NOITES FRIAS
Das noites tão frias
Sozinho no quarto,
Promessa de dias,
Que penso e descarto
Sem ter alegrias
De dores tão farto,
Porém me darias
Carinhos de fato.
Amiga agradeço
A sorte que dás,
Será que mereço
Todo esse carinho,
Que sempre já traz
Calor em meu ninho..
MARCOS LOURES
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 11 de agosto de 2012
A DOR QUE CONSOME
A DOR QUE CONSOME
A dor que consome
Coração da gente
Trazendo em seu nome
Um mundo descrente
Tantas tempestades
Promessas de chuva
Saber das maldades
Da estrada na curva.
É ter a certeza
Que a vida maltrata
Contra a correnteza
Somente teu braço,
Amiga, nos ata
Permitindo um passo.
MARCOS LOURES
A dor que consome
Coração da gente
Trazendo em seu nome
Um mundo descrente
Tantas tempestades
Promessas de chuva
Saber das maldades
Da estrada na curva.
É ter a certeza
Que a vida maltrata
Contra a correnteza
Somente teu braço,
Amiga, nos ata
Permitindo um passo.
MARCOS LOURES
GRANITO
GRANITO
Um coração granito
Marcado por desgosto,
Levado ao infinito,
Estando sempre exposto
Num gesto mais bonito,
Encontro meu recosto
Quem fora tão aflito
Agora traz no rosto
Sorriso mais preciso
E sempre extasiante
Pois vê que o paraíso
Em toda liberdade,
É feito assim, conciso,
Na força da amizade...
MARCOS LOURES
Um coração granito
Marcado por desgosto,
Levado ao infinito,
Estando sempre exposto
Num gesto mais bonito,
Encontro meu recosto
Quem fora tão aflito
Agora traz no rosto
Sorriso mais preciso
E sempre extasiante
Pois vê que o paraíso
Em toda liberdade,
É feito assim, conciso,
Na força da amizade...
MARCOS LOURES
EM MEIO À SOLIDÃO
EM MEIO À SOLIDÃO
Em meio à solidão
Procuro por afago,
Entrego o coração,
Do trigo, cada bago,
Encontro a solução
Bebendo trago a trago
Aflora uma emoção
A solidão esmago.
Nos braços de uma amiga
Nos olhos da promessa,
A vida mostra a viga
Na sorte em que confessa
Uma amizade abriga
O resto é só conversa...
MARCOS LOURES
Em meio à solidão
Procuro por afago,
Entrego o coração,
Do trigo, cada bago,
Encontro a solução
Bebendo trago a trago
Aflora uma emoção
A solidão esmago.
Nos braços de uma amiga
Nos olhos da promessa,
A vida mostra a viga
Na sorte em que confessa
Uma amizade abriga
O resto é só conversa...
MARCOS LOURES
FELICIDADE...
FELICIDADE...
Felicidade existe
A cada amanhecer
À dor ela resiste
E mostra que o prazer
Que sempre, assim resiste
Traz luz ao conceber
Deixando o que era triste
Do lado, a se esquecer...
Eu sei felicidade
Nos olhos feiticeiros
No canto de amizade,
Amigos verdadeiros,
Forjando a claridade,
Da vida, timoneiros...
MARCOS LOURES
Felicidade existe
A cada amanhecer
À dor ela resiste
E mostra que o prazer
Que sempre, assim resiste
Traz luz ao conceber
Deixando o que era triste
Do lado, a se esquecer...
Eu sei felicidade
Nos olhos feiticeiros
No canto de amizade,
Amigos verdadeiros,
Forjando a claridade,
Da vida, timoneiros...
MARCOS LOURES
COMPARSA
COMPARSA
Menino que criou-se lá na roça
Brincando com pião, e cabra cega
Deitando numa rede, na palhoça
Jamais numa cidade, em paz, sossega.
Montado num cavalo, na carroça,
Em nada nesse mundo já se apega,
Da dor e da saudade se faz troça,
Do verso que improvisa a sorte prega.
Moleque que se fez quase um matuto,
No cigarro de palha, o companheiro.
Olhar de quem não sabe, sendo astuto,
Cartilha decorei, mas sou matreiro.
Porém por amizade, vou e luto,
Comparsa; na verdade. Um bom mineiro.
MARCOS LOURES
Menino que criou-se lá na roça
Brincando com pião, e cabra cega
Deitando numa rede, na palhoça
Jamais numa cidade, em paz, sossega.
Montado num cavalo, na carroça,
Em nada nesse mundo já se apega,
Da dor e da saudade se faz troça,
Do verso que improvisa a sorte prega.
Moleque que se fez quase um matuto,
No cigarro de palha, o companheiro.
Olhar de quem não sabe, sendo astuto,
Cartilha decorei, mas sou matreiro.
Porém por amizade, vou e luto,
Comparsa; na verdade. Um bom mineiro.
MARCOS LOURES
ARDENTE
ARDENTE
Amor se mostra ardente
Em cada novo beijo,
Tomando logo a gente
Trazendo num versejo
A sorte em que se tente
Viver cada desejo,
Tornando a noite quente
Rompendo em relampejo.
Brincar com bela lua
Exposta na janela
Numa beleza crua,
Vivendo só para ela,
Mulher deitada, nua,
Estrela se revela...
MARCOS LOURES
Amor se mostra ardente
Em cada novo beijo,
Tomando logo a gente
Trazendo num versejo
A sorte em que se tente
Viver cada desejo,
Tornando a noite quente
Rompendo em relampejo.
Brincar com bela lua
Exposta na janela
Numa beleza crua,
Vivendo só para ela,
Mulher deitada, nua,
Estrela se revela...
MARCOS LOURES
SIMPLES TESTE
SIMPLES TESTE
No sonho em que eu me via
Tão próximo de ti,
Eu penso que sabia
De tudo o que vivi.
Tu trazes alegria
Melhor que conheci,
Encharcas poesia,
Por isso estou aqui
Pedindo de joelhos,
Amor que não trouxeste
Nos meus olhos vermelhos,
Na dor que me reveste
Os sonhos são espelhos
Qual fossem simples teste.
MARCOS LOURES
No sonho em que eu me via
Tão próximo de ti,
Eu penso que sabia
De tudo o que vivi.
Tu trazes alegria
Melhor que conheci,
Encharcas poesia,
Por isso estou aqui
Pedindo de joelhos,
Amor que não trouxeste
Nos meus olhos vermelhos,
Na dor que me reveste
Os sonhos são espelhos
Qual fossem simples teste.
MARCOS LOURES
FESTANÇAS
FESTANÇAS
Eu vejo um bom futuro
Nos braços de quem amo,
Ultrapassando o muro
Enfim, amor reclamo
De um chão deveras duro,
Ao plano em que te chamo,
Meu canto então apuro
E audaz; amor exclamo.
Quem veio de um passado
Quiçá sem esperanças
Agora extasiado
Experimenta danças,
Vivendo do teu lado,
Nos gozos das festanças...
MARCOS LOURES
Eu vejo um bom futuro
Nos braços de quem amo,
Ultrapassando o muro
Enfim, amor reclamo
De um chão deveras duro,
Ao plano em que te chamo,
Meu canto então apuro
E audaz; amor exclamo.
Quem veio de um passado
Quiçá sem esperanças
Agora extasiado
Experimenta danças,
Vivendo do teu lado,
Nos gozos das festanças...
MARCOS LOURES
NA FOME QUE SE ESPALHA
NA FOME QUE SE ESPALHA
Na fome que se espalha
Em grandes plantações
No corte da navalha
Escravos, borbotões
Futuro se avacalha
Esquecem-se lições
A vida vira tralha
Emergem podridões;
A morte na tocaia
Espreita cada presa,
Cavalo que sem baia
Levado em correnteza,
A vida não ensaia
Sequer uma surpresa...
MARCOS LOURES
Na fome que se espalha
Em grandes plantações
No corte da navalha
Escravos, borbotões
Futuro se avacalha
Esquecem-se lições
A vida vira tralha
Emergem podridões;
A morte na tocaia
Espreita cada presa,
Cavalo que sem baia
Levado em correnteza,
A vida não ensaia
Sequer uma surpresa...
MARCOS LOURES
NOITE ESGUIA
NOITE ESGUIA
A noite vai esguia
Deitando no luar
Desejo que se urdia
Tocando devagar,
Moldando uma alegria
Gostosa de sonhar,
Quem sabe a fantasia
Chegando devagar,
Mostrando que também
Amor a mim se deu,
Eu vivo por teu bem,
Somente agora meu,
Por isso, amada vem,
Na luz que me aqueceu.
MARCOS LOURES
A noite vai esguia
Deitando no luar
Desejo que se urdia
Tocando devagar,
Moldando uma alegria
Gostosa de sonhar,
Quem sabe a fantasia
Chegando devagar,
Mostrando que também
Amor a mim se deu,
Eu vivo por teu bem,
Somente agora meu,
Por isso, amada vem,
Na luz que me aqueceu.
MARCOS LOURES
TEU MEL
TEU MEL
Encontro um ideal
Distante das sombrias
Noites onde o mal,
Transita em agonias,
A dor em funeral
Morrendo em mãos tão frias
Lágrima sepulcral
Já não terá magias.
Nem cravos sequer lírios,
Somente uma grinalda,
Quem teve tais martírios,
Por certo já se escalda,
No encanto, mil delírios
Teu mel, um doce em calda.
MARCOS LOURES
Encontro um ideal
Distante das sombrias
Noites onde o mal,
Transita em agonias,
A dor em funeral
Morrendo em mãos tão frias
Lágrima sepulcral
Já não terá magias.
Nem cravos sequer lírios,
Somente uma grinalda,
Quem teve tais martírios,
Por certo já se escalda,
No encanto, mil delírios
Teu mel, um doce em calda.
MARCOS LOURES
AMOR NÃO TEM IDADE
AMOR NÃO TEM IDADE
Amor não tem idade,
E nem respeita gentes,
Na louca mocidade,
Nos crava fortes dentes,
Depois de ansiedade
Nos torna mais doentes,
Restando uma saudade
Fazendo-nos dementes.
Porém um paraíso
Se mostra em luz e vida,
Vibrando num sorriso,
Uma aurora florida,
Mas se eu me martirizo,
Encontra uma saída
MARCOS LOURES
Amor não tem idade,
E nem respeita gentes,
Na louca mocidade,
Nos crava fortes dentes,
Depois de ansiedade
Nos torna mais doentes,
Restando uma saudade
Fazendo-nos dementes.
Porém um paraíso
Se mostra em luz e vida,
Vibrando num sorriso,
Uma aurora florida,
Mas se eu me martirizo,
Encontra uma saída
MARCOS LOURES
NÃO TEMO NEM A MORTE
NÃO TEMO NEM A MORTE
A tua amizade
Por certo me traz
Força de vontade
Certeza de paz,
Achei a verdade,
E sou mais capaz
Ao ver claridade
Que enfim satisfaz.
Meu verso incontido,
Se mostra mais forte,
Contigo decido,
Meu rumo, o meu norte,
E vou protegido,
Não temo nem morte.
MARCOS LOURES
A tua amizade
Por certo me traz
Força de vontade
Certeza de paz,
Achei a verdade,
E sou mais capaz
Ao ver claridade
Que enfim satisfaz.
Meu verso incontido,
Se mostra mais forte,
Contigo decido,
Meu rumo, o meu norte,
E vou protegido,
Não temo nem morte.
MARCOS LOURES
MINHA ALMA ESTÁ MORTA
MINHA ALMA ESTÁ MORTA
Saudade de quem
Um dia partiu,
Deixando este bem,
Que sempre pediu,
A sorte que vem,
Depressa fugiu,
Amor pegou trem,
Meu mundo caiu.
Agora a saudade
Batendo na porta
Amarga maldade,
Mais nada me importa,
Tanta falsidade,
Minha alma está morta
MARCOS LOURES
Saudade de quem
Um dia partiu,
Deixando este bem,
Que sempre pediu,
A sorte que vem,
Depressa fugiu,
Amor pegou trem,
Meu mundo caiu.
Agora a saudade
Batendo na porta
Amarga maldade,
Mais nada me importa,
Tanta falsidade,
Minha alma está morta
MARCOS LOURES
ABRINDO A JANELA
ABRINDO A JANELA
A felicidade
Abrindo a janela
Já traz qualidade,
Amor que revela,
Tem a faculdade
De ser bem mais bela
Nesta mocidade,
Eu pinto esta tela.
Do riso tão franco
Que mostra o meu peito,
No sonho mais branco,
Ando satisfeito,
A dor eu desanco,
Te encontro em meu leito.
MARCOS LOURES
A felicidade
Abrindo a janela
Já traz qualidade,
Amor que revela,
Tem a faculdade
De ser bem mais bela
Nesta mocidade,
Eu pinto esta tela.
Do riso tão franco
Que mostra o meu peito,
No sonho mais branco,
Ando satisfeito,
A dor eu desanco,
Te encontro em meu leito.
MARCOS LOURES
MINHA VIDA POR TEU BEIJO
MINHA VIDA POR TEU BEIJO
A boca que beijei por tantas vezes
Negando-me um sorriso. O que fazer?
Bem sei que nesta vida, mil reveses
Nos tomam, nos negando este prazer.
Eu te amo, isso é verdade e nunca nego,
Entendo os teus motivos minha amada.
A culpa dos meus erros, eu carrego,
Porém o dia nasce na alvorada
E traz renovação raiando o sol,
As lágrimas, orvalhos que se secam,
Fazendo dos meus olhos girassol;
Perdão se fez pra amores quando pecam.
Amada, em meu suplício, um só desejo:
A minha vida inteira por teu beijo...
MARCOS LOURES
A boca que beijei por tantas vezes
Negando-me um sorriso. O que fazer?
Bem sei que nesta vida, mil reveses
Nos tomam, nos negando este prazer.
Eu te amo, isso é verdade e nunca nego,
Entendo os teus motivos minha amada.
A culpa dos meus erros, eu carrego,
Porém o dia nasce na alvorada
E traz renovação raiando o sol,
As lágrimas, orvalhos que se secam,
Fazendo dos meus olhos girassol;
Perdão se fez pra amores quando pecam.
Amada, em meu suplício, um só desejo:
A minha vida inteira por teu beijo...
MARCOS LOURES
DESEJO QUE NÃO TERMINA
DESEJO QUE NÃO TERMINA
Aflora em nossa pele tal desejo
Que nunca mais sacia, nem termina.
Bebendo tua boca em cada beijo
No vinho de teu mel que me alucina.
Prazeres sem limites eu prevejo
Colhidos no pomar, mulher-menina...
Irrigando voraz cada caminho
Dos canteiros divinos, magistrais..
Recebo em cada toque tal carinho
Que peço, sem parar, querendo mais...
Entrar em tuas matas, de mansinho
Vontade de sair? Juro, jamais!
Encanto sedutor e divinal
Do pélago gostoso e magistral.
MARCOS LOURES
Aflora em nossa pele tal desejo
Que nunca mais sacia, nem termina.
Bebendo tua boca em cada beijo
No vinho de teu mel que me alucina.
Prazeres sem limites eu prevejo
Colhidos no pomar, mulher-menina...
Irrigando voraz cada caminho
Dos canteiros divinos, magistrais..
Recebo em cada toque tal carinho
Que peço, sem parar, querendo mais...
Entrar em tuas matas, de mansinho
Vontade de sair? Juro, jamais!
Encanto sedutor e divinal
Do pélago gostoso e magistral.
MARCOS LOURES
A LAMA
A LAMA
Retiro de minha alma a lama suja
Que fez meu verso triste e sem sentindo.
Rascunho de desejos, garatuja,
No fundo do que sou vou me esvaindo.
Amor que nunca veio de lambuja
Chegando faz meu dia bem mais lindo.
No rito solitário da paixão,
Troquei a vaidade pelo sonho.
Restando tão somente esta emoção
O vaso que quebraste, de tristonho,
Perdeu todo o sentido e a razão,
Mas mesmo assim querida, te proponho
Lançarmos nosso dardo ao infinito,
No que se fora amor, mesmo maldito...
MARCOS LOURES
Retiro de minha alma a lama suja
Que fez meu verso triste e sem sentindo.
Rascunho de desejos, garatuja,
No fundo do que sou vou me esvaindo.
Amor que nunca veio de lambuja
Chegando faz meu dia bem mais lindo.
No rito solitário da paixão,
Troquei a vaidade pelo sonho.
Restando tão somente esta emoção
O vaso que quebraste, de tristonho,
Perdeu todo o sentido e a razão,
Mas mesmo assim querida, te proponho
Lançarmos nosso dardo ao infinito,
No que se fora amor, mesmo maldito...
MARCOS LOURES
AO ABRIR MEU CORAÇÃO
AO ABRIR MEU CORAÇÃO
Ao abrir totalmente o coração
Ficando sem defesas, me entreguei
Sentindo este poder, devastação
Já quase; nem meu nome, nada sei...
Somente o vento forte da paixão
Ao qual me submeti na dura lei
Onde todos já perdem a razão,
Assim também vencido, me portei.
Agora o quê que eu faço? Não sou mais
Aquela fortaleza que julgara
Abrindo o coração perdi a paz
Nem mesmo sei quem sou não reconheço
Em cada novo passo nada ampara,
Meu medo inusitado de um tropeço.
MARCOS LOURES
Ao abrir totalmente o coração
Ficando sem defesas, me entreguei
Sentindo este poder, devastação
Já quase; nem meu nome, nada sei...
Somente o vento forte da paixão
Ao qual me submeti na dura lei
Onde todos já perdem a razão,
Assim também vencido, me portei.
Agora o quê que eu faço? Não sou mais
Aquela fortaleza que julgara
Abrindo o coração perdi a paz
Nem mesmo sei quem sou não reconheço
Em cada novo passo nada ampara,
Meu medo inusitado de um tropeço.
MARCOS LOURES
OUVIR A TUA VOZ
OUVIR A TUA VOZ
É bom poder ouvir a tua voz,
Embora muitas vezes dissonantes
Acordes que fizemos, deslumbrantes
Mais valem do que um dia, outrora, atroz.
Eu sinto que é preciso atar os nós
Na força que nos doma por instantes,
Da vida não sabemos nada após
Por isso vou dizer-te que bem antes
Que a morte venha ser a companhia
Destino de quem vive, sem perdão,
A gente, enfim, refaça uma alegria
Que sempre foi meu mote, com emoção.
Amiga é bom saber que a poesia
Reveste em plena glória, o coração.
MARCOS LOURES
É bom poder ouvir a tua voz,
Embora muitas vezes dissonantes
Acordes que fizemos, deslumbrantes
Mais valem do que um dia, outrora, atroz.
Eu sinto que é preciso atar os nós
Na força que nos doma por instantes,
Da vida não sabemos nada após
Por isso vou dizer-te que bem antes
Que a morte venha ser a companhia
Destino de quem vive, sem perdão,
A gente, enfim, refaça uma alegria
Que sempre foi meu mote, com emoção.
Amiga é bom saber que a poesia
Reveste em plena glória, o coração.
MARCOS LOURES
TAQUICÁRDICO MENINO
TAQUICÁRDICO MENINO
Coração taquicárdico menino
Que faz estripulias no meu peito.
Batendo em descompasso e desatino
Deixando o meu viver mais satisfeito.
Nestes momentos todos; me alucino,
E nem mais sei pensar certo e direito...
Às vezes fugidio, outras tão fácil,
Coração descompassa e perde o rumo.
Não pode ver mulher mais bela e grácil
Não pode ver a fruta quer o sumo...
Se faz de uma esperança mais sombria,
Nas asas da ilusão vai decolando,
Forrando o meu espaço em fantasia,
Feliz dentro do peito, está pulsando...
MARCOS LOURES
Coração taquicárdico menino
Que faz estripulias no meu peito.
Batendo em descompasso e desatino
Deixando o meu viver mais satisfeito.
Nestes momentos todos; me alucino,
E nem mais sei pensar certo e direito...
Às vezes fugidio, outras tão fácil,
Coração descompassa e perde o rumo.
Não pode ver mulher mais bela e grácil
Não pode ver a fruta quer o sumo...
Se faz de uma esperança mais sombria,
Nas asas da ilusão vai decolando,
Forrando o meu espaço em fantasia,
Feliz dentro do peito, está pulsando...
MARCOS LOURES
MAL TE VI
MAL TE VI
Quando te vi subindo pela escada
Eu percebi que tinha alguma chance
De renovar a vida destroçada
Após ter terminado esse romance.
Minha alma, com certeza tão cansada
Acompanhava os passos lance a lance.
Eu já deixara a porta escancarada
Pensando em permitir que sempre avance
A mulher que sonhei a vida inteira
E partira; levando uma esperança
Da vida renovar-se por inteira.
Ao ver tua chegada percebi
Que o sonho renovado não se cansa,
E veio como sempre, mal te vi...
MARCOS LOURES
Quando te vi subindo pela escada
Eu percebi que tinha alguma chance
De renovar a vida destroçada
Após ter terminado esse romance.
Minha alma, com certeza tão cansada
Acompanhava os passos lance a lance.
Eu já deixara a porta escancarada
Pensando em permitir que sempre avance
A mulher que sonhei a vida inteira
E partira; levando uma esperança
Da vida renovar-se por inteira.
Ao ver tua chegada percebi
Que o sonho renovado não se cansa,
E veio como sempre, mal te vi...
MARCOS LOURES
TITÂNICA VONTADE
TITÂNICA VONTADE
Titânica vontade, animalesca,
Na amazônica luta para ter
Na tétrica batalha, assim dantesca,
Enfático, procuro te reter,
Esplêndida manhã, que romanesca,
Fatídica certeza a nos trazer
Estética sublime, nababesca,
Emblemática sorte, meu prazer...
Não quero esse aço fero que me fira,
Nem lança que o acaso, enfim desfira,
Palácios, palafitas? Tanto faz,
Apenas quero ter em ti meu manto,
Do amor que em profecia, eu via encanto,
Moldando o meu futuro em santa paz...
MARCOS LOURES
Titânica vontade, animalesca,
Na amazônica luta para ter
Na tétrica batalha, assim dantesca,
Enfático, procuro te reter,
Esplêndida manhã, que romanesca,
Fatídica certeza a nos trazer
Estética sublime, nababesca,
Emblemática sorte, meu prazer...
Não quero esse aço fero que me fira,
Nem lança que o acaso, enfim desfira,
Palácios, palafitas? Tanto faz,
Apenas quero ter em ti meu manto,
Do amor que em profecia, eu via encanto,
Moldando o meu futuro em santa paz...
MARCOS LOURES
RAIOS DE LUAR
RAIOS DE LUAR
Quando tu negas raios de um luar
Atordoado, nada eu vejo em volta.
Nem mesmo permitindo iluminar
Causando tanta dor, mágoa e revolta.
Depois encontro a lua num vagar
Sozinha sem estrelas por escolta.
Noutros caminhos, sigo a procurar;
Mas sinto em tua mão que não me solta
A força destas garras massacrantes.
Os dentes mais ferinos, penetrantes
Em fúria sem limites, tão feroz.
Escuto então teu canto mais atroz
Altares seculares; já desmontas,
E minhas madrugadas morrem tontas...
MARCOS LOURES
Quando tu negas raios de um luar
Atordoado, nada eu vejo em volta.
Nem mesmo permitindo iluminar
Causando tanta dor, mágoa e revolta.
Depois encontro a lua num vagar
Sozinha sem estrelas por escolta.
Noutros caminhos, sigo a procurar;
Mas sinto em tua mão que não me solta
A força destas garras massacrantes.
Os dentes mais ferinos, penetrantes
Em fúria sem limites, tão feroz.
