DE ESPERANZA
El amor que un día, tonto, pensé,
A las inmersiones un placer ilimitado
Ahora este cuadro se ha roto,
Destruye toda la imagen he pintado.
Satélite irregular, yo he creado,
En el cielo, débilmente iluminado
Viviendo la poesía de tus manos,
Y me pierdo en esa fantasía.
Solamente unos pocos momentos de ilusión,
La vida que no siempre repita,
Y sigo, esperanzado aún.
Quizás en un día u otra vida,
Existe un poco más que un adiós
Y un mundo apacible, maravilloso...
Marcos Loures
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Ruses
Ruses
The love the old ruse of wanting,
Explodes into a thousand pieces who resists,
By taking a second every being,
At the same time calms and flickers already
Overcome by the anxieties, of this insane,
I could see that I am nothing,
Delivered to the hindsight of the tyrant,
My life gradually deteriorates,
I wait after rain calm
What may bring me some peace?
But when life and time progressing
I feel in fact incompetent.
And I leave me take by the torrent
Strapped on my feet, steady stream...
The love the old ruse of wanting,
Explodes into a thousand pieces who resists,
By taking a second every being,
At the same time calms and flickers already
Overcome by the anxieties, of this insane,
I could see that I am nothing,
Delivered to the hindsight of the tyrant,
My life gradually deteriorates,
I wait after rain calm
What may bring me some peace?
But when life and time progressing
I feel in fact incompetent.
And I leave me take by the torrent
Strapped on my feet, steady stream...
AMIGO DIOGENES PEREIRA DE ARAUJO e marcos loures
AMIGO DIOGENES PEREIRA DE ARAUJO e marcos loures
Encontrar um amigo é descobrir
um tesouro e talvez seja até mais;
pois um amigo é sempre alguém que traz
mais consistência a nós: por existir
Um tesouro é inerte e tanto faz
qual sentimento estamos a curtir
Um tesouro não tem como influir
O amigo é diferente: ele é capaz
de se alegrar conosco ou de sofrer
quando estamos sofrendo. Um bom amigo
eu hei de conservar sempre comigo
a fim de me escutar e compreender
a fim de, se eu errar, me aconselhar
e, se eu cair, do chão me levantar
Diógenes Pereira de Araújo
Uma acolhida além de carinhosa,
A mão que pune e ensina a cada engano,
Seguindo com firmeza o mesmo plano,
Mostrando todo espinho junto à rosa,
Por mais que a vida seja caprichosa,
Do risco a cada instante, se eu te explano,
É mais que simplesmente ser humano,
Nesta íngreme alameda, dolorosa.
Amigo não somente nos bendiz,
Por vezes mesmo toca a cicatriz
Reavivando em nós cada ferida,
E assim enquanto a mão em paz segura,
Trazendo tantas vezes a amargura,
Que possa me apontar qual a saída...
Encontrar um amigo é descobrir
um tesouro e talvez seja até mais;
pois um amigo é sempre alguém que traz
mais consistência a nós: por existir
Um tesouro é inerte e tanto faz
qual sentimento estamos a curtir
Um tesouro não tem como influir
O amigo é diferente: ele é capaz
de se alegrar conosco ou de sofrer
quando estamos sofrendo. Um bom amigo
eu hei de conservar sempre comigo
a fim de me escutar e compreender
a fim de, se eu errar, me aconselhar
e, se eu cair, do chão me levantar
Diógenes Pereira de Araújo
Uma acolhida além de carinhosa,
A mão que pune e ensina a cada engano,
Seguindo com firmeza o mesmo plano,
Mostrando todo espinho junto à rosa,
Por mais que a vida seja caprichosa,
Do risco a cada instante, se eu te explano,
É mais que simplesmente ser humano,
Nesta íngreme alameda, dolorosa.
Amigo não somente nos bendiz,
Por vezes mesmo toca a cicatriz
Reavivando em nós cada ferida,
E assim enquanto a mão em paz segura,
Trazendo tantas vezes a amargura,
Que possa me apontar qual a saída...
NATAL?! - DIOGENES PEREIRA DE ARAUJO e marcos loures
NATAL?!
"Alimentando a fúria da quimera",
o insaciável monstro que é o Ter
impera a propaganda a oferecer
mil produtos; nem sempre ela é sincera:
fazer feliz escapa a sua esfera
e na verdade quer tão-só vender:
mais ter nada acrescenta a nosso ser;
mais ter parece o deus de nossa era
Pobre do pobre, sem ter condição
de dar aos filhos algo substancial
não sorve da riqueza do Natal
que aplacaria toda sua aflição:
"Natal, trouxesse o amor que feito em luz
fizesse em cada ser nascer Jesus""
Diógenes Pereira de Araújo
Nas tantas e diversas faces vejo
A festa aonde o amor se comemora
Sagrado nascimento desde outrora,
Marcando com ternura um nobre ensejo.
Porém quando em verdade o que ora almejo
Afasta-se deveras, me apavora,
A fúria do comércio revigora
Gerando invés de amor, horrível pejo.
E Cristo, vendo tudo, lá do Céu,
À venda este festejo de um Noel
Que toma todo espaço, temerário.
Que um dia transformara o mundo inteiro,
No fim exposto e morto qual cordeiro,
Usado a cada novo aniversário...
"Alimentando a fúria da quimera",
o insaciável monstro que é o Ter
impera a propaganda a oferecer
mil produtos; nem sempre ela é sincera:
fazer feliz escapa a sua esfera
e na verdade quer tão-só vender:
mais ter nada acrescenta a nosso ser;
mais ter parece o deus de nossa era
Pobre do pobre, sem ter condição
de dar aos filhos algo substancial
não sorve da riqueza do Natal
que aplacaria toda sua aflição:
"Natal, trouxesse o amor que feito em luz
fizesse em cada ser nascer Jesus""
Diógenes Pereira de Araújo
Nas tantas e diversas faces vejo
A festa aonde o amor se comemora
Sagrado nascimento desde outrora,
Marcando com ternura um nobre ensejo.
Porém quando em verdade o que ora almejo
Afasta-se deveras, me apavora,
A fúria do comércio revigora
Gerando invés de amor, horrível pejo.
E Cristo, vendo tudo, lá do Céu,
À venda este festejo de um Noel
Que toma todo espaço, temerário.
Que um dia transformara o mundo inteiro,
No fim exposto e morto qual cordeiro,
Usado a cada novo aniversário...
Une prière.
Une prière.
Mon ami, comment peut bien sentir
que vous êtes toujours avec moi à chaque instant;
Les jours entre les douleurs sont fréquentes, absent, souvent l'avenir.
Mais lorsque tu es là, sa présence permet
nouveaux rêves, à coup sûr.
Et les peurs quand ils sont contestées
ne reviendra pas, ni ne se répète.
Les angoisses ont été dilués dans les sourires,
la force de l'amitié, apportant ma puissance
plus de tout cela le plaisir.
Moments si doux et précis.
Ne laissez pas ce sort s'en va ;
une amitié est comme une prière ...
Marcos Loures
Mon ami, comment peut bien sentir
que vous êtes toujours avec moi à chaque instant;
Les jours entre les douleurs sont fréquentes, absent, souvent l'avenir.
Mais lorsque tu es là, sa présence permet
nouveaux rêves, à coup sûr.
Et les peurs quand ils sont contestées
ne reviendra pas, ni ne se répète.
Les angoisses ont été dilués dans les sourires,
la force de l'amitié, apportant ma puissance
plus de tout cela le plaisir.
Moments si doux et précis.
Ne laissez pas ce sort s'en va ;
une amitié est comme une prière ...
Marcos Loures
Nor even a hope...
Nor even a hope...
Night comes again, I stand alone...
The rays of the sun do not warm me.
Life is remaking, I return to the dust;
The luck lovers myself and mine forgotten...
Destiny so cruel and senseless
The wheel of fortune is missed.
Who wanted from celebration life and happiness
Already know that the dawn has not arrived.
Basically was lost no farewell ...
Nostalgia than it has had and not bring.
Death comes spinning its law,
Undone freedom, death in life ...
The cold invades the breast dreamer
Do not even one hope is revealed...
Marcos Loures
Night comes again, I stand alone...
The rays of the sun do not warm me.
Life is remaking, I return to the dust;
The luck lovers myself and mine forgotten...
Destiny so cruel and senseless
The wheel of fortune is missed.
Who wanted from celebration life and happiness
Already know that the dawn has not arrived.
Basically was lost no farewell ...
Nostalgia than it has had and not bring.
Death comes spinning its law,
Undone freedom, death in life ...
The cold invades the breast dreamer
Do not even one hope is revealed...
Marcos Loures
O TEU PRAZER
O TEU PRAZER
Tocando a minha pele, o teu prazer
Envolto nos sentidos mais audazes
Deveras quando a sorte tu me trazes
Eu possa noutro passo percorrer,
As sendas mais diversas e querer
Tramar além dos cantos tão fugazes
Encantos delicados e tenazes
sabendo a maravilho de te ter.
Audácia deste sonho, mero engano?
E quando na verdade assim explano
O todo onde feliz eu poderia
Tentar acreditar no quanto veio,
Sabendo deste tempo onde o receio
Domina com certeza o dia a dia.
Tocando a minha pele, o teu prazer
Envolto nos sentidos mais audazes
Deveras quando a sorte tu me trazes
Eu possa noutro passo percorrer,
As sendas mais diversas e querer
Tramar além dos cantos tão fugazes
Encantos delicados e tenazes
sabendo a maravilho de te ter.
Audácia deste sonho, mero engano?
E quando na verdade assim explano
O todo onde feliz eu poderia
Tentar acreditar no quanto veio,
Sabendo deste tempo onde o receio
Domina com certeza o dia a dia.
Respuestas
Respuestas
Del mundo, no traigo otras respuestas,
Espero, tranquilamente este resultado.
En los arneses se arañado mi espalda,
A la luz de mi amor, ninguna antorcha...
Me gustaría que mi suerte no se quede atrás
Aunque sólo sea en el destino, lo vacío.
El peso verga y no estoy usando más mis armas.
Yo solo quería saber si tú me amas.
Apuesto que lo intenté, pero hay perdido,
El amor no es una panacea.
Yo no creo en sentimiento que no resiste a los vientos y tempestades,
la memoria solamente.
En la noche de mis sueños, para encontrar
la claridad de mis ojos, busco tu mirada…
Marcos Loures
Del mundo, no traigo otras respuestas,
Espero, tranquilamente este resultado.
En los arneses se arañado mi espalda,
A la luz de mi amor, ninguna antorcha...
Me gustaría que mi suerte no se quede atrás
Aunque sólo sea en el destino, lo vacío.
El peso verga y no estoy usando más mis armas.
Yo solo quería saber si tú me amas.
Apuesto que lo intenté, pero hay perdido,
El amor no es una panacea.
Yo no creo en sentimiento que no resiste a los vientos y tempestades,
la memoria solamente.
En la noche de mis sueños, para encontrar
la claridad de mis ojos, busco tu mirada…
Marcos Loures
Amo tanto...
Amo tanto...
En torbellinos, los fantasmas del pasado,
fervores quiméricos tedio y el temor;
Horrible este perfil creado para ti en un complot
las vibraciones torpes y loco.
Etéreo corazón, encadenado,
el disfrute de los futuros, ausente o distante
Hundido en el sueño que había pensado ser secreto.
Victorias y triunfos, me preparo sus bienes,
sin aliento el último adiós sin amargura ni estremecimiento.
Poner fin a ese espectáculo ahora escapar ileso,
de una serie de tentáculos y la opacidad,
colores abundantes explotan...
Marcos Loures
En torbellinos, los fantasmas del pasado,
fervores quiméricos tedio y el temor;
Horrible este perfil creado para ti en un complot
las vibraciones torpes y loco.
Etéreo corazón, encadenado,
el disfrute de los futuros, ausente o distante
Hundido en el sueño que había pensado ser secreto.
Victorias y triunfos, me preparo sus bienes,
sin aliento el último adiós sin amargura ni estremecimiento.
Poner fin a ese espectáculo ahora escapar ileso,
de una serie de tentáculos y la opacidad,
colores abundantes explotan...
Marcos Loures
THE LOVE OF A MAN- JOÃO JOSÉ CORREIA e marcos loures
THE LOVE OF A MAN- JOÃO JOSÉ CORREIA e marcos loures
THE LOVE OF A MAN
What's love means
After you throw away
Your old and threadbare jeans
And no walk more by subway
Yet and yours will of young
Wanting to know if is easy
Searching til found
What takes you to be happy
The answer to the question
When all is not golden
You fight like an old lion
Not to make them a burden
OS AMORES DE UM HOMEM
O que o amor significa
Depois de deitares fora
O jeans velho e surrado
E não andares mais de metro
E a tua vontade de jovem
Querendo saber se é fácil
Pesquisar até encontrar
O que te leva a ser feliz
A resposta para a questão
Quando nem tudo é dourado
É lutar como um velho leão
Para não os fazer, um fardo
João José Correia
O tempo modifica o sentimento
Aonde havia fúria, esta bonança
Presume o quanto reste em confiança
Trazendo ao lutador, diverso alento,
O sonho se apresenta sem tormento,
E a placidez do amor quando me alcança
Ao todo pouco a pouco ora me lança,
E desta maravilha me alimento,
O quanto fora outrora tempestade
Agora em mansidão, suave invade,
Trazendo com sorriso esta ventura,
E o todo se mostrando com firmeza,
Enquanto no passado uma incerteza
Mostrava a face instável e insegura...
Marcos Loures.
é um enorme prazer fazer esta parceria contigo meu querido irmão. abraços marcos
THE LOVE OF A MAN
What's love means
After you throw away
Your old and threadbare jeans
And no walk more by subway
Yet and yours will of young
Wanting to know if is easy
Searching til found
What takes you to be happy
The answer to the question
When all is not golden
You fight like an old lion
Not to make them a burden
OS AMORES DE UM HOMEM
O que o amor significa
Depois de deitares fora
O jeans velho e surrado
E não andares mais de metro
E a tua vontade de jovem
Querendo saber se é fácil
Pesquisar até encontrar
O que te leva a ser feliz
A resposta para a questão
Quando nem tudo é dourado
É lutar como um velho leão
Para não os fazer, um fardo
João José Correia
O tempo modifica o sentimento
Aonde havia fúria, esta bonança
Presume o quanto reste em confiança
Trazendo ao lutador, diverso alento,
O sonho se apresenta sem tormento,
E a placidez do amor quando me alcança
Ao todo pouco a pouco ora me lança,
E desta maravilha me alimento,
O quanto fora outrora tempestade
Agora em mansidão, suave invade,
Trazendo com sorriso esta ventura,
E o todo se mostrando com firmeza,
Enquanto no passado uma incerteza
Mostrava a face instável e insegura...
Marcos Loures.
é um enorme prazer fazer esta parceria contigo meu querido irmão. abraços marcos
Lo que me cayó
Lo que me cayó
Hay tantos infortunios.
Hay que acostumbrarse...
Tropiezos son las vísperas de la victoria,
me recordó cuando vi el mar,
perdiendo me frente al éxtasis hermoso.
Si después de las tormentas me aplomo,
he aprendido que el gran amor es caprichoso.
Usando la luz de la luna hermosa,
beber hasta que esté satisfecho, de la fantasía.
En las diversas vicisitudes de la vida,
si yo pudiera engañarme a mí mismo,
puedo ver que la vida nos enseña, día a día...
Y Dios nos dio las armas para luchar por una idea y la fuerza bruta,
para mí, sólo ha dado la poesía...
Marcos Loures
Hay tantos infortunios.
Hay que acostumbrarse...
Tropiezos son las vísperas de la victoria,
me recordó cuando vi el mar,
perdiendo me frente al éxtasis hermoso.
Si después de las tormentas me aplomo,
he aprendido que el gran amor es caprichoso.
Usando la luz de la luna hermosa,
beber hasta que esté satisfecho, de la fantasía.
En las diversas vicisitudes de la vida,
si yo pudiera engañarme a mí mismo,
puedo ver que la vida nos enseña, día a día...
Y Dios nos dio las armas para luchar por una idea y la fuerza bruta,
para mí, sólo ha dado la poesía...
Marcos Loures
HECATOMBE
HECATOMBE
Prevendo tão somente esta hecatombe,
A luta não presume algum descanso,
E quando no final ao mar me lanço,
Permito que este sonho agora tombe.
A porta quando muito, o tempo arrombe
E gere do vazio este remanso,
Porém ao perceber o quanto avanço
Apenas dos meus sonhos, vida zombe.
O canto mais audaz já não se ouvindo
O tempo sem ter tempo segue infindo
E mata as esperanças mais audazes.
No quanto o desenredo negue as tréguas
Andando sem sentido tantas léguas
As rotas que procuro; tu desfazes.
MARCOS LOURES
Prevendo tão somente esta hecatombe,
A luta não presume algum descanso,
E quando no final ao mar me lanço,
Permito que este sonho agora tombe.
A porta quando muito, o tempo arrombe
E gere do vazio este remanso,
Porém ao perceber o quanto avanço
Apenas dos meus sonhos, vida zombe.
O canto mais audaz já não se ouvindo
O tempo sem ter tempo segue infindo
E mata as esperanças mais audazes.
No quanto o desenredo negue as tréguas
Andando sem sentido tantas léguas
As rotas que procuro; tu desfazes.
MARCOS LOURES
A VIDA DESAFIA
A VIDA DESAFIA
E quando a própria vida desafia
Gerando tão somente a solidão
E nesta mais diversa sensação
O tempo noutro enredo; uma utopia.
O prazo terminando e não se adia
A sorte traz a velha previsão
Dos dias mais doridos que terão
Apenas o sinal desta agonia.
Agilizando o passo, rumo ao quanto
Pudesse de tal forma e se me espanto
Ousando acreditar, acendo o incenso
E sei da mesma audácia de outras eras
E quando no final já destemperas
Somente no vazio ainda eu penso.
MARCOS LOURES
E quando a própria vida desafia
Gerando tão somente a solidão
E nesta mais diversa sensação
O tempo noutro enredo; uma utopia.
