Ainda quando possa ter à frente
O sonho mais audaz e mesmo rude
Vagando quando o tempo tanto ilude
E o canto noutro tom já se apresente
E sei desta impressão enquanto alente
Trazendo viva a velha juventude
E renovando assim cada atitude
No todo que pudesse e ora se sente,
O marco solitário feito em nada
A sorte tanta vez já desenhada
Nas tramas mais sutis de quem pudera
Pensar no que se faça ou mesmo queira
Ousar numa esperança qual bandeira
E sempre se entregando à mesma fera...
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