
Expressa o termo usado,
Ousando ser diverso
Num rumo aonde eu verso
Encontro variáveis
Não quero ser simpático,
Apenas sendo prático
Meus solos são aráveis.
60
Uma pessoa é mais jovem emocionalmente quanto mais agradavel ela for
Augusto Cury
Um ser que em sociedade
Habita e tanto traz
Na face mais mordaz
O quanto já degrade
Ao mesmo tempo invade
O templo feito em paz
E morde enquanto faz
Além fragilidade.
A força demonstrada
No fundo não diz nada,
Apenas falsa imagem,
Somente ser liberto
Vencer cada deserto
Traduz vera coragem.
51241/50
241
"Construí amigos,enfrentei derrotas,venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la"
Augusto Cury
Amigos? Não conheço
E sei do quanto possa
A vida em tanta troça
Mudando este adereço
E sei e reconheço
A luta que se apossa
Da sorte que foi nossa
E agora um vão tropeço.
A porta se fechando
O mundo desde quando
Transforma cada passo,
Expressa a realidade
E mesmo que degrade
Meu rumo em força eu traço.
242
A maioria dos jovens da atualidade não tem sonho, nem maus nem bons. Eles não têm uma causa para lutar.
Augusto Cury
Ao velho só restasse
O fim e no horizonte
O novo que desponte
Mostrando noutra face
O quanto desejasse
E ter além a fonte
Gerando nova ponte
E nisto o que trace,
Viver da água passada
Moinho se emperrando
O tempo se moldando
A luta é desenhada
Conforme cada instante
O mundo? Este mutante...
243
Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.
Augusto Cury
O saber discernir
Em fontes variadas
As sortes desenhadas
E nisto algum porvir,
No todo a resumir
As sendas desoladas,
As horas entre estradas
O quanto que há de vir,
Mas sei o quanto após
Desenha em leda foz
O rumo sem sentido,
A vida se renega
A quem com alma cega
Deveras iludido.
244
.Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque quem não persegue seus objetivos esta condenado a fracassar 100% das vezes...
Augusto Cury
A vida não traduz
O quanto dela espero,
O mundo mais sincero
Não vive em plena luz,
E o passo não conduz
Ao quanto sempre quero,
Ousando ser mais fero
O tempo gera o pus,
A luta sem proveito
O sonho onde me deito
Apenas desilude,
E sendo de tal forma
O todo nos deforma
E gera o ocaso, rude.
245
Às vezes não possuimos grandes bens materiais, mas somos miseráveis, pois nos especializamos em reclamar e valorizar o que nos falta e não nos alegrar pelo que temos e somos. A sensibilidade depende de nossa visão e postura de vida.
Augusto Cury
Na idade medieval
E até na escravidão
Aceitar a visão
De um mundo desigual,
É ter consensual
Caminho em direção
Aos erros que virão
Num ato mais venal,
Não quero e não me calo
Jamais serei vassalo,
E busco a liberdade
No quanto me calara
A vida jamais clara
Tramando a rude grade.
246
nfelizmente o Deus estudado pela teologia não corresponde ao Deus interpretado pela psicologia e filosofia. Jesus apresentou um Deus que não condena, não faz guerras para impor sua vontade, não agrede, não discrimina, mas um Deus generoso, afetivo, sereno.
Você discrimina prostitutas? Ele as abraça. Você rejeita drogados? Ele os ama. VocÊ dá as costas a muçulmanos ou budistas por não serem cristãos? Ele é deslumbrado por eles. Não importa a opção sexual, a religião, a cultura a nacionalidade. Jesus nos apresentou um pai preocupadíssimo com cada ser humano.
Augusto Cury
O velho Jeová
Há muito já morreu
E quando o povo hebreu
Tentara desde lá
Gerar o que virá
Marcando em turvo breu
O todo se escondeu
Negando este maná,
Imagem mais humana
Somente retratando
O quando mais infando
Deveras nos engana,
Um pai tão punitivo
De um povo vão, cativo.
247
Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos constrói ou nos destrói.
Augusto Cury
O sofrimento é fonte
Da qual a alma alimenta
E quando turbulenta
A luz deste horizonte
Aonde enfim se aponte
Após cada tormenta
A face mais sangrenta
Produz a imensa ponte,
E nela se concebe
A rara e bela sebe
Ou mesmo o ledo caos,
Os dias são diversos
E mostram universos
E neles seus degraus.
248
Nenhuma técnica psicológica funcionará se o amor não funcionar
Augusto Cury
O amor tanto liberta
E gera esta prisão
Nos ermos da paixão
A porta nunca aberta
O tempo nos alerta
Dos erros que virão
E o templo em emoção
Aos poucos nos deserta
A faca de dois gumes
Dos vales vejo cumes
E tento a cordilheira,
Porém amor sonega
A vida enquanto cega
Bem mais do que se queira…
249
Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga
Augusto Cury
A paz é dom maior
Que rege o dia a dia
E nisto uma alegria
Traduz sonho e suor,
E quando sei de cor
O quanto se veria
E nisto eu poderia
Ser tanto ou ser melhor,
Completa-se o caminho
Aonde em paz me aninho
Senão não vale a pena,
O ser feliz é vago
E apenas já divago
A vida nunca é plena.
250
A individualidade deve existir, pois ela é o alicerce da identidade da personalidade.(...) Não há duas pessoas iguais no universo. Mas o individualismo é prejudicial.
Augusto Cury
O ser ou não sozinho
Não impedindo o passo,
E quando além eu traço
O sonho em firme ninho,
Qual fosse um passarinho
Em bando ou mesmo escasso,
O tanto diz do laço
Aonde eu me avizinho,
Mas sei da liberdade
E o quanto ela me agrade
Permite o pensamento,
E se sou egoísta
Minha alma já resista
Ao forte e torpe vento.
"Construí amigos,enfrentei derrotas,venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la"
Augusto Cury
Amigos? Não conheço
E sei do quanto possa
A vida em tanta troça
Mudando este adereço
E sei e reconheço
A luta que se apossa
Da sorte que foi nossa
E agora um vão tropeço.
A porta se fechando
O mundo desde quando
Transforma cada passo,
Expressa a realidade
E mesmo que degrade
Meu rumo em força eu traço.
242
A maioria dos jovens da atualidade não tem sonho, nem maus nem bons. Eles não têm uma causa para lutar.
Augusto Cury
Ao velho só restasse
O fim e no horizonte
O novo que desponte
Mostrando noutra face
O quanto desejasse
E ter além a fonte
Gerando nova ponte
E nisto o que trace,
Viver da água passada
Moinho se emperrando
O tempo se moldando
A luta é desenhada
Conforme cada instante
O mundo? Este mutante...
243
Todos fecham seu olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.
Augusto Cury
O saber discernir
Em fontes variadas
As sortes desenhadas
E nisto algum porvir,
No todo a resumir
As sendas desoladas,
As horas entre estradas
O quanto que há de vir,
Mas sei o quanto após
Desenha em leda foz
O rumo sem sentido,
A vida se renega
A quem com alma cega
Deveras iludido.
244
.Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque quem não persegue seus objetivos esta condenado a fracassar 100% das vezes...
Augusto Cury
A vida não traduz
O quanto dela espero,
O mundo mais sincero
Não vive em plena luz,
E o passo não conduz
Ao quanto sempre quero,
Ousando ser mais fero
O tempo gera o pus,
A luta sem proveito
O sonho onde me deito
Apenas desilude,
E sendo de tal forma
O todo nos deforma
E gera o ocaso, rude.
245
Às vezes não possuimos grandes bens materiais, mas somos miseráveis, pois nos especializamos em reclamar e valorizar o que nos falta e não nos alegrar pelo que temos e somos. A sensibilidade depende de nossa visão e postura de vida.
Augusto Cury
Na idade medieval
E até na escravidão
Aceitar a visão
De um mundo desigual,
É ter consensual
Caminho em direção
Aos erros que virão
Num ato mais venal,
Não quero e não me calo
Jamais serei vassalo,
E busco a liberdade
No quanto me calara
A vida jamais clara
Tramando a rude grade.
246
nfelizmente o Deus estudado pela teologia não corresponde ao Deus interpretado pela psicologia e filosofia. Jesus apresentou um Deus que não condena, não faz guerras para impor sua vontade, não agrede, não discrimina, mas um Deus generoso, afetivo, sereno.
Você discrimina prostitutas? Ele as abraça. Você rejeita drogados? Ele os ama. VocÊ dá as costas a muçulmanos ou budistas por não serem cristãos? Ele é deslumbrado por eles. Não importa a opção sexual, a religião, a cultura a nacionalidade. Jesus nos apresentou um pai preocupadíssimo com cada ser humano.
Augusto Cury
O velho Jeová
Há muito já morreu
E quando o povo hebreu
Tentara desde lá
Gerar o que virá
Marcando em turvo breu
O todo se escondeu
Negando este maná,
Imagem mais humana
Somente retratando
O quando mais infando
Deveras nos engana,
Um pai tão punitivo
De um povo vão, cativo.
247
Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos constrói ou nos destrói.
Augusto Cury
O sofrimento é fonte
Da qual a alma alimenta
E quando turbulenta
A luz deste horizonte
Aonde enfim se aponte
Após cada tormenta
A face mais sangrenta
Produz a imensa ponte,
E nela se concebe
A rara e bela sebe
Ou mesmo o ledo caos,
Os dias são diversos
E mostram universos
E neles seus degraus.
248
Nenhuma técnica psicológica funcionará se o amor não funcionar
Augusto Cury
O amor tanto liberta
E gera esta prisão
Nos ermos da paixão
A porta nunca aberta
O tempo nos alerta
Dos erros que virão
E o templo em emoção
Aos poucos nos deserta
A faca de dois gumes
Dos vales vejo cumes
E tento a cordilheira,
Porém amor sonega
A vida enquanto cega
Bem mais do que se queira…
249
Se você passar por uma guerra no trabalho, mas tiver paz quando chegar em casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga
Augusto Cury
A paz é dom maior
Que rege o dia a dia
E nisto uma alegria
Traduz sonho e suor,
E quando sei de cor
O quanto se veria
E nisto eu poderia
Ser tanto ou ser melhor,
Completa-se o caminho
Aonde em paz me aninho
Senão não vale a pena,
O ser feliz é vago
E apenas já divago
A vida nunca é plena.
250
A individualidade deve existir, pois ela é o alicerce da identidade da personalidade.(...) Não há duas pessoas iguais no universo. Mas o individualismo é prejudicial.
Augusto Cury
O ser ou não sozinho
Não impedindo o passo,
E quando além eu traço
O sonho em firme ninho,
Qual fosse um passarinho
Em bando ou mesmo escasso,
O tanto diz do laço
Aonde eu me avizinho,
Mas sei da liberdade
E o quanto ela me agrade
Permite o pensamento,
E se sou egoísta
Minha alma já resista
Ao forte e torpe vento.
51231/40
231
Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!
Augusto Cury
O quanto poderás depende apenas
Desta bagagem tua vida afora,
E apenas onde há adubo a sorte aflora
As plantas sem a base são pequenas,
E quando de ilusões tu te envenenas
O mundo noutra face me apavora
E o barco sem timão não desancora
Senão neste naufrágio te condenas.
É necessário sim ter horizonte,
Mas quando se consegue e se desponte
O sol entre as terríveis toscas brumas,
Quando se tenta a vida sem raízes
Apenas nós veremos os deslizes
E tu ao fim de tudo já te esfumas.
232
FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES
Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.
Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury
Nem sempre se desenha no passado
A glória de um futuro, ou tal fracasso,
O quanto poderia ser escasso
Por vezes traz um templo iluminado
E quando deste mundo o desejado
Trazendo com fraqueza cada traço
A vida não permite neste espaço
O sonho aonde inútil tento e brado,
Sementes que goradas morrem cedo
Ao quanto me proponho e me concedo
Varia muito além de mera luz,
Do todo fabuloso nasce o roto,
Do sonho majestoso, ledo coto,
O tempo por si só nada produz.
233
Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.
Augusto Cury
Nem sempre se imagina uma colheita
Da forma desejada ou mais querida
A sorte renegando a própria vida
Decerto ao fim da ceva não se aceita
O quanto sem destino a sorte deita
E nisto se aprofunda uma ferida
E quanta vez eu vejo decidida
A luta na tocaia em fria espreita.
Não somos no final tão previsíveis
Nem todos os caminhos são visíveis
Uma alma penetrando em vários sóis
E a chuva de granizo em tempestade,
Somente num instante já degrade
O que durante a vida tu constróis.
234
Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.
Augusto Cury
O quanto libertário possa ser
Ousando muito além do mero passo,
E quando no final o sonho eu traço
Permito dentro da alma, amanhecer,
A vida não traduz mero poder
Nem mesmo ocupação de ledo espaço,
O sonho sem sentido e sendo escasso
Jamais irá decerto além colher,
Não tenha como meta o que não seja
Apenas a real felicidade,
A vida não se entrega de bandeja
Nem mesmo qualquer luz hoje te invade
Portanto cada sonho se deseja
Além do quanto traz em claridade.
235
O destino é uma questão de escolha
Augusto Cury
A vida não permite tanta escolha
E traz a cada passo uma vertente
E nesta novo rumo se apresente
E o velho noutro instante se recolha,
O vento esparramando cada folha
A sorte no final não apascente
E mesmo quando engodo é mais freqüente
Um amor-próprio é frágil, tola bolha.
E o quanto poderia ser diverso
Não segue qualquer lei, ou norma ou regra
A vida por si só já desintegra
Ou renovando o rumo noutro norte,
Seguindo contra a fúria do universo
Aonde com firmeza ou não eu verso
Traduz o que virá, no fim, a morte.
236
O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema a emoção. Sem liberdade, as mulheres sufocam seu prazer. Sem sabedoria, os homens se tornam máquinas de trabalhar.
Augusto Cury
Algemas que presumem tanto escasso
Caminho para quem busca a verdade
E nisto o quanto vale a liberdade
Traçando outro caminho em firme passo,
Mas quando a realidade eu bebo e traço,
O dia a dia sempre nos degrade
E gera no final a torpe grade
Atando cada pé em firme laço,
A vida só se entrega a quem já luta
E sei da face atroz e mesmo astuta
Da fera que se esconde em vãs promessas,
E sem saber das pedras do caminho
O ser humano abjeto e tão mesquinho
Transcende ao que decerto em vão expressas.
237
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção. Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existencia e desvendar seus mistérios
Augusto Cury
A liberdade é sempre uma conquista
E nisto se desenha o quanto vem
Dos erros já não sendo algum refém
Apenas o futuro além se avista,
O mundo noutra face ora resista
Ao quanto com terror dita o desdém,
O passo sem sentido não provém
Do todo e nem sequer deixando pista,
A morte nos liberta? Nisto eu creio,
Mas tanto quanto possa em devaneio
Vagando sem temor e sem destino,
Meu canto se desenha em tom suave
E nada mais liberto do que esta ave
Num céu em azulejo, cristalino.
238
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Sonhe!
Augusto Cury
A queda de um coqueiro gigantesco
Permite a mais trágica lesão
E os dias entre tantos mostrarão
Cenário com certeza mais dantesco
Um sonhador que fora quixotesco
Regido pelas mãos desta ilusão
No fundo não conhece a direção
E pensa num cenário nababesco,
E quando do arabesco em tal mosaico
O mundo se desnuda tão arcaico
Prosaico caminheiro do vazio,
Aonde quis colheita em primavera
A flórea sensação se desespera
Ao ver somente o mundo em vago estio.
239
Os sonhos regam a existência com o sentido.
Augusto Cury
Sonhar é necessário, mas sabendo
Que a vida traça apenas pesadelos
E quanto mais atrozes posso vê-los
Os dias não passando de um remendo,
O mundo se moldara neste horrendo
Caminho entre ferozes vãos desvelos,
E sei que posso enfim até prevê-los
A morte sendo ao fim meu dividendo.