O prazo terminando e não se adia
A sorte traz a velha previsão
Dos dias mais doridos que terão
Apenas o sinal desta agonia.
Agilizando o passo, rumo ao quanto
Pudesse de tal forma e se me espanto
Ousando acreditar, acendo o incenso
E sei da mesma audácia de outras eras
E quando no final já destemperas
Somente no vazio ainda eu penso.
MARCOS LOURES
Sangrias
Sangrias
No fim de todo sonho apenas vejo
Sangrias mais diversas e ferrenhas
E quando na verdade mal contenhas
Gerando tão somente o ledo pejo,
A vida noutro tanto não desejo
E quase me alucino quando venhas
E tramas o que agora não empenhas
Marcando com terror este verdejo.
Não pude e nem devesse ter nas mãos
Os ócios mais diversos, rudes grãos
Gerando em solo rude a hipocrisia,
Meu canto sem proveito ora percebes
E quando ao adentrar antigas sebes
Apenas a verdade se veria.
Marcos Loures
No fim de todo sonho apenas vejo
Sangrias mais diversas e ferrenhas
E quando na verdade mal contenhas
Gerando tão somente o ledo pejo,
A vida noutro tanto não desejo
E quase me alucino quando venhas
E tramas o que agora não empenhas
Marcando com terror este verdejo.
Não pude e nem devesse ter nas mãos
Os ócios mais diversos, rudes grãos
Gerando em solo rude a hipocrisia,
Meu canto sem proveito ora percebes
E quando ao adentrar antigas sebes
Apenas a verdade se veria.
Marcos Loures
Meus Sonhos
Meus Sonhos
Já não pudesse mesmo acreditar
Nas lendas e nos erros do passado,
O canto tão somente quando invado
O sonho que perdera rumo e mar,
Meu pranto nada diz do verbo amar,
Apenas no caminho desolado
A fúria deste tanto destroçado
Tomando calmamente o seu lugar.
Espero pelo menos nova chance
E mesmo quando a vida nos alcance
Marcantes ironias são comuns
Os erros quando os vejo contumazes
Presumem o que tanto agora trazes
Meus sonhos? Quando restam são alguns.
Marcos Loures
Já não pudesse mesmo acreditar
Nas lendas e nos erros do passado,
O canto tão somente quando invado
O sonho que perdera rumo e mar,
Meu pranto nada diz do verbo amar,
Apenas no caminho desolado
A fúria deste tanto destroçado
Tomando calmamente o seu lugar.
Espero pelo menos nova chance
E mesmo quando a vida nos alcance
Marcantes ironias são comuns
Os erros quando os vejo contumazes
Presumem o que tanto agora trazes
Meus sonhos? Quando restam são alguns.
Marcos Loures
DESAFETO
DESAFETO
Preparo tão somente o desafeto
E nisto me reparo mais distante
O tanto que pudera noutro instante,
Agora sem sentido algum, completo.
Meu canto se pudesse o predileto,
Apresentando o fato doravante
E bebo desta sorte delirante
Na face mais atroz do mero inseto.
Esqueço os descaminhos e prossigo,
Ainda quando possa em tal abrigo
Versejo ou me domino, simplesmente.
No eclipse desta vida o fim de tudo,
Apocalipse traça o quanto iludo
Meu sonho que também decerto mente.
MARCOS LOURES
Preparo tão somente o desafeto
E nisto me reparo mais distante
O tanto que pudera noutro instante,
Agora sem sentido algum, completo.
Meu canto se pudesse o predileto,
Apresentando o fato doravante
E bebo desta sorte delirante
Na face mais atroz do mero inseto.
Esqueço os descaminhos e prossigo,
Ainda quando possa em tal abrigo
Versejo ou me domino, simplesmente.
No eclipse desta vida o fim de tudo,
Apocalipse traça o quanto iludo
Meu sonho que também decerto mente.
MARCOS LOURES
Des roses ...
Des roses ...
Quittant fanées et brumeuse nuit noire, mourant.
La mort, compagne la plus constant
parutout à coup capricieuse.
Revue mon jardin, rose admirablement brillant tout au long,
Des souvenirs dominée chaque instant
d'une vie qui fut autrefois grand.
Cependant cette sécheresse où nous vivons,
la mort des illusions, ne laissant rien,
pas même une sensation de calme et de paix.
Et quand mon histoire terminée,
les douleurs et les rêves de plus lointain,
la tombe, avec des roses, décoré
Marcos Loures
Quittant fanées et brumeuse nuit noire, mourant.
La mort, compagne la plus constant
parutout à coup capricieuse.
Revue mon jardin, rose admirablement brillant tout au long,
Des souvenirs dominée chaque instant
d'une vie qui fut autrefois grand.
Cependant cette sécheresse où nous vivons,
la mort des illusions, ne laissant rien,
pas même une sensation de calme et de paix.
Et quand mon histoire terminée,
les douleurs et les rêves de plus lointain,
la tombe, avec des roses, décoré
Marcos Loures
A busca
A busca
Recônditos momentos onde a busca
Transcorre sem sentido ou mesmo em dor,
A luta que pudesse em tal ardor,
No fundo cada passo logo ofusca,
Palavra que ilusão tanto rebusca
E o manto noutro tom enganador,
O verso se exalando em trovador,
Tentando esta certeza, mesmo brusca.
Carpisse esta emoção em tom ferrenho,
E quando na verdade nada tenho,
Desvelos são comuns em quem sonhara,
Meu canto ruminando o tempo inteiro
E sei do meu caminho derradeiro
Tocando a mais diversa e vã seara.
Marcos Loures
Recônditos momentos onde a busca
Transcorre sem sentido ou mesmo em dor,
A luta que pudesse em tal ardor,
No fundo cada passo logo ofusca,
Palavra que ilusão tanto rebusca
E o manto noutro tom enganador,
O verso se exalando em trovador,
Tentando esta certeza, mesmo brusca.
Carpisse esta emoção em tom ferrenho,
E quando na verdade nada tenho,
Desvelos são comuns em quem sonhara,
Meu canto ruminando o tempo inteiro
E sei do meu caminho derradeiro
Tocando a mais diversa e vã seara.
Marcos Loures
Friendship
Friendship
The peace that overcame me right now,
little by little provides my future that I hope will always be radiant,
and at step more firmly and more secure.
By having this friendship that looms,
jumping without fear or rancor by following my ways,
I will forward the happiness I seek.
Sometimes I suspect that they continue
but soon the whole delivery heart,
making the hope, my support
Following of my life strongly,
so I thank you, my friend,
their lives more peaceful and more lightness...
Marcos Loures
The peace that overcame me right now,
little by little provides my future that I hope will always be radiant,
and at step more firmly and more secure.
By having this friendship that looms,
jumping without fear or rancor by following my ways,
I will forward the happiness I seek.
Sometimes I suspect that they continue
but soon the whole delivery heart,
making the hope, my support
Following of my life strongly,
so I thank you, my friend,
their lives more peaceful and more lightness...
Marcos Loures
Enter the stars and the moon
Enter the stars and the moon
The brazier carries the flame burning and whereas
make me crazy at night on fire,
And when this wants and desire complain,
your body, always heats on my dreams.
Women who so much want and not get tired
seeing beautifully naked before me,
With you, I reach orgasm proves
every forever and more, fierce and fiery.
Your breasts, my mouth,
so much desired a journey all my life,
Looking askance at the landscape
is all that my soul still wants it;
Rubbing your skin slowly, wandering
amongst the stars and the moonlight...
Marcos Loures
The brazier carries the flame burning and whereas
make me crazy at night on fire,
And when this wants and desire complain,
your body, always heats on my dreams.
Women who so much want and not get tired
seeing beautifully naked before me,
With you, I reach orgasm proves
every forever and more, fierce and fiery.
Your breasts, my mouth,
so much desired a journey all my life,
Looking askance at the landscape
is all that my soul still wants it;
Rubbing your skin slowly, wandering
amongst the stars and the moonlight...
Marcos Loures
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Near me.
Near me.
When you have my love next to me,
I find solutions to problems.
With me is right, do not be afraid,
of sorts happiest, I come,
My chest like an old bird, singing poetry,
and simply breaking; the past,
these chains in search by uncontrolled affection.
Serving our love without measures
and the time by your side, dear.
Moments when I can at last to say that life is full so doing,
taking the heart of this poet,
spilled in my way, your pleasure ...
Marcos Loures
When you have my love next to me,
I find solutions to problems.
With me is right, do not be afraid,
of sorts happiest, I come,
My chest like an old bird, singing poetry,
and simply breaking; the past,
these chains in search by uncontrolled affection.
Serving our love without measures
and the time by your side, dear.
Moments when I can at last to say that life is full so doing,
taking the heart of this poet,
spilled in my way, your pleasure ...
Marcos Loures
Pudiera
Pudiera
Ojalá descifrar, en el horizonte,
la fuente luminosa que me guía,
sobre todo monte alto, haciendo mí sueño, poesía...
El amor nos une como un puente raro,
a veces, alegría o dolor,
siempre bebiendo de esta fuente
para aclarar mi cuota de fantasía.
Llegando al infinito, iluminado acostándose
sobre la cama, tranquilamente y todo cambia...
La magia del deseo conduce y
trae gran placer para los que aman,
por eso espero por ti:
¡Vamos ahora!
Marcos Loures
Ojalá descifrar, en el horizonte,
la fuente luminosa que me guía,
sobre todo monte alto, haciendo mí sueño, poesía...
El amor nos une como un puente raro,
a veces, alegría o dolor,
siempre bebiendo de esta fuente
para aclarar mi cuota de fantasía.
Llegando al infinito, iluminado acostándose
sobre la cama, tranquilamente y todo cambia...
La magia del deseo conduce y
trae gran placer para los que aman,
por eso espero por ti:
¡Vamos ahora!
Marcos Loures
CHRISTMAS?
CHRISTMAS?
May have that presence in peace
Who was made Mr., Brother and Father,
But hope is gone now
Supernal wonder, rare and immense,
I do not want or deserve a reward,
Mine step each fall already betraying me
And the time limit where without falls back
My soul in this fight crude and severe,
Christmas brings love to made in light
Make Jesus in every being was born,
And so the freedom in spring
But the fratricidal human being,
Every time a new disappointment,
Powering the fury of the chimera...
Marcos Loures
May have that presence in peace
Who was made Mr., Brother and Father,
But hope is gone now
Supernal wonder, rare and immense,
I do not want or deserve a reward,
Mine step each fall already betraying me
And the time limit where without falls back
My soul in this fight crude and severe,
Christmas brings love to made in light
Make Jesus in every being was born,
And so the freedom in spring
But the fratricidal human being,
Every time a new disappointment,
Powering the fury of the chimera...
Marcos Loures
Es mejor vivir
Es mejor vivir
No me dejes morir, mejor la vida,
aunque olvidada en un cuarto oscuro.
El dolor golpea profundamente los indefensos,
y vence de audaces, los fuertes y los soñadores.
La suerte que he perdido, una herida no pude sofocar,
por lo que mis huesos están expuestos...
El alma será dividida,
roto el pecho, yo soy oscuro...
Esto es simplemente un dolor atroz de mi final,
la perforación en toda noche
y yo soy culpable, para mi propio infortunio.
Tateando, ondeio, buscando em vano.
Finalmente la tomaré en mis brazos,
si yo soy tu carga, tú eres mi hada.
Marcos Loures
No me dejes morir, mejor la vida,
aunque olvidada en un cuarto oscuro.
El dolor golpea profundamente los indefensos,
y vence de audaces, los fuertes y los soñadores.
La suerte que he perdido, una herida no pude sofocar,
por lo que mis huesos están expuestos...
El alma será dividida,
roto el pecho, yo soy oscuro...
Esto es simplemente un dolor atroz de mi final,
la perforación en toda noche
y yo soy culpable, para mi propio infortunio.
Tateando, ondeio, buscando em vano.
Finalmente la tomaré en mis brazos,
si yo soy tu carga, tú eres mi hada.
Marcos Loures
Transparencia
Transparencia
Era transparencia pura,
latente en los delirios que descubrí,
Y vi puesto que estaba allí,
la sensación dulce de la inocencia tan rara que,
en cumplimiento pleno, taiga tu amor
y comprendí porque el deseo de amar a ti está ardiendo en profusión,
con elocuencia.
En la locura que domina a los novios,
amantes que se dan sin los límites,
las fronteras ignoradas,
Los días entre los Soles construidos y
cuando las criaturas se reúnen así,
las puertas son siempre abiertas...
Marcos Loures
Era transparencia pura,
latente en los delirios que descubrí,
Y vi puesto que estaba allí,
la sensación dulce de la inocencia tan rara que,
en cumplimiento pleno, taiga tu amor
y comprendí porque el deseo de amar a ti está ardiendo en profusión,
con elocuencia.
En la locura que domina a los novios,
amantes que se dan sin los límites,
las fronteras ignoradas,
Los días entre los Soles construidos y
cuando las criaturas se reúnen así,
las puertas son siempre abiertas...
Marcos Loures
Folle
Folle
Gratter ma peau, fou,
Compagnie fous: d'un millier astuces
Pendant un moment, les proies, chasse,
La bête dans une monter intense.
Le regard de panthère affamée,
Mon corps avec mes cuisses, simplement des liens,
Sur le dos, vos ongles; tôt effiloché.
Et ainsi toute la nuit et l'aube ...
Remis à telle folie, on ne peut voir,
Le sang versé sur le lit,
Lointain à une lucidité
Rire et murmurer des mots,
Donc bien que votre flamme brûlante,
La joie est à venir en foule ...
Marcos Loures
Marcos Loures
Gratter ma peau, fou,
Compagnie fous: d'un millier astuces
Pendant un moment, les proies, chasse,
La bête dans une monter intense.
Le regard de panthère affamée,
Mon corps avec mes cuisses, simplement des liens,
Sur le dos, vos ongles; tôt effiloché.
Et ainsi toute la nuit et l'aube ...
Remis à telle folie, on ne peut voir,
Le sang versé sur le lit,
Lointain à une lucidité
Rire et murmurer des mots,
Donc bien que votre flamme brûlante,
La joie est à venir en foule ...
Marcos Loures
Marcos Loures
LOVE, LOVE, LOVE
LOVE, LOVE, LOVE
Touching your skin, a shiver,
What was some that care breeze?
The love fully delivered to the heat,
Will be complete without limits
As I was so you control, propitious
that enjoyment riddles, most concise,
And the heart atrocious, ferocious, vagrant,
in the entrails of desires is rooted...
So we are errant pariahs, animals,
Make corners of the our nests
In loving ferociously; insanity...
In a profound ecstasy and something profane,
A cry tearing up the air, nearly human,
Orgasmic madness, fills, invades...
Marcos Loures
Touching your skin, a shiver,
What was some that care breeze?
The love fully delivered to the heat,
Will be complete without limits
As I was so you control, propitious
that enjoyment riddles, most concise,
And the heart atrocious, ferocious, vagrant,
in the entrails of desires is rooted...
So we are errant pariahs, animals,
Make corners of the our nests
In loving ferociously; insanity...
In a profound ecstasy and something profane,
A cry tearing up the air, nearly human,
Orgasmic madness, fills, invades...
Marcos Loures
MINHA ÁRVORE - DIÓGENES PEREIRA DE ARAÚJO e marcos loures
MINHA ÁRVORE
Vou armar uma árvore, escondida
no coração, recôndito de mim.
Será planta odorífera: alecrim,
por faces de pessoas preenchida
Tais faces vou colhê-las no jardim
dos amigos de sempre cuja vida
fazem a minha vida colorida
e perfumada: há rosas e jasmins
Amigos do passado eu ponho ao centro
amigos do presente mais à mão
para incluir a todos na oração:
"Senhor, - que trago aqui também por dentro -,
meu coração, com carga especial
transplanta para o teu neste Natal."
Diógenes Pereira de Araújo
-
Pudesse ter em paz esta presença
De quem se fez Senhor, Irmão e Pai,
Porém entre os meus dedos já se esvai
Superna maravilha, rara e imensa,
Não quero, nem mereço recompensa,
Meu passo a cada queda já me trai
E o tempo sem limite onde descai
Minha alma nesta luta rude e intensa,
Natal, trouxesse o amor que feito em luz
Fizesse em cada ser nascer Jesus,
E assim a liberdade em primavera,
Porém o fraticida ser humano,
A cada novo instante um desengano,
Alimentando a fúria da quimera...
Vou armar uma árvore, escondida
no coração, recôndito de mim.
Será planta odorífera: alecrim,
por faces de pessoas preenchida
Tais faces vou colhê-las no jardim
dos amigos de sempre cuja vida
fazem a minha vida colorida
e perfumada: há rosas e jasmins
Amigos do passado eu ponho ao centro
amigos do presente mais à mão
para incluir a todos na oração:
"Senhor, - que trago aqui também por dentro -,
meu coração, com carga especial
transplanta para o teu neste Natal."
Diógenes Pereira de Araújo
-
Pudesse ter em paz esta presença
De quem se fez Senhor, Irmão e Pai,
Porém entre os meus dedos já se esvai
Superna maravilha, rara e imensa,
Não quero, nem mereço recompensa,
Meu passo a cada queda já me trai
E o tempo sem limite onde descai
Minha alma nesta luta rude e intensa,
Natal, trouxesse o amor que feito em luz
Fizesse em cada ser nascer Jesus,
E assim a liberdade em primavera,
Porém o fraticida ser humano,
A cada novo instante um desengano,
Alimentando a fúria da quimera...
SINA
SINA
Do amor que se mostrando em sina e fado
Não vejo e nem teria melhor sorte
A vida sonegando esse suporte
Traduz cada caminho aonde evado.
O corpo noutro enredo abandonado
Apenas desenhando o medo e a morte
No enredo que procure o que se importe
Somente o mesmo sonho engabelado.
Pudera desvendar cada mistério
E ter nas mãos além de algum critério
A falsa sensação de ser feliz
O féretro caminha sem que alguém
Traduza o que esperança nos provém,
Porém o próprio tempo a contradiz.
Do amor que se mostrando em sina e fado
Não vejo e nem teria melhor sorte
A vida sonegando esse suporte
Traduz cada caminho aonde evado.
