PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 3 de setembro de 2011
Darlene
Darlene
O quanto te queria e o quanto quero
A vida não negasse este desejo
Que tanto se desenha a cada ensejo
E mostra na verdade o ser sincero,
E sei quando se estende e considero
O todo que deveras tanto almejo
Vibrando com ternura quando a vejo
Reinando sobre um mundo audaz e fero,
Apresentando assim a cada instante
O quanto mais desejo e se garante
Na face que se possa em mansidão,
E mesmo quando a vida me condene,
Vivendo o franco amor, cara Darlene,
Adentro as várias furnas da paixão...
Daniela
Daniela
Os erros que cometo vida afora
Expressam na verdade o quanto pude
Traçar tão meramente em amplitude
Diversa; o que de fato me apavora,
Ousando acreditar e não demora
A luta quantas vezes nos ilude
Deixando amortalhada a juventude
Enquanto a solidão já nos devora,
Mas quando em grande amor já se revela
As ânsias que trouxeram Daniela,
O sonho mais feliz se preconiza,
Aonde houvesse imensa tempestade,
O céu se toma em rara claridade,
Do vendaval agora a mansa brisa...
Dalila
Dalila
A dócil criatura me enfeitiça
E traz em cada olhar tal mansidão
Chegando mais profundo ao coração,
Vencendo qualquer sorte movediça,
E quando esta alegria na alma viça
Dos dias mais suaves a expressão
E sei dos meus anseios que verão
O tanto quanto amor quer e cobiça.
Quem ama na verdade nada teme,
E mesmo quando a vida perde o leme
Com força e destemor, jamais vacila,
Nos olhos o horizonte, aberto o peito,
Decerto me alumbrando quando deito
Do lado de quem amo em paz: Dalila!
A dócil criatura me enfeitiça
E traz em cada olhar tal mansidão
Chegando mais profundo ao coração,
Vencendo qualquer sorte movediça,
E quando esta alegria na alma viça
Dos dias mais suaves a expressão
E sei dos meus anseios que verão
O tanto quanto amor quer e cobiça.
Quem ama na verdade nada teme,
E mesmo quando a vida perde o leme
Com força e destemor, jamais vacila,
Nos olhos o horizonte, aberto o peito,
Decerto me alumbrando quando deito
Do lado de quem amo em paz: Dalila!
Deise
Deise
Alçando esta sublime maravilha
Que tanto poderia ser além
Do encanto quando sei que agora vem
Tramando aonde a luz intensa brilha,
Ousando na alegria feita em trilha
Deixando para trás algum desdém
Ditando o quanto eu possa e já convém
Vencendo a cada passo uma armadilha,
E sendo de tal forma a vida eu tento
Em Deise muito além do pensamento,
Um ato que se faça em claros sóis,
Jardim iluminado e tão sublime,
No quanto o nosso amor tudo redime,
E nele novos mundos tu constróis...
Alçando esta sublime maravilha
Que tanto poderia ser além
Do encanto quando sei que agora vem
Tramando aonde a luz intensa brilha,
Ousando na alegria feita em trilha
Deixando para trás algum desdém
Ditando o quanto eu possa e já convém
Vencendo a cada passo uma armadilha,
E sendo de tal forma a vida eu tento
Em Deise muito além do pensamento,
Um ato que se faça em claros sóis,
Jardim iluminado e tão sublime,
No quanto o nosso amor tudo redime,
E nele novos mundos tu constróis...
Daisy
Daisy
Encontro esta manhã toda florida
Nos olhos de uma eterna primavera
E sei do quanto tenha e o que me espera
Traçando mansamente o que há na vida,
E sei do que pudesse e não duvida
Quem vive na verdade em mansa esfera
E sabe desta lida mais sincera
E nela resplandece a própria lida,
E nesta florescência em tons diversos
O sonho se embalando com os versos
Adentra madrugada e vejo enfim,
Em Dayse todo encanto que se traz
Num passo tão suave quanto audaz
Traçando o raro amor dentro de mim...
Dafne
Dafne
A ninfa desejada em tal beleza
Desfila pela casa e se moldando
Nos olhos o cenário audaz e brando,
Traduz tanta nobreza com leveza.
Do amor que nos domina, eu sendo presa,
Do sonho a própria essência me tomando
E o verso traduzindo desde quando
Seguisse com ternura a correnteza
Dafne quando desfila intensa e nua,
Minha alma com certeza ora flutua
Chegando ao supremo ao apogeu,
E quando se anuncia este delírio,
Esqueço meu passado, algum martírio,
Hipnotizando o amor que a concebeu...
A ninfa desejada em tal beleza
Desfila pela casa e se moldando
Nos olhos o cenário audaz e brando,
Traduz tanta nobreza com leveza.
Do amor que nos domina, eu sendo presa,
Do sonho a própria essência me tomando
E o verso traduzindo desde quando
Seguisse com ternura a correnteza
Dafne quando desfila intensa e nua,
Minha alma com certeza ora flutua
Chegando ao supremo ao apogeu,
E quando se anuncia este delírio,
Esqueço meu passado, algum martírio,
Hipnotizando o amor que a concebeu...
DIVAGANDO
Ao menos tive a sorte de tentar
Buscar outro cenário onde teimasse
Num raro caminhar em desenlace
Sem mesmo perceber qualquer lugar
E quando me encontrasse a divagar
Ou noutro raro encanto demonstrasse
O tanto quanto na alma se calasse
A voz que nada expresse ao se negar
No quanto poderia ser profana
Na busca do que tanto ora me engana
Vagando sem saber de algum remanso,
E quando se mostrando além do estático
O verso se moldara onde é temático
O tempo que decerto em vão avanço.
Buscar outro cenário onde teimasse
Num raro caminhar em desenlace
Sem mesmo perceber qualquer lugar
E quando me encontrasse a divagar
Ou noutro raro encanto demonstrasse
O tanto quanto na alma se calasse
A voz que nada expresse ao se negar
No quanto poderia ser profana
Na busca do que tanto ora me engana
Vagando sem saber de algum remanso,
E quando se mostrando além do estático
O verso se moldara onde é temático
O tempo que decerto em vão avanço.
PROCURO OUTRA VERDADE
O mundo tantas vezes nos traísse
E quando outro momento não mostrasse
O quanto se tramasse nesta face
E o sonho que decerto contradisse
O passo quando vejo esta mesmice
Ousando no que agora revelasse
Vagando sem saber nenhum impasse
O tanto se transforma enquanto o visse.
Procuro na verdade e não me engane
A vida que se farte de esperança
E quanto mais além a voz alcança
Ainda que se possa e já me dane
O verso se mostrando aonde plane
O velho coração que ao vão se lança.
E quando outro momento não mostrasse
O quanto se tramasse nesta face
E o sonho que decerto contradisse
O passo quando vejo esta mesmice
Ousando no que agora revelasse
Vagando sem saber nenhum impasse
O tanto se transforma enquanto o visse.
Procuro na verdade e não me engane
A vida que se farte de esperança
E quanto mais além a voz alcança
Ainda que se possa e já me dane
O verso se mostrando aonde plane
O velho coração que ao vão se lança.
MIGALHAS
Jamais se acreditasse neste fato
Que tanto desafia e mal consegue
Traçar outro momento que sonegue
O sonho quando além tento e retrato,
O passo neste infausto ora resgato,
E quantas vezes sei do quanto negue
A vida sem temor e nos carregue
Ao tanto que pudesse e ora constato,
Vestígios em migalhas, esperança,
O caos generaliza e não se alcança
Sequer qualquer anseio ou mesmo pude
Tramar esta evasão do outrora sonho
Enquanto no vazio me proponho
A luta em insucessos desilude.
Que tanto desafia e mal consegue
Traçar outro momento que sonegue
O sonho quando além tento e retrato,
O passo neste infausto ora resgato,
E quantas vezes sei do quanto negue
A vida sem temor e nos carregue
Ao tanto que pudesse e ora constato,
Vestígios em migalhas, esperança,
O caos generaliza e não se alcança
Sequer qualquer anseio ou mesmo pude
Tramar esta evasão do outrora sonho
Enquanto no vazio me proponho
A luta em insucessos desilude.
CURTO-CIRCUITO
Havendo quantas vezes se transcenda
Ao que pudesse ser somente lenda
E não atenda sempre ao meu intuito
Do verso na verdade em tom fortuito,
E posso acreditar no que desvenda
A sorte muito além do quanto atenda
O tempo mesmo sendo ora gratuito
Gerando neste vão, curto-circuito.
Reparo sem sentido algum o quanto
Cobrisse de ilusão e não espanto
Sequer esta emoção suave ou rude,
E nada mais que trame o quanto ilude
O vento traduzindo este quebranto
E nele muito além do que mais pude.
Ao que pudesse ser somente lenda
E não atenda sempre ao meu intuito
Do verso na verdade em tom fortuito,
E posso acreditar no que desvenda
A sorte muito além do quanto atenda
O tempo mesmo sendo ora gratuito
Gerando neste vão, curto-circuito.
Reparo sem sentido algum o quanto
Cobrisse de ilusão e não espanto
Sequer esta emoção suave ou rude,
E nada mais que trame o quanto ilude
O vento traduzindo este quebranto
E nele muito além do que mais pude.
RÚSTICO CENÁRIO
Grassando sobre o rústico cenário
O sonho se moldando solidário
E mesmo assim a vida já sonega
E mostra esta incerteza atroz e cega,
Repare cada vez mais solitário
Senão mostrando o templo imaginário
Enquanto a solidez nada carrega
Marcando o dia a dia em dura entrega.
Presumo cada incauta noite em nós
Vestígios de um momento mais feroz
Na vida sem proveito nem desculpa
Ainda quando o sonho em vão esculpa
Ou mesmo se moldando logo após,
Trazemos do passado tanta culpa.
O sonho se moldando solidário
E mesmo assim a vida já sonega
E mostra esta incerteza atroz e cega,
Repare cada vez mais solitário
Senão mostrando o templo imaginário
Enquanto a solidez nada carrega
Marcando o dia a dia em dura entrega.
Presumo cada incauta noite em nós
Vestígios de um momento mais feroz
Na vida sem proveito nem desculpa
Ainda quando o sonho em vão esculpa
Ou mesmo se moldando logo após,
Trazemos do passado tanta culpa.
FRAGILIZADO
Fragilizando o passo de quem vá
Sabendo do vazio aqui ou lá
Num átimo mergulho em vaga sorte
Tentando adivinhar o que suporte
O tempo a cada instante moldará
E sei que meu destino mudará
No tanto que esperança sempre corte
Tramando no final a fria morte.
Repare cada vela neste cais,
E vejo o que talvez seja jamais
Presumo outro caminho, ou oceano,
E quantas ilusões. Sempre me engano,
Decerto tais estradas são venais
E nisto cada instante aumenta o dano…
Sabendo do vazio aqui ou lá
Num átimo mergulho em vaga sorte
Tentando adivinhar o que suporte
O tempo a cada instante moldará
E sei que meu destino mudará
No tanto que esperança sempre corte
Tramando no final a fria morte.
Repare cada vela neste cais,
E vejo o que talvez seja jamais
Presumo outro caminho, ou oceano,
E quantas ilusões. Sempre me engano,
Decerto tais estradas são venais
E nisto cada instante aumenta o dano…
CAMINHAR CONTRA A TORRENTE
Devemos caminhar contra a torrente
E nisto cada passo se apresente
Na força que jamais nos conteria,
Ousando acreditar nesta utopia.
A luta que se mostre persistente
O medo noutro engodo em dor consente
E marca com terror o dia a dia,
Negando o quanto mesmo caberia,
Reassumindo o fato de ser teu
O manto no final apodreceu
E o corte se expressando sem ter cura,
A vida noutro tom já nos procura
Deixando para trás o que valeu
Bebendo em avidez, farta loucura.
E nisto cada passo se apresente
Na força que jamais nos conteria,
Ousando acreditar nesta utopia.
A luta que se mostre persistente
O medo noutro engodo em dor consente
E marca com terror o dia a dia,
Negando o quanto mesmo caberia,
Reassumindo o fato de ser teu
O manto no final apodreceu
E o corte se expressando sem ter cura,
A vida noutro tom já nos procura
Deixando para trás o que valeu
Bebendo em avidez, farta loucura.
POESIA! Ao Marcos Loures:
Ao Marcos Loures:
POESIA!
Avante, Marcos Loures, bravo irmão,
contempla na fazenda a natureza:
a natureza, fértil de beleza,
induz-nos a fazer contemplação:
farta contemplação vai, com certeza,
fazer apreciar a solidão.
Que solidão? Ao ver a Criação
nosso ser há de ir à profundeza
de nosso interior, eis a alegria
de sentir... de viver... Em sintonia
com todo o universo, nosso ser
se expande e a fim de agradecer
se inspira a compor a sinfonia:
milhões de decassílabos: Poesia!
Diógenes Pereira de Araújo
Amigo neste ofício o quanto possa
Viver e imaginar novos cenários
E sendo tantas vezes temerários
Os dias onde a sorte nunca é nossa,
A imensidão prevendo a mera fossa,
O verso traça rumos tantos, vários,
Buscando no que possam necessários
Momentos onde o sonho ora se endossa,
Diógenes portando esta lanterna
Também um sonhador, raro poeta,
Na imensa provisão já se completa
E a sorte que pudesse ser mais terna
Trouxesse alguma fonte onde esperança
Tramasse o quanto em luz e encanto alcança.
POESIA!
Avante, Marcos Loures, bravo irmão,
contempla na fazenda a natureza:
a natureza, fértil de beleza,
induz-nos a fazer contemplação:
farta contemplação vai, com certeza,
fazer apreciar a solidão.
Que solidão? Ao ver a Criação
nosso ser há de ir à profundeza
de nosso interior, eis a alegria
de sentir... de viver... Em sintonia
com todo o universo, nosso ser
se expande e a fim de agradecer
se inspira a compor a sinfonia:
milhões de decassílabos: Poesia!
Diógenes Pereira de Araújo
Amigo neste ofício o quanto possa
Viver e imaginar novos cenários
E sendo tantas vezes temerários
Os dias onde a sorte nunca é nossa,
A imensidão prevendo a mera fossa,
O verso traça rumos tantos, vários,
Buscando no que possam necessários
Momentos onde o sonho ora se endossa,
Diógenes portando esta lanterna
Também um sonhador, raro poeta,
Na imensa provisão já se completa
E a sorte que pudesse ser mais terna
Trouxesse alguma fonte onde esperança
Tramasse o quanto em luz e encanto alcança.
NOITES CONVULSAS
Convulsas noites onde poderia
Arcar com meros sonhos e talvez
Vivendo a mais completa estupidez
Gerar o quanto grasso em agonia,
O verso noutro tom não mais viria
E o quanto se deseja hoje desfez
O mundo se moldara insensatez
Marcando com furor o dia a dia,
Acolho dos meus ermos cada farsa
E sei que a solidão velha comparsa
Compartilhando o gozo do não ser
Explicitasse o pouco que inda resta,
Tramando a solução que agora empesta
Matando em nascedouro algum prazer...
Arcar com meros sonhos e talvez
Vivendo a mais completa estupidez
Gerar o quanto grasso em agonia,
O verso noutro tom não mais viria
E o quanto se deseja hoje desfez
O mundo se moldara insensatez
Marcando com furor o dia a dia,
Acolho dos meus ermos cada farsa
E sei que a solidão velha comparsa
Compartilhando o gozo do não ser
Explicitasse o pouco que inda resta,
Tramando a solução que agora empesta
Matando em nascedouro algum prazer...
ROTO
Jamais abandonasse quem outrora
Por vezes fora audaz, agora é roto,
E o tempo se anuncia e neste esgoto
A vida noutro tanto se demora,
O quanto restaria e me apavora,
Dos sonhos não restara nem o coto,
E olhando com cuidado, boquirroto,
Esta lenta insolvência não tem hora.
O crápula que vive dentro em mim,
Vasculha cada canto e se deleita,
Atocaiada fera em leda espreita
Arcando com o tanto enquanto vim
Vestígios desta amarga virulência
Traçada sem sequer uma indulgência.
Por vezes fora audaz, agora é roto,
E o tempo se anuncia e neste esgoto
A vida noutro tanto se demora,
O quanto restaria e me apavora,
Dos sonhos não restara nem o coto,
E olhando com cuidado, boquirroto,
Esta lenta insolvência não tem hora.
O crápula que vive dentro em mim,
Vasculha cada canto e se deleita,
Atocaiada fera em leda espreita
Arcando com o tanto enquanto vim
Vestígios desta amarga virulência
Traçada sem sequer uma indulgência.
METAMORFOSES
Metamorfoseando a própria sorte
Mutante a cada passo se renova
E quando se coloca agora à prova
Explicitasse o quanto mal comporte,
O verso se anuncia e sem suporte
O tanto se perca não comprova
A velha sensação da face nova
Que perde a dimensão em frágil norte,
Arquétipos deveras nada são
Somente a mesma farsa, a ingratidão,
O peso de uma lida sem descanso,
Após o que colhesse e não trouxera
Alimentando em mim a leda fera,
Apenas o não ser ainda alcanço...
Mutante a cada passo se renova
E quando se coloca agora à prova
Explicitasse o quanto mal comporte,
O verso se anuncia e sem suporte
O tanto se perca não comprova
A velha sensação da face nova
Que perde a dimensão em frágil norte,
Arquétipos deveras nada são
Somente a mesma farsa, a ingratidão,
O peso de uma lida sem descanso,
Após o que colhesse e não trouxera
Alimentando em mim a leda fera,
Apenas o não ser ainda alcanço...
METAMORFOSES
Metamorfoseando a própria sorte
Mutante a cada passo se renova
E quando se coloca agora à prova
Explicitasse o quanto mal comporte,
O verso se anuncia e sem suporte
O tanto se perca não comprova
A velha sensação da face nova
Que perde a dimensão em frágil norte,
Arquétipos deveras nada são
Somente a mesma farsa, a ingratidão,
O peso de uma lida sem descanso,
Após o que colhesse e não trouxera
Alimentando em mim a leda fera,
Apenas o não ser ainda alcanço...
Mutante a cada passo se renova
E quando se coloca agora à prova
Explicitasse o quanto mal comporte,
O verso se anuncia e sem suporte
O tanto se perca não comprova
A velha sensação da face nova
Que perde a dimensão em frágil norte,
Arquétipos deveras nada são
Somente a mesma farsa, a ingratidão,
O peso de uma lida sem descanso,
Após o que colhesse e não trouxera
Alimentando em mim a leda fera,
Apenas o não ser ainda alcanço...
MEU TEMPO DE VIVER
Meu tempo de viver já se esgotando
A sorte não pudesse ser assim,
O verso que revive dentro em mim
Pudesse noutra face renovando,
O tempo se anuncia desde quando
A luta transformasse o tudo enfim
E o sonho em outro anseio; vão; ruim.
E o canto se mostrara mais infando,
O peso de uma vida sem sentido
E quando resta um canto, o dilapido,
Marcando com ferrenha fúria a fogo,
A sorte se desnuda em carne viva
E o quanto da esperança ora se priva,
Expressa o mais temível, rude jogo...
A sorte não pudesse ser assim,
O verso que revive dentro em mim
Pudesse noutra face renovando,
O tempo se anuncia desde quando
A luta transformasse o tudo enfim
E o sonho em outro anseio; vão; ruim.
E o canto se mostrara mais infando,
O peso de uma vida sem sentido
E quando resta um canto, o dilapido,
Marcando com ferrenha fúria a fogo,
A sorte se desnuda em carne viva
E o quanto da esperança ora se priva,
Expressa o mais temível, rude jogo...
