A VELHA SINFONIA
Ouvindo a voz do vento na janela
Toando a velha e rude sinfonia
Marcando com terror o que viria,
Apenas a saudade se revela,
E sei desta moldura e tento a tela
E nela o mais diverso em fantasia
Gerasse o que pudesse em novo dia,
Traçando no meu mar, navio e vela.
Envolto nas palavras mais ardentes
Espero que deveras também tentes
Seguir cada momento mesmo até
Gerando a consonância em tom suave,
Porém na solidão que nos agrave
A força em inconstância da maré.
Um comentário:
Você escreve muito bem, amigo. Não pense que é bajulação, mas, nós que escrevemos deveríamos ter sempre uma palavra de apoio uns para com os outros. Enfim, todos nós merecemos esta porção rejuvenecedora. Abraços.
Postar um comentário