Os pés sempre tocando o firme solo
Senão a cada engano em vão me assolo
E morro um pouco mais, desesperança,
A sorte se aproxima ou se afastara
A bruma aonde quis a noite clara,
Quem tanto busca além, cedo se cansa.
51240
Os sonhos regam a existência com o sentido.
Augusto Cury
Se o tempo sonegar alguma luz
Talvez seja possível ver a lua,
Mas quando a noite escura continua
E o sonho no final nada produz,
Aonde o meu cenário me conduz
E a sorte se desenha bela e nua
O todo sem sentido algum flutua
E gera o meu futuro em dura cruz,
A vida na verdade ora se sela
Abrindo com firmeza esta janela,
E nela posso enfim já mergulhar,
Porém o que fazer se sendo presa
Minha alma não garante tal leveza
Morando no mais alto e ledo altar?
Um ladrão rouba um tesouro, mas não furta a inteligência. Uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão. Não importa se você não tem dinheiro, você é uma pessoa rica, pois possui o maior de todos os capitais: a sua inteligência. Invista nela. Estude!
Augusto Cury
O quanto poderás depende apenas
Desta bagagem tua vida afora,
E apenas onde há adubo a sorte aflora
As plantas sem a base são pequenas,
E quando de ilusões tu te envenenas
O mundo noutra face me apavora
E o barco sem timão não desancora
Senão neste naufrágio te condenas.
É necessário sim ter horizonte,
Mas quando se consegue e se desponte
O sol entre as terríveis toscas brumas,
Quando se tenta a vida sem raízes
Apenas nós veremos os deslizes
E tu ao fim de tudo já te esfumas.
232
FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES
Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.
Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury
Nem sempre se desenha no passado
A glória de um futuro, ou tal fracasso,
O quanto poderia ser escasso
Por vezes traz um templo iluminado
E quando deste mundo o desejado
Trazendo com fraqueza cada traço
A vida não permite neste espaço
O sonho aonde inútil tento e brado,
Sementes que goradas morrem cedo
Ao quanto me proponho e me concedo
Varia muito além de mera luz,
Do todo fabuloso nasce o roto,
Do sonho majestoso, ledo coto,
O tempo por si só nada produz.
233
Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.
Augusto Cury
Nem sempre se imagina uma colheita
Da forma desejada ou mais querida
A sorte renegando a própria vida
Decerto ao fim da ceva não se aceita
O quanto sem destino a sorte deita
E nisto se aprofunda uma ferida
E quanta vez eu vejo decidida
A luta na tocaia em fria espreita.
Não somos no final tão previsíveis
Nem todos os caminhos são visíveis
Uma alma penetrando em vários sóis
E a chuva de granizo em tempestade,
Somente num instante já degrade
O que durante a vida tu constróis.
234
Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.
Augusto Cury
O quanto libertário possa ser
Ousando muito além do mero passo,
E quando no final o sonho eu traço
Permito dentro da alma, amanhecer,
A vida não traduz mero poder
Nem mesmo ocupação de ledo espaço,
O sonho sem sentido e sendo escasso
Jamais irá decerto além colher,
Não tenha como meta o que não seja
Apenas a real felicidade,
A vida não se entrega de bandeja
Nem mesmo qualquer luz hoje te invade
Portanto cada sonho se deseja
Além do quanto traz em claridade.
235
O destino é uma questão de escolha
Augusto Cury
A vida não permite tanta escolha
E traz a cada passo uma vertente
E nesta novo rumo se apresente
E o velho noutro instante se recolha,
O vento esparramando cada folha
A sorte no final não apascente
E mesmo quando engodo é mais freqüente
Um amor-próprio é frágil, tola bolha.
E o quanto poderia ser diverso
Não segue qualquer lei, ou norma ou regra
A vida por si só já desintegra
Ou renovando o rumo noutro norte,
Seguindo contra a fúria do universo
Aonde com firmeza ou não eu verso
Traduz o que virá, no fim, a morte.
236
O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo, mas o que asfixia a mente e algema a emoção. Sem liberdade, as mulheres sufocam seu prazer. Sem sabedoria, os homens se tornam máquinas de trabalhar.
Augusto Cury
Algemas que presumem tanto escasso
Caminho para quem busca a verdade
E nisto o quanto vale a liberdade
Traçando outro caminho em firme passo,
Mas quando a realidade eu bebo e traço,
O dia a dia sempre nos degrade
E gera no final a torpe grade
Atando cada pé em firme laço,
A vida só se entrega a quem já luta
E sei da face atroz e mesmo astuta
Da fera que se esconde em vãs promessas,
E sem saber das pedras do caminho
O ser humano abjeto e tão mesquinho
Transcende ao que decerto em vão expressas.
237
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção. Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existencia e desvendar seus mistérios
Augusto Cury
A liberdade é sempre uma conquista
E nisto se desenha o quanto vem
Dos erros já não sendo algum refém
Apenas o futuro além se avista,
O mundo noutra face ora resista
Ao quanto com terror dita o desdém,
O passo sem sentido não provém
Do todo e nem sequer deixando pista,
A morte nos liberta? Nisto eu creio,
Mas tanto quanto possa em devaneio
Vagando sem temor e sem destino,
Meu canto se desenha em tom suave
E nada mais liberto do que esta ave
Num céu em azulejo, cristalino.
238
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Sonhe!
Augusto Cury
A queda de um coqueiro gigantesco
Permite a mais trágica lesão
E os dias entre tantos mostrarão
Cenário com certeza mais dantesco
Um sonhador que fora quixotesco
Regido pelas mãos desta ilusão
No fundo não conhece a direção
E pensa num cenário nababesco,
E quando do arabesco em tal mosaico
O mundo se desnuda tão arcaico
Prosaico caminheiro do vazio,
Aonde quis colheita em primavera
A flórea sensação se desespera
Ao ver somente o mundo em vago estio.
239
Os sonhos regam a existência com o sentido.
Augusto Cury
Sonhar é necessário, mas sabendo
Que a vida traça apenas pesadelos
E quanto mais atrozes posso vê-los
Os dias não passando de um remendo,
O mundo se moldara neste horrendo
Caminho entre ferozes vãos desvelos,
E sei que posso enfim até prevê-los
A morte sendo ao fim meu dividendo.
Os pés sempre tocando o firme solo
Senão a cada engano em vão me assolo
E morro um pouco mais, desesperança,
A sorte se aproxima ou se afastara
A bruma aonde quis a noite clara,
Quem tanto busca além, cedo se cansa.
51240
Os sonhos regam a existência com o sentido.
Augusto Cury
Se o tempo sonegar alguma luz
Talvez seja possível ver a lua,
Mas quando a noite escura continua
E o sonho no final nada produz,
Aonde o meu cenário me conduz
E a sorte se desenha bela e nua
O todo sem sentido algum flutua
E gera o meu futuro em dura cruz,
A vida na verdade ora se sela
Abrindo com firmeza esta janela,
E nela posso enfim já mergulhar,
Porém o que fazer se sendo presa
Minha alma não garante tal leveza
Morando no mais alto e ledo altar?
51221/30
221
A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação,porém ela é, ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve.
Augusto Cury
Hedônico caminho se resume
Em atos que no fim traçando a dor
Impedem que se veja a imensa flor
Ousando noutro passo por costume,
E quando não se sente tal perfume,
Narcísico cenário a se compor
Transborda de tal forma em vão valor
Que ao fim transborda na alma um vago estrume,
Poder acreditar nesta falácia
Bem mais do que talvez a mera audácia
Transforma a vida em leda paisagem
Sonega o que melhor podia haver
Na falsa sensação deste prazer
O gozo se desdenha em vil miragem.
222
O passado é uma cortina de vidro.
Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro.
Augusto Cury
Retrovisor por vezes nos ajuda
Enquanto a direção não se abandona
E quando o que vivemos vêm à tona
A sorte noutro instante se transmuda,
Uma alma se; entretanto queda muda
E apenas do vazio ora se adona
No fundo a cada engodo desabona
O quanto poderia e nada acuda.
O ser e o já ter sido no será
Transformação diversa nos trará
E ao fim de certo tempo, o quanto existe
Ainda que pudesse ser diverso
Gerando dentro em nós tal universo
Mutável, movediço, amável, triste;
223
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.
Augusto Cury
Por vezes é preciso estar sozinho
E nisto se evolui para o Nirvana
Destarte a própria vida nos engana
E traz cada roseira em ledo espinho,
O manto se mostrara em descaminho
E a luta na verdade mais profana
Expressa o quanto o todo ora se dana
Num ato sem sentido e mais mesquinho,
A fuga para o tanto nega o quanto
E neste desenhar nada garanto,
Somente a solidão que por ventura
Traduz evolução em alma e passo,
Assim cada momento aonde eu traço
A luta se transforma e já perdura.
224
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.
Augusto Cury
A mão que arando a terra purifica
E gera nova vida após o grão
Do todo mais sublime uma expressão
Da vida por si mesma rara e rica,
O quanto dentro em nós isto edifica
Traçando com firmeza a direção
Presume nesta eterna floração
A sólida beleza que assim fica.
O corte dos espinhos vale o aroma
E o tanto se mostrara além da soma
Multiplicando o todo num só rumo,
E quando dos estrumes vejo a vida
Brotando, cicatriza tal ferida
E traz de uma existência o raro sumo.
225
Os inimigos que não perdoamos dormirão em nossa cama e perturbarão o nosso sono.
Augusto Cury
Perdão nos alivia e nos permite
A paz que tantas vezes procuramos,
E assim viver sem servos, donos, amos
Ultrapassando em paz qualquer limite,
No quanto é necessário e se acredite
Os olhos com firmeza e caminhamos
Ousando noutros passos, novos ramos
Frondosa maravilha não se evite;
E sendo de tal forma costumeira
A sorte noutra sorte já se inteira
Deixando para trás o quanto dói.
O sentimento espúrio e sem proveito
Negando a calmaria quando deito
Apenas e somente nos corrói.
226
Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.
Augusto Cury
Ao nivelar por baixo o que se tenta
Gerando em consonância a pequenez
É como cultivar a estupidez
Tentando ver a paz numa tormenta,
A vida noutra face estando atenta
Precisa muito mais do que se fez
E nisto se desenha a lucidez
O passo com firmeza me alimenta,
Jogar perlas aos porcos? Nada disto,
Apenas onde possa agora insisto
E sei de uma resposta que procuro,
Melhor do que tentar caminho vago
Enquanto sem sentido algum divago
Andando sem destino em rumo escuro.
227
O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade.
Augusto Cury
O quanto se desenha em liderança
Expressa falsa imagem e somente
O tolo num momento impertinente
Ao desejar além cego, se lança,
O passo com firmeza sempre avança
E compartilha até cada semente
Senão por mais que busque e sempre atente
A sorte se perdendo sem fiança.
O passo se mostrar titubeante
Ao fim da caminhada nos garante
Apenas outra queda e nada mais,
Ousar e ter no olhar uma partilha
Traçando o que deveras tanto brilha
Explode em ritos claros, divinais.
228
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.
Augusto Cury
No ser, a sanguessuga em emoções
Jamais se poderia prosseguir
Sem ter com quem pensar e repartir
Ousando em libertárias expressões,
O quanto de tua alma não expões
Renega qualquer sonho num porvir
E o engodo se moldando a redimir
Causando dentro da alma as explosões,
Os erros nos ensinam a vencer
A luta que se possa conhecer
Embora custe tanto a se aceitar
Saber reconhecer fragilidade
Um passo para a imensa claridade
Aonde se aprendera a caminhar.
229
Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.
Augusto Cury
Seria muito bom se em nossas mãos
Tivéssemos poder de decisão,
Porém ao se mostrar a distorção
Dos fatos em diversos solos, grãos,
E os dias são diversos tantos nãos
Os sonhos da esperança em provisão,
Sonegam cada rumo e direção
Trançando entre os caminhos vários vãos,
Apenas um cordeiro e nada mais,
Não quero ter estradas siderais
E não mais necessito de mentiras
Nem frases que me enganem, pois resisto
E sei do quanto sou e até por isto
O pouco que inda tenho; não retiras.
230
Leve os jovens a enxergar os singelos momentos, a força que surge nas perdas, a segurança que brota no caos, a grandeza que emana dos pequenos gestos!!!
Augusto Cury
Acreditar no vago e crer possível
Após o temporal farta bonança
Além do quanto possa e mesmo avança
A vida se desenha em novo nível,
A cena se moldando em tom sofrível
A luta se mostrara sem pujança
Restando tão somente na lembrança
Um mundo sem moral e corruptível,
Assisto à derrocada desta súcia
E vejo com terror o quanto a astúcia
Domina cada passo em horas vãs,
Do peito juvenil já nada resta
Somente a solidão adentra a fresta
E o sol realça na alma as minhas cãs.
A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação,porém ela é, ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve.
Augusto Cury
Hedônico caminho se resume
Em atos que no fim traçando a dor
Impedem que se veja a imensa flor
Ousando noutro passo por costume,
E quando não se sente tal perfume,
Narcísico cenário a se compor
Transborda de tal forma em vão valor
Que ao fim transborda na alma um vago estrume,
Poder acreditar nesta falácia
Bem mais do que talvez a mera audácia
Transforma a vida em leda paisagem
Sonega o que melhor podia haver
Na falsa sensação deste prazer
O gozo se desdenha em vil miragem.
222
O passado é uma cortina de vidro.
Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro.
Augusto Cury
Retrovisor por vezes nos ajuda
Enquanto a direção não se abandona
E quando o que vivemos vêm à tona
A sorte noutro instante se transmuda,
Uma alma se; entretanto queda muda
E apenas do vazio ora se adona
No fundo a cada engodo desabona
O quanto poderia e nada acuda.
O ser e o já ter sido no será
Transformação diversa nos trará
E ao fim de certo tempo, o quanto existe
Ainda que pudesse ser diverso
Gerando dentro em nós tal universo
Mutável, movediço, amável, triste;
223
Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.
Augusto Cury
Por vezes é preciso estar sozinho
E nisto se evolui para o Nirvana
Destarte a própria vida nos engana
E traz cada roseira em ledo espinho,
O manto se mostrara em descaminho
E a luta na verdade mais profana
Expressa o quanto o todo ora se dana
Num ato sem sentido e mais mesquinho,
A fuga para o tanto nega o quanto
E neste desenhar nada garanto,
Somente a solidão que por ventura
Traduz evolução em alma e passo,
Assim cada momento aonde eu traço
A luta se transforma e já perdura.
224
Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.
Augusto Cury
A mão que arando a terra purifica
E gera nova vida após o grão
Do todo mais sublime uma expressão
Da vida por si mesma rara e rica,
O quanto dentro em nós isto edifica
Traçando com firmeza a direção
Presume nesta eterna floração
A sólida beleza que assim fica.
O corte dos espinhos vale o aroma
E o tanto se mostrara além da soma
Multiplicando o todo num só rumo,
E quando dos estrumes vejo a vida
Brotando, cicatriza tal ferida
E traz de uma existência o raro sumo.
225
Os inimigos que não perdoamos dormirão em nossa cama e perturbarão o nosso sono.
Augusto Cury
Perdão nos alivia e nos permite
A paz que tantas vezes procuramos,
E assim viver sem servos, donos, amos
Ultrapassando em paz qualquer limite,
No quanto é necessário e se acredite
Os olhos com firmeza e caminhamos
Ousando noutros passos, novos ramos
Frondosa maravilha não se evite;
E sendo de tal forma costumeira
A sorte noutra sorte já se inteira
Deixando para trás o quanto dói.
O sentimento espúrio e sem proveito
Negando a calmaria quando deito
Apenas e somente nos corrói.
226
Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos.
Augusto Cury
Ao nivelar por baixo o que se tenta
Gerando em consonância a pequenez
É como cultivar a estupidez
Tentando ver a paz numa tormenta,
A vida noutra face estando atenta
Precisa muito mais do que se fez
E nisto se desenha a lucidez
O passo com firmeza me alimenta,
Jogar perlas aos porcos? Nada disto,
Apenas onde possa agora insisto
E sei de uma resposta que procuro,
Melhor do que tentar caminho vago
Enquanto sem sentido algum divago
Andando sem destino em rumo escuro.