UM GOLE DE CAFÉ
Um gole de café, outra incerteza,
A vida em solidão nesta fazenda
Deveras grande amor, apenas lenda,
As lágrimas são mera sobremesa,
O rio atrás da casa, a correnteza,
O velho telefone não se atenda,
Enquanto a própria sorte não desvenda
O quanto se entranhasse em vã defesa.
O corte se aproxima da raiz
E nada que eu queira e mesmo quis
Agora se aproxima do real
Cenário que pudesse ter nas mãos
Além destes momentos rudes, vãos,
Algum franco bom dia. Algo banal...
A vida em solidão nesta fazenda
Deveras grande amor, apenas lenda,
As lágrimas são mera sobremesa,
O rio atrás da casa, a correnteza,
O velho telefone não se atenda,
Enquanto a própria sorte não desvenda
O quanto se entranhasse em vã defesa.
O corte se aproxima da raiz
E nada que eu queira e mesmo quis
Agora se aproxima do real
Cenário que pudesse ter nas mãos
Além destes momentos rudes, vãos,
Algum franco bom dia. Algo banal...
DESALENTO
Sorrisos entre medos e tempestas
As sombras de um passado virulento
Penetram num completo desalento
Adentram velhas salas, toscas frestas,
E quando aquém da vida tu te empestas,
No encontro tão venal quanto sangrento
Ao menos esperança; ainda tento,
E sei que temporais apenas gestas,
Parindo esta temível farsa exposta
Na imagem tantas vezes decomposta
De quem se fez audaz, mas não resiste,
E o mundo se perdera num vazio
Enquanto a fantasia que recrio
Expressa este cenário amargo e triste...
As sombras de um passado virulento
Penetram num completo desalento
Adentram velhas salas, toscas frestas,
E quando aquém da vida tu te empestas,
No encontro tão venal quanto sangrento
Ao menos esperança; ainda tento,
E sei que temporais apenas gestas,
Parindo esta temível farsa exposta
Na imagem tantas vezes decomposta
De quem se fez audaz, mas não resiste,
E o mundo se perdera num vazio
Enquanto a fantasia que recrio
Expressa este cenário amargo e triste...
MORMAÇO
Cadenciando a vida de tal forma
Que o quanto poderia não viesse,
Restando na verdade a tosca prece
E o velho sentimento que deforma
A sorte noutro intento se transforma
E o rumo noutro tom não se enobrece,
O marco mais audaz a vida esquece
E o prazo nada além do vão informa.
Quisera ter bem mais que meramente
O tanto quanto venha ou se pressente
E nisto finalmente ver o sol
Reinando sobre todo este arrebol
Deixando para trás este mormaço
Enquanto a cada passo amor refaço.
Que o quanto poderia não viesse,
Restando na verdade a tosca prece
E o velho sentimento que deforma
A sorte noutro intento se transforma
E o rumo noutro tom não se enobrece,
O marco mais audaz a vida esquece
E o prazo nada além do vão informa.
Quisera ter bem mais que meramente
O tanto quanto venha ou se pressente
E nisto finalmente ver o sol
Reinando sobre todo este arrebol
Deixando para trás este mormaço
Enquanto a cada passo amor refaço.
MORMAÇO
Cadenciando a vida de tal forma
Que o quanto poderia não viesse,
Restando na verdade a tosca prece
E o velho sentimento que deforma
A sorte noutro intento se transforma
E o rumo noutro tom não se enobrece,
O marco mais audaz a vida esquece
E o prazo nada além do vão informa.
Quisera ter bem mais que meramente
O tanto quanto venha ou se pressente
E nisto finalmente ver o sol
Reinando sobre todo este arrebol
Deixando para trás este mormaço
Enquanto a cada passo amor refaço.
Que o quanto poderia não viesse,
Restando na verdade a tosca prece
E o velho sentimento que deforma
A sorte noutro intento se transforma
E o rumo noutro tom não se enobrece,
O marco mais audaz a vida esquece
E o prazo nada além do vão informa.
Quisera ter bem mais que meramente
O tanto quanto venha ou se pressente
E nisto finalmente ver o sol
Reinando sobre todo este arrebol
Deixando para trás este mormaço
Enquanto a cada passo amor refaço.
MEUS RESTOS
Encontro restos meus pelo caminho
E vou acumulando desenganos
E nisto remendando velhos panos
Eu possa ser talvez menos mesquinho,
E quando noutro encanto em vão me aninho,
Os erros cometidos, tantos danos,
Mudando num momento os rotos planos
Traçando invés da rosa o ledo espinho,
Jamais imaginasse ser assim,
O início não demonstra o que há no fim,
As curvas e lombadas desta estrada
Que a vida transformara em tortuosa
Somente uma verdade vaporosa
Restando no final apenas nada...
E vou acumulando desenganos
E nisto remendando velhos panos
Eu possa ser talvez menos mesquinho,
E quando noutro encanto em vão me aninho,
Os erros cometidos, tantos danos,
Mudando num momento os rotos planos
Traçando invés da rosa o ledo espinho,
Jamais imaginasse ser assim,
O início não demonstra o que há no fim,
As curvas e lombadas desta estrada
Que a vida transformara em tortuosa
Somente uma verdade vaporosa
Restando no final apenas nada...
ESTALAGEM
De tanto que tentasse ser diverso
Dos tantos e diversos que hoje sou,
O pouco que em verdade me restou
Não cabe nem sequer no único verso
E quando tento ou tonto desconverso
O tempo em pleno tédio já passou
E o mundo em vago assédio detonou
Um sonho que se faça audaz, perverso.
E sem qualquer caminho perco o nexo
E sigo um andarilho onde perplexo
Pudesse desenhar qualquer paragem
Seguindo os velhos rastros de outros tempos
Envolto nos engodos, contratempos,
O coração procura uma estalagem...
Dos tantos e diversos que hoje sou,
O pouco que em verdade me restou
Não cabe nem sequer no único verso
E quando tento ou tonto desconverso
O tempo em pleno tédio já passou
E o mundo em vago assédio detonou
Um sonho que se faça audaz, perverso.
E sem qualquer caminho perco o nexo
E sigo um andarilho onde perplexo
Pudesse desenhar qualquer paragem
Seguindo os velhos rastros de outros tempos
Envolto nos engodos, contratempos,
O coração procura uma estalagem...
Sonhaste comigo acordado DUETO COM SOL FIGUEIREDO
Sonhaste comigo acordado, Um dia estarei sim...
Sonhaste comigo acordado,
Um dia estarei sim ao teu lado,
És aquele, meu amor amado.
Tão longe, não tenho suportado!
Sol Figueiredo
O mundo se desenha em mosaicos
Diversos em momentos tão sublimes,
E quando ora percebo que me estimes,
Os sofrimentos morrem, vãos, arcaicos,
Os dias solitários, ateus, laicos,
Agora quando vens e assim redimes
E todo o meu tormento já suprimes,
As dores são banais, medos prosaicos.
Mas quando tu te afastas, de um nababo
Pendor; decerto, em vão, logo desabo,
E o tempo se mostrasse ora dantesco.
Estar sempre ao teu lado; aqui, contíguo,
Tornasse o meu penar somente exíguo.
Tormento em tua ausência: gigantesco...
Sonhaste comigo acordado,
Um dia estarei sim ao teu lado,
És aquele, meu amor amado.
Tão longe, não tenho suportado!
Sol Figueiredo
O mundo se desenha em mosaicos
Diversos em momentos tão sublimes,
E quando ora percebo que me estimes,
Os sofrimentos morrem, vãos, arcaicos,
Os dias solitários, ateus, laicos,
Agora quando vens e assim redimes
E todo o meu tormento já suprimes,
As dores são banais, medos prosaicos.
Mas quando tu te afastas, de um nababo
Pendor; decerto, em vão, logo desabo,
E o tempo se mostrasse ora dantesco.
Estar sempre ao teu lado; aqui, contíguo,
Tornasse o meu penar somente exíguo.
Tormento em tua ausência: gigantesco...
SONHASTE COMIGO ACORDADO dueto
, SONHASTE COMIGO ACORDADO
Sonhaste comigo acordado,
Um dia estarei sim ao teu lado,
És aquele, meu amor amado.
Tão longe, não tenho suportado!
Sol Figueiredo
O mundo se desenha em mosaicos
Diversos em momentos tão sublimes,
E quando ora percebo que me estimes,
Os sofrimentos morrem, vãos, arcaicos,
Os dias solitários, ateus, laicos,
Agora quando vens e assim redimes
E todo o meu tormento já suprimes,
As dores são banais, medos prosaicos.
Mas quando tu te afastas, de um nababo
Pendor; decerto, em vão, logo desabo,
E o tempo se mostrasse ora dantesco.
Estar sempre ao teu lado; aqui, contíguo,
Tornasse o meu penar somente exíguo.
Tormento em tua ausência: gigantesco...
03/09/2011
Invadindo decerto esta vontade
Que tanto não se veja o quanto agrade,
Ou mesmo desagrade quem buscasse
Além do quanto possa neste impasse
Rodeio com palavras claridade
E bebo esta incerteza atrás da grade,
Navego aonde o mundo se moldasse
Vagando sem sentido ou desenlace…
Reparo toda a farsa mais de perto
E quando no vazio ora desperto
Presumo o quanto veio e nunca o quis,
O vento traz no olhar a diretriz
E sei deste caminho agora aberto
Mudando no final tal gris matiz.
Invadindo decerto esta vontade
Que tanto não se veja o quanto agrade,
Ou mesmo desagrade quem buscasse
Além do quanto possa neste impasse
Rodeio com palavras claridade
E bebo esta incerteza atrás da grade,
Navego aonde o mundo se moldasse
Vagando sem sentido ou desenlace…
Reparo toda a farsa mais de perto
E quando no vazio ora desperto
Presumo o quanto veio e nunca o quis,
O vento traz no olhar a diretriz
E sei deste caminho agora aberto
Mudando no final tal gris matiz.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
- LIBERTAS QUAE SERA TAMEM
Ainda que se possa um povo inculto
Traçar primitivismo enquanto tento
Com classicismo insano solto ao vento,
De vez em quando vejo mero vulto,
Um morto que deveras insepulto
Não tem sequer merece algum alento,
E quando me proponho em sofrimento,
Tentando vez por outra ser adulto,
Negando a realidade, não concebo
Além desta aguardente que ora bebo,
Caminho sendo assim decerto tétrico,
Não uso qualquer ritmo demarcado,
O verso deve ser, pois liberado,
Jazendo há muito tempo o que era métrico...
Traçar primitivismo enquanto tento
Com classicismo insano solto ao vento,
De vez em quando vejo mero vulto,
Um morto que deveras insepulto
Não tem sequer merece algum alento,
E quando me proponho em sofrimento,
Tentando vez por outra ser adulto,
Negando a realidade, não concebo
Além desta aguardente que ora bebo,
Caminho sendo assim decerto tétrico,
Não uso qualquer ritmo demarcado,
O verso deve ser, pois liberado,
Jazendo há muito tempo o que era métrico...
AS MINEIRAS
O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde.
Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: 'pó parar').
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço.
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem.
Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?'
Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada.
Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo 'mexer', para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar.
Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta.
Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:
Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não,sô.
Esse 'aqui' é outro que só tem aqui.
É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase.
É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, 'olá, me escutem, por favor'.
É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem 'apaixonado por'.
Dizem, sabe-se lá por que, 'pêxonado com' . Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: 'Ah, eu pêxonei com ele...'.
Ou: 'sou doida com ele' (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).
Elas vivem apaixonadas 'com' alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai.
Já me acostumei a ouvir: 'E aí, vão?'. Traduzo: 'E aí, vamos?'.
Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira. Não ouvirá nunca. Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal.
Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas.
No supermercado, não faz muitas compras, ele compra
'um tanto de côsa'.
O supermercado não estará lotado, ele terá 'um tanto de gente'.
Se a fila do caixa não anda, é porque está 'agarrando' [aliás, 'garrando'] lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena,
suspirará: Ai, gente, que dó. É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.
Não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'.
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.
Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom vai dizer: 'Ô, é sem noção'.
Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do 'tanto de bom' que é. Só não esqueça, por favor, o 'Ô' no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?
Capaz... Se você propõe algo e ela diz: capaz!!!
Vocês já ouviram esse 'capaz'? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer 'ce acha que eu faço isso'? com algumas toneladas de ironia...
Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá:
'Ô dó dôcê'.
Entendeu? Não? Deixa para lá.
É parecido com o 'nem...'. Já ouviu o 'nem...'?
Completo ele fica:- Ah, nem...
O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Você diz: 'Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?'.
Resposta: 'Nem...' Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: 'você não vai?'.
A pergunta, mineiramente falando, seria: 'cê não anima de ir'?
Tão simples. O resto do Brasil complica tudo.
É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Falando em'ei...'.
As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o 'ei' no lugar do 'oi'.
Você liga, e elas atendem lindamente: 'eiiii!!!', com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas...
Que' s côsa? - ela retrucará.
O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.
Ouvi de uma menina culta um 'pelas metade', no lugar de 'pela metade'.
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
Ele pôs a culpa 'ni mim'.
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou: 'prôcupa não, bobo!'.
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se
espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.
A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o 'tchau' em Minas é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: 'tchau procê', 'tchau procês'.
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
EM HOMENAGEM A UMA GRANDE AMIGA MINHA.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde.
Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: 'pó parar').
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço.
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem.
Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?'
Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada.
Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo 'mexer', para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar.
Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta.
Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:
Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não,sô.
Esse 'aqui' é outro que só tem aqui.
É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase.
É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, 'olá, me escutem, por favor'.
É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem 'apaixonado por'.
Dizem, sabe-se lá por que, 'pêxonado com' . Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: 'Ah, eu pêxonei com ele...'.
Ou: 'sou doida com ele' (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).
Elas vivem apaixonadas 'com' alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai.
Já me acostumei a ouvir: 'E aí, vão?'. Traduzo: 'E aí, vamos?'.
Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira. Não ouvirá nunca. Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal.
Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas.
No supermercado, não faz muitas compras, ele compra
'um tanto de côsa'.
O supermercado não estará lotado, ele terá 'um tanto de gente'.
Se a fila do caixa não anda, é porque está 'agarrando' [aliás, 'garrando'] lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena,
suspirará: Ai, gente, que dó. É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.
Não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'.
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.
Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom vai dizer: 'Ô, é sem noção'.
Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do 'tanto de bom' que é. Só não esqueça, por favor, o 'Ô' no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?
Capaz... Se você propõe algo e ela diz: capaz!!!
Vocês já ouviram esse 'capaz'? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer 'ce acha que eu faço isso'? com algumas toneladas de ironia...
Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá:
'Ô dó dôcê'.
Entendeu? Não? Deixa para lá.
É parecido com o 'nem...'. Já ouviu o 'nem...'?
Completo ele fica:- Ah, nem...
O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Você diz: 'Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?'.
Resposta: 'Nem...' Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: 'você não vai?'.
A pergunta, mineiramente falando, seria: 'cê não anima de ir'?
Tão simples. O resto do Brasil complica tudo.
É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Falando em'ei...'.
As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o 'ei' no lugar do 'oi'.
Você liga, e elas atendem lindamente: 'eiiii!!!', com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas...
Que' s côsa? - ela retrucará.
O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.
Ouvi de uma menina culta um 'pelas metade', no lugar de 'pela metade'.
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
Ele pôs a culpa 'ni mim'.
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou: 'prôcupa não, bobo!'.
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se
espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.
A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o 'tchau' em Minas é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: 'tchau procê', 'tchau procês'.
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
EM HOMENAGEM A UMA GRANDE AMIGA MINHA.
TEU LABOR
Eu deixo-te com tua própria vida
E sei do teu labor, tanta labuta
A sorte na verdade sendo bruta
Impede que se veja uma saída,
E enquanto o labirinto se decida
Quem tenta nova senda não reluta
Até quando se mostra mais astuta
Seara se transforma em despedida
Razões para batalhas, todo dia,
Injustas mãos sevícias costumeiras,
E quando socialistas as bandeiras,
Uma esperança sempre já nos guia
Quem tem nas mãos perfumes de roseiras
Espinhos enfrentando em galhardia...
E sei do teu labor, tanta labuta
A sorte na verdade sendo bruta
Impede que se veja uma saída,
E enquanto o labirinto se decida
Quem tenta nova senda não reluta
Até quando se mostra mais astuta
Seara se transforma em despedida
Razões para batalhas, todo dia,
Injustas mãos sevícias costumeiras,
E quando socialistas as bandeiras,
Uma esperança sempre já nos guia
Quem tem nas mãos perfumes de roseiras
Espinhos enfrentando em galhardia...
- CINZAS DO PASSADO
Tantas cinzas do passado
Poluindo um céu imenso,
E se tanto me convenço
Do viver sempre ao teu lado,
O meu canto é malfadado,
Meu caminho é sempre tenso,
Na verdade a luta eu venço
E percebo tanto enfado,
Ao verter em dura senda,
O que a sorte já desvenda
E se atenda em nova foz,
Não te tenho como amiga,
Mas também tanto prossiga
Sendo assim amante e algoz...
Poluindo um céu imenso,
E se tanto me convenço
Do viver sempre ao teu lado,
O meu canto é malfadado,
Meu caminho é sempre tenso,
Na verdade a luta eu venço
E percebo tanto enfado,
Ao verter em dura senda,
O que a sorte já desvenda
E se atenda em nova foz,
Não te tenho como amiga,
Mas também tanto prossiga
Sendo assim amante e algoz...
-ABANDONO
Sem princípio meio e fim,
Minha vida em abandono
Do que ainda tento e adono
Não conheço mais assim,
E se tanto quanto eu vim
Tu vieste em pleno sono,
O meu mundo vai sem dono,
Caminhando ledo enfim,
Nada devo e nem percebo
Não concebo o que virá,
E se tento desde já
Novo mundo em que me embebo
Noutro enredo faço a sorte,
E aprofundo em mim tal corte...
Minha vida em abandono
Do que ainda tento e adono
Não conheço mais assim,
E se tanto quanto eu vim
Tu vieste em pleno sono,
O meu mundo vai sem dono,
Caminhando ledo enfim,
Nada devo e nem percebo
Não concebo o que virá,
E se tento desde já
Novo mundo em que me embebo
Noutro enredo faço a sorte,
E aprofundo em mim tal corte...
- TANTA SAUDADE
Tanta saudade querida
De outros dias velhas eras
E deveras sem esperas
Nada vale a nossa vida,
Se em ternuras tu temperas
E decerto não acida
Outra senda mais dorida
Sonegara primaveras,
Mas agora quando tenho
A certeza deste empenho
Mergulhando nos teus braços,
Nada temo, pois em ti
Tanto amor eu conheci,
São estreitos nossos laços...
De outros dias velhas eras
E deveras sem esperas
Nada vale a nossa vida,
Se em ternuras tu temperas
E decerto não acida
Outra senda mais dorida
Sonegara primaveras,
Mas agora quando tenho
A certeza deste empenho
Mergulhando nos teus braços,
Nada temo, pois em ti
Tanto amor eu conheci,
São estreitos nossos laços...
- DEVO A TI
O quanto na verdade devo a ti,
Não vale um só momento de atenção,
Se eu sei e é por acaso da estação,
O rumo ao te seguir, sempre perdi,
E quando novamente conheci
Da vida qualquer rumo ou direção
Pudesse ter nas mãos a gratidão,
E sei que me afastando já daqui
Eu pude conceber realidade
E toda a tua vasta insanidade,
Aonde porfiaste com terror,
Depois a me cobrar algum carinho,
Se aonde procurei fazer o ninho,
Trouxeste como alento o dissabor...
