Un immense bonheur
Une grande joie, en ondes courtes est
Après avoir au tour amer.
La chance qui est représenté, de manière sereine,
Expose dans vos mains, soin doux
La vie est pleine maintenant des promesses,
Enlevez ce qui est une épine dure
Au vent encore empoisonne du passé
Cependant dans ton amour, je m'accroupis.
J'ai été en haillons, le feu brûlant
Et on a vu apparaître couche transparente.
Quelquefois une crainte insiste encore,
Mais quand calme notre amour, je chante
Orages funèbre ont disparu,
La lumière qui est libertaire, alors qu'il touche.
Marcos Loures
PARA TANTOS, PRINCIPALMENTE MARCOS GABRIEL, MARCOS DIMITRI E MARCOS VINÍCIUS. MINHA ESPERANÇA. RITA PACIÊNCIA PELA LUTA.
sábado, 28 de janeiro de 2012
LIFE
LIFE
No more than merely I see life
Without even ways where I may
Tracing how much fortunate it was our
Leaving unknowingly any output
The fight that truly dilapidates,
The Word said the pit embedded
And what actually generates far endorse
The path into another wake assumed.
Repair each step toward a not
And I know who will see the fool day
Just what was simply
Mechanics various of the deception,
Where can had been able beyond the mud
Sometimes Road who surely is absent ...
VALÉRIO Mannarino
No more than merely I see life
Without even ways where I may
Tracing how much fortunate it was our
Leaving unknowingly any output
The fight that truly dilapidates,
The Word said the pit embedded
And what actually generates far endorse
The path into another wake assumed.
Repair each step toward a not
And I know who will see the fool day
Just what was simply
Mechanics various of the deception,
Where can had been able beyond the mud
Sometimes Road who surely is absent ...
VALÉRIO Mannarino
FEELINGS
FEELINGS
How much say it all the feelings
And with tenderness marking the privilege
More smoothly a day, the sortilege
It expresses the loneliness and disillusioned,
The old sense where frequently
The step is without knowing how much royal
Passes without experiencing anything, and it protects
Just emptiness where I was shield.
Repairing each trait and nothing from
The dream formerly sought to endless
Sails over the seas more remote
Just know that not knowing what we were
Life is spreading into harsh wedges,
Does not even bring my dreams for an instant.
Marcos Loures II
How much say it all the feelings
And with tenderness marking the privilege
More smoothly a day, the sortilege
It expresses the loneliness and disillusioned,
The old sense where frequently
The step is without knowing how much royal
Passes without experiencing anything, and it protects
Just emptiness where I was shield.
Repairing each trait and nothing from
The dream formerly sought to endless
Sails over the seas more remote
Just know that not knowing what we were
Life is spreading into harsh wedges,
Does not even bring my dreams for an instant.
Marcos Loures II
A VIDA
A VIDA
Não mais que meramente vejo a vida
Sem ter sequer caminhos onde eu possa
Traçar o quanto a sorte fosse nossa
Deixando sem saber qualquer saída
A luta que deveras dilapida,
Palavra enraizada dita a fossa
E gera o que de fato agora endossa
A senda noutra senda presumida.
Reparo cada passo rumo ao não,
E sei dos dias tolos que verão
Apenas o que fora simplesmente
Mecânicas diversas deste engodo,
Aonde se pudera além do lodo
Caminho que decerto ora se ausente...
VALÉRIO MANNARINO
Não mais que meramente vejo a vida
Sem ter sequer caminhos onde eu possa
Traçar o quanto a sorte fosse nossa
Deixando sem saber qualquer saída
A luta que deveras dilapida,
Palavra enraizada dita a fossa
E gera o que de fato agora endossa
A senda noutra senda presumida.
Reparo cada passo rumo ao não,
E sei dos dias tolos que verão
Apenas o que fora simplesmente
Mecânicas diversas deste engodo,
Aonde se pudera além do lodo
Caminho que decerto ora se ausente...