Escuto então teu canto mais atroz
Altares seculares; já desmontas,
E minhas madrugadas morrem tontas...
MARCOS LOURES
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
ESTANDO CONTIGO
ESTANDO CONTIGO
Estando assim contigo
Não há constrangimento,
Percebo, meu amigo,
A maciez do vento,
Afastando o perigo,
Tomando o pensamento.
Sorrir até consigo,
Ao menos, num momento...
Em total confiança
Amizade se faz,
Mesmo se a dor avança
Garante nossa paz,
Decerto uma esperança
Amizade nos traz...
MARCOS LOURES
Estando assim contigo
Não há constrangimento,
Percebo, meu amigo,
A maciez do vento,
Afastando o perigo,
Tomando o pensamento.
Sorrir até consigo,
Ao menos, num momento...
Em total confiança
Amizade se faz,
Mesmo se a dor avança
Garante nossa paz,
Decerto uma esperança
Amizade nos traz...
MARCOS LOURES
BASTA!
BASTA!
Não quero te entender, decerto basta!
Em todas as mentiras que me dizes
Encontro a sedução destes matizes
Que em loucas corredeiras, já me arrasta.
Às vezes em luxúrias finges casta
Sorris de minha dor; mas são felizes
Os dias em que escondes teus deslizes,
Teu segredo venal, a sorte afasta...
Mulher que me profana e goza santa.
Na fome desejada, já se encanta
E cospe neste prato que comeu.
Donzela que disfarça a meretriz,
Em cena se mostrando qual atriz,
Inventas universo todo teu...
MARCOS LOURES
Não quero te entender, decerto basta!
Em todas as mentiras que me dizes
Encontro a sedução destes matizes
Que em loucas corredeiras, já me arrasta.
Às vezes em luxúrias finges casta
Sorris de minha dor; mas são felizes
Os dias em que escondes teus deslizes,
Teu segredo venal, a sorte afasta...
Mulher que me profana e goza santa.
Na fome desejada, já se encanta
E cospe neste prato que comeu.
Donzela que disfarça a meretriz,
Em cena se mostrando qual atriz,
Inventas universo todo teu...
MARCOS LOURES
NÃO QUERO TE ENTENDER
NÃO QUERO TE ENTENDER
Não quero te entender, ter-te me basta...
Nas variantes vozes que me dizes,
Nas profanas mordaças, tais matizes
Na corredeira louca que m’arrasta...
Muitas vezes luxúrias, outras casta,
Sorrindo da dor, lágrimas felizes.
Procurar liberdade, ter varizes
Nos segredos sutis, atrai, afasta...
O que me falas, vento já levou.
Tuas malícias, forjas o que sou...
Numa diversa hipocrisia, ris...
Conhecer-te? Jamais queria tanto.
Aos teus olhos, satânico,sou santo...
No fundo, um paradigma, és uma atriz...
MARCOS LOURES
Não quero te entender, ter-te me basta...
Nas variantes vozes que me dizes,
Nas profanas mordaças, tais matizes
Na corredeira louca que m’arrasta...
Muitas vezes luxúrias, outras casta,
Sorrindo da dor, lágrimas felizes.
Procurar liberdade, ter varizes
Nos segredos sutis, atrai, afasta...
O que me falas, vento já levou.
Tuas malícias, forjas o que sou...
Numa diversa hipocrisia, ris...
Conhecer-te? Jamais queria tanto.
Aos teus olhos, satânico,sou santo...
No fundo, um paradigma, és uma atriz...
MARCOS LOURES
ÀS ROSAS
ÀS ROSAS
Às rosas eu dedico
Um verso que é bonito.
Tão encanto eu fico
Seguindo um velho rito,
No amor eu me edifico,
E não persisto aflito.
Jardim se torna rico,
Isto não é um mito...
Porém a verdadeira
Razão assim formosa,
Se mostra mais inteira,
Além da bela rosa,
A mais maravilhosa,
De todas: trepadeira...
MARCOS LOURES
Às rosas eu dedico
Um verso que é bonito.
Tão encanto eu fico
Seguindo um velho rito,
No amor eu me edifico,
E não persisto aflito.
Jardim se torna rico,
Isto não é um mito...
Porém a verdadeira
Razão assim formosa,
Se mostra mais inteira,
Além da bela rosa,
A mais maravilhosa,
De todas: trepadeira...
MARCOS LOURES
MEU QUERIDO AMIGO
MEU QUERIDO AMIGO
Meu querido amigo
Não tema esta dor
Perfume sem flor
Não vem mais contigo,
Em teu doce abrigo
Percebo o valor
Do sonho a compor
Que assim eu persigo.
Perguntas não faço
Apenas te abraço
Em tua aflição,
Assim amizade
Traz a claridade
Mata escuridão...
MARCOS LOURES
Meu querido amigo
Não tema esta dor
Perfume sem flor
Não vem mais contigo,
Em teu doce abrigo
Percebo o valor
Do sonho a compor
Que assim eu persigo.
Perguntas não faço
Apenas te abraço
Em tua aflição,
Assim amizade
Traz a claridade
Mata escuridão...
MARCOS LOURES
AMOR DE VERDADE
AMOR DE VERDADE
Amor de verdade
Percebo em momentos
Onde adversidade
Negando os unguentos
Sem prosperidade
Já traz sofrimentos,
E com amizade,
Mostra-nos bons ventos.
Por isso querida
Eu sei que me gostas,
Curando a ferida
Lanhada nas costas;
Tua mão ungida
Em mim sempre apostas...
MARCOS LOURES
Amor de verdade
Percebo em momentos
Onde adversidade
Negando os unguentos
Sem prosperidade
Já traz sofrimentos,
E com amizade,
Mostra-nos bons ventos.
Por isso querida
Eu sei que me gostas,
Curando a ferida
Lanhada nas costas;
Tua mão ungida
Em mim sempre apostas...
MARCOS LOURES
MULHERES PERDIDAS...
MULHERES PERDIDAS...
Mulheres perdidas
São tão procuradas
As horas vencidas
As noites chegadas,
Distantes, curtidas,
Novas madrugadas,
Se encontram as vidas,
Tão despedaçadas...
Não falo da sorte
Do amor que não tive,
Procurando a morte,
Contigo eu estive,
Porém bem mais forte
Esperança revive...
MARCOS LOURES
Mulheres perdidas
São tão procuradas
As horas vencidas
As noites chegadas,
Distantes, curtidas,
Novas madrugadas,
Se encontram as vidas,
Tão despedaçadas...
Não falo da sorte
Do amor que não tive,
Procurando a morte,
Contigo eu estive,
Porém bem mais forte
Esperança revive...
MARCOS LOURES
SAUDADE...
SAUDADE...
Saudade daquilo
Que um dia perdi,
Viver sem estilo
Distante de ti,
Depressa eu vacilo,
Não encontro aqui
Sequer um asilo,
A sorte, esqueci...
Quem vê o meu rosto
Em lágrimas tantas,
Sofrimento exposto,
No frio sem mantas,
Amor em desgosto,
Não mais tu me encantas...
MARCOS LOURES
Saudade daquilo
Que um dia perdi,
Viver sem estilo
Distante de ti,
Depressa eu vacilo,
Não encontro aqui
Sequer um asilo,
A sorte, esqueci...
Quem vê o meu rosto
Em lágrimas tantas,
Sofrimento exposto,
No frio sem mantas,
Amor em desgosto,
Não mais tu me encantas...
MARCOS LOURES
SORRISO VERDADEIRO
SORRISO VERDADEIRO
Sorriso verdadeiro
Desarma um cidadão,
Um sonho costumeiro
Mostrando uma emoção
Por certo vem inteiro,
Encharca o coração.
Do céu rouba o tinteiro
Traz boa sensação.
Por isso na alegria
Sorriso estampa tanto,
Além do que dizia,
Nos lábios, com encanto,
Felicidade guia,
Afunda o triste pranto...
MARCOS LOURES
Sorriso verdadeiro
Desarma um cidadão,
Um sonho costumeiro
Mostrando uma emoção
Por certo vem inteiro,
Encharca o coração.
Do céu rouba o tinteiro
Traz boa sensação.
Por isso na alegria
Sorriso estampa tanto,
Além do que dizia,
Nos lábios, com encanto,
Felicidade guia,
Afunda o triste pranto...
MARCOS LOURES
EM CADA NOVO DIA
EM CADA NOVO DIA
Felicidade está
Em cada novo dia,
Trazendo para cá,
Amor que se queria,
Devagar chegará
Tomando com magia
O mundo brilhará
Vestido de alegria.
No sol desta manhã
Felicidade vem,
No gosto da maçã
No amor que sempre tem
Que vive neste afã
De espalhar sempre o bem...
MARCOS LOURES
Felicidade está
Em cada novo dia,
Trazendo para cá,
Amor que se queria,
Devagar chegará
Tomando com magia
O mundo brilhará
Vestido de alegria.
No sol desta manhã
Felicidade vem,
No gosto da maçã
No amor que sempre tem
Que vive neste afã
De espalhar sempre o bem...
MARCOS LOURES
AMOR DEVERAS RUDE
AMOR DEVERAS RUDE
Amor deveras rude
Maltrata quem sonhava
Além do que já pude
Jamais imaginava
Que assim a juventude
Sozinho eu terminava,
Que Deus me dê saúde
E a vida sem ter trava.
Querência deste amor
Que toma e não me larga,
A voz de um sonhador,
No peito assim me embarga,
Amor tem seu valor,
Em vida dura, amarga...
MARCOS LOURES
Amor deveras rude
Maltrata quem sonhava
Além do que já pude
Jamais imaginava
Que assim a juventude
Sozinho eu terminava,
Que Deus me dê saúde
E a vida sem ter trava.
Querência deste amor
Que toma e não me larga,
A voz de um sonhador,
No peito assim me embarga,
Amor tem seu valor,
Em vida dura, amarga...
MARCOS LOURES
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
FALANDO DE AMOR
FALANDO DE AMOR
Um simples repentista
Que fala em tanto amor,
Sonhando ser artista
Navego um campo em flor,
Por mais que assim insista,
Batalho com ardor,
Sem ter sequer nem pista
Porém ao teu dispor.
Eu quero que imagines
Um mundo bem melhor
Do que sabes em mim,
Olhando nas vitrines
Beleza assim maior
Num sonho sem ter fim...
MARCOS LOURES
Um simples repentista
Que fala em tanto amor,
Sonhando ser artista
Navego um campo em flor,
Por mais que assim insista,
Batalho com ardor,
Sem ter sequer nem pista
Porém ao teu dispor.
Eu quero que imagines
Um mundo bem melhor
Do que sabes em mim,
Olhando nas vitrines
Beleza assim maior
Num sonho sem ter fim...
MARCOS LOURES
EU BEBO A TEMPESTADE
EU BEBO A TEMPESTADE
Eu bebo a tempestade
Encaro o sofrimento
Não fujo da verdade,
Engulo fogo e vento,
Porém sem liberdade
Morrendo o sentimento,
Dependo da amizade,
Que bordas num momento.
Nas bordas deste mar,
Nos campo descoberto,
Às vezes quis amar,
Meu peito estando aberto,
Mas nada pude achar,
Amor se fez deserto...
MARCOS LOURES
Eu bebo a tempestade
Encaro o sofrimento
Não fujo da verdade,
Engulo fogo e vento,
Porém sem liberdade
Morrendo o sentimento,
Dependo da amizade,
Que bordas num momento.
Nas bordas deste mar,
Nos campo descoberto,
Às vezes quis amar,
Meu peito estando aberto,
Mas nada pude achar,
Amor se fez deserto...
MARCOS LOURES
CASAMENTO DAS ALMAS
CASAMENTO DAS ALMAS
Uma amizade faz
Das almas, casamento,
Uma esperança a mais
Tomando enfim assento
Da vida feita em paz
Distante de um tormento
Servindo, satisfaz
No amor tem seu sustento.
Porém neste consórcio
Das almas que se dão,
Se algo vem e distorce-o,
Acabando ilusão,
Restando só divórcio,
Única solução...
MARCOS LOURES
Uma amizade faz
Das almas, casamento,
Uma esperança a mais
Tomando enfim assento
Da vida feita em paz
Distante de um tormento
Servindo, satisfaz
No amor tem seu sustento.
Porém neste consórcio
Das almas que se dão,
Se algo vem e distorce-o,
Acabando ilusão,
Restando só divórcio,
Única solução...
MARCOS LOURES
OLHOS FECHADOS
OLHOS FECHADOS
Às vezes necessito
Manter olhos fechados,
Negando estar aflito,
Ao ver passos errados,
Por isso eu acredito
Que a vida traz os fados
Retendo o nosso grito
Engodos demarcados...
Numa amizade, às vezes
Silêncio é tão bem vindo,
Assim, amigo há meses,
Ficando só te ouvindo,
Ao ver os teus reveses,
Sozinho, a dor, curtindo..
MARCOS LOURES
Às vezes necessito
Manter olhos fechados,
Negando estar aflito,
Ao ver passos errados,
Por isso eu acredito
Que a vida traz os fados
Retendo o nosso grito
Engodos demarcados...
Numa amizade, às vezes
Silêncio é tão bem vindo,
Assim, amigo há meses,
Ficando só te ouvindo,
Ao ver os teus reveses,
Sozinho, a dor, curtindo..
MARCOS LOURES
UMA VERDADE... ÀS VEZES ATRAPALHA
UMA VERDADE... ÀS VEZES ATRAPALHA
Querido, uma verdade
Às vezes atrapalha,
Somente na amizade
Sincera, nunca falha.
Antes que seja tarde
Encaro esta batalha,
Por mais que a vida enfade
Verdade é qual navalha.
Mas agradeço a ti,
Por isso meu amigo,
Em tudo o que vivi
Em tudo que persigo,
Sinceridade eu vi
Somente assim contigo...
MARCOS LOURES
Querido, uma verdade
Às vezes atrapalha,
Somente na amizade
Sincera, nunca falha.
Antes que seja tarde
Encaro esta batalha,
Por mais que a vida enfade
Verdade é qual navalha.
Mas agradeço a ti,
Por isso meu amigo,
Em tudo o que vivi
Em tudo que persigo,
Sinceridade eu vi
Somente assim contigo...
MARCOS LOURES
REPENTES
REPENTES
Repentes sempre faço
Na voz de um violeiro
Caminho em cada passo,
Um canto verdadeiro,
Encanto traz o laço,
E prende um traiçoeiro
Amor que sem espaço
Morreu, teu prisioneiro...
Porém uma amizade,
Restou aqui no peito,
Restaura a qualidade
De um mundo contrafeito,
Deixando esta saudade
Vazia, enfim, sem jeito
MARCOS LOURES
Repentes sempre faço
Na voz de um violeiro
Caminho em cada passo,
Um canto verdadeiro,
Encanto traz o laço,
E prende um traiçoeiro
Amor que sem espaço
Morreu, teu prisioneiro...
Porém uma amizade,
Restou aqui no peito,
Restaura a qualidade
De um mundo contrafeito,
Deixando esta saudade
Vazia, enfim, sem jeito
MARCOS LOURES
LUZ A ME GUIAR
LUZ A ME GUIAR
Eu quero e nunca nego
Carinho de quem amo,
Meu canto descarrego
No pranto em que te chamo.
No mar em que navego
Um sonho não difamo,
Apenas como um cego
Tateio, assim eu tramo
Um resto de esperança
Que chega devagar,
Laçando em aliança
Sem nunca mais parar,
Amor que já me alcança
É luz a me guiar...
MARCOS LOURES
Eu quero e nunca nego
Carinho de quem amo,
Meu canto descarrego
No pranto em que te chamo.
No mar em que navego
Um sonho não difamo,
Apenas como um cego
Tateio, assim eu tramo
Um resto de esperança
Que chega devagar,
Laçando em aliança
Sem nunca mais parar,
Amor que já me alcança
É luz a me guiar...
MARCOS LOURES
A VIDA PERDE O BONDE
A VIDA PERDE O BONDE
Eu vim de não sei onde
Jamais retornarei
A vida perde o bonde,
Distante me encontrei
Nos braços da morena
Encontro a solução,
A vida mais amena
Enfrenta um furacão.
Sou quase o nada fui,
E agora o quase sou,
Amor por certo influi
No tempo que restou,
Agora o mar me intui
Meu barco te encontrou.
MARCOS LOURES
Eu vim de não sei onde
Jamais retornarei
A vida perde o bonde,
Distante me encontrei
Nos braços da morena
Encontro a solução,
A vida mais amena
Enfrenta um furacão.
Sou quase o nada fui,
E agora o quase sou,
Amor por certo influi
No tempo que restou,
Agora o mar me intui
Meu barco te encontrou.
MARCOS LOURES
MEU OLHAR
MEU OLHAR
Meu olhar descortina exatidão
Do corpo mais perfeito que conheço.
Desnuda em minha cama, com tesão
Vertiginosamente reconheço
As marcas do desejo e tentação
Mostrando o quanto amar tem o seu preço.
Desvendo os teus segredos e mistérios
Recebo o teu arfar mais desejoso.
Pratico no teu corpo os magistérios,
Profetizando sempre o doce gozo,
Quem fora qual vassalo em teus impérios
Vai sedento, faminto, um andrajoso
Que implora neste verso desconexo,
Todo o calor intenso de teu sexo...
MARCOS LOURES
Meu olhar descortina exatidão
Do corpo mais perfeito que conheço.
Desnuda em minha cama, com tesão
Vertiginosamente reconheço
As marcas do desejo e tentação
Mostrando o quanto amar tem o seu preço.
Desvendo os teus segredos e mistérios
Recebo o teu arfar mais desejoso.
Pratico no teu corpo os magistérios,
Profetizando sempre o doce gozo,
Quem fora qual vassalo em teus impérios
Vai sedento, faminto, um andrajoso
Que implora neste verso desconexo,
Todo o calor intenso de teu sexo...
MARCOS LOURES
BEM SEI
BEM SEI
Bem sei quanto sorris desta amargura
Que trago no meu peito, em dura espera.
Tua alegria é feita na tortura
Que prende minha sorte, triste esfera.
A látega saudade me perfura
E uma alegria imensa sei que gera
Nos olhos de temível criatura
Que sobre a minha vida sempre impera.
As penas que carrego, tuas glórias,
Feridas em minha alma, paraíso.
Se venho carregado das escórias,
Te faço mais feliz por ser assim,
Meus passos mais doridos, impreciso
Sorriso em tua boca carmesim...
MARCOS LOURES
Bem sei quanto sorris desta amargura
Que trago no meu peito, em dura espera.
Tua alegria é feita na tortura
Que prende minha sorte, triste esfera.
A látega saudade me perfura
E uma alegria imensa sei que gera
Nos olhos de temível criatura
Que sobre a minha vida sempre impera.
As penas que carrego, tuas glórias,
Feridas em minha alma, paraíso.
Se venho carregado das escórias,
Te faço mais feliz por ser assim,
Meus passos mais doridos, impreciso
Sorriso em tua boca carmesim...
MARCOS LOURES
VIDA
VIDA
O que dizer do que se chama vida?
Repúdio, lágrimas, martírio, dor?
Não poderia conceber amor,
Nunca tive remansos. Vi, perdida,
A juventude, alheio, sem saída...
Quisera piedade, por favor...
Sentira simplesmente tal pavor
Que só pensava, enfim, na despedida...
Conheci os salões da solidão,
Num marasmo, inconstante. Coração
Dizendo nada, nada repetindo...
Vieste, mansamente, tempestade...
N'outono temporã felicidade.
Mas, triste, meu inverno já vem vindo.
MARCOS LOURES
O que dizer do que se chama vida?
Repúdio, lágrimas, martírio, dor?
Não poderia conceber amor,
Nunca tive remansos. Vi, perdida,
A juventude, alheio, sem saída...
Quisera piedade, por favor...
Sentira simplesmente tal pavor
Que só pensava, enfim, na despedida...
Conheci os salões da solidão,
Num marasmo, inconstante. Coração
Dizendo nada, nada repetindo...
Vieste, mansamente, tempestade...
N'outono temporã felicidade.
Mas, triste, meu inverno já vem vindo.
MARCOS LOURES
UM POBRE SONHADOR
UM POBRE SONHADOR
Perdoe, minha amiga,
Um pobre sonhador
Que a sorte não abriga
Oculta o seu calor,
Ternura tão antiga,
Perdendo o seu ardor,
Impede que prossiga,
Negando todo amor...
Depois de ter perdido
Teu braço costumeiro,
Sentindo-me vencido
Qual fora um trapaceiro,
Meu canto desvalido,
Vazio, por inteiro...
MARCOS LOURES
Perdoe, minha amiga,
Um pobre sonhador
Que a sorte não abriga
Oculta o seu calor,
Ternura tão antiga,
Perdendo o seu ardor,
Impede que prossiga,
Negando todo amor...
Depois de ter perdido
Teu braço costumeiro,
Sentindo-me vencido
Qual fora um trapaceiro,
Meu canto desvalido,
Vazio, por inteiro...
MARCOS LOURES
O QUE EU PRECISO NA VIDA
O QUE EU PRECISO NA VIDA
Na vida o que preciso
Já tenho um companheiro,
Saber do teu sorriso,
Abraço verdadeiro,
Tua amizade eu friso
Num sonho mais certeiro.
Meu patrimônio, amigo,
É ter a companhia
Que quero e que persigo
Tramando em tal magia,
Defesa em um perigo,
Um poço de alegria...
Bem mais que tantos bens,
Feliz; pois sei que vens...
MARCOS LOURES
Na vida o que preciso
Já tenho um companheiro,
Saber do teu sorriso,
Abraço verdadeiro,
Tua amizade eu friso
Num sonho mais certeiro.
Meu patrimônio, amigo,
É ter a companhia
Que quero e que persigo
Tramando em tal magia,
Defesa em um perigo,
Um poço de alegria...
Bem mais que tantos bens,
Feliz; pois sei que vens...
MARCOS LOURES
UMA ALMA ENAMORADA
UMA ALMA ENAMORADA
Uma alma que se encontra enamorada
Na transparência pura dos cristais,
Persegue um lindo sonho em bela estrada,
Querendo desta vida, sempre mais.
Eu vejo na pureza de teus olhos,
O brilho da emoção já refletida,
Jardins que se salvaram dos abrolhos
Perfumam, sacramentam minha vida.
Eu sei que irei contigo até que o fim
Separe nossos sonhos nesta Terra,
Mas guardo uma ilusão que mesmo assim,
Comigo noutro mundo, amor encerra
O canto mavioso em claro brilho,
A morte não será mais empecilho...
MARCOS LOURES
Uma alma que se encontra enamorada
Na transparência pura dos cristais,
Persegue um lindo sonho em bela estrada,
Querendo desta vida, sempre mais.
Eu vejo na pureza de teus olhos,
O brilho da emoção já refletida,
Jardins que se salvaram dos abrolhos
Perfumam, sacramentam minha vida.
Eu sei que irei contigo até que o fim
Separe nossos sonhos nesta Terra,
Mas guardo uma ilusão que mesmo assim,
Comigo noutro mundo, amor encerra
O canto mavioso em claro brilho,
A morte não será mais empecilho...
MARCOS LOURES
TRILHAS DIFERENTES
TRILHAS DIFERENTES
Quem segue seu caminho
Em trilhas diferentes
Talvez encontre ninho
No sonho de outras gentes,
Não sei andar sozinho,
Meus versos vão contentes
Quando contigo aninho
E gosto quando sentes
Meu passo a te seguir.
Porém querida amiga,
Meus erros não repito,
Prefiro perseguir
Um passo que prossiga,
Por outras mãos escrito...