O corpo noutro enredo abandonado
Apenas desenhando o medo e a morte
No enredo que procure o que se importe
Somente o mesmo sonho engabelado.
Pudera desvendar cada mistério
E ter nas mãos além de algum critério
A falsa sensação de ser feliz
O féretro caminha sem que alguém
Traduza o que esperança nos provém,
Porém o próprio tempo a contradiz.
TE AMO, TE AMO!
TE AMO, TE AMO!
Deitada nesta cama de hospital,
Brancos lençóis esconden a ferida
O amor que fóra antano magistral
Esconde os dissabores de unha vida
Que aos poucos vai chegando ao seu final
Esperando silente a despedida
A pena se mostrando capital
Retrata a realidade en van cumprida.
Signos vitais, mentiras encubertas
Oculta por debaixo das cubertas
Aquela que se deu sen máis preguntas,
Súa alma se declina agonizante,
e coa graza divina un belo instante
As nosas estarán, para sempre xuntas ...
Marcos Loures
Deitada nesta cama de hospital,
Brancos lençóis esconden a ferida
O amor que fóra antano magistral
Esconde os dissabores de unha vida
Que aos poucos vai chegando ao seu final
Esperando silente a despedida
A pena se mostrando capital
Retrata a realidade en van cumprida.
Signos vitais, mentiras encubertas
Oculta por debaixo das cubertas
Aquela que se deu sen máis preguntas,
Súa alma se declina agonizante,
e coa graza divina un belo instante
As nosas estarán, para sempre xuntas ...
Marcos Loures
LUZ DIVINA
LUZ DIVINA
Um sonho que se possa realizar
Nas tramas mais diversas desta vida,
Por tanto que se mostre corroída,
Vagando dia a dia, devagar,
No tempo mansamente procurar
A mesma solução já presumida
E o tempo sem discórdia não duvida
Do quanto é necessário o bem de amar.
Na paz que nos unisse sem adeus,
Existindo a presença deste Deus
Que possa transformar em liberdade
O que nos acorrenta e nos maltrata,
A vida libertária se faz grata,
Enquanto a Luz Divina nos invade.
Marcos Loures
Um sonho que se possa realizar
Nas tramas mais diversas desta vida,
Por tanto que se mostre corroída,
Vagando dia a dia, devagar,
No tempo mansamente procurar
A mesma solução já presumida
E o tempo sem discórdia não duvida
Do quanto é necessário o bem de amar.
Na paz que nos unisse sem adeus,
Existindo a presença deste Deus
Que possa transformar em liberdade
O que nos acorrenta e nos maltrata,
A vida libertária se faz grata,
Enquanto a Luz Divina nos invade.
Marcos Loures
CAMINHOS
CAMINHOS
Mapeias os caminhos que eu tentasse
Vencer com mais denodo ou mesmo fé
E sei do quanto possa ser quem é
Mostrando a verdadeira e rude face.
Ainda que no fim se constatasse
Trazendo a variante da maré
O preço a se cobrar já não dá pé
E o manto noutro tom se embaralhasse.
Jamais acreditei no que não via
E sei do meu cenário em agonia
Marcando com terror o quanto quero
O tempo sem ter tempo de ser mais
Enfrenta sem defesa os vendavais
E bebe deste mundo atroz e fero.
MARCOS LOURES
Mapeias os caminhos que eu tentasse
Vencer com mais denodo ou mesmo fé
E sei do quanto possa ser quem é
Mostrando a verdadeira e rude face.
Ainda que no fim se constatasse
Trazendo a variante da maré
O preço a se cobrar já não dá pé
E o manto noutro tom se embaralhasse.
Jamais acreditei no que não via
E sei do meu cenário em agonia
Marcando com terror o quanto quero
O tempo sem ter tempo de ser mais
Enfrenta sem defesa os vendavais
E bebe deste mundo atroz e fero.
MARCOS LOURES
LOVE YOU
LOVE YOU
In the shrouds of luck, I made my home,
I left, as an epitaph, your smile ...
Ravenous scars, it took the derision
with which vacation, my garden ...
Destroyed roses, weeds,
Sordid, your laughter,
Stabs me, it is morbid and concise;
But I perceive that's how I know you love!
Of nocturnal serpents brings the trails
Devour thy tongues, strong arm,
In the ferocious licks, your affection ...
The furnaces, effulgence’s, I melt.
The subtle sins, we involve,
an easy prey, I search for your nest...
Marcos Loures
In the shrouds of luck, I made my home,
I left, as an epitaph, your smile ...
Ravenous scars, it took the derision
with which vacation, my garden ...
Destroyed roses, weeds,
Sordid, your laughter,
Stabs me, it is morbid and concise;
But I perceive that's how I know you love!
Of nocturnal serpents brings the trails
Devour thy tongues, strong arm,
In the ferocious licks, your affection ...
The furnaces, effulgence’s, I melt.
The subtle sins, we involve,
an easy prey, I search for your nest...
Marcos Loures
Lleno de sueños.
Lleno de sueños.
El alma, lleno de sueños, encontró la paz
en completo vendaval, y afirma la calma.
tocando la serenidad que aporta a mi día,
el templo donde el sueño es más audaz.
Y, aún en la cárcel, yo soy capaz de bucear
en un mar de fantasía.
Banquete sin igual,
que domina esta golosina, me dejando muy satisfecho;
Calmar mi pecho antes feroz,
haciendo el brillo eterno, antes fugaz,
escuchar tu voz suave.
Juro, mi amor, soy capaz de creer
en la eternidad de ese sueño,
que en luna llena, hoy yo escribo...
Marcos Loures
El alma, lleno de sueños, encontró la paz
en completo vendaval, y afirma la calma.
tocando la serenidad que aporta a mi día,
el templo donde el sueño es más audaz.
Y, aún en la cárcel, yo soy capaz de bucear
en un mar de fantasía.
Banquete sin igual,
que domina esta golosina, me dejando muy satisfecho;
Calmar mi pecho antes feroz,
haciendo el brillo eterno, antes fugaz,
escuchar tu voz suave.
Juro, mi amor, soy capaz de creer
en la eternidad de ese sueño,
que en luna llena, hoy yo escribo...
Marcos Loures
A VIDA TRANSCORRENDO SEM SENTIDO
A VIDA TRANSCORRENDO SEM SENTIDO
Recônditos momentos onde a busca
Transcorre sem sentido ou mesmo em dor,
A luta que pudesse em tal ardor,
No fundo cada passo logo ofusca,
Palavra que ilusão tanto rebusca
E o manto noutro tom enganador,
O verso se exalando em trovador,
Tentando esta certeza, mesmo brusca.
Carpisse esta emoção em tom ferrenho,
E quando na verdade nada tenho,
Desvelos são comuns em quem sonhara,
Meu canto ruminando o tempo inteiro
E sei do meu caminho derradeiro
Tocando a mais diversa e vã seara.
Marcos Loures
Recônditos momentos onde a busca
Transcorre sem sentido ou mesmo em dor,
A luta que pudesse em tal ardor,
No fundo cada passo logo ofusca,
Palavra que ilusão tanto rebusca
E o manto noutro tom enganador,
O verso se exalando em trovador,
Tentando esta certeza, mesmo brusca.
Carpisse esta emoção em tom ferrenho,
E quando na verdade nada tenho,
Desvelos são comuns em quem sonhara,
Meu canto ruminando o tempo inteiro
E sei do meu caminho derradeiro
Tocando a mais diversa e vã seara.
Marcos Loures
TE AMO PARA SIEMPRE.
TE AMO PARA SIEMPRE.
Escuchar la voz de quién regresará,
durante la noche, solitaria.
Es como ver la luz de la lámpara que siento
yo nunca extingue su brillo;
¿Tal vez en otro mundo?
Muerte es sólo temporaria y en esta tierra,
hermosa e imaginativa que es el otro mundo,
en tu mundo se reproducirá;
Y caminaremos juntos por la eternidad,
podemos revivir la felicidad sin miedo ni temores, sin discusiones.
Así, en un paraíso encontrado, el pecho,
sin rencores, siga abierto, escuchando las lecciones más proficuas.
Marcos Loures
Escuchar la voz de quién regresará,
durante la noche, solitaria.
Es como ver la luz de la lámpara que siento
yo nunca extingue su brillo;
¿Tal vez en otro mundo?
Muerte es sólo temporaria y en esta tierra,
hermosa e imaginativa que es el otro mundo,
en tu mundo se reproducirá;
Y caminaremos juntos por la eternidad,
podemos revivir la felicidad sin miedo ni temores, sin discusiones.
Así, en un paraíso encontrado, el pecho,
sin rencores, siga abierto, escuchando las lecciones más proficuas.
Marcos Loures
O PREÇO A SE COBRAR
O PREÇO A SE COBRAR
Mapeias os caminhos que eu tentasse
Vencer com mais denodo ou mesmo fé
E sei do quanto possa ser quem é
Mostrando a verdadeira e rude face.
Ainda que no fim se constatasse
Trazendo a variante da maré
O preço a se cobrar já não dá pé
E o manto noutro tom se embaralhasse.
Jamais acreditei no que não via
E sei do meu cenário em agonia
Marcando com terror o quanto quero
O tempo sem ter tempo de ser mais
Enfrenta sem defesa os vendavais
E bebe deste mundo atroz e fero.
Marcos Loures
Mapeias os caminhos que eu tentasse
Vencer com mais denodo ou mesmo fé
E sei do quanto possa ser quem é
Mostrando a verdadeira e rude face.
Ainda que no fim se constatasse
Trazendo a variante da maré
O preço a se cobrar já não dá pé
E o manto noutro tom se embaralhasse.
Jamais acreditei no que não via
E sei do meu cenário em agonia
Marcando com terror o quanto quero
O tempo sem ter tempo de ser mais
Enfrenta sem defesa os vendavais
E bebe deste mundo atroz e fero.
Marcos Loures
TE QUIERO MÁS ALLÁ.
TE QUIERO MÁS ALLÁ.
Podría ser un poeta y hacer una canción
donde pudiera expresar mi amor.
Buscador de ti, tomado por el encanto
y escuchar tu voz, una especie de alabanza.
Eterna primavera, así que quiero la luz
sin el miedo de vivir, dada la fuerza de este abrazo sin pudor;
quería y frente a los telares de tormenta, apacentando el dolor.
Podría tener, un día, el beso de la que amo,
el sentimiento tranquilo suavemente dulce,
a la luz de este deseo, que ha anunciado en la distancia.
Cómo fose un faro, y siempre quiero buscar,
finalmente realizar el sueño de un niño
quien afirma su felicidad en todos los versos de ese sueño.
Marcos Loures
Podría ser un poeta y hacer una canción
donde pudiera expresar mi amor.
Buscador de ti, tomado por el encanto
y escuchar tu voz, una especie de alabanza.
Eterna primavera, así que quiero la luz
sin el miedo de vivir, dada la fuerza de este abrazo sin pudor;
quería y frente a los telares de tormenta, apacentando el dolor.
Podría tener, un día, el beso de la que amo,
el sentimiento tranquilo suavemente dulce,
a la luz de este deseo, que ha anunciado en la distancia.
Cómo fose un faro, y siempre quiero buscar,
finalmente realizar el sueño de un niño
quien afirma su felicidad en todos los versos de ese sueño.
Marcos Loures
ILUSÕES
ILUSÕES
Travessas entre ruas tão diversas
Expressas ilusões e não se vêm
As tramas onde a vida com desdém
Traduz o quanto teimas e ora versas.
Seguindo as avenidas mais perversas
O vento desilude o que inda tem
Cercando cada passo, sei que alguém
Pudesse desenhar o que dispersas.
Não tento acreditar e quando seja
A luta resumida na peleja
Queimando minhas mãos, a fúria e o fogo.
O amor não se traduz em mera face,
Ainda que deveras tanto trace
Deixando para trás o velho jogo.
Marcos Loures
Travessas entre ruas tão diversas
Expressas ilusões e não se vêm
As tramas onde a vida com desdém
Traduz o quanto teimas e ora versas.
Seguindo as avenidas mais perversas
O vento desilude o que inda tem
Cercando cada passo, sei que alguém
Pudesse desenhar o que dispersas.
Não tento acreditar e quando seja
A luta resumida na peleja
Queimando minhas mãos, a fúria e o fogo.
O amor não se traduz em mera face,
Ainda que deveras tanto trace
Deixando para trás o velho jogo.
Marcos Loures
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Amándote
Amándote
En balde, vago en tu búsqueda.
La ausencia determina esta locura y,
mientras mis ojos ya la están buscando:
la noche, en plena oscuridad, todo opaca.
Cambiar no podría ser tan agudo,
necesitamos ternura, y un alma como el tuyo,
hermoso y puro que muestre, incluso una esperanza en vano.
El mundo se anuncia de muchas maneras,
aunque no tengo nada más en mi interior,
el sol, yo espero que el venga,
y hacia abajo puede renacer en nuevo día;
hacer de este amanecer la solución
que puede ser nuestra redención.
Marcos Loures
En balde, vago en tu búsqueda.
La ausencia determina esta locura y,
mientras mis ojos ya la están buscando:
la noche, en plena oscuridad, todo opaca.
Cambiar no podría ser tan agudo,
necesitamos ternura, y un alma como el tuyo,
hermoso y puro que muestre, incluso una esperanza en vano.
El mundo se anuncia de muchas maneras,
aunque no tengo nada más en mi interior,
el sol, yo espero que el venga,
y hacia abajo puede renacer en nuevo día;
hacer de este amanecer la solución
que puede ser nuestra redención.
Marcos Loures
Je t'aime
Je t'aime
Ni laisser aucune marque je puis
Erratiques, je marche le plan astral
et dans les mers je puis
Et tandis je bois la lumière
de clair de lune je puis
La vie est en suivant le calendrier
Poids du passé, mon sort,
alors je recevoir les nouvelles,
des maisons déchiré, et la pourriture
des fruits dans les vergers,
la violente tempête de vent est nécessaire ...
Résister et je ne peux pas cacher,
je puis suivent encore vos pas et j'espère
que je puis en embuscade,
levant les bras dans un piège prête à vous chercher
je puis trouvé des traces de temps en temps,
mais toujours doucement t'aimer ...
marcos loures
Ni laisser aucune marque je puis
Erratiques, je marche le plan astral
et dans les mers je puis
Et tandis je bois la lumière
de clair de lune je puis
La vie est en suivant le calendrier
Poids du passé, mon sort,
alors je recevoir les nouvelles,
des maisons déchiré, et la pourriture
des fruits dans les vergers,
la violente tempête de vent est nécessaire ...
Résister et je ne peux pas cacher,
je puis suivent encore vos pas et j'espère
que je puis en embuscade,
levant les bras dans un piège prête à vous chercher
je puis trouvé des traces de temps en temps,
mais toujours doucement t'aimer ...
marcos loures
Outburst.
Outburst.
Doing, of the sonnet, a vent, where could to imagine
a happiest time without the bitterness of the pain,
fears, and since I will escape the costume
falls to me, even of clown or buffoon.
Wanted joy, I am not,
well before this dream,
in vain, tumbling down.
I reach the farthest tempest and drink,
without affection, the wind,
Only my friend, poetry,
still sees the false freedom.
Have loved, I was not happy?
Well fuck it!
My soul survives without exit.
Marcos Loures
Doing, of the sonnet, a vent, where could to imagine
a happiest time without the bitterness of the pain,
fears, and since I will escape the costume
falls to me, even of clown or buffoon.
Wanted joy, I am not,
well before this dream,
in vain, tumbling down.
I reach the farthest tempest and drink,
without affection, the wind,
Only my friend, poetry,
still sees the false freedom.
Have loved, I was not happy?
Well fuck it!
My soul survives without exit.
Marcos Loures
Cazar
Cazar
La caza delicada, deliciosa y delirante
realizada en, fiera, valiente y apacible
Cuando El Jardín me extendió la mano,
tocando su cuerpo, con dulzura,
En las alas de locura y malicia,
tal vez complacer nunca se cansa.
Locuras de la boca,
los avances tan grandes en la agitación, la caricia ...
Tan sólo dos marineros,
hacia el mar; hambrientos de nosotros mismos,
voluntades saciar, una danza deliciosa.
Su cuerpo en mi cuerpo desde que se unió
en lo que queremos, el deseo,
amor en su ritual perfecto ...
Marcos Loures
La caza delicada, deliciosa y delirante
realizada en, fiera, valiente y apacible
Cuando El Jardín me extendió la mano,
tocando su cuerpo, con dulzura,
En las alas de locura y malicia,
tal vez complacer nunca se cansa.
Locuras de la boca,
los avances tan grandes en la agitación, la caricia ...
Tan sólo dos marineros,
hacia el mar; hambrientos de nosotros mismos,
voluntades saciar, una danza deliciosa.
Su cuerpo en mi cuerpo desde que se unió
en lo que queremos, el deseo,
amor en su ritual perfecto ...
Marcos Loures
Para usted
Para usted
Escribo esta carta / poema para quien
quiera amarme, inmediatamente,
El tiempo para vivir es siempre ahora,
y la suerte no es algo que posponer,
Y cuando se llega finalmente es una alegría
Mi mirada hambrienta, implora tener un sueño
y mientras allí, explorar el cielo,
detrás de la hermosa estrella que nos guía ...
Hercúleos, los esfuerzos a fin de sentirse en sus manos,
suave y que muestra toda mi voluntad,
En las frases en que me traen dulzura,
inmerso en la claridad más rara,
el buceo sin pensar en la dirección...
Marcos Loures
Escribo esta carta / poema para quien
quiera amarme, inmediatamente,
El tiempo para vivir es siempre ahora,
y la suerte no es algo que posponer,
Y cuando se llega finalmente es una alegría
Mi mirada hambrienta, implora tener un sueño
y mientras allí, explorar el cielo,
detrás de la hermosa estrella que nos guía ...
Hercúleos, los esfuerzos a fin de sentirse en sus manos,
suave y que muestra toda mi voluntad,
En las frases en que me traen dulzura,
inmerso en la claridad más rara,
el buceo sin pensar en la dirección...