VALÉRIO MANNARINO
SENTIMIENTOS
SENTIMIENTOS
Lo mucho que dicen los sentimientos
Y con ternura marcan el privilegio
Más suave que un día, el encanto
Expresa la soledad, desilusión…
La vieja sensación que muchas veces
El paso ignora de cómo real
Transcurra sin sentir nada, y lo protege
Vacío donde solamente me escudo.
La reparación en cada rasgo y nada que provenga
Del sueño que una vez buscó a un sin fin
Se eleva sobre el mar más distante
Sólo sé que sin saber lo que fuera
La vida se extiende en duras pierdas
Incluso sin poner mis sueños por un momento.
Marcos Loures II
Lo mucho que dicen los sentimientos
Y con ternura marcan el privilegio
Más suave que un día, el encanto
Expresa la soledad, desilusión…
La vieja sensación que muchas veces
El paso ignora de cómo real
Transcurra sin sentir nada, y lo protege
Vacío donde solamente me escudo.
La reparación en cada rasgo y nada que provenga
Del sueño que una vez buscó a un sin fin
Se eleva sobre el mar más distante
Sólo sé que sin saber lo que fuera
La vida se extiende en duras pierdas
Incluso sin poner mis sueños por un momento.
Marcos Loures II
El amor que domina
El amor que domina
El amor que domina y no es silencioso
Aumenta todos los días y nunca se detiene
La vida más allá de esa promesa
Una nueva sensación dicha el futuro,
El alma que se derrama y desborda
El viento cuenta con un tono distinto reanuda
Y siendo de tal forma que se expresa,
Fundamentalmente invade la casa, el dormitorio,
Alcanzando el vértice y como tal,
Vórtice en un sublime y magistral
Resultado en la expresión que yo deseo,
El cuerpo ya desnudo en mi cama
La voluntad, las llamas ilimitadas con nosotros
Y nada, después de todo, traiga el miedo.
Marcos Loures II
El amor que domina y no es silencioso
Aumenta todos los días y nunca se detiene
La vida más allá de esa promesa
Una nueva sensación dicha el futuro,
El alma que se derrama y desborda
El viento cuenta con un tono distinto reanuda
Y siendo de tal forma que se expresa,
Fundamentalmente invade la casa, el dormitorio,
Alcanzando el vértice y como tal,
Vórtice en un sublime y magistral
Resultado en la expresión que yo deseo,
El cuerpo ya desnudo en mi cama
La voluntad, las llamas ilimitadas con nosotros
Y nada, después de todo, traiga el miedo.
Marcos Loures II
O AMOR QUE NOS DOMINA
O AMOR QUE NOS DOMINA
O amor que nos domina e não se cala
Aumenta a cada dia e nada cessa,
A vida muito além desta promessa
Desta porta-bandeira, o mestre-sala...
Uma alma que se entorna e se avassala
O vento noutro tom já recomeça
E sendo de tal forma o que se expressa,
No fundo invade casa, quarto e sala,
O vértice atingindo como tal,
Num vórtice sublime e magistral
Resulta na expressão que mais anseio,
O corpo já desnudo em minha cama,
A fúria sem limites já nos clama
E nada após o todo hoje eu receio...
Marcos Loures II
O amor que nos domina e não se cala
Aumenta a cada dia e nada cessa,
A vida muito além desta promessa
Desta porta-bandeira, o mestre-sala...
Uma alma que se entorna e se avassala
O vento noutro tom já recomeça
E sendo de tal forma o que se expressa,
No fundo invade casa, quarto e sala,
O vértice atingindo como tal,
Num vórtice sublime e magistral
Resulta na expressão que mais anseio,
O corpo já desnudo em minha cama,
A fúria sem limites já nos clama
E nada após o todo hoje eu receio...