MARCOS LOURES
Quem segue seu caminho
Em trilhas diferentes
Talvez encontre ninho
No sonho de outras gentes,
Não sei andar sozinho,
Meus versos vão contentes
Quando contigo aninho
E gosto quando sentes
Meu passo a te seguir.
Porém querida amiga,
Meus erros não repito,
Prefiro perseguir
Um passo que prossiga,
Por outras mãos escrito...
MARCOS LOURES
NA SOLIDÃO QUE A VIDA PREPAROU
NA SOLIDÃO QUE A VIDA PREPAROU
Na solidão que a vida preparou
Entregue a tanta dor, desesperança.
Buscando o meu caminho, sempre vou
Porém somente o frio já me alcança.
Eu sinto que o destino preparou
Cilada tão cruel, que assim se avança.
De tudo o que sonhei, nada restou,
Apenas a saudade, uma lembrança...
E todos me deixaram tão sozinho,
Sobrando do que fui um simples não.
Da morte solitária, mau vizinho,
Lutando contra tudo, sem abrigo,
Percebo enfim que todos já se vão,
Restando aqui somente um velho amigo...
MARCOS LOURES
Na solidão que a vida preparou
Entregue a tanta dor, desesperança.
Buscando o meu caminho, sempre vou
Porém somente o frio já me alcança.
Eu sinto que o destino preparou
Cilada tão cruel, que assim se avança.
De tudo o que sonhei, nada restou,
Apenas a saudade, uma lembrança...
E todos me deixaram tão sozinho,
Sobrando do que fui um simples não.
Da morte solitária, mau vizinho,
Lutando contra tudo, sem abrigo,
Percebo enfim que todos já se vão,
Restando aqui somente um velho amigo...
MARCOS LOURES
A SOGRA QUE ME DESTE
A SOGRA QUE ME DESTE
A sogra que me deste
Querida; que suplício.
Não digo que ela é peste,
Azar ou precipício,
De negro se reveste
Que é por dever de ofício,
No caldeirão faz teste,
O bicho, este estrupício.
Porém tem as vantagens,
Depende do momento,
Às vezes redentora,
No trânsito em viagens,
Num engarrafamento,
Me leva na vassoura...
MARCOS LOURES
A sogra que me deste
Querida; que suplício.
Não digo que ela é peste,
Azar ou precipício,
De negro se reveste
Que é por dever de ofício,
No caldeirão faz teste,
O bicho, este estrupício.
Porém tem as vantagens,
Depende do momento,
Às vezes redentora,
No trânsito em viagens,
Num engarrafamento,
Me leva na vassoura...
MARCOS LOURES
SONHO ARDOROSO
SONHO ARDOROSO
Neste sonho ardoroso que nos toca,
As bocas se procuram, sede tanta...
O meu olhar no teu quando se enfoca
Desejo bem mais sorte se agiganta.
Carícias que trocadas nos aquecem
E fazem delirar quem bem se quer,
Os lábios, aos desejos obedecem,
Na busca da menina, da mulher...
Abraço-te com calma e com vontade
De ter teu corpo junto, sempre ao meu,
Nos sonhos (quem me dera) a realidade
Distante. Essa promessa de alegria
No vento em mil carinhos me aqueceu...
Acordo e quando vejo... Fantasia...
MARCOS LOURES
Neste sonho ardoroso que nos toca,
As bocas se procuram, sede tanta...
O meu olhar no teu quando se enfoca
Desejo bem mais sorte se agiganta.
Carícias que trocadas nos aquecem
E fazem delirar quem bem se quer,
Os lábios, aos desejos obedecem,
Na busca da menina, da mulher...
Abraço-te com calma e com vontade
De ter teu corpo junto, sempre ao meu,
Nos sonhos (quem me dera) a realidade
Distante. Essa promessa de alegria
No vento em mil carinhos me aqueceu...
Acordo e quando vejo... Fantasia...
MARCOS LOURES
AMOR PROFANO
AMOR PROFANO
Vivendo neste amor assim profano,
Numa insensata dança sem juízo...
Roçando pele a pele, amor insano,
Que leva-nos ao bom do paraíso,
Fazendo da loucura o nosso plano
Sincero de prazer e de sorriso.
Nas fronhas, nos lençóis, nos travesseiros
As marcas deste amor que nos completa.
Distantes dos desejos corriqueiros,
A forma do banquete predileta
Nos mostra sempre intensos, verdadeiros,
Até que a noite passe tão repleta...
E como do manjar angelical,
No templo mais gostoso e sensual...
MARCOS LOURES
Vivendo neste amor assim profano,
Numa insensata dança sem juízo...
Roçando pele a pele, amor insano,
Que leva-nos ao bom do paraíso,
Fazendo da loucura o nosso plano
Sincero de prazer e de sorriso.
Nas fronhas, nos lençóis, nos travesseiros
As marcas deste amor que nos completa.
Distantes dos desejos corriqueiros,
A forma do banquete predileta
Nos mostra sempre intensos, verdadeiros,
Até que a noite passe tão repleta...
E como do manjar angelical,
No templo mais gostoso e sensual...
MARCOS LOURES
MORRER DE TANTO AMOR
MORRER DE TANTO AMOR
Quem me dera morrer de tanto amor!
Seria algo medonho, mas bonito.
Um sonho assim deveras tentador
Morrendo de emoção quebrando o rito
Fazendo em tentação velho pendor
Com asas que me elevem, infinito...
Morrer de amar demais, um paraíso
Aberto em esperanças divinais.
Morrer tão docemente num sorriso
Na plena sensação de imensa paz.
No momento mais correto e mais preciso
Uma alegria imensa a morte traz...
Mas amanhã de novo eu falo disto,
Hoje não posso, tenho um compromisso.
MARCOS LOURES
Quem me dera morrer de tanto amor!
Seria algo medonho, mas bonito.
Um sonho assim deveras tentador
Morrendo de emoção quebrando o rito
Fazendo em tentação velho pendor
Com asas que me elevem, infinito...
Morrer de amar demais, um paraíso
Aberto em esperanças divinais.
Morrer tão docemente num sorriso
Na plena sensação de imensa paz.
No momento mais correto e mais preciso
Uma alegria imensa a morte traz...
Mas amanhã de novo eu falo disto,
Hoje não posso, tenho um compromisso.
MARCOS LOURES
NOS TEUS BRAÇOS
NOS TEUS BRAÇOS
Amiga, me agasalhe nos teus braços,
Do amor que não mais tenho e me perdi,
Espero que se estreitem nossos laços
Bem sei que o bom da vida estava aqui.
Permita-me Meu Deus que nossos passos
Mais firmes do que todos que já vi.
Lá fora estão cantando umas cigarras
Fazendo uma algazarra sem tamanho.
Panteras afiando suas garras
Do tempo em que vivemos perco ou ganho,
A liberdade plena sem amarras,
Se faz em cada verso e nem estranho
O dia que nasceu sem claridade,
Depois de sepultarmos a amizade...
MARCOS LOURES
Amiga, me agasalhe nos teus braços,
Do amor que não mais tenho e me perdi,
Espero que se estreitem nossos laços
Bem sei que o bom da vida estava aqui.
Permita-me Meu Deus que nossos passos
Mais firmes do que todos que já vi.
Lá fora estão cantando umas cigarras
Fazendo uma algazarra sem tamanho.
Panteras afiando suas garras
Do tempo em que vivemos perco ou ganho,
A liberdade plena sem amarras,
Se faz em cada verso e nem estranho
O dia que nasceu sem claridade,
Depois de sepultarmos a amizade...
MARCOS LOURES
AMOR QUE EU NÃO MEREÇO
AMOR QUE EU NÃO MEREÇO
Bem sei que me conheces
Mas mesmo assim me queres,
Nas sendas que assim teces,
Querida, se vieres,
Escute minhas preces,
A sorte, em nada; alteres.
Eu tenho esta certeza
Que me norteia a vida,
Num ato de grandeza,
Não te perdi, querida,
Vislumbras a beleza
Que eu julgava perdida.
Por isso eu te agradeço
Amor que eu não mereço...
MARCOS LOURES
Bem sei que me conheces
Mas mesmo assim me queres,
Nas sendas que assim teces,
Querida, se vieres,
Escute minhas preces,
A sorte, em nada; alteres.
Eu tenho esta certeza
Que me norteia a vida,
Num ato de grandeza,
Não te perdi, querida,
Vislumbras a beleza
Que eu julgava perdida.
Por isso eu te agradeço
Amor que eu não mereço...
MARCOS LOURES
NO BEIJO QUE TROCAMOS
NO BEIJO QUE TROCAMOS
No beijo que trocamos
Nossas almas se tocam,
Decerto desfrutamos
Prazeres que se focam,
Juntinhos; assim vamos,
Vontades que se alocam,
Nos lábios declaramos
Amores que se espocam.
Na boca, o sentimento
Em umidade plena,
Tão doce este momento
Em que este amor acena
Um sol queimando lento
Numa manhã serena...
MARCOS LOURES
No beijo que trocamos
Nossas almas se tocam,
Decerto desfrutamos
Prazeres que se focam,
Juntinhos; assim vamos,
Vontades que se alocam,
Nos lábios declaramos
Amores que se espocam.
Na boca, o sentimento
Em umidade plena,
Tão doce este momento
Em que este amor acena
Um sol queimando lento
Numa manhã serena...
MARCOS LOURES
INCONSTANTE CORAÇÃO
INCONSTANTE CORAÇÃO
Mesmo que inconstante coração
Domine o pensamento num cenário
Por vezes, quase sempre, solitário
Os dias noutros termos se verão,
A venda nega a rota e escuridão
Deixando o meu caminho agora vário
Restando muito pouco, o necessário
Que possa retratar a imensidão
De um verso sem sentido ou mesmo rude
Vivendo muito mais do quanto pude
Tramando o que tentara noutro enredo,
E quando mansamente eu me concedo,
Condeno meu momento aos mais sutis
Tormentos sonegando o quanto eu quis.
MARCOS LOURES
Mesmo que inconstante coração
Domine o pensamento num cenário
Por vezes, quase sempre, solitário
Os dias noutros termos se verão,
A venda nega a rota e escuridão
Deixando o meu caminho agora vário
Restando muito pouco, o necessário
Que possa retratar a imensidão
De um verso sem sentido ou mesmo rude
Vivendo muito mais do quanto pude
Tramando o que tentara noutro enredo,
E quando mansamente eu me concedo,
Condeno meu momento aos mais sutis
Tormentos sonegando o quanto eu quis.
MARCOS LOURES
UMA ESPERANÇA NÃO É SOMENTE UM SONHO
UMA ESPERANÇA NÃO É SOMENTE UM SONHO
Uma esperança ativa
Não é somente um sonho,
Realidade aviva,
Um mundo em que proponho
Presença sempre viva
Pois quando eu me disponho,
A sorte enfim não priva
De um dia tão risonho.
Viver uma esperança
Sem medo de seguir,
É não temer a lança
E nem sequer fugir
Futuro nos alcança
E invade a nos tingir...
MARCOS LOURES
Uma esperança ativa
Não é somente um sonho,
Realidade aviva,
Um mundo em que proponho
Presença sempre viva
Pois quando eu me disponho,
A sorte enfim não priva
De um dia tão risonho.
Viver uma esperança
Sem medo de seguir,
É não temer a lança
E nem sequer fugir
Futuro nos alcança
E invade a nos tingir...
MARCOS LOURES
CUIDAR DESTA AMIZADE
CUIDAR DESTA AMIZADE
Cuidar desta amizade
Como quem lavra a sorte,
Fazer com qualidade
O rumo, o nosso norte,
Salvar da tempestade,
Jamais deixar que o corte
Afaste da verdade,
Um braço amigo e forte.
Não tema, então querida,
Contigo irei sem medo,
Toda a razão da vida
Se mostra num segredo,
Estrada assim cumprida,
Louvando cada enredo...
MARCOS LOURES
Cuidar desta amizade
Como quem lavra a sorte,
Fazer com qualidade
O rumo, o nosso norte,
Salvar da tempestade,
Jamais deixar que o corte
Afaste da verdade,
Um braço amigo e forte.
Não tema, então querida,
Contigo irei sem medo,
Toda a razão da vida
Se mostra num segredo,
Estrada assim cumprida,
Louvando cada enredo...
MARCOS LOURES
CARÍCIAS MAIS AUDAZES
CARÍCIAS MAIS AUDAZES
O que dizer das mãos que me acarinham?
Quais sendas perfumadas, sem espinho.
Belezas que as estrelas adivinham,
Delícias delicadas, paz e ninho...
Nas matas e nascentes, já caminham,
E fazem de quem fora tão sozinho,
Um homem tão feliz. Aonde aninham
Já forram com perícia e com carinho.
Mãos de fada! Pra sempre, quem me dera,
Colhessem no meu corpo a primavera,
Cumprindo o meu destino, sem tocaia,
Nos vértices dos céus, liberto sonho,
Calor que cedo emanas, te proponho,
Carícias mais audazes, sob a saia...
MARCOS LOURES
O que dizer das mãos que me acarinham?
Quais sendas perfumadas, sem espinho.
Belezas que as estrelas adivinham,
Delícias delicadas, paz e ninho...
Nas matas e nascentes, já caminham,
E fazem de quem fora tão sozinho,
Um homem tão feliz. Aonde aninham
Já forram com perícia e com carinho.
Mãos de fada! Pra sempre, quem me dera,
Colhessem no meu corpo a primavera,
Cumprindo o meu destino, sem tocaia,
Nos vértices dos céus, liberto sonho,
Calor que cedo emanas, te proponho,
Carícias mais audazes, sob a saia...
MARCOS LOURES
EM CADA VERSO
EM CADA VERSO
Amizade que se faz em cada verso
Vagando sem destino, um coração,
Percorro meu caminho, no universo
E faço deste mote uma lição
Que mostra-se distante do perverso
Destino que se forma em solidão.
Não quero mais seguir, sempre disperso,
Por isso amiga eu peço-te perdão...
Às vezes maltratei nossa amizade
Em outras me esqueci completamente.
Porém o mundo mostra, na saudade,
Quão importante estar sempre presente,
Cuidado deste amor com lealdade,
Mostrando a cada dia o que se sente...
MARCOS LOURES
Amizade que se faz em cada verso
Vagando sem destino, um coração,
Percorro meu caminho, no universo
E faço deste mote uma lição
Que mostra-se distante do perverso
Destino que se forma em solidão.
Não quero mais seguir, sempre disperso,
Por isso amiga eu peço-te perdão...
Às vezes maltratei nossa amizade
Em outras me esqueci completamente.
Porém o mundo mostra, na saudade,
Quão importante estar sempre presente,
Cuidado deste amor com lealdade,
Mostrando a cada dia o que se sente...
MARCOS LOURES
A PEDRA NO CAMINHO
A PEDRA NO CAMINHO
A pedra no caminho
Gigante, intransponível,
Em duro e forte espinho,
Num mundo corruptível,
Recomeçar, sozinho,
Seguindo um outro nível...
Assim na nossa vida,
Amiga, amada, amante,
Um ponto de partida,
Surgindo a cada instante,
No fim, outra saída,
Se mostra fascinante.
Da vida qual um fel,
Refazer doce mel...
MARCOS LOURES
A pedra no caminho
Gigante, intransponível,
Em duro e forte espinho,
Num mundo corruptível,
Recomeçar, sozinho,
Seguindo um outro nível...
Assim na nossa vida,
Amiga, amada, amante,
Um ponto de partida,
Surgindo a cada instante,
No fim, outra saída,
Se mostra fascinante.
Da vida qual um fel,
Refazer doce mel...
MARCOS LOURES
PLANÍCIES VAZIAS
PLANÍCIES VAZIAS
Planície tão vazia
Ao nada a nos levar,
Sem dor ou alegria,
Não vale nem tentar,
Na adversidade fria
O novo a se buscar.
Amiga; estou contigo,
Não deixo de seguir,
Pra sempre assim prossigo,
Sem medo de partir,
Na certa assim consigo
Um mundo a repartir.
No apoio dos teus braços,
A força dos meus passos...
MARCOS LOURES
Planície tão vazia
Ao nada a nos levar,
Sem dor ou alegria,
Não vale nem tentar,
Na adversidade fria
O novo a se buscar.
Amiga; estou contigo,
Não deixo de seguir,
Pra sempre assim prossigo,
Sem medo de partir,
Na certa assim consigo
Um mundo a repartir.
No apoio dos teus braços,
A força dos meus passos...
MARCOS LOURES
EM TUAS ASAS
EM TUAS ASAS
Amiga; em tuas asas,
Por certo irei voar,
No fogo em que me abrasas,
Querendo me abrigar,
Na sorte que te aprazas,
Contigo sempre estar...
Eu vejo este futuro
Em dias deslumbrantes,
Saltando sobre o muro,
Das dores uivantes,
Clareia um céu escuro,
Dourando por instantes.
Prateias amor pleno,
Num mundo mais sereno...
MARCOS LOURES
Amiga; em tuas asas,
Por certo irei voar,
No fogo em que me abrasas,
Querendo me abrigar,
Na sorte que te aprazas,
Contigo sempre estar...
Eu vejo este futuro
Em dias deslumbrantes,
Saltando sobre o muro,
Das dores uivantes,
Clareia um céu escuro,
Dourando por instantes.
Prateias amor pleno,
Num mundo mais sereno...
MARCOS LOURES
ALÇANDO VOO
ALÇANDO VOO
Querida, alçando o voo
Elevo o pensamento,
No canto que ressoo
Não paro um só momento,
Em teu sorriso ecoo,
Um forte sentimento,
Além do que revoo,
Almejo um forte vento
Que leve-me depressa
Aos astros soberanos,
Na sorte que confessa
Ditames, sem enganos,
Amiga eu tenho pressa,
Em mundos sobre-humanos...
MARCOS LOURES
Querida, alçando o voo
Elevo o pensamento,
No canto que ressoo
Não paro um só momento,
Em teu sorriso ecoo,
Um forte sentimento,
Além do que revoo,
Almejo um forte vento
Que leve-me depressa
Aos astros soberanos,
Na sorte que confessa
Ditames, sem enganos,
Amiga eu tenho pressa,
Em mundos sobre-humanos...
MARCOS LOURES
EM BRAÇOS MAIS FORTES
EM BRAÇOS MAIS FORTES
Abrindo mil caminhos
Em passos bem mais fortes,
Abarcas novos ninhos,
Encontras outras sortes,
Bebendo doces vinhos,
Curando tantos cortes.
Ao erguer os teus braços,
Superas as montanhas,
Atando nossos laços,
Eu ganho enquanto ganhas,
Refaço velhos traços,
Nas luzes que tamanhas
Clareiam tempestades,
Reforçam amizades...
MARCOS LOURES
Abrindo mil caminhos
Em passos bem mais fortes,
Abarcas novos ninhos,
Encontras outras sortes,
Bebendo doces vinhos,
Curando tantos cortes.
Ao erguer os teus braços,
Superas as montanhas,
Atando nossos laços,
Eu ganho enquanto ganhas,
Refaço velhos traços,
Nas luzes que tamanhas
Clareiam tempestades,
Reforçam amizades...
MARCOS LOURES
UMA MACARRONADA sonetos cretinos...
UMA MACARRONADA
sonetos cretinos...
Querida, por favor,
Quero a macarronada,
Eu sei que está calor,
A boca esfomeada,
Com pressa a te propor,
Depois, a rabanada.
Mas não se faz comida,
Sem ter ingrediente,
Vem logo e se decida,
Macarronada al dente
Precisa de saída,
Que o alho venha urgente...
Não quero dar trabalho,
Vai logo buscar alho!
MARCOS LOURES
sonetos cretinos...
Querida, por favor,
Quero a macarronada,
Eu sei que está calor,
A boca esfomeada,
Com pressa a te propor,
Depois, a rabanada.
Mas não se faz comida,
Sem ter ingrediente,
Vem logo e se decida,
Macarronada al dente
Precisa de saída,
Que o alho venha urgente...
Não quero dar trabalho,
Vai logo buscar alho!
MARCOS LOURES
A NOSSA LUTA
A NOSSA LUTA
Amiga, a nossa luta,
Que é feita sem cansaço,
Encaro a força bruta,
E tramo um novo passo,
Silêncio não se escuta,
Meu futuro eu já traço
Nos braços varonis,
De quem não tem mais medo,
Batalhar, ser feliz,
Da vida, o seu segredo,
A sorte por um triz,
Na luta o meu enredo...
E nunca mais parar,
Sequer pra descansar...
MARCOS LOURES
Amiga, a nossa luta,
Que é feita sem cansaço,
Encaro a força bruta,
E tramo um novo passo,
Silêncio não se escuta,
Meu futuro eu já traço
Nos braços varonis,
De quem não tem mais medo,
Batalhar, ser feliz,
Da vida, o seu segredo,
A sorte por um triz,
Na luta o meu enredo...
E nunca mais parar,
Sequer pra descansar...
MARCOS LOURES
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
NO CAIS DA ESPERANÇA
NO CAIS DA ESPERANÇA
No cais da esperança
Meu barco te busca
A noite que chega
Saudade que ofusca
O tempo não pára
A vida vai brusca
E tudo se cala
Palavra rebusca
O sonho se embala
Na sorte patusca
E deixa meu sonho
Distante de tudo.
Mas vem este vento
Do sopro da fé
E um pressentimento
Se mostra mais firme
Assim me entregando
Me lanço no espaço
Vasculho teu passo
E te encontro mulher.
Estrela me guia
Levando a teu rastro
Toda a fantasia
Se molda neste astro
E tenho a certeza
Do amor que mais quis,
Adeus à tristeza,
Enfim, sou feliz...
MARCOS LOURES
No cais da esperança
Meu barco te busca
A noite que chega
Saudade que ofusca
O tempo não pára
A vida vai brusca
E tudo se cala
Palavra rebusca
O sonho se embala
Na sorte patusca
E deixa meu sonho
Distante de tudo.
Mas vem este vento
Do sopro da fé
E um pressentimento
Se mostra mais firme
Assim me entregando
Me lanço no espaço
Vasculho teu passo
E te encontro mulher.
Estrela me guia
Levando a teu rastro
Toda a fantasia
Se molda neste astro
E tenho a certeza
Do amor que mais quis,
Adeus à tristeza,
Enfim, sou feliz...
MARCOS LOURES
O SOL ADORMECIDO
O SOL ADORMECIDO
O sol adormecido sobre o mar,
Amante deslumbrante desta lua
Que, plena, vai surgindo toda nua
Trazendo a claridade do luar,
Espalha em meu destino luz solar.
Um canto mais longínquo e tão dolente
De pássaros que mostram seus talentos
Envolvem meu amor em sentimentos
Que mostram como o sol mais envolvente
Clareia todo o sonho, de repente...
Amor que te dedico pede o sol
Deitado sobre o mar que se prateia,
Na lua bela amante sobre areia
Misturas que prometem meu farol.
Vivendo desse amor em claridade
O lume das estrelas se percebe.
Amor que tanto amor assim concebe,
Em seus braços viver eternidade!
MARCOS LOURES
O sol adormecido sobre o mar,
Amante deslumbrante desta lua
Que, plena, vai surgindo toda nua
Trazendo a claridade do luar,
Espalha em meu destino luz solar.
Um canto mais longínquo e tão dolente
De pássaros que mostram seus talentos
Envolvem meu amor em sentimentos
Que mostram como o sol mais envolvente
Clareia todo o sonho, de repente...
Amor que te dedico pede o sol
Deitado sobre o mar que se prateia,
Na lua bela amante sobre areia
Misturas que prometem meu farol.
Vivendo desse amor em claridade
O lume das estrelas se percebe.
Amor que tanto amor assim concebe,
Em seus braços viver eternidade!