Marcos Loures
Besar tu piel
Besar tu piel
Besar tu piel, y ser el más feliz de los hombres,
eso es mi sueño,
Y cuando la fantasía te propongo,
encontraré el paraíso, lo que busco.
Si siento en tu cuerpo, mi esperanza,
un verso en el amor, finalmente, componer,
Me olvido de eso mundo tan horrible y;
la paz hecha en el placer, tengo contigo,
Deseo tu amanecer, una canción de cuna dulce
en un suave abrazo, a la luz de un sol raro
Así que en medio de la claridad abundante,
conoceré la felicidad completa,
que reinará en todo este resplandor.
Marcos Loures
Besar tu piel, y ser el más feliz de los hombres,
eso es mi sueño,
Y cuando la fantasía te propongo,
encontraré el paraíso, lo que busco.
Si siento en tu cuerpo, mi esperanza,
un verso en el amor, finalmente, componer,
Me olvido de eso mundo tan horrible y;
la paz hecha en el placer, tengo contigo,
Deseo tu amanecer, una canción de cuna dulce
en un suave abrazo, a la luz de un sol raro
Así que en medio de la claridad abundante,
conoceré la felicidad completa,
que reinará en todo este resplandor.
Marcos Loures
NÃO QUERO ACREDITAR
NÃO QUERO ACREDITAR
Não quero acreditar, mas mesmo assim
O vento que pudera num instante
Traduz o quanto quero e se garante
Matando o que procuro em mero fim,
Ascendo ao que tentasse e sei de mim,
O marco mais atroz e deslumbrante
A vida noutro tom e doravante
Cerzindo esta verdade morta enfim.
O fardo que carrego enverga o sonho,
E nada deste pouco onde componho
Expressaria a voz de quem se queira
Vestindo a fantasia mais cruel,
Ousando acreditar que no farnel
A sorte seja amiga e companheira.
MARCOS LOURES
Não quero acreditar, mas mesmo assim
O vento que pudera num instante
Traduz o quanto quero e se garante
Matando o que procuro em mero fim,
Ascendo ao que tentasse e sei de mim,
O marco mais atroz e deslumbrante
A vida noutro tom e doravante
Cerzindo esta verdade morta enfim.
O fardo que carrego enverga o sonho,
E nada deste pouco onde componho
Expressaria a voz de quem se queira
Vestindo a fantasia mais cruel,
Ousando acreditar que no farnel
A sorte seja amiga e companheira.
MARCOS LOURES
NON SENSE
NON SENSE
Jargões tão repetidos em non sense
A vida ora trafega em contramão
E sei da minha imensa solidão
E nada neste mundo me convence,
O sonho quando muito não compense
E deixe para trás os que verão
Apenas descaminho em decepção
E sei que no final a morte vence.
O visto para além já se emitira
A sorte traduzindo em rude mira
O fim em desalento simplesmente.
O pranto derramado nega o fato
E neste caminhar ora constato
O todo que se pensa e tanto mente.
MARCOS LOURES
Jargões tão repetidos em non sense
A vida ora trafega em contramão
E sei da minha imensa solidão
E nada neste mundo me convence,
O sonho quando muito não compense
E deixe para trás os que verão
Apenas descaminho em decepção
E sei que no final a morte vence.
O visto para além já se emitira
A sorte traduzindo em rude mira
O fim em desalento simplesmente.
O pranto derramado nega o fato
E neste caminhar ora constato
O todo que se pensa e tanto mente.
MARCOS LOURES
NÃO MEÇO MAIS PALAVRAS
NÃO MEÇO MAIS PALAVRAS
Não meço mais palavras, digo além
Do quanto poderia ou mais quisera
A sorte noutro passo também gera
O todo que deveras já não vem,
Ainda quando vejo sei que alguém
Transporta esta memória que insincera
Adentra o coração e noutra esfera
Dos sonhos me transforma num refém.
O preço a se pagar já não condiz
E sigo sem saber se por um triz
Somando estes matizes variados,
Iridescente sonho? Mero ocaso,
E quando sem sentido algum me atraso
Na mesa enfim lançara tantos dados.
MARCOS LOURES
Não meço mais palavras, digo além
Do quanto poderia ou mais quisera
A sorte noutro passo também gera
O todo que deveras já não vem,
Ainda quando vejo sei que alguém
Transporta esta memória que insincera
Adentra o coração e noutra esfera
Dos sonhos me transforma num refém.
O preço a se pagar já não condiz
E sigo sem saber se por um triz
Somando estes matizes variados,
Iridescente sonho? Mero ocaso,
E quando sem sentido algum me atraso
Na mesa enfim lançara tantos dados.
MARCOS LOURES
O FIM DE TUDO
O FIM DE TUDO
Enquanto se percebe o fim de tudo
O mundo em tom voraz transforma em caos
Deixando para trás tantos degraus
E sei que na verdade desiludo.
O prazo desenhando o ser que, mudo
Espera como um cais por novas naus,
E os dias entre tantos seguem maus,
E nada do que possa ainda ajudo.
O risco se apresenta a cada esquina
Num beco sem saída, a morte ronda
E cada vez mais perto da imensa onda
Que tanto quanto eu quis ora extermina,
O prazo improrrogável com certeza
Expressa o que se faz sem mais surpresa.
Marcos Loures
Enquanto se percebe o fim de tudo
O mundo em tom voraz transforma em caos
Deixando para trás tantos degraus
E sei que na verdade desiludo.
O prazo desenhando o ser que, mudo
Espera como um cais por novas naus,
E os dias entre tantos seguem maus,
E nada do que possa ainda ajudo.
O risco se apresenta a cada esquina
Num beco sem saída, a morte ronda
E cada vez mais perto da imensa onda
Que tanto quanto eu quis ora extermina,
O prazo improrrogável com certeza
Expressa o que se faz sem mais surpresa.
Marcos Loures
NÃO QUERO ACREDITAR
NÃO QUERO ACREDITAR
Não quero acreditar, mas tanto sei
Do mundo num ocaso e a vida traça
Apenas o vazio e na fumaça
O todo num instante naveguei.
Ousando acreditar na velha lei
Querendo o que talvez ora desfaça
Bebendo com ternura esta cachaça
No sonho que decerto eu defumei.
O marco sem sentido ou sem a guia
Levasse para sempre o que viria
Tramar novo segredo ou nova luz.
Mas tantos dias trazem nova viga
Ainda que deveras eu prossiga.
Somente o sortilégio me conduz.
Marcos Loures
Não quero acreditar, mas tanto sei
Do mundo num ocaso e a vida traça
Apenas o vazio e na fumaça
O todo num instante naveguei.
Ousando acreditar na velha lei
Querendo o que talvez ora desfaça
Bebendo com ternura esta cachaça
No sonho que decerto eu defumei.
O marco sem sentido ou sem a guia
Levasse para sempre o que viria
Tramar novo segredo ou nova luz.
Mas tantos dias trazem nova viga
Ainda que deveras eu prossiga.
Somente o sortilégio me conduz.
Marcos Loures
IRONIAS
IRONIAS
Jocosamente a vida traz irônica
A porta que jamais pudesse abrir,
A luta quando tenta algum porvir
Expressa esta verdade desarmônica.
E sei quanto tentara nesta tônica
Vencer o quanto vejo a repartir,
O manto noutro espaço a se cerzir,
A morte traduzindo a voz agônica.
Queria pelo menos um momento
E sei que na verdade me atormento
E no final jamais em paz, descanso.
O terminar do engodo traz a sorte
Que possa e na verdade nos aporte
Do todo aonde quero e ora me lanço.
MARCOS LOURES
Jocosamente a vida traz irônica
A porta que jamais pudesse abrir,
A luta quando tenta algum porvir
Expressa esta verdade desarmônica.
E sei quanto tentara nesta tônica
Vencer o quanto vejo a repartir,
O manto noutro espaço a se cerzir,
A morte traduzindo a voz agônica.
Queria pelo menos um momento
E sei que na verdade me atormento
E no final jamais em paz, descanso.
O terminar do engodo traz a sorte
Que possa e na verdade nos aporte
Do todo aonde quero e ora me lanço.
MARCOS LOURES
TEU PERFUME DELICADO
TEU PERFUME DELICADO
Sentindo o teu perfume delicado,
A vida se promete mais tranquila.
Uma alma sem temor já se perfila
E molda o que pudera noutro fado,
O verso tantas vezes dedicado
A quem esta alma pura não vacila
E faz da sensação fria da argila
Um novo ser deveras desejado.
O canto mais feliz pudera crer
Vencendo os dissabores de um viver
Sem nexo ou sem promessas, simplesmente.
O tolo coração já se entorpece
E trama muito além de mera prece
Enquanto o dia a dia não convence.
Sentindo o teu perfume delicado,
A vida se promete mais tranquila.
Uma alma sem temor já se perfila
E molda o que pudera noutro fado,
O verso tantas vezes dedicado
A quem esta alma pura não vacila
E faz da sensação fria da argila
Um novo ser deveras desejado.
O canto mais feliz pudera crer
Vencendo os dissabores de um viver
Sem nexo ou sem promessas, simplesmente.
O tolo coração já se entorpece
E trama muito além de mera prece
Enquanto o dia a dia não convence.
O QUANTO TRAMAS
O QUANTO TRAMAS
Não mais apenas vejo o quanto tramas
E sei do mesmo enredo repetido
E quando esta verdade eu mal lapido
Invado sem saber temíveis chamas,
Adentra o coração em limos, lamas,
Reparo cada sorte num olvido
Marcando com temor o reprimido
Cenário aonde o tanto não exclamas.
Vagando sem saber onde parar
Apresentando o rude caminhar
Encontro o que talvez não mais pudesse.
E sei quando a verdade me enlouquece
Trazendo o fim de toda esta esperança
Enquanto o meu delírio agora avança.
MARCOS LOURES
Não mais apenas vejo o quanto tramas
E sei do mesmo enredo repetido
E quando esta verdade eu mal lapido
Invado sem saber temíveis chamas,
Adentra o coração em limos, lamas,
Reparo cada sorte num olvido
Marcando com temor o reprimido
Cenário aonde o tanto não exclamas.
Vagando sem saber onde parar
Apresentando o rude caminhar
Encontro o que talvez não mais pudesse.
E sei quando a verdade me enlouquece
Trazendo o fim de toda esta esperança
Enquanto o meu delírio agora avança.
MARCOS LOURES
Vivent pour l'amour
Vivent pour l'amour
Vivent pour aimer ceux qui n'ont voulez
pas de moien rêvantimpossibles câlins
Deux corps en un seul être, indivisible.
Puissance assurera la conception, ma femme.
Sentez votre présence soit votre partenaire,
Surmonter les difficultés de cette vie,
Et l'histoire de nous, alors remplies,
N'ayant plus rien pour m'empêcher de rêver ...
Mais le matin vient et le vide,
Plutôt que de votre chaleur, seul le froid,
Et c'est désir insensé de mourir ...
Pourrait être heureux pendant un moment,
Peut oui, peut-être laisser l'illusion de, au moins, vous oubliez ...
Marcos Loures
Vivent pour aimer ceux qui n'ont voulez
pas de moien rêvantimpossibles câlins
Deux corps en un seul être, indivisible.
Puissance assurera la conception, ma femme.
Sentez votre présence soit votre partenaire,
Surmonter les difficultés de cette vie,
Et l'histoire de nous, alors remplies,
N'ayant plus rien pour m'empêcher de rêver ...
Mais le matin vient et le vide,
Plutôt que de votre chaleur, seul le froid,
Et c'est désir insensé de mourir ...
Pourrait être heureux pendant un moment,
Peut oui, peut-être laisser l'illusion de, au moins, vous oubliez ...
Marcos Loures
O MANTO MAIS ATROZ DESTE DESEJO
Não quero e nem pudera ser diverso
Do tanto que procuro e nada vejo
O manto mais atroz deste desejo
Expressa esta vertente e me disperso.
Resumo do que tento noutro verso
Vagando sem saber em torpe pejo
O mundo quando tento num lampejo
Ousar além de todo este universo.
Matando pouco a pouco o que inda resta
A sorte se desenha mais funesta
E o verso sem sentido lacrimeja,
A porta se entreabrira, mas sei bem
O quanto na verdade não contém
Sequer o quanto dita esta peleja.
MARCOS LOURES
Não quero e nem pudera ser diverso
Do tanto que procuro e nada vejo
O manto mais atroz deste desejo
Expressa esta vertente e me disperso.
Resumo do que tento noutro verso
Vagando sem saber em torpe pejo
O mundo quando tento num lampejo
Ousar além de todo este universo.
Matando pouco a pouco o que inda resta
A sorte se desenha mais funesta
E o verso sem sentido lacrimeja,
A porta se entreabrira, mas sei bem
O quanto na verdade não contém
Sequer o quanto dita esta peleja.
MARCOS LOURES
Downright
Downright
Not using subterfuges and I am frank.
Making of securely one banner
True are saving, I full stubborn and trivial life.
Opening, the joy this website,
I find my preferred way,
Whether or not, my love,
the line that will be shorter, it is always the straight.
Winning the storms that life brings us,
lies and surprises,
traps on love that you want, done in peace.
Caresses and wasting day after day
we are not, of course two islands
because we make of this magic, poetry...
Marcos Loures
Not using subterfuges and I am frank.
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True are saving, I full stubborn and trivial life.
Opening, the joy this website,
I find my preferred way,
Whether or not, my love,
the line that will be shorter, it is always the straight.
Winning the storms that life brings us,
lies and surprises,
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Caresses and wasting day after day
we are not, of course two islands
because we make of this magic, poetry...
Marcos Loures
BACCHUS
BACCHUS
Your sexy body in my bed,
smooth transparency, beautiful breasts,
the way traversed so many times,
generating ever a thousand desires.
Seduce in a smile that invites and the night turns
into a pure delicious in this celebration anointed
by Dionysius, which lends in intense fantasy.
For on these sheets, silks, satins the lips touching,
I stripped down, more daring desires and delirium,
without fear or compunction.
And charmed Bacchus, then smiles,
deciphering the wishes in you...
Marcos Loures
Your sexy body in my bed,
smooth transparency, beautiful breasts,
the way traversed so many times,
generating ever a thousand desires.
Seduce in a smile that invites and the night turns
into a pure delicious in this celebration anointed
by Dionysius, which lends in intense fantasy.
For on these sheets, silks, satins the lips touching,
I stripped down, more daring desires and delirium,
without fear or compunction.
And charmed Bacchus, then smiles,
deciphering the wishes in you...
Marcos Loures
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
SAUDADES
SAUDADES
Adeus jamais se diz quando se quer,
Por isso não consigo conceber,
O amor que tantas vezes fez viver,
Nos olhos divinais desta mulher,
Saudade maltratando se vier,
Domina totalmente o nosso ser,
Na dura sensação de te perder,
A vida faz de mim o que quiser...
Quem dera se tocasse a tua pele,
A louca fantasia me compele,
Porém já me repele a realidade...
De todos os caminhos percorridos,
Os dias com certeza mais sofridos,
Aqueles dominados por saudade...
Adeus jamais se diz quando se quer,
Por isso não consigo conceber,
O amor que tantas vezes fez viver,
Nos olhos divinais desta mulher,
Saudade maltratando se vier,
Domina totalmente o nosso ser,
Na dura sensação de te perder,
A vida faz de mim o que quiser...
Quem dera se tocasse a tua pele,
A louca fantasia me compele,
Porém já me repele a realidade...
De todos os caminhos percorridos,
Os dias com certeza mais sofridos,
Aqueles dominados por saudade...
ESPERANÇAS
ESPERANÇAS
Crivando de esperança o novo dia
A lenta caminhada traz o bote
E nada do que possa ou mais se note
Expressa no meu sonho esta agonia,
O vento tantas vezes poderia
Tramar outro momento em novo mote
E quando a fantasia nos derrote
A luta noutro tom não se veria.
Vertendo esta esperança muito aquém
Do quanto na verdade sempre vem
E deixa para lá o ser feliz.
A marca da pantera penetrando
No tempo mais atroz, porquanto infando
Enquanto a própria vida o contradiz.
Crivando de esperança o novo dia
A lenta caminhada traz o bote
E nada do que possa ou mais se note
Expressa no meu sonho esta agonia,
O vento tantas vezes poderia
Tramar outro momento em novo mote
E quando a fantasia nos derrote
A luta noutro tom não se veria.
Vertendo esta esperança muito aquém
Do quanto na verdade sempre vem
E deixa para lá o ser feliz.
A marca da pantera penetrando
No tempo mais atroz, porquanto infando
Enquanto a própria vida o contradiz.
A VELHA SINFONIA
A VELHA SINFONIA
Ouvindo a voz do vento na janela
Toando a velha e rude sinfonia
Marcando com terror o que viria,
Apenas a saudade se revela,
E sei desta moldura e tento a tela
E nela o mais diverso em fantasia
Gerasse o que pudesse em novo dia,
Traçando no meu mar, navio e vela.
Envolto nas palavras mais ardentes
Espero que deveras também tentes
Seguir cada momento mesmo até
Gerando a consonância em tom suave,
Porém na solidão que nos agrave
A força em inconstância da maré.
Ouvindo a voz do vento na janela
Toando a velha e rude sinfonia
Marcando com terror o que viria,
Apenas a saudade se revela,
E sei desta moldura e tento a tela
E nela o mais diverso em fantasia
Gerasse o que pudesse em novo dia,
Traçando no meu mar, navio e vela.
Envolto nas palavras mais ardentes
Espero que deveras também tentes
Seguir cada momento mesmo até
Gerando a consonância em tom suave,
Porém na solidão que nos agrave
A força em inconstância da maré.
UM SONHO QUE PERMITA SER FELIZ
UM SONHO QUE PERMITA SER FELIZ
Há muito que procuro nova forma
De sonho aonde possa ser feliz,
Enquanto a própria vida se desdiz
O passo noutro engodo nos transforma,
E bebo do que possa e a vida informa
Deixando tão somente a cicatriz
De um verso mesmo atroz em céu mais gris
E toda a solidão vem e deforma
O prazo não trouxesse a paz que quero
E o peso de uma vida em tom austero
Encontra tão somente este vazio.
E nada do que pude vida afora
Entoa a melodia que se ancora
No rústico desenho mais sombrio.