227
O maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade.
Augusto Cury
O quanto se desenha em liderança
Expressa falsa imagem e somente
O tolo num momento impertinente
Ao desejar além cego, se lança,
O passo com firmeza sempre avança
E compartilha até cada semente
Senão por mais que busque e sempre atente
A sorte se perdendo sem fiança.
O passo se mostrar titubeante
Ao fim da caminhada nos garante
Apenas outra queda e nada mais,
Ousar e ter no olhar uma partilha
Traçando o que deveras tanto brilha
Explode em ritos claros, divinais.
228
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros.
Augusto Cury
No ser, a sanguessuga em emoções
Jamais se poderia prosseguir
Sem ter com quem pensar e repartir
Ousando em libertárias expressões,
O quanto de tua alma não expões
Renega qualquer sonho num porvir
E o engodo se moldando a redimir
Causando dentro da alma as explosões,
Os erros nos ensinam a vencer
A luta que se possa conhecer
Embora custe tanto a se aceitar
Saber reconhecer fragilidade
Um passo para a imensa claridade
Aonde se aprendera a caminhar.
229
Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles.
Augusto Cury
Seria muito bom se em nossas mãos
Tivéssemos poder de decisão,
Porém ao se mostrar a distorção
Dos fatos em diversos solos, grãos,
E os dias são diversos tantos nãos
Os sonhos da esperança em provisão,
Sonegam cada rumo e direção
Trançando entre os caminhos vários vãos,
Apenas um cordeiro e nada mais,
Não quero ter estradas siderais
E não mais necessito de mentiras
Nem frases que me enganem, pois resisto
E sei do quanto sou e até por isto
O pouco que inda tenho; não retiras.
230
Leve os jovens a enxergar os singelos momentos, a força que surge nas perdas, a segurança que brota no caos, a grandeza que emana dos pequenos gestos!!!
Augusto Cury
Acreditar no vago e crer possível
Após o temporal farta bonança
Além do quanto possa e mesmo avança
A vida se desenha em novo nível,
A cena se moldando em tom sofrível
A luta se mostrara sem pujança
Restando tão somente na lembrança
Um mundo sem moral e corruptível,
Assisto à derrocada desta súcia
E vejo com terror o quanto a astúcia
Domina cada passo em horas vãs,
Do peito juvenil já nada resta
Somente a solidão adentra a fresta
E o sol realça na alma as minhas cãs.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
51211/20
211
A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...
Augusto Cury
Aonde se conhece o todo em precisão
Moldando cada passo em rumo ao farto,
Destarte num momento onde reparto
Resumo novos dias que trarão
Além do que pudesse em sensação
Marcando este caminho enquanto eu parto
E a cada novo instante um raro parto
Traçando dias novos que verão,
Além do quanto pude ver e crer
Gerando dentro da alma o amanhecer
Ensolarado céu dentro de mim,
Reinando sobre tudo o que pudera
Apascentando enfim a torpe fera
Na imensa florescência em meu jardim.
212
As grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes.
Augusto Cury
O quanto do detalhe diz do todo
Enquanto se percebe com cuidado,
O mundo neste enorme emaranhado
Vencendo com ternura e com denodo,
A sorte desenhada noutro engodo
Traduz o quanto pôde em nosso fado
E quando a fantasia em paz invado
Deixando para trás o medo e o lodo,
Refaço do detalhe esta amplitude
E tudo quanto possa se transmude
Moldando um novo dia mais sobejo,
O mor se originando do pequeno
E assim se vendo um dia mais ameno
Realizando em paz o que desejo.
213
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Augusto Cury
O ser feliz, mutável sensação
Aonde o que me importa na verdade
Deveras envolvendo em claridade
Traçando novo rumo e direção,
Aonde se pudera desde então
Romper a dolorosa e tosca grade
Vibrando em consonância, a liberdade
Nos dias mais serenos que virão;
Felicidade é sempre momentânea
E nesta solução contemporânea
Uma expressão deveras mais fugaz,
Talvez noutro momento mude a sorte,
Porém o quanto resta nos conforte
Gerando mesmo frágil farta paz.
214
Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem.
Augusto Cury
A Cesar o que a Cesar pertencia,
Justiça não traduz mera vingança
E quando a precisão a vida alcança
Não traz no olhar suave uma agonia,
A morte não redime e nem traria
De novo o que a verdade ao fim já lança,
Mas quando se desenha com pujança
Condenação decerto salvaria.
Perdoa quem concebe a divindade,
Porém a punição é necessária
Somente não se faça temerária
Nem mesmo o ser humano enfim degrade,
A sorte é variável e sutil,
E nela um mundo em paz jamais se viu.
215
A vida é um grande espetáculo. Só não consegue homenageá-la quem nunca penetrou dentro de seu próprio ser e perceber como é fantástica a construção da sua inteligência.
Augusto Cury
Quem dera se esta vida fosse assim
Desenhos quase mágicos, sinceros
Porém os dias sendo duros, feros
Estio toma conta do jardim,
O quanto desejara morto em mim,
Os tempos são mordazes tanto austeros
E os tantos que desejo sendo meros
No templo desabando dita o fim,
A vida se permite a quem dá
E nisto se presume este maná
E bebo em profusão a paz e a sorte,
Mas quando no final já se apresenta
A imagem mais real e turbulenta
O sonho sonegando o vago aporte.
216
Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.
Augusto Cury
Saber reconhecer o seu limite
E crer noutro momento desde quando
A vida em rumo leve se tomando
Transborda no que tanto se acredite,
Destarte muito além do que permite
O mundo noutro rumo desenhando,
Apenas o que possa em contrabando
Enquanto uma ilusão tanto palpite,
Espero apenas isso e nada mais
Aos olhos mais doridos desiguais
A fome se espalhando em injustiça
Desnudo o coração e busco além
Do quanto na verdade a vida tem
Cenário em turbulência jamais viça.
217
Os problemas nunca vão desaparecer, mesmo na mais bela existência. Problemas existem para serem resolvidos, e não para perturbar-nos.
Augusto Cury
O quanto se resolve ou mais dissolve
A face mais atroz da realidade
Num mundo morto em tosca liberdade
O preço do viver em vão envolve
E o cais se apresentando em inseguro
Momento aonde o nada configura
A morte desenhando em desventura
O quanto noutro ocaso ora perduro,
Os erros do passado, um alimento
Que possa renovar o dia a dia
E nesta luz que a vida nos traria
Abrindo e libertando o pensamento,
A crise amadurece e nos ensina
Enquanto a negação secasse a mina.
218
Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.
Augusto Cury
A vida na verdade não retalha
Tampouco gera a guerra, e traz a fonte
Aonde o que se quer tanto se aponte
E mesmo que enfrentasse esta navalha
A luta sem sentido não espalha
E o corte com certeza nega a ponte,
E a luz envolta em brumas no horizonte
Traduz desta esperança cada falha,
E o prazo se extinguindo a cada dia,
Aonde novo tempo mais queria
Sem nada que pudesse me envolver
A vida em avidez já se sonega
E a luta se desenha mera e cega
Gerando ao fim de tudo o desprazer.
219
Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história...
Quantos projetos você deixou para trás?
Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos?
Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.
Augusto Cury
O mundo que se quer em perfeição
Não mais omitiria qualquer queda.
Mas quando este caminho a vida veda
Transforma os dias tolos que virão,
E disto se desenha a negação,
Aonde no vazio se envereda
A o quanto se presume e se depreda
Matando o próprio sonho em embrião.
Lutar contra as marés inutilmente
Ainda que deveras teime e tente
No fundo traduzisse uma derrota
Assim ao me mostrar inteiro e vago
O tempo se desenha e nada trago
Sequer o que pudesse em nova rota.
220
Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.
Augusto Cury
A vida em utopia nos trouxesse
A sorte bem maior do que percebe
Quem anda nesta amarga e dura sebe
Na espera tão inútil pela messe,
O quando do vazio já se tece
E a dita neste infausto ora se embebe
O canto na verdade não concebe
O quanto cada ser vivo merece,
Abrir uma esperança pode ser
Início deste rumo a se verter
Na face mais atroz, realidade,
E o passo sem sentido ou direção
Marcando a vida inteira num senão
Aonde o dia a dia se degrade.
A maior aventura de um ser humano é viajar,
E a maior viagem que alguém pode empreender
É para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro,
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros,
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...
Augusto Cury
Aonde se conhece o todo em precisão
Moldando cada passo em rumo ao farto,
Destarte num momento onde reparto
Resumo novos dias que trarão
Além do que pudesse em sensação
Marcando este caminho enquanto eu parto
E a cada novo instante um raro parto
Traçando dias novos que verão,
Além do quanto pude ver e crer
Gerando dentro da alma o amanhecer
Ensolarado céu dentro de mim,
Reinando sobre tudo o que pudera
Apascentando enfim a torpe fera
Na imensa florescência em meu jardim.
212
As grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes.
Augusto Cury
O quanto do detalhe diz do todo
Enquanto se percebe com cuidado,
O mundo neste enorme emaranhado
Vencendo com ternura e com denodo,
A sorte desenhada noutro engodo
Traduz o quanto pôde em nosso fado
E quando a fantasia em paz invado
Deixando para trás o medo e o lodo,
Refaço do detalhe esta amplitude
E tudo quanto possa se transmude
Moldando um novo dia mais sobejo,
O mor se originando do pequeno
E assim se vendo um dia mais ameno
Realizando em paz o que desejo.
213
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Augusto Cury
O ser feliz, mutável sensação
Aonde o que me importa na verdade
Deveras envolvendo em claridade
Traçando novo rumo e direção,
Aonde se pudera desde então
Romper a dolorosa e tosca grade
Vibrando em consonância, a liberdade
Nos dias mais serenos que virão;
Felicidade é sempre momentânea
E nesta solução contemporânea
Uma expressão deveras mais fugaz,
Talvez noutro momento mude a sorte,
Porém o quanto resta nos conforte
Gerando mesmo frágil farta paz.
214
Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porêm os fortes perdoam e compreendem.
Augusto Cury
A Cesar o que a Cesar pertencia,
Justiça não traduz mera vingança
E quando a precisão a vida alcança
Não traz no olhar suave uma agonia,
A morte não redime e nem traria
De novo o que a verdade ao fim já lança,
Mas quando se desenha com pujança
Condenação decerto salvaria.
Perdoa quem concebe a divindade,
Porém a punição é necessária
Somente não se faça temerária
Nem mesmo o ser humano enfim degrade,
A sorte é variável e sutil,
E nela um mundo em paz jamais se viu.
215
A vida é um grande espetáculo. Só não consegue homenageá-la quem nunca penetrou dentro de seu próprio ser e perceber como é fantástica a construção da sua inteligência.
Augusto Cury
Quem dera se esta vida fosse assim
Desenhos quase mágicos, sinceros
Porém os dias sendo duros, feros
Estio toma conta do jardim,
O quanto desejara morto em mim,
Os tempos são mordazes tanto austeros
E os tantos que desejo sendo meros
No templo desabando dita o fim,
A vida se permite a quem dá
E nisto se presume este maná
E bebo em profusão a paz e a sorte,
Mas quando no final já se apresenta
A imagem mais real e turbulenta
O sonho sonegando o vago aporte.
216
Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.
Augusto Cury
Saber reconhecer o seu limite
E crer noutro momento desde quando
A vida em rumo leve se tomando
Transborda no que tanto se acredite,
Destarte muito além do que permite
O mundo noutro rumo desenhando,
Apenas o que possa em contrabando
Enquanto uma ilusão tanto palpite,
Espero apenas isso e nada mais
Aos olhos mais doridos desiguais
A fome se espalhando em injustiça
Desnudo o coração e busco além
Do quanto na verdade a vida tem
Cenário em turbulência jamais viça.
217
Os problemas nunca vão desaparecer, mesmo na mais bela existência. Problemas existem para serem resolvidos, e não para perturbar-nos.
Augusto Cury
O quanto se resolve ou mais dissolve
A face mais atroz da realidade
Num mundo morto em tosca liberdade
O preço do viver em vão envolve
E o cais se apresentando em inseguro
Momento aonde o nada configura
A morte desenhando em desventura
O quanto noutro ocaso ora perduro,
Os erros do passado, um alimento
Que possa renovar o dia a dia
E nesta luz que a vida nos traria
Abrindo e libertando o pensamento,
A crise amadurece e nos ensina
Enquanto a negação secasse a mina.
218
Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.
Augusto Cury
A vida na verdade não retalha
Tampouco gera a guerra, e traz a fonte
Aonde o que se quer tanto se aponte
E mesmo que enfrentasse esta navalha
A luta sem sentido não espalha
E o corte com certeza nega a ponte,
E a luz envolta em brumas no horizonte
Traduz desta esperança cada falha,
E o prazo se extinguindo a cada dia,
Aonde novo tempo mais queria
Sem nada que pudesse me envolver
A vida em avidez já se sonega
E a luta se desenha mera e cega
Gerando ao fim de tudo o desprazer.
219
Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história...
Quantos projetos você deixou para trás?
Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos?
Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.
Augusto Cury
O mundo que se quer em perfeição
Não mais omitiria qualquer queda.
Mas quando este caminho a vida veda
Transforma os dias tolos que virão,
E disto se desenha a negação,
Aonde no vazio se envereda
A o quanto se presume e se depreda
Matando o próprio sonho em embrião.
Lutar contra as marés inutilmente
Ainda que deveras teime e tente
No fundo traduzisse uma derrota
Assim ao me mostrar inteiro e vago
O tempo se desenha e nada trago
Sequer o que pudesse em nova rota.
220
Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.
Augusto Cury
A vida em utopia nos trouxesse
A sorte bem maior do que percebe
Quem anda nesta amarga e dura sebe
Na espera tão inútil pela messe,
O quando do vazio já se tece
E a dita neste infausto ora se embebe
O canto na verdade não concebe
O quanto cada ser vivo merece,
Abrir uma esperança pode ser
Início deste rumo a se verter
Na face mais atroz, realidade,
E o passo sem sentido ou direção
Marcando a vida inteira num senão
Aonde o dia a dia se degrade.
51201/10
51200
Inspirações diversas
Em noites desumanas
E quanto mais me enganas
As horas desconversas
E sei que quando versas
Em noites soberanas
As horas mais profanas
Deveras tu dispersas
E bebo cada gole
Do todo onde se bole
Rocio da esperança
Nesta orvalhada senda
Prazer que se desvenda
Ao largo a vida alcança
201
Sonhar sempre permite
Um passo mais além
E o tanto quanto vem
Não traz nenhum limite
E aonde se acredite
No todo onde contém,
Ou mesmo sendo aquém
Do quanto delimite
Expressa o amanhecer
E gera com prazer
Um dia mais suave,
E assim o quanto trago
Deveras num afago,
Do encanto é rara nave.
202
É necessário o sono
E o sonho nos faz bem
E quando a sorte vem
Depois de um abandono
O quanto ora me adono
E sei do que convém
Ousando sem desdém
Do todo ora me adono,
E sinto muito mais
Que os dias tão banais
Em erros, desenganos
Renova-se esperança
Enquanto a alma descansa
E gera novos planos.
203
É necessário ver
O medo como apoio
Gerando após o joio
O trigo com prazer,
E sei e posso crer
Da paz em ledo arroio,
E o mundo em tal comboio
Aprende a se verter
Atravessando além
Do quanto cedo vem
Deserto da esperança
E sendo de tal forma
O quanto em paz se informa
Aos poucos longe avança.
204
O quanto se procura
A perfeição não cansa
E nada em tal pujança
Trouxesse uma amargura
A vida em tal ternura
No quanto seja mansa
E vence em temperança
A sorte onde perdura,
Os laços mais sutis
E neles tanto eu quis
Apenas liberdade,
Vencer o que inda resta
Gerando o sonho em festa
No quanto sempre agrade.
