sábado, 3 de setembro de 2011

Darlene


Darlene

O quanto te queria e o quanto quero
A vida não negasse este desejo
Que tanto se desenha a cada ensejo
E mostra na verdade o ser sincero,

E sei quando se estende e considero
O todo que deveras tanto almejo
Vibrando com ternura quando a vejo
Reinando sobre um mundo audaz e fero,

Apresentando assim a cada instante
O quanto mais desejo e se garante
Na face que se possa em mansidão,

E mesmo quando a vida me condene,
Vivendo o franco amor, cara Darlene,
Adentro as várias furnas da paixão...

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