Há muito que procuro nova forma
De sonho aonde possa ser feliz,
Enquanto a própria vida se desdiz
O passo noutro engodo nos transforma,
E bebo do que possa e a vida informa
Deixando tão somente a cicatriz
De um verso mesmo atroz em céu mais gris
E toda a solidão vem e deforma
O prazo não trouxesse a paz que quero
E o peso de uma vida em tom austero
Encontra tão somente este vazio.
E nada do que pude vida afora
Entoa a melodia que se ancora
No rústico desenho mais sombrio.
Eterna compañera
Eterna compañera
Eterna compañera, la nostalgia,
tanto tiempo no me va a abandonar,
por seguro destila toda la noche, la hiel y,
a veces ofrece la dulzura y la claridad...
Un día, yo conocí la felicidad.
El amor, por quitar su velo blanco,
mostrando su más cruel realidad,
negando lo que se halló en tranquilidad.
Ahora, la nostalgia y el dolor que me esclavizan,
mis compañeros, después de todo,
aún una esperanza, aporta afecto.
Cómo les digo percibo la amargura,
pero el recuerdo en abrigo,
es lo que aún tengo de la ternura.
Marcos Loures
Eterna compañera, la nostalgia,
tanto tiempo no me va a abandonar,
por seguro destila toda la noche, la hiel y,
a veces ofrece la dulzura y la claridad...
Un día, yo conocí la felicidad.
El amor, por quitar su velo blanco,
mostrando su más cruel realidad,
negando lo que se halló en tranquilidad.
Ahora, la nostalgia y el dolor que me esclavizan,
mis compañeros, después de todo,
aún una esperanza, aporta afecto.
Cómo les digo percibo la amargura,
pero el recuerdo en abrigo,
es lo que aún tengo de la ternura.
Marcos Loures
Ninguna señal
Ninguna señal
No paso ni un solo minuto sin pensar en la criatura,
que fue el mundo que yo pensaba ser el mío
y actualmente puedo percibir tan solo una ilusión.
En las olas más revueltas de este mar,
el barco zozobró y ha dejado el amor sin salida...
No queda nada del sueño,
solo, matando a la libertad que se encuentra,
esencial para los que buscan su camino.
mi verso se transforma en relieve,
de las ventanas, no veo ninguna señal
de alguien que podría ser mi último puerto.
Marcos Loures
No paso ni un solo minuto sin pensar en la criatura,
que fue el mundo que yo pensaba ser el mío
y actualmente puedo percibir tan solo una ilusión.
En las olas más revueltas de este mar,
el barco zozobró y ha dejado el amor sin salida...
No queda nada del sueño,
solo, matando a la libertad que se encuentra,
esencial para los que buscan su camino.
mi verso se transforma en relieve,
de las ventanas, no veo ninguna señal
de alguien que podría ser mi último puerto.
Marcos Loures
Silence
Silence
Silence accompanies my thoughts that,
in the distance were lost vainly.
Nothing remains for me right now,
but the memories than I ever had.
Oh! For me so much pain corrodes,
leaving simply this eternal torment
and carrying me absence soul explodes.
Where to seek the reason, is empty,
for you carry what's left, you.
Such as fruit picking mature
if you have destroyed the flowers every day?
How to live without your presence
is always you are, of me away?
Marcos Loures
Silence accompanies my thoughts that,
in the distance were lost vainly.
Nothing remains for me right now,
but the memories than I ever had.
Oh! For me so much pain corrodes,
leaving simply this eternal torment
and carrying me absence soul explodes.
Where to seek the reason, is empty,
for you carry what's left, you.
Such as fruit picking mature
if you have destroyed the flowers every day?
How to live without your presence
is always you are, of me away?
Marcos Loures
ALÉM DA PRÓPRIA QUEDA
ALÉM DA PRÓPRIA QUEDA
Fizesse do meu tempo mais que a queda
Que tanto se anuncia a cada passo,
O verso na verdade quanto o traço
Apenas num momento em vão me seda,
O quanto poderia e se envereda
Deixando para trás o sonho escasso,
E o preço a se pagar; logo eu desfaço,
E a cena se repete; outra moeda,
Vivendo tão somente o que pudera
Trazer dentro do peito a dor austera
Vagando sem sentido e sem proveito,
O prazo determina o quanto julgo,
E o verso se mostrando em tom que, vulgo,
Expressa o que pudesse e sei que aceito.
Marcos Loures
Fizesse do meu tempo mais que a queda
Que tanto se anuncia a cada passo,
O verso na verdade quanto o traço
Apenas num momento em vão me seda,
O quanto poderia e se envereda
Deixando para trás o sonho escasso,
E o preço a se pagar; logo eu desfaço,
E a cena se repete; outra moeda,
Vivendo tão somente o que pudera
Trazer dentro do peito a dor austera
Vagando sem sentido e sem proveito,
O prazo determina o quanto julgo,
E o verso se mostrando em tom que, vulgo,
Expressa o que pudesse e sei que aceito.
Marcos Loures
O AMOR QUE NOS LIBERTE
O AMOR QUE NOS LIBERTE
O amor que se traduza em atos traz
A força mais bendita da esperança,
E quanto mais sem medo a vida avança,
O mundo não seria tão mordaz,
Deixando as velhas redes para trás,
Olhando para o quanto a sorte lança,
Deixando o coração bater criança,
Podendo conhecer a vida em paz.
E assim, depois de tantas heresias,
Ousar acreditar nas utopias
Que tracem harmonia e nova luz,
Nas mãos tendo o futuro e a liberdade,
Rompendo sutilmente cela e grade,
Tirando cada prego desta cruz.
Marcos Loures
O amor que se traduza em atos traz
A força mais bendita da esperança,
E quanto mais sem medo a vida avança,
O mundo não seria tão mordaz,
Deixando as velhas redes para trás,
Olhando para o quanto a sorte lança,
Deixando o coração bater criança,
Podendo conhecer a vida em paz.
E assim, depois de tantas heresias,
Ousar acreditar nas utopias
Que tracem harmonia e nova luz,
Nas mãos tendo o futuro e a liberdade,
Rompendo sutilmente cela e grade,
Tirando cada prego desta cruz.
Marcos Loures
Quen me dera ...
Quen me dera ...
Quería en saudade; traducise
o amor que un día tiven, e se desfixo,
Tería polo menos unha vez o encanto,
que o meu destino, contradisse.
Alguén que aínda puidese, e que me ouvise,
e mesmo o día a día repetise,
ou mesmo me mostrase insensatez,
O soño máis audaz ou imposible,
unha vontade en fantasía, unha tolería ...
Amargamente, o gusto do baleiro,
restando onde houbera un reto,
negando unha posible claridade.
Quería polo menos, nun instante,
poder ter esta gloria fascinante,
dun día eu che dicir: sinto saudade ...
marcos loures
Quería en saudade; traducise
o amor que un día tiven, e se desfixo,
Tería polo menos unha vez o encanto,
que o meu destino, contradisse.
Alguén que aínda puidese, e que me ouvise,
e mesmo o día a día repetise,
ou mesmo me mostrase insensatez,
O soño máis audaz ou imposible,
unha vontade en fantasía, unha tolería ...
Amargamente, o gusto do baleiro,
restando onde houbera un reto,
negando unha posible claridade.
Quería polo menos, nun instante,
poder ter esta gloria fascinante,
dun día eu che dicir: sinto saudade ...
marcos loures
Quisiera...
Quisiera...
Yo quería tener una nostalgia;
traduciendo el amor que una vez tuvo, y se rompió,
Tenía al menos una vez al encanto,
pero mi destino, contradice.
alguien que aún podría me escuchar,
y hasta mía repetición diaria
y ni siquiera conmigo demostrase su hastío.
El sueño más audaz o imposible,
un deseo de fantasía, un disparate...
Amargamente, el gusto de la vacuidad,
donde se había producido un desafío,
negando la claridad posible.
Quería al menos, en un instante,
tener esa gloria fascinante de un día decir:
traigo nostalgias…
marcos loures
Yo quería tener una nostalgia;
traduciendo el amor que una vez tuvo, y se rompió,
Tenía al menos una vez al encanto,
pero mi destino, contradice.
alguien que aún podría me escuchar,
y hasta mía repetición diaria
y ni siquiera conmigo demostrase su hastío.
El sueño más audaz o imposible,
un deseo de fantasía, un disparate...
Amargamente, el gusto de la vacuidad,
donde se había producido un desafío,
negando la claridad posible.
Quería al menos, en un instante,
tener esa gloria fascinante de un día decir:
traigo nostalgias…
marcos loures
El beso que me diste.
El beso que me diste.
El beso que me diste, se marca
y deja una cicatriz en mi rostro,
Deseo dentro del alma, tatuado,
nada le impide ni avergüence.
Conocí placeres, pero actualmente voy solo,
el destino y el camino son ningunos.
Busco en las estrellas, el apoyo,
y mi tiempo, de hecho, ha desaparecido.
Recogiendo los frutos del pasado,
mi alma se ha perdido por completo.
Mientras yo buscar una solución nueva,
el término de la vida goteando
Arañar cada línea de mi tiempo,
y qué lejos estoy de una alegría.
Marcos Loures
El beso que me diste, se marca
y deja una cicatriz en mi rostro,
Deseo dentro del alma, tatuado,
nada le impide ni avergüence.
Conocí placeres, pero actualmente voy solo,
el destino y el camino son ningunos.
Busco en las estrellas, el apoyo,
y mi tiempo, de hecho, ha desaparecido.
Recogiendo los frutos del pasado,
mi alma se ha perdido por completo.
Mientras yo buscar una solución nueva,
el término de la vida goteando
Arañar cada línea de mi tiempo,
y qué lejos estoy de una alegría.
Marcos Loures
A QUEDA
A QUEDA
Restando muito pouco para a queda
De quem se fez até um sonhador,
A vida não trouxera em claro ardor
O tanto aonde o tempo se envereda.
Não sei do que pudesse e nada veda
A lenta caminhada sem furor,
Cravejo o coração e sei do amor
Pagando com a mesma vil moeda.
Jogando contra tudo e contra todos,
Os tempos mais diversos, meus engodos
E os rústicos detalhes mais atrozes.
Já não mais poderia acrescentar
A sorte quando vejo em seu lugar
Os olhos tão temíveis quão ferozes.
Marcos Loures
Restando muito pouco para a queda
De quem se fez até um sonhador,
A vida não trouxera em claro ardor
O tanto aonde o tempo se envereda.
Não sei do que pudesse e nada veda
A lenta caminhada sem furor,
Cravejo o coração e sei do amor
Pagando com a mesma vil moeda.
Jogando contra tudo e contra todos,
Os tempos mais diversos, meus engodos
E os rústicos detalhes mais atrozes.
Já não mais poderia acrescentar
A sorte quando vejo em seu lugar
Os olhos tão temíveis quão ferozes.
Marcos Loures
NÃO TENTO ACREDITAR
NÃO TENTO ACREDITAR
Não tento acreditar no que deveras
Expressa a solução e mesmo após
O rude desejar espalha a voz
Vagando sem sentido quando esperas.
Na face demoníaca das feras
O salto que se mostra mais veloz
E o canto reunindo em frágeis nós
O quanto na verdade destempera.
Mergulhos incessantes no que um dia
Pudesse ser bem mais, mas a ironia
Desperta o desespero e nada faço;
Meu mundo num segundo se desfaz
E sei do quanto possa e sou mordaz
Vivendo o que inda resta em mero traço.
Marcos Loures
Não tento acreditar no que deveras
Expressa a solução e mesmo após
O rude desejar espalha a voz
Vagando sem sentido quando esperas.
Na face demoníaca das feras
O salto que se mostra mais veloz
E o canto reunindo em frágeis nós
O quanto na verdade destempera.
Mergulhos incessantes no que um dia
Pudesse ser bem mais, mas a ironia
Desperta o desespero e nada faço;
Meu mundo num segundo se desfaz
E sei do quanto possa e sou mordaz
Vivendo o que inda resta em mero traço.
Marcos Loures
A QUEDA
A QUEDA
Ocasionando a queda de quem tenta
Vencer os mais diversos descaminhos,
Os olhos procurando novos ninhos
Tramando contra a fúria da tormenta
A sorte de tal forma se apresenta
E nisto vejo os sonhos mais mesquinhos,
Tentando acreditar nestes daninhos
Momentos onde a luta é violenta.
Reparos; necessita quem se faz
E traça noutro rumo o tom mordaz
Da luta sem sentido e mesmo inglória
O caos se aproximando dos meus dias
E quanto mais deveras tu virias
Versando sobre o nada; a mera escória
Marcos Loures
Ocasionando a queda de quem tenta
Vencer os mais diversos descaminhos,
Os olhos procurando novos ninhos
Tramando contra a fúria da tormenta
A sorte de tal forma se apresenta
E nisto vejo os sonhos mais mesquinhos,
Tentando acreditar nestes daninhos
Momentos onde a luta é violenta.
Reparos; necessita quem se faz
E traça noutro rumo o tom mordaz
Da luta sem sentido e mesmo inglória
O caos se aproximando dos meus dias
E quanto mais deveras tu virias
Versando sobre o nada; a mera escória
Marcos Loures
terça-feira, 29 de novembro de 2011
LEVANDO A MINHA VIDA
LEVANDO A MINHA VIDA
Levando a minha vida de tal forma
Que nada poderia ser aquém
Do sonho que deveras sempre vem
E toda a fantasia já transforma
O passo noutro tanto sempre informa
Do verso quando trama um raro bem
E sei do quanto pude sem desdém
Ousando acreditar na velha norma.
Apenas represento nisto tudo
A face de quem tanto ora transmudo
Vestígios de um passado mais feliz,
Somente uma ilusória noite vã
Deixando para trás cada manhã
Matando o quanto vejo e mesmo quis.
Levando a minha vida de tal forma
Que nada poderia ser aquém
Do sonho que deveras sempre vem
E toda a fantasia já transforma
O passo noutro tanto sempre informa
Do verso quando trama um raro bem
E sei do quanto pude sem desdém
Ousando acreditar na velha norma.
Apenas represento nisto tudo
A face de quem tanto ora transmudo
Vestígios de um passado mais feliz,
Somente uma ilusória noite vã
Deixando para trás cada manhã
Matando o quanto vejo e mesmo quis.
Nuvoloso ...
Nuvoloso ...
Nebulosa tardi della vita scura.
Non avendo più, nemmeno alcun motivo
per cambiare il mio destino.
ma io so combattere e mi limiterò a sopravvivere.
La mia anima, dalla tempo, marcio,
una volta aveva anche una speranza.
Ora segue solo e senza una direzione
e tutti i miei sogni, mi privano.
Rivedere l'illusione del mio passato,
queste storia in che l'amore è diventato intenso,
tra splendidi fiori, primavera, dormire ...
Fiore già morto, solo ricordo.
E tutto quello che oggi porto nel cuore
è appena quanto c'era in bellissimo sole.
Marcos Loures
Nebulosa tardi della vita scura.
Non avendo più, nemmeno alcun motivo
per cambiare il mio destino.
ma io so combattere e mi limiterò a sopravvivere.
La mia anima, dalla tempo, marcio,
una volta aveva anche una speranza.
Ora segue solo e senza una direzione
e tutti i miei sogni, mi privano.
Rivedere l'illusione del mio passato,
queste storia in che l'amore è diventato intenso,
tra splendidi fiori, primavera, dormire ...
Fiore già morto, solo ricordo.
E tutto quello che oggi porto nel cuore
è appena quanto c'era in bellissimo sole.
Marcos Loures
Libération
Libération
Pourquoi tant que j'ai voulu ,et ne savait pas
que l'amour trompe avec de fausses lumières,
domine les illusions quotidien,
refusant la lumière dans les ténèbres.
Combien ils vivaient la fantaisie,
le rêve du palais, en vain.
Liens entre chaînes, où j'ai imaginée
les chansons qui me parlait d'allégresse ...
Et tout était perdu, dans un instant.
Mon monde s'effondre, vacillant.
Secrets de dispersées par le vent.
J'ai joué mon mobilier par la fenêtre,
au même moment rompre le entraves
et libérer le cœur tel, ma pensée ...
Marcos Loures
Pourquoi tant que j'ai voulu ,et ne savait pas
que l'amour trompe avec de fausses lumières,
domine les illusions quotidien,
refusant la lumière dans les ténèbres.
Combien ils vivaient la fantaisie,
le rêve du palais, en vain.
Liens entre chaînes, où j'ai imaginée
les chansons qui me parlait d'allégresse ...
Et tout était perdu, dans un instant.
Mon monde s'effondre, vacillant.
Secrets de dispersées par le vent.
J'ai joué mon mobilier par la fenêtre,
au même moment rompre le entraves
et libérer le cœur tel, ma pensée ...
Marcos Loures
Liberte
Liberte
Pourquoi tant que j'ai voulu ,et ne savait pas
que l'amour trompe avec de fausses paillettes,
domine les illusions quotidien,
refusant la lumière dans les ténèbres ainsi.
Combien vivaient la fantaisie,
le rêve de une palais, en vain.
Tortures entre chaînes, où j'ai imaginée
les chansons qui me parlait d'allégresse ...
Et tout était perdu, dans un instant.
Mon monde s'effondre, vacillant.
Secrets dispersées par le vent.
J'ai joué mon mobilier par les fenêtres,
au même moment romprer le entraves
pour elevé le mon cœur et ma pensée ...
Marcos Loures
Pourquoi tant que j'ai voulu ,et ne savait pas
que l'amour trompe avec de fausses paillettes,
domine les illusions quotidien,
refusant la lumière dans les ténèbres ainsi.
Combien vivaient la fantaisie,
le rêve de une palais, en vain.
Tortures entre chaînes, où j'ai imaginée
les chansons qui me parlait d'allégresse ...
Et tout était perdu, dans un instant.
Mon monde s'effondre, vacillant.
Secrets dispersées par le vent.
J'ai joué mon mobilier par les fenêtres,
au même moment romprer le entraves
pour elevé le mon cœur et ma pensée ...
Marcos Loures
After the wind
After the wind
After the wind, will you calm?