205
Um toque cuidadoso
Gerando muito além
Do quanto ainda tem
Em tempo caprichoso,
Diverso e fabuloso
Caminho me convém
E sei que sem ninguém
O fim pernicioso,
Espero alguma sorte
E nada me comporte
Senão a mesma senda
Aonde o que inda pude
Vestindo imagem rude
Deveras não me atenda.
206
Trabalho gera o fruto
E o sonho uma semente
Aonde o todo tente
E ao fim nada desfruto,
E quanto mais reluto
A vida sempre mente
E gera tão somente
O passo atroz e bruto,
Mergulho no meu eu
E sei do quanto é meu
Podendo ser além
Do tanto que se empenha
A sorte enquanto venha
Traduz a luz que tem.
207
A queda é natural
E não nos glorifica
Porém o que edifica
Um dia em face tal
Persiste em desigual
Caminho e a sorte explica
A cena audaz e rica
Num ato divinal.
Ousando noutro passo
O quanto em luz eu traço
Permite que levante
E o mundo se renova
E sinto à toda prova
Amor que em paz garante.
208
Só vence quem respeita
Quem tanto o desafia
A sorte em fantasia
Deveras não se aceita,
E o quanto a vida deita
Além da noite fria
Perdendo em utopia
A messe onde se espreita
Tocaias são diversas
E nelas desconversas
Confessas tais enganos,
E sinto mais distante
O quanto me garante
A vida em ermos danos.
209
A vida se transcorre
De baixo para cima
E o quanto se redima
Além do que socorre
Demora e quando escorre
Num novo e claro clima
Gestando o que se estima
E sei que nunca morre,
Vencer os meus enganos
Ousar em novos planos
Deixando para trás
O errático cenário
De um tempo atroz e vário
Que a vida sempre traz.
210
Futuro nem passado
Apenas o presente
E nele se apresente
O quanto em paz me agrado,
A sorte dita em fado
O corte impertinente
A vida num repente
O tempo desenhado,
E assim se sobrepondo
O tempo onde respondo
O todo em nova espera,
Acende esta fogueira
Além do que se queira
E a luta em paz tempera.
Inspirações diversas
Em noites desumanas
E quanto mais me enganas
As horas desconversas
E sei que quando versas
Em noites soberanas
As horas mais profanas
Deveras tu dispersas
E bebo cada gole
Do todo onde se bole
Rocio da esperança
Nesta orvalhada senda
Prazer que se desvenda
Ao largo a vida alcança
201
Sonhar sempre permite
Um passo mais além
E o tanto quanto vem
Não traz nenhum limite
E aonde se acredite
No todo onde contém,
Ou mesmo sendo aquém
Do quanto delimite
Expressa o amanhecer
E gera com prazer
Um dia mais suave,
E assim o quanto trago
Deveras num afago,
Do encanto é rara nave.
202
É necessário o sono
E o sonho nos faz bem
E quando a sorte vem
Depois de um abandono
O quanto ora me adono
E sei do que convém
Ousando sem desdém
Do todo ora me adono,
E sinto muito mais
Que os dias tão banais
Em erros, desenganos
Renova-se esperança
Enquanto a alma descansa
E gera novos planos.
203
É necessário ver
O medo como apoio
Gerando após o joio
O trigo com prazer,
E sei e posso crer
Da paz em ledo arroio,
E o mundo em tal comboio
Aprende a se verter
Atravessando além
Do quanto cedo vem
Deserto da esperança
E sendo de tal forma
O quanto em paz se informa
Aos poucos longe avança.
204
O quanto se procura
A perfeição não cansa
E nada em tal pujança
Trouxesse uma amargura
A vida em tal ternura
No quanto seja mansa
E vence em temperança
A sorte onde perdura,
Os laços mais sutis
E neles tanto eu quis
Apenas liberdade,
Vencer o que inda resta
Gerando o sonho em festa
No quanto sempre agrade.
205
Um toque cuidadoso
Gerando muito além
Do quanto ainda tem
Em tempo caprichoso,
Diverso e fabuloso
Caminho me convém
E sei que sem ninguém
O fim pernicioso,
Espero alguma sorte
E nada me comporte
Senão a mesma senda
Aonde o que inda pude
Vestindo imagem rude
Deveras não me atenda.
206
Trabalho gera o fruto
E o sonho uma semente
Aonde o todo tente
E ao fim nada desfruto,
E quanto mais reluto
A vida sempre mente
E gera tão somente
O passo atroz e bruto,
Mergulho no meu eu
E sei do quanto é meu
Podendo ser além
Do tanto que se empenha
A sorte enquanto venha
Traduz a luz que tem.
207
A queda é natural
E não nos glorifica
Porém o que edifica
Um dia em face tal
Persiste em desigual
Caminho e a sorte explica
A cena audaz e rica
Num ato divinal.
Ousando noutro passo
O quanto em luz eu traço
Permite que levante
E o mundo se renova
E sinto à toda prova
Amor que em paz garante.
208
Só vence quem respeita
Quem tanto o desafia
A sorte em fantasia
Deveras não se aceita,
E o quanto a vida deita
Além da noite fria
Perdendo em utopia
A messe onde se espreita
Tocaias são diversas
E nelas desconversas
Confessas tais enganos,
E sinto mais distante
O quanto me garante
A vida em ermos danos.
209
A vida se transcorre
De baixo para cima
E o quanto se redima
Além do que socorre
Demora e quando escorre
Num novo e claro clima
Gestando o que se estima
E sei que nunca morre,
Vencer os meus enganos
Ousar em novos planos
Deixando para trás
O errático cenário
De um tempo atroz e vário
Que a vida sempre traz.
210
Futuro nem passado
Apenas o presente
E nele se apresente
O quanto em paz me agrado,
A sorte dita em fado
O corte impertinente
A vida num repente
O tempo desenhado,
E assim se sobrepondo
O tempo onde respondo
O todo em nova espera,
Acende esta fogueira
Além do que se queira
E a luta em paz tempera.
51181/51200
51181
Amar sendo deveras
Uma arte sem igual
Num toque sensual
Enfrenta as tantas feras
E quando além tu geras
Num rito divinal
O passo noutro astral
Aonde em paz temperas,
Versando sobre o fato
Do quanto em ti constato
Do ser que em mim propago,
Resumos de outros dias
Imersas alegrias
Em cada doce afago.
82
Em versos e promessas
A vida traz o rumo
Aonde eu me acostumo
Bem mais do que professas
E nisto te endereças
Ao todo em raro prumo
Bebendo assim o sumo
Das horas que confessas
Amante em tal ternura
Bebendo esta procura
E nela sei do quanto
Meu passo se redime
E traça outro sublime
E nisto o amor garanto.
83
As velas singram mares
E nada mais detém
O passo sem desdém
Nem mesmo os procelares
Cenários mais vulgares
E quando a noite vem
Do sonho sou refém
E verto em teus altares
Razões para viver
Viver para sonhar
E quando navegar
O mar dentro do ser
Gerando esta tormenta
Aos poucos me apascenta.
84
Amor regendo uma arte
E nela se transforma
Gerando então a norma
Aonde se comparte
O todo em cada parte
E nisto a rara forma
Deveras quando informa
Expressa o que reparte,
Sem ter um disparate
O todo me arrebate
E leve para além
Do sonho em mero brilho
Amor quando o palmilho
Meu mundo traz e tem.
85
As naves mais ligeiras
Adentram o oceano
E sei quando me dano
E mesmo quando queiras
As horas derradeiras
Gestando cada plano
E nisto soberano
Enfrento as corredeiras,
Espero pelo menos
Momentos mais serenos
Depois da tempestade,
A o canto em harmonia
Deveras me traria
A intensa liberdade.
86
Amor guiando os passos
De quem se fez além
Do todo quando tem
Momentos mais escassos,
E sei de velhos traços
No quanto sou refém
Da vida sem desdém
Cerzindo novos laços;
Encontro plenamente
O quanto se apresente
A cada novo instante
A vida de tal forma
Aos poucos nos transforma
E a paz enfim garante.
87
Ousando no manejo
Dos sonhos mais audazes
Ainda quando os trazes
O todo ora desejo
E sei o quanto vejo
Em dias mais falazes
E mesmo que inda atrases
Meu canto é mais sobejo
Expresso em dor e pranto
O medo onde garanto
Apenas o final
De um rito sem tamanho
A vida enquanto entranho
Um templo em vago astral.
88
Chorosa noite em vão
Incerta fantasia
E nisto esta agonia
Viceja desde então
Matando algum verão
E nada mais teria
Senão a galhardia
De leda dimensão,
Esqueço o quanto pude
E sei desta amplitude
Sem nexo e sem apoio,
Do imenso caminhar
Apenas mergulhar
No raso e tosco arroio.
89
Desentoada prece
Já não mais me traria
Ainda se viria
O quanto não se tece,
E o rumo onde obscurece
O trâmite; agonia
A noite mais vadia
O sonho que entorpece
Um pária em tal sarjeta
Ainda que prometa
No fim nada se vendo,
Do sonho em desatino
Aos poucos me amofino
E sou mero remendo.
51190
Beleza não trazendo
Sequer o que pudesse
E neste tom a prece
Aos poucos percorrendo
Cenário aonde horrendo
O rumo vago esquece
Do prazo e não merece
Sequer outro remendo,
Matar uma esperança
Enquanto a vida cansa
E gera apenas caos,
Os olhos no horizonte
O quanto desaponte
E traz ledos degraus.
91
Aonde sem brandura
A faca se afiara
Marcando esta seara
Em dor, tanta amargura
O nada se perdura
E o corte dita escara
A morte se prepara
E nega esta candura,
Apenas humanóide
Ou mesmo um asteróide
Sem órbita, ao relento
O mundo que pedira
Ardente em velha pira
Decerto ainda invento.
92
O quanto fora urdido
Do sonho sem proveito
E nisto se deleito
O tempo agora olvido
Meu passo resumido
E neste vão eu deito
Matando qualquer pleito
O tanto já perdido,
Esqueço o que inda trago
E quando aquém me alago
Dos erros contumazes
O rumo sem tal prumo
Já nada mais resumo
Seque o que me trazes.
93
Desventurada senda
Aonde o nada faço
E o manto mais escasso
Aos poucos não atenda
Quem tanto quer a lenda
E nisto sendo um traço
O mundo que hoje faço
Em mera e frágil tenda,
O prazo terminando
O tempo se moldando
Sem prumo e sem valia
Do quanto quero e sinto
Amor ao vê-lo extinto
Não resta a poesia.
94
A noite sendo baça
A vida não pudera
Apascentar quimera
E o todo gera e traça
A sorte mais devassa
E quando destempera
A fúria sem espera
O tempo em vão já grassa,
Esqueço o quanto pude
E sei do ser mais rude
Que ainda trago em mim,
Destarte o meu caminho
Deveras mais sozinho
Traçando agora o fim.
95
O canto envenenado
Nos ermos da esperança
E a noite outrora mansa
Agora noutro fado
Expressa o quando invado
E mata a confiança
Aonde em aliança
O tanto é desolado,
Esqueço cada dia
E mato o que viria
Vestindo a farsa em dor,
Assíduo caminheiro
Matando o meu canteiro
Ausento em nós a flor.
96
No claro esquecimento
Da vida sem sentido
O quando é resumido
O passo aonde eu tento
Vencer cada excremento
E nisto não duvido
Do parto prometido
E solto em ledo vento,
Escassas noites vêm
E sendo então refém
Do pouco que me resta
A boca se fechando
O mundo desde quando
Apenas gera a fresta.
97
A vida em sepultura
Gerando nova vida
Na face destruída
Dos sonhos a cultura
E quando em escultura
Pudesse distraída
Gestar na despedida
A sorte me emoldura
E sigo cada rito
Aonde eu acredito
Num éter que não veio,
No caos dito em metano
Aos poucos eu me dano
E sigo sempre alheio.
98
Ditosos camaradas
Em ares tão diversos
Pousando em universos
Ou mesmo nas estradas
Aonde em escaladas
As tantas em dispersos
Momentos sigo imersos
Nas sombras mal traçadas
Esqueço o quanto possa
Da sorte sempre nossa
Ou mesmo de um detalhe
E quando o meu caminho
Mostrasse mais daninho
O amor já me retalhe.
99
Ler-te e em polvorosa
Louvar cada momento
E quando em vão tormento
A sorte sempre glosa
Matando a velha rosa
E nisto o mal fomento
Farto deslumbramento
Em noite caprichosa,
O canto sem valia
O mundo não traria
Sequer o quanto busco,
Meu passo se indigesto
Apenas eu me empresto
Ao quanto sou mais brusco.
51200
Inspirações diversas
Em noites desumanas
E quanto mais me enganas
As horas desconversas
E sei que quando versas
Em noites soberanas
As horas mais profanas
Deveras tu dispersas
E bebo cada gole
Do todo onde se bole
Rocio da esperança
Nesta orvalhada senda
Prazer que se desvenda
Ao largo a vida alcança
Amar sendo deveras
Uma arte sem igual
Num toque sensual
Enfrenta as tantas feras
E quando além tu geras
Num rito divinal
O passo noutro astral
Aonde em paz temperas,
Versando sobre o fato
Do quanto em ti constato
Do ser que em mim propago,
Resumos de outros dias
Imersas alegrias
Em cada doce afago.
82
Em versos e promessas
A vida traz o rumo
Aonde eu me acostumo
Bem mais do que professas
E nisto te endereças
Ao todo em raro prumo
Bebendo assim o sumo
Das horas que confessas
Amante em tal ternura
Bebendo esta procura
E nela sei do quanto
Meu passo se redime
E traça outro sublime
E nisto o amor garanto.
83
As velas singram mares
E nada mais detém
O passo sem desdém
Nem mesmo os procelares
Cenários mais vulgares
E quando a noite vem
Do sonho sou refém
E verto em teus altares
Razões para viver
Viver para sonhar
E quando navegar
O mar dentro do ser
Gerando esta tormenta
Aos poucos me apascenta.
84
Amor regendo uma arte
E nela se transforma
Gerando então a norma
Aonde se comparte
O todo em cada parte
E nisto a rara forma
Deveras quando informa
Expressa o que reparte,
Sem ter um disparate
O todo me arrebate
E leve para além
Do sonho em mero brilho
Amor quando o palmilho
Meu mundo traz e tem.
85
As naves mais ligeiras
Adentram o oceano
E sei quando me dano
E mesmo quando queiras
As horas derradeiras
Gestando cada plano
E nisto soberano
Enfrento as corredeiras,
Espero pelo menos
Momentos mais serenos
Depois da tempestade,
A o canto em harmonia
Deveras me traria
A intensa liberdade.
86
Amor guiando os passos
De quem se fez além
Do todo quando tem
Momentos mais escassos,
E sei de velhos traços
No quanto sou refém
Da vida sem desdém
Cerzindo novos laços;
Encontro plenamente
O quanto se apresente
A cada novo instante
A vida de tal forma
Aos poucos nos transforma
E a paz enfim garante.
87
Ousando no manejo
Dos sonhos mais audazes
Ainda quando os trazes
O todo ora desejo
E sei o quanto vejo
Em dias mais falazes
E mesmo que inda atrases
Meu canto é mais sobejo
Expresso em dor e pranto
O medo onde garanto
Apenas o final
De um rito sem tamanho
A vida enquanto entranho
Um templo em vago astral.
88
Chorosa noite em vão
Incerta fantasia
E nisto esta agonia
Viceja desde então
Matando algum verão
E nada mais teria
Senão a galhardia
De leda dimensão,
Esqueço o quanto pude
E sei desta amplitude
Sem nexo e sem apoio,
Do imenso caminhar
Apenas mergulhar
No raso e tosco arroio.
89
Desentoada prece
Já não mais me traria
Ainda se viria
O quanto não se tece,
E o rumo onde obscurece
O trâmite; agonia
A noite mais vadia
O sonho que entorpece
Um pária em tal sarjeta
Ainda que prometa
No fim nada se vendo,
Do sonho em desatino
Aos poucos me amofino
E sou mero remendo.