MARCOS LOURES
QUALQUER MAIO
QUALQUER MAIO
No fim desta viagem qualquer maio
Aonde poderia ter o fato
E nele com ternura se retrato
O tempo sincroniza este desmaio
E quando me percebo mesmo caio
E tento novamente outro regato
O risco que corremos em cada ato
Não posso nem deveras mais me atraio.
Atrelo-me ao teu sol, sou girassol
E bebo da tempestade e sei farol
Falena procurando alguma luz,
Além deste horizonte mais brumoso
Existe um novo rumo, caprichoso
Geléia traduzida em gozo e pus.
MARCOS LOURES
No fim desta viagem qualquer maio
Aonde poderia ter o fato
E nele com ternura se retrato
O tempo sincroniza este desmaio
E quando me percebo mesmo caio
E tento novamente outro regato
O risco que corremos em cada ato
Não posso nem deveras mais me atraio.
Atrelo-me ao teu sol, sou girassol
E bebo da tempestade e sei farol
Falena procurando alguma luz,
Além deste horizonte mais brumoso
Existe um novo rumo, caprichoso
Geléia traduzida em gozo e pus.
MARCOS LOURES
CAMINHOS EM BONINA
CAMINHOS EM BONINA
Meus passos nos teus rastros se guiavam,
Caminhos maviosos em bonina
As dores em teu colo se amansavam,
Futuro benfazejo descortina
Teus olhos que em carinhos demonstravam
Uma alegria intensa que domina.
Por isso neste dia eu te agradeço
Tua presença, além do que eu mereço.
MARCOS LOURES
Meus passos nos teus rastros se guiavam,
Caminhos maviosos em bonina
As dores em teu colo se amansavam,
Futuro benfazejo descortina
Teus olhos que em carinhos demonstravam
Uma alegria intensa que domina.
Por isso neste dia eu te agradeço
Tua presença, além do que eu mereço.
MARCOS LOURES
AO DEUS AMOR
AO DEUS AMOR
No culto divinal ao deus amor,
Meus olhos embargados não te esquecem,
Teus passos e caminhos sempre tecem
Destino deste louco sonhador...
Não quero teu amor em sacrifício
Difícil entender se assim fizeres,
Só quero; no banquete, teus talheres
Eu te ofereço amor, meu sacro vício.
Querida embalde a vida nos desfaça
Eu clamo eternidade para ter
Zil anos desfrutando do prazer
De ter o nosso amor em plena graça.
Permita-me sonhar, sei impossível,
Mas somos um só ser, indivisível...
MARCOS LOURES
No culto divinal ao deus amor,
Meus olhos embargados não te esquecem,
Teus passos e caminhos sempre tecem
Destino deste louco sonhador...
Não quero teu amor em sacrifício
Difícil entender se assim fizeres,
Só quero; no banquete, teus talheres
Eu te ofereço amor, meu sacro vício.
Querida embalde a vida nos desfaça
Eu clamo eternidade para ter
Zil anos desfrutando do prazer
De ter o nosso amor em plena graça.
Permita-me sonhar, sei impossível,
Mas somos um só ser, indivisível...
MARCOS LOURES
FOGO ARDENTE HLUNA e marcos loures
FOGO ARDENTE HLUNA e marcos loures
Nesse amor eu me queimei:
fogo ardente, pura chama.
Mas fui eu que procurei
puro encanto de quem ama.
Meu amor, eu não me canso
De cantar meu bem querer ,
Todo sonho quando alcanço
Dá vontade de viver.
Moça bonita faceira,
Por favor, vamos pra casa,
Vem arder nessa fogueira
Nosso amor é toda brasa.
Quem não gosta de carinho,
Quem não gosta de um afeto,
Vai ficar assim sozinho,
Não vai ser nunca completo.
Eu te quero minha amada,
Eu te quero, meu amor
Toda noite e madrugada
Me aquecer no teu calor.
Amor sempre traz a chama,
Pega fogo sim senhor,
Venha aqui pra minha cama,
Vou te mostrar o extintor...
HLuna e Marcos Loures
Nesse amor eu me queimei:
fogo ardente, pura chama.
Mas fui eu que procurei
puro encanto de quem ama.
Meu amor, eu não me canso
De cantar meu bem querer ,
Todo sonho quando alcanço
Dá vontade de viver.
Moça bonita faceira,
Por favor, vamos pra casa,
Vem arder nessa fogueira
Nosso amor é toda brasa.
Quem não gosta de carinho,
Quem não gosta de um afeto,
Vai ficar assim sozinho,
Não vai ser nunca completo.
Eu te quero minha amada,
Eu te quero, meu amor
Toda noite e madrugada
Me aquecer no teu calor.
Amor sempre traz a chama,
Pega fogo sim senhor,
Venha aqui pra minha cama,
Vou te mostrar o extintor...
HLuna e Marcos Loures
NÃO TE QUERO MAIS
NÃO TE QUERO MAIS
No mundo mais cruel que concebias,
Cabia meu tormento em tuas liras,
Percorrendo vazio, tantos dias,
Sem saber que fingias tantas miras,
Nas penumbras fatais, sem melodias,
De tua mão, sentida flecha, atiras.
Querendo sufocar minha cantiga,
De tantas quanto herdei a mais amiga...
Vivendo essa funérea desventura,
Que traduz a verdade em sofrimento,
Concebo claridade, minha jura,
Tragada pela luta, meu tormento...
Amargo o vinho, âmago, tortura,
Na amargura de todo meu lamento.
Amei-te, no passado mais distante,
Por sorte, meu amor foi inconstante...
Bem sei que naufragaste outro desejo,
De quem não poderia te negar.
Flagrada pois, em cândido cortejo,
Atada a vários braços ao luar.
Mereces bem, portanto escarro e beijo,
Escárnio de quem possa procurar
Em ti, por algo além do sensual,
És página virada dum jornal!
Não vejo em ti, portanto nada além
De restos esquecidos sobre a mesa,
Se eu já te quis, agora me és ninguém,
Não vou te negar glória na beleza,
Nem vou mentir, deveras, foi meu bem...
Mas hoje, tão distante realeza;
Se faz passado pútrido e mordaz.
E, francamente, não te quero mais!
MARCOS LOURES
No mundo mais cruel que concebias,
Cabia meu tormento em tuas liras,
Percorrendo vazio, tantos dias,
Sem saber que fingias tantas miras,
Nas penumbras fatais, sem melodias,
De tua mão, sentida flecha, atiras.
Querendo sufocar minha cantiga,
De tantas quanto herdei a mais amiga...
Vivendo essa funérea desventura,
Que traduz a verdade em sofrimento,
Concebo claridade, minha jura,
Tragada pela luta, meu tormento...
Amargo o vinho, âmago, tortura,
Na amargura de todo meu lamento.
Amei-te, no passado mais distante,
Por sorte, meu amor foi inconstante...
Bem sei que naufragaste outro desejo,
De quem não poderia te negar.
Flagrada pois, em cândido cortejo,
Atada a vários braços ao luar.
Mereces bem, portanto escarro e beijo,
Escárnio de quem possa procurar
Em ti, por algo além do sensual,
És página virada dum jornal!
Não vejo em ti, portanto nada além
De restos esquecidos sobre a mesa,
Se eu já te quis, agora me és ninguém,
Não vou te negar glória na beleza,
Nem vou mentir, deveras, foi meu bem...
Mas hoje, tão distante realeza;
Se faz passado pútrido e mordaz.
E, francamente, não te quero mais!
MARCOS LOURES
SONHO DE MENINO
SONHO DE MENINO
Nas nossas noites de amor
Em plena felicidade
Buscando por onde for
Nesta vida, claridade...
Sabendo que tanto amor
Só vale se for verdade...
Quero deixar meu viver
Nos teus braços minha amada.
Cansado deste sofrer,
Seguindo por esta estrada
Cuja estrela quero ter
Sem teu amor eu sou nada...
Amor é trama divina
Que nos traz o sofrimento.
Venha aqui minha menina
Esquece do esquecimento
Amor cedo me alucina,
Depois se vai. Leva o vento...
Amor que tanto maltrata
Também me traz aliança
Amor descendo a cascata
Brincando que nem criança
Amor demais não me mata,
Fica na minha lembrança...
Escrevi teu nome a giz
No quadro negro da sorte.
Aguardei ser mais feliz,
Ficando assim bem mais forte,
De amores sou aprendiz,
E matei a minha morte.
Agora que estou contigo
Nessa estrada sem destino.
Não vejo nenhum perigo
O meu medo eu já domino
Então venha aqui comigo,
Belo sonho de menino!
MARCOS LOURES
Nas nossas noites de amor
Em plena felicidade
Buscando por onde for
Nesta vida, claridade...
Sabendo que tanto amor
Só vale se for verdade...
Quero deixar meu viver
Nos teus braços minha amada.
Cansado deste sofrer,
Seguindo por esta estrada
Cuja estrela quero ter
Sem teu amor eu sou nada...
Amor é trama divina
Que nos traz o sofrimento.
Venha aqui minha menina
Esquece do esquecimento
Amor cedo me alucina,
Depois se vai. Leva o vento...
Amor que tanto maltrata
Também me traz aliança
Amor descendo a cascata
Brincando que nem criança
Amor demais não me mata,
Fica na minha lembrança...
Escrevi teu nome a giz
No quadro negro da sorte.
Aguardei ser mais feliz,
Ficando assim bem mais forte,
De amores sou aprendiz,
E matei a minha morte.
Agora que estou contigo
Nessa estrada sem destino.
Não vejo nenhum perigo
O meu medo eu já domino
Então venha aqui comigo,
Belo sonho de menino!
MARCOS LOURES
GALOPANDO A NOITE INTEIRA
GALOPANDO A NOITE INTEIRA
No sertão galopando a noite inteira
Voltando para a casa, que alegria!
Rever a minha amada companheira
Que o tempo já passou e deu saudade.
Falando, deste amor sinceridade
Te falo meu amigo de desdita,
Que a vida se parece mais bonita
No colo da mulher que é bem amada.
Poeira acumulada desta estrada
É como vitamina pro meu peito.
Mas vivo, dessa forma, satisfeito
Pois sei que ela me espera na janela.
Estrela que roubei levei pra ela
A vida que sonhei, foi desse jeito!
MARCOS LOURES
No sertão galopando a noite inteira
Voltando para a casa, que alegria!
Rever a minha amada companheira
Que o tempo já passou e deu saudade.
Falando, deste amor sinceridade
Te falo meu amigo de desdita,
Que a vida se parece mais bonita
No colo da mulher que é bem amada.
Poeira acumulada desta estrada
É como vitamina pro meu peito.
Mas vivo, dessa forma, satisfeito
Pois sei que ela me espera na janela.
Estrela que roubei levei pra ela
A vida que sonhei, foi desse jeito!
MARCOS LOURES
No sertão da Solidão
No sertão da Solidão
Nasci no sertão de meu Deus, perto de uma curva do Rio Solidão, lá pros lados da Serra da Borborema.
Criado ouvindo o gemido da ema, o mugido do gado faminto e as lamúrias e ladainhas de minha avó.
Filho do nada e de Inalda, moça bonita que partiu para o Rio de Janeiro e morreu no cais do porto.
Assassinada por um estivador apaixonado. Enterro de pobre, vida de pobre, prostituta envelhecida precocemente.
Boi, gado, boiada, fome...
A vida me maltratando com as esporas do destino cravadas no lombo, a mão pesada do patrão, as marcas das amarras e das surras. Moleque matreiro, boi indomável, dei muitas e muitas rasteiras no corisco do azar.
Mas o pequeno boiadeiro cresceu, virou o rei da vaquejada naquelas terras, terras do Coronel Antonio Carlos, velho cruel e protetor.
Os amigos eram protegidos, mas os desafetos, bala e carabina, fuzil e estricnina, morte e sofrimento.
Varrendo todo o sertão da Bahia, égua baia, vida baia, no cocho da esperança, o sal penetra fundo e inunda de sede quem tenta a sorte.
Rei das vaquejadas, meu futuro estava traçado, montando os cavalos bravos e rompendo o sertão de Minas, lá no Jequitinhonha, acabando no mar, como o Riacho que norteava a vida, o riacho da Solidão.
Seu moço, não quero agradar a ninguém, se quiser pode ir embora que não me importo não, mas se quiser me conhecer, é melhor preparar o estômago e agüentar o tranco.
Filho de prostituta e do nada, sou víbora também, não sei suportar arreio, de tanto chicote não temo mais nada, nem a espora dos coronéis nem os anéis das Marias nem das Joanas.
Quero, antes, a liberdade do vento na cara. Essa marca nas costas lembra um A, mas não é marca do gado que não sou mais, é marca do chifre do touro bravo que montei, sangrando.
Liberdade, me falam que estás na bandeira mineira, eu acredito, pois é a minha bandeira, ainda que demorada.
De morada fiz o meu mundo nessa terra sem dono, sem rei, meu reinado.
Meu mundo é o novo, onde não existe mais gado, nem laço, sem cansaço e servidão.
Sem serventia, sem valentia, somente o vento na fuça, o vento tragando tudo. Me inundando de alegria.
Não quero ser coronel, nem quero coronel, não quero jagunço, nem gado e nem montaria.
Quero poder voltar para o Rio da Solidão, buscar minha avó, encontrar Inalda, minha mãe, atravessar o caminho do estivador no cabaret da praça Mauá, quero poder ser de novo um menino, sem marcas e sem esporas.
Quero ser o rei, reinado de menino, reisado e romaria, rota nova, vagando pelo sertão.
Ser tão e tão ser, certo no incerto da vida.
Espera sem espora, sem expor a cara pra tanto tapa. Tapados os olhos, os óleos sagrados de Deus nas costas, onde o A da cicatriz sumiu. Os calos da mão sendo substituídos pelos claros do caminho.
Viver em disparada, sobre meu cavalo correndo pelo sertão, desse reinado sem rei...
MARCOS LOURES
Nasci no sertão de meu Deus, perto de uma curva do Rio Solidão, lá pros lados da Serra da Borborema.
Criado ouvindo o gemido da ema, o mugido do gado faminto e as lamúrias e ladainhas de minha avó.
Filho do nada e de Inalda, moça bonita que partiu para o Rio de Janeiro e morreu no cais do porto.
Assassinada por um estivador apaixonado. Enterro de pobre, vida de pobre, prostituta envelhecida precocemente.
Boi, gado, boiada, fome...
A vida me maltratando com as esporas do destino cravadas no lombo, a mão pesada do patrão, as marcas das amarras e das surras. Moleque matreiro, boi indomável, dei muitas e muitas rasteiras no corisco do azar.
Mas o pequeno boiadeiro cresceu, virou o rei da vaquejada naquelas terras, terras do Coronel Antonio Carlos, velho cruel e protetor.
Os amigos eram protegidos, mas os desafetos, bala e carabina, fuzil e estricnina, morte e sofrimento.
Varrendo todo o sertão da Bahia, égua baia, vida baia, no cocho da esperança, o sal penetra fundo e inunda de sede quem tenta a sorte.
Rei das vaquejadas, meu futuro estava traçado, montando os cavalos bravos e rompendo o sertão de Minas, lá no Jequitinhonha, acabando no mar, como o Riacho que norteava a vida, o riacho da Solidão.
Seu moço, não quero agradar a ninguém, se quiser pode ir embora que não me importo não, mas se quiser me conhecer, é melhor preparar o estômago e agüentar o tranco.
Filho de prostituta e do nada, sou víbora também, não sei suportar arreio, de tanto chicote não temo mais nada, nem a espora dos coronéis nem os anéis das Marias nem das Joanas.
Quero, antes, a liberdade do vento na cara. Essa marca nas costas lembra um A, mas não é marca do gado que não sou mais, é marca do chifre do touro bravo que montei, sangrando.
Liberdade, me falam que estás na bandeira mineira, eu acredito, pois é a minha bandeira, ainda que demorada.
De morada fiz o meu mundo nessa terra sem dono, sem rei, meu reinado.
Meu mundo é o novo, onde não existe mais gado, nem laço, sem cansaço e servidão.
Sem serventia, sem valentia, somente o vento na fuça, o vento tragando tudo. Me inundando de alegria.
Não quero ser coronel, nem quero coronel, não quero jagunço, nem gado e nem montaria.
Quero poder voltar para o Rio da Solidão, buscar minha avó, encontrar Inalda, minha mãe, atravessar o caminho do estivador no cabaret da praça Mauá, quero poder ser de novo um menino, sem marcas e sem esporas.
Quero ser o rei, reinado de menino, reisado e romaria, rota nova, vagando pelo sertão.
Ser tão e tão ser, certo no incerto da vida.
Espera sem espora, sem expor a cara pra tanto tapa. Tapados os olhos, os óleos sagrados de Deus nas costas, onde o A da cicatriz sumiu. Os calos da mão sendo substituídos pelos claros do caminho.
Viver em disparada, sobre meu cavalo correndo pelo sertão, desse reinado sem rei...
MARCOS LOURES
NO SONHO QUE REVELO
NO SONHO QUE REVELO
No sonho que revelo
Amor que com desvelo
É barco em que me atrelo
Na busca deste encanto
Que cobre a fantasia
Mostrando esta magia
Do amor que se queria,
A vida em mesmo manto.
Colhendo cada fruta
Do amor que se desfruta
Na dor de uma labuta
A glória que se emana,
Viver sempre contigo
O canto em que persigo
Certeza de um abrigo
Em lua soberana...
MARCOS LOURES
No sonho que revelo
Amor que com desvelo
É barco em que me atrelo
Na busca deste encanto
Que cobre a fantasia
Mostrando esta magia
Do amor que se queria,
A vida em mesmo manto.
Colhendo cada fruta
Do amor que se desfruta
Na dor de uma labuta
A glória que se emana,
Viver sempre contigo
O canto em que persigo
Certeza de um abrigo
Em lua soberana...
MARCOS LOURES
QUANDO NASCESTE
QUANDO NASCESTE
Quando nasceste, os anjos demonstraram
A festa que no céu trouxe alegria,
Estrelas mais bonitas derramavam
Os brilhos em que a noite se luzia
Os pássaros gentis anunciavam
A todos a beleza desse dia.
No teu aniversário novamente
O mundo já se mostra mais contente.
MARCOS LOURES
Quando nasceste, os anjos demonstraram
A festa que no céu trouxe alegria,
Estrelas mais bonitas derramavam
Os brilhos em que a noite se luzia
Os pássaros gentis anunciavam
A todos a beleza desse dia.
No teu aniversário novamente
O mundo já se mostra mais contente.
MARCOS LOURES
FESTA EM ESPERANÇA
FESTA EM ESPERANÇA
No teu aniversário uma festança
Que traz toda a lembrança de que um dia
Tomando toda a Terra em esperança
Um plano tão magnífico, Deus urdia,
Aonde o Seu Poder mais longe alcança
Um anjo em divindade nos trazia.
Capaz de apascentar o sofredor,
Espalha em alegria, o puro amor...
MARCOS LOURES
No teu aniversário uma festança
Que traz toda a lembrança de que um dia
Tomando toda a Terra em esperança
Um plano tão magnífico, Deus urdia,
Aonde o Seu Poder mais longe alcança
Um anjo em divindade nos trazia.
Capaz de apascentar o sofredor,
Espalha em alegria, o puro amor...
MARCOS LOURES
A VIDA PROSSEGUINDO...
A VIDA PROSSEGUINDO...
No teu aniversário em pleno gozo,
A vida prosseguindo iluminada,
No céu desta amizade, tão vistoso,
Manhã eternamente deslumbrada
Num canto que se faz maravilhoso,
Dizendo da certeza desta estrada
Que leva ao infinito em cada abraço.
Firmando fortemente nosso laço.
MARCOS LOURES
No teu aniversário em pleno gozo,
A vida prosseguindo iluminada,
No céu desta amizade, tão vistoso,
Manhã eternamente deslumbrada
Num canto que se faz maravilhoso,
Dizendo da certeza desta estrada
Que leva ao infinito em cada abraço.
Firmando fortemente nosso laço.
MARCOS LOURES
NÃO ME TRANSTORNA
NÃO ME TRANSTORNA
Nem me transtorna a saudade
Nem a dor duma ilusão,
Sou amigo da verdade:
É só teu meu coração!
Nem a desgraça me abate
Nem a morte me apavora
Meu coração quando bate
Está te chamando agora.
Ante o ferro da tristeza
A geleira do desprezo,
No meu coração, certeza
De não ser tão indefeso.
Não faz calar o meu peito
Nem me transtorna essa dor,
Todo amor tem o direito
De ser bom e salvador.
Não nego que já sofri
Nunca nego o que passei,
Em amor já me perdi,
No teu amor me encontrei!
MARCOS LOURES
Nem me transtorna a saudade
Nem a dor duma ilusão,
Sou amigo da verdade:
É só teu meu coração!
Nem a desgraça me abate
Nem a morte me apavora
Meu coração quando bate
Está te chamando agora.
Ante o ferro da tristeza
A geleira do desprezo,
No meu coração, certeza
De não ser tão indefeso.
Não faz calar o meu peito
Nem me transtorna essa dor,
Todo amor tem o direito
De ser bom e salvador.
Não nego que já sofri
Nunca nego o que passei,
Em amor já me perdi,
No teu amor me encontrei!
MARCOS LOURES
NO TEU PORTO...
NO TEU PORTO...
no teu porto poderia
o meu barco ter a messe
quando o sonho assim se tece
nas entranhas da alegria
outro tempo surgiria
e decerto se obedece
o caminho não se esquece
rumo ao cais da fantasia
vendo ao longe estes sinais
que permitam crer no cais
bem mais perto que eu pensara
a verdade me tocando
mesmo em vento manso e brando
a esperança tudo aclara
MARCOS LOURES
no teu porto poderia
o meu barco ter a messe
quando o sonho assim se tece
nas entranhas da alegria
outro tempo surgiria
e decerto se obedece
o caminho não se esquece
rumo ao cais da fantasia
vendo ao longe estes sinais
que permitam crer no cais
bem mais perto que eu pensara
a verdade me tocando
mesmo em vento manso e brando
a esperança tudo aclara
MARCOS LOURES
NO TEU OLHAR
NO TEU OLHAR
Tus ojos no son luceros
Que alumbran la madrugada
Pero si me miran siento
Que me tocas con tus manos.
Pablo Milanés.
No teu olhar eu sinto a suavidade
Roçando a minha pele qual carinho,
Além de refletir a claridade
Iluminando em glória o nosso ninho.
Olhar que transmitindo a liberdade
Permite vislumbrar outro caminho
Trilhado pela força da verdade,
Sem pedras, tempestades ou espinho.
Carícias que percebo em teu olhar,
Delícias de desejos prometidos.
Nos lumes mais perfeitos percebidos
Os rumos que me levam ao luar.
Olhar que calmamente me tocando
Em plena madrugada deslumbrando...
MARCOS LOURES
Tus ojos no son luceros
Que alumbran la madrugada
Pero si me miran siento
Que me tocas con tus manos.
Pablo Milanés.
No teu olhar eu sinto a suavidade
Roçando a minha pele qual carinho,
Além de refletir a claridade
Iluminando em glória o nosso ninho.
Olhar que transmitindo a liberdade
Permite vislumbrar outro caminho
Trilhado pela força da verdade,
Sem pedras, tempestades ou espinho.
Carícias que percebo em teu olhar,
Delícias de desejos prometidos.
Nos lumes mais perfeitos percebidos
Os rumos que me levam ao luar.
Olhar que calmamente me tocando
Em plena madrugada deslumbrando...