Explain and how do you then;
After burning my body and soul,
and now have meekness?
If we do not know any limit;
let me say I want you so bad however so much
madness is inevitable, and you know that,
in fact, never been accommodating.
Just you only ask for more caresses and let this boat go so
The bird returns but he wants their nest
and the flower is not born only in one garden,
Not want to have my eyes tearing
since the river on another river in the end, drains...
Marcos Loures
After the wind, will you calm?
Explain and how do you then;
After burning my body and soul,
and now have meekness?
If we do not know any limit;
let me say I want you so bad however so much
madness is inevitable, and you know that,
in fact, never been accommodating.
Just you only ask for more caresses and let this boat go so
The bird returns but he wants their nest
and the flower is not born only in one garden,
Not want to have my eyes tearing
since the river on another river in the end, drains...
Marcos Loures
VERTENTES
VERTENTES
Cabendo dentro da alma esta vertente
Diversa da que um dia conseguira,
Envolto pelas tramas da mentira
Ainda quando o tempo manso eu tente.
A luta se repete e; de repente,
O tanto que se tenta já retira
O passo sem sossego ora interfira
E vivo este cenário impertinente.
O marco de uma luta sem proveito
O tempo noutro fato agora aceito
E bebo em tons grisalhos o passado.
Quem sabe no futuro eu poderia
Viver o quanto tento em fantasia
Ou mesmo, num instante, apenas brado.
MARCOS LOURES
Cabendo dentro da alma esta vertente
Diversa da que um dia conseguira,
Envolto pelas tramas da mentira
Ainda quando o tempo manso eu tente.
A luta se repete e; de repente,
O tanto que se tenta já retira
O passo sem sossego ora interfira
E vivo este cenário impertinente.
O marco de uma luta sem proveito
O tempo noutro fato agora aceito
E bebo em tons grisalhos o passado.
Quem sabe no futuro eu poderia
Viver o quanto tento em fantasia
Ou mesmo, num instante, apenas brado.
MARCOS LOURES
SOBRE AS PEDRAS DO CAIS
SOBRE AS PEDRAS DO CAIS
Jogado sobre as pedras deste cais
Açoda-me a vontade de partir
E sei que na verdade sem porvir,
A vida trama dias tão iguais.
Pudera desenhar o quanto mais
Espero desta luta a se sentir
Voracidade expressa a resumir
Os ventos mais sutis, atemporais.
O preço a se pagar; já não suporto
E sei do quanto em dor amor aborto
E bebo em brindes fartos, tal loucura,
Apenas o que vejo doravante
Expressa o quanto pude num instante
Enquanto a solidão teima e perdura.
MARCOS LOURES
Jogado sobre as pedras deste cais
Açoda-me a vontade de partir
E sei que na verdade sem porvir,
A vida trama dias tão iguais.
Pudera desenhar o quanto mais
Espero desta luta a se sentir
Voracidade expressa a resumir
Os ventos mais sutis, atemporais.
O preço a se pagar; já não suporto
E sei do quanto em dor amor aborto
E bebo em brindes fartos, tal loucura,
Apenas o que vejo doravante
Expressa o quanto pude num instante
Enquanto a solidão teima e perdura.
MARCOS LOURES
VENCER OS DESCAMINHOS
VENCER OS DESCAMINHOS
Apresentando a queda quando tento
Vencer os descaminhos bem mais rudes
E sei quando em verdade desiludes
O tanto que se fez diverso e atento.
Rondando o quanto possa o pensamento
E nisto se resumem atitudes
Diversas e também quando transmudes
O sonho se inundando em sofrimento.
O prazo que se dera não viesse
Tramar a solução quando se tece
O fim e tão somente, nada mais.
O tanto que se tenta em cada prece
A vida com certeza não se esquece,
Porém tu sempre voltas e me trais.
Marcos Loures
Apresentando a queda quando tento
Vencer os descaminhos bem mais rudes
E sei quando em verdade desiludes
O tanto que se fez diverso e atento.
Rondando o quanto possa o pensamento
E nisto se resumem atitudes
Diversas e também quando transmudes
O sonho se inundando em sofrimento.
O prazo que se dera não viesse
Tramar a solução quando se tece
O fim e tão somente, nada mais.
O tanto que se tenta em cada prece
A vida com certeza não se esquece,
Porém tu sempre voltas e me trais.
Marcos Loures
OCASOS
OCASOS
Ocasos entre os sóis quando vieste
O prazo se encerrando a cada instante
O mundo na verdade se garante
Ousando caminhar em meio à peste.
A faca que afiaste já não preste
O marco que tentara doravante,
Meu sonho tantas vezes verdejante
Apenas o vazio agora ateste.
Na sôfrega expressão, ledo cansaço,
O tempo noutro tempo já não traço
E bebo cada gota deste caos,
Não tento acreditar no que se faz
E sinto a fúria torpe e mais voraz
Dos dias entre tantos, rudes, maus.
MARCOS LOURES
Ocasos entre os sóis quando vieste
O prazo se encerrando a cada instante
O mundo na verdade se garante
Ousando caminhar em meio à peste.
A faca que afiaste já não preste
O marco que tentara doravante,
Meu sonho tantas vezes verdejante
Apenas o vazio agora ateste.
Na sôfrega expressão, ledo cansaço,
O tempo noutro tempo já não traço
E bebo cada gota deste caos,
Não tento acreditar no que se faz
E sinto a fúria torpe e mais voraz
Dos dias entre tantos, rudes, maus.
MARCOS LOURES
O VERSO QUE NOS REDIMA
O VERSO QUE NOS REDIMA
Crivasse cada fato em tal anseio
Na mira mais atroz e tão sublime
O verso tantas vezes nos redime
E gera o que pudera e não mais veio.
E quando se anuncia de permeio
O vento sem saber do quanto estime
A solidão expressa mais que um crime,
E nisto se resume meu receio.
Porém é necessário estar sozinho
Penetrando em minha alma hoje me aninho
Respaldos de uma luta que não cessa.
O vento mais sutil possa trazer
O sonho de quem tenta algum prazer
Que apenas ficaria na promessa.
marcos loures
Crivasse cada fato em tal anseio
Na mira mais atroz e tão sublime
O verso tantas vezes nos redime
E gera o que pudera e não mais veio.
E quando se anuncia de permeio
O vento sem saber do quanto estime
A solidão expressa mais que um crime,
E nisto se resume meu receio.
Porém é necessário estar sozinho
Penetrando em minha alma hoje me aninho
Respaldos de uma luta que não cessa.
O vento mais sutil possa trazer
O sonho de quem tenta algum prazer
Que apenas ficaria na promessa.
marcos loures
ANSEIOS
ANSEIOS
Crivasse cada fato em tal anseio
Na mira mais atroz e tão sublime
O verso tantas vezes nos redime
E gera o que pudera e não mais veio.
E quando se anuncia de permeio
O vento sem saber do quanto estime
A solidão expressa mais que um crime,
E nisto se resume meu receio.
Porém é necessário estar sozinho
Penetrando em minha alma hoje me aninho
Respaldos de uma luta que não cessa.
O vento mais sutil possa trazer
O sonho de quem tenta algum prazer
Que apenas ficaria na promessa.
MARCOS LOURES
Crivasse cada fato em tal anseio
Na mira mais atroz e tão sublime
O verso tantas vezes nos redime
E gera o que pudera e não mais veio.
E quando se anuncia de permeio
O vento sem saber do quanto estime
A solidão expressa mais que um crime,
E nisto se resume meu receio.
Porém é necessário estar sozinho
Penetrando em minha alma hoje me aninho
Respaldos de uma luta que não cessa.
O vento mais sutil possa trazer
O sonho de quem tenta algum prazer
Que apenas ficaria na promessa.
MARCOS LOURES
Panaceia
Panaceia
A vida em panaceia bem pudesse
Tramar o que talvez já não me veja
E tanto quanto a sorte da peleja
Presume no final a rude messe.
E possa obscurecer enquanto tece
A noite que deveras sempre seja
O todo quando a vida que se almeja
Somente o desvario agora expresse.
Resumos de outras frágeis transparências
E possam ser além de consciências
As rotas entre tantos desvarios,
O tempo mais sutil e a voz suave
Que possa demonstrar o que se agrave
Envolvo nestes fartos desafios.
MARCOS LOURES
A vida em panaceia bem pudesse
Tramar o que talvez já não me veja
E tanto quanto a sorte da peleja
Presume no final a rude messe.
E possa obscurecer enquanto tece
A noite que deveras sempre seja
O todo quando a vida que se almeja
Somente o desvario agora expresse.
Resumos de outras frágeis transparências
E possam ser além de consciências
As rotas entre tantos desvarios,
O tempo mais sutil e a voz suave
Que possa demonstrar o que se agrave
Envolvo nestes fartos desafios.
MARCOS LOURES
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Agonia
Agonia
Preso na garganta
Grito que não solto
Tanto me revolto
A vida dói, tanta.
No canto que tento
Invento meu cais
O meu grito, atento
Não solto jamais.
Recebo em tempesta
A festa que fazes
Nas frases mais feitas
Não peço mais pazes
As horas perfeitas
Desfeitas em dor,
O grito que penso
Mas não me convenço
O grito do amor!
Preso na garganta
Grito que não solto
Tanto me revolto
A vida dói, tanta.
No canto que tento
Invento meu cais
O meu grito, atento
Não solto jamais.
Recebo em tempesta
A festa que fazes
Nas frases mais feitas
Não peço mais pazes
As horas perfeitas
Desfeitas em dor,
O grito que penso
Mas não me convenço
O grito do amor!
FARSAS
Repare cada farsa e na verdade
Encontre tão somente o que mais queres
E quando com palavras tanto feres,
A quem noutro caminho a sorte invade.
O verso traduzindo a liberdade
E nisto quanto possa mais referes
Aos medos onde tanto ou pouco geres,
Marcando com terror a iniquidade.
Vestígios do que fora nova ideia
E quando se procura em assembleia
Plateia mesmo ateia não viria
Trazer o quanto pode noutra farsa
A luta sem sentido não disfarça
E mata com certeza em agonia.
MARCOS LOURES
Encontre tão somente o que mais queres
E quando com palavras tanto feres,
A quem noutro caminho a sorte invade.
O verso traduzindo a liberdade
E nisto quanto possa mais referes
Aos medos onde tanto ou pouco geres,
Marcando com terror a iniquidade.
Vestígios do que fora nova ideia
E quando se procura em assembleia
Plateia mesmo ateia não viria
Trazer o quanto pode noutra farsa
A luta sem sentido não disfarça
E mata com certeza em agonia.
MARCOS LOURES
EU AGRADEÇO
EU AGRADEÇO
Eu agradeço e nada impediria
De ter sob meus olhos o luar
Que tanto me ensinou o bem de amar
Vagando sobre cada poesia.
Retorno deste anseio onde veria
A vida num suave versejar
Bebendo com ternura, devagar,
Deixando para trás senda sombria,
Olhando para frente, o que se vê
Explica deste sonho o seu por que
E o canto em harmonia nos ensina
Enquanto nada tenho mais de meu,
Meu mundo noutro espaço se perdeu
Tentando esta seara cristalina.
MARCOS LOURES
Eu agradeço e nada impediria
De ter sob meus olhos o luar
Que tanto me ensinou o bem de amar
Vagando sobre cada poesia.
Retorno deste anseio onde veria
A vida num suave versejar
Bebendo com ternura, devagar,
Deixando para trás senda sombria,
Olhando para frente, o que se vê
Explica deste sonho o seu por que
E o canto em harmonia nos ensina
Enquanto nada tenho mais de meu,
Meu mundo noutro espaço se perdeu
Tentando esta seara cristalina.
MARCOS LOURES
CADENCIANDO
CADENCIANDO
Cadenciando a vida mansamente
O tempo se traduz em novo rumo
E quando esta expressão no amor resumo
A vida se transforma plenamente,
O quanto da esperança se apresente
Com a injustiça eu nunca me acostumo,
Apenas procurando um claro aprumo
Harmonizando em paz o corpo e a mente.
Crivando de alegria cada passo,
E sei que na verdade o que ora traço
Explode num anseio em raro encanto.
Depois dos dias frágeis e vazios,
Depois de tantos erros, os estios
Cessaram e, de novo; a luz, eu canto.
MARCOS LOURES
Cadenciando a vida mansamente
O tempo se traduz em novo rumo
E quando esta expressão no amor resumo
A vida se transforma plenamente,
O quanto da esperança se apresente
Com a injustiça eu nunca me acostumo,
Apenas procurando um claro aprumo
Harmonizando em paz o corpo e a mente.
Crivando de alegria cada passo,
E sei que na verdade o que ora traço
Explode num anseio em raro encanto.
Depois dos dias frágeis e vazios,
Depois de tantos erros, os estios
Cessaram e, de novo; a luz, eu canto.
MARCOS LOURES
DAS ESCRITURAS
DAS ESCRITURAS
Das várias acepções das escrituras
Diversos os caminhos e linguagens
E assim nestas expressas paisagens
Imagens muitas vezes não tão puras
E quando na verdade tu procuras
Verás contradições em tais imagens
Ou mesmo até quem sabe nas miragens
Desenhos tão dispersos em tais figuras
A essência com certeza, o principal
Mostrando um caminho mais igual
E dele se converge em um só passo,
Num ato em concordância se anuncia
O todo em mais completa sintonia
No tempo mesmo quando em luz escasso...
MARCOS LOURES
Das várias acepções das escrituras
Diversos os caminhos e linguagens
E assim nestas expressas paisagens
Imagens muitas vezes não tão puras
E quando na verdade tu procuras
Verás contradições em tais imagens
Ou mesmo até quem sabe nas miragens
Desenhos tão dispersos em tais figuras
A essência com certeza, o principal
Mostrando um caminho mais igual
E dele se converge em um só passo,
Num ato em concordância se anuncia
O todo em mais completa sintonia
No tempo mesmo quando em luz escasso...
MARCOS LOURES
LEDO TEMPO
LEDO TEMPO
Não quero e não pudesse ser assim,
O tanto em ledo tempo se desfia,
Apenas cultivasse a fantasia
Que tento adivinhar em tosco fim.
O verso traduzindo o que há em mim,
A luta se transforma em heresia
E quando vivo em rude sintonia
A seca dominando o meu jardim,
Nas tramas traiçoeiras e sutis,
Os tempos mais diversos eu não quis
Tentando subverter o descaminho.
Porém quando do nada eu me avizinho,
Tocando com terror o céu mais gris
Tentando inutilmente ser feliz.
MARCOS LOURES
Não quero e não pudesse ser assim,
O tanto em ledo tempo se desfia,
Apenas cultivasse a fantasia
Que tento adivinhar em tosco fim.
O verso traduzindo o que há em mim,
A luta se transforma em heresia
E quando vivo em rude sintonia
A seca dominando o meu jardim,
Nas tramas traiçoeiras e sutis,
Os tempos mais diversos eu não quis
Tentando subverter o descaminho.
Porém quando do nada eu me avizinho,
Tocando com terror o céu mais gris
Tentando inutilmente ser feliz.
MARCOS LOURES
AS TRAMAS
AS TRAMAS
Ao menos poderia acreditar
Nas tramas que este encanto nos concede
E sei da solidão e nada impede
A morte quando insiste em nos rondar.
Versando sem saber onde encontrar
O todo que talvez já se enverede
Nas sendas onde o tempo mal procede
Ousando neste torpe caminhar,
Repare cada engano e veja bem
O quanto da esperança não contém
O tanto que se lança no vazio.
E quando se imagina melhor sorte
A vida novamente desconforte
E traz este tormento mais sombrio.
marcos loures
Ao menos poderia acreditar
Nas tramas que este encanto nos concede
E sei da solidão e nada impede
A morte quando insiste em nos rondar.
Versando sem saber onde encontrar
O todo que talvez já se enverede
Nas sendas onde o tempo mal procede
Ousando neste torpe caminhar,
Repare cada engano e veja bem
O quanto da esperança não contém
O tanto que se lança no vazio.
E quando se imagina melhor sorte
A vida novamente desconforte
E traz este tormento mais sombrio.
marcos loures
ACREDITAR
ACREDITAR
Quisera acreditar quando vieste
Tocando com ternura o que inda resta
Da sorte desejada em clara fresta
Trazendo o mais suave azul celeste.
O manto que em verdade me trouxeste
A luta sem proveito não se presta
Ao quanto poderia em rara festa
Deixando este caminho agora agreste.
Na extensa sensação de nada ser,
A queda se anuncia e posso ver
Apenas o que trama novo empenho,
E sendo de tal forma coercível
O mundo se proponha mais incrível,
Porém ensimesmado ora o desdenho.
MARCOS LOURES
Quisera acreditar quando vieste
Tocando com ternura o que inda resta
Da sorte desejada em clara fresta
Trazendo o mais suave azul celeste.
O manto que em verdade me trouxeste
A luta sem proveito não se presta
Ao quanto poderia em rara festa
Deixando este caminho agora agreste.
Na extensa sensação de nada ser,
A queda se anuncia e posso ver
Apenas o que trama novo empenho,
E sendo de tal forma coercível
O mundo se proponha mais incrível,
Porém ensimesmado ora o desdenho.
MARCOS LOURES
MOMENTOS MAIS SUAVES
MOMENTOS MAIS SUAVES
Quisera após o tanto, pelo menos
Momentos mais suaves. Nada vem.
O quase se traduz em tal desdém
E bebo em tua boca tais venenos.
Os sonhos que se façam mais amenos
Apenas resumindo e me convém
Saber que após a queda mais ninguém
Vivesse sonhos claros, mansos, plenos.
Acordo e não prossigo mesmo quando
O mundo noutro rumo se enfronhando
Administrando o passo sem sentido,
O quanto pude crer e não viesse
Tramasse no final a rude messe
De um todo noutro tom, já desvalido.
MARCOS LOURES
Quisera após o tanto, pelo menos
Momentos mais suaves. Nada vem.
O quase se traduz em tal desdém
E bebo em tua boca tais venenos.
Os sonhos que se façam mais amenos
Apenas resumindo e me convém
Saber que após a queda mais ninguém
Vivesse sonhos claros, mansos, plenos.