51190
Beleza não trazendo
Sequer o que pudesse
E neste tom a prece
Aos poucos percorrendo
Cenário aonde horrendo
O rumo vago esquece
Do prazo e não merece
Sequer outro remendo,
Matar uma esperança
Enquanto a vida cansa
E gera apenas caos,
Os olhos no horizonte
O quanto desaponte
E traz ledos degraus.
91
Aonde sem brandura
A faca se afiara
Marcando esta seara
Em dor, tanta amargura
O nada se perdura
E o corte dita escara
A morte se prepara
E nega esta candura,
Apenas humanóide
Ou mesmo um asteróide
Sem órbita, ao relento
O mundo que pedira
Ardente em velha pira
Decerto ainda invento.
92
O quanto fora urdido
Do sonho sem proveito
E nisto se deleito
O tempo agora olvido
Meu passo resumido
E neste vão eu deito
Matando qualquer pleito
O tanto já perdido,
Esqueço o que inda trago
E quando aquém me alago
Dos erros contumazes
O rumo sem tal prumo
Já nada mais resumo
Seque o que me trazes.
93
Desventurada senda
Aonde o nada faço
E o manto mais escasso
Aos poucos não atenda
Quem tanto quer a lenda
E nisto sendo um traço
O mundo que hoje faço
Em mera e frágil tenda,
O prazo terminando
O tempo se moldando
Sem prumo e sem valia
Do quanto quero e sinto
Amor ao vê-lo extinto
Não resta a poesia.
94
A noite sendo baça
A vida não pudera
Apascentar quimera
E o todo gera e traça
A sorte mais devassa
E quando destempera
A fúria sem espera
O tempo em vão já grassa,
Esqueço o quanto pude
E sei do ser mais rude
Que ainda trago em mim,
Destarte o meu caminho
Deveras mais sozinho
Traçando agora o fim.
95
O canto envenenado
Nos ermos da esperança
E a noite outrora mansa
Agora noutro fado
Expressa o quando invado
E mata a confiança
Aonde em aliança
O tanto é desolado,
Esqueço cada dia
E mato o que viria
Vestindo a farsa em dor,
Assíduo caminheiro
Matando o meu canteiro
Ausento em nós a flor.
96
No claro esquecimento
Da vida sem sentido
O quando é resumido
O passo aonde eu tento
Vencer cada excremento
E nisto não duvido
Do parto prometido
E solto em ledo vento,
Escassas noites vêm
E sendo então refém
Do pouco que me resta
A boca se fechando
O mundo desde quando
Apenas gera a fresta.
97
A vida em sepultura
Gerando nova vida
Na face destruída
Dos sonhos a cultura
E quando em escultura
Pudesse distraída
Gestar na despedida
A sorte me emoldura
E sigo cada rito
Aonde eu acredito
Num éter que não veio,
No caos dito em metano
Aos poucos eu me dano
E sigo sempre alheio.
98
Ditosos camaradas
Em ares tão diversos
Pousando em universos
Ou mesmo nas estradas
Aonde em escaladas
As tantas em dispersos
Momentos sigo imersos
Nas sombras mal traçadas
Esqueço o quanto possa
Da sorte sempre nossa
Ou mesmo de um detalhe
E quando o meu caminho
Mostrasse mais daninho
O amor já me retalhe.
99
Ler-te e em polvorosa
Louvar cada momento
E quando em vão tormento
A sorte sempre glosa
Matando a velha rosa
E nisto o mal fomento
Farto deslumbramento
Em noite caprichosa,
O canto sem valia
O mundo não traria
Sequer o quanto busco,
Meu passo se indigesto
Apenas eu me empresto
Ao quanto sou mais brusco.
51200
Inspirações diversas
Em noites desumanas
E quanto mais me enganas
As horas desconversas
E sei que quando versas
Em noites soberanas
As horas mais profanas
Deveras tu dispersas
E bebo cada gole
Do todo onde se bole
Rocio da esperança
Nesta orvalhada senda
Prazer que se desvenda
Ao largo a vida alcança
51171/80
71
O tempo desbotando cada sonho
Traduz apenas medo e nada mais
E quando a vida traça em tons venais
Cenário solitário e tão medonho,
Aonde noutro passo eu me proponho
Estendo as fantasias nos varais
E cevo minha sorte em vãos florais
Vagando sem sentido, mais tristonho,
Espero após a chuva algum momento
Liberto dos meus erros e se tento
Vencer o quanto pude e não soubera
Alimentando apenas o vazio
O quanto dentro da alma desafio
Gerando tão somente a dor mais fera.
72
Decresce a cada instante esta esperança
E o nada não redime o quanto pude
Viver sabendo morta a juventude
A sorte no vazio então se lança
O passo sem destino e sem pujança
A morte se trazendo em plenitude
Sequer a fantasia ainda ilude
E nada desta luz agora alcança,
O rústico cenário se deslinda
E quando poderia haver ainda
A chance se perdendo um pouco mais,
Expondo o que deveras inda sinto
Meu sonho há muito tempo em vão distinto
Esbarra nos cenários mais venais.
73
Os jovens aproximam do futuro
E o tempo se renova, quedo atrás
O todo que pudera e não se faz
Tornando este caminho atroz e duro,
As sombras do que fui tento e procuro
Meu canto se mostrasse mais mordaz
E o prazo se extinguindo nada traz
Somente este cenário e me amarguro,
Ainda depurasse algum alento
E nisto outro caminho enquanto invento
Transforma a minha herança em quase nada
A sorte sem sentido e sem razão
A vida sem sequer ter direção
A morte a cada engano desenhada.
74
Memórias de outras eras mais distantes
E nada além do tempo eu poderia
Ousar neste momento em fantasia
E sei que no final nada garantes,
Somente o quanto pude por instantes
E o tempo rege o canto em agonia
Amar e ser feliz? Uma utopia
E nisto vejo os dias torturantes,
Vestígios de momentos mais felizes
Aonde o que inda resta contradizes
Matando qualquer luz que exista em mim,
Depois de certo tempo sendo assim
Os olhos procurando teus deslizes
O todo se desdenha e traz o fim.
75
No lindo olhar de quem desejo tanto
O rebrilhar de um sonho sem igual
O mundo se aproxima e sensual
Momento aonde o passo ora garanto,
E nisto com firmeza me agiganto
Ousando neste raro ritual
De um mundo tantas vezes capital
Vencendo com ternura o desencanto,
Saber o discernir de cada passo
Aonde o meu delírio quero e traço
Vagando sem cansaço além do mar,
E vindo em direção aos teus alentos
Os dias deixam longe os sofrimentos
E aprendo com certeza o bem de amar.
75
Quisera ser amigo de quem tanto
Pudesse ser amante num gentil
Momento aonde o todo se previu
E nisto cada passo ora garanto,
E sei que embora só ainda canto
O coração jamais será servil
E o tempo noutro instante se reviu
Gestando dentro da alma este acalanto,
Viceja a primavera dentro em mim
E trago cada instante este jardim
Ousando ser deveras a crisálida
Minha alma libertária e sem ter freio
O quanto no desejo devaneio
Expressa esta vontade assaz tão cálida.
76
Apenas te quisesse e nada mais
Vestindo esta ilusão, amor intenso
E quando nos teus olhos quero e penso
Reinando sobre dias sensuais
Os passos na verdade desiguais
O rumo aonde o todo em paz compenso
Traduz o meu caminho em dom imenso
Momentos entre tantos, principais,
Esqueço os desenganos e procuro
Vencer o quanto fora mais escuro
De um mundo sem sentido rumo e nexo,
Dos sonhos mais argutos que me trazes
A vida em avidez reparte em fases
Gerando em todo o sonho o teu reflexo.
77
O amor gerando amor, bem poderia
Trazer para meus olhos o horizonte
Aonde na verdade já desponte
Além da mera luz em fantasia
O todo onde meu passo se irradia
E traz cada momento em nova fonte
O medo se traduz e desaponte
Quem tanto mera paz sempre queria,
Vestindo a imensidão de um céu sem fim,
O todo se acumula dentro em mim
E o prazo determina a eternidade,
Destarte ser feliz, tudo o que eu quero
Bastando para tanto ser sincero
Gerando dentro da alma o quanto agrade.
78
O olhar de quem se fez bem mais esquiva
Mostrando uma amplitude em pensamento
E quando no vazio eu me alimento
Minha alma sobre tudo sobreviva
A sorte se transforma e mais altiva
Cessando qualquer dor e sofrimento
Mergulho nos teus braços eu me alento
Jamais a poesia é vã, cativa
Somente amor que tanto nos liberta
Gerando a fantasia em hora incerta
Beijando o etéreo tom de um céu suave,
A luta não se cansa e mesmo assim,
O mundo se resume e dentro em mim
Apenas a incerteza que se agrave.
79
Imagem distorcida do que possa
Traçar novo caminho e já não vejo
Apenas mera sombra de um desejo
E nisto se desenha a velha troça
E o quanto da esperança apenas roça
Gerando muito além de algum lampejo
O mundo aonde busco e me azulejo
Impede o que pudera e já destroça
A sorte se produz a cada enfado
E quando um sonho em paz agora evado
Vestindo o sortilégio rude e atroz
Apenas mergulhando em tal abismo
Sem rumo e sem destino quando eu cismo,
A vida não permite mais a voz.
51180
Uma ilusão apenas.
O mundo não me traz
Sequer o mais audaz
Momento onde condenas
As horas mais amenas
O tempo tanto faz
E o quanto fui tenaz
Expressa ledas cenas,
A sorte não traria
Nem mais esta alegria
Renega a imensa luz
E o passo se transforma
E quanto a velha forma
O nada reproduz.
O tempo desbotando cada sonho
Traduz apenas medo e nada mais
E quando a vida traça em tons venais
Cenário solitário e tão medonho,
Aonde noutro passo eu me proponho
Estendo as fantasias nos varais
E cevo minha sorte em vãos florais
Vagando sem sentido, mais tristonho,
Espero após a chuva algum momento
Liberto dos meus erros e se tento
Vencer o quanto pude e não soubera
Alimentando apenas o vazio
O quanto dentro da alma desafio
Gerando tão somente a dor mais fera.
72
Decresce a cada instante esta esperança
E o nada não redime o quanto pude
Viver sabendo morta a juventude
A sorte no vazio então se lança
O passo sem destino e sem pujança
A morte se trazendo em plenitude
Sequer a fantasia ainda ilude
E nada desta luz agora alcança,
O rústico cenário se deslinda
E quando poderia haver ainda
A chance se perdendo um pouco mais,
Expondo o que deveras inda sinto
Meu sonho há muito tempo em vão distinto
Esbarra nos cenários mais venais.
73
Os jovens aproximam do futuro
E o tempo se renova, quedo atrás
O todo que pudera e não se faz
Tornando este caminho atroz e duro,
As sombras do que fui tento e procuro
Meu canto se mostrasse mais mordaz
E o prazo se extinguindo nada traz
Somente este cenário e me amarguro,
Ainda depurasse algum alento
E nisto outro caminho enquanto invento
Transforma a minha herança em quase nada
A sorte sem sentido e sem razão
A vida sem sequer ter direção
A morte a cada engano desenhada.
74
Memórias de outras eras mais distantes
E nada além do tempo eu poderia
Ousar neste momento em fantasia
E sei que no final nada garantes,
Somente o quanto pude por instantes
E o tempo rege o canto em agonia
Amar e ser feliz? Uma utopia
E nisto vejo os dias torturantes,
Vestígios de momentos mais felizes
Aonde o que inda resta contradizes
Matando qualquer luz que exista em mim,
Depois de certo tempo sendo assim
Os olhos procurando teus deslizes
O todo se desdenha e traz o fim.
75
No lindo olhar de quem desejo tanto
O rebrilhar de um sonho sem igual
O mundo se aproxima e sensual
Momento aonde o passo ora garanto,
E nisto com firmeza me agiganto
Ousando neste raro ritual
De um mundo tantas vezes capital
Vencendo com ternura o desencanto,
Saber o discernir de cada passo
Aonde o meu delírio quero e traço
Vagando sem cansaço além do mar,
E vindo em direção aos teus alentos
Os dias deixam longe os sofrimentos
E aprendo com certeza o bem de amar.
75
Quisera ser amigo de quem tanto
Pudesse ser amante num gentil
Momento aonde o todo se previu
E nisto cada passo ora garanto,
E sei que embora só ainda canto
O coração jamais será servil
E o tempo noutro instante se reviu
Gestando dentro da alma este acalanto,
Viceja a primavera dentro em mim
E trago cada instante este jardim
Ousando ser deveras a crisálida
Minha alma libertária e sem ter freio
O quanto no desejo devaneio
Expressa esta vontade assaz tão cálida.
76
Apenas te quisesse e nada mais
Vestindo esta ilusão, amor intenso
E quando nos teus olhos quero e penso
Reinando sobre dias sensuais
Os passos na verdade desiguais
O rumo aonde o todo em paz compenso
Traduz o meu caminho em dom imenso
Momentos entre tantos, principais,
Esqueço os desenganos e procuro
Vencer o quanto fora mais escuro
De um mundo sem sentido rumo e nexo,
Dos sonhos mais argutos que me trazes
A vida em avidez reparte em fases
Gerando em todo o sonho o teu reflexo.
77
O amor gerando amor, bem poderia
Trazer para meus olhos o horizonte
Aonde na verdade já desponte
Além da mera luz em fantasia
O todo onde meu passo se irradia
E traz cada momento em nova fonte
O medo se traduz e desaponte
Quem tanto mera paz sempre queria,
Vestindo a imensidão de um céu sem fim,
O todo se acumula dentro em mim
E o prazo determina a eternidade,
Destarte ser feliz, tudo o que eu quero
Bastando para tanto ser sincero
Gerando dentro da alma o quanto agrade.
78
O olhar de quem se fez bem mais esquiva
Mostrando uma amplitude em pensamento
E quando no vazio eu me alimento
Minha alma sobre tudo sobreviva
A sorte se transforma e mais altiva
Cessando qualquer dor e sofrimento
Mergulho nos teus braços eu me alento
Jamais a poesia é vã, cativa
Somente amor que tanto nos liberta
Gerando a fantasia em hora incerta
Beijando o etéreo tom de um céu suave,
A luta não se cansa e mesmo assim,
O mundo se resume e dentro em mim
Apenas a incerteza que se agrave.
79
Imagem distorcida do que possa
Traçar novo caminho e já não vejo
Apenas mera sombra de um desejo
E nisto se desenha a velha troça
E o quanto da esperança apenas roça
Gerando muito além de algum lampejo
O mundo aonde busco e me azulejo
Impede o que pudera e já destroça
A sorte se produz a cada enfado
E quando um sonho em paz agora evado
Vestindo o sortilégio rude e atroz
Apenas mergulhando em tal abismo
Sem rumo e sem destino quando eu cismo,
A vida não permite mais a voz.
51180
Uma ilusão apenas.
O mundo não me traz
Sequer o mais audaz
Momento onde condenas
As horas mais amenas
O tempo tanto faz
E o quanto fui tenaz
Expressa ledas cenas,
A sorte não traria
Nem mais esta alegria
Renega a imensa luz
E o passo se transforma
E quanto a velha forma
O nada reproduz.
51161/70
61
Amor sonega e nega
E traz enquanto possa
A vida além da troça
E sendo sempre cega
Paixão nunca sossega
E quando em vão se apossa
Presume queda e fosse
No fim jamais se entrega,
Vencer o vencedor
Ousar em raro amor
E ter felicidade,
Pudesse num momento
O quanto ainda alento
E aos poucos já se evade;
62
Bebendo com fartura
Dos sonhos onde pude
Viver a juventude
Aonde o não perdura,
A sorte me tortura
E tanto desilude
Enquanto em sonho rude
Desenha esta loucura,
Apresentando o passo
E tanto quero e traço
Ousando numa rota
Diversa da que tinha
E sendo agora minha
A luta diz derrota.