- AO DOBRAR DOS SINOS
Nas horas mais difíceis, a certeza
De um dia que me trace novo sol,
Pudesse desfazer tal caracol
Aonde se prepara uma defesa,
Ainda que se pense com destreza,
Jamais imaginei algum farol,
E tanto poderia no arrebol,
Mudar o rumo desta correnteza.
Percebo que se nada inda fizer
Não tendo mais momento enfim qualquer,
Somente me restando a solidão
Pressinto que ao dobrar dos velhos sinos,
Os dias entre medos, desatinos
Estas mortalhas grises vestirão...
De um dia que me trace novo sol,
Pudesse desfazer tal caracol
Aonde se prepara uma defesa,
Ainda que se pense com destreza,
Jamais imaginei algum farol,
E tanto poderia no arrebol,
Mudar o rumo desta correnteza.
Percebo que se nada inda fizer
Não tendo mais momento enfim qualquer,
Somente me restando a solidão
Pressinto que ao dobrar dos velhos sinos,
Os dias entre medos, desatinos
Estas mortalhas grises vestirão...
SER FELIZ
Um verso que traduza o ser feliz
Que habita o coração de quem anseia
Vagar em plena lua, imensa e cheia,
Enquanto a própria vida o contradiz,
Cerzindo este cenário, por um triz,
Vestindo a sensação de trama e teia
E quando toda a sorte devaneia
Pudesse noutro passo ser quem quis,
E sei da imensidão deste caminho
Entendo o quanto possa ser mesquinho
Cravejo em diamantes cada sonho,
E o tempo se anuncia em tom sublime,
O mundo que deveras se redime
Transcende ao que desejo e te proponho...
Que habita o coração de quem anseia
Vagar em plena lua, imensa e cheia,
Enquanto a própria vida o contradiz,
Cerzindo este cenário, por um triz,
Vestindo a sensação de trama e teia
E quando toda a sorte devaneia
Pudesse noutro passo ser quem quis,
E sei da imensidão deste caminho
Entendo o quanto possa ser mesquinho
Cravejo em diamantes cada sonho,
E o tempo se anuncia em tom sublime,
O mundo que deveras se redime
Transcende ao que desejo e te proponho...
Cristal
Cristal
Brilhando neste prisma quando eu pude
Viver a mais suave fantasia
E nisto o tempo além já deveria
Vencer qualquer temor e não ser rude,
O passo se ditando em plenitude
O quanto se deseja, uma harmonia,
O mundo na completa sintonia
Expresse o que deveras se transmude.
Encontro tanta luz em tal pendor
E nisto se propõe o farto amor
Que seja na verdade sem igual,
O mundo se anuncia a cada instante
Ousando no possa e me garante
O encanto desejado de Cristal...
Brilhando neste prisma quando eu pude
Viver a mais suave fantasia
E nisto o tempo além já deveria
Vencer qualquer temor e não ser rude,
O passo se ditando em plenitude
O quanto se deseja, uma harmonia,
O mundo na completa sintonia
Expresse o que deveras se transmude.
Encontro tanta luz em tal pendor
E nisto se propõe o farto amor
Que seja na verdade sem igual,
O mundo se anuncia a cada instante
Ousando no possa e me garante
O encanto desejado de Cristal...
Corallina
Corallina
Meu mundo traz o sonho que eu buscara
Nos ermos do meu peito sonhador
E nisto cada verso, um trovador,
Expressa esta emoção imensa e clara,
No quanto a cada dia se escancara
O verso como fosse um refletor
Marcando com ternura e com vigor
O tanto que de fato a vida ampara,
E sei o quanto amor já determina
Nas mãos de minha amada Corallina
O todo que pudesse e mesmo tente,
Cerzindo com meu verso esta esperança
O dia noutro instante agora avança
E molda este momento mais contente...
Meu mundo traz o sonho que eu buscara
Nos ermos do meu peito sonhador
E nisto cada verso, um trovador,
Expressa esta emoção imensa e clara,
No quanto a cada dia se escancara
O verso como fosse um refletor
Marcando com ternura e com vigor
O tanto que de fato a vida ampara,
E sei o quanto amor já determina
Nas mãos de minha amada Corallina
O todo que pudesse e mesmo tente,
Cerzindo com meu verso esta esperança
O dia noutro instante agora avança
E molda este momento mais contente...
Clotilde
Clotilde
Um verso poderia traduzir
O quanto um sentimento agora assola?
O coração decerto além decola
E vaga na esperança de um porvir,
Sabendo que decerto o que há de vir
Enfrenta a solidão e faz escola
No passo mais sublime não se imola
Tampouco se presume a permitir,
Ecoa dentro da alma a voz sublime
E o tempo tantas vezes se redime
Dos erros contumazes de um passado,
E sei que com Clotilde possa ter
A vida muito além de algum prazer,
Ou mesmo um simples verso enamorado.
Um verso poderia traduzir
O quanto um sentimento agora assola?
O coração decerto além decola
E vaga na esperança de um porvir,
Sabendo que decerto o que há de vir
Enfrenta a solidão e faz escola
No passo mais sublime não se imola
Tampouco se presume a permitir,
Ecoa dentro da alma a voz sublime
E o tempo tantas vezes se redime
Dos erros contumazes de um passado,
E sei que com Clotilde possa ter
A vida muito além de algum prazer,
Ou mesmo um simples verso enamorado.
Clotilde
Um verso poderia traduzir
O quanto um sentimento agora assola?
O coração decerto além decola
E vaga na esperança de um porvir,
Sabendo que decerto o que há de vir
Enfrenta a solidão e faz escola
No passo mais sublime não se imola
Tampouco se presume a permitir,
Ecoa dentro da alma a voz sublime
E o tempo tantas vezes se redime
Dos erros contumazes de um passado,
E sei que com Clotilde possa ter
A vida muito além de algum prazer,
Ou mesmo um simples verso enamorado.
Um verso poderia traduzir
O quanto um sentimento agora assola?
O coração decerto além decola
E vaga na esperança de um porvir,
Sabendo que decerto o que há de vir
Enfrenta a solidão e faz escola
No passo mais sublime não se imola
Tampouco se presume a permitir,
Ecoa dentro da alma a voz sublime
E o tempo tantas vezes se redime
Dos erros contumazes de um passado,
E sei que com Clotilde possa ter
A vida muito além de algum prazer,
Ou mesmo um simples verso enamorado.
Claudiana
Claudiana
Adentro noite imensa em lua plena
E vejo o quanto possa ser feliz
E nisto seduzindo amor me diz
Da sorte que se mostre mais amena
E tanto quanto a vida me condena
Ao passo mais suave que se quis
Grassando o sonho intenso do aprendiz
Enquanto esta visão já me serena,
O verso traduzindo a soberana
Imagem que me trazes, Claudiana,
Nesta certeza feita em raro brilho,
Ousando acreditar nesta sobeja
Verdade que traduz o que deseja
O mundo quando além dos sonhos trilho...
Chiara
Chiara
Olhando para ti, vejo Chiara,
Em rara e tão suave claridade
O tempo se moldando enquanto invade
Gerando o quanto amor busca e declara,
Vagando sem ter o que prepara
A sorte tendo enfim felicidade
E nisto se deseja a qualidade
Da vida que deveras se escancara,
Marcando cada verso em harmonia
Sem nada que decerto ainda tema,
Qual fosse alguma forma de poema
Transformas cada dia em poesia
E bebo desta luz que se irradia
No quanto tanto amor em paz me algema...
Olhando para ti, vejo Chiara,
Em rara e tão suave claridade
O tempo se moldando enquanto invade
Gerando o quanto amor busca e declara,
Vagando sem ter o que prepara
A sorte tendo enfim felicidade
E nisto se deseja a qualidade
Da vida que deveras se escancara,
Marcando cada verso em harmonia
Sem nada que decerto ainda tema,
Qual fosse alguma forma de poema
Transformas cada dia em poesia
E bebo desta luz que se irradia
No quanto tanto amor em paz me algema...
Charlene
Charlene
Vivendo cada instante como possa
Trazendo esta emoção à flor da pele
O quanto tanto amor doma e compele
Traçando uma esperança toda nossa,
E sei que a solução enfim se apossa
E tanto deste encanto se revele,
O mundo se moldara e agora sele
O sonho do que tente e a vida endossa.
Charlene, ao te sentir eu descobri,
O amor que simplesmente nunca vira,
E tendo esta certeza sem mentira
O tanto que hoje sou devendo a ti,
Nas tramas mais suaves que me trazes
Caminho em mansidão, noites audazes...
Vivendo cada instante como possa
Trazendo esta emoção à flor da pele
O quanto tanto amor doma e compele
Traçando uma esperança toda nossa,
E sei que a solução enfim se apossa
E tanto deste encanto se revele,
O mundo se moldara e agora sele
O sonho do que tente e a vida endossa.
Charlene, ao te sentir eu descobri,
O amor que simplesmente nunca vira,
E tendo esta certeza sem mentira
O tanto que hoje sou devendo a ti,
Nas tramas mais suaves que me trazes
Caminho em mansidão, noites audazes...
Carola
Carola
Audaciosamente a vida se promete
Nas teias do que traz esta verdade
E dita o quanto possa em liberdade
Enquanto noutro passo se arremete,
O vento tantas vezes se intromete
E trama com furor a tempestade
E apaixonadamente o que me invade
Transforma a insensatez que me acomete,
Moldando nos teus braços o sensato
Cenário em calmaria de regato,
Esqueço da loucura quando assola,
E tendo em minhas mãos, o amor, Carola,
Encontro finalmente esta harmonia
Que tanto necessito e enfim queria...
Audaciosamente a vida se promete
Nas teias do que traz esta verdade
E dita o quanto possa em liberdade
Enquanto noutro passo se arremete,
O vento tantas vezes se intromete
E trama com furor a tempestade
E apaixonadamente o que me invade
Transforma a insensatez que me acomete,
Moldando nos teus braços o sensato
Cenário em calmaria de regato,
Esqueço da loucura quando assola,
E tendo em minhas mãos, o amor, Carola,
Encontro finalmente esta harmonia
Que tanto necessito e enfim queria...
Carmelita
Carmelita
Mal posso acreditar na solidão
Que expresse além do verso outro momento
Envolto no mais rude sofrimento
E nele tantas vezes vejo o não,
O mundo se mostrando na amplidão
Expondo o que deveras leve o vento,
E nisto com certeza amor fomento
Vagando entre os anseios da emoção,
Meu passo noutro rumo necessita
Do amor que agora vejo em Carmelita
Expressamente feito em esperança
Meu canto sem temor em claridade,
Aos poucos noutro tom domina e invade
E sei do quanto além a vida avança.
Mal posso acreditar na solidão
Que expresse além do verso outro momento
Envolto no mais rude sofrimento
E nele tantas vezes vejo o não,
O mundo se mostrando na amplidão
Expondo o que deveras leve o vento,
E nisto com certeza amor fomento
Vagando entre os anseios da emoção,
Meu passo noutro rumo necessita
Do amor que agora vejo em Carmelita
Expressamente feito em esperança
Meu canto sem temor em claridade,
Aos poucos noutro tom domina e invade
E sei do quanto além a vida avança.
Carina
Carina
Aquela que tramasse esta esperança
De um tempo mais feliz que tanto quero
E nisto na verdade ao ser sincero
Meu passo sem temor algum avança.
E gera dentro da alma a temperança
Marcando cada anseio e se prospero
Vestindo este cenário que ora espero
Enquanto cada verso em paz se lança.
No quanto o claro amor já me fascina,
Encontro os olhos belos de Carina,
Ousando caminhar e vendo além
O tanto que se possa ser feliz
Vivendo cada passo como eu quis
E nisto o mundo em paz tanto convém...
Aquela que tramasse esta esperança
De um tempo mais feliz que tanto quero
E nisto na verdade ao ser sincero
Meu passo sem temor algum avança.
E gera dentro da alma a temperança
Marcando cada anseio e se prospero
Vestindo este cenário que ora espero
Enquanto cada verso em paz se lança.
No quanto o claro amor já me fascina,
Encontro os olhos belos de Carina,
Ousando caminhar e vendo além
O tanto que se possa ser feliz
Vivendo cada passo como eu quis
E nisto o mundo em paz tanto convém...
Cléia
Cléia
Meu tempo se anuncia de tal sorte
Que tanto se transforma em melodia
E o verso se moldando dia a dia
Encontra quem deveras o conforte,
A vida se anuncia em novo norte
E vejo o quanto possa em harmonia
Trazer ao meu amor o que eu queria
Vencendo o que pudesse e me comporte,
E tendo em minhas mãos a clara ideia
Do encanto desenhado em minha Cléia
O passo se tornando mais audaz,
Não quero e nem pudera ser diverso,
Ousar acreditar no que disperso
E a vida noutro instante busca e traz...
Meu tempo se anuncia de tal sorte
Que tanto se transforma em melodia
E o verso se moldando dia a dia
Encontra quem deveras o conforte,
A vida se anuncia em novo norte
E vejo o quanto possa em harmonia
Trazer ao meu amor o que eu queria
Vencendo o que pudesse e me comporte,
E tendo em minhas mãos a clara ideia
Do encanto desenhado em minha Cléia
O passo se tornando mais audaz,
Não quero e nem pudera ser diverso,
Ousar acreditar no que disperso
E a vida noutro instante busca e traz...
Claudete
Claudete
Amor se desvendando em cada passo
Enquanto na verdade vejo e tento
Ousando muito além do sentimento
Que possa e com certeza sigo e traço,
Sentindo esta emoção quando ora faço
O verso mais audaz, e o pensamento,
Tocando o quanto deva em tal momento
Vivendo este desejo em farto espaço,
A sorte se desenha e se promete,
E o sonho me aproxima de Claudete
Reinando sobre o quanto possa em paz,
Vibrando em consonância corpo e alma,
O passo com certeza tanto acalma
Enquanto dia a dia, amor se faz...
Amor se desvendando em cada passo
Enquanto na verdade vejo e tento
Ousando muito além do sentimento
Que possa e com certeza sigo e traço,
Sentindo esta emoção quando ora faço
O verso mais audaz, e o pensamento,
Tocando o quanto deva em tal momento
Vivendo este desejo em farto espaço,
A sorte se desenha e se promete,
E o sonho me aproxima de Claudete
Reinando sobre o quanto possa em paz,
Vibrando em consonância corpo e alma,
O passo com certeza tanto acalma
Enquanto dia a dia, amor se faz...
Claire
Claire
Meu tempo de sonhar jamais se esgota
A face mais audaz e mais sublime
Que tanto nos proponha e nos redime
Presume na verdade a nossa rota,
O sonho se anuncia e a vida brota
No quanto cada passo ora deprime
O verso mais audaz aonde estime
A luta que se molda além da cota,
No amor e na batalha tudo vale,
Não há quem na verdade ora se cale
Ao ter o sentimento em reboliço,
E quando desenhando o encanto eu viço
Em Claire desejo mais que a fantasia
O sonho que deveras mais queria...
Meu tempo de sonhar jamais se esgota
A face mais audaz e mais sublime
Que tanto nos proponha e nos redime
Presume na verdade a nossa rota,
O sonho se anuncia e a vida brota
No quanto cada passo ora deprime
O verso mais audaz aonde estime
A luta que se molda além da cota,
No amor e na batalha tudo vale,
Não há quem na verdade ora se cale
Ao ter o sentimento em reboliço,
E quando desenhando o encanto eu viço
Em Claire desejo mais que a fantasia
O sonho que deveras mais queria...
Charlote
Charlote
A força de um desejo se moldando
Em raro sentimento mais profuso
E quantas vezes sigo até confuso
Tentando desvendar o tanto e quando,
O verso noutra face se mostrando
Enquanto pouco a pouco sendo intruso
Deveras deste encanto usando, abuso,
E sei do amor que possa transformando,
Charlote num momento mais sutil
Expressa o quanto o sonho presumiu
Vagando em noite imensa após o tanto
Que o verso sem temores me traria
Vivendo com desejo a fantasia
Que possa traduzir em raro encanto...
Connie
Connie
De tanto que procuro algum alento
A vida se fizera assim mutável
E quando se pensara imaginável
Outro cenário em paz eu alimento,
E vago sem temer sequer o vento
Que possa noutro instante ser amável
E agora se transforma incontrolável
Apaixonadamente, ora o fomento,
Nas tantas expressões que mais pudera
Vencer a mais dolosa e rude fera,
Sinceramente encontro em Connie a paz,
Depois de tantos dias sem limite,
Agora meu caminho se permite
Ao quanto o manso amor em glória traz...
De tanto que procuro algum alento
A vida se fizera assim mutável
E quando se pensara imaginável
Outro cenário em paz eu alimento,
E vago sem temer sequer o vento
Que possa noutro instante ser amável
E agora se transforma incontrolável
Apaixonadamente, ora o fomento,
Nas tantas expressões que mais pudera
Vencer a mais dolosa e rude fera,
Sinceramente encontro em Connie a paz,
Depois de tantos dias sem limite,
Agora meu caminho se permite
Ao quanto o manso amor em glória traz...
Cleide
Cleide
Amar-te tão somente e ser feliz,
Um sonho que alimento há tantos anos
A vida se prepara em desenganos
E traça o quanto possa e nos desdiz,
O verso mais audaz, em cicatriz,
O rude caminhar em ermos planos
E os dias dolorosos, desumanos,
Na sorte que deveras tanto eu quis.
Amar e ter no olhar esta certeza
De um dia sem temor e sem surpresa
Grassando a eternidade de um momento,
E Cleide demonstrando este caminho,
Jamais eu volverei a ser sozinho,
Sabendo na esperança o meu alento...
Amar-te tão somente e ser feliz,
Um sonho que alimento há tantos anos
A vida se prepara em desenganos
E traça o quanto possa e nos desdiz,
O verso mais audaz, em cicatriz,
O rude caminhar em ermos planos
E os dias dolorosos, desumanos,
Na sorte que deveras tanto eu quis.
Amar e ter no olhar esta certeza
De um dia sem temor e sem surpresa
Grassando a eternidade de um momento,
E Cleide demonstrando este caminho,
Jamais eu volverei a ser sozinho,
Sabendo na esperança o meu alento...
Clare
Clare
Ouvindo a voz do vento mansamente
Adentrando os umbrais desta ilusão
Marcando com brandura o coração
E nisto outro momento se apresente
E sei do quanto a vida segue e sente
Vagando sempre em clara dimensão,
E nesta mais sobeja decisão
O mundo se tomara num repente,
E Clare trazendo a luz que poderia
Tramar a maravilha de outro dia
Diverso do que agora nós vivemos,
O tempo se anuncia em fatos tais
Que possam na verdade, magistrais,
Traçar estes anseios quase extremos...
Ouvindo a voz do vento mansamente
Adentrando os umbrais desta ilusão
Marcando com brandura o coração
E nisto outro momento se apresente
E sei do quanto a vida segue e sente
Vagando sempre em clara dimensão,
E nesta mais sobeja decisão
O mundo se tomara num repente,
E Clare trazendo a luz que poderia
Tramar a maravilha de outro dia
Diverso do que agora nós vivemos,
O tempo se anuncia em fatos tais
Que possam na verdade, magistrais,
Traçar estes anseios quase extremos...