Acordo e não prossigo mesmo quando
O mundo noutro rumo se enfronhando
Administrando o passo sem sentido,
O quanto pude crer e não viesse
Tramasse no final a rude messe
De um todo noutro tom, já desvalido.
MARCOS LOURES
ULTIMATO
ULTIMATO
Num dia que se fez este ultimato
O tempo se presume em rota atroz
E sei do que denota o tom feroz
Do amor quando decerto não constato.
Ainda em tantas vezes me maltrato,
Redimo os meus anseios, trago após
O marco mais dorido e sei dos nós
Que há tempos sem saber tanto desato.
Legados recebidos de outras eras
Enquanto na verdade nada esperas
Aguardo tão somente o fim do jogo.
Vestindo toda a rara hipocrisia
O tempo com certeza não viria
Cessando desde já, sublime fogo.
MARCOS LOURES
Num dia que se fez este ultimato
O tempo se presume em rota atroz
E sei do que denota o tom feroz
Do amor quando decerto não constato.
Ainda em tantas vezes me maltrato,
Redimo os meus anseios, trago após
O marco mais dorido e sei dos nós
Que há tempos sem saber tanto desato.
Legados recebidos de outras eras
Enquanto na verdade nada esperas
Aguardo tão somente o fim do jogo.
Vestindo toda a rara hipocrisia
O tempo com certeza não viria
Cessando desde já, sublime fogo.
MARCOS LOURES
O QUANTO EU TENHA
O QUANTO EU TENHA
Jogando para trás o quanto tenha
Da luta sem sentido e sem segredo,
Ainda quando muito em paz procedo
Tentando da esperança rara ordenha.
O manto consagrado sempre venha
Tramando o que se quer e desde cedo
A sorte se transforma em novo enredo
E eleva o pensamento em alta penha.
Restituindo enfim esta ventura
De quem se fez além do que procura
Marcando com ternura o verso e o sonho,
Melífera expressão do raro amor,
E seja com certeza como for,
Um novo caminhar, enfim proponho.
Marcos Loures
Jogando para trás o quanto tenha
Da luta sem sentido e sem segredo,
Ainda quando muito em paz procedo
Tentando da esperança rara ordenha.
O manto consagrado sempre venha
Tramando o que se quer e desde cedo
A sorte se transforma em novo enredo
E eleva o pensamento em alta penha.
Restituindo enfim esta ventura
De quem se fez além do que procura
Marcando com ternura o verso e o sonho,
Melífera expressão do raro amor,
E seja com certeza como for,
Um novo caminhar, enfim proponho.
Marcos Loures
FASES DIVERSAS
FASES DIVERSAS
As fases mais diversas, todas nossas
As tramas tão cruéis e me embaraço
Tentando revolver em cada traço
As noites que deveras tu te apossas
E sei da fantasia quando adoças,
O tempo sem ter tempo segue lasso,
O mundo não teria este cansaço
E nem meus versos sirvam mais de troças.
Os olhos no futuro, no horizonte
E quando além um sol belo desponte
Resumo o quanto quis em galhardia,
Mas quando me percebo solitário,
A luta traz o medo necessário
Enquanto o que me resta, eu perderia.
MARCOS LOURES
As fases mais diversas, todas nossas
As tramas tão cruéis e me embaraço
Tentando revolver em cada traço
As noites que deveras tu te apossas
E sei da fantasia quando adoças,
O tempo sem ter tempo segue lasso,
O mundo não teria este cansaço
E nem meus versos sirvam mais de troças.
Os olhos no futuro, no horizonte
E quando além um sol belo desponte
Resumo o quanto quis em galhardia,
Mas quando me percebo solitário,
A luta traz o medo necessário
Enquanto o que me resta, eu perderia.
MARCOS LOURES
PROCURANDO A PAZ
PROCURANDO A PAZ
Há tanto que procuro a paz e nada
A sorte no vazio se perdendo
O tempo sem saber do dividendo
Marcando com terror a dura estada,
Vergando sob a face condenada
O peso noutro tanto concedendo
Apenas na minha alma este remendo
Retalho de quem fora desejada.
Acesa esta esperança, nada traz
Somente o que decerto se desfaz
Num ato tão profano quanto rude,
E sei do meu caminho mais mordaz
A luta mesmo sendo tão fugaz
Traduz o que deveras desilude.
Há tanto que procuro a paz e nada
A sorte no vazio se perdendo
O tempo sem saber do dividendo
Marcando com terror a dura estada,
Vergando sob a face condenada
O peso noutro tanto concedendo
Apenas na minha alma este remendo
Retalho de quem fora desejada.
Acesa esta esperança, nada traz
Somente o que decerto se desfaz
Num ato tão profano quanto rude,
E sei do meu caminho mais mordaz
A luta mesmo sendo tão fugaz
Traduz o que deveras desilude.
Sin rumbo ...
Sin rumbo ...
Por la noche, bajo la luna,
un caminante encuentra tantas encrucijadas,
Sus decisiones, entonces se dispersan,
escoger el camino y seguir su dicha…
cada nuevo rincón, un obstáculo,
Escuchar, y distante; esperar que en la pesadilla,
vaya sumergida la sensación de fría mirada, triste ...
Senderos sin rumbo caminar,
espero el renacimiento de un brillante sol,
Me lancé por varias alamedas,
de cualquier vacío, cualquier cueva
Y finalmente encontré este rincón
donde la fantasía, en vano voy ocultar...
Marcos Loures
Por la noche, bajo la luna,
un caminante encuentra tantas encrucijadas,
Sus decisiones, entonces se dispersan,
escoger el camino y seguir su dicha…
cada nuevo rincón, un obstáculo,
Escuchar, y distante; esperar que en la pesadilla,
vaya sumergida la sensación de fría mirada, triste ...
Senderos sin rumbo caminar,
espero el renacimiento de un brillante sol,
Me lancé por varias alamedas,
de cualquier vacío, cualquier cueva
Y finalmente encontré este rincón
donde la fantasía, en vano voy ocultar...
Marcos Loures
ILUSÕES
ILUSÕES
Vendidas pelas ruas falsas telas
E nelas ilusões tantas revelas
Perpetuando o golpe do não ser.
Escrotas divindades, botequins,
Nas aguardentes todas represento
O peso de um completo desalento
E como se pudessem tão ruins
Os versos que costumo ler. Deveras,
Auto-crítica faço e me permito
Dizer que nem nos meus eu acredito,
Aquém do que precisas ou esperas.
Porém não admitindo uma mordaça
Por mais que escrotidão, eu sei já grassa....
marcos loures
Tu poder
Tu poder
Ustedes tienen este poder que me fascina,
sacando todas las piedras del camino,
En la mirada delicada, femenina,
Los poderes únicos, y en ellos me encuentro.
Y busco la fuente sin fin, hermosa,
¿Lejos de sus ojos?, Me he perdido...
La vida en sí misma determina,
en donde puedo encontrar el descanso y el refugio.
Cuánto estoy feliz de creer en la fantasía suave
de vivir al lado de alguien a quien quiero este tanto...
Huracanes vencer y, más fuerte, usando la sensación del raro apoyo,
silenciado para siempre, el dolor y la tristeza...
Marcos Loures
Ustedes tienen este poder que me fascina,
sacando todas las piedras del camino,
En la mirada delicada, femenina,
Los poderes únicos, y en ellos me encuentro.
Y busco la fuente sin fin, hermosa,
¿Lejos de sus ojos?, Me he perdido...
La vida en sí misma determina,
en donde puedo encontrar el descanso y el refugio.
Cuánto estoy feliz de creer en la fantasía suave
de vivir al lado de alguien a quien quiero este tanto...
Huracanes vencer y, más fuerte, usando la sensación del raro apoyo,
silenciado para siempre, el dolor y la tristeza...
Marcos Loures
domingo, 27 de novembro de 2011
NADA MAIS PUDESSE
NADA MAIS PUDESSE
Já nada mais pudesse sem talvez
Viver o quanto resta claramente,
Enquanto a redenção não se apresente,
O mundo que eu sonhara se desfez.
Sacrílego momento onde tu vês
A face mais audaz e imprevidente,
O manto se transforma plenamente
E gera no vazio esta altivez.
Resumos que pudessem verdadeiros,
Os dias são deveras companheiros
Dos ermos descaminhos vida afora,
Apresentando apenas a lembrança
Enquanto o dia a dia sempre cansa
Quem sabe da emoção e desarvora.
Já nada mais pudesse sem talvez
Viver o quanto resta claramente,
Enquanto a redenção não se apresente,
O mundo que eu sonhara se desfez.
Sacrílego momento onde tu vês
A face mais audaz e imprevidente,
O manto se transforma plenamente
E gera no vazio esta altivez.
Resumos que pudessem verdadeiros,
Os dias são deveras companheiros
Dos ermos descaminhos vida afora,
Apresentando apenas a lembrança
Enquanto o dia a dia sempre cansa
Quem sabe da emoção e desarvora.
CALANDO O CORAÇÃO
CALANDO O CORAÇÃO
Calado o coração em verso e sonho,
A morte em plena vida desfigura
O olhar que na verdade sem procura
Expressa o quanto eu quis, mesmo enfadonho.
E quando novamente eu te proponho
Viver além do quanto me tortura
A sorte se traduz e sem candura
Sem tenra solução, no fim me enfronho.
E bebo a poluída fonte escusa,
O mundo sem saída agora abusa
Da face mais venal e mais cruel.
Quisera tão somente o que não vinha,
A luta com certeza sendo minha
Exprime nos enganos, carrossel.
Calado o coração em verso e sonho,
A morte em plena vida desfigura
O olhar que na verdade sem procura
Expressa o quanto eu quis, mesmo enfadonho.
E quando novamente eu te proponho
Viver além do quanto me tortura
A sorte se traduz e sem candura
Sem tenra solução, no fim me enfronho.
E bebo a poluída fonte escusa,
O mundo sem saída agora abusa
Da face mais venal e mais cruel.
Quisera tão somente o que não vinha,
A luta com certeza sendo minha
Exprime nos enganos, carrossel.
FARSAS
FARSAS
Já não mais caberia maior farsa
Tampouco outro momento mais sutil,
O mundo que deveras repartiu
A luta quando muito se disfarça.
Quem dera da esperança ser comparsa
A voz que infelizmente não se ouviu
Tentando novamente ser gentil
E a vida se mostrara mais esparsa.
Restando do que fomos este pouco
Ausenta-se esperança e se treslouco
Renego cada infausto caminhar
O tempo se traduz em mero emplasto
Da dor que se aproxime; eu já me afasto,
Porém não mais se cansa de buscar.
Já não mais caberia maior farsa
Tampouco outro momento mais sutil,
O mundo que deveras repartiu
A luta quando muito se disfarça.
Quem dera da esperança ser comparsa
A voz que infelizmente não se ouviu
Tentando novamente ser gentil
E a vida se mostrara mais esparsa.
Restando do que fomos este pouco
Ausenta-se esperança e se treslouco
Renego cada infausto caminhar
O tempo se traduz em mero emplasto
Da dor que se aproxime; eu já me afasto,
Porém não mais se cansa de buscar.
RENOVAÇÃO
RENOVAÇÃO
Ainda que se te tente renovar
O prazo quando deste ao fim de tudo,
Deveras quanto mais me desiludo
Encontro tão somente outro lugar.
Procuro cada sorte a navegar
E sigo tantas vezes quase mudo,
E sei do desencanto onde transmudo
A luta num diverso caminhar.
Reinando sobre os ermos de uma luta
Somente quem procura e já reluta
Aquiesce deste sonho mais versátil
O amor quando se faz ledo e volátil
Enveredando rotas mais diversas
Expressa este vazio aonde versas.
Ainda que se te tente renovar
O prazo quando deste ao fim de tudo,
Deveras quanto mais me desiludo
Encontro tão somente outro lugar.
Procuro cada sorte a navegar
E sigo tantas vezes quase mudo,
E sei do desencanto onde transmudo
A luta num diverso caminhar.
Reinando sobre os ermos de uma luta
Somente quem procura e já reluta
Aquiesce deste sonho mais versátil
O amor quando se faz ledo e volátil
Enveredando rotas mais diversas
Expressa este vazio aonde versas.
Desencantos
Desencantos
Os desencantos rudes num ferrenho
Cenário feito em frágil dimensão
Ousando acreditar num tempo em vão
Aonde o que mais quero ora desdenho.
A vida se anuncia e quando venho
Encontro a mais diversa direção
E os olhos tantas coisas não verão
Senão este vazio em tosco empenho.
Floresce dentro da alma alguma sorte
Diversa da que acalma e não me corte
Gerando o quanto resta em paz, tranquila.
Apenas o que trago nos meu sonho,
Presume este momento onde proponho
Esta magnificência que desfila.
Marcos Loures
Os desencantos rudes num ferrenho
Cenário feito em frágil dimensão
Ousando acreditar num tempo em vão
Aonde o que mais quero ora desdenho.
A vida se anuncia e quando venho
Encontro a mais diversa direção
E os olhos tantas coisas não verão
Senão este vazio em tosco empenho.
Floresce dentro da alma alguma sorte
Diversa da que acalma e não me corte
Gerando o quanto resta em paz, tranquila.
Apenas o que trago nos meu sonho,
Presume este momento onde proponho
Esta magnificência que desfila.
Marcos Loures
OLHARES...
OLHARES...
O teu olhar destila esta peçonha
E vagas feito a serpe mais audaz,
E sei do teu caminho tão mordaz
E nada do que tente esta alma sonha,
A vida poderia ser risonha,
Porém o quanto a mente ora nos traz
Deixando cada passo para trás
E o verso na expressão dura e medonha.
Apresentando ao fim o que se teme
O nada se desenha enquanto algeme
A mansa serenata sem proveito,
O canto dissonando da verdade
A luta se demonstra em realidade
E o tempo noutro encanto eu não aceito.
Marcos Loures
O teu olhar destila esta peçonha
E vagas feito a serpe mais audaz,
E sei do teu caminho tão mordaz
E nada do que tente esta alma sonha,
A vida poderia ser risonha,
Porém o quanto a mente ora nos traz
Deixando cada passo para trás
E o verso na expressão dura e medonha.
Apresentando ao fim o que se teme
O nada se desenha enquanto algeme
A mansa serenata sem proveito,
O canto dissonando da verdade
A luta se demonstra em realidade
E o tempo noutro encanto eu não aceito.
Marcos Loures
Já nada poderia
Já nada poderia
Já nada poderia mesmo quando
A sorte se traduz em dor e medo
E quando me percebo ausente ou ledo
O tempo noutro tanto se moldando.
O rumo sem sentido naufragando
Enquanto outro caminho ora concedo
E vejo a solidão deste degredo
No encanto noutro passo deformando.
Gerasse tão somente este não ser
E quando me encontrasse a me perder
Nas tramas mais audazes ou tão rudes.
Ainda quando a rota ora transmudes
Produzo o quanto possa e não viera
Sabendo da verdade mais sincera.
Marcos Loures
Já nada poderia mesmo quando
A sorte se traduz em dor e medo
E quando me percebo ausente ou ledo
O tempo noutro tanto se moldando.
O rumo sem sentido naufragando
Enquanto outro caminho ora concedo
E vejo a solidão deste degredo
No encanto noutro passo deformando.
Gerasse tão somente este não ser
E quando me encontrasse a me perder
Nas tramas mais audazes ou tão rudes.
Ainda quando a rota ora transmudes
Produzo o quanto possa e não viera
Sabendo da verdade mais sincera.
Marcos Loures
QUALQUER PASSO
QUALQUER PASSO
Jamais imaginasse qualquer passo
Aonde o que pudera não seria
Sequer a menor sombra da alegria
Que tanto quanto quero ora desfaço.
O verso noutro tom gera o cansaço
E bebo com temor o quanto havia
Do vento desenhando em ironia
O todo mesmo quando fosse lasso.
Reparo cada tempo mais diverso
Do tanto quanto quero e sempre verso
Pousando mansamente no vazio.
O canto se perdendo em desatino
E quando tentaria desafino
E o vento sem temor eu desafio.
MARCOS LOURES
Jamais imaginasse qualquer passo
Aonde o que pudera não seria
Sequer a menor sombra da alegria
Que tanto quanto quero ora desfaço.
O verso noutro tom gera o cansaço
E bebo com temor o quanto havia
Do vento desenhando em ironia
O todo mesmo quando fosse lasso.
Reparo cada tempo mais diverso
Do tanto quanto quero e sempre verso
Pousando mansamente no vazio.
O canto se perdendo em desatino
E quando tentaria desafino
E o vento sem temor eu desafio.
MARCOS LOURES
Melhor sorte
Melhor sorte
Já não mais caberia melhor sorte
Se tanto o quanto quis não pude ver
O tanto se traduz no apodrecer
De uma alma que deveras não comporte
Sequer o que esperança tanto corte
E molde tão somente o que rever
Ocasionando a queda noutro ser
Apenas o momento não suporte
Reparo cada engano e vejo aquém
Do tanto que deveras sempre vem
Marcantes ironias tu me trazes,
Os sonhos são somente pesadelos
E quando procurara enfim contê-los
A vida se anuncia em duras fases.
marcos loures
Já não mais caberia melhor sorte
Se tanto o quanto quis não pude ver
O tanto se traduz no apodrecer
De uma alma que deveras não comporte
Sequer o que esperança tanto corte
E molde tão somente o que rever
Ocasionando a queda noutro ser
Apenas o momento não suporte
Reparo cada engano e vejo aquém
Do tanto que deveras sempre vem
Marcantes ironias tu me trazes,
Os sonhos são somente pesadelos
E quando procurara enfim contê-los
A vida se anuncia em duras fases.
marcos loures
FALANDO DA ESPERANÇA
FALANDO DA ESPERANÇA
Falando da esperança que não veio,
O verso sem sentido algum me lança
Ao tempo mais feliz, quando criança
E nisto sem saber qualquer receio.
O manto consagrado ora rodeio
E sei da sensação que não mais cansa
E volto com ternura esta lembrança
Vagando pelo céu que ora incendeio.