63
Amar e crer no fato
Aonde o mundo gera
Apenas a quimera
Onde este vão constato,
A vida num retrato
Expressa o que se dera
Gerando além da espera
O mundo em tosco prato
Jogado pelo chão
Trazendo esta emoção
E nada mais pudesse
Quem vence o dissabor
E tenta num amor
A sorte em reza e prece.
64
Cimento esta esperança
Nas bases da moldura
Tecendo uma brandura
Aonde a vida lança
Ousando na aliança
Com tanta e vã ternura
A sorte se procura
E a morte enfim avança
Regendo cada dito
Aonde necessito
Bem mais que algum alento
Depois de tantos anos
A vida em desenganos
Deveras busco e invento.
65
Amar já não seria
O quanto pude outrora
O todo que apavora
A noite mais sombria
A rude fantasia
Alegoria implora
E marca onde devora
O tanto que eu queria,
Escassa luz deserta
A porta estando aberta
Jamais consigo ver
Além do mesmo enredo
O tanto onde concedo
A vida sem prazer.
66
Em mares mais diversos
Pudesse um timoneiro
Ousar o tempo inteiro
Rasgando os universos,
E sei dos tão dispersos
Caminhos num canteiro
Aonde o jasmineiro
Traduziria em versos
O aroma delicado
Que tanto busco e brado
Num sonho sem igual,
Amar e ter no olhar
Intenso este luar,
Na noite sensual.
67
Dos seres onde eu possa
Trazer farta certeza
E sendo sem surpresa
A vida inteira nossa,
A lua quando roça
Restando em natureza
Diversa correnteza
Do todo em paz se apossa,
Reinando em claro céu
Aonde fui cruel
Apenas noutro fato
O rumo se desenha
E a sorte dita a senha
E nela amor constato.
68
Querendo muito mais
Do quanto pude outrora
Ao passo onde se ancora
A vida em dias tais
Vencendo atemporais
Momentos, sorte aflora
E segue sem demora
Ao som destes cristais,
Vestir a rara luz
Que tanto nos seduz
E gesta a cada instante
Um lúdico cometa
Aonde se prometa
O amor que nos garante.
69
Jamais se finde o sonho
Nem mesmo o quanto traz
A sorte mais audaz
Ou mesmo o par bisonho,
O tempo aonde o ponho
E o quanto satisfaz
Pudesse ter a paz
E nisto o que proponho,
Vestindo em sorte e luz
Ainda se produz
Momento em tal clarão
Os dias sendo assim
O todo dentro em mim
Do amor é tradução.
50170
A rosa em bela face
Deitando o seu aroma
Além de mera soma
No todo se mostrasse
E sendo o que se trace
A sorte que nos doma,
A vida enfim já toma
E vence algum impasse,
Depois de tanta luta
Fortuna não reluta
E dita um fado em paz,
Aonde quis o todo,
A lida sem engodo
Momento raro traz.
Amor sonega e nega
E traz enquanto possa
A vida além da troça
E sendo sempre cega
Paixão nunca sossega
E quando em vão se apossa
Presume queda e fosse
No fim jamais se entrega,
Vencer o vencedor
Ousar em raro amor
E ter felicidade,
Pudesse num momento
O quanto ainda alento
E aos poucos já se evade;
62
Bebendo com fartura
Dos sonhos onde pude
Viver a juventude
Aonde o não perdura,
A sorte me tortura
E tanto desilude
Enquanto em sonho rude
Desenha esta loucura,
Apresentando o passo
E tanto quero e traço
Ousando numa rota
Diversa da que tinha
E sendo agora minha
A luta diz derrota.
63
Amar e crer no fato
Aonde o mundo gera
Apenas a quimera
Onde este vão constato,
A vida num retrato
Expressa o que se dera
Gerando além da espera
O mundo em tosco prato
Jogado pelo chão
Trazendo esta emoção
E nada mais pudesse
Quem vence o dissabor
E tenta num amor
A sorte em reza e prece.
64
Cimento esta esperança
Nas bases da moldura
Tecendo uma brandura
Aonde a vida lança
Ousando na aliança
Com tanta e vã ternura
A sorte se procura
E a morte enfim avança
Regendo cada dito
Aonde necessito
Bem mais que algum alento
Depois de tantos anos
A vida em desenganos
Deveras busco e invento.
65
Amar já não seria
O quanto pude outrora
O todo que apavora
A noite mais sombria
A rude fantasia
Alegoria implora
E marca onde devora
O tanto que eu queria,
Escassa luz deserta
A porta estando aberta
Jamais consigo ver
Além do mesmo enredo
O tanto onde concedo
A vida sem prazer.
66
Em mares mais diversos
Pudesse um timoneiro
Ousar o tempo inteiro
Rasgando os universos,
E sei dos tão dispersos
Caminhos num canteiro
Aonde o jasmineiro
Traduziria em versos
O aroma delicado
Que tanto busco e brado
Num sonho sem igual,
Amar e ter no olhar
Intenso este luar,
Na noite sensual.
67
Dos seres onde eu possa
Trazer farta certeza
E sendo sem surpresa
A vida inteira nossa,
A lua quando roça
Restando em natureza
Diversa correnteza
Do todo em paz se apossa,
Reinando em claro céu
Aonde fui cruel
Apenas noutro fato
O rumo se desenha
E a sorte dita a senha
E nela amor constato.
68
Querendo muito mais
Do quanto pude outrora
Ao passo onde se ancora
A vida em dias tais
Vencendo atemporais
Momentos, sorte aflora
E segue sem demora
Ao som destes cristais,
Vestir a rara luz
Que tanto nos seduz
E gesta a cada instante
Um lúdico cometa
Aonde se prometa
O amor que nos garante.
69
Jamais se finde o sonho
Nem mesmo o quanto traz
A sorte mais audaz
Ou mesmo o par bisonho,
O tempo aonde o ponho
E o quanto satisfaz
Pudesse ter a paz
E nisto o que proponho,
Vestindo em sorte e luz
Ainda se produz
Momento em tal clarão
Os dias sendo assim
O todo dentro em mim
Do amor é tradução.
50170
A rosa em bela face
Deitando o seu aroma
Além de mera soma
No todo se mostrasse
E sendo o que se trace
A sorte que nos doma,
A vida enfim já toma
E vence algum impasse,
Depois de tanta luta
Fortuna não reluta
E dita um fado em paz,
Aonde quis o todo,
A lida sem engodo
Momento raro traz.
51151/60
51
Um bom começo é a metade.
Aristóteles
Somente uma verdade
Mantendo o mesmo norte
Além deste suporte
Traduz a liberdade,
O quanto inda se brade
E nisto me conforte,
Bem mais do que tal sorte
Viceja em realidade,
O passo quando tento
Vencer o alheamento
Gerasse noutro instante
Um rumo mais gentil
Aonde o que se viu
No todo se garante.
52
A primeira qualidade do estilo é a clareza.
Aristóteles
Clareza no que dizes
Traçando em pensamento
Além do que alimento
Vencendo estes deslizes
Supera as tantas crises
E sem qualquer tormento
O mundo mais atento
Não deixa cicatrizes,
O passo com firmeza
Vencendo a correnteza
Jamais titubeando
O todo se aproxima
E quanto mais se estima,
A vida sabe o quando.
53
O belo é o esplendor da ordem.
Aristóteles
O belo traduzira
Além de simplesmente
O quanto a vida tente
E nisto em rara mira,
A vida que interfira
Gerando outra semente
A sorte plenamente
Supera uma mentira
O todo se desenha
E gera além da ordenha
O raro deste fato
Aonde o que pudesse
Bem mais do que uma prece
Traduz quanto constato.
54
A cultura é o melhor conforto para a velhice.
Aristóteles
Conhecimento trama
Razão para lutar
E mesmo divagar
Aonde a vida chama
No todo além do drama
Invado o imenso mar,
E sei do navegar
Vencendo o quanto clama,
A sorte se traduz
Na força em plena luz
Trazendo aqui seu porto,
Após os descaminhos
Encontro em raros ninhos
Prazer deste conforto.
55
O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida que avança.
Aristóteles
A vida sem um freio
Descarrilando a sorte
Traduz a viva morte
E nisto eu me incendeio,
Meu canto em devaneio
Moldando em novo norte
O quanto não comporte
E traça um mero veio
Gerando após o todo
Somente o ledo engodo
E o caos dentro do peito,
Aonde poderia
O tempo em agonia
Expande o torpe pleito.
56
Ter muitos amigos é não ter nenhum.
Aristóteles
Amigos? Poucos tenho
E sei de cada engano
Aonde o passo em dano
Traduz o vago empenho,
Meu mundo onde convenho
Negando cada plano,
Aos poucos soberano
O rumo não contenho,
E sei do fim de tudo
E quando aquém me iludo
Somente um ato falho,
Amigos? Sei de algum?
Um fato que incomum
Em vão quero e batalho.
57
O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.
Aristóteles
O fato quando fora
Ou mesmo imaginara
Mudando a mesma cara
Deveras sonhadora
Marcando a tentadora
Noção de uma seara
Em noite bela e rara
E mesmo sofredora,
Vencer os desafetos
Em dias mais repletos
De sonho ou de verdade,
No quanto se mostrasse
Diversa ou mesma face
E o tempo já degrade.
58
Todos os trabalhos pagos absorvem e degradam o espírito.
Aristóteles
A libertária senda
Jamais se compraria
E nisto dia a dia
O amor nunca se entenda
Conforme mera lenda
Em tola fantasia
Gestando esta agonia
E ao sonho nunca atenda.
O ser profissional
Aonde passional
A vida se exigira
É como caminhar
Na esfera de um lugar
Exposto a tal mentira.
59
O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.
Aristóteles
Falar sem refletir
É como se perder
Num tempo a recolher
Ausência de porvir,
O todo que há por vir
Reinando sobre o ser
Negando o amanhecer
Impede o prosseguir,
O pensamento rege
Além do tolo herege
Também o sábio quando
O mundo se aproxima
Do quanto numa estima
Eu venho me entregando.
51160
A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente.
Aristóteles
Uma alma dita o quanto
O corpo se liberta
E nisto a porta aberta
No tempo em paz garanto
E quando em novo canto
A sorte não deserta
E o mundo nos desperta
Gerando além do espanto,
O rumo se transforma
E toa em rara forma
Beleza sem igual,
Deveras acredito
No dom deste infinito
Cenário magistral.
Um bom começo é a metade.
Aristóteles
Somente uma verdade
Mantendo o mesmo norte
Além deste suporte
Traduz a liberdade,
O quanto inda se brade
E nisto me conforte,
Bem mais do que tal sorte
Viceja em realidade,
O passo quando tento
Vencer o alheamento
Gerasse noutro instante
Um rumo mais gentil
Aonde o que se viu
No todo se garante.
52
A primeira qualidade do estilo é a clareza.
Aristóteles
Clareza no que dizes
Traçando em pensamento
Além do que alimento
Vencendo estes deslizes
Supera as tantas crises
E sem qualquer tormento
O mundo mais atento
Não deixa cicatrizes,
O passo com firmeza
Vencendo a correnteza
Jamais titubeando
O todo se aproxima
E quanto mais se estima,
A vida sabe o quando.
53
O belo é o esplendor da ordem.
Aristóteles
O belo traduzira
Além de simplesmente
O quanto a vida tente
E nisto em rara mira,
A vida que interfira
Gerando outra semente
A sorte plenamente
Supera uma mentira
O todo se desenha
E gera além da ordenha
O raro deste fato
Aonde o que pudesse
Bem mais do que uma prece
Traduz quanto constato.
54
A cultura é o melhor conforto para a velhice.
Aristóteles
Conhecimento trama
Razão para lutar
E mesmo divagar
Aonde a vida chama
No todo além do drama
Invado o imenso mar,
E sei do navegar
Vencendo o quanto clama,
A sorte se traduz
Na força em plena luz
Trazendo aqui seu porto,
Após os descaminhos
Encontro em raros ninhos
Prazer deste conforto.
55
O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida que avança.
Aristóteles
A vida sem um freio
Descarrilando a sorte
Traduz a viva morte
E nisto eu me incendeio,
Meu canto em devaneio
Moldando em novo norte
O quanto não comporte
E traça um mero veio
Gerando após o todo
Somente o ledo engodo
E o caos dentro do peito,
Aonde poderia
O tempo em agonia
Expande o torpe pleito.
56
Ter muitos amigos é não ter nenhum.
Aristóteles
Amigos? Poucos tenho
E sei de cada engano
Aonde o passo em dano
Traduz o vago empenho,
Meu mundo onde convenho
Negando cada plano,
Aos poucos soberano
O rumo não contenho,
E sei do fim de tudo
E quando aquém me iludo
Somente um ato falho,
Amigos? Sei de algum?
Um fato que incomum
Em vão quero e batalho.
57
O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.
Aristóteles
O fato quando fora
Ou mesmo imaginara
Mudando a mesma cara
Deveras sonhadora
Marcando a tentadora
Noção de uma seara
Em noite bela e rara
E mesmo sofredora,
Vencer os desafetos
Em dias mais repletos
De sonho ou de verdade,
No quanto se mostrasse
Diversa ou mesma face
E o tempo já degrade.
58
Todos os trabalhos pagos absorvem e degradam o espírito.
Aristóteles
A libertária senda
Jamais se compraria
E nisto dia a dia
O amor nunca se entenda
Conforme mera lenda
Em tola fantasia
Gestando esta agonia
E ao sonho nunca atenda.
O ser profissional
Aonde passional
A vida se exigira
É como caminhar
Na esfera de um lugar
Exposto a tal mentira.
59
O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.
Aristóteles
Falar sem refletir
É como se perder
Num tempo a recolher
Ausência de porvir,
O todo que há por vir
Reinando sobre o ser
Negando o amanhecer
Impede o prosseguir,
O pensamento rege
Além do tolo herege
Também o sábio quando
O mundo se aproxima
Do quanto numa estima
Eu venho me entregando.
51160
A alma é a causa eficiente e o princípio organizador do corpo vivente.
Aristóteles
Uma alma dita o quanto
O corpo se liberta
E nisto a porta aberta
No tempo em paz garanto
E quando em novo canto
A sorte não deserta
E o mundo nos desperta
Gerando além do espanto,
O rumo se transforma
E toa em rara forma
Beleza sem igual,
Deveras acredito
No dom deste infinito
Cenário magistral.
51541/50
41
Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança.
Ariano Suassuna
O que mantém acesa
Minha alma em tom suave
Aonde quis uma ave
Somente mera presa,
A luta mais coesa
A vida enquanto agrave
A sorte imensa trave
Na forte correnteza
O frágil cantador
O mundo em multicor
Desenha onde se lança,
Do todo que podia
Apenas fantasia
Restando em esperança.
42
… que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.
Ariano Suassuna
O mundo sem fronteiras?
Aonde a fome doma
Não resta sequer soma
E nem velhas bandeiras
E mesmo que tu queiras
A sorte diz redoma
E gera outra Sodoma
Trazendo as carpideiras,
O corpo que se estende
O mundo ora depende
Apenas de justiça,
Mas quanto mais se vive
O tempo, o sonho prive
E a Terra é movediça.
43
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo
sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas"
Ariano Suassuna
Não perco a fantasia
De crer sempre plausível
Um toque mais possível
Gerando esta utopia,
O tempo não traria
Sequer o quanto é crível
Mudar e ter mesmo cabível
A sorte que eu queria,
O mundo se transforma
E em cada nova forma
Resulta onde degrade,
Ainda mesmo assim,
Procuro dentro em mim
Sonhar com a amizade.
44
O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.
Ariano Suassuna
Não crer no que viria
Ou mesmo me entregar
Sem medo a divagar
Em tola fantasia,
Deveras poderia
Apenas caminhar
E crer noutro lugar
Em noite clara ou fria,
O quanto realista
Não nega uma esperança
Aonde o que se avista
Traçando onde se lança
Permite uma conquista
E nisto a sorte alcança.
45
Não troco o meu "oxente" pelo "ok" de ninguém!