Celiny
Celiny
Olhando para as voltas que esta vida
Prepara e tantas vezes nos maltrata
A cena na verdade se retrata
Na fonte mais atroz e dolorida,
O quanto se deseja e não duvida
Quem sabe desta sorte tão ingrata
Mergulha e sem qualquer temor, bravata,
Expressa o quanto possa em despedida,
Vagando sem sequer sentir o quanto
Pudesse haver em paz, um raro encanto,
Durante tanto tempo solitário,
Encontrando decerto o raro amor
Que possa ser de fato o redentor,
Em Celiny este passo solidário...
Catherine
Catherine
Em Catherine vejo a imensa luz
Do amor que se transcorre de tal forma
Marcando o quanto possa e se transforma
No todo que deveras me conduz,
Ao quanto poderia e se o propus
Agindo com ternura, em clara norma,
O prazo que deveras se deforma
Escolhe no momento o quanto o pus,
Vagando sem destino em noite mansa,
O tanto que pudera já se alcança
Vestígios de uma sorte sem igual,
Amar e ser feliz, eis o que basta,
E mesmo numa vida audaz ou casta,
Num ato que se faz consensual.
Em Catherine vejo a imensa luz
Do amor que se transcorre de tal forma
Marcando o quanto possa e se transforma
No todo que deveras me conduz,
Ao quanto poderia e se o propus
Agindo com ternura, em clara norma,
O prazo que deveras se deforma
Escolhe no momento o quanto o pus,
Vagando sem destino em noite mansa,
O tanto que pudera já se alcança
Vestígios de uma sorte sem igual,
Amar e ser feliz, eis o que basta,
E mesmo numa vida audaz ou casta,
Num ato que se faz consensual.
Carrie
Carrie
Amor se mostra além de mero fato
É tudo o quanto tenho e na verdade,
O rumo se moldando em qualidade
Enquanto este momento em paz constato,
E nele o que decerto ora retrato
Expressa esta certeza que me invade,
Vagando muito além, tranquilidade,
Marcasse esta nascente, este regato.
Resgato o meu passado mais feliz,
Envolto no que tanto em cantos fiz,
E Carrie me permite estar assim,
Na sua mais sublime face vejo
O tanto que se mostre em meu desejo,
Ditando o quanto resta dentro em mim...
Amor se mostra além de mero fato
É tudo o quanto tenho e na verdade,
O rumo se moldando em qualidade
Enquanto este momento em paz constato,
E nele o que decerto ora retrato
Expressa esta certeza que me invade,
Vagando muito além, tranquilidade,
Marcasse esta nascente, este regato.
Resgato o meu passado mais feliz,
Envolto no que tanto em cantos fiz,
E Carrie me permite estar assim,
Na sua mais sublime face vejo
O tanto que se mostre em meu desejo,
Ditando o quanto resta dentro em mim...
Carol
Carol
Alvissareira tarde em claros tons
E sinto que pudesse estar contigo
Deixando no passado o desabrigo
Vivendo estes momentos raros, bons,
A vida se espalhando e dos neons
Os ermos de minha alma eu não consigo
Vencer e quando vejo e assim prossigo
Encontro o meu caminho em claros sons,
Vagasse pela sorte que se tente
E nisto o que deveras mais frequente
Transforma este cenário em majestade,
O verso mais audaz e mais sublime
Enquanto o dia a dia nos deprime
Permite o quanto em paz agora invade...
Alvissareira tarde em claros tons
E sinto que pudesse estar contigo
Deixando no passado o desabrigo
Vivendo estes momentos raros, bons,
A vida se espalhando e dos neons
Os ermos de minha alma eu não consigo
Vencer e quando vejo e assim prossigo
Encontro o meu caminho em claros sons,
Vagasse pela sorte que se tente
E nisto o que deveras mais frequente
Transforma este cenário em majestade,
O verso mais audaz e mais sublime
Enquanto o dia a dia nos deprime
Permite o quanto em paz agora invade...
Carly
Carly
Britânico: Mulher Feminina.
Olhando calmamente esta presença
Que tomando o cenário reina e doma
O velho coração que da redoma
Eclode num momento e se convença
Da sorte mais audaz e quando pensa
No quanto poderia e nada toma
Além da própria vida, imensa soma,
Vencendo o quanto queira em recompensa,
O mundo se mostrasse multiforme
E quando deste amor o todo forme
Gerando sobre o etéreo a imensa luz,
Carly se apresenta e me fascina
Extremante bela e feminina
A todo instante intensa, me seduz...
Britânico: Mulher Feminina.
Olhando calmamente esta presença
Que tomando o cenário reina e doma
O velho coração que da redoma
Eclode num momento e se convença
Da sorte mais audaz e quando pensa
No quanto poderia e nada toma
Além da própria vida, imensa soma,
Vencendo o quanto queira em recompensa,
O mundo se mostrasse multiforme
E quando deste amor o todo forme
Gerando sobre o etéreo a imensa luz,
Carly se apresenta e me fascina
Extremante bela e feminina
A todo instante intensa, me seduz...
Kátia
Kátia
Olhando para estrelas, raro céu,
Percebo imensa e rara claridade
Ousando perceber o quanto invade
O pensamento, um belo carrossel,
Partindo para além neste corcel
O tempo se desenha e em realidade
Ao encontrar enfim felicidade,
Jamais me perderia, ao ledo léu,
E Kátia esta beleza que sem par
Traduza o poder de tanto amar
E ser além deveras de algum sonho,
O fato mais sublime que compõe
A vida de tal forma se propõe
E nisto este infinito em paz componho...
KAROLLINE
KAROLLINE
Por mais que o sentimento nos domine
E a sorte seja amarga num momento,
Outro cenário em paz decerto eu tento
Sabendo quanto o sonho determine,
E tendo esta certeza, Karolline,
Sem medo do que venha, fogo ou vento,
Em busca do caminho em raro alento,
A queda com certeza tanto ensine.
Buscando ser feliz, querida amiga,
A sorte que deveras te bendiga
Expressa esta diversa maravilha
Que possa com certeza traduzir
Além do mundo agora, o teu porvir,
Estrela radiante que além brilha...
Por mais que o sentimento nos domine
E a sorte seja amarga num momento,
Outro cenário em paz decerto eu tento
Sabendo quanto o sonho determine,
E tendo esta certeza, Karolline,
Sem medo do que venha, fogo ou vento,
Em busca do caminho em raro alento,
A queda com certeza tanto ensine.
Buscando ser feliz, querida amiga,
A sorte que deveras te bendiga
Expressa esta diversa maravilha
Que possa com certeza traduzir
Além do mundo agora, o teu porvir,
Estrela radiante que além brilha...
KAMILLE
KAMILLE
Um verso que trouxesse esta presença
Distante dos meus olhos, mas aqui,
Tramando o que deveras concebi
E sei deste caminho em recompensa
A sólida expressão tanto convença
E mostre na certeza o quanto vi
De um tempo fabuloso e descobri
A sorte que deveras sinto imensa,
Kamille, minha amiga, a vida traz,
Momento tão diversos; guerra e paz,
Porém quando esperança traça o rumo,
O tanto que se possa neste instante
Resulta o quanto venha doravante
Bem mais que meramente algum resumo...
Um verso que trouxesse esta presença
Distante dos meus olhos, mas aqui,
Tramando o que deveras concebi
E sei deste caminho em recompensa
A sólida expressão tanto convença
E mostre na certeza o quanto vi
De um tempo fabuloso e descobri
A sorte que deveras sinto imensa,
Kamille, minha amiga, a vida traz,
Momento tão diversos; guerra e paz,
Porém quando esperança traça o rumo,
O tanto que se possa neste instante
Resulta o quanto venha doravante
Bem mais que meramente algum resumo...
Concepción
Concepción
O manto consagrado em luzes fartas
Traduz o quanto possa e mesmo além
Vagando sem sentido quando vem
Ao menos noutro tempo tanto apartas
Marcando com ternura o que compartas
E sabes da esperança que convém
A quem se imaginasse muito aquém
E neste desenhar sonhos repartas,
Jamais se imaginasse sendo assim
O tanto que inda resta e até o fim
Navego independente das marés
Concepción trazendo o claro amor
Que possa como bom motivador
Traçar um novo tempo sem galés...
O manto consagrado em luzes fartas
Traduz o quanto possa e mesmo além
Vagando sem sentido quando vem
Ao menos noutro tempo tanto apartas
Marcando com ternura o que compartas
E sabes da esperança que convém
A quem se imaginasse muito aquém
E neste desenhar sonhos repartas,
Jamais se imaginasse sendo assim
O tanto que inda resta e até o fim
Navego independente das marés
Concepción trazendo o claro amor
Que possa como bom motivador
Traçar um novo tempo sem galés...
Caridad
Caridad
Em Caridad o amor se desvendando
Trazendo sempre à tona esta emoção
Que possa transformar o coração
De um velho caminheiro em passo brando,
O tempo noutro tanto já se ousando
E nisto a mais sublime dimensão
Do verso desenhando desde então
O quanto poderia desde quando,
Jamais imaginasse fosse assim
O amor sendo deveras dentro em mim
A força que me move e me comanda,
O tempo se demonstra sem demanda
E a vida se anuncia em claridade
E traz este delírio que me invade...
Em Caridad o amor se desvendando
Trazendo sempre à tona esta emoção
Que possa transformar o coração
De um velho caminheiro em passo brando,
O tempo noutro tanto já se ousando
E nisto a mais sublime dimensão
Do verso desenhando desde então
O quanto poderia desde quando,
Jamais imaginasse fosse assim
O amor sendo deveras dentro em mim
A força que me move e me comanda,
O tempo se demonstra sem demanda
E a vida se anuncia em claridade
E traz este delírio que me invade...
Camelia
Camelia
Reinando no jardim das ilusões
Diversa dos momentos onde um dia
Vivesse tão somente o que podia
E nisto novos sonhos tu me expões,
Vagando em primaveras e verões
Marcando com detalhes, fantasia,
O verso no momento de alegria
Tramasse o quanto viva em emoções
Diversas expressões traçando o quanto
Moldara nesta vida em raro encanto
Vibrando em consonância em belas cores,
Camelia tanto quero o teu querer
Vivendo tão somente por viver
Esta ânsia de envolvê-la em mil amores...
Reinando no jardim das ilusões
Diversa dos momentos onde um dia
Vivesse tão somente o que podia
E nisto novos sonhos tu me expões,
Vagando em primaveras e verões
Marcando com detalhes, fantasia,
O verso no momento de alegria
Tramasse o quanto viva em emoções
Diversas expressões traçando o quanto
Moldara nesta vida em raro encanto
Vibrando em consonância em belas cores,
Camelia tanto quero o teu querer
Vivendo tão somente por viver
Esta ânsia de envolvê-la em mil amores...
Chantal
Chantal
Ascendo ao quanto amor possa trazer
Nas mãos e em cada olhar sem medo ou tédio,
O sonho se transforma e em raro assédio
Explicitasse em nós raro prazer,
A vida em avidez, santo remédio,
O quanto possa mesmo merecer
Etereamente traz ao meu viver
Encanto sem igual no amor; não vede-o.
O tempo se moldura magistral
Tramando quanto possa então, Chantal,
No tanto que se faça enamorada,
E sendo nossa a vida e esta promessa
Do quanto este desejo se professa
A senda eternamente iluminada...
Ascendo ao quanto amor possa trazer
Nas mãos e em cada olhar sem medo ou tédio,
O sonho se transforma e em raro assédio
Explicitasse em nós raro prazer,
A vida em avidez, santo remédio,
O quanto possa mesmo merecer
Etereamente traz ao meu viver
Encanto sem igual no amor; não vede-o.
O tempo se moldura magistral
Tramando quanto possa então, Chantal,
No tanto que se faça enamorada,
E sendo nossa a vida e esta promessa
Do quanto este desejo se professa
A senda eternamente iluminada...
Cleopatra
Cleopatra
Enquanto se desenha esta emoção
Que possa traduzir além de tudo
O quanto na verdade ora transmudo
E viva esta suprema dimensão,
Os dias que deveras poderão
Traçar o quanto quero e sei me iludo
Deixando no passado o mais agudo
Momento feito em rude imprevisão,
Cleopatra transcende ao quanto que queira
E sendo a mais sublime e verdadeira
Certeza de um momento feito em glória,
Assim ao caminhar tranquilamente
O passo que se veja num repente
Reflete o quanto possa uma vitória...
Enquanto se desenha esta emoção
Que possa traduzir além de tudo
O quanto na verdade ora transmudo
E viva esta suprema dimensão,
Os dias que deveras poderão
Traçar o quanto quero e sei me iludo
Deixando no passado o mais agudo
Momento feito em rude imprevisão,
Cleopatra transcende ao quanto que queira
E sendo a mais sublime e verdadeira
Certeza de um momento feito em glória,
Assim ao caminhar tranquilamente
O passo que se veja num repente
Reflete o quanto possa uma vitória...
Cruz
Cruz
Amantes nesta noite inesgotável
O quanto se deseja noutro instante
E sei desse cenário e doravante
O tempo se mostrasse mais amável,
Ousando ter em Cruz o imaginável
Caminho que me leve e me garante
Aonde o desejar seja constante
Felicidade então bem mais provável,
Meu verso se transforma em pleno amor
E vejo quanto tenha um trovador
Nas tramas que decerto eu entranhasse,
E tendo esta certeza aonde um dia
O sonho se moldara e me traria
A vida na diversa e clara face...
Amantes nesta noite inesgotável
O quanto se deseja noutro instante
E sei desse cenário e doravante
O tempo se mostrasse mais amável,
Ousando ter em Cruz o imaginável
Caminho que me leve e me garante
Aonde o desejar seja constante
Felicidade então bem mais provável,
Meu verso se transforma em pleno amor
E vejo quanto tenha um trovador
Nas tramas que decerto eu entranhasse,
E tendo esta certeza aonde um dia
O sonho se moldara e me traria
A vida na diversa e clara face...
Consuelo
Consuelo
Trazendo neste olhar o sofrimento
Que tantas vezes fere e não contesta
O quando se presume em leda fresta
Expressa na verdade este tormento,
E quanto do meu ser entregue ao vento
Pudesse e com certeza nada atesta
Senão cada momento aonde resta
A luta noutro senso que ora tento.
E resta este consolo dentro da alma,
O amor de Consuelo ora me acalma
E sei quanto é possível ser feliz,
Vivendo de tal forma o quanto pude
Deixando no passado o tempo rude
Abrindo o coração ao que eu mais quis...
Trazendo neste olhar o sofrimento
Que tantas vezes fere e não contesta
O quando se presume em leda fresta
Expressa na verdade este tormento,
E quanto do meu ser entregue ao vento
Pudesse e com certeza nada atesta
Senão cada momento aonde resta
A luta noutro senso que ora tento.
E resta este consolo dentro da alma,
O amor de Consuelo ora me acalma
E sei quanto é possível ser feliz,
Vivendo de tal forma o quanto pude
Deixando no passado o tempo rude
Abrindo o coração ao que eu mais quis...
Cora
Cora
Amante dos meus sonhos, sensual,
Delírio que se mostra a cada passo
E quando no infinito o rumo eu traço
O amor como se fosse casual
A falsa ingenuidade, um ritual,
Embora em cada encontro o mais devasso
Delírio se desenha neste espaço
Decoro este caminho sem igual
E Cora, quando cora levemente,
Um ar tão puro e casto de inocente
Menina toma então nossos lençóis
E vejo sobre a seda, esta donzela,
Que em fera num momento se revela
Trazendo invés de lua, cem mil sóis...
Amante dos meus sonhos, sensual,
Delírio que se mostra a cada passo
E quando no infinito o rumo eu traço
O amor como se fosse casual
A falsa ingenuidade, um ritual,
Embora em cada encontro o mais devasso
Delírio se desenha neste espaço
Decoro este caminho sem igual
E Cora, quando cora levemente,
Um ar tão puro e casto de inocente
Menina toma então nossos lençóis
E vejo sobre a seda, esta donzela,
Que em fera num momento se revela
Trazendo invés de lua, cem mil sóis...
Corina
Corina
Deveras deslumbrante esta divina
E rara criatura que transforma
Meu mundo em redenção na justa forma
Que tanto quanto possa me alucina
E sei da imensidão quando domina
E vence a solidão e já me informa
Do amor que não tem regras sequer norma
E tanto neste instante me fascina,
Corina, tuas mãos tão delicadas,
As ânsias e as vontades demarcadas
Nas tramas que me enredam junto a ti,
Depois de tanto tempo solitário,
Agora encontro o raro itinerário
Do amor que há tantos anos eu perdi...
Deveras deslumbrante esta divina
E rara criatura que transforma
Meu mundo em redenção na justa forma
Que tanto quanto possa me alucina
E sei da imensidão quando domina
E vence a solidão e já me informa
Do amor que não tem regras sequer norma
E tanto neste instante me fascina,
Corina, tuas mãos tão delicadas,
As ânsias e as vontades demarcadas
Nas tramas que me enredam junto a ti,
Depois de tanto tempo solitário,
Agora encontro o raro itinerário
Do amor que há tantos anos eu perdi...
Cori
Cori
Aurífera expressão do amor intenso
Que possa traduzir esta pepita
Enquanto dentro da alma já palpita
O tanto do desejo enquanto penso,
E vejo na verdade e recompenso
O passo noutra sorte tão bendita
E sei da solidão que delimita
O dia no vazio rude e tenso,
Porém quando me vejo enamorado,
Cori trazendo toda a redenção
Ousando ser feliz, numa expressão,
Marcando cada dia lado a lado,
Vislumbro a rara mina em ouro e luz,
No quanto esta emoção reina e conduz...
Aurífera expressão do amor intenso
Que possa traduzir esta pepita
Enquanto dentro da alma já palpita
O tanto do desejo enquanto penso,
E vejo na verdade e recompenso
O passo noutra sorte tão bendita
E sei da solidão que delimita
O dia no vazio rude e tenso,
Porém quando me vejo enamorado,
Cori trazendo toda a redenção
Ousando ser feliz, numa expressão,
Marcando cada dia lado a lado,
Vislumbro a rara mina em ouro e luz,
No quanto esta emoção reina e conduz...
Constanza
Constanza
O amor que nos pertence nada leva
E sendo de tal forma sedutor
Eclode num instante enquanto for
A vida simplesmente rara ceva,
E quando se afastando de uma treva
Presume este cenário multicor
E nele tanto quanto provedor
Encanto feito em sonho; imensa leva.
Não quero e nem pudesse ser diverso
Ousar além do quanto tento e verso
E tendo do meu lado quem queria,
Constanza a cada passo se moldando
E sei e na verdade desde quando
Adentrasse em meu peito a fantasia...
O amor que nos pertence nada leva
E sendo de tal forma sedutor
Eclode num instante enquanto for
A vida simplesmente rara ceva,
E quando se afastando de uma treva
Presume este cenário multicor
E nele tanto quanto provedor
Encanto feito em sonho; imensa leva.
Não quero e nem pudesse ser diverso
Ousar além do quanto tento e verso
E tendo do meu lado quem queria,
Constanza a cada passo se moldando
E sei e na verdade desde quando
Adentrasse em meu peito a fantasia...
Claribel
Claribel
Ousando acreditar no amor imenso
Que nada poderia devastar
E tendo esta esperança a me levar
Aonde com certeza quero e penso,
Enquanto no infinito me compenso
Dos dias que tentei em vão amar,
Agora me encontrando em teu luar
Espero este caminho em gozo intenso,
Claribel tu traduzes claridade
Beleza sem igual, tranquilidade,
E um verso recendendo ao quanto sinto,
O mundo se anuncia de tal forma
Que tudo neste instante se transforma
E o medo de viver agora extinto...