MARCOS LOURES
VIESTE EM PLENA NOITE
VIESTE EM PLENA NOITE
Vieste em plena noite, sem pecados,
Dançando uma nudez maravilhosa.
Perfume de gardênia, mas de rosa,
Os olhos marchetados, debruçados.
Teu colo, num momento de desejo,
Em seios sedutores e miúdos,
Vivendo sem porquês e sem contudos
Estava a tua espera, boca e beijo...
Nasceste desta noite que dançamos,
Nos bares, cabarés, valsas e sonhos.
Da solidão nascemos mais risonhos
E em plena luz da lua, nos amamos...
MARCOS LOURES
Vieste em plena noite, sem pecados,
Dançando uma nudez maravilhosa.
Perfume de gardênia, mas de rosa,
Os olhos marchetados, debruçados.
Teu colo, num momento de desejo,
Em seios sedutores e miúdos,
Vivendo sem porquês e sem contudos
Estava a tua espera, boca e beijo...
Nasceste desta noite que dançamos,
Nos bares, cabarés, valsas e sonhos.
Da solidão nascemos mais risonhos
E em plena luz da lua, nos amamos...
MARCOS LOURES
VIOLA SERESTEIRA
VIOLA SERESTEIRA
A viola seresteira
Convidando a moça bela
Se a noite é tão ligeira
Nosso amor já se revela
No tapete ou numa esteira
Luz da lua ou luz de vela
Venha ser a companheira
Que o destino assim se sela
Minha linda galopeira
Teu corcel não usa sela,
Mas galopa a noite inteira
E garanto não apela...
MARCOS LOURES
A viola seresteira
Convidando a moça bela
Se a noite é tão ligeira
Nosso amor já se revela
No tapete ou numa esteira
Luz da lua ou luz de vela
Venha ser a companheira
Que o destino assim se sela
Minha linda galopeira
Teu corcel não usa sela,
Mas galopa a noite inteira
E garanto não apela...
MARCOS LOURES
DANÇANDO NA NOITE
DANÇANDO NA NOITE
Dançando na noite
Sabendo da sorte
Amor peço o norte
O norte que tinha
Mas nada dizia
Amor que sabia
Que amor nunca vinha
Amor que se aborte...
Vencido na noite
Por tempo que quis
Viver mais feliz
Mas nada me trouxe
De tudo que sei
A vida esperei
Amor agridoce
Em pobre matiz...
Querendo essa noite
Que a vida decora
Sabendo senhora
Que não voltará
O tempo passado
Vivendo a teu lado
Ventando prá lá
Amor vou embora...
Buscando essa noite
Que não mais espero
Amor quando fero
Machuca quem sonha
Sabendo saudade
Sem felicidade
A dor tão medonha
No fundo, venero...
Mas tramo outra noite
A pleno vapor
Vivendo sem dor
Trazendo esperança
Que sabe o segredo
Amor veio cedo
Ficou na lembrança
A noite de amor...
MARCOS LOURES
Dançando na noite
Sabendo da sorte
Amor peço o norte
O norte que tinha
Mas nada dizia
Amor que sabia
Que amor nunca vinha
Amor que se aborte...
Vencido na noite
Por tempo que quis
Viver mais feliz
Mas nada me trouxe
De tudo que sei
A vida esperei
Amor agridoce
Em pobre matiz...
Querendo essa noite
Que a vida decora
Sabendo senhora
Que não voltará
O tempo passado
Vivendo a teu lado
Ventando prá lá
Amor vou embora...
Buscando essa noite
Que não mais espero
Amor quando fero
Machuca quem sonha
Sabendo saudade
Sem felicidade
A dor tão medonha
No fundo, venero...
Mas tramo outra noite
A pleno vapor
Vivendo sem dor
Trazendo esperança
Que sabe o segredo
Amor veio cedo
Ficou na lembrança
A noite de amor...
MARCOS LOURES
MAIS UMA NOITE BRANCA
MAIS UMA NOITE BRANCA
Mais uma noite branca! Agora não tem jeito.
No cabaré vazio um cheiro de masmorra.
Não surge um que explique e ao menos me socorra.
É greve de mulher? Alguém fez um mal feito?
Nem mesmo essa aguardente, aquela batizada,
Me esquenta nessa noite. O frio é de lascar!
Vontade de gritar, vontade de dançar!
Vontade de xingar em plena madrugada.
Nem ao menos Maria, a das coxas roliças,
A da boca pequena, a mordida gostosa,
A lambida sofrida, a mão maravilhosa...
A dos restos mortais, Maria das carniças...
Nem ela. Ao menos ela! Eu vou voltar p’ra casa.
Prá casa não! Me lembro, aqui tem um pé sujo.
Depois daquela esquina, depois do Caramujo,
Eu acho que é ali. Eu boto fogo na brasa...
“Refúgio da Moleca”, o nome do boteco.
Será que aceita cheque? Estou meio lesado.
Prá quê eu vou ficar assim tão preocupado?
Mas se o lugar for bom, depois tem repeteco!
Eu soube que Joana, antiga cafetina
Andou em confusão com Chica Quero Quero.
Nessa panela velha, eu acho que tempero.
Pois Joana é danada, acha cada menina!
Depois disso eu garanto eu não vou mais ligar.
É disse que me disse, eu falo mas eu nego.
Martelo pede cabo o cabo pede prego.
O prego quer martelo... E como vou ficar?
É melhor me calar. Assunto que encomprida
Depois de muito papo aumenta como o quê;
De pequeno, gigante, aí é que você vê.
Amanhã pego o trem, ‘stá na hora da partida...
Mais uma noite branca, e daí o que fazer?
Minas é tão distante acho que não vou não.
Depois o que fazer? Voltar para a mesmice?
É tanta da fofoca, um disse que me disse.
Depois tem problema. A Paula Caminhão.
Eu prometi casar! Cachaça vagabunda!
Foi só tomar um trago, a noite estava fria...
A cama bem quentinha, a coceira subia.
É num buraco desses que um caboclo se afunda.
A mãe dela é comadre e meio aparentada.
A cabeça não pensa, a gente é que se lasca.
No fim valeu a pena, a boa da borrasca.
Eu soube, assim por alto, ela caiu na estrada.
Mas, de qualquer maneira a volta é complicada.
Minha mãe está velha e a noite é muito nova...
Eu sei que ela não gosta e sei que não aprova
O fato d’eu chegar em plena madrugada.
Meu pai era peão, e bom de montaria,
Morreu numa tocaia, a mando de um ricaço.
Que depois foi prefeito e que já foi pr’espaço.
Fez aqui, aqui paga a minha avó dizia.
Já tava me esquecendo o meu nome é Gilberto,
Me chamam de Mineiro, eu gosto mais assim...
Eu trabalho no cais, já mexi com jardim,
Faço qualquer serviço, até que sou esperto.
No Rio de Janeiro estou já faz um tempo,
Morei lá no Turano, agora, no Salgueiro.
Sim, eu já fui casado, agora estou solteiro.
Tanta coisa já fiz... Já tive contratempo.
Eu sempre defendi o pão do dia a dia
Trabalhando, vendendo ervas medicinais,
Outras ervas vendi, outras coisinhas mais.
Não venha recriminar, noite sem rango é fria...
Minha mãe? Sabe não! Mas com quatro crianças,
Fazer o quê? Se dane. A vida é muito dura,
Eu preciso de grana, a barra tá escura.
O que você me disse? Esqueça as esperanças!
Isso é papo furado, a luta é complicada.
Jacaré fica quieto? A cobra dá o bote.
Vendia sim senhor! De porção até lote.
Pelo menos assim, a barriga pesada!
Mas voltar para trás? Deixar a molecada?
Nem pensar seu doutor! Favela é um perigo!
Aqui posso falar, mas lá? Eu nem te digo.
A boca e a formiga. Eu não falo mais nada!
Voltando a vaca fria, eu não volto pra Minas.
Minha vida é aqui, com todos os problemas.
Com toda confusão. Tenho lá meus dilemas,
Tem a Praça Mauá e tem essas meninas...
MARCOS LOURES
Mais uma noite branca! Agora não tem jeito.
No cabaré vazio um cheiro de masmorra.
Não surge um que explique e ao menos me socorra.
É greve de mulher? Alguém fez um mal feito?
Nem mesmo essa aguardente, aquela batizada,
Me esquenta nessa noite. O frio é de lascar!
Vontade de gritar, vontade de dançar!
Vontade de xingar em plena madrugada.
Nem ao menos Maria, a das coxas roliças,
A da boca pequena, a mordida gostosa,
A lambida sofrida, a mão maravilhosa...
A dos restos mortais, Maria das carniças...
Nem ela. Ao menos ela! Eu vou voltar p’ra casa.
Prá casa não! Me lembro, aqui tem um pé sujo.
Depois daquela esquina, depois do Caramujo,
Eu acho que é ali. Eu boto fogo na brasa...
“Refúgio da Moleca”, o nome do boteco.
Será que aceita cheque? Estou meio lesado.
Prá quê eu vou ficar assim tão preocupado?
Mas se o lugar for bom, depois tem repeteco!
Eu soube que Joana, antiga cafetina
Andou em confusão com Chica Quero Quero.
Nessa panela velha, eu acho que tempero.
Pois Joana é danada, acha cada menina!
Depois disso eu garanto eu não vou mais ligar.
É disse que me disse, eu falo mas eu nego.
Martelo pede cabo o cabo pede prego.
O prego quer martelo... E como vou ficar?
É melhor me calar. Assunto que encomprida
Depois de muito papo aumenta como o quê;
De pequeno, gigante, aí é que você vê.
Amanhã pego o trem, ‘stá na hora da partida...
Mais uma noite branca, e daí o que fazer?
Minas é tão distante acho que não vou não.
Depois o que fazer? Voltar para a mesmice?
É tanta da fofoca, um disse que me disse.
Depois tem problema. A Paula Caminhão.
Eu prometi casar! Cachaça vagabunda!
Foi só tomar um trago, a noite estava fria...
A cama bem quentinha, a coceira subia.
É num buraco desses que um caboclo se afunda.
A mãe dela é comadre e meio aparentada.
A cabeça não pensa, a gente é que se lasca.
No fim valeu a pena, a boa da borrasca.
Eu soube, assim por alto, ela caiu na estrada.
Mas, de qualquer maneira a volta é complicada.
Minha mãe está velha e a noite é muito nova...
Eu sei que ela não gosta e sei que não aprova
O fato d’eu chegar em plena madrugada.
Meu pai era peão, e bom de montaria,
Morreu numa tocaia, a mando de um ricaço.
Que depois foi prefeito e que já foi pr’espaço.
Fez aqui, aqui paga a minha avó dizia.
Já tava me esquecendo o meu nome é Gilberto,
Me chamam de Mineiro, eu gosto mais assim...
Eu trabalho no cais, já mexi com jardim,
Faço qualquer serviço, até que sou esperto.
No Rio de Janeiro estou já faz um tempo,
Morei lá no Turano, agora, no Salgueiro.
Sim, eu já fui casado, agora estou solteiro.
Tanta coisa já fiz... Já tive contratempo.
Eu sempre defendi o pão do dia a dia
Trabalhando, vendendo ervas medicinais,
Outras ervas vendi, outras coisinhas mais.
Não venha recriminar, noite sem rango é fria...
Minha mãe? Sabe não! Mas com quatro crianças,
Fazer o quê? Se dane. A vida é muito dura,
Eu preciso de grana, a barra tá escura.
O que você me disse? Esqueça as esperanças!
Isso é papo furado, a luta é complicada.
Jacaré fica quieto? A cobra dá o bote.
Vendia sim senhor! De porção até lote.
Pelo menos assim, a barriga pesada!
Mas voltar para trás? Deixar a molecada?
Nem pensar seu doutor! Favela é um perigo!
Aqui posso falar, mas lá? Eu nem te digo.
A boca e a formiga. Eu não falo mais nada!
Voltando a vaca fria, eu não volto pra Minas.
Minha vida é aqui, com todos os problemas.
Com toda confusão. Tenho lá meus dilemas,
Tem a Praça Mauá e tem essas meninas...
MARCOS LOURES
QUAL DEUSA
QUAL DEUSA
Qual deusa tu dançavas nesta noite
Em meio a tantos pares, o primeiro.
Vibrando no meu peito uma paixão,
Roubando toda a cena, me encantando.
Sentia nos teus olhos as faíscas
Irradiando a todos, num momento.
As minhas mãos audazes tão ariscas,
Percorriam teu corpo extasiadas...
A noite se passando em plena festa
A orquestra repetia a todo instante
A música que fora nossa marca,
Nos passos delicados, ganho a barca
Dos sonhos e flutuo até Veneza.
Vestindo-te rainha da beleza,
A deusa dançarina que sonhei...
MARCOS LOURES
Qual deusa tu dançavas nesta noite
Em meio a tantos pares, o primeiro.
Vibrando no meu peito uma paixão,
Roubando toda a cena, me encantando.
Sentia nos teus olhos as faíscas
Irradiando a todos, num momento.
As minhas mãos audazes tão ariscas,
Percorriam teu corpo extasiadas...
A noite se passando em plena festa
A orquestra repetia a todo instante
A música que fora nossa marca,
Nos passos delicados, ganho a barca
Dos sonhos e flutuo até Veneza.
Vestindo-te rainha da beleza,
A deusa dançarina que sonhei...
MARCOS LOURES
SEMO TUDO ÉRMÃO
SEMO TUDO ÉRMÃO
Seu moço, por caridade
Escuta esse povo sofrido
Que vive nas tempestade,
Trabaia quar desgraçado
Pelos mata e nas cidade.
Esse povim sem parage,
Vivendo sem amparage
Dos home de capitár.
Eles chinga nóis de tudo
Quanto ruim há no mundo.
Chama nois de vagabundo
Que nois semo anarfabeto
Que nois semo cachacero,
Que num pode dá denhero,
Pra móde sobreviver,
Essa raça de safado
Desses pobre desgraçado
Que róba mais que ladrão.
Eles conta a mentirada
Pois num cunhece uma inxada
Nem sabe o valô da gente,
Pru mais que o mundo comente.
Nóis num passa de pilantra
Nossos fío, qui nem pranta
Num percisa de comida.
Essa gente é convencida
E não cunhece nois não
Não sabe o valô da vida
Sufrida nesse sertão.
Nem anda nesses comboio
Quar boi em canga marcado
Que anda dependurado
Nesses trem cá da cidade.
Nos otromóve eles passa,
Nem percebe os coletivo
Cheios desse bicho vivo
Que eles cunhece pur massa;
Trabaindo todo dia
Pra pudê dá mordomia
Presses homê, prus dotô
Nóis semo quem aproduz
A cumida que eles come
Apois veja, a própra luz
Que alumia bem os home
Se num fosse os disgraçado
Se num fosse o seu trabáio
Já tava tudo apagado,
Queria ver nos atáio
Dessa vida, vivo táio,
O rumo que eles tomava,
Quem sabe se eles paráva
Nus beco onde a gente véve
Onde não há quem se atreve
A chamar de residença
Chei de criança e doença,
Pra podê tê consciença
Da vida que leva a gente
Dexava nois té contente
Preles pudê aprender
Que num basta sabê lê
Pra se dizê sabedor
Que é percizo munto amô
E bem sei, que só merece
Amor, quem se conhece
Que num sabe conhecê
Aquele que nunca viu.
Portanto, moço seria
De munta serventia
O sinhô pode passá
Pobreza só pur um dia
Pra mode valorizá
O trabái de nossa gente
Quem sabe, ansim seu dotô
Havéra de valorá
Esse povo brasilero
Ia aprender mais, garanto
Que nos livro lá da escola
Nóis só presta em feverero
Ou se for craque de bola
Aí vanceis acha bão
Inté pága pra nus vê.
Nossas fía mais bunita
Tumbém serve pra vancê
Nas buate mais perdida
Mais se incontra pra valê
Com home de capitar
Pra servi de companhia,
Mas mar amanhece o dia
Tudo vorta como era antes
Dispois vem esse disprante
De chamá di inguinorante
O povo mais umiádo
Nois tudo semo safado
Na vóis desses doutô
Se esquece que nois é home
Nem percebe se nois come
Se nossos fío tem fome
Isso nem lembra o sinhô
Na hora dos seus projeto
Nois semo tudo uns inseto
Sirvimo pra atrapaiá
Sirvimo pra trabaiá
Pra alimentá os dotô!
Intonces já me vô indo
Pros sertão to retornando
Pras favela vô saino
Meu tempo ta se acabano
Vo vortá pro meu roçado
Ou então pro meu serviço
Passa dia mês e ano
O carro num anda, enguiço,
Já faiz tempo tá parado.
Mais ficaria contente
Se oceis perduasse a gente
Num custa perdão pedido
Perdoa por ter nascido
Um fío meu lá em casa
Que, pros óio dos doutô
Foi feito por descuidado
Nasceu fruto do pecado
Da inguinorança da gente
Mais me dexô bem contente
Esse meu menino amado
Que é fruto de munto amô.
Que nois pobre, tombém ama
Embora oceis me parece,
Num cridita nisso não
Nóis tudo fais nossa prece
Nóis tombém somo cristão.
Fíos do mesmo Sinhô
Que morreu, naquela Cruz
Que foi feito cum amô
E era pobrinho, Jesus.
Então pense por favô
Nu munto que se ensinô
O Pai de todos os home
Dos que come e que tem fome
De todos sem distinção
Que nois tudo nessa vida
Por mais que seja doída
Por mais que seja distinta
Diferente em sina e tinta,
NOIS SEMO TODOS ÉRMÃO!
MARCOS LOURES
Seu moço, por caridade
Escuta esse povo sofrido
Que vive nas tempestade,
Trabaia quar desgraçado
Pelos mata e nas cidade.
Esse povim sem parage,
Vivendo sem amparage
Dos home de capitár.
Eles chinga nóis de tudo
Quanto ruim há no mundo.
Chama nois de vagabundo
Que nois semo anarfabeto
Que nois semo cachacero,
Que num pode dá denhero,
Pra móde sobreviver,
Essa raça de safado
Desses pobre desgraçado
Que róba mais que ladrão.
Eles conta a mentirada
Pois num cunhece uma inxada
Nem sabe o valô da gente,
Pru mais que o mundo comente.
Nóis num passa de pilantra
Nossos fío, qui nem pranta
Num percisa de comida.
Essa gente é convencida
E não cunhece nois não
Não sabe o valô da vida
Sufrida nesse sertão.
Nem anda nesses comboio
Quar boi em canga marcado
Que anda dependurado
Nesses trem cá da cidade.
Nos otromóve eles passa,
Nem percebe os coletivo
Cheios desse bicho vivo
Que eles cunhece pur massa;
Trabaindo todo dia
Pra pudê dá mordomia
Presses homê, prus dotô
Nóis semo quem aproduz
A cumida que eles come
Apois veja, a própra luz
Que alumia bem os home
Se num fosse os disgraçado
Se num fosse o seu trabáio
Já tava tudo apagado,
Queria ver nos atáio
Dessa vida, vivo táio,
O rumo que eles tomava,
Quem sabe se eles paráva
Nus beco onde a gente véve
Onde não há quem se atreve
A chamar de residença
Chei de criança e doença,
Pra podê tê consciença
Da vida que leva a gente
Dexava nois té contente
Preles pudê aprender
Que num basta sabê lê
Pra se dizê sabedor
Que é percizo munto amô
E bem sei, que só merece
Amor, quem se conhece
Que num sabe conhecê
Aquele que nunca viu.
Portanto, moço seria
De munta serventia
O sinhô pode passá
Pobreza só pur um dia
Pra mode valorizá
O trabái de nossa gente
Quem sabe, ansim seu dotô
Havéra de valorá
Esse povo brasilero
Ia aprender mais, garanto
Que nos livro lá da escola
Nóis só presta em feverero
Ou se for craque de bola
Aí vanceis acha bão
Inté pága pra nus vê.
Nossas fía mais bunita
Tumbém serve pra vancê
Nas buate mais perdida
Mais se incontra pra valê
Com home de capitar
Pra servi de companhia,
Mas mar amanhece o dia
Tudo vorta como era antes
Dispois vem esse disprante
De chamá di inguinorante
O povo mais umiádo
Nois tudo semo safado
Na vóis desses doutô
Se esquece que nois é home
Nem percebe se nois come
Se nossos fío tem fome
Isso nem lembra o sinhô
Na hora dos seus projeto
Nois semo tudo uns inseto
Sirvimo pra atrapaiá
Sirvimo pra trabaiá
Pra alimentá os dotô!
Intonces já me vô indo
Pros sertão to retornando
Pras favela vô saino
Meu tempo ta se acabano
Vo vortá pro meu roçado
Ou então pro meu serviço
Passa dia mês e ano
O carro num anda, enguiço,
Já faiz tempo tá parado.
Mais ficaria contente
Se oceis perduasse a gente
Num custa perdão pedido
Perdoa por ter nascido
Um fío meu lá em casa
Que, pros óio dos doutô
Foi feito por descuidado
Nasceu fruto do pecado
Da inguinorança da gente
Mais me dexô bem contente
Esse meu menino amado
Que é fruto de munto amô.
Que nois pobre, tombém ama
Embora oceis me parece,
Num cridita nisso não
Nóis tudo fais nossa prece
Nóis tombém somo cristão.
Fíos do mesmo Sinhô
Que morreu, naquela Cruz
Que foi feito cum amô
E era pobrinho, Jesus.
Então pense por favô
Nu munto que se ensinô
O Pai de todos os home
Dos que come e que tem fome
De todos sem distinção
Que nois tudo nessa vida
Por mais que seja doída
Por mais que seja distinta
Diferente em sina e tinta,
NOIS SEMO TODOS ÉRMÃO!
MARCOS LOURES
NO VISGO DE TEUS OLHOS
NO VISGO DE TEUS OLHOS
No visgo de teus olhos
Arisco passageiro
Perdendo o seu destino
Menino se fez rei.
Agora que te vejo
Desejo que encontrei
Morrendo por viver
O amor que prazeroso
Caprichos sempre traz.
Voracidade louca
A gente não tem jeito.
Carregando no bornal
Asas e canivetes.
Confesso que te quero
Atendo aos teus pedidos.
Esqueço de mim mesmo,
E rasgo o meu passado...
MARCOS LOURES
No visgo de teus olhos
Arisco passageiro
Perdendo o seu destino
Menino se fez rei.
Agora que te vejo
Desejo que encontrei
Morrendo por viver
O amor que prazeroso
Caprichos sempre traz.
Voracidade louca
A gente não tem jeito.
Carregando no bornal
Asas e canivetes.
Confesso que te quero
Atendo aos teus pedidos.
Esqueço de mim mesmo,
E rasgo o meu passado...
MARCOS LOURES
NOITES FRENÉTICAS
NOITES FRENÉTICAS
Nas frenéticas noites que me embalam,
Espero por teu braço junto aos meus...
As noites que passamos já se calam,
Os erros se contavam, novo adeus...
As mãos que se conhecem tanto falam,
Abraços cordiais de um louva deus;
Por certo sentimentos não se abalam,
No fundo devorando, são ateus...
Nas frenéticas noites que passamos,
Os medos nunca foram solução.
Em meio a tantas camas, nos amamos,
Distantes, tantas vezes, nos tocamos
E trocamos nosso ódio por paixão.
Amores não respeitam nem o chão.
Toda sinceridade que buscamos,
Espalha esse veneno, coração...
MARCOS LOURES
Nas frenéticas noites que me embalam,
Espero por teu braço junto aos meus...
As noites que passamos já se calam,
Os erros se contavam, novo adeus...
As mãos que se conhecem tanto falam,
Abraços cordiais de um louva deus;
Por certo sentimentos não se abalam,
No fundo devorando, são ateus...