Ariano Suassuna
Ser e permanecer
Após cada momento
E nisto quando assento
Já nada a me perder
O tanto quanto ver
O rumo em pensamento
Vivendo o sentimento
Imenso do prazer,
Não vejo outro caminho
Sequer onde me aninho
Minha alma e berço e cais,
Depois de tantos anos
A vida traz os danos,
Mas venço os temporais.
46
A inteligência é a insolência educada.
Aristóteles
O negar traz à luz
O quanto poderia
Vencer a letargia
E nisto nos conduz
Ao fato onde reluz
Além na mais sombria
Vontade em harmonia
Ou mesmo amarga cruz,
O ser e não ceder
Ao quanto parecer
E nisto ter em mente
O tempo sem medida
Regendo cada vida
Aguando esta semente.
47
Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...
Aristóteles
Amor de uma amizade
Um fato a conquistar
E neste caminhar
Sem nada que o degrade
Ainda em claridade
Vestir raro luar
E neste navegar
Rumando à liberdade,
O passo mais audaz
O todo onde se faz
Bem mais do que um momento,
Singrando este oceano
Vencendo cada engano
Abrindo o peito ao vento.
48
Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.
Aristóteles
O quanto repetimos
Em atos, pensamentos
Trazendo nos momentos
Além dos velhos limos
Moldando mais que mimos
E nisto os sentimentos
Tramando em tais alentos
E assim nós dividimos.
Tornar a liberdade
Um hábito e vencer
O quanto aparecer
E mesmo quando invade
A noite em brumas feita,
No sonho em paz se deita.
49
O homem solitário é uma besta ou um deus.
Aristóteles
A solidão permite
O livre pensamento,
Porém noutro momento
A vida já limite,
E o corte necessite
Do farto tratamento
E sem alheamento
Num rumo se acredite,
Ousando com ternura
A sorte que procura
Terá como resposta
O todo quando quis
Bem mais que a cicatriz
Agora aberta e exposta.
51150
O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos.
Aristóteles
Uma alma em consonância
Gerando esta harmonia
Aonde poderia
Em rara concordância
Ousar na mesma estância
E nisso se veria
Além do dia a dia
O todo em abundância.
Uma amizade dita
A sorte que infinita
Povoa o pensamento,
Destarte o caminhar
Rumando a um só lugar
Enfrenta qualquer vento.
Eu digo sempre que das três virtudes teologais chamadas, eu sou fraco na fé e fraco na qualidade, só me resta a esperança. Eu sou o homem da esperança.
Ariano Suassuna
O que mantém acesa
Minha alma em tom suave
Aonde quis uma ave
Somente mera presa,
A luta mais coesa
A vida enquanto agrave
A sorte imensa trave
Na forte correnteza
O frágil cantador
O mundo em multicor
Desenha onde se lança,
Do todo que podia
Apenas fantasia
Restando em esperança.
42
… que é muito difícil você vencer a injustiça secular, que dilacera o Brasil em dois países distintos: o país dos privilegiados e o país dos despossuídos.
Ariano Suassuna
O mundo sem fronteiras?
Aonde a fome doma
Não resta sequer soma
E nem velhas bandeiras
E mesmo que tu queiras
A sorte diz redoma
E gera outra Sodoma
Trazendo as carpideiras,
O corpo que se estende
O mundo ora depende
Apenas de justiça,
Mas quanto mais se vive
O tempo, o sonho prive
E a Terra é movediça.
43
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos, mesmo
sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas"
Ariano Suassuna
Não perco a fantasia
De crer sempre plausível
Um toque mais possível
Gerando esta utopia,
O tempo não traria
Sequer o quanto é crível
Mudar e ter mesmo cabível
A sorte que eu queria,
O mundo se transforma
E em cada nova forma
Resulta onde degrade,
Ainda mesmo assim,
Procuro dentro em mim
Sonhar com a amizade.
44
O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.
Ariano Suassuna
Não crer no que viria
Ou mesmo me entregar
Sem medo a divagar
Em tola fantasia,
Deveras poderia
Apenas caminhar
E crer noutro lugar
Em noite clara ou fria,
O quanto realista
Não nega uma esperança
Aonde o que se avista
Traçando onde se lança
Permite uma conquista
E nisto a sorte alcança.
45
Não troco o meu "oxente" pelo "ok" de ninguém!
Ariano Suassuna
Ser e permanecer
Após cada momento
E nisto quando assento
Já nada a me perder
O tanto quanto ver
O rumo em pensamento
Vivendo o sentimento
Imenso do prazer,
Não vejo outro caminho
Sequer onde me aninho
Minha alma e berço e cais,
Depois de tantos anos
A vida traz os danos,
Mas venço os temporais.
46
A inteligência é a insolência educada.
Aristóteles
O negar traz à luz
O quanto poderia
Vencer a letargia
E nisto nos conduz
Ao fato onde reluz
Além na mais sombria
Vontade em harmonia
Ou mesmo amarga cruz,
O ser e não ceder
Ao quanto parecer
E nisto ter em mente
O tempo sem medida
Regendo cada vida
Aguando esta semente.
47
Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...
Aristóteles
Amor de uma amizade
Um fato a conquistar
E neste caminhar
Sem nada que o degrade
Ainda em claridade
Vestir raro luar
E neste navegar
Rumando à liberdade,
O passo mais audaz
O todo onde se faz
Bem mais do que um momento,
Singrando este oceano
Vencendo cada engano
Abrindo o peito ao vento.
48
Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.
Aristóteles
O quanto repetimos
Em atos, pensamentos
Trazendo nos momentos
Além dos velhos limos
Moldando mais que mimos
E nisto os sentimentos
Tramando em tais alentos
E assim nós dividimos.
Tornar a liberdade
Um hábito e vencer
O quanto aparecer
E mesmo quando invade
A noite em brumas feita,
No sonho em paz se deita.
49
O homem solitário é uma besta ou um deus.
Aristóteles
A solidão permite
O livre pensamento,
Porém noutro momento
A vida já limite,
E o corte necessite
Do farto tratamento
E sem alheamento
Num rumo se acredite,
Ousando com ternura
A sorte que procura
Terá como resposta
O todo quando quis
Bem mais que a cicatriz
Agora aberta e exposta.
51150
O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos.
Aristóteles
Uma alma em consonância
Gerando esta harmonia
Aonde poderia
Em rara concordância
Ousar na mesma estância
E nisso se veria
Além do dia a dia
O todo em abundância.
Uma amizade dita
A sorte que infinita
Povoa o pensamento,
Destarte o caminhar
Rumando a um só lugar
Enfrenta qualquer vento.
50131/40
51131
O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.
António Vieira
Sobreviver primeiro,
Depois o pensamento
E nisto quando tento
Cevar este canteiro
Talvez o derradeiro
Exposto ao vário vento,
E nisto o meu alento
Pudesse verdadeiro
Ousando a liberdade
Enquanto o cerco invade
E gera tão somente
A mera escravidão,
Os dias que virão
Trarão nova semente?
2
Quem quer mais que lhe convém, perde o que quer e o que tem.
António Vieira
O olhar não seja quem
Domina o teu desejo
E quando assim eu vejo
O nada sempre vem
E toma com desdém
O quanto além almejo
E sei deste sobejo
Caminho e sou refém
Do passo sem sentido
Do mundo onde duvido
Que possa haver bem mais
Que ledas tempestades
E quanto mais te evades,
Maiores temporais.
3
Quem tem seis asas e voa só com duas, sempre voa e canta. Quem tem duas asas e quer voar com seis, cansará logo e chorará.
António Vieira
O quanto necessite
É tudo o que se deve
E quando além se atreve
Tentando outro limite,
A vida não permite
E gera então a breve
Vazão por onde ceve
O nada que acredite,
Vislumbro após o tanto
A vida onde garanto
Apenas o que pude,
Destarte nada posso
Senão no quanto é nosso,
Tomar nova atitude.
4
A ausência é o remédio do amor.
António Vieira
Distante no horizonte
Expresso da visão
Os dias mostrarão
Aonde não desponte
O quanto ainda aponte
A leda sensação
Tomando esta emoção
Qual fosse frágil ponte
Destarte o prosseguir
Trazendo no porvir
Um novo rumo em nós
Aumenta a cada passo
Enquanto em sonho eu traço
O todo e o logo após.
5
Não há alegria neste mundo tão privilegiada, que não pague pensão à tristeza.
António Vieira
Uma alegria traz
Contigo uma certeza
Da imensa e vã tristeza
No quanto fosse audaz,
E o mundo trama e faz
A sorte em correnteza
Gerando com surpresa
O todo até tenaz,
E o rumo se perdendo
Aonde num adendo
Pudesse plenamente,
Felicidade trama
Além da luz, o drama
E nisto se alimente.
6
Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se para dar luz aos outros.
António Vieira
A vida se renova
E gera em claridade
O quanto não se evade
E vive sempre à prova
O todo dita a nova
Manhã em tal vontade
Gerando a liberdade
E bebe o quanto aprova,
O risco de sonhar
Desejo de encontrar
A luz de um novo dia,
No todo em sacrifício
Do imenso precipício
À enorme fantasia.
7
Mais afronta a mesura de um adulador, que uma bofetada de um inimigo.
António Vieira
Verdade se escondida
Nos antros da mentira
Traduz quando interfira
Aquém da nossa vida,
A sorte repartida
O todo se retira
E quando errônea mira
Expressa a despedida,
Pudesse muito mais
Que meros dias tais
Aonde o nada invade
Sedento da razão
Suporto o bofetão,
Mas bebo a liberdade.
8
“O bem ou é presente, ou passado,
ou futuro: se é presente, causa gosto; se é passado, causa saudade; se é
futuro, causa desejo.”
Antonio Vieira
O quanto inda virá
E o todo que hoje vejo
Passado mais sobejo
Futuro me trará?
Só sei que desde já
O todo em paz almejo
E bebo este azulejo
Aonde brilhará,
Vagando sem destino
O quanto determino
Traduz o novo em mim,
Depois de certo atraso
O tanto quanto aprazo
Determinando o fim.
9
A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio.
Ariano Suassuna
Mediocridade dita
O quanto se apresenta
Na face mais sangrenta
Portanto mais finita,
E quando necessita
Vencer a turbulenta
Razão que me atormenta
A sorte, uma desdita,
Razão para lutar
E crer no renovar
Além do mero passo,
Diverso do comum,
Melhor não ter nenhum
Do que somente o escasso.
50140
Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.
Ariano Suassuna
Arte em compra e venda
Deveras não traduz
A imensa e clara luz,
Gerando apenas lenda
E quando esta contenda
Somente assim traduz
O quanto e aonde pus
Somente olhar em venda,
O mundo não se traça
Nas ânsias de quem passa
Mercante e turva face,
No tempo sem valia
Rude mercadoria
Aos poucos destroçasse.
O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.
António Vieira
Sobreviver primeiro,
Depois o pensamento
E nisto quando tento
Cevar este canteiro
Talvez o derradeiro
Exposto ao vário vento,
E nisto o meu alento
Pudesse verdadeiro
Ousando a liberdade
Enquanto o cerco invade
E gera tão somente
A mera escravidão,
Os dias que virão
Trarão nova semente?
2
Quem quer mais que lhe convém, perde o que quer e o que tem.
António Vieira
O olhar não seja quem
Domina o teu desejo
E quando assim eu vejo
O nada sempre vem
E toma com desdém
O quanto além almejo
E sei deste sobejo
Caminho e sou refém
Do passo sem sentido
Do mundo onde duvido
Que possa haver bem mais
Que ledas tempestades
E quanto mais te evades,
Maiores temporais.
3
Quem tem seis asas e voa só com duas, sempre voa e canta. Quem tem duas asas e quer voar com seis, cansará logo e chorará.
António Vieira
O quanto necessite
É tudo o que se deve
E quando além se atreve
Tentando outro limite,
A vida não permite
E gera então a breve
Vazão por onde ceve
O nada que acredite,
Vislumbro após o tanto
A vida onde garanto
Apenas o que pude,
Destarte nada posso
Senão no quanto é nosso,
Tomar nova atitude.
4
A ausência é o remédio do amor.
António Vieira
Distante no horizonte
Expresso da visão
Os dias mostrarão
Aonde não desponte
O quanto ainda aponte
A leda sensação
Tomando esta emoção
Qual fosse frágil ponte
Destarte o prosseguir
Trazendo no porvir
Um novo rumo em nós
Aumenta a cada passo
Enquanto em sonho eu traço
O todo e o logo após.
5
Não há alegria neste mundo tão privilegiada, que não pague pensão à tristeza.
António Vieira
Uma alegria traz
Contigo uma certeza
Da imensa e vã tristeza
No quanto fosse audaz,
E o mundo trama e faz
A sorte em correnteza
Gerando com surpresa
O todo até tenaz,
E o rumo se perdendo
Aonde num adendo
Pudesse plenamente,
Felicidade trama
Além da luz, o drama
E nisto se alimente.
6
Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se para dar luz aos outros.
António Vieira
A vida se renova
E gera em claridade
O quanto não se evade
E vive sempre à prova
O todo dita a nova
Manhã em tal vontade
Gerando a liberdade
E bebe o quanto aprova,
O risco de sonhar
Desejo de encontrar
A luz de um novo dia,
No todo em sacrifício
Do imenso precipício
À enorme fantasia.
7
Mais afronta a mesura de um adulador, que uma bofetada de um inimigo.
António Vieira
Verdade se escondida
Nos antros da mentira
Traduz quando interfira
Aquém da nossa vida,
A sorte repartida
O todo se retira
E quando errônea mira
Expressa a despedida,
Pudesse muito mais
Que meros dias tais
Aonde o nada invade
Sedento da razão
Suporto o bofetão,
Mas bebo a liberdade.
8
“O bem ou é presente, ou passado,
ou futuro: se é presente, causa gosto; se é passado, causa saudade; se é
futuro, causa desejo.”
Antonio Vieira
O quanto inda virá
E o todo que hoje vejo
Passado mais sobejo
Futuro me trará?
Só sei que desde já
O todo em paz almejo
E bebo este azulejo
Aonde brilhará,
Vagando sem destino
O quanto determino
Traduz o novo em mim,
Depois de certo atraso
O tanto quanto aprazo
Determinando o fim.
9
A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio.
Ariano Suassuna
Mediocridade dita
O quanto se apresenta
Na face mais sangrenta
Portanto mais finita,
E quando necessita
Vencer a turbulenta
Razão que me atormenta
A sorte, uma desdita,
Razão para lutar
E crer no renovar
Além do mero passo,
Diverso do comum,
Melhor não ter nenhum
Do que somente o escasso.
50140
Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.
Ariano Suassuna
Arte em compra e venda
Deveras não traduz
A imensa e clara luz,
Gerando apenas lenda
E quando esta contenda
Somente assim traduz
O quanto e aonde pus
Somente olhar em venda,
O mundo não se traça
Nas ânsias de quem passa
Mercante e turva face,
No tempo sem valia
Rude mercadoria
Aos poucos destroçasse.
51121/30
51121
Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.
António Vieira
Palavras? Vento leva
E nada mais se faz
Além do mais audaz
Mordaz caminho em treva,
Mas quando a sorte ceva
E gera em nós a paz,
O todo nos compraz
E a sorte é mais longeva,
Ao coração tocando
As obras demonstrando
O quanto poderia
Tornando a vida assim
Intensa dentro em mim,
Em glória e em alegria.
2
O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.
António Vieira
Ao ler olhos abrindo
Ouvidos se despertam
Os nadas nos desertam
E o mundo agora infindo
O passo se sentindo
Aonde nos alertam
Palavras que consertam
Um erro e além deslindo,
O tempo se ultrapassa
E a vida sem trapaça
Gerando novo tempo
Vencendo o quanto outrora
Ainda nos devora
Em dor e contratempo.
3
Não basta que as coisas que se dizem sejam grandes, se quem as diz não é grande. Por isso os ditos que alegamos se chamam autoridade, por que o autor é o que lhe dá o crédito e lhe concilia o respeito.
