Sem princípio meio e fim,
Minha vida em abandono
Do que ainda tento e adono
Não conheço mais assim,
E se tanto quanto eu vim
Tu vieste em pleno sono,
O meu mundo vai sem dono,
Caminhando ledo enfim,
Nada devo e nem percebo
Não concebo o que virá,
E se tento desde já
Novo mundo em que me embebo
Noutro enredo faço a sorte,
E aprofundo em mim tal corte...
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