Nas frenéticas noites que passamos,
Os medos nunca foram solução.
Em meio a tantas camas, nos amamos,
Distantes, tantas vezes, nos tocamos
E trocamos nosso ódio por paixão.
Amores não respeitam nem o chão.
Toda sinceridade que buscamos,
Espalha esse veneno, coração...
MARCOS LOURES
Noite Triste
Noite Triste
Noite triste, madrugada,
Procurando minha amada,
Nada do que fui restou...
A saudade dolorida,
Vai tomando minha vida,
Eu já nem sei mais quem sou...
Tu te lembras da casinha,
Onde um dia foste minha,
Esta casa desabou...
As mentiras que disseste,
As saudades que me deste,
Foi, de tudo, o que sobrou...
Passarinho que cantava,
Na manhã que mal chegava,
O seu canto se calou...
Meu peito desesperado,
Te procura do meu lado,
Um vazio já chegou...
Nas noites frias, abrigo,
Agora , como prossigo?
Sem meus pés para onde vou?
Eras o sonho mais puro,
Mas o coração tão duro,
Tristezas o que legou!
Ferido pela tristeza,
Procuro tua beleza,
Mas a vida me negou...
Perdido, sem esperanças,
Só me restam lembranças
Desse tempo que passou...
MARCOS LOURES
Noite triste, madrugada,
Procurando minha amada,
Nada do que fui restou...
A saudade dolorida,
Vai tomando minha vida,
Eu já nem sei mais quem sou...
Tu te lembras da casinha,
Onde um dia foste minha,
Esta casa desabou...
As mentiras que disseste,
As saudades que me deste,
Foi, de tudo, o que sobrou...
Passarinho que cantava,
Na manhã que mal chegava,
O seu canto se calou...
Meu peito desesperado,
Te procura do meu lado,
Um vazio já chegou...
Nas noites frias, abrigo,
Agora , como prossigo?
Sem meus pés para onde vou?
Eras o sonho mais puro,
Mas o coração tão duro,
Tristezas o que legou!
Ferido pela tristeza,
Procuro tua beleza,
Mas a vida me negou...
Perdido, sem esperanças,
Só me restam lembranças
Desse tempo que passou...
MARCOS LOURES
Noite escaldante
Noite escaldante
Noite escaldante, noite das esperanças...
Cruas crianças vestem-se de danças,
As danças descalças insensatas...
Os medos e os ledos desejos, segredos e manhas...
Trazes as crases e as aspas, cruzes e vespas,
Urzes e brasas... Acesas brasas...
As asas e os pés cansados, atados e feridos.
Noites escaldantes, noite das lembranças
Das pujanças e das lanças, alças os velozes
E vilosos pés. Segregas e negas, afagas...
Nas terras distantes,
Crianças e gnomos.
Gomos de esperança...
Somos todos o nada,
Absortos e distintos,
Intestinais...
Versos e versões, imersões...
Noite escaldante...
Daqui para adiante,
Avante e diante de ti,
Os pés descalços, os percalços...
Somos o mesmo eco, o repeteco,
O esterco e o nascimento,
O cimento e a base,
Arquiteto divino.
Nada impede o tropeço.
O meu preço é o recomeço.
Meço meus medos por meus olhos
Lacrimejo meu desejo mais espúrio.
Cúrias e Mercúrios...
Deuses...
Reveses.
Cruzes
Luzes
Urzes.
Reverso
E medalha...
MARCOS LOURES
Noite escaldante, noite das esperanças...
Cruas crianças vestem-se de danças,
As danças descalças insensatas...
Os medos e os ledos desejos, segredos e manhas...
Trazes as crases e as aspas, cruzes e vespas,
Urzes e brasas... Acesas brasas...
As asas e os pés cansados, atados e feridos.
Noites escaldantes, noite das lembranças
Das pujanças e das lanças, alças os velozes
E vilosos pés. Segregas e negas, afagas...
Nas terras distantes,
Crianças e gnomos.
Gomos de esperança...
Somos todos o nada,
Absortos e distintos,
Intestinais...
Versos e versões, imersões...
Noite escaldante...
Daqui para adiante,
Avante e diante de ti,
Os pés descalços, os percalços...
Somos o mesmo eco, o repeteco,
O esterco e o nascimento,
O cimento e a base,
Arquiteto divino.
Nada impede o tropeço.
O meu preço é o recomeço.
Meço meus medos por meus olhos
Lacrimejo meu desejo mais espúrio.
Cúrias e Mercúrios...
Deuses...
Reveses.
Cruzes
Luzes
Urzes.
Reverso
E medalha...
MARCOS LOURES
NOITES DE AMOR
NOITES DE AMOR
Na noite que passou, em festa e riso,
Orgias cavalares. Que delícia!
Um paraíso em carnes abundantes
Nos toques de prazer, tanta carícia.
Beijando muitas bocas das bacantes,
Lambendo mil mamilos reluzentes.
Idéias divinais, sensualidade,
Em jogos maviosos e tão quentes.
Depois que amanheceu; eu reparei
Na triste criatura que ao meu lado
Dormira desnudada e quase rota.
E lembro ter ficado apaixonado!
Há coisas que não andam nos meus planos
E assim degringolando num momento
Antes enganos tolos que eu carregue
Do que deixar ficar no esquecimento...
MARCOS LOURES
Na noite que passou, em festa e riso,
Orgias cavalares. Que delícia!
Um paraíso em carnes abundantes
Nos toques de prazer, tanta carícia.
Beijando muitas bocas das bacantes,
Lambendo mil mamilos reluzentes.
Idéias divinais, sensualidade,
Em jogos maviosos e tão quentes.
Depois que amanheceu; eu reparei
Na triste criatura que ao meu lado
Dormira desnudada e quase rota.
E lembro ter ficado apaixonado!
Há coisas que não andam nos meus planos
E assim degringolando num momento
Antes enganos tolos que eu carregue
Do que deixar ficar no esquecimento...
MARCOS LOURES
RAIOS DE TEUS OLHOS
RAIOS DE TEUS OLHOS
Querida, sei que as luzes que me tocam
São raios de teus olhos, brilho farto...
Voando para os braços de quem amo,
Menina tão bonita, estou contigo.
Te amar é ser feliz a cada dia,
Num êxtase insensato, mas real.
Felicidade encontro nos teus passos,
Minha alma tão festiva não se cansa
De estar em tua busca sem ter medo.
Segredo meu amor ao deus solar.
Voar dentro dos sonhos delirantes
Sem antes perguntar o paradeiro,
Inteiro, sou teu par na bela dança
Que avança sem temores pela vida.
Ávida dessa vida que sonhamos.
Amamos, simplesmente nos amamos...
MARCOS LOURES
Querida, sei que as luzes que me tocam
São raios de teus olhos, brilho farto...
Voando para os braços de quem amo,
Menina tão bonita, estou contigo.
Te amar é ser feliz a cada dia,
Num êxtase insensato, mas real.
Felicidade encontro nos teus passos,
Minha alma tão festiva não se cansa
De estar em tua busca sem ter medo.
Segredo meu amor ao deus solar.
Voar dentro dos sonhos delirantes
Sem antes perguntar o paradeiro,
Inteiro, sou teu par na bela dança
Que avança sem temores pela vida.
Ávida dessa vida que sonhamos.
Amamos, simplesmente nos amamos...
MARCOS LOURES
ENVOLTO NAS BRUMAS DO PASSADO
ENVOLTO NAS BRUMAS DO PASSADO
Não consigo esquecer o nosso amor
Envolto nestas brumas do passado,
Chegando, de mansinho, do teu lado,
Te quero como o santo quer andor.
Cirandas de desejos mais intensos
Imensos maremotos já passamos,
Fingindo tantas vezes nos cortamos
Nas despedidas, sangue em nossos lenços...
Adormecer meus beijos sem pensar
Se quero ou não, talvez ou pode ser,
Na lua que se pinta no sofrer,
Os raios tão cinzentos matam mar...
MARCOS LOURES
Não consigo esquecer o nosso amor
Envolto nestas brumas do passado,
Chegando, de mansinho, do teu lado,
Te quero como o santo quer andor.
Cirandas de desejos mais intensos
Imensos maremotos já passamos,
Fingindo tantas vezes nos cortamos
Nas despedidas, sangue em nossos lenços...
Adormecer meus beijos sem pensar
Se quero ou não, talvez ou pode ser,
Na lua que se pinta no sofrer,
Os raios tão cinzentos matam mar...
MARCOS LOURES
A NOITE QUE TE TROUXE
A NOITE QUE TE TROUXE
A noite que te trouxe em amargura,
Inunda toda Terra, sofrimento.
Em cada novo canto, meu lamento
A noite que te trouxe, tão escura!
Agora que persistes em ficar
A cada novo dia o meu martírio,
Em vão procuro a lua, em meu delírio
E nada de encontrar o meu luar.
Não deixas nem sequer pensar sozinho,
Dominas meus desejos e receios.
Carregas multidões dentro dos seios
Embora me garantas ser meu ninho.
Depois de tu vieste, mais ninguém,
As horas não se passam, cicatrizes
De tempos que julgava mais felizes
De novo, a cada noite, traz alguém.
Mataste o que já foi felicidade,
Agora és minha noiva e minha amante.
Já não me largarás um só instante.
Tatuada em minha alma, uma Saudade!
MARCOS LOURES
A noite que te trouxe em amargura,
Inunda toda Terra, sofrimento.
Em cada novo canto, meu lamento
A noite que te trouxe, tão escura!
Agora que persistes em ficar
A cada novo dia o meu martírio,
Em vão procuro a lua, em meu delírio
E nada de encontrar o meu luar.
Não deixas nem sequer pensar sozinho,
Dominas meus desejos e receios.
Carregas multidões dentro dos seios
Embora me garantas ser meu ninho.
Depois de tu vieste, mais ninguém,
As horas não se passam, cicatrizes
De tempos que julgava mais felizes
De novo, a cada noite, traz alguém.
Mataste o que já foi felicidade,
Agora és minha noiva e minha amante.
Já não me largarás um só instante.
Tatuada em minha alma, uma Saudade!
MARCOS LOURES
Noites...
Noites...
Salve esta noite, onde busco
As bruscas e vadias sensações
Do nada, das horas passadas.
Em busca do coração
Tão solitário como o meu.
Que me queira então
Nem que seja para nada
Juntos neste nada...
Respirando o nada
Amor e janela
Salto e mergulho..
Camas, pernas, cheiros
Mas depois o nada, simplesmente vazio.
O cio passado,
A roupa no chão
Janela aberta
Convidativamente
Nada faço,,
Nem disfarço...
Retorno depois ao vazio
Do vazio que ao vazio
Prometera.
E penso na tua boca salvadora
E passo a te amar.. Amar, amar
No desespero atroz
Da noite vazia
Em busca do nada.
MARCOS LOURES
Salve esta noite, onde busco
As bruscas e vadias sensações
Do nada, das horas passadas.
Em busca do coração
Tão solitário como o meu.
Que me queira então
Nem que seja para nada
Juntos neste nada...
Respirando o nada
Amor e janela
Salto e mergulho..
Camas, pernas, cheiros
Mas depois o nada, simplesmente vazio.
O cio passado,
A roupa no chão
Janela aberta
Convidativamente
Nada faço,,
Nem disfarço...
Retorno depois ao vazio
Do vazio que ao vazio
Prometera.
E penso na tua boca salvadora
E passo a te amar.. Amar, amar
No desespero atroz
Da noite vazia
Em busca do nada.
MARCOS LOURES
AS MÃOS...
AS MÃOS...
As mãos que carinham, maviosas.
Os dedos te percorrem grutas, seios...
A boca procurando colher rosas.
Gemidos traduzindo teus anseios...
As rondas que te faço, glamourosas,
Os cabelos dançando seus maneios...
Nas noites que rolamos, tanto gozas...
Persigo, calmamente, quais os meios
De te causar delírio, maciez...
De te levar total insensatez.
As noites que passamos são cometas...
Em plena madrugada se desfez
Num gozo gigantesco, de alegria.
Não posso permitir que tu cometas
Insana tresloucada fantasia...
A vida não terá mais um só dia...
MARCOS LOURES
As mãos que carinham, maviosas.
Os dedos te percorrem grutas, seios...
A boca procurando colher rosas.
Gemidos traduzindo teus anseios...
As rondas que te faço, glamourosas,
Os cabelos dançando seus maneios...
Nas noites que rolamos, tanto gozas...
Persigo, calmamente, quais os meios
De te causar delírio, maciez...
De te levar total insensatez.
As noites que passamos são cometas...
Em plena madrugada se desfez
Num gozo gigantesco, de alegria.
Não posso permitir que tu cometas
Insana tresloucada fantasia...
A vida não terá mais um só dia...
MARCOS LOURES
MINHAS NOITES DE NEON
MINHAS NOITES DE NEON
Se queres minhas chamas ou delitos
Não temas minhas noites de neon.
Eu não vou querer a porta aberta
Apenas nunca troque a fechadura
As chaves que se encontram nestas pencas
Se não servirem pelo menos adivinho.
Mas vou mergulhar apenas na lagoa
Que se remansa e nega tsunamis.
Arames farpados no caminho
São travas que não quero suplantar.
Tanta coisa acumulada pela vida
Nem menos eu consigo me esconder
Os escombros não permitem mais a vista
Revista e desisto deste muro.
Escuro que não posso suplantar.
Agora, minhas noites de neon, de dança
De promessas e primícias, são farsas
Que não faros nem tu faras, apenas não consigo farejar.
Se seios ou não sei-os, os receios não cabem
A quem sabe navegar.
Amada vem que a lua se promete
Remete ao meu sertão, à vaquejada e,
Apara quem tão clara e raramente
Se sente com vontade de voar.
Não pio nem meu ópio é contrasenso
Imerso em mim mesmo, não me curo.
Se atípico, afásico ou afísico
Sou tísico e não quero mais a noite
Que não seja simples noite de neon...
MARCOS LOURES
Se queres minhas chamas ou delitos
Não temas minhas noites de neon.
Eu não vou querer a porta aberta
Apenas nunca troque a fechadura
As chaves que se encontram nestas pencas
Se não servirem pelo menos adivinho.
Mas vou mergulhar apenas na lagoa
Que se remansa e nega tsunamis.
Arames farpados no caminho
São travas que não quero suplantar.
Tanta coisa acumulada pela vida
Nem menos eu consigo me esconder
Os escombros não permitem mais a vista
Revista e desisto deste muro.
Escuro que não posso suplantar.
Agora, minhas noites de neon, de dança
De promessas e primícias, são farsas
Que não faros nem tu faras, apenas não consigo farejar.
Se seios ou não sei-os, os receios não cabem
A quem sabe navegar.
Amada vem que a lua se promete
Remete ao meu sertão, à vaquejada e,
Apara quem tão clara e raramente
Se sente com vontade de voar.
Não pio nem meu ópio é contrasenso
Imerso em mim mesmo, não me curo.
Se atípico, afásico ou afísico
Sou tísico e não quero mais a noite
Que não seja simples noite de neon...
MARCOS LOURES
NESSA NOITE
Nesta noite a bela lua
Prateando quase um sol,
Vejo a deusa semi nua,
Sou de ti um girassol,
A minha alma sendo tua,
Qual falena num farol,
Transtornada ela flutua
Vai vagando em arrebol,
Continua nossa história
Pelas noites que virão,
Em teus braços minha glória
Encantada em sedução;
Faz do verso um instrumento,
As cordas de um violão
Dedilhando o sentimento,
Explodindo de emoção...
MARCOS LOURES
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
CONTENTES TENTATIVAS...
CONTENTES TENTATIVAS...
O tempo traz contentes tentativas
De termos novos termos aos amores.
Olores mais profícuos destas flores
Dos amores perfeitos, sempre-vivas.
Agouros que me trazes, sempre bons,
E sorte que desejas, nas venturas,
Conformes e com formas de ternuras
Os sonhos que se sonham são seus sons...
Pressinto que te sinto aqui do lado
No fado que desenha meu futuro
Apuro que me curo no teu fado,
Abraço teu amor e me asseguro.
Se queres meu amor, sorte e fortuna,
Se queres vou viver como quiseres,
Por tanto que penei outras mulheres
Navego nossos mares, minha escuna.
Vivemos nos viveiros somos presos
Aos mesmos desencantos e fornalhas
Que forjam deste ferro as navalhas
Trazidas nas batalhas, nos defesos.
Amor trago a saudade de te ter
Embora tendo tanto tempo amado
Que o tempo que inda temos por viver
No tempo vá perdendo seu traçado.
De sorte que não posso me esquecer
Que aqueço meu amor em nosso sonho
Compondo meu futuro mais risonho,
Nos braços deste amor que quero ter!
MARCOS LOURES
O tempo traz contentes tentativas
De termos novos termos aos amores.
Olores mais profícuos destas flores
Dos amores perfeitos, sempre-vivas.
Agouros que me trazes, sempre bons,
E sorte que desejas, nas venturas,
Conformes e com formas de ternuras
Os sonhos que se sonham são seus sons...
Pressinto que te sinto aqui do lado
No fado que desenha meu futuro
Apuro que me curo no teu fado,
Abraço teu amor e me asseguro.
Se queres meu amor, sorte e fortuna,
Se queres vou viver como quiseres,
Por tanto que penei outras mulheres
Navego nossos mares, minha escuna.
Vivemos nos viveiros somos presos
Aos mesmos desencantos e fornalhas
Que forjam deste ferro as navalhas
Trazidas nas batalhas, nos defesos.
Amor trago a saudade de te ter
Embora tendo tanto tempo amado
Que o tempo que inda temos por viver
No tempo vá perdendo seu traçado.
De sorte que não posso me esquecer
Que aqueço meu amor em nosso sonho
Compondo meu futuro mais risonho,
Nos braços deste amor que quero ter!
MARCOS LOURES
NOS BRAÇOS DA SAUDADE
NOS BRAÇOS DA SAUDADE
Nos braços da saudade eu adormeço
E sonho com momentos que passei,
Depois a vida trouxe, num tropeço,
Estrada que sozinho, eu encontrei.
Aos laços da saudade, eu ofereço
O melhor desta vida que passei.
Acendo o meu cigarro e te imagino,
Retratas o meu sonho de menino.
Fulgores no passado são refeitos
Nas noites em que penso reviver,
Deitando uma saudade em outros leitos,
Percebo o quanto é duro percorrer
Os dias em momentos sempre feitos
Do sal de uma saudade e perceber
O quanto que já fui e não mais tenho.
A vida vai mudando o seu empenho.
Um som que penetrando na janela
Relembra a nossa música, querida.
Lembrando da harmonia, se revela
Saudade do que tive. Distraída,
A vida se demonstra mais singela
E traz de novo, estrada tão comprida
Espinhos misturados com perfume.
Saudade: escuridão que refaz lume.
Marcado em cicatriz pela vontade
De ter o quanto fui e não sabia;
Atando os pés que buscam liberdade
Quimera que se encharca em poesia,
Na bêbada ilusão, uma saudade,
Maltrata enquanto a dor, cedo alivia.
Em outra face, fala das paixões
Mercadora cruel das ilusões.
Meu mundo, há tanto tempo, assim caiu,
E nada do que vivo me faz crer
Que a noite que se foi, voraz e vil,
Permita um novo e claro amanhecer.
Meu peito, na saudade, então se abriu
E pude depois disso perceber
O quanto sou escravo da saudade,
Refém da luz que emana falsidade...
MARCOS LOURES
Nos braços da saudade eu adormeço
E sonho com momentos que passei,
Depois a vida trouxe, num tropeço,
Estrada que sozinho, eu encontrei.
Aos laços da saudade, eu ofereço
O melhor desta vida que passei.
Acendo o meu cigarro e te imagino,
Retratas o meu sonho de menino.
Fulgores no passado são refeitos
Nas noites em que penso reviver,
Deitando uma saudade em outros leitos,
Percebo o quanto é duro percorrer
Os dias em momentos sempre feitos
Do sal de uma saudade e perceber
O quanto que já fui e não mais tenho.
A vida vai mudando o seu empenho.
Um som que penetrando na janela
Relembra a nossa música, querida.
Lembrando da harmonia, se revela
Saudade do que tive. Distraída,
A vida se demonstra mais singela
E traz de novo, estrada tão comprida
Espinhos misturados com perfume.
Saudade: escuridão que refaz lume.
Marcado em cicatriz pela vontade
De ter o quanto fui e não sabia;
Atando os pés que buscam liberdade
Quimera que se encharca em poesia,
Na bêbada ilusão, uma saudade,
Maltrata enquanto a dor, cedo alivia.
Em outra face, fala das paixões
Mercadora cruel das ilusões.
Meu mundo, há tanto tempo, assim caiu,
E nada do que vivo me faz crer
Que a noite que se foi, voraz e vil,
Permita um novo e claro amanhecer.
Meu peito, na saudade, então se abriu
E pude depois disso perceber
O quanto sou escravo da saudade,
Refém da luz que emana falsidade...
MARCOS LOURES
NO VERSO QUE TE FAÇO
NO VERSO QUE TE FAÇO
No verso que te faço, companheiro
Um canto que se mostra mais sutil,
Vivendo do teu lado o tempo inteiro
Percebo quanto és nobre e tão gentil
Nossa amizade é feita em aliança
Trazendo para nós plena esperança;
Por vezes os caminhos são marcados,
Somente pelas pedras, por espinhos;
Nos braços da amizade, derrotados
Os medos e os problemas dos caminhos.
Assim ao ver a força da amizade
Percebo ser possível liberdade
MARCOS LOURES
No verso que te faço, companheiro
Um canto que se mostra mais sutil,
Vivendo do teu lado o tempo inteiro
Percebo quanto és nobre e tão gentil
Nossa amizade é feita em aliança
Trazendo para nós plena esperança;
Por vezes os caminhos são marcados,
Somente pelas pedras, por espinhos;
Nos braços da amizade, derrotados
Os medos e os problemas dos caminhos.
Assim ao ver a força da amizade
Percebo ser possível liberdade
MARCOS LOURES
COBIÇA
COBIÇA
Um sonho que se mostra cobiçoso
Pensando em alcançar o que desejo,
Meu mundo, quem me dera, mais ditoso,
Trazendo uma alegria em que prevejo
Caminho muito menos pedregoso
Alçando assim, liberto, o bem que almejo.
Nos braços da amizade em temperança
A vida restitui uma esperança...
MARCOS LOURES
Um sonho que se mostra cobiçoso
Pensando em alcançar o que desejo,
Meu mundo, quem me dera, mais ditoso,
Trazendo uma alegria em que prevejo
Caminho muito menos pedregoso
Alçando assim, liberto, o bem que almejo.
Nos braços da amizade em temperança
A vida restitui uma esperança...
MARCOS LOURES
AS ILUSÕES QUE AMOR CRIA
AS ILUSÕES QUE AMOR CRIA
As ilusões que amor; insano, cria
Pudessem me trazer tanta loucura
Enquanto a minha vida configura
E nisto vivo o sonho em euforia,
Pousando aonde o tempo já nos guia
E sei do quanto trace esta ventura
De quem se desejasse sem agrura
Traçando na esperança esta ousadia,
Versando sobre o bem que se apresenta
Vencendo de repente esta tormenta
Vestígios de uma sorte mais audaz,
Presumo o quanto queira num repente
E todo este cenário se apresente
E tanto desejar o dia traz.
MARCOS LOURES
As ilusões que amor; insano, cria
Pudessem me trazer tanta loucura
Enquanto a minha vida configura
E nisto vivo o sonho em euforia,
Pousando aonde o tempo já nos guia
E sei do quanto trace esta ventura
De quem se desejasse sem agrura
Traçando na esperança esta ousadia,
Versando sobre o bem que se apresenta
Vencendo de repente esta tormenta
Vestígios de uma sorte mais audaz,
Presumo o quanto queira num repente
E todo este cenário se apresente
E tanto desejar o dia traz.