Ousando acreditar no amor imenso
Que nada poderia devastar
E tendo esta esperança a me levar
Aonde com certeza quero e penso,
Enquanto no infinito me compenso
Dos dias que tentei em vão amar,
Agora me encontrando em teu luar
Espero este caminho em gozo intenso,
Claribel tu traduzes claridade
Beleza sem igual, tranquilidade,
E um verso recendendo ao quanto sinto,
O mundo se anuncia de tal forma
Que tudo neste instante se transforma
E o medo de viver agora extinto...
Clarabella
Clarabella
Imensa e bela luz que trame o dia
Vagando sobre tantas ilusões
E quando noutra face tu me expões
O quanto com certeza eu já queria,
Vivendo tão somente a fantasia
E nela as mais diversas dimensões
Espero a claridade de verões
Em torno do que possa em alegria,
E Clarabella dita esta vontade
Que aos poucos sem fronteira ora me invade
E traça o quanto deva desejar,
No sonho mais audaz, felizes sóis,
Que tanto num instante já constróis
Marcando com ternura o bem de amar...
Imensa e bela luz que trame o dia
Vagando sobre tantas ilusões
E quando noutra face tu me expões
O quanto com certeza eu já queria,
Vivendo tão somente a fantasia
E nela as mais diversas dimensões
Espero a claridade de verões
Em torno do que possa em alegria,
E Clarabella dita esta vontade
Que aos poucos sem fronteira ora me invade
E traça o quanto deva desejar,
No sonho mais audaz, felizes sóis,
Que tanto num instante já constróis
Marcando com ternura o bem de amar...
Cláudia
Cláudia
A vida tem momentos onde eu possa
Traçar cada segundo de tal forma
Que o tempo mesmo quando nos transforma
De tudo o quanto queira já se apossa
E sei da imensidão e sendo nossa
A sorte que decerto o passo forma
Moldando na certeza o que conforma
E trame o verso em paz quando se endossa,
Amar e ser feliz. Mera ilusão?
Buscando pelo menos direção,
Nas mãos este timão: minha esperança.
E Cláudia desenhando com certeza
O quanto se irradie em tal beleza
Aonde o meu anseio em paz se lança...
A vida tem momentos onde eu possa
Traçar cada segundo de tal forma
Que o tempo mesmo quando nos transforma
De tudo o quanto queira já se apossa
E sei da imensidão e sendo nossa
A sorte que decerto o passo forma
Moldando na certeza o que conforma
E trame o verso em paz quando se endossa,
Amar e ser feliz. Mera ilusão?
Buscando pelo menos direção,
Nas mãos este timão: minha esperança.
E Cláudia desenhando com certeza
O quanto se irradie em tal beleza
Aonde o meu anseio em paz se lança...
Claudina
Claudina
Olhando claramente o meu passado
Nos ermos de uma vida sem sentido
O tempo noutro enfado resumido,
O verso tantas vezes desolado,
E quando mesmo fútil tento e brado
Vagando sem temor de nada olvido
E sinto o que pudesse em presumido
Cenário sutilmente desbravado,
E tanto se desenha ao que destina
O sonho que; envolvendo, ora Claudina,
Ditame de um caminho feito amor,
E nesta maravilha tantas vezes,
Olhando o que buscara há vários meses,
Encontro este cenário redentor...
Olhando claramente o meu passado
Nos ermos de uma vida sem sentido
O tempo noutro enfado resumido,
O verso tantas vezes desolado,
E quando mesmo fútil tento e brado
Vagando sem temor de nada olvido
E sinto o que pudesse em presumido
Cenário sutilmente desbravado,
E tanto se desenha ao que destina
O sonho que; envolvendo, ora Claudina,
Ditame de um caminho feito amor,
E nesta maravilha tantas vezes,
Olhando o que buscara há vários meses,
Encontro este cenário redentor...
Clemencia
Clemencia
A vida traz diversa e tênue sorte
E quantas vezes fira ou nos agrade,
O tempo se mostrando na verdade
Enquanto na verdade se conforte,
O canto que deveras dite o norte,
O vento se moldando em tempestade
Às vezes procurando a liberdade
E vejo o que pudesse e me suporte.
Vencendo os meus temores tão mordazes
Clemencia quando vens e amor me trazes
Moldando novo rumo doravante
O passo que se fora em ledo rumo
Deveras noutro instante quero e assumo
E nisto esta certeza a paz garante...
Clío
Clío
Meus olhos procurando no horizonte
A estrela mais sublime que irradia
Ousando na verdade em fantasia
Gerando o que pudesse, rara fonte,
E neste caminhar, o quanto aponte,
Traduza com certeza o que viria
E sei da mais diversa sintonia
Trazendo o quanto queira e amor remonte,
Não temo cada passo que virá
Singrando o quanto vejo e desde já
Jamais imaginasse outro cenário,
Somente o que traduza o farto amor
Em Clío o bem supremo redentor
Repleta um coração vão, solitário...
Meus olhos procurando no horizonte
A estrela mais sublime que irradia
Ousando na verdade em fantasia
Gerando o que pudesse, rara fonte,
E neste caminhar, o quanto aponte,
Traduza com certeza o que viria
E sei da mais diversa sintonia
Trazendo o quanto queira e amor remonte,
Não temo cada passo que virá
Singrando o quanto vejo e desde já
Jamais imaginasse outro cenário,
Somente o que traduza o farto amor
Em Clío o bem supremo redentor
Repleta um coração vão, solitário...
Columba
Columba
Vagando pelos céus da eternidade
O sonho mais audaz gera o que um dia
Trouxesse com certeza o que eu queria
E trame em sutileza a luz que invade,
E quando este horizonte em liberdade
Transcorre aonde possa e deveria
Viver a mais sublime fantasia
Tragando com ternura a imensidade.
Columba, teu amor traduz a vida,
E sei do quanto tenha repartida
A sorte de poder ser mais além
Do tanto que se queira a cada fato
E tudo neste instante ora constato
Enquanto o raro amor deveras vem...
Casandra
Casandra
Imagem protetora que me envolve
E traça o meu futuro em plenitude
E quantas vezes sei que posso e pude
Viver o quanto além já se resolve
E quando a solidão enfim dissolve
E trago no meu peito a juventude
Aonde fosse outrora bem mais rude,
O tempo na verdade jamais volve,
Porém no grande amor se renovando
A primavera morta ressurgida
Moldando uma esperança a mais de vida,
Trazendo o que pudesse como e quando,
Casandra tem no olhar este poder
Que faz o meu desejo renascer...
Imagem protetora que me envolve
E traça o meu futuro em plenitude
E quantas vezes sei que posso e pude
Viver o quanto além já se resolve
E quando a solidão enfim dissolve
E trago no meu peito a juventude
Aonde fosse outrora bem mais rude,
O tempo na verdade jamais volve,
Porém no grande amor se renovando
A primavera morta ressurgida
Moldando uma esperança a mais de vida,
Trazendo o que pudesse como e quando,
Casandra tem no olhar este poder
Que faz o meu desejo renascer...
Catalina
Catalina
Encontro esta sublime maravilha
Que tanto me tramasse em luz e glória
Moldando o quanto possa a minha história
Traçando o que deveras tanto brilha,
E vendo nos teus olhos esta trilha
Que outrora fora tanto merencória
E agora traduzisse uma vitória
Deixando no passado uma armadilha.
Em Catalina veio a solução
E nisto cada passo desde então
Tramasse uma diversa sorte em luz,
Ousando acreditar em tal poder
Do amor que na verdade possa ver
E além do próprio etéreo nos conduz.
Encontro esta sublime maravilha
Que tanto me tramasse em luz e glória
Moldando o quanto possa a minha história
Traçando o que deveras tanto brilha,
E vendo nos teus olhos esta trilha
Que outrora fora tanto merencória
E agora traduzisse uma vitória
Deixando no passado uma armadilha.
Em Catalina veio a solução
E nisto cada passo desde então
Tramasse uma diversa sorte em luz,
Ousando acreditar em tal poder
Do amor que na verdade possa ver
E além do próprio etéreo nos conduz.
Celeste
Celeste
O tempo tantas vezes se nublava
E a vida noutro instante já perdida
Sem crer poder haver qualquer saída
Envolta em maremotos, fúria, lava...
Da sorte tão somente sendo escrava
O quanto me restara ainda acida
Preparo cada verso em despedida,
A luta no final tanto cansava.
Mas quando neste céu a bela estrela
Deixando num momento em paz revê-la
Marcando cada instante e ali vieste,
O sonho se expressando em tom sutil,
O quanto poderia e já se viu,
No encanto em se veja aqui, Celeste...
O tempo tantas vezes se nublava
E a vida noutro instante já perdida
Sem crer poder haver qualquer saída
Envolta em maremotos, fúria, lava...
Da sorte tão somente sendo escrava
O quanto me restara ainda acida
Preparo cada verso em despedida,
A luta no final tanto cansava.
Mas quando neste céu a bela estrela
Deixando num momento em paz revê-la
Marcando cada instante e ali vieste,
O sonho se expressando em tom sutil,
O quanto poderia e já se viu,
No encanto em se veja aqui, Celeste...
Celestina
Celestina
Olhando para os céus desta emoção
Que tanto poderia nos trazer
A vida transformada ao bel prazer
Sem ter sequer nem rumo ou direção,
Porém quando se veja na amplidão
As tramas deste imenso bem querer
Tomando com certeza o que irei ter
Eclode numa rara dimensão,
O amor que tão somente me domina
Trazendo a cada instante Celestina,
E o verso se desvenda em cada passo,
No tanto que pudesse redentor
Vibrando com brandura o raro amor,
Que além no imenso espaço em ti eu traço.
Olhando para os céus desta emoção
Que tanto poderia nos trazer
A vida transformada ao bel prazer
Sem ter sequer nem rumo ou direção,
Porém quando se veja na amplidão
As tramas deste imenso bem querer
Tomando com certeza o que irei ter
Eclode numa rara dimensão,
O amor que tão somente me domina
Trazendo a cada instante Celestina,
E o verso se desvenda em cada passo,
No tanto que pudesse redentor
Vibrando com brandura o raro amor,
Que além no imenso espaço em ti eu traço.
Candela
Candela
Procuro a claridade que pudesse
Trazer em glória a vida e me levasse
Ao quanto se mostrasse em belo enlace
Tramando desde sempre esta benesse,
O verso que deveras tanto tece
O dia sem temor e sem impasse
No quanto se presume e se moldasse
Enquanto esta emoção jamais se esquece,
A luz de teu olhar ditando o rumo,
E sei de cada passo e me acostumo
Ao ser iluminado por teus olhos,
Vagando no passado em meus canteiros
Havia tão somente vis abrolhos,
Perfumes são agora corriqueiros...
Procuro a claridade que pudesse
Trazer em glória a vida e me levasse
Ao quanto se mostrasse em belo enlace
Tramando desde sempre esta benesse,
O verso que deveras tanto tece
O dia sem temor e sem impasse
No quanto se presume e se moldasse
Enquanto esta emoção jamais se esquece,
A luz de teu olhar ditando o rumo,
E sei de cada passo e me acostumo
Ao ser iluminado por teus olhos,
Vagando no passado em meus canteiros
Havia tão somente vis abrolhos,
Perfumes são agora corriqueiros...
Candelaria
Candelaria
Resplandecente amor que nos tomasse
Negando qualquer medo do passado
Embora tantas vezes relembrado
Mostrando a mais amarga e rude face,
No quanto se desenha em desenlace
O verso se anuncia e deste brado
O tanto que traduza e assim invado
O todo que decerto se mostrasse,
Meu canto agora ecoa em tua voz
E vivo em consonância o que há em nós
Candelaria transcende ao próprio amor,
Nas tramas de uma sorte em raridade
Trazendo dentro da alma a claridade
No encanto que se mostre redentor...
Resplandecente amor que nos tomasse
Negando qualquer medo do passado
Embora tantas vezes relembrado
Mostrando a mais amarga e rude face,
No quanto se desenha em desenlace
O verso se anuncia e deste brado
O tanto que traduza e assim invado
O todo que decerto se mostrasse,
Meu canto agora ecoa em tua voz
E vivo em consonância o que há em nós
Candelaria transcende ao próprio amor,
Nas tramas de uma sorte em raridade
Trazendo dentro da alma a claridade
No encanto que se mostre redentor...
Cándida
Cándida
Na cândida presença deste encanto
Que muitas vezes trago em meu caminho
Sabendo quanto outrora foi mesquinho
Envolto pelas trevas de um quebranto,
Agora em liberdade quero e canto
A sorte de poder ter o meu ninho
Sem medo sem rancor já me avizinho
Do sonho feito em luz e me agiganto.
E Cándida, eu percebo quando a vejo,
O mais sublime rumo de um desejo
Sem medos nem rancores tão somente
Vivendo com brandura e placidez
No quanto a imensa luz agora vês
E nisto o que se possa e jamais mente...
Na cândida presença deste encanto
Que muitas vezes trago em meu caminho
Sabendo quanto outrora foi mesquinho
Envolto pelas trevas de um quebranto,
Agora em liberdade quero e canto
A sorte de poder ter o meu ninho
Sem medo sem rancor já me avizinho
Do sonho feito em luz e me agiganto.
E Cándida, eu percebo quando a vejo,
O mais sublime rumo de um desejo
Sem medos nem rancores tão somente
Vivendo com brandura e placidez
No quanto a imensa luz agora vês
E nisto o que se possa e jamais mente...
Carlota
Carlota
Trazendo em tuas mãos este poder
Que tanto me inebria e me conquista
O sonho sem temer o quanto avista
Expresse com ternura amor, prazer.
O tempo na verdade possa ter
O olhar onde expressando a mais benquista
Certeza que deveras otimista
Adentra sem rancores o meu ser.
O mundo se transforma num repente
E vendo este cenário que envolvente
Traduza o quanto amor jamais se esgota,
Não tendo outro caminho e nem quisera,
Somente esta palavra mais sincera
Traçada a cada instante por Carlota...
Trazendo em tuas mãos este poder
Que tanto me inebria e me conquista
O sonho sem temer o quanto avista
Expresse com ternura amor, prazer.
O tempo na verdade possa ter
O olhar onde expressando a mais benquista
Certeza que deveras otimista
Adentra sem rancores o meu ser.
O mundo se transforma num repente
E vendo este cenário que envolvente
Traduza o quanto amor jamais se esgota,
Não tendo outro caminho e nem quisera,
Somente esta palavra mais sincera
Traçada a cada instante por Carlota...
Cristina
Cristina
No quanto se tramasse em divindade
O sonho mais audaz, porquanto raro,
Que trace na verdade o que escancaro
No amor com a suave qualidade
Do vento que deveras tudo invade
E gera o quanto tento e enfim declaro
Ousando acreditar no quanto é claro
O sonho que jamais nada degrade,
E tantas vezes; vejo e determina,
A sorte em tuas mãos, bela Cristina,
Tramando o que pudesse ser bem mais,
Altares entre luas, mil estrelas,
Em luzes tão diversas a envolvê-las,
Derramas teus caminhos magistrais...
No quanto se tramasse em divindade
O sonho mais audaz, porquanto raro,
Que trace na verdade o que escancaro
No amor com a suave qualidade
Do vento que deveras tudo invade
E gera o quanto tento e enfim declaro
Ousando acreditar no quanto é claro
O sonho que jamais nada degrade,
E tantas vezes; vejo e determina,
A sorte em tuas mãos, bela Cristina,
Tramando o que pudesse ser bem mais,
Altares entre luas, mil estrelas,
Em luzes tão diversas a envolvê-las,
Derramas teus caminhos magistrais...
Creusa
Creusa
Os passos que a nobreza poderia
Traçar noutro momento mais sutil,
E o quanto do desejo se previu
Mostrando com ternura esta alegria,
E o verso tão diverso se anuncia
Tramando o quanto possa ser gentil
O vento que se traz e não se viu
Sequer o renascer de um novo dia,
Meu canto se perdendo no vazio,
E sei do quanto possa ser feliz
Vivendo com certeza o quanto eu quis
E nisto cada passo ora recrio,
Nas sanhas mais suaves desta deusa
Deixando sua marca, amada Creusa...
Os passos que a nobreza poderia
Traçar noutro momento mais sutil,
E o quanto do desejo se previu
Mostrando com ternura esta alegria,
E o verso tão diverso se anuncia
Tramando o quanto possa ser gentil
O vento que se traz e não se viu
Sequer o renascer de um novo dia,
Meu canto se perdendo no vazio,
E sei do quanto possa ser feliz
Vivendo com certeza o quanto eu quis
E nisto cada passo ora recrio,
Nas sanhas mais suaves desta deusa
Deixando sua marca, amada Creusa...
Conceição
Conceição
As sortes variáveis de uma vida
Por vezes nos maltratam outras não
E vejo na total ebulição
A senda que permita uma saída
E mesmo quando além tanto duvida
No olhar que me inebria, Conceição,
Marcando novos dias que virão
Curando mansamente esta ferida,
As chagas mais profundas do passado,
O tempo no vazio desenhado
E os ermos de um caminho tão sem sorte,
Assim ao me entranhar em pensamento,
Buscando o que de fato tanto tento
Encontro o quanto possa e me conforte...
As sortes variáveis de uma vida
Por vezes nos maltratam outras não
E vejo na total ebulição
A senda que permita uma saída
E mesmo quando além tanto duvida
No olhar que me inebria, Conceição,
Marcando novos dias que virão
Curando mansamente esta ferida,
As chagas mais profundas do passado,
O tempo no vazio desenhado
E os ermos de um caminho tão sem sorte,
Assim ao me entranhar em pensamento,
Buscando o que de fato tanto tento
Encontro o quanto possa e me conforte...
Clarisse
Clarisse
Marcando com a força de quem ama
O verso que pudera a cada instante
Traçar o quanto queira e se agigante
Tramando o quanto veja além do drama,
Na vida o que se veja não reclama
Do passo quando o sinto doravante
Mesclando a dimensão que se adiante
E o tempo mais intenso em clara chama,
E sei do quanto a força se expressasse
No todo que pudesse e mesmo visse
A firme caminhada de Clarisse
Vagando entre os espinhos sem temor,
E nisso cada passo em desenlace
Transporta rara essência dita amor...
Marcando com a força de quem ama
O verso que pudera a cada instante
Traçar o quanto queira e se agigante
Tramando o quanto veja além do drama,
Na vida o que se veja não reclama
Do passo quando o sinto doravante
Mesclando a dimensão que se adiante
E o tempo mais intenso em clara chama,
E sei do quanto a força se expressasse
No todo que pudesse e mesmo visse
A firme caminhada de Clarisse
Vagando entre os espinhos sem temor,
E nisso cada passo em desenlace
Transporta rara essência dita amor...
Clarissa
Clarissa
Olhando sempre à frente vejo o sol
Que nada impediria ressurgir
Nas ânsias do caminho que há de vir
Domina totalmente este arrebol,
E tanto se desenha este farol
Nas tramas mais audazes do porvir
Sabendo já sanar e redimir
A vida se moldando em nobre escol,
O verso que traduza e se cobiça
Expressa a força plena que em Clarissa
Há tanto procurei e não sabia
Que a sorte de tal forma me trouxesse
Decerto o quanto possa esta benesse
No amor quando se faz em harmonia...
Olhando sempre à frente vejo o sol
Que nada impediria ressurgir
Nas ânsias do caminho que há de vir
Domina totalmente este arrebol,
E tanto se desenha este farol
Nas tramas mais audazes do porvir
Sabendo já sanar e redimir
A vida se moldando em nobre escol,
O verso que traduza e se cobiça
Expressa a força plena que em Clarissa
Há tanto procurei e não sabia
Que a sorte de tal forma me trouxesse
Decerto o quanto possa esta benesse
No amor quando se faz em harmonia...