Marcos Loures II
O quanto os sentimentos dizem tudo
E marcam com ternura o privilégio
De um dia mais suave, o sortilégio
Expressa a solidão e desiludo,
O velho sentimento onde amiúdo
O passo sem saber do quanto é régio
Transcorre sem sentir nada e protege-o
Apenas o vazio onde me escudo.
Reparo cada traço e nada vindo
O sonho que buscasse outrora infindo
Navega sobre os mares mais distantes
Só sei que não sabendo do que fomos
A vida se espalhando em rudes gomos,
Não traz sequer meus sonhos por instantes.
E marcam com ternura o privilégio
De um dia mais suave, o sortilégio
Expressa a solidão e desiludo,
O velho sentimento onde amiúdo
O passo sem saber do quanto é régio
Transcorre sem sentir nada e protege-o
Apenas o vazio onde me escudo.
Reparo cada traço e nada vindo
O sonho que buscasse outrora infindo
Navega sobre os mares mais distantes
Só sei que não sabendo do que fomos
A vida se espalhando em rudes gomos,
Não traz sequer meus sonhos por instantes.
SONHOS...
SONHOS...
Clarões que me exaltando me enternecem
Vislumbro o amanhecer entre teus braços
E sinto quando estreitam-se estes laços
As dores que deveras se esvaecem
E os medos silenciam, adormecem,
Enquanto em meus prazeres, sonhos lassos,
Oferecendo a ti os meus regaços
E dias deslumbrantes já se tecem,
Como se fosse assim o meu menino
Que enquanto sou só dele em paz domino
Sonhando com sei lá o que, com quem
A noite avançando a madrugada
E mesmo estando aqui inda acordada
O sonho nos meus olhos, chega, vem...
VALMAR LOUMANN
Clarões que me exaltando me enternecem
Vislumbro o amanhecer entre teus braços
E sinto quando estreitam-se estes laços
As dores que deveras se esvaecem
E os medos silenciam, adormecem,
Enquanto em meus prazeres, sonhos lassos,
Oferecendo a ti os meus regaços
E dias deslumbrantes já se tecem,
Como se fosse assim o meu menino
Que enquanto sou só dele em paz domino
Sonhando com sei lá o que, com quem
A noite avançando a madrugada
E mesmo estando aqui inda acordada
O sonho nos meus olhos, chega, vem...
VALMAR LOUMANN
SOB OS RAIOS DO LUAR
SOB OS RAIOS DO LUAR
Por vezes me imagino seminua
Deitada sob os raios do luar
Estrelas vão rondando devagar
Rodeiam majestosa e bela lua,
E quando uma alma assim leve flutua
Adentrando este céu qual fora altar
Podendo novo mundo desvendar
A fêmea desejosa, então atua
E vê já refletida em tal paisagem
Beleza que recende qual miragem
Trazendo este infinito para o chão,
E sendo tua amante em luzes fartas
Das ânsias mais audazes não te apartas,
Pois mundos bem melhores me trarão.
VALMAR LOUMANN
Por vezes me imagino seminua
Deitada sob os raios do luar
Estrelas vão rondando devagar
Rodeiam majestosa e bela lua,
E quando uma alma assim leve flutua
Adentrando este céu qual fora altar
Podendo novo mundo desvendar
A fêmea desejosa, então atua
E vê já refletida em tal paisagem
Beleza que recende qual miragem
Trazendo este infinito para o chão,
E sendo tua amante em luzes fartas
Das ânsias mais audazes não te apartas,
Pois mundos bem melhores me trarão.
VALMAR LOUMANN
VIVER EM TUAS MÃOS
VIVER EM TUAS MÃOS
Respondo aos meus anseios com teu riso
E velhas impressões se modificam,
Amores quando não mais edificam
Transformam todo o ganho em prejuízo
Pudesse ser concisa, mas preciso
Das ânsias que decerto frutificam
Em novas emoções e se dedicam
Ao nobre e tão distante Paraíso.