MARCOS LOURES
A VIDA PODERIA NOS MOSTRAR...
A VIDA PODERIA NOS MOSTRAR...
Quem dera se as venturas fossem longas,
A vida poderia nos mostrar
Um riso emoldurando nossa face,
Uma alegria imensa que sem par
Pudesse nos trazer uma esperança
De um dia mais feliz e mais sensato.
Porém a vida trai, não tenha dúvida,
Secando logo a fonte e sem regato
O rio em seu caudal se secará.
Mas tendo no caminho em liberdade,
Nascente de esperança vingará
Nos braços tão leais de uma amizade...
MARCOS LOURES
Quem dera se as venturas fossem longas,
A vida poderia nos mostrar
Um riso emoldurando nossa face,
Uma alegria imensa que sem par
Pudesse nos trazer uma esperança
De um dia mais feliz e mais sensato.
Porém a vida trai, não tenha dúvida,
Secando logo a fonte e sem regato
O rio em seu caudal se secará.
Mas tendo no caminho em liberdade,
Nascente de esperança vingará
Nos braços tão leais de uma amizade...
MARCOS LOURES
NOS BRAÇOS DA AMIZADE
NOS BRAÇOS DA AMIZADE
São duras as batalhas
Que a vida nos propõe
Os cortes mais profundos
Na mesa sempre põe
O resto da amargura
Pior do que jiló
Roubando uma esperança
Deixando a gente só.
Sem timoneiro, um barco
Se perde na viagem,
Apenas ilusões
Eu trago na bagagem
Mas sei que poderei
Contar sempre contigo,
De tudo o que sobrou,
É bom te ter amigo.
Com tantos sofrimentos
Só resta, na verdade,
Um canto que consola
Nos braços da amizade...
MARCOS LOURES
São duras as batalhas
Que a vida nos propõe
Os cortes mais profundos
Na mesa sempre põe
O resto da amargura
Pior do que jiló
Roubando uma esperança
Deixando a gente só.
Sem timoneiro, um barco
Se perde na viagem,
Apenas ilusões
Eu trago na bagagem
Mas sei que poderei
Contar sempre contigo,
De tudo o que sobrou,
É bom te ter amigo.
Com tantos sofrimentos
Só resta, na verdade,
Um canto que consola
Nos braços da amizade...
MARCOS LOURES
NOS BRAÇOS DA AMIZADE GONÇALVES REIS e marcos loures
NOS BRAÇOS DA AMIZADE GONÇALVES REIS e marcos loures
Eu quero estar nos braços da amizade!
Abrir meu coração sem nenhum medo
E quando me sentir em algum degredo
Ter um ajuda de boa vontade...
Estar também na gran felicidade
Ou quando estiver triste - estiver quedo
Poder compartilhar qualquer segredo
Virando estrela no esternidade
Meu verso vai buscando estrela guia
Na qual, da qual, vivi cada esperança.
Louvando uma amizade em poesia,
No passo sempre dado em segurança,
Amigo me permita em alegria
Dizer que a vida em festa nos alcança.
GONÇALVES REIS
MVML
Eu quero estar nos braços da amizade!
Abrir meu coração sem nenhum medo
E quando me sentir em algum degredo
Ter um ajuda de boa vontade...
Estar também na gran felicidade
Ou quando estiver triste - estiver quedo
Poder compartilhar qualquer segredo
Virando estrela no esternidade
Meu verso vai buscando estrela guia
Na qual, da qual, vivi cada esperança.
Louvando uma amizade em poesia,
No passo sempre dado em segurança,
Amigo me permita em alegria
Dizer que a vida em festa nos alcança.
GONÇALVES REIS
MVML
ORGÁSTICA EMOÇÃO
ORGÁSTICA EMOÇÃO
Na orgástica emoção de quem se dera
Nas vagas deste mar em gozo e festa,
O quanto da loucura ainda resta
E traça no caminho a primavera.
No encanto aonde o todo se tempera,
Deixando para trás o que não presta
Divina sensação do amor atesta
Vencendo a solidão, rude quimera.
Nas tramas corpos nus sobre lençóis
Olhares rebrilhando quais faróis
Trazendo à noite escura uma alvorada.
Mal rompe no horizonte um novo dia,
No quarto outra manhã eclodiria
Na saga tantas vezes desejada.
MARCOS LOURES
Na orgástica emoção de quem se dera
Nas vagas deste mar em gozo e festa,
O quanto da loucura ainda resta
E traça no caminho a primavera.
No encanto aonde o todo se tempera,
Deixando para trás o que não presta
Divina sensação do amor atesta
Vencendo a solidão, rude quimera.
Nas tramas corpos nus sobre lençóis
Olhares rebrilhando quais faróis
Trazendo à noite escura uma alvorada.
Mal rompe no horizonte um novo dia,
No quarto outra manhã eclodiria
Na saga tantas vezes desejada.
MARCOS LOURES
NOS CANTEIROS DA ESPERANÇA
NOS CANTEIROS DA ESPERANÇA
Nos canteiros da esperança
Eu plantei meu bem querer,
Na alegria que se alcança
Dá vontade de viver.
Belas rosas perfumadas,
Ofereço pra você,
Nestas manhãs orvalhadas,
Lhe procuro, mas cadê?
Quem me dera um passarinho
Que cantasse nosso amor,
Nunca mais andar sozinho,
Cada passo, encantador.
Minha boca te procura,
Os meus lábios querem beijos,
Tanto amor, tanta ternura,
Vem matar os meus desejos!
MARCOS LOURES
Nos canteiros da esperança
Eu plantei meu bem querer,
Na alegria que se alcança
Dá vontade de viver.
Belas rosas perfumadas,
Ofereço pra você,
Nestas manhãs orvalhadas,
Lhe procuro, mas cadê?
Quem me dera um passarinho
Que cantasse nosso amor,
Nunca mais andar sozinho,
Cada passo, encantador.
Minha boca te procura,
Os meus lábios querem beijos,
Tanto amor, tanta ternura,
Vem matar os meus desejos!
MARCOS LOURES
SOMANDO NOSSOS CORAÇÕES
SOMANDO NOSSOS CORAÇÕES
Somando os corações viramos um,
Toando em mesmo ritmo, vamos juntos.
Colhendo as esperanças no caminho
Carpindo nossas dores e alegrias.
Nas sombras que deixamos, só vejo uma,
Atada noutra sombra que não vejo.
Unidos caminhantes, andarilhos,
Os trilhos, as pegadas, rastros unos.
Arcando com os sonhos que, comuns,
Nos levam ao etéreo num segundo.
Num zoom eu te percebo espelho meu,
Sou teu e tu também, juntos seguimos
Nos ímãs que nos atam, atraídos
Dois pólos que diversos nada afasta.
Encosto meus desejos, tuas asas,
Alçamos infinitos, mesmos rumos...
MARCOS LOURES
Somando os corações viramos um,
Toando em mesmo ritmo, vamos juntos.
Colhendo as esperanças no caminho
Carpindo nossas dores e alegrias.
Nas sombras que deixamos, só vejo uma,
Atada noutra sombra que não vejo.
Unidos caminhantes, andarilhos,
Os trilhos, as pegadas, rastros unos.
Arcando com os sonhos que, comuns,
Nos levam ao etéreo num segundo.
Num zoom eu te percebo espelho meu,
Sou teu e tu também, juntos seguimos
Nos ímãs que nos atam, atraídos
Dois pólos que diversos nada afasta.
Encosto meus desejos, tuas asas,
Alçamos infinitos, mesmos rumos...
MARCOS LOURES
MEUS RASTROS
MEUS RASTROS
Meus rastros em teus passos se perderam
Mergulho em teu espelho e me confundo
Mosaicos, labirintos que sabemos
Vivendo nosso amor doce e profundo
Reféns de nossos sonhos somos dois
Irmanados na mesma sombra e traço.
Mesclados entremeios siameses,
Unidos pelo amor, eternamente...
MARCOS LOURES
Meus rastros em teus passos se perderam
Mergulho em teu espelho e me confundo
Mosaicos, labirintos que sabemos
Vivendo nosso amor doce e profundo
Reféns de nossos sonhos somos dois
Irmanados na mesma sombra e traço.
Mesclados entremeios siameses,
Unidos pelo amor, eternamente...
MARCOS LOURES
DEIXADOS PELOS CANTOS
DEIXADOS PELOS CANTOS
Recatos
são deixados
pelos cantos
recantos
explorados,
maravilhas.
Trilhas desejadas
e cumpridas.
Vidas entrelaces
e prazeres.
Somos
gomos
desta mesma
fruta.
Embates
em bares
e lares,
alhures
aqui,
laços
lenços
lençóis
sóis
e suores.
E assim
passageiros de nós mesmos
vagamos infinitos
em nós dois...
MARCOS LOURES
Recatos
são deixados
pelos cantos
recantos
explorados,
maravilhas.
Trilhas desejadas
e cumpridas.
Vidas entrelaces
e prazeres.
Somos
gomos
desta mesma
fruta.
Embates
em bares
e lares,
alhures
aqui,
laços
lenços
lençóis
sóis
e suores.
E assim
passageiros de nós mesmos
vagamos infinitos
em nós dois...
MARCOS LOURES
BAILANDO EM TEU CORPO
BAILANDO EM TEU CORPO
Bailando em teu corpo
Meu corpo procura
O porto seguro,
A mão da ternura,
Do chão antes duro,
Semente se apura
E amor salta o muro,
Reparte em brandura
Além do futuro,
Esquece a tortura,
Amor eu te juro,
Eu quero esta cura
Que traz tanto apuro
Que entranha a loucura
Dos corpos unidos,
Vencidos os medos,
Distâncias, temores,
Amores sutis,
São qual vendavais
Dilúvios divinos
Eu quero teu cais,
Prazeres tão finos,
De novo, bem mais,
Causar desatinos,
Unido nós vamos,
Os mesmos destinos.
MARCOS LOURES
Bailando em teu corpo
Meu corpo procura
O porto seguro,
A mão da ternura,
Do chão antes duro,
Semente se apura
E amor salta o muro,
Reparte em brandura
Além do futuro,
Esquece a tortura,
Amor eu te juro,
Eu quero esta cura
Que traz tanto apuro
Que entranha a loucura
Dos corpos unidos,
Vencidos os medos,
Distâncias, temores,
Amores sutis,
São qual vendavais
Dilúvios divinos
Eu quero teu cais,
Prazeres tão finos,
De novo, bem mais,
Causar desatinos,
Unido nós vamos,
Os mesmos destinos.
MARCOS LOURES
NOS CANTO DAS INGRENAGE
NOS CANTO DAS INGRENAGE
Nos canto das ingrenage
Nas istrada da sodade
Incontrei meu bem querê,
A vida trais crueldade,
Apercuro pur vancê
Nos canto das ingrenage
Nas bêra dessas viage...
Moça bunita dá jeito,
Num dêxa os óio chorá
Amor prá sê mai perfeito,
Num pode os óio alagá,
Eu perdi minhas bagage,
Nos canto das ingrenage...
Incomendei um vistido,
Prá moça linda vestí,
O meus amô é sufrido,
Das dô qui tanto vivi,
Rebentô essas barrage,
Nos canto das ingrenage...
Tantas noite que chorei,
As mágua num derum paiz,
Eu jamais esquecerei
Tanta dô a vida traiz,
Parece que é pilantrage,
Nos canto das ingrenage...
Maria me deu um bêjo,
A sodade machucô,
Minha vida é só desejo
De vortá pru meus amô,
Mas já fiz tanta bobage,
Nos canto das ingrenage...
Num tenho medo de nada,
Nem de cabra valentão,
Minha viola é espada
Nas noite do meu sertão,
Num suporto fardunçage
Nos canto das ingrenage...
Meus óio já tá cansado,
Destas coisa que inventáro,
Eu sô cabra bem casado,
Mai gosto deste açucaro,
Vivê nessas vadiage,
Nos canto das ingrenage...
Nos canto das ingrenage
Eu termino a cantoria,
Já falei munta bobage,
Vô pegá na muntaria...
Eu termino essa viage
Nos canto das ingrenage...
MARCOS LOURES
Nos canto das ingrenage
Nas istrada da sodade
Incontrei meu bem querê,
A vida trais crueldade,
Apercuro pur vancê
Nos canto das ingrenage
Nas bêra dessas viage...
Moça bunita dá jeito,
Num dêxa os óio chorá
Amor prá sê mai perfeito,
Num pode os óio alagá,
Eu perdi minhas bagage,
Nos canto das ingrenage...
Incomendei um vistido,
Prá moça linda vestí,
O meus amô é sufrido,
Das dô qui tanto vivi,
Rebentô essas barrage,
Nos canto das ingrenage...
Tantas noite que chorei,
As mágua num derum paiz,
Eu jamais esquecerei
Tanta dô a vida traiz,
Parece que é pilantrage,
Nos canto das ingrenage...
Maria me deu um bêjo,
A sodade machucô,
Minha vida é só desejo
De vortá pru meus amô,
Mas já fiz tanta bobage,
Nos canto das ingrenage...
Num tenho medo de nada,
Nem de cabra valentão,
Minha viola é espada
Nas noite do meu sertão,
Num suporto fardunçage
Nos canto das ingrenage...
Meus óio já tá cansado,
Destas coisa que inventáro,
Eu sô cabra bem casado,
Mai gosto deste açucaro,
Vivê nessas vadiage,
Nos canto das ingrenage...
Nos canto das ingrenage
Eu termino a cantoria,
Já falei munta bobage,
Vô pegá na muntaria...
Eu termino essa viage
Nos canto das ingrenage...
MARCOS LOURES
NOS ERMOS DO MEU SER
NOS ERMOS DO MEU SER
Nos ermos de meu ser busco encontrar
Em meio a meus escombros a verdade,
Percorro descaminhos, realidade,
E nada está de fato em seu lugar...
Na sôfrega batalha para achar
Algum sinal com tal sinceridade
Afastando afinal a obscuridade
Aonde eu possa enfim me desnudar,
Percebo neste espelho que me trazes,
Os olhos embaçados, mas audazes
Da fera envelhecida e já sem dentes.
Mas que inda crê na força de outras eras,
No inverno vou buscando primaveras,
Velando a minha imagem entrementes...
MARCOS LOURES
Nos ermos de meu ser busco encontrar
Em meio a meus escombros a verdade,
Percorro descaminhos, realidade,
E nada está de fato em seu lugar...
Na sôfrega batalha para achar
Algum sinal com tal sinceridade
Afastando afinal a obscuridade
Aonde eu possa enfim me desnudar,
Percebo neste espelho que me trazes,
Os olhos embaçados, mas audazes
Da fera envelhecida e já sem dentes.
Mas que inda crê na força de outras eras,
No inverno vou buscando primaveras,
Velando a minha imagem entrementes...
MARCOS LOURES
NOS ERMOS - sobre poema de Agostinho Neto
NOS ERMOS - sobre poema de Agostinho Neto
Eu vivo
nos bairros escuros do mundo
sem luz nem vida.
Vou pelas ruas
às apalpadelas
encostado aos meus informes sonhos
tropeçando na escravidão
ao meu desejo de ser.
São bairros de escravos
mundos de miséria
bairros escuros.
Onde as vontades se diluíram
e os homens se confundiram
com as coisas.
......
Agostinho Neto
Nos ermos das favelas, guetos, vilas,
Andando pelas ruas, sem ter rumo.
Nas praças, nos botecos, ruas, filas,
Entorpecido vivo o pó e o fumo.
Escravo das misérias que destilas,
Negando e proibindo cada aprumo.
Embora queres crer iguais argilas,
Sangrando não me resta nem o sumo.
Eu vivo e coabito com o nada,
Do nada em que cheguei, nada me resta.
A fome escurraçando a liberdade
A podridão que serve como escada,
Aos poucos demonstrando: nada presta,
Senão talvez, um rito de amizade...
MARCOS LOURES
Eu vivo
nos bairros escuros do mundo
sem luz nem vida.
Vou pelas ruas
às apalpadelas
encostado aos meus informes sonhos
tropeçando na escravidão
ao meu desejo de ser.
São bairros de escravos
mundos de miséria
bairros escuros.
Onde as vontades se diluíram
e os homens se confundiram
com as coisas.
......
Agostinho Neto
Nos ermos das favelas, guetos, vilas,
Andando pelas ruas, sem ter rumo.
Nas praças, nos botecos, ruas, filas,
Entorpecido vivo o pó e o fumo.
Escravo das misérias que destilas,
Negando e proibindo cada aprumo.
Embora queres crer iguais argilas,
Sangrando não me resta nem o sumo.
Eu vivo e coabito com o nada,
Do nada em que cheguei, nada me resta.
A fome escurraçando a liberdade
A podridão que serve como escada,
Aos poucos demonstrando: nada presta,
Senão talvez, um rito de amizade...
MARCOS LOURES
TÔ FORA
TÔ FORA
Menino, quero a festa.
Sombrio, quero a morte
Garoto quero a pipa
Falante, papagaio.
Gestante, quero o verso.
Delírio, um universo.
Covarde, quero a lança
Intrépido quero o bote.
Destino, quero a sorte,
Poeta, me dês mote.
Confete, carnaval
Moreno, quero o sol,
Gelado quero a lua
Penado peço alma,
Postado um e-mail
Pacote quero fita.
Cinema quero filme
Restante quero o todo
Lodo quero o tombo
Arroubo quero a calma;
Arma quero a bala.
Bala quero o doce.
Doce quero a boca
Boca quero o beijo.
Beijo peço a língua
Língua quer tempero
Tempero diz pimenta
Pimenta e calor.
Calor me dá Maria.
Maria me dá filho
Filho quero cinco
Cinco quero os dedos,
Dedos teu anel
Anel diz casamento
Êpa! Tô fora....
MARCOS LOURES
Menino, quero a festa.
Sombrio, quero a morte
Garoto quero a pipa
Falante, papagaio.
Gestante, quero o verso.
Delírio, um universo.
Covarde, quero a lança
Intrépido quero o bote.
Destino, quero a sorte,
Poeta, me dês mote.
Confete, carnaval
Moreno, quero o sol,
Gelado quero a lua
Penado peço alma,
Postado um e-mail
Pacote quero fita.
Cinema quero filme
Restante quero o todo
Lodo quero o tombo
Arroubo quero a calma;
Arma quero a bala.
Bala quero o doce.
Doce quero a boca
Boca quero o beijo.
Beijo peço a língua
Língua quer tempero
Tempero diz pimenta
Pimenta e calor.
Calor me dá Maria.
Maria me dá filho
Filho quero cinco
Cinco quero os dedos,
Dedos teu anel
Anel diz casamento
Êpa! Tô fora....
MARCOS LOURES
AS CARTAS...
AS CARTAS...
Inda guardo as cartas
Mapas de um amor
Mesmo amareladas
São testemunhas vivas
Do quanto foste minha.
Cartas perfumadas
Jogadas na gaveta
Remontam ao passado
Aonde fomos livres
Libertos das algemas
Dos medos e das tramas.
Saúdam a saudade,
Emolduram tua face
Sem disfarces, sem mentiras.
Podaste nossos sonhos,
Mesmo que enfadonhos
Fados prometiam,
Fartas serventias
Falsas ventanias
Frágeis liberdades.
Cartas, cortes, curvas,
Crepúsculos, ósculos,
Músculos e máscaras.
Caras palavras
Caras diversas,
Dispersas palavras.
Algozes promessas
E festas depois,
Frestas abertas,
Matando nós dois...
MARCOS LOURES
Inda guardo as cartas
Mapas de um amor
Mesmo amareladas
São testemunhas vivas
Do quanto foste minha.
Cartas perfumadas
Jogadas na gaveta
Remontam ao passado
Aonde fomos livres
Libertos das algemas
Dos medos e das tramas.
Saúdam a saudade,
Emolduram tua face
Sem disfarces, sem mentiras.
Podaste nossos sonhos,
Mesmo que enfadonhos
Fados prometiam,
Fartas serventias
Falsas ventanias
Frágeis liberdades.
Cartas, cortes, curvas,
Crepúsculos, ósculos,
Músculos e máscaras.
Caras palavras
Caras diversas,
Dispersas palavras.
Algozes promessas
E festas depois,
Frestas abertas,
Matando nós dois...
MARCOS LOURES
ENTRE FACAS
ENTRE FACAS
Marcas entre facas
Aços, olhos
Óleos
Vistos.
Pré vistos
Pensamentos
Previstas ilusões...
Alço pares
Alçapões
Galgo espaços
Ouço o não
E teimo,
Retomo
E o tombo é maior...
MARCOS LOURES
Marcas entre facas
Aços, olhos
Óleos
Vistos.
Pré vistos
Pensamentos
Previstas ilusões...
Alço pares
Alçapões
Galgo espaços
Ouço o não
E teimo,
Retomo
E o tombo é maior...
MARCOS LOURES
BALAIO DE GATOS...
BALAIO DE GATOS...
Num balaio de gatos
Atos pernas coxas
Ritos
Riscos
Ariscos
Vamos noite adentro.
Corpos
Suores
Tremores
Ardências...
Vicejas
Desejas
E tentas
Atentas
Atentos
Não perdemos
Momentos
Sequer
Se queres
O querer
Que tanto desejamos
Atrelados
Estrelados
Constelares...
MARCOS LOURES
Num balaio de gatos
Atos pernas coxas
Ritos
Riscos
Ariscos
Vamos noite adentro.
Corpos
Suores
Tremores
Ardências...
Vicejas
Desejas
E tentas
Atentas
Atentos
Não perdemos
Momentos
Sequer
Se queres
O querer
Que tanto desejamos
Atrelados
Estrelados
Constelares...
MARCOS LOURES
GRÁVIDOS DE LUZ
GRÁVIDOS DE LUZ
Côncavo e convexo
Perfeita harmonia,
Brilhos e reflexos,
Sutis fronteiras
Grávidos de luz.
MARCOS LOURES
Côncavo e convexo
Perfeita harmonia,
Brilhos e reflexos,
Sutis fronteiras
Grávidos de luz.
MARCOS LOURES
NOTURNAS RONDAS
NOTURNAS RONDAS
Noturnas
Rondas
Soturnos
Medos
Anéis
Saturnos,
Tristes
Noturnos
Além dos turnos
Onde rodando
Cometa, estrela
Beleza em tê-la
Rainha bela,
Velas abertas,
Mares distantes
Luas constantes
Tão delirantes
Amanheceres.
Seres exatos,
Em finos pratos,
Rumos e tratos.
Nas cercanias.
Quintal e fruto
Pomar e sorte,
Desfruto a vida,
Afasto a morte.
E quero o colo
Consolo e beijo.
Fonte desejos
Belos horizontes.
Montes claros,
Raros brilhos,
Doces trilhos,
Mel e boca.
Toca, acolho,
Soma e rumo.
Romãs e seios
Rios, veios
Amor, simplesmente.
Amor...
MARCOS LOURES
Noturnas
Rondas
Soturnos
Medos
Anéis
Saturnos,
Tristes
Noturnos
Além dos turnos
Onde rodando
Cometa, estrela
Beleza em tê-la
Rainha bela,
Velas abertas,
Mares distantes
Luas constantes
Tão delirantes
Amanheceres.
Seres exatos,
Em finos pratos,
Rumos e tratos.
Nas cercanias.
Quintal e fruto
Pomar e sorte,
Desfruto a vida,
Afasto a morte.
E quero o colo
Consolo e beijo.