Não pude e nem devesse prosseguir
Tentando novamente algum porvir,
Singrando os tantos mares que me deste,
Porém ao fim de tudo solitário
O manto se moldara temerário
E o sonho se tornara enfim, agreste.
Falando da esperança que não veio,
O verso sem sentido algum me lança
Ao tempo mais feliz, quando criança
E nisto sem saber qualquer receio.
O manto consagrado ora rodeio
E sei da sensação que não mais cansa
E volto com ternura esta lembrança
Vagando pelo céu que ora incendeio.
Não pude e nem devesse prosseguir
Tentando novamente algum porvir,
Singrando os tantos mares que me deste,
Porém ao fim de tudo solitário
O manto se moldara temerário
E o sonho se tornara enfim, agreste.
La verdadera felicidad.
La verdadera felicidad.
El sueño que permite la caminada,
frente a las bestias y fieras, muestre al final la libertad
que sólo nos permite amar.
Y es posible en la espiritualidad,
la vida sin temor a la tormenta,
pasar por la vida, más feliz.
Una palabra dicha con el amor,
un acto, un fuerte abrazo o cariño,
incluso, nos deja mucho más cerca de Dios,
por lo que a cada momento actúa como aviso
para compartir, nos hace bien,
Es como un ejercicio cotidiano, paso a paso,
hasta que finalmente se convierta en algo natural
y entonces sí, tú sabrás la verdadera felicidad.
Marcos Loures
El sueño que permite la caminada,
frente a las bestias y fieras, muestre al final la libertad
que sólo nos permite amar.
Y es posible en la espiritualidad,
la vida sin temor a la tormenta,
pasar por la vida, más feliz.
Una palabra dicha con el amor,
un acto, un fuerte abrazo o cariño,
incluso, nos deja mucho más cerca de Dios,
por lo que a cada momento actúa como aviso
para compartir, nos hace bien,
Es como un ejercicio cotidiano, paso a paso,
hasta que finalmente se convierta en algo natural
y entonces sí, tú sabrás la verdadera felicidad.
Marcos Loures
SER FELIZ.
SER FELIZ.
Do grande sentimento que nos une
Trazendo ao coração a paz e a luz,
Sorriso suplantando qualquer cruz,
Quem ama tem seu sonho sempre imune,
O verso com ternura coadune
Com toda esta expressão que nos conduz
Ao máximo do brilho onde eu me pus,
Perdão não significa estar impune.
A mão que se estendendo nos alenta,
E vence a rude estrada turbulenta
Na estada feita em Deus, em harmonia,
É tempo de viver cada momento
Ousando no mais nobre pensamento
Que o Paraíso, em vida, moldaria.
Marcos Loures
Do grande sentimento que nos une
Trazendo ao coração a paz e a luz,
Sorriso suplantando qualquer cruz,
Quem ama tem seu sonho sempre imune,
O verso com ternura coadune
Com toda esta expressão que nos conduz
Ao máximo do brilho onde eu me pus,
Perdão não significa estar impune.
A mão que se estendendo nos alenta,
E vence a rude estrada turbulenta
Na estada feita em Deus, em harmonia,
É tempo de viver cada momento
Ousando no mais nobre pensamento
Que o Paraíso, em vida, moldaria.
Marcos Loures
CADENCIANDO O PASSO
CADENCIANDO O PASSO
Cadenciando o passo de quem tenta
Vencer a mesma fúria de um passado
Há tanto sem certeza abandonado
Em meio à tempestade virulenta.
O passo na verdade se apresenta
E como fosse apenas mero brado
O rumo noutro tanto desenhado
Expressa a fantasia e violenta.
Redundo do que fosse mais audaz
E nada do caminho já se faz
Trazendo tão somente este vazio.
O manto já puído pelo tempo
A vida se emaranha em contratempo
E nada do que possa ainda crio.
Cadenciando o passo de quem tenta
Vencer a mesma fúria de um passado
Há tanto sem certeza abandonado
Em meio à tempestade virulenta.
O passo na verdade se apresenta
E como fosse apenas mero brado
O rumo noutro tanto desenhado
Expressa a fantasia e violenta.
Redundo do que fosse mais audaz
E nada do caminho já se faz
Trazendo tão somente este vazio.
O manto já puído pelo tempo
A vida se emaranha em contratempo
E nada do que possa ainda crio.
PUDESSE ACREDITAR
PUDESSE ACREDITAR.
Ao menos poderia acreditar
Nos tantos e diversos sentimentos,
A vida se transcorre em tais tormentos
E nada do que vejo em seu lugar.
O manto poderia me moldar
Os olhos que se querem mais atentos
Entrego o coração aos quatro ventos
E posso num vazio mergulhar.
Quem dera se tivesse alguma chance,
Porém quem mais caminha cedo canse
E vejo o quanto pude noutra sorte.
Apresentando apenas solidão,
Os dias entre tantos não trarão
Sequer o que deveras me conforte.
Ao menos poderia acreditar
Nos tantos e diversos sentimentos,
A vida se transcorre em tais tormentos
E nada do que vejo em seu lugar.
O manto poderia me moldar
Os olhos que se querem mais atentos
Entrego o coração aos quatro ventos
E posso num vazio mergulhar.
Quem dera se tivesse alguma chance,
Porém quem mais caminha cedo canse
E vejo o quanto pude noutra sorte.
Apresentando apenas solidão,
Os dias entre tantos não trarão
Sequer o que deveras me conforte.
LEDA ESPERANÇA
LEDA ESPERANÇA
Num único momento que se fez
Ao menos transparência rege o passo
Trazendo em meu olhar tanto cansaço
Vergando sobre a velha estupidez,
O tanto que pudera a sensatez
Enquanto noutro instante o rumo traço,
Apenas a verdade traz seu laço
E o nada neste instante; agora vês.
Abençoada a noite que viria
Ousando acreditar na fantasia
Mais pura e tão sincera, mas vou só.
O caos se aproximando de algum canto
E quando me percebo, desencanto
Minha esperança morre em ledo pó.
Num único momento que se fez
Ao menos transparência rege o passo
Trazendo em meu olhar tanto cansaço
Vergando sobre a velha estupidez,
O tanto que pudera a sensatez
Enquanto noutro instante o rumo traço,
Apenas a verdade traz seu laço
E o nada neste instante; agora vês.
Abençoada a noite que viria
Ousando acreditar na fantasia
Mais pura e tão sincera, mas vou só.
O caos se aproximando de algum canto
E quando me percebo, desencanto
Minha esperança morre em ledo pó.
FIM DE JOGO.
FIM DE JOGO.
O prazo terminando e a vida traça
A farsa conhecida desde quando
O verso noutro rumo desenhando
Apenas o que possa em luz escassa.
Semeio a solidão e já sem graça
Encontro o mundo agora desabando
E nisto me aproximo tão infando
E a sordidez desta alma me trespassa.
Jamais aprenderia com tal fúria
A luta se prepara em louca incúria
E nada do que tente me alimenta.
A porta se trancando nada eu vejo,
E quando noutro tom tento e desejo
A senda se apresenta mais sangrenta.
O prazo terminando e a vida traça
A farsa conhecida desde quando
O verso noutro rumo desenhando
Apenas o que possa em luz escassa.
Semeio a solidão e já sem graça
Encontro o mundo agora desabando
E nisto me aproximo tão infando
E a sordidez desta alma me trespassa.
Jamais aprenderia com tal fúria
A luta se prepara em louca incúria
E nada do que tente me alimenta.
A porta se trancando nada eu vejo,
E quando noutro tom tento e desejo
A senda se apresenta mais sangrenta.
VAGANDO SEM SENTIDO...
VAGANDO SEM SENTIDO
Um gole de café, outra vertente
Vagando sem sentido nada traz
O verso que já fora mais mordaz,
Agora novo rumo sempre tente.
O mundo no vazio se apresente
E marque com seu medo contumaz
Deixando todo o sonho para trás
E tanto quanto o rumo não se invente,
Apenas sigo o tempo de sonhar
E vejo o que inda possa navegar
Transito entre infinitos céus tão rudes,
Ainda que se veja após o nada
O quanto desejei tal alvorada
Bem sei que em desencanto desiludes.
Um gole de café, outra vertente
Vagando sem sentido nada traz
O verso que já fora mais mordaz,
Agora novo rumo sempre tente.
O mundo no vazio se apresente
E marque com seu medo contumaz
Deixando todo o sonho para trás
E tanto quanto o rumo não se invente,
Apenas sigo o tempo de sonhar
E vejo o que inda possa navegar
Transito entre infinitos céus tão rudes,
Ainda que se veja após o nada
O quanto desejei tal alvorada
Bem sei que em desencanto desiludes.
DITANDO O FIM...
DITANDO O FIM...
Uníssona expressão ditando o fim
De tudo o quanto quero em tom ultriz
Vagando muito além do que mais quis
Relembro doce lábio carmesim,
O verso se aproxima e sei que em mim
O tanto se perdera na raiz
Vivendo tão somente por um triz
Invés desta emoção, mero festim.
Cadenciando o passo mansamente
O todo noutro instante mesmo tente
Prever o quanto venha e não reste
Um mundo aonde o quis belo e celeste
E sei quando a verdade tanto mente
Gerando um solo rude e mais agreste…
Uníssona expressão ditando o fim
De tudo o quanto quero em tom ultriz
Vagando muito além do que mais quis
Relembro doce lábio carmesim,
O verso se aproxima e sei que em mim
O tanto se perdera na raiz
Vivendo tão somente por um triz
Invés desta emoção, mero festim.
Cadenciando o passo mansamente
O todo noutro instante mesmo tente
Prever o quanto venha e não reste
Um mundo aonde o quis belo e celeste
E sei quando a verdade tanto mente
Gerando um solo rude e mais agreste…
VAZIO...
VAZIO
Idolatrando o amor que não viera
Gestando esta expressão que eu abortara
A vida não se faz somente amara
Também traz o que fosse a sorte, mera.
Açoda-me o vazio sem espera
E vejo quanto a luta nos separa.
Matando pouco a pouco a bem mais rara
Vertente que decerto agora impera.
Navego contra tudo e contra todos,
Os dias acumulam seus engodos
E vivem sem saber deste horizonte.
Amordaçando o quanto não continha
A sorte que pensara toda minha
Num átimo deveras mal desponte.
Idolatrando o amor que não viera
Gestando esta expressão que eu abortara
A vida não se faz somente amara
Também traz o que fosse a sorte, mera.
Açoda-me o vazio sem espera
E vejo quanto a luta nos separa.
Matando pouco a pouco a bem mais rara
Vertente que decerto agora impera.
Navego contra tudo e contra todos,
Os dias acumulam seus engodos
E vivem sem saber deste horizonte.
Amordaçando o quanto não continha
A sorte que pensara toda minha
Num átimo deveras mal desponte.
NAUFRÁGIO
NAUFRÁGIO
Jogado sobre as rocas, meu navio
Agora destroçado não traduz
O quanto da esperança inda reluz
Ou mesmo noutro espaço desafio.
Ainda que pudesse em novo rio
Sentir o quanto a vida me conduz
Apenas o que tanto já seduz
Proclama a solidão em duro estio.
Vestindo esta heresia não mais pude
Tratar o que teria tom tão rude
Nesta aspereza torpe que não veio
Meu mundo me traindo a cada instante
O medo na verdade não garante
Além do caminhar que ora receio.
Jogado sobre as rocas, meu navio
Agora destroçado não traduz
O quanto da esperança inda reluz
Ou mesmo noutro espaço desafio.
Ainda que pudesse em novo rio
Sentir o quanto a vida me conduz
Apenas o que tanto já seduz
Proclama a solidão em duro estio.
Vestindo esta heresia não mais pude
Tratar o que teria tom tão rude
Nesta aspereza torpe que não veio
Meu mundo me traindo a cada instante
O medo na verdade não garante
Além do caminhar que ora receio.
TATUAGEM
TATUAGEM
Ao ver esta impressão em minha pele
Relembro do que tanto desejei
E nisto cada passo que darei
Ao todo sem limite já me impele.
No sonho aonde o verso se revele
Fazendo da esperança a sua lei,
O quanto noutro instante mergulhei
Encontra o que deveras me compele.
O canto quer um mundo mais concêntrico
E sei que amor se dita mesmo excêntrico
E vaga sem galgar o quanto possa.
O manto da esperança, mesmo rústico
Expressa desde quando em tom acústico
A vida se moldasse mesmo em troça.
Ao ver esta impressão em minha pele
Relembro do que tanto desejei
E nisto cada passo que darei
Ao todo sem limite já me impele.
No sonho aonde o verso se revele
Fazendo da esperança a sua lei,
O quanto noutro instante mergulhei
Encontra o que deveras me compele.
O canto quer um mundo mais concêntrico
E sei que amor se dita mesmo excêntrico
E vaga sem galgar o quanto possa.
O manto da esperança, mesmo rústico
Expressa desde quando em tom acústico
A vida se moldasse mesmo em troça.
UNÍSSONA EXPRESSÃO
Uníssona expressão ditando o fim
De tudo o quanto quero em tom ultriz
Vagando muito além do que mais quis
Relembro doce lábio carmesim,
O verso se aproxima e sei que em mim
O tanto se perdera na raiz
Vivendo tão somente por um triz
Invés desta emoção, mero festim.
Cadenciando o passo mansamente
O todo noutro instante mesmo tente
Prever o quanto venha e não reste
Um mundo aonde o quis belo e celeste
E sei quando a verdade tanto mente
Gerando um solo rude e mais agreste…
De tudo o quanto quero em tom ultriz
Vagando muito além do que mais quis
Relembro doce lábio carmesim,
O verso se aproxima e sei que em mim
O tanto se perdera na raiz
Vivendo tão somente por um triz
Invés desta emoção, mero festim.
Cadenciando o passo mansamente
O todo noutro instante mesmo tente
Prever o quanto venha e não reste
Um mundo aonde o quis belo e celeste
E sei quando a verdade tanto mente
Gerando um solo rude e mais agreste…
Fearless and without shame.
Fearless and without shame.
The life will become eternal each delivery,
without fear and without compunction; freely.
Taking the heart, invade the mind and delicate sea sailed;
And when it encounters a dock,
sweet madness, delirium and anchoring their desires,
Softly perfuming hers beautiful breasts
full of tenderness and ecstasy...
Delights divided, a single joy,
the all world fits in our hands,
cultivating pleasures, those rare grains.
We will have a future in our nudity
enjoyable bathing calm waters
and giving our fantastic soul...
Marcos Loures
The life will become eternal each delivery,
without fear and without compunction; freely.
Taking the heart, invade the mind and delicate sea sailed;
And when it encounters a dock,
sweet madness, delirium and anchoring their desires,
Softly perfuming hers beautiful breasts
full of tenderness and ecstasy...
Delights divided, a single joy,
the all world fits in our hands,
cultivating pleasures, those rare grains.
We will have a future in our nudity
enjoyable bathing calm waters
and giving our fantastic soul...
Marcos Loures
Abrir el pecho
Abrir el pecho
Abrir el corazón dándome totalmente,
no tengas miedo de las tempestades o fuertes vientos,
Son sin duda mayores;
el sufrimiento y la vida se muestra en cada momento,
Lo que vendrá, sin duda, lo acepto,
pensamientos libres, ilimitado tras los oscuros días
y los dolores, el amor antiguo para corregir los defectos,
muestra esa sonrisa en mi rostro.
La preparación de tal suerte con el enlace
de que puede durar durante muchos años...
Dejando tras de sí los errores triviales,
mi día de venir, fenomenal,
la resolución de las decepciones más terrible...
Marcos Loures
Abrir el corazón dándome totalmente,
no tengas miedo de las tempestades o fuertes vientos,
Son sin duda mayores;
el sufrimiento y la vida se muestra en cada momento,
Lo que vendrá, sin duda, lo acepto,
pensamientos libres, ilimitado tras los oscuros días
y los dolores, el amor antiguo para corregir los defectos,
muestra esa sonrisa en mi rostro.
La preparación de tal suerte con el enlace
de que puede durar durante muchos años...
Dejando tras de sí los errores triviales,
mi día de venir, fenomenal,
la resolución de las decepciones más terrible...
Marcos Loures
COULD HAVE A DREAM
COULD HAVE A DREAM
Could at least have a dream,
perhaps, my life was different,
For more than fantasy is presented,
I follow and I am dejected head down,
In the false paradises that I compose,
my world is now so different,
But my mind and the soul ever silly routine
whenever the same, tedious...
Playing with words, lies
Using the disguises, totally changing the reality,
I travel in freedom as the winds...
But soon the reality comes
into play and the fantasy, foolish desert me...
Marcos Loures
Could at least have a dream,
perhaps, my life was different,
For more than fantasy is presented,
I follow and I am dejected head down,
In the false paradises that I compose,
my world is now so different,
But my mind and the soul ever silly routine
whenever the same, tedious...
Playing with words, lies
Using the disguises, totally changing the reality,
I travel in freedom as the winds...
But soon the reality comes
into play and the fantasy, foolish desert me...
Marcos Loures
Tormentas.
Tormentas.
En torbellinos, espectros del pasado,
fervores quiméricos, el tedio y el temor;
Repugnante ese perfil, por lo que ha creado,
vibraciones insanas en una trama torpe.
Corazón etéreo en las cadenas,
el goce del porvenir está ausente
y en las turbias correnties
naufragado el sueño que, yo había pensado, redentor.
¿Victorias y triunfos? Mis engaños…
La preparación sin aliento de la última despedida
, pero sin rencor ni los temblores
Ahora que termina el espectáculo, me escapo, sano y salvo,
dese tentáculo y la opacidad mata a los hermosos colores.
En torbellinos, espectros del pasado,
fervores quiméricos, el tedio y el temor;
Repugnante ese perfil, por lo que ha creado,
vibraciones insanas en una trama torpe.
Corazón etéreo en las cadenas,
el goce del porvenir está ausente
y en las turbias correnties
naufragado el sueño que, yo había pensado, redentor.
¿Victorias y triunfos? Mis engaños…
La preparación sin aliento de la última despedida
, pero sin rencor ni los temblores
Ahora que termina el espectáculo, me escapo, sano y salvo,
dese tentáculo y la opacidad mata a los hermosos colores.
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