Viver em tuas mãos esta loucura
Que enquanto existe o gozo se perdura
Assíduas caminhadas pelas noites,
Envolta nas algemas e correntes,
Os olhos muito além do que pressentes
Vislumbram nos teus gozos, meus açoites.
VALMAR LOUMANN
Respondo aos meus anseios com teu riso
E velhas impressões se modificam,
Amores quando não mais edificam
Transformam todo o ganho em prejuízo
Pudesse ser concisa, mas preciso
Das ânsias que decerto frutificam
Em novas emoções e se dedicam
Ao nobre e tão distante Paraíso.
Viver em tuas mãos esta loucura
Que enquanto existe o gozo se perdura
Assíduas caminhadas pelas noites,
Envolta nas algemas e correntes,
Os olhos muito além do que pressentes
Vislumbram nos teus gozos, meus açoites.
VALMAR LOUMANN
ALGEMADO AO AMOR
ALGEMADO AO AMOR
Cantasse a liberdade não teria
As mãos sempre algemadas ao amor,
Pudesse novamente em seu louvor
Viver sem ter nos olhos a agonia
Tampouco outro caminho merecia
Quem sabe das andanças e onde for
Carrega dentro em si o sol e a flor
Vestida de ilusão e fantasia.
Assisto aos meus momentos terminais
E bebo desta boca e quero mais
Bem mais do que talvez ela me queira,
E assim, fazer do Amor uma bandeira
É como ser deveras suicida,
Deixando para trás a própria vida.
VALMAR LOUMANN
Cantasse a liberdade não teria
As mãos sempre algemadas ao amor,
Pudesse novamente em seu louvor
Viver sem ter nos olhos a agonia
Tampouco outro caminho merecia
Quem sabe das andanças e onde for
Carrega dentro em si o sol e a flor
Vestida de ilusão e fantasia.
Assisto aos meus momentos terminais
E bebo desta boca e quero mais
Bem mais do que talvez ela me queira,
E assim, fazer do Amor uma bandeira
É como ser deveras suicida,
Deixando para trás a própria vida.
VALMAR LOUMANN
LIBIDO
LIBIDO
Em luzes tão diversas brilho farto
E tendo sob os olhos tal beleza
Enfrento qualquer medo ou vã tristeza,
Porém dos meus caminhos não me aparto.
E quando os descaminhos eu descarto
Não vejo nisto ainda uma surpresa
Se amor é com certeza uma riqueza
Tesouros expressivos não reparto,
Meu homem sendo assim somente meu
Enquanto me quisera se perdeu
E agora conquistado e submetido
Não sabe, mas domino seus sentidos
E quanto mais nos sonhos envolvidos
Seus olhos são escravos da libido.
VALMAR LOUMANN
Em luzes tão diversas brilho farto
E tendo sob os olhos tal beleza
Enfrento qualquer medo ou vã tristeza,
Porém dos meus caminhos não me aparto.
E quando os descaminhos eu descarto
Não vejo nisto ainda uma surpresa
Se amor é com certeza uma riqueza
Tesouros expressivos não reparto,
Meu homem sendo assim somente meu
Enquanto me quisera se perdeu
E agora conquistado e submetido
Não sabe, mas domino seus sentidos
E quanto mais nos sonhos envolvidos
Seus olhos são escravos da libido.
VALMAR LOUMANN
A VOZ DO VENTO
A VOZ DO VENTO
Escute, meu amor, a voz do vento
Chamando para a praça, dança e festa,
E tudo o que deveras já nos resta
Tomando sem pergunta o sentimento
Viver cada emoção aonde invento
Um mundo bem melhor que a sorte gesta
E nele ser só tua, sendo honesta
Tocada pelo amor no qual me alento.
Pudesse ser assim a vida inteira,
E ser a cada instante verdadeira
Sem ter necessidade de um disfarce
Por mais que o tempo às vezes nos esgarce
Eu quero ser fiel a quem se fez
Ausente da rotina e sensatez.