Fonte desejos
Belos horizontes.
Montes claros,
Raros brilhos,
Doces trilhos,
Mel e boca.
Toca, acolho,
Soma e rumo.
Romãs e seios
Rios, veios
Amor, simplesmente.
Amor...
MARCOS LOURES
DEBAIXO DOS LENÇÓIS
DEBAIXO DOS LENÇÓIS
Debaixo da coberta, dos lençóis
Nos jogos mais profanos, me envolveste,
Tocado pela força destes sóis
A tua pele nua me reveste
E vamos atrelados noite afora,
Até que chegue impávida, outra aurora...
MARCOS LOURES
Debaixo da coberta, dos lençóis
Nos jogos mais profanos, me envolveste,
Tocado pela força destes sóis
A tua pele nua me reveste
E vamos atrelados noite afora,
Até que chegue impávida, outra aurora...
MARCOS LOURES
RONDAS...
RONDAS...
Rondas e rodas
Lendas e modas
Modos e giros
Bocas e tocas,
Grutas e grotas
Rodando sem fim.
As mãos se procuram
As línguas torturam
Tonteiam e clamam,
Nas chamas que chamam
Nos olhos que miram,
Atiram desejos
Em beijos e seixos.
Desleixos na cama,
Gargalos e trocas,
Locas e rumos,
Somas e sumos.
Prumos e planos,
Plainos e montes,
Fontes e sede,
Rede ou esteira
Cheiro e perfume.
Partos e portos.
Filhos e trilhas.
Os mares, ilhas
As maravilhas
Fomes e comes
Tomas e dás.
Na frente, atrás
Novo volteio
Romãs e seios.
Veios e vias...
E assim continua...
MARCOS LOURES
Rondas e rodas
Lendas e modas
Modos e giros
Bocas e tocas,
Grutas e grotas
Rodando sem fim.
As mãos se procuram
As línguas torturam
Tonteiam e clamam,
Nas chamas que chamam
Nos olhos que miram,
Atiram desejos
Em beijos e seixos.
Desleixos na cama,
Gargalos e trocas,
Locas e rumos,
Somas e sumos.
Prumos e planos,
Plainos e montes,
Fontes e sede,
Rede ou esteira
Cheiro e perfume.
Partos e portos.
Filhos e trilhas.
Os mares, ilhas
As maravilhas
Fomes e comes
Tomas e dás.
Na frente, atrás
Novo volteio
Romãs e seios.
Veios e vias...
E assim continua...
MARCOS LOURES
ABANDONO...
ABANDONO...
Abandonas as ondas e me mordes.
Me mordes nas ondas que abandonas.
Somos ondas e mares,
Moréias e marés.
Somos abandono...
Fino sono.
Soníferos.
Sonhos feros,
Feras vozes,
Vorazes!
MARCOS LOURES
Abandonas as ondas e me mordes.
Me mordes nas ondas que abandonas.
Somos ondas e mares,
Moréias e marés.
Somos abandono...
Fino sono.
Soníferos.
Sonhos feros,
Feras vozes,
Vorazes!
MARCOS LOURES
NO CAVALO DA ESPERANÇA
NO CAVALO DA ESPERANÇA
Fazendo rebrilhar minhas esporas
Montado no cavalo da esperança
Adentro cada campo que se mostra
Aberto ao canto lento da lembrança.
Fugindo do que fora desespero,
Tempero minha boca com a tua.
Vibrando na beleza deslumbrante
Da moça aqui deitada, intensa e nua.
Corcel que galopando a noite inteira
Insaciável busca por estrela
Aonde possa amar em carrossel,
Atado sem jamais poder detê-la...
MARCOS LOURES
Fazendo rebrilhar minhas esporas
Montado no cavalo da esperança
Adentro cada campo que se mostra
Aberto ao canto lento da lembrança.
Fugindo do que fora desespero,
Tempero minha boca com a tua.
Vibrando na beleza deslumbrante
Da moça aqui deitada, intensa e nua.
Corcel que galopando a noite inteira
Insaciável busca por estrela
Aonde possa amar em carrossel,
Atado sem jamais poder detê-la...
MARCOS LOURES
DESABRIGO...
DESABRIGO...
Na vida tantas vezes, desabrigo
Encontro em meu caminho, frágil chama
Que traz no dia a dia tal perigo
Deitando a solidão em minha cama.
Percebo no teu braço tão amigo
O quanto a vida muda a sua trama
Nos laços mais sublimes da amizade,
Trazendo para nós felicidade...
MARCOS LOURES
Na vida tantas vezes, desabrigo
Encontro em meu caminho, frágil chama
Que traz no dia a dia tal perigo
Deitando a solidão em minha cama.
Percebo no teu braço tão amigo
O quanto a vida muda a sua trama
Nos laços mais sublimes da amizade,
Trazendo para nós felicidade...
MARCOS LOURES
O QUANTO NECESSITO DE TI
O QUANTO NECESSITO DE TI
Trazendo para nós tanta nobreza
Uma amizade faz engrandecer
O coração que emana uma pureza
Permite na verdade perceber
O quanto se deseja e que se preza
Quem sabe com carinhos proteger.
Nos laços da amizade eu descobri
O quanto necessito, assim, de ti...
MARCOS LOURES
Trazendo para nós tanta nobreza
Uma amizade faz engrandecer
O coração que emana uma pureza
Permite na verdade perceber
O quanto se deseja e que se preza
Quem sabe com carinhos proteger.
Nos laços da amizade eu descobri
O quanto necessito, assim, de ti...
MARCOS LOURES
AMIZADE SUPREMA
AMIZADE SUPREMA
Vereis meu canto alçando a nossa sorte
Mudando o nosso rumo, estou prevendo
Que a vida se refaça em novo norte
Nos laços da amizade me envolvendo.
O sonho da alegria, o meu suporte
Às duras tempestades vai contendo.
Deixando para trás a dor extrema,
Mostrando esta amizade que é suprema...
MARCOS LOURES
Vereis meu canto alçando a nossa sorte
Mudando o nosso rumo, estou prevendo
Que a vida se refaça em novo norte
Nos laços da amizade me envolvendo.
O sonho da alegria, o meu suporte
Às duras tempestades vai contendo.
Deixando para trás a dor extrema,
Mostrando esta amizade que é suprema...
MARCOS LOURES
NA BRANCA AREIA
NA BRANCA AREIA
As marcas de teus pés na branca areia
O tempo em claridade se desnuda
A luta noutra face segue muda
E bebo desta cena que incendeia
Vertendo o coração aonde ateia
A sólida presença que transmuda
A velha sensação e nisto acuda
Uma alma tão dorida, e mesmo alheia,
E sigo cada rastro que deixaste
Ousando acreditar que num contraste
Sereia se entregasse à rude fera,
Porém já se afastando, tão distante
Apenas o vazio se garante
Aonde tanta coisa a gente espera.
MARCOS LOURES
As marcas de teus pés na branca areia
O tempo em claridade se desnuda
A luta noutra face segue muda
E bebo desta cena que incendeia
Vertendo o coração aonde ateia
A sólida presença que transmuda
A velha sensação e nisto acuda
Uma alma tão dorida, e mesmo alheia,
E sigo cada rastro que deixaste
Ousando acreditar que num contraste
Sereia se entregasse à rude fera,
Porém já se afastando, tão distante
Apenas o vazio se garante
Aonde tanta coisa a gente espera.
MARCOS LOURES
RETRATO DA ESPERANÇA
RETRATO DA ESPERANÇA
Retrato de esperança afigurado
Nos olhos de uma amiga, traz ternura,
Frio amargor ficando no passado,
A vida se mostrando bem mais pura.
No verde dos teus olhos, vai pintado
O mar que enobreceu velha pintura.
De todas as palavras que professo,
Nos laços da amizade, amor confesso...
MARCOS LOURES
Retrato de esperança afigurado
Nos olhos de uma amiga, traz ternura,
Frio amargor ficando no passado,
A vida se mostrando bem mais pura.
No verde dos teus olhos, vai pintado
O mar que enobreceu velha pintura.
De todas as palavras que professo,
Nos laços da amizade, amor confesso...
MARCOS LOURES
MEU CORCEL
MEU CORCEL
As horas se passavam piedosas
Arcanjos revoando nos meus sonhos,
Plantando no canteiros belas rosas,
Promessas de futuros mais risonhos.
Manhãs que serão sempre mais formosas,
Calando pensamentos tão tristonhos.
Nos braços da amizade vou ao céu,
Montando na esperança, o meu corcel...
MARCOS LOURES
As horas se passavam piedosas
Arcanjos revoando nos meus sonhos,
Plantando no canteiros belas rosas,
Promessas de futuros mais risonhos.
Manhãs que serão sempre mais formosas,
Calando pensamentos tão tristonhos.
Nos braços da amizade vou ao céu,
Montando na esperança, o meu corcel...
MARCOS LOURES
DOCE BÊNÇÃO HLUNA e marcos loures
DOCE BÊNÇÃO HLUNA e marcos loures
Te amo,
tu me amas,
doce benção.
Sigamos, pois, então
na vida afora
falando deste amor
que é glória, é luz.
É um salvo-conduto
é nossa cruz.
Nas bênçãos deste amor
Amor que tanto quero
Espero a cada dia
Um dia que virá.
Virá nos lábios teus
Teus olhos, salvação
Ação de benção rara.
Amar sem ser amaro
Amar sem ter amarras
Nas asas da alegria.
Do dia que sei claro
Do amor em quem me amparo
Amarro minha sorte.
Sem corte ou cicatriz
Todo o bem que já se quis
No qual sou mais feliz..
HLuna
Marcos Loures
Te amo,
tu me amas,
doce benção.
Sigamos, pois, então
na vida afora
falando deste amor
que é glória, é luz.
É um salvo-conduto
é nossa cruz.
Nas bênçãos deste amor
Amor que tanto quero
Espero a cada dia
Um dia que virá.
Virá nos lábios teus
Teus olhos, salvação
Ação de benção rara.
Amar sem ser amaro
Amar sem ter amarras
Nas asas da alegria.
Do dia que sei claro
Do amor em quem me amparo
Amarro minha sorte.
Sem corte ou cicatriz
Todo o bem que já se quis
No qual sou mais feliz..
HLuna
Marcos Loures
NOS TEUS BRAÇOS
NOS TEUS BRAÇOS
Nos teus braços sigo
Passarinho voa,
Pela noite afora,
Coração à toa
Bate sem juízo
Não quer mais parar,
Encontrei a paz,
Que fora buscar
Nos braços serenos
Da moça morena
Na boca gostosa
A vida se acena
Feliz e mais pura,
Audaz sensação
De viver em glória
Inverno e verão
Sabendo que um dia
Talvez seja logo,
Nos braços queridos,
Meu amor afogo
E guardo o sorriso
Perfeito e formoso
De um beijo trocado,
Cabelo sedoso
Da moça morena
Menina bonita
Coração dispara
E louco se agita.
MARCOS LOURES
Nos teus braços sigo
Passarinho voa,
Pela noite afora,
Coração à toa
Bate sem juízo
Não quer mais parar,
Encontrei a paz,
Que fora buscar
Nos braços serenos
Da moça morena
Na boca gostosa
A vida se acena
Feliz e mais pura,
Audaz sensação
De viver em glória
Inverno e verão
Sabendo que um dia
Talvez seja logo,
Nos braços queridos,
Meu amor afogo
E guardo o sorriso
Perfeito e formoso
De um beijo trocado,
Cabelo sedoso
Da moça morena
Menina bonita
Coração dispara
E louco se agita.
MARCOS LOURES
VENTANIAS
VENTANIAS
Tantas dores a vida nos promete
São montanhas diversas, ventanias...
Ao passado, a tristeza me remete
Fazendo transtornar as melodias
Da festa, serpentina com confete
Nos meus ultrapassados carnavais.
O tempo que se foi não mais repete,
A alegria vivemos, nunca mais!
Das dores que acumulo pela vida,
A ausência desta luz que já morreu,
Da minha mocidade, despedida...
Não há mais sequer lua que inda brilhe
No meu céu sem estrelas, puro breu,
Por mais que essa tristeza inda me trilhe
Meus braços enfrentando a dura lida
Esperando esse amor que maravilhe
E, tornando meu dia bem mais claro
Traga-me amor sincero e bem mais raro,
Vivos nos belos olhos teus, querida...
MARCOS LOURES
Tantas dores a vida nos promete
São montanhas diversas, ventanias...
Ao passado, a tristeza me remete
Fazendo transtornar as melodias
Da festa, serpentina com confete
Nos meus ultrapassados carnavais.
O tempo que se foi não mais repete,
A alegria vivemos, nunca mais!
Das dores que acumulo pela vida,
A ausência desta luz que já morreu,
Da minha mocidade, despedida...
Não há mais sequer lua que inda brilhe
No meu céu sem estrelas, puro breu,
Por mais que essa tristeza inda me trilhe
Meus braços enfrentando a dura lida
Esperando esse amor que maravilhe
E, tornando meu dia bem mais claro
Traga-me amor sincero e bem mais raro,
Vivos nos belos olhos teus, querida...
MARCOS LOURES
TEU COLIBRI
TEU COLIBRI
De minha inspiração tristeza e sonho
Das horas que passamos, de tão puras,
Vivendo nosso amor que sei risonho,
Embora em tantas noites mais escuras
Encantos e desejos que se tocam,
Sabendo que virão as desventuras,
Amores nos amores se retocam
Nos salvam destas mágoas, amarguras...
Agruras deste amor que me tomava
Entre verdades tolas e receios,
Ao mesmo tempo em que tocava
A maciez gentil destes teus seios...
Aurora em maravilha transportava
Clarão do novo dia que sonhei,
Ao ver a criatura imaginava
Em quanta fantasia me esbaldei...
Quem sonha não revela os seus segredos
Transborda em tantas formas de prazer.
Não quero mais viver os velhos medos,
Apenas o teu corpo percorrer
Sagaz e mais gentil explorador
Sabendo decorar os arvoredos,
Das matas em delícia deste amor,
Vivendo em fanatismo teus enredos...
Quem dera não tivesse tal tristeza
Que sempre me invadindo não me larga,
Cabendo nesse mundo a fortaleza
Que impede nossa vida tão amarga.
Eu quero desvendar essa beleza
Envolta nos teus rumos e paragens,
Não sei se mais terei essa certeza
Que traz em nossas vidas as roupagens
Decerto me protejo nos meus versos
Envoltos nesta capa de ilusão,
Contando tantos sonhos adversos
Protejo dessa dor meu coração,
Assumo por caminhos mais diversos,
O medo de viver em solidão,
Sabendo que terei os universos
Que trazes com a força do perdão...
Amada não me deixe assim tão só,
A vida não será mais este lago
Da mansidão perfeita, laço e nó
Que sempre determina o teu afago,
Amada eu te implorando santa dó
De quem sempre viveu sem ter ninguém
De quem jamais saiu do imenso pó
E vive na esperança desse bem...
Querida não desejo a liberdade
Envolta nos delírios mais ferozes,
Talvez possa me dar a claridade
Que sempre me protege das atrozes
Garras inerentes da saudade
Vagando tanto tempo nos teus braços,
Aguardo tolamente tal verdade
Que impedirá a vida dos cansaços...
Não deixe que o amor seja atingido
Por tantas heresias e penumbras,
De todo grande amor, maior sentido,
São cores e desejos que vislumbras
Ao fim de tanto tempo sem olvido,
Querida não me traga tantas garras
Não quero mais amor tão mal vivido
Nos medos e nas teias, nas amarras,
Que sempre dominaram nossas vidas.
Agora, neste outono em que me vejo,
As horas não seriam tão compridas
Se fosse realizado esse desejo
De termos nossas sortes já cumpridas,
Na fonte que não seca, manso beijo,
Nas nossas horas todas tão queridas,
Porquanto tanto luto assim, pelejo!
Venha pelas sendas mais bonitas
De todos os caminhos, minha rosa,
De todo o mal da vida, não permitas,
Que a dor sempre te engane pois, vaidosa
Não vê que se desaba tudo aqui
Nas asas machucadas e feridas,
Nas noites mal passadas e sofridas
Dum pobre sonhador, teu colibri....
MARCOS LOURES
De minha inspiração tristeza e sonho
Das horas que passamos, de tão puras,
Vivendo nosso amor que sei risonho,
Embora em tantas noites mais escuras
Encantos e desejos que se tocam,
Sabendo que virão as desventuras,
Amores nos amores se retocam
Nos salvam destas mágoas, amarguras...
Agruras deste amor que me tomava
Entre verdades tolas e receios,
Ao mesmo tempo em que tocava
A maciez gentil destes teus seios...
Aurora em maravilha transportava
Clarão do novo dia que sonhei,
Ao ver a criatura imaginava
Em quanta fantasia me esbaldei...
Quem sonha não revela os seus segredos
Transborda em tantas formas de prazer.
Não quero mais viver os velhos medos,
Apenas o teu corpo percorrer
Sagaz e mais gentil explorador
Sabendo decorar os arvoredos,
Das matas em delícia deste amor,
Vivendo em fanatismo teus enredos...
Quem dera não tivesse tal tristeza
Que sempre me invadindo não me larga,
Cabendo nesse mundo a fortaleza
Que impede nossa vida tão amarga.
Eu quero desvendar essa beleza
Envolta nos teus rumos e paragens,
Não sei se mais terei essa certeza
Que traz em nossas vidas as roupagens
Decerto me protejo nos meus versos
Envoltos nesta capa de ilusão,
Contando tantos sonhos adversos
Protejo dessa dor meu coração,
Assumo por caminhos mais diversos,
O medo de viver em solidão,
Sabendo que terei os universos
Que trazes com a força do perdão...
Amada não me deixe assim tão só,
A vida não será mais este lago
Da mansidão perfeita, laço e nó
Que sempre determina o teu afago,
Amada eu te implorando santa dó
De quem sempre viveu sem ter ninguém
De quem jamais saiu do imenso pó
E vive na esperança desse bem...
Querida não desejo a liberdade
Envolta nos delírios mais ferozes,
Talvez possa me dar a claridade
Que sempre me protege das atrozes
Garras inerentes da saudade
Vagando tanto tempo nos teus braços,
Aguardo tolamente tal verdade
Que impedirá a vida dos cansaços...
Não deixe que o amor seja atingido
Por tantas heresias e penumbras,
De todo grande amor, maior sentido,
São cores e desejos que vislumbras
Ao fim de tanto tempo sem olvido,
Querida não me traga tantas garras
Não quero mais amor tão mal vivido
Nos medos e nas teias, nas amarras,
Que sempre dominaram nossas vidas.
Agora, neste outono em que me vejo,
As horas não seriam tão compridas
Se fosse realizado esse desejo
De termos nossas sortes já cumpridas,
Na fonte que não seca, manso beijo,
Nas nossas horas todas tão queridas,
Porquanto tanto luto assim, pelejo!
Venha pelas sendas mais bonitas
De todos os caminhos, minha rosa,
De todo o mal da vida, não permitas,
Que a dor sempre te engane pois, vaidosa
Não vê que se desaba tudo aqui
Nas asas machucadas e feridas,
Nas noites mal passadas e sofridas
Dum pobre sonhador, teu colibri....
MARCOS LOURES
NOS TEUS BRAÇOS...
NOS TEUS BRAÇOS...
Nos teus braços
Meu amor,
Nossos passos,
Campo e flor
Sigo os traços
Pr’onde for
Teu feitiço
Fogo intenso
Compromisso?
Sempre penso.
Amor-viço
Vício imenso..
Quero o fogo
Deste jogo...
MARCOS LOURES
Nos teus braços
Meu amor,
Nossos passos,
Campo e flor
Sigo os traços
Pr’onde for
Teu feitiço
Fogo intenso
Compromisso?
Sempre penso.
Amor-viço
Vício imenso..
Quero o fogo
Deste jogo...
MARCOS LOURES
O BRILHO QUE SALVARÁ
O BRILHO QUE SALVARÁ
Procuro nos olhos teus
O brilho que salvará
Um facho belo de luz
Que noutro lugar não há
Que me traga toda a paz,
Onde esse amor estará,
Sem ter medo, sem saudade,
Nos desejos, tantos beijos,
Trazendo felicidade,
Nos teus olhos, belas contas,
Tantas luzes; irradias...
Em tua alma, tanta luz...
Procuro nos olhos teus,
O lume que me trará
O sonho que se produz
De tanto brilho por lá
Que me faça mais feliz
Onde meu amor está
Sem ter medo, sem tristeza,
Nos meus sonhos, belos olhos,
Trazendo toda clareza
Destes olhos, que me contas,
Tantos sonhos que dizias...
Em tua alma, pura luz...
Procuro nos olhos teus
Essa paz que quero achar,
De tanto que me seduz,
O brilho do teu olhar,
Sou decerto, tão feliz,
Por poder sempre te amar.
Sem ter medo, sem descanso,
Nos teus olhos, tantos sonhos,
Trazendo todo o luar,
Nestes olhos, quantas contas,
Tantas coisas; prometias,
Pr’a minha alma, tua luz!
MARCOS LOURES
Procuro nos olhos teus
O brilho que salvará
Um facho belo de luz
Que noutro lugar não há
Que me traga toda a paz,
Onde esse amor estará,
Sem ter medo, sem saudade,
Nos desejos, tantos beijos,
Trazendo felicidade,
Nos teus olhos, belas contas,
Tantas luzes; irradias...
Em tua alma, tanta luz...
Procuro nos olhos teus,
O lume que me trará
O sonho que se produz
De tanto brilho por lá
Que me faça mais feliz
Onde meu amor está
Sem ter medo, sem tristeza,
Nos meus sonhos, belos olhos,
Trazendo toda clareza
Destes olhos, que me contas,
Tantos sonhos que dizias...
Em tua alma, pura luz...
Procuro nos olhos teus
Essa paz que quero achar,
De tanto que me seduz,
O brilho do teu olhar,
Sou decerto, tão feliz,
Por poder sempre te amar.
Sem ter medo, sem descanso,
Nos teus olhos, tantos sonhos,
Trazendo todo o luar,
Nestes olhos, quantas contas,
Tantas coisas; prometias,
Pr’a minha alma, tua luz!
MARCOS LOURES
ETERNIZANDO PRIMAVERAS
ETERNIZANDO PRIMAVERAS
Amigo em cada laço do passado
O mundo mais feliz se transmudava,
Meu rumo que se fez sempre ao teu lado
Tanta amizade, imensa demonstrava,
Mudando com certeza um triste fado,
Tanta felicidade se hospedava
No peito que vencendo as duras feras
Eternizou nas almas, primaveras...
MARCOS LOURES
Amigo em cada laço do passado
O mundo mais feliz se transmudava,
Meu rumo que se fez sempre ao teu lado
Tanta amizade, imensa demonstrava,
Mudando com certeza um triste fado,
Tanta felicidade se hospedava
No peito que vencendo as duras feras
Eternizou nas almas, primaveras...
MARCOS LOURES
O TEMPO DE VIVER
O TEMPO DE VIVER
O tempo de viver já consagrado
A quem em amizade logo venha,
Trazendo o mundo em paz e sossegado,
Sabendo; da alegria, a sua senha,
O mundo em amizade, aventurado,
Não tendo mais espinho que o detenha
É como se o caminho já mostrasse
E em paz, tranquilidade, repousasse...
MARCOS LOURES
O tempo de viver já consagrado
A quem em amizade logo venha,
Trazendo o mundo em paz e sossegado,
Sabendo; da alegria, a sua senha,
O mundo em amizade, aventurado,
Não tendo mais espinho que o detenha
É como se o caminho já mostrasse
E em paz, tranquilidade, repousasse...
MARCOS LOURES
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