Clara
Clara
Enquanto a noite vem e se aproxima
Deixando para trás tantas tristezas
A vida se imbuindo em tais vilezas
Procura na verdade um novo clima,
O quanto poderia em nova estima
Traçar no meu futuro com certezas
De dias mais suaves e belezas
Que possam transformar o que deprima,
Ao ver nos olhos claros da manhã
A simples maravilha em tom solar
Aprendo na certeza o dom de amar
Que traz em manso tom, o novo afã,
E a vida em novo passo se escanara
Refletindo a sobeja sorte em Clara...
Enquanto a noite vem e se aproxima
Deixando para trás tantas tristezas
A vida se imbuindo em tais vilezas
Procura na verdade um novo clima,
O quanto poderia em nova estima
Traçar no meu futuro com certezas
De dias mais suaves e belezas
Que possam transformar o que deprima,
Ao ver nos olhos claros da manhã
A simples maravilha em tom solar
Aprendo na certeza o dom de amar
Que traz em manso tom, o novo afã,
E a vida em novo passo se escanara
Refletindo a sobeja sorte em Clara...
Cíntia
Cíntia
Desfila sobre um palco iluminado
A deusa mais sublime envolta em luzes
E quanto mais além tu me conduzes
O tempo noutro encanto anunciado,
Regendo cada passo, desenhado,
Nas tramas onde tanto reproduzes
E sei que na verdade já seduzes
Um velho coração enamorado,
Em cintilante noite esta certeza
De Cíntia a divindade em ar supremo,
Sabendo que decerto eu nada temo,
Vislumbro no cenário tal beleza
E vejo a cada instante o quanto pude
Viver este momento em plenitude.
Desfila sobre um palco iluminado
A deusa mais sublime envolta em luzes
E quanto mais além tu me conduzes
O tempo noutro encanto anunciado,
Regendo cada passo, desenhado,
Nas tramas onde tanto reproduzes
E sei que na verdade já seduzes
Um velho coração enamorado,
Em cintilante noite esta certeza
De Cíntia a divindade em ar supremo,
Sabendo que decerto eu nada temo,
Vislumbro no cenário tal beleza
E vejo a cada instante o quanto pude
Viver este momento em plenitude.
Cinira
Cinira
Ouvindo ao longe a rara melodia
Que tanto me inebria em tom tão terno,
Envolto nestes sons ora me interno
E bebo com ternura a poesia,
Embora seja triste o dia a dia,
E gélido deveras meu inverno,
O quanto se anuncia e em ti externo
Traduza toda a luz que enfim se via,
Nos olhos de Cinira este horizonte
Que tanto me enternece e já me aponte
A clara imensidão de um belo amor,
E seja da maneira como for,
O mundo se transforma plenamente,
E o novo amanhecer minha alma sente...
Ouvindo ao longe a rara melodia
Que tanto me inebria em tom tão terno,
Envolto nestes sons ora me interno
E bebo com ternura a poesia,
Embora seja triste o dia a dia,
E gélido deveras meu inverno,
O quanto se anuncia e em ti externo
Traduza toda a luz que enfim se via,
Nos olhos de Cinira este horizonte
Que tanto me enternece e já me aponte
A clara imensidão de um belo amor,
E seja da maneira como for,
O mundo se transforma plenamente,
E o novo amanhecer minha alma sente...
Cibele
Cibele
A deusa transformada na mulher
Que tanto desejei a vida inteira
E quanto mais além a sorte queira
Maior a fantasia que vier,
E o tanto se desenha sem sequer
Traçar a dura sorte derradeira,
E vendo em teu olhar a mensageira
Do imenso delirar que ora se quer.
E sendo em ti, Cibele, esta certeza,
Convivo com a máxima nobreza
De um templo feito em vida, meu altar,
E sei que na verdade o que contemplo
A cada novo dia, um raro exemplo
Do quanto é necessário sempre amar...
Celina
Celina
O muito se anuncia e o quanto vem
Expressaria além de uma vontade
Celeste maravilha em claridade
Traçasse o quanto sigo e sei tão bem,
A vida noutra face sem desdém
Tramando o que se faz felicidade
Ousando na total tranquilidade
Celina faz do amor o que convém,
Não temo mais as pedras do caminho
Tampouco me sentindo mais sozinho
Mesquinharias deixo para trás
Vivendo a plenitude em tal fascínio,
Entrego-me decerto ao seu domínio
E o grande e raro encanto ora se faz.
O muito se anuncia e o quanto vem
Expressaria além de uma vontade
Celeste maravilha em claridade
Traçasse o quanto sigo e sei tão bem,
A vida noutra face sem desdém
Tramando o que se faz felicidade
Ousando na total tranquilidade
Celina faz do amor o que convém,
Não temo mais as pedras do caminho
Tampouco me sentindo mais sozinho
Mesquinharias deixo para trás
Vivendo a plenitude em tal fascínio,
Entrego-me decerto ao seu domínio
E o grande e raro encanto ora se faz.
Célia
Célia
No olhar exuberante, a honestidade,
Expressa na verdade sem temores
E sei que quando além do todo fores
Terei esta certeza em lealdade.
O passo com firmeza não degrade
E sendo mais sublime e sem rancores
Os sonhos entre tantos multicores
Determinando enfim a liberdade,
E Célia traz em si esta certeza
Que trame lealmente esta firmeza
Jamais nos renegando qualquer sonho,
E vendo o quanto trague do futuro
Amor que nos seus braços configuro
Determinando o tanto que proponho...
No olhar exuberante, a honestidade,
Expressa na verdade sem temores
E sei que quando além do todo fores
Terei esta certeza em lealdade.
O passo com firmeza não degrade
E sendo mais sublime e sem rancores
Os sonhos entre tantos multicores
Determinando enfim a liberdade,
E Célia traz em si esta certeza
Que trame lealmente esta firmeza
Jamais nos renegando qualquer sonho,
E vendo o quanto trague do futuro
Amor que nos seus braços configuro
Determinando o tanto que proponho...
Cecília
Cecília
Exímio sonhador o coração
Expressa sem pensar o sentimento
E tanto quanto possa mesmo tento
Vencer a mais diversa dimensão
De um mundo que desnudo desde então
E solto sem sentido em pleno vento,
O quanto inda me reste em argumento
Traduz o quanto viva esta ilusão,
Não tendo mais sequer onde fugir
Sem medo do que possa no porvir
Encontro as mais diversas tempestade,
Mas quando com Cecília mansamente
O passo mais suave se apresente
Meu mundo claramente em paz se invade.
Exímio sonhador o coração
Expressa sem pensar o sentimento
E tanto quanto possa mesmo tento
Vencer a mais diversa dimensão
De um mundo que desnudo desde então
E solto sem sentido em pleno vento,
O quanto inda me reste em argumento
Traduz o quanto viva esta ilusão,
Não tendo mais sequer onde fugir
Sem medo do que possa no porvir
Encontro as mais diversas tempestade,
Mas quando com Cecília mansamente
O passo mais suave se apresente
Meu mundo claramente em paz se invade.
Cátia
Cátia
O sonho mais audaz e promissor
Trazendo este cenário que ora vejo
No tanto que se tente em benfazejo
Cenário feito em luzes, raro amor,
O tempo se mostrando redentor
Traçando o quanto possa e mesmo almejo
Nas tramas mais sublimes que prevejo
Marcando meu desejo em cada flor,
Ousando acreditar no que se faça
Explicitando a sorte, outrora escassa,
Que agora se apurando traz o brilho
Do olhar de quem quisera ser além
E toda esta beleza em Cátia vem
E nela o sentimento em luz eu trilho.
O sonho mais audaz e promissor
Trazendo este cenário que ora vejo
No tanto que se tente em benfazejo
Cenário feito em luzes, raro amor,
O tempo se mostrando redentor
Traçando o quanto possa e mesmo almejo
Nas tramas mais sublimes que prevejo
Marcando meu desejo em cada flor,
Ousando acreditar no que se faça
Explicitando a sorte, outrora escassa,
Que agora se apurando traz o brilho
Do olhar de quem quisera ser além
E toda esta beleza em Cátia vem
E nela o sentimento em luz eu trilho.
Caterina
Caterina
O quanto se deseja de uma vida
Que se desnuda atroz e até ferina,
Apenas quando encontra Caterina
A sorte se transforma e traz saída
Aos tantos dissabores, à ferida
Que o tempo traz e nos ensina
Enquanto martiriza e nos domina
Traçando desde o quanto diz saída,
E o vento das discórdias e temores
Ao encontrar em ti puros amores
Expressa o que pudesse estar além
No sonho quando trame esta esperança
Meu verso te buscando então se lança
E sabe da expressão que o sonho tem...
O quanto se deseja de uma vida
Que se desnuda atroz e até ferina,
Apenas quando encontra Caterina
A sorte se transforma e traz saída
Aos tantos dissabores, à ferida
Que o tempo traz e nos ensina
Enquanto martiriza e nos domina
Traçando desde o quanto diz saída,
E o vento das discórdias e temores
Ao encontrar em ti puros amores
Expressa o que pudesse estar além
No sonho quando trame esta esperança
Meu verso te buscando então se lança
E sabe da expressão que o sonho tem...
Catarina
Catarina
A sorte mais suave possa um dia
Trazer com tal pureza o que desejo,
E navegando além do que ora almejo
Marcando cada canto em harmonia,
O tanto que se tem e mais queria,
A vida modifica a cada ensejo,
Porém no teu olhar eu sempre vejo
O brilho que traduza esta alegria,
Não quero nem temer o que virá,
Sabendo em Catarina desde já
O encanto se mostrando em plenitude
No amor que se desnuda em tal pureza
Neste arrebol eu vejo tal beleza
E o sonho que transforme e não ilude...
A sorte mais suave possa um dia
Trazer com tal pureza o que desejo,
E navegando além do que ora almejo
Marcando cada canto em harmonia,
O tanto que se tem e mais queria,
A vida modifica a cada ensejo,
Porém no teu olhar eu sempre vejo
O brilho que traduza esta alegria,
Não quero nem temer o que virá,
Sabendo em Catarina desde já
O encanto se mostrando em plenitude
No amor que se desnuda em tal pureza
Neste arrebol eu vejo tal beleza
E o sonho que transforme e não ilude...
Cassilda
Cassilda
Não temo o quanto venha nem pudera
Sabendo-te presente junto a mim
E o vento que pudesse vir enfim
Sossegaria agora qualquer fera,
A dama mais audaz, bela e sincera,
Sabendo cada passo de onde eu vim
Tramando o quanto existe e sei que enfim
A própria persistência o sonho gera,
Na luta desenhada a cada dia
Nos vórtices comuns de quem porfia,
Encontrando em Cacilda a companheira,
Não há por que temer qualquer embate
No amor quando nos trama o que arrebate
Expressa toda a força e quanto a queira.
Não temo o quanto venha nem pudera
Sabendo-te presente junto a mim
E o vento que pudesse vir enfim
Sossegaria agora qualquer fera,
A dama mais audaz, bela e sincera,
Sabendo cada passo de onde eu vim
Tramando o quanto existe e sei que enfim
A própria persistência o sonho gera,
Na luta desenhada a cada dia
Nos vórtices comuns de quem porfia,
Encontrando em Cacilda a companheira,
Não há por que temer qualquer embate
No amor quando nos trama o que arrebate
Expressa toda a força e quanto a queira.
Cassiana
Cassiana
Entranhas dentro da alma e me apascentas
E quando se aproxima o fim de tudo,
Deveras nos teus sonhos eu me iludo
E vejo mais distantes as tormentas
A vida se desenha enquanto tentas
Com mansidão vencer o mais agudo
Momento aonde tanto me amiúdo
E sei das ilusões mais virulentas,
O passo se promete noutro rumo
E quando cada instante em paz assumo,
Vivendo sem temor o dia a dia,
A sorte que deveras tanto engana
Encontra a mansidão em Cassiana
E nisso novo tempo se anuncia...
Entranhas dentro da alma e me apascentas
E quando se aproxima o fim de tudo,
Deveras nos teus sonhos eu me iludo
E vejo mais distantes as tormentas
A vida se desenha enquanto tentas
Com mansidão vencer o mais agudo
Momento aonde tanto me amiúdo
E sei das ilusões mais virulentas,
O passo se promete noutro rumo
E quando cada instante em paz assumo,
Vivendo sem temor o dia a dia,
A sorte que deveras tanto engana
Encontra a mansidão em Cassiana
E nisso novo tempo se anuncia...
Cassia
Cassia
Porquanto a vida tenha suas fases
E tantos dias rudes e temíveis
Envoltos em anseios implausíveis
E neles tantas luzes tu me trazes,
Vagando sem temores sei que fazes
Dos passos sonhos nobres e possíveis,
Mesmo quando deveras são terríveis
Os ventos noutros tons rudes, mordazes.
Percebo nos infaustos desta vida,
Enquanto não se vê qualquer saída
Tua presença mansa me serena,
E quando nas tempestas mais diversas,
As nuvens num instante tu dispersas,
Pois Cássia traz nas mãos a força amena...
Porquanto a vida tenha suas fases
E tantos dias rudes e temíveis
Envoltos em anseios implausíveis
E neles tantas luzes tu me trazes,
Vagando sem temores sei que fazes
Dos passos sonhos nobres e possíveis,
Mesmo quando deveras são terríveis
Os ventos noutros tons rudes, mordazes.
Percebo nos infaustos desta vida,
Enquanto não se vê qualquer saída
Tua presença mansa me serena,
E quando nas tempestas mais diversas,
As nuvens num instante tu dispersas,
Pois Cássia traz nas mãos a força amena...
Carolina
Carolina
A vida se resume na batalha
Diária pelos sonhos e promessas
E quando a cada passo recomeças
A força que se mostra além se espalha
Vivendo pelo fio da navalha
As tantas ilusões, quando tropeças,
As tramas onde enredas e confessas
Os gládios quando a paz deveras falha,
Invés da sonhadora, o que hora vejo,
Traduz tanta beleza num lampejo
Ousada e mais sublime, destemida,
Trazendo em Carolina esta certeza
Da bela caçadora e sua presa,
Encontro uma razão nobre de vida...
A vida se resume na batalha
Diária pelos sonhos e promessas
E quando a cada passo recomeças
A força que se mostra além se espalha
Vivendo pelo fio da navalha
As tantas ilusões, quando tropeças,
As tramas onde enredas e confessas
Os gládios quando a paz deveras falha,
Invés da sonhadora, o que hora vejo,
Traduz tanta beleza num lampejo
Ousada e mais sublime, destemida,
Trazendo em Carolina esta certeza
Da bela caçadora e sua presa,
Encontro uma razão nobre de vida...
CARMO
Carmo
Na força necessária para a vida
Que tantas vezes vem e nos maltrata
Mostrando a rude face quando ingrata
Negando a qualquer custo uma saída,
A senda sendo assim já destruída
E nada do que tente se constata
Na sorte dolorosa que arrebata
E nega a quem se entrega e se decida.
Nascendo do vazio aonde ceve
O sonho que se mostre além e leve
Trazendo com firmeza o quanto existe
De um mundo tão diverso e doloroso,
Em Carmo este caminho caprichoso
Jamais se mostraria frágil, triste...
Na força necessária para a vida
Que tantas vezes vem e nos maltrata
Mostrando a rude face quando ingrata
Negando a qualquer custo uma saída,
A senda sendo assim já destruída
E nada do que tente se constata
Na sorte dolorosa que arrebata
E nega a quem se entrega e se decida.
Nascendo do vazio aonde ceve
O sonho que se mostre além e leve
Trazendo com firmeza o quanto existe
De um mundo tão diverso e doloroso,
Em Carmo este caminho caprichoso
Jamais se mostraria frágil, triste...
Carmen
Carmen
- poesia-
Suavidade em forma de mulher
A força que tão tenra nos domina
E quando se desenha cristalina
Consegue em mansidão tudo o que quer.
Vivesse neste instante o que puder
Traçar e na verdade me alucina
A sorte desejada ora se inclina
E trama em magistrais o quanto quer,
Ousando ser além de meramente
Um passo, quando o brilho se apresente,
Rompendo com qualquer temor e algema,
Porém serenamente me conquista
E quando esta brandura em fúria assista,
Em Carmen todo o amor é um poema...
Carla
Carla
Fazendeira
Em meio aos tantos sonhos e versões
De vidas entre vidas que procure
Ao menos o caminho onde assegure
O tempo quando em sonhos tu me expões.
Vagando muito além das ambições
E quantas vezes; fere ou mesmo cure,
Traçando o que de fato nos torture
Tramando a cada dia outras lições,
O amor se transformasse em tais palavras
E sinto que o carinho com que lavras
Permite uma colheita ora sublime,
No quanto se desenha e já se exprime
O sonho transformado em realidade,
No amor que Carla traz: fecundidade...
Camila
Camila
Trazendo em suas mãos o que se trama
Nas tantas ilusões do ser feliz
E nisto se desenha o quanto eu quis
E a vida renascendo em fogo e chama,
Encontro o que se fez em ledo drama
Vagando por momentos onde fiz
Meu tempo de existência bem mais gris,
E agora noutro passo a vida clama
E tendo esta certeza, possa além,
Seguindo a correnteza quando vem
Ouvindo estas mensagens que ora trazes
Da vida renascendo em própria vida,
Do amor que fortalece e se lapida
Nos passos de Camila, mais audazes...
NADA - Dueto
Eis que chega logo a madrugada,
Fico a te esperar na caminhada,
Foges assim por essa estrada,
Como se eu fosse a tua nada!
BY SOL Figueiredo
O quanto te esperei e não vieste
Procuro algum momento aonde veja
Imagem que deveras se deseja
Reflexo de uma dádiva celeste,
Enquanto noutro instante a sorte ateste
Somente o que porfia em vã peleja
Minha alma tantas vezes te deseja
Um vale vendo além um Evereste.
E o sonho se perdendo a cada ausência,
O mundo se presume em excelência
E a vida emoldurando em fútil tela
O quanto poderia e nunca fora,
Minha alma se mostrando sonhadora,
Apenas neste nada se revela...
Fico a te esperar na caminhada,
Foges assim por essa estrada,
Como se eu fosse a tua nada!
BY SOL Figueiredo
O quanto te esperei e não vieste
Procuro algum momento aonde veja
Imagem que deveras se deseja
Reflexo de uma dádiva celeste,
Enquanto noutro instante a sorte ateste
Somente o que porfia em vã peleja
Minha alma tantas vezes te deseja
Um vale vendo além um Evereste.
E o sonho se perdendo a cada ausência,
O mundo se presume em excelência
E a vida emoldurando em fútil tela
O quanto poderia e nunca fora,
Minha alma se mostrando sonhadora,
Apenas neste nada se revela...
IMAGEM DISTORCIDA - Dueto
Quisera conhecer teu outro lado,
Que nunca pude ver porque tu eras
Apenas uma fera entre as feras,
Sozinho e pelos cantos mui calado.
Quisera conhecer as primaveras
Dos teus amores, como hei sonhado,
Teu lado oculto, nunca revelado,
Mas me cansei das dores, das esperas.
Depois de tanta espera e tantos prantos,
Sem ter os teus amores, teus encantos,
Perdi-me nas veredas d’amargura.
E agora que me vens, sem ter pudor,
S’enflorando em crisálidas d’amor,
Eu trago em mim o outono da tristura.