António Vieira
O quanto não bastasse
E muito além do fato
O todo onde constato
Em variada face
Aos poucos se mostrasse
Bem mais do que um retrato,
E o dia onde resgato
Ultrapassando o impasse,
O dito quando é feito
Por quem se faz aceito
Presume outro caminho,
Mas quando em tola voz
Perdendo logo após
Transforma-se daninho.
4
Três mais há neste mundo pelos quais anelam, pelos quais morrem e pelos quais matam os homens: mais fazenda; mais honra; mais vida.
António Vieira
Poder, honra e prazer
Ditames de uma vida
Aonde esta ferida
Consigo perceber
Dominam cada ser
E nisto não duvida
Quem sabe a despedida
E o todo a se perder,
Gerando após o canto
Apenas eu garanto
Momento em tom diverso,
E quando mergulhara
Na luta em tal seara
Vivesse este universo.
5
A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos, do que pelos ouvidos.
António Vieira
O quanto se ouve dita
A sorte, porém quando
O tempo se mostrando
No olhar onde palpita
O todo se acredita
E nisto nos tocando
O quanto fora brando
Agora nos excita
É ver para poder
Acreditar no fato,
Assim então constato
Razão em cada ser
E o passo com firmeza
Atinge esta certeza.
6
Pouco fez, ou baixamente avalia as suas ações, quem cuida que lhas podiam pagar os homens.
António Vieira
Ao homem poderia
Saber bem muito além
Do quanto já contém
A vida em luz sombria
O todo se avalia
Na face onde o desdém
Trouxesse muito aquém
Do que se poderia,
Ousar noutro momento
Enquanto o sonho eu tento
Vencendo o meu temor,
Presumo cada ocaso
E sei que quanto aprazo
Gerasse apenas dor.
7
Amor e ódio são os dois mais poderosos afectos da vontade humana.
António Vieira
Amor/ódio/poder
São sentimentos tais
Que mostram desiguais
Caminhos a perder,
E o todo a se prever
Marcando muito mais
Dos ermos em fatais
Momentos desprazer
O tanto que pudera
Ousar além da fera
E mergulhar no escuro,
Expresso em voz dispersa
O quanto desconversa
O porto antes seguro.
8
A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.
António Vieira
Acreditar no quanto
Pudesse e não mais sei
Ousando noutra lei
Apenas eu garanto
A sorte em desencanto
E nisto não terei
Sequer o que busquei
Em ledo e raro canto,
Agora se apresenta
A lida mais sangrenta
E nada mais veria
Senão cada momento
Que em vão eu alimento
Teimando em fantasia.
9
Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.
António Vieira
O parecer se faz
Diverso do que rege
A vida de um herege
Deveras mais audaz,
No quanto feita em paz
Traçando o que se inveje
No fundo nos protege
E nunca satisfaz,
O fato de se ser
Bem mais que parecer
É coisa sem valia,
Vendemos na verdade
Invés da realidade
Apenas fantasia.
51130
A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.
António Vieira
O quanto se apresenta
Em rara educação
Traduz a dimensão
Da vida onde se tenta
A luz que me apascenta
E mesmo se verão
Momentos onde o não,
Explode em vã tormenta,
Mas quando se aproxima
A vida noutro clima
Expressa outro caminho,
E assim ao me mostrar
Inteiro sem negar
Em paz sempre me alinho.
Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.
António Vieira
Palavras? Vento leva
E nada mais se faz
Além do mais audaz
Mordaz caminho em treva,
Mas quando a sorte ceva
E gera em nós a paz,
O todo nos compraz
E a sorte é mais longeva,
Ao coração tocando
As obras demonstrando
O quanto poderia
Tornando a vida assim
Intensa dentro em mim,
Em glória e em alegria.
2
O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.
António Vieira
Ao ler olhos abrindo
Ouvidos se despertam
Os nadas nos desertam
E o mundo agora infindo
O passo se sentindo
Aonde nos alertam
Palavras que consertam
Um erro e além deslindo,
O tempo se ultrapassa
E a vida sem trapaça
Gerando novo tempo
Vencendo o quanto outrora
Ainda nos devora
Em dor e contratempo.
3
Não basta que as coisas que se dizem sejam grandes, se quem as diz não é grande. Por isso os ditos que alegamos se chamam autoridade, por que o autor é o que lhe dá o crédito e lhe concilia o respeito.
António Vieira
O quanto não bastasse
E muito além do fato
O todo onde constato
Em variada face
Aos poucos se mostrasse
Bem mais do que um retrato,
E o dia onde resgato
Ultrapassando o impasse,
O dito quando é feito
Por quem se faz aceito
Presume outro caminho,
Mas quando em tola voz
Perdendo logo após
Transforma-se daninho.
4
Três mais há neste mundo pelos quais anelam, pelos quais morrem e pelos quais matam os homens: mais fazenda; mais honra; mais vida.
António Vieira
Poder, honra e prazer
Ditames de uma vida
Aonde esta ferida
Consigo perceber
Dominam cada ser
E nisto não duvida
Quem sabe a despedida
E o todo a se perder,
Gerando após o canto
Apenas eu garanto
Momento em tom diverso,
E quando mergulhara
Na luta em tal seara
Vivesse este universo.
5
A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos, do que pelos ouvidos.
António Vieira
O quanto se ouve dita
A sorte, porém quando
O tempo se mostrando
No olhar onde palpita
O todo se acredita
E nisto nos tocando
O quanto fora brando
Agora nos excita
É ver para poder
Acreditar no fato,
Assim então constato
Razão em cada ser
E o passo com firmeza
Atinge esta certeza.
6
Pouco fez, ou baixamente avalia as suas ações, quem cuida que lhas podiam pagar os homens.
António Vieira
Ao homem poderia
Saber bem muito além
Do quanto já contém
A vida em luz sombria
O todo se avalia
Na face onde o desdém
Trouxesse muito aquém
Do que se poderia,
Ousar noutro momento
Enquanto o sonho eu tento
Vencendo o meu temor,
Presumo cada ocaso
E sei que quanto aprazo
Gerasse apenas dor.
7
Amor e ódio são os dois mais poderosos afectos da vontade humana.
António Vieira
Amor/ódio/poder
São sentimentos tais
Que mostram desiguais
Caminhos a perder,
E o todo a se prever
Marcando muito mais
Dos ermos em fatais
Momentos desprazer
O tanto que pudera
Ousar além da fera
E mergulhar no escuro,
Expresso em voz dispersa
O quanto desconversa
O porto antes seguro.
8
A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.
António Vieira
Acreditar no quanto
Pudesse e não mais sei
Ousando noutra lei
Apenas eu garanto
A sorte em desencanto
E nisto não terei
Sequer o que busquei
Em ledo e raro canto,
Agora se apresenta
A lida mais sangrenta
E nada mais veria
Senão cada momento
Que em vão eu alimento
Teimando em fantasia.
9
Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.
António Vieira
O parecer se faz
Diverso do que rege
A vida de um herege
Deveras mais audaz,
No quanto feita em paz
Traçando o que se inveje
No fundo nos protege
E nunca satisfaz,
O fato de se ser
Bem mais que parecer
É coisa sem valia,
Vendemos na verdade
Invés da realidade
Apenas fantasia.
51130
A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.
António Vieira
O quanto se apresenta
Em rara educação
Traduz a dimensão
Da vida onde se tenta
A luz que me apascenta
E mesmo se verão
Momentos onde o não,
Explode em vã tormenta,
Mas quando se aproxima
A vida noutro clima
Expressa outro caminho,
E assim ao me mostrar
Inteiro sem negar
Em paz sempre me alinho.
51111/20
11
O ponto de encontro entre a criação artística e a vida vivida talvez esteja naquele espaço privilegiado que é o sonho.
Antonio Tabucchi
O sonho nos liberta
E cria um novo espaço
Aonde o quanto traço
Mantém a mente aberta
E gera o que deserta
O ledo de um cansaço
E marca cada passo,
E nada nos alerta,
Vagando muito além
Do quanto nos convém
Gerando um novo mundo,
Assim a fantasia
E nela a poesia
Ditame onde me inundo.
12
Errar é humano: mais humano ainda é atribuir o erro aos outros.
Anton Tchekhov
Ao renegar meu erro
Em face mais humana
Ao todo não se engana
Aquém do imenso cerro,
E nisto este desterro
Gerando o que me dana,
A luta mais profana
E nisto enfim me aterro,
E finjo uma inocência
Buscando uma clemência
Que sei não salvará,
Porém a mansa brisa
Deveras ameniza
O todo e desde já.
3
O homem só se tornará um ser melhor quando mostrardes a ele como é feito.
Anton Tchekhov
Olhar o próprio rosto
Sem ter a distorção
Pura imaginação
Num ar extremo e exposto,
Do quanto sou composto
Da mesma podridão
E nela se verão
Sintomas de um desgosto,
Vagando sem saber
O quanto possa ser
Além do nada em mim,
Do todo desenhado
O risco enquanto invado
Traduz em si meu fim.
4
A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz.
Anton Tchekhov
Aonde um incidente
Pudesse disfarçar
E nisto caminhar
Além do quanto tente
E ser enquanto atente
O todo a desnudar
A face de um lugar
Por vezes pertinente,
Olhar e nada ver
Transforma em bem querer
O quanto poderia
Sem tola providência
Aonde em evidência
Provoca uma agonia.
5
Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.
Anton Tchekhov
O amor nos permitira
Além do ocasional
Um fato sem igual
Bem mais que mera pira,
E quando se interfira
No todo em ritual
Expressa no final,
Bem mais do que a mentira,
Sublime fantasia
Aonde se irradia
A humanidade em peso,
Vagando sem temer
O quanto perceber
E estar após, ileso.
6
Não permitais à língua ultrapassar o pensamento.
Anton Tchekhov
Guardando o pensamento
Contendo o que pudera
Traçar a vida fera
E nisto o desalento
Aonde o novo eu tento
E o velho destempera,
A sorte esta quimera
Traduz o sofrimento,
Vencer o descaminho
E ser além do espinho
O quanto acolheria,
No todo onde me calo,
Não sou mero vassalo
Da dor em agonia.
7
O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas.
Anton Tchekhov
O quanto me liberto
Dos eus que ledos, trago
Permitem cada afago
E nisto sem deserto
Num passo bem mais certo
Além do que divago
Eu bebo o mundo mago
E assim eu me desperto,
Ousando acreditar
No quanto caminhar
E ser bem mais feliz,
A sorte variada
A noite enluarara
O amor que eu tanto quis.
8
A universidade desenvolve todas as capacidades, inclusive a estupidez.
Anton Tchekhov
Numa expansão sem fim
Daquilo que nós somos
Diversos vários gomos
Desnudos dentro em mim,
Traduzem o jardim
E nele os velhos tomos
Gerando em ledos cromos
Transcendem ao que vim,
E em tal superlativo
O quanto fora altivo
Ou mesmo até banal,
A face multiplica
E o nada agora explica
O fato mais venal.
9
As mulheres nunca perdoam os fracos.
Anton Tchekhov
Fragilidade dita
A face mais temida
De quem procura a vida
Na sorte que infinita,
E quando a noite irrita
E gesta outra avenida
Aonde vai perdida
A luta que acredita,
O ser e o parecer
Mais tosco e mais atroz
Negando a nossa voz,
Matando sem saber
Afasta a proteção
E traz a negação.
51120
Quando as pessoas são felizes, não reparam se é Inverno ou Verão.
Anton Tchekhov
Felicidade expressa
Bem mais que algum momento
E mesmo em neve e vento
Traduz rara promessa
E o tempo recomeça
E nisto sempre tento
Bebendo deste alento,
A noite não tem pressa,
E o risco se desnuda
Na face mais aguda
E mesmo na mortalha,
A vida se presume
Aonde adentra o cume
E ali, em paz se espalha.
O ponto de encontro entre a criação artística e a vida vivida talvez esteja naquele espaço privilegiado que é o sonho.
Antonio Tabucchi
O sonho nos liberta
E cria um novo espaço
Aonde o quanto traço
Mantém a mente aberta
E gera o que deserta
O ledo de um cansaço
E marca cada passo,
E nada nos alerta,
Vagando muito além
Do quanto nos convém
Gerando um novo mundo,
Assim a fantasia
E nela a poesia
Ditame onde me inundo.
12
Errar é humano: mais humano ainda é atribuir o erro aos outros.
Anton Tchekhov
Ao renegar meu erro
Em face mais humana
Ao todo não se engana
Aquém do imenso cerro,
E nisto este desterro
Gerando o que me dana,
A luta mais profana
E nisto enfim me aterro,
E finjo uma inocência
Buscando uma clemência
Que sei não salvará,
Porém a mansa brisa
Deveras ameniza
O todo e desde já.
3
O homem só se tornará um ser melhor quando mostrardes a ele como é feito.
Anton Tchekhov
Olhar o próprio rosto
Sem ter a distorção
Pura imaginação
Num ar extremo e exposto,
Do quanto sou composto
Da mesma podridão
E nela se verão
Sintomas de um desgosto,
Vagando sem saber
O quanto possa ser
Além do nada em mim,
Do todo desenhado
O risco enquanto invado
Traduz em si meu fim.
4
A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz.
Anton Tchekhov
Aonde um incidente
Pudesse disfarçar
E nisto caminhar
Além do quanto tente
E ser enquanto atente
O todo a desnudar
A face de um lugar
Por vezes pertinente,
Olhar e nada ver
Transforma em bem querer
O quanto poderia
Sem tola providência
Aonde em evidência
Provoca uma agonia.
5
Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.
Anton Tchekhov
O amor nos permitira
Além do ocasional
Um fato sem igual
Bem mais que mera pira,
E quando se interfira
No todo em ritual
Expressa no final,
Bem mais do que a mentira,
Sublime fantasia
Aonde se irradia
A humanidade em peso,
Vagando sem temer
O quanto perceber
E estar após, ileso.
6
Não permitais à língua ultrapassar o pensamento.
Anton Tchekhov
Guardando o pensamento
Contendo o que pudera
Traçar a vida fera
E nisto o desalento
Aonde o novo eu tento
E o velho destempera,
A sorte esta quimera
Traduz o sofrimento,
Vencer o descaminho
E ser além do espinho
O quanto acolheria,
No todo onde me calo,
Não sou mero vassalo
Da dor em agonia.
7
O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas.
Anton Tchekhov
O quanto me liberto
Dos eus que ledos, trago
Permitem cada afago
E nisto sem deserto
Num passo bem mais certo
Além do que divago
Eu bebo o mundo mago
E assim eu me desperto,
Ousando acreditar
No quanto caminhar
E ser bem mais feliz,
A sorte variada
A noite enluarara
O amor que eu tanto quis.
8
A universidade desenvolve todas as capacidades, inclusive a estupidez.
Anton Tchekhov
Numa expansão sem fim
Daquilo que nós somos
Diversos vários gomos
Desnudos dentro em mim,
Traduzem o jardim
E nele os velhos tomos
Gerando em ledos cromos
Transcendem ao que vim,
E em tal superlativo
O quanto fora altivo
Ou mesmo até banal,
A face multiplica
E o nada agora explica
O fato mais venal.
9
As mulheres nunca perdoam os fracos.
Anton Tchekhov
Fragilidade dita
A face mais temida
De quem procura a vida
Na sorte que infinita,
E quando a noite irrita
E gesta outra avenida
Aonde vai perdida
A luta que acredita,
O ser e o parecer
Mais tosco e mais atroz
Negando a nossa voz,
Matando sem saber
Afasta a proteção
E traz a negação.
51120
Quando as pessoas são felizes, não reparam se é Inverno ou Verão.
Anton Tchekhov
Felicidade expressa
Bem mais que algum momento
E mesmo em neve e vento
Traduz rara promessa
E o tempo recomeça
E nisto sempre tento
Bebendo deste alento,
A noite não tem pressa,
E o risco se desnuda
Na face mais aguda
E mesmo na mortalha,
A vida se presume
Aonde adentra o cume
E ali, em paz se espalha.
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