Edir Pina de Barros
O quando viste outrora em distorcida
Imagem nunca fora o ser real,
O tanto que se faça bem ou mal,
Expressa esta visão pré-concebida,
Aonde a rude face te intimida,
Do próprio ser não vês sequer sinal,
O quanto desta farsa tão venal
Jamais expressaria minha vida,
Um cão encurralado reagindo,
Um verme pouco a pouco evoluindo,
No fundo não são meras fantasias
O fato é que decerto o que desenhas
Em frases dolorosas e ferrenhas
É como em falsas luzes tu me vias...
02/092011
Usando a mesma face em tal detalhe
Ainda quando o sonho nos retalhe
Pousando noutro rumo mais audaz
O corte se aprofunda e o nada traz.
A vida se resume quando falhe
E sei deste vazio onde se encalhe
O barco da esperança, ora mordaz,
E deixa todo encanto para trás
Gestando o quanto pude e não viera
Matando dentro da alma a primavera
Gerando a confluência desta sorte
E nada que eu pudesse ou me conforte
Traria outra versão bem mais sincera
Mudando com certeza nosso norte.
2
Refeito desta queda aonde eu vira
A senda desenhada em tal mentira
Retorno de outro tempo que soubesse
Do quanto se presume a rara messe.
Não tento acreditar e se retira
A luta sem saber da rude mira
Ainda quando o sonho se confesse
Ou mesmo a poesia não se esquece.
Retorno do que fosse alguma luz
E sei quando a verdade nos conduz
E tanto deste passo que condiga
Meu verso traduzindo frágil liga
Enquanto no vazio reproduz
Seara tão audaz, mas tão antiga.
3
Unindo cada trama num anseio
Ditando este caminho enquanto veio
Cerzindo em cordoalhas os momentos
Matando com temores, desalentos,
Os tempos noutro engodo que rodeio
Vagassem pelo céu e mesmo alheio
Tramando da esperança rudes ventos
E tanto quanto possam passos lentos
Resumem a verdade sem sinais
Do quanto poderia e se te esvais
Jamais imaginasses tal entrave
Ainda que pudesse ser suave
Tentando adivinhar diverso cais,
A vida noutro tom sempre se agrave.
4
Resumos de palavras sem sentido
Os dias entre enganos, não duvido
Do todo que se molda a cada queda
E nisto nova estrada se envereda.
Os gozos ditam ordens da libido
E sei do quanto possa e; precavido,
Pagando cada engodo em tal moeda
Lutando contra a fúria que se enreda
Nos passos de quem tanto desejei
Acreditando sempre em rude lei
Ou mesmo na pujança do vazio,
O prazo determina o quanto espio
Tramando o que jamais inda verei.
5
Unindo minha voz esqueço o quanto
A vida se mostrara e sei, portanto
Que o velho caminheiro já cansado,
Traduz o que pudera e se me evado,
Aonde se mostrara, desencanto
Vagando no silêncio deste canto
Cortando pouco a pouco o prazo dado
A quem se fez somente desolado.
Restrinjo o quanto eu tenha noutra face
E mostro o que deveras mal se trace
Aplaco cada dor que a vida traga
A senda se anuncia em rude plaga,
E quanto mais presumo o desenlace
A morte num momento já me afaga.
Usando a mesma face em tal detalhe
Ainda quando o sonho nos retalhe
Pousando noutro rumo mais audaz
O corte se aprofunda e o nada traz.
A vida se resume quando falhe
E sei deste vazio onde se encalhe
O barco da esperança, ora mordaz,
E deixa todo encanto para trás
Gestando o quanto pude e não viera
Matando dentro da alma a primavera
Gerando a confluência desta sorte
E nada que eu pudesse ou me conforte
Traria outra versão bem mais sincera
Mudando com certeza nosso norte.
2
Refeito desta queda aonde eu vira
A senda desenhada em tal mentira
Retorno de outro tempo que soubesse
Do quanto se presume a rara messe.
Não tento acreditar e se retira
A luta sem saber da rude mira
Ainda quando o sonho se confesse
Ou mesmo a poesia não se esquece.
Retorno do que fosse alguma luz
E sei quando a verdade nos conduz
E tanto deste passo que condiga
Meu verso traduzindo frágil liga
Enquanto no vazio reproduz
Seara tão audaz, mas tão antiga.
3
Unindo cada trama num anseio
Ditando este caminho enquanto veio
Cerzindo em cordoalhas os momentos
Matando com temores, desalentos,
Os tempos noutro engodo que rodeio
Vagassem pelo céu e mesmo alheio
Tramando da esperança rudes ventos
E tanto quanto possam passos lentos
Resumem a verdade sem sinais
Do quanto poderia e se te esvais
Jamais imaginasses tal entrave
Ainda que pudesse ser suave
Tentando adivinhar diverso cais,
A vida noutro tom sempre se agrave.
4
Resumos de palavras sem sentido
Os dias entre enganos, não duvido
Do todo que se molda a cada queda
E nisto nova estrada se envereda.
Os gozos ditam ordens da libido
E sei do quanto possa e; precavido,
Pagando cada engodo em tal moeda
Lutando contra a fúria que se enreda
Nos passos de quem tanto desejei
Acreditando sempre em rude lei
Ou mesmo na pujança do vazio,
O prazo determina o quanto espio
Tramando o que jamais inda verei.
5
Unindo minha voz esqueço o quanto
A vida se mostrara e sei, portanto
Que o velho caminheiro já cansado,
Traduz o que pudera e se me evado,
Aonde se mostrara, desencanto
Vagando no silêncio deste canto
Cortando pouco a pouco o prazo dado
A quem se fez somente desolado.
Restrinjo o quanto eu tenha noutra face
E mostro o que deveras mal se trace
Aplaco cada dor que a vida traga
A senda se anuncia em rude plaga,
E quanto mais presumo o desenlace
A morte num momento já me afaga.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Obscena - Dueto
Obscena
Veneno é o que não falta em tua veia,
Correndo livre pelo corpo todo,
Tão denso e tão viscoso feito o lodo,
Contido em teu sorriso de sereia.
Na veia tua corre só veneno,
Que dentro em ti cultivas e destilas,
E lanças pelo olhar, pelas pupilas,
De jeito disfarçado, vil, pequeno!
E com palavras falsas, coloridas,
Nos teus mortais venenos embebidas,
Manténs os que te amam na coleira.
Areia movediça! Traiçoeira!
Tens jeito d’uma mosca varejeira
Que deposita larvas nas feridas!
Edir Pina de Barros
Eu sei quanto me odeias, mas decerto
Presumo que talvez em nova face
A vida com certeza te mostrasse
Mortalha que deveras eu deserto,
E bebo este futuro mesmo incerto,
Sem ter sequer um desenlace
E o todo que deveras transformasse
No tempo aonde possa estar desperto,
E tanto quanto deva e me completo,
Por mais que eu te pareça qual inseto
No fundo sempre um torpe sonhador,
Que arrasta-se qual larva vida afora
A podridão que aos poucos me devora
Eclode nas crisálidas do amor...
Veneno é o que não falta em tua veia,
Correndo livre pelo corpo todo,
Tão denso e tão viscoso feito o lodo,
Contido em teu sorriso de sereia.
Na veia tua corre só veneno,
Que dentro em ti cultivas e destilas,
E lanças pelo olhar, pelas pupilas,
De jeito disfarçado, vil, pequeno!
E com palavras falsas, coloridas,
Nos teus mortais venenos embebidas,
Manténs os que te amam na coleira.
Areia movediça! Traiçoeira!
Tens jeito d’uma mosca varejeira
Que deposita larvas nas feridas!
Edir Pina de Barros
Eu sei quanto me odeias, mas decerto
Presumo que talvez em nova face
A vida com certeza te mostrasse
Mortalha que deveras eu deserto,
E bebo este futuro mesmo incerto,
Sem ter sequer um desenlace
E o todo que deveras transformasse
No tempo aonde possa estar desperto,
E tanto quanto deva e me completo,
Por mais que eu te pareça qual inseto
No fundo sempre um torpe sonhador,
Que arrasta-se qual larva vida afora
A podridão que aos poucos me devora
Eclode nas crisálidas do amor...
O SONHO MAIS AUDAZ
Ainda quando possa ter à frente
O sonho mais audaz e mesmo rude
Vagando quando o tempo tanto ilude
E o canto noutro tom já se apresente
E sei desta impressão enquanto alente
Trazendo viva a velha juventude
E renovando assim cada atitude
No todo que pudesse e ora se sente,
O marco solitário feito em nada
A sorte tanta vez já desenhada
Nas tramas mais sutis de quem pudera
Pensar no que se faça ou mesmo queira
Ousar numa esperança qual bandeira
E sempre se entregando à mesma fera...
O sonho mais audaz e mesmo rude
Vagando quando o tempo tanto ilude
E o canto noutro tom já se apresente
E sei desta impressão enquanto alente
Trazendo viva a velha juventude
E renovando assim cada atitude
No todo que pudesse e ora se sente,
O marco solitário feito em nada
A sorte tanta vez já desenhada
Nas tramas mais sutis de quem pudera
Pensar no que se faça ou mesmo queira
Ousar numa esperança qual bandeira
E sempre se entregando à mesma fera...
ORVALHO - DUETO
Haikai 3: Orvalho!
Se tu me olhas,
Talho em teu orvalho,
Tal qual me molhas!
© Sol Figueiredo
Olhando este rocio na manhã
Divinamente exposta em raro sol,
Tomando sem licença no arrebol
A vida que se mostre em claro afã.
Desenho esta esperança temporã
E vejo neste brilho qual farol
O tanto que pudera sempre em prol
Da luta quando sei jamais malsã.
Entalho cada verso com buril
Desta esperança imensa ora orvalhada
E sei do quanto deva e se previu
Na relva esta beleza anunciada
Refletes em teus olhos farto brilho
E nesta direção agora eu trilho...
Se tu me olhas,
Talho em teu orvalho,
Tal qual me molhas!
© Sol Figueiredo
Olhando este rocio na manhã
Divinamente exposta em raro sol,
Tomando sem licença no arrebol
A vida que se mostre em claro afã.
Desenho esta esperança temporã
E vejo neste brilho qual farol
O tanto que pudera sempre em prol
Da luta quando sei jamais malsã.
Entalho cada verso com buril
Desta esperança imensa ora orvalhada
E sei do quanto deva e se previu
Na relva esta beleza anunciada
Refletes em teus olhos farto brilho
E nesta direção agora eu trilho...
ALÉM DE QUALQUER SONHO
O mundo que pudesse num instante
Traçar cada cenário mais diverso
E nada mais tentasse onde disperso
O sonho que deveras me garante
O quanto poderia em fascinante
Momento muito além do quão perverso
Presuma este caminho enquanto eu verso
Vagando noutro passo doravante.
O peso de uma vida poderia
Trazer esta versão que se confessa
Alçando muito mais que uma promessa
Erguendo neste olhar a fantasia
Tramando o meu anseio vida afora,
Nesta emoção que além do sonho aflora...
Traçar cada cenário mais diverso
E nada mais tentasse onde disperso
O sonho que deveras me garante
O quanto poderia em fascinante
Momento muito além do quão perverso
Presuma este caminho enquanto eu verso
Vagando noutro passo doravante.
O peso de uma vida poderia
Trazer esta versão que se confessa
Alçando muito mais que uma promessa
Erguendo neste olhar a fantasia
Tramando o meu anseio vida afora,
Nesta emoção que além do sonho aflora...
EVENTOS
A vida se anuncia em claro evento
Que possa superar qualquer temor
E nisto se desenha sem rancor
O que deveras busco e mesmo alento
O toque mais sutil em provimento
Ao quanto se tentara em raro amor
Pudesse noutro instante redentor
Ousar no mais suave movimento,
E o fato que nos torne solidário
Marcando com ternura o itinerário
Cursando muito além de alguma inveja,
O quanto se anuncia em tal notícia
Determinando mais que uma carícia
E a vida em tal saudade inda lateja...
Marcos e Sol Figueiredo
TEMPESTADES
O mundo que pensara em tempestade
Traçando este caminho caprichoso
Deveras tantas vezes furioso
Marcando o quanto vejo e se degrade,
Não quero o que se possa na verdade
Negar desta alegria o raro gozo
E o verso se moldara majestoso
Aonde poderia em liberdade,
Vagando sem sentido em infortúnio
Negando o quanto possa o plenilúnio
E nisto escuridão em rude treva,
Amor se desenhara qual desejo
E quando este cenário agora vejo
O pensamento gélido já neva...
Marcos e Sol Figueiredo
Traçando este caminho caprichoso
Deveras tantas vezes furioso
Marcando o quanto vejo e se degrade,
Não quero o que se possa na verdade
Negar desta alegria o raro gozo
E o verso se moldara majestoso
Aonde poderia em liberdade,
Vagando sem sentido em infortúnio
Negando o quanto possa o plenilúnio
E nisto escuridão em rude treva,
Amor se desenhara qual desejo
E quando este cenário agora vejo
O pensamento gélido já neva...
Marcos e Sol Figueiredo
O TEMPO SEM TER TEMPO
Meu tempo não tem tempo de saber
O quanto este saber demanda tempo
E o tanto desenhado em contratempo
Desenha o que desdenha em desprazer,
Ausente dos meus olhos tensos dia,
Ardias entre sensos ou abrolhos
E as flores entre cores tantos molhos
Ao menos sóis amenos colheria.
O peso em contrapeso prezo e levo
Ousando nesta leva que se ceva
E tanto quando cevo amor que leva
O prazo não despreza o ser longevo,
Assim entre o que sim e não talvez
O verso na verdade se desfez...
O quanto este saber demanda tempo
E o tanto desenhado em contratempo
Desenha o que desdenha em desprazer,
Ausente dos meus olhos tensos dia,
Ardias entre sensos ou abrolhos
E as flores entre cores tantos molhos
Ao menos sóis amenos colheria.
O peso em contrapeso prezo e levo
Ousando nesta leva que se ceva
E tanto quando cevo amor que leva
O prazo não despreza o ser longevo,
Assim entre o que sim e não talvez
O verso na verdade se desfez...
A LUA DESEJADA
A noite trouxe enfim a lua desejada
E nisso o quanto pude ousar e acreditar
Que esta felicidade envolta em tal luar
Pudesse noutra face, há muito, desenhada,
Marcando o mais sutil cenário em quase nada
Que fosse muito além da prata sobre o mar,
Desnuda maravilha aos poucos ao tentar
Sentir a força plena envolta em madrugada,
Vagando sem saber sequer se tenho a paz
O quanto se anuncia a vida sempre traz
E gera este esperando anseio mais sutil
Tramando com tal sorte o quanto se deseja
E sendo sempre assim, a vida em tal peleja,
Audaciosamente em prata se vestiu...
E nisso o quanto pude ousar e acreditar
Que esta felicidade envolta em tal luar
Pudesse noutra face, há muito, desenhada,
Marcando o mais sutil cenário em quase nada
Que fosse muito além da prata sobre o mar,
Desnuda maravilha aos poucos ao tentar
Sentir a força plena envolta em madrugada,
Vagando sem saber sequer se tenho a paz
O quanto se anuncia a vida sempre traz
E gera este esperando anseio mais sutil
Tramando com tal sorte o quanto se deseja
E sendo sempre assim, a vida em tal peleja,
Audaciosamente em prata se vestiu...
DITAMES
Ditames tão dispersos na verdade
Ousando acreditar no que não pude
E sei que ao me afastar em atitude
Diversa eu perco aos poucos liberdade,
O sonho que deveras quando evade
Revela a amortalhada juventude
Vagando quando possa e desilude
O tanto que se faça em falsidade
O vento demonstrando ser atroz
O quanto poderia neste algoz
Resumos de outros ermos e vazios
Momentos onde cria ser farsante
Meu canto que deveras me adiante
Os medos entre tantos desafios...
OUTRO CAMINHO
Ainda se acredita ser possível
Ao menos encontrar outro caminho
E quando me mostrasse em vão, mesquinho,
Num tempo tantas vezes desprezível
Marcando cada passo com incrível
Temor e na verdade agora aninho
O sonho mais mordaz, atroz, daninho,
Vencido pelo medo incoercível.
Ainda sem saber do que viria
Tentando noutro rumo a fantasia
Que possa me trazer um novo fato,
E mesmo se mostrando ora insensato
O todo que pudesse e não havia
Resulta no que agora em vão retrato...
Ao menos encontrar outro caminho
E quando me mostrasse em vão, mesquinho,
Num tempo tantas vezes desprezível
Marcando cada passo com incrível
Temor e na verdade agora aninho
O sonho mais mordaz, atroz, daninho,
Vencido pelo medo incoercível.
Ainda sem saber do que viria
Tentando noutro rumo a fantasia
Que possa me trazer um novo fato,
E mesmo se mostrando ora insensato
O todo que pudesse e não havia
Resulta no que agora em vão retrato...
DE TANTO AMOR
Enquanto tanto amor domina a cena
E nada mais se pode imaginar
Além do que pudesse e me serena
Sentindo esta vontade de ficar
Palavra que deveras nos condena
A luta quando deva imaginar
Não trace nem sequer a sorte amena
Que tanto inda vivesse a se mostrar.
Nas tramas mais sutis do amor sincero
No encanto que desejo, na luz que eu quero,
O verso se aprofunda e traça ao fim
O mundo desenhado sem rancores
Seguindo cada passo aonde fores
Retorno neste instante dentro em mim...
E nada mais se pode imaginar
Além do que pudesse e me serena
Sentindo esta vontade de ficar
Palavra que deveras nos condena
A luta quando deva imaginar
Não trace nem sequer a sorte amena
Que tanto inda vivesse a se mostrar.
Nas tramas mais sutis do amor sincero
No encanto que desejo, na luz que eu quero,
O verso se aprofunda e traça ao fim
O mundo desenhado sem rancores
Seguindo cada passo aonde fores
Retorno neste instante dentro em mim...
SEXTINA 1001
O canto mais audaz e na verdade
Pousando com a força que preciso
De tantas ilusões me convencendo
E o passo noutro rumo se anuncia
O vento de tal forma traz a sorte
Que ousasse perceber em novos sonhos,
Tentando acreditar em ledos sonhos
Envoltos pela sombra da verdade
E nisto muito além do que preciso
O verso se transforma em rude sorte
E o tanto que se veja convencendo
O mundo mais sobejo se anuncia
O quanto de meu canto ora anuncia
Os mais diversos dias, tantos sonhos.
E sei que a cada sonho convencendo
Do quanto poderia ser verdade
E tendo no final a vaga sorte
Grassando aonde fora mais preciso.
Ainda sem saber do que preciso
O verso traduzisse e se anuncia
No tanto que se queira em rara sorte
Ousando na verdade em novos sonhos
E sei do dia a dia na verdade
Em novas ilusões me convencendo
E tanto quanto possa convencendo
Do ser tão rude embora não preciso
Sequer do que tentasse na verdade
Trazendo o quanto queira e me anuncia
A vida noutro passo em ledos sonhos
Marcando o que pudera em leda sorte,
O tanto quando trague a nova sorte
Que passe noutro senso convencendo
O mundo se desenha em rudes sonhos
E nada do caminho audaz, preciso,
Ao expressar cenário que anuncia
A lenta caminhada em tal verdade,
O quanto da verdade dita a sorte
E nisto se anuncia, convencendo,
O quanto mais preciso destes sonhos
Pousando com a força que preciso
De tantas ilusões me convencendo
E o passo noutro rumo se anuncia
O vento de tal forma traz a sorte
Que ousasse perceber em novos sonhos,
Tentando acreditar em ledos sonhos
Envoltos pela sombra da verdade
E nisto muito além do que preciso
O verso se transforma em rude sorte
E o tanto que se veja convencendo
O mundo mais sobejo se anuncia
O quanto de meu canto ora anuncia
Os mais diversos dias, tantos sonhos.
E sei que a cada sonho convencendo
Do quanto poderia ser verdade
E tendo no final a vaga sorte
Grassando aonde fora mais preciso.
Ainda sem saber do que preciso
O verso traduzisse e se anuncia
No tanto que se queira em rara sorte
Ousando na verdade em novos sonhos
E sei do dia a dia na verdade
Em novas ilusões me convencendo
E tanto quanto possa convencendo
Do ser tão rude embora não preciso
Sequer do que tentasse na verdade
Trazendo o quanto queira e me anuncia
A vida noutro passo em ledos sonhos
Marcando o que pudera em leda sorte,
O tanto quando trague a nova sorte
Que passe noutro senso convencendo
O mundo se desenha em rudes sonhos
E nada do caminho audaz, preciso,
Ao expressar cenário que anuncia
A lenta caminhada em tal verdade,
O quanto da verdade dita a sorte
E nisto se anuncia, convencendo,
O quanto mais preciso destes sonhos
UM PASSO
O passo não se dera em tal sentido
Tampouco poderia ser diverso
Do quanto noutro instante busco e verso
Vagando sem saber se inda me olvido
Dos dias onde o sonho resumido
Prevalecendo em fúria ora disperso
E marco com brandura ou sigo imerso
Aonde poderia ressurgido,
Ousasse na verdade em novo cântico
Um velho coração que ora romântico
Desenha os dias mansos que virá,
Seguindo aonde possa em cada passo,
O tanto que se tente agora eu traço
Sabendo o quanto queira e desde já...
Tampouco poderia ser diverso
Do quanto noutro instante busco e verso
Vagando sem saber se inda me olvido
Dos dias onde o sonho resumido
Prevalecendo em fúria ora disperso
E marco com brandura ou sigo imerso
Aonde poderia ressurgido,
Ousasse na verdade em novo cântico
Um velho coração que ora romântico
Desenha os dias mansos que virá,
Seguindo aonde possa em cada passo,
O tanto que se tente agora eu traço
Sabendo o quanto queira e desde já...
- ABISMO
O quanto na verdade eu reconheço
Do todo que se fez após o nada,
A sorte sobre a mesa está lançada
E sabe já de cor seu endereço,
Aonde se pudesse sem tropeço
A vida preparando uma guinada,
Recende à primavera e sem florada,
Eu tenho na verdade o que mereço,
Um velho parasita da palavra,
Que quanto mais labuta, teima e lavra
Maior será deveras o ostracismo,
E quando vez por outra ainda sonho,
Pesadelo em questão, sendo medonho,
Condena-me decerto ao grande abismo...
Do todo que se fez após o nada,
A sorte sobre a mesa está lançada
E sabe já de cor seu endereço,
Aonde se pudesse sem tropeço
A vida preparando uma guinada,
Recende à primavera e sem florada,
Eu tenho na verdade o que mereço,
Um velho parasita da palavra,
Que quanto mais labuta, teima e lavra
Maior será deveras o ostracismo,
E quando vez por outra ainda sonho,
Pesadelo em questão, sendo medonho,
Condena-me decerto ao grande abismo...
- CULPA NO CARTÓRIO
Não sei se tenho culpa no cartório
Ou mesmo se talvez seja ironia,
O quanto se propaga em poesia
Jamais deixa o caminho merencório,
Riscando qualquer coisa no escritório,
Bem antes que o patrão faça a heresia
E tente desviar o que me guia,
A musa num cenário mais inglório.
Esplêndido fulgor em frases feitas
E quando noutra forma tu me aceita
Talvez seja melhor, pois repartir,
O bolo tem fatias à vontade,
Mas antes que eu decerto desagrade,
Eu sinto já é hora de partir...
- A BELEZA
Não dou mais peteleco em quem agride
Nem mesmo se tomar um pontapé
Decerto se inda tenho em mim chulé
Até de quem eu sei também duvide
A luz que sobre todos sempre incide
Não deixa que se prenda em tal galé
O verso, na verdade sei sem pé
Ou mesmo se quebrado, se divide.
Escusas se ora peço, por favor,
É que talvez não tenha este sabor
Aonde poderia sobremesa,
Assim também na fala sem medida,
Ternura deve ser ora sentida,
O que importa deveras? A beleza!
- PRECIPÍCIO
O encanto quando dita algum ofício
E traça no escritório outra saída,
Não vê o que se passa nesta vida,
Tampouco o tão imenso precipício,
E quando se mostrara desde o início
A sorte em pedregulhos repartida,
Não pude acreditar, mas não duvida
Uma alma que se sabe em sacrifício...
Restando a quem procura a poesia
Apenas um momento de prazer,
Não posso nem pensar quando tecer
O mundo em provável rebeldia,
Falar de amor talvez faça tão bem,
Porém disco arranhado não convém...
E traça no escritório outra saída,
Não vê o que se passa nesta vida,
Tampouco o tão imenso precipício,
E quando se mostrara desde o início
A sorte em pedregulhos repartida,
Não pude acreditar, mas não duvida
Uma alma que se sabe em sacrifício...
Restando a quem procura a poesia
Apenas um momento de prazer,
Não posso nem pensar quando tecer
O mundo em provável rebeldia,
Falar de amor talvez faça tão bem,
Porém disco arranhado não convém...
- SAÚVAS
Partindo do princípio que estas uvas
Há tanto pareciam mais maduras,
Agora as noites claras são escuras,
E sei que no final, somente chuvas,
Não cabem mais decerto velhas luvas,
E quando novos rumos tu procuras,
As sendas mais doridas, mesmo duras
Agora no canteiro só saúvas...
Aonde no passado algum poeta
Pudesse ainda ter a serventia
Do verso, e quem sabe garantia
Com tal a mais superna e plena meta,
Percebo no presente o que se vê,
Um verso sem cadência e sem por que...
ALGUMA CHANCE
Aonde se apontasse alguma chance
De ter uma verdade em luz e sonho,
E quando novo passo ora componho
Um verso noutro tom agora alcance
E marque cada instante num relance
Marcando o que deveras te proponho
E nisto este futuro mais risonho
Moldasse o que pudesse e não me canse.
Meu mundo se transforma noutro tom
E sei do grande amor e nele o bom
Cenário anunciando novo dia,
Acordo e vendo o fim já tão de perto,
Ao menos num momento enfim me alerto
E tento o quanto em paz desejaria...
De ter uma verdade em luz e sonho,
E quando novo passo ora componho
Um verso noutro tom agora alcance
E marque cada instante num relance
Marcando o que deveras te proponho
E nisto este futuro mais risonho
Moldasse o que pudesse e não me canse.
Meu mundo se transforma noutro tom
E sei do grande amor e nele o bom
Cenário anunciando novo dia,
Acordo e vendo o fim já tão de perto,
Ao menos num momento enfim me alerto
E tento o quanto em paz desejaria...
FARTAS LUZES
Meu verso procurando tão somente
O quanto se desenha num momento
E sei que mesmo aquém busco e fomento
Tentando na esperança esta semente
Que possa traduzir mais plenamente
O verso dominando o pensamento
E o canto noutro tom, raro elemento,
Ousando ser feliz, completamente.
Já nada mais teria senão isto,
E vendo o resultado não desisto
Partícipe da vida em fartas luzes,
Embora tantas vezes siga só,
O velho coração exposto ao pó
Que tanto quanto negas reproduzes...
01/10/11
Rolando estas estrelas no meu céu
Augúrios tão diversos do que eu quis
Sanando cada instante nada fiz
E mesmo se desenha a vida ao léu,
Sabendo deste engodo o ser cruel
Grassando sobre o turvo mundo gris
Não possa de tal forma este infeliz
Vagando sem sentido sob o véu
Escrevo o quanto pude e não vivesse
Ainda que deveras merecesse
Alguma chance após a queda e o medo,
A sorte que deveras me concedo
Enquanto noutro passo eu condeno
Aonde quis o sonho mais sereno.
2
Depois de tanto tempo; em penitência,
A vida não traria melhor sorte
Sem ter o quanto possa e me conforte
Restando dentro da alma a incoerência.
Apenas poderia em turbulência
Vestir o que deveras não comporte
O rumo se desenha e tendo o corte
Ousando no vazio em violência
A sordidez se faz tão necessária?
A farsa se montando temerária
E o peso de uma vida me envergasse,
Assim a consciência nada traga
Senão a ponta fina desta adaga
Mostrando o claro amor em dupla face.
3
Sem nuvens, sobre mim, esta amplidão
Expressa o quanto quis e nada veio,
Apenas prosseguindo sempre alheio
Ousando acreditar em tal versão,
O mundo sonegando a dimensão
Entoa este vazio e não rodeio
Senão meu caminhar em devaneio
Sabendo quanto dói tal solidão,
Não pude desvendar noutro momento
E sei do quanto busque o que ora eu tento
Cerzindo no vazio alguma luz,
Capacidade dita o dia a dia
Que enquanto noutro tom se moldaria
Ao nada simplesmente me conduz.
Rolando estas estrelas no meu céu
Augúrios tão diversos do que eu quis
Sanando cada instante nada fiz
E mesmo se desenha a vida ao léu,
Sabendo deste engodo o ser cruel
Grassando sobre o turvo mundo gris
Não possa de tal forma este infeliz
Vagando sem sentido sob o véu
Escrevo o quanto pude e não vivesse
Ainda que deveras merecesse
Alguma chance após a queda e o medo,
A sorte que deveras me concedo
Enquanto noutro passo eu condeno
Aonde quis o sonho mais sereno.
2
Depois de tanto tempo; em penitência,
A vida não traria melhor sorte
Sem ter o quanto possa e me conforte
Restando dentro da alma a incoerência.
Apenas poderia em turbulência
Vestir o que deveras não comporte
O rumo se desenha e tendo o corte
Ousando no vazio em violência
A sordidez se faz tão necessária?
A farsa se montando temerária
E o peso de uma vida me envergasse,
Assim a consciência nada traga
Senão a ponta fina desta adaga
Mostrando o claro amor em dupla face.
3
Sem nuvens, sobre mim, esta amplidão
Expressa o quanto quis e nada veio,
Apenas prosseguindo sempre alheio
Ousando acreditar em tal versão,
O mundo sonegando a dimensão
Entoa este vazio e não rodeio
Senão meu caminhar em devaneio
Sabendo quanto dói tal solidão,
Não pude desvendar noutro momento
E sei do quanto busque o que ora eu tento
Cerzindo no vazio alguma luz,
Capacidade dita o dia a dia
Que enquanto noutro tom se moldaria
Ao nada simplesmente me conduz.
Arisu
Arisu
Alice, Que Significa Nobre Espécie.
Na nobre sensação que se propaga
E traça este caminho aonde pude
No renovar do passo em juventude
Trazer esta emoção mesmo que vaga,
O sonho na verdade ora divaga
E molda com certeza esta atitude
E mesmo quando a sorte desilude
Encontro na certeza a bela plaga
Aonde se anuncia no horizonte
O quanto em raro brilho se desponte
O sonho que pudesse ser maior,
Em Arisu deveras a verdade
Eclode com mais nobre liberdade,
Estrada que deveras sei de cor...
Akemi
Akemi
Japonês: Brilhante Beleza.
Akemi desfilando pela casa
Trazendo uma beleza sem igual
E nisto este desenho sensual
Enquanto me domina tudo abrasa.
E o verso com certeza não se atrasa
Tampouco se desnuda em ritual
A fonte inesperada e magistral
E sei do quanto a vida traça em brasa,
Nas tantas ilusões já nada falas
Somente ao caminhar em quartos salas
Desnuda maravilha que fascina,
Brilhante divindade, luz perfeita,
Que quando do meu lado à noite deita,
O quanto possa ser já determina...
Bruneida
Bruneida
Teutônico: Princesa Dos Visigodos.
O mundo noutra face agora aceita
As tramas mais diversas, luzes fartas,
Sabendo que deveras mal repartas
A sorte quando a farsa está desfeita,
Ausente dos meus dias, cada seita,
Enquanto no vazio tu compartas
E segues o caminho quando partas
Tramando enquanto a fúria se deleita,
Saudades de um passado mais feliz,
Que nada na verdade agora diz
E tento desvendar o que restou
Do velho coração de um trovador
Quando em Bruneida teve o grande amor
Que há tanto já se foi. Evaporou...
Teutônico: Princesa Dos Visigodos.
O mundo noutra face agora aceita
As tramas mais diversas, luzes fartas,
Sabendo que deveras mal repartas
A sorte quando a farsa está desfeita,
Ausente dos meus dias, cada seita,
Enquanto no vazio tu compartas
E segues o caminho quando partas
Tramando enquanto a fúria se deleita,
Saudades de um passado mais feliz,
Que nada na verdade agora diz
E tento desvendar o que restou
Do velho coração de um trovador
Quando em Bruneida teve o grande amor
Que há tanto já se foi. Evaporou...
Birgit
Birgit
Escandinavo: Grande Deusa.
Olhando para trás o tempo guarde
Verdades tão diversas das que tenho
E sei deste momento em vão desenho
Aonde a solidão se faça tarde,
O mundo na verdade não resguarde
Sequer o que pudesse e se me empenho
Procuro a divindade e quando venho
Encontro este vazio que me aguarde.
O passo noutro tempo, outro castelo,
Em tantos labirintos cada dia,
O todo que se queira e poderia,
Jamais conseguiria ser tão belo
Birgit ao se mostrar suprema e intensa
Do novo amanhecer já me convença...
Bernardine
Bernardine
Teutônico: Mulher Forte.
Mereço talvez mesmo o que ora trazes
Nas mãos e nos olhares mais ferozes
Do quanto se pensasse em vis algozes
As horas transcorrendo como fases,
E os dias mais sutis e mesmo audazes,
As sortes se mostrassem noutras vozes
E os dias desabando em rudes fozes,
Atrozes sensações e enfim desfazes,
Bernardine transpondo este cenário
Ousando muito além do imaginário
Com toda a força traça este futuro
Diverso do que outrora imaginasse
Mostrando a verdadeira e clara face
Aonde com certeza eu me asseguro...
Teutônico: Mulher Forte.
Mereço talvez mesmo o que ora trazes
Nas mãos e nos olhares mais ferozes
Do quanto se pensasse em vis algozes
As horas transcorrendo como fases,
E os dias mais sutis e mesmo audazes,
As sortes se mostrassem noutras vozes
E os dias desabando em rudes fozes,
Atrozes sensações e enfim desfazes,
Bernardine transpondo este cenário
Ousando muito além do imaginário
Com toda a força traça este futuro
Diverso do que outrora imaginasse
Mostrando a verdadeira e clara face
Aonde com certeza eu me asseguro...
Basilissa
Basilissa
Germânico: Rainha.
Reinando sobre todo o sentimento
Que possa me trazer felicidade
Ou mesmo no final quando me invade
Gerasse tão somente alheamento,
E quando com ternura o tempo invento
Marcando com anseio a claridade
Que tanto ao me trazer tranquilidade
Expressaria em paz cada momento,
Vagando na emoção que trame amor
O tanto que pudesse o sonhador
Basilissa traduz em fantasia
E o verso a me inundar completamente
Deveras noutro instante além se sente
Toando dentro da alma o que eu queria...
Blanda
Blanda
Arcando com meus erros do passado
Que tantas vezes traz rude versão
Do passo desenhando em aversão
Deixando a poesia já de lado,
E aos poucos noutro rumo ora me evado
E sei dos dias turvos que virão
E os olhos noutros tempos só verão
O tempo sem sentido, ora nublado,
Sentindo o temporal que se aproxima
O todo na verdade dita o clima
Diverso do que tanto antes queria,
Porém em Blanda vejo a maciez
Que possa desenhar o quanto fez
O sonho da emoção, rara bandeira.
Arcando com meus erros do passado
Que tantas vezes traz rude versão
Do passo desenhando em aversão
Deixando a poesia já de lado,
E aos poucos noutro rumo ora me evado
E sei dos dias turvos que virão
E os olhos noutros tempos só verão
O tempo sem sentido, ora nublado,
Sentindo o temporal que se aproxima
O todo na verdade dita o clima
Diverso do que tanto antes queria,
Porém em Blanda vejo a maciez
Que possa desenhar o quanto fez
O sonho da emoção, rara bandeira.
Bettina
Bettina
Os olhos embotados de um vazio
Que tanto traga a dor quanto permita
A sorte muitas vezes mais aflita
E o verso se portando em desafio,
E vejo tão somente enquanto crio
A voz que na verdade se repita
Ousando na esperança que em desdita
Expressa o quanto em vão busco e desfio,
Arcando com meu passo e com a senda
Que tanto noutro instante agora atenda
Aos meus anseios todos e prossiga,
A noite quando possa e me alucina
Nas tramas mais sublimes que Bettina
Expressa numa sorte mais amiga...
Os olhos embotados de um vazio
Que tanto traga a dor quanto permita
A sorte muitas vezes mais aflita
E o verso se portando em desafio,
E vejo tão somente enquanto crio
A voz que na verdade se repita
Ousando na esperança que em desdita
Expressa o quanto em vão busco e desfio,
Arcando com meu passo e com a senda
Que tanto noutro instante agora atenda
Aos meus anseios todos e prossiga,
A noite quando possa e me alucina
Nas tramas mais sublimes que Bettina
Expressa numa sorte mais amiga...
Bertina
Bertina
Ausentam-se do olhar o sol e a lua,
Na turva vida feita em nuvens, medo.
Procuro desvendar um novo enredo
Enquanto uma alma segue em vão, cultua...
O sonho noutra face continua
E nisto me percebo em tal degredo,
E vivo em solidão, e me concedo,
Somente a mesma farsa em noite nua.
Um pária nada mais, a vida traça,
O quanto se perdera em sorte escassa
E noutro caminhar já se alucina
A luta sem saber de quem pudera
Usando da palavra mais sincera
Trazer ao meu olhar bela Bertina...
Ausentam-se do olhar o sol e a lua,
Na turva vida feita em nuvens, medo.
Procuro desvendar um novo enredo
Enquanto uma alma segue em vão, cultua...
O sonho noutra face continua
E nisto me percebo em tal degredo,
E vivo em solidão, e me concedo,
Somente a mesma farsa em noite nua.
Um pária nada mais, a vida traça,
O quanto se perdera em sorte escassa
E noutro caminhar já se alucina
A luta sem saber de quem pudera
Usando da palavra mais sincera
Trazer ao meu olhar bela Bertina...
Benícia
Benícia
Enquanto se anuncia a claridade
Que trame noutro dia o que pudera
Vencer a solidão temida fera,
E nisto desfraldar rara bondade,
O tempo com ternura agora invade
Tornando a minha sorte mais sincera,
E sei do quanto tente e mesmo espera
A luta que produza a liberdade,
No templo que se faça em rara luz
Ao quanto cada passo me conduz
Do amor recebo enfim clara notícia
Nos lábios e nos olhos de quem tanto
Desfila mansamente em raro encanto,
A sorte de poder te ter: Benícia...
Enquanto se anuncia a claridade
Que trame noutro dia o que pudera
Vencer a solidão temida fera,
E nisto desfraldar rara bondade,
O tempo com ternura agora invade
Tornando a minha sorte mais sincera,
E sei do quanto tente e mesmo espera
A luta que produza a liberdade,
No templo que se faça em rara luz
Ao quanto cada passo me conduz
Do amor recebo enfim clara notícia
Nos lábios e nos olhos de quem tanto
Desfila mansamente em raro encanto,
A sorte de poder te ter: Benícia...
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