VALMAR LOUMANN
Escute, meu amor, a voz do vento
Chamando para a praça, dança e festa,
E tudo o que deveras já nos resta
Tomando sem pergunta o sentimento
Viver cada emoção aonde invento
Um mundo bem melhor que a sorte gesta
E nele ser só tua, sendo honesta
Tocada pelo amor no qual me alento.
Pudesse ser assim a vida inteira,
E ser a cada instante verdadeira
Sem ter necessidade de um disfarce
Por mais que o tempo às vezes nos esgarce
Eu quero ser fiel a quem se fez
Ausente da rotina e sensatez.
VALMAR LOUMANN
RESÍDUOS DO PASSADO
RESÍDUOS DO PASSADO
Resíduos de um passado dolorido
Ainda tendo vívida esta dor
Aonde se matando cada flor
Percebo o meu caminho dividido,
Escuto as vozes todas da libido
E bebo deste encanto tentador
Ao mesmo tempo vejo se compor
Um novo amanhecer, mas eu duvido
Que houvesse alguma força mais capaz
Do que do amor que intenso satisfaz
E deixa depois disso acorrentada
Uma alma que precisa ser domada,
Domesticada fera que há em mim,
Fazendo reviver belo jardim.
VALMAR LOUMANN
Resíduos de um passado dolorido
Ainda tendo vívida esta dor
Aonde se matando cada flor
Percebo o meu caminho dividido,
Escuto as vozes todas da libido
E bebo deste encanto tentador
Ao mesmo tempo vejo se compor
Um novo amanhecer, mas eu duvido
Que houvesse alguma força mais capaz
Do que do amor que intenso satisfaz
E deixa depois disso acorrentada
Uma alma que precisa ser domada,
Domesticada fera que há em mim,
Fazendo reviver belo jardim.
VALMAR LOUMANN
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
VOLÚVEL.
VOLÚVEL.
Eu sou volúvel, ágil, inconstante,
voraz felino à caça d’aventuras,
andejo pelas noites, mesmo escuras,
buscando o quente beijo d’outra amante.
Eu busco o fogo ardente a cada instante
que em mim desperte ânsias de loucuras,
mas sou tão teu, se acaso me procuras,
escravo de teu corpo provocante.
Sou inconstante, sim! Felino audaz
que andeja pelo mundo sem destino,
um predador que busca a tenra caça.
Mas nada a mim melhor me satisfaz
nem mata a ânsia deste vil felino
do que esse corpo teu que o meu devassa.
Edir Pina de Barros
Durante esta caçada o que procuro
Vagando entre diversas ilusões,
E quando noutro instante me propões
Ao mesmo tempo busco o mais seguro.
Ainda quando tento e configuro
As velhas e insensatas estações
Vestígio do que estamos nos porões.
E o verso se desenha onde emolduro,
Não quero e nem pudesse ser assim,
O mundo se anuncia e sei que o fim
Talvez inda pudesse ser bem mais
Que os tantos e diversos caminhares
Aonde se tentara em tais lugares
Lutar sem mais sentir sequer o fim.
Marcos Loures
Eu sou volúvel, ágil, inconstante,
voraz felino à caça d’aventuras,
andejo pelas noites, mesmo escuras,
buscando o quente beijo d’outra amante.
Eu busco o fogo ardente a cada instante
que em mim desperte ânsias de loucuras,
mas sou tão teu, se acaso me procuras,
escravo de teu corpo provocante.
Sou inconstante, sim! Felino audaz
que andeja pelo mundo sem destino,
um predador que busca a tenra caça.
Mas nada a mim melhor me satisfaz
nem mata a ânsia deste vil felino
do que esse corpo teu que o meu devassa.
Edir Pina de Barros
Durante esta caçada o que procuro
Vagando entre diversas ilusões,
E quando noutro instante me propões
Ao mesmo tempo busco o mais seguro.
Ainda quando tento e configuro
As velhas e insensatas estações
Vestígio do que estamos nos porões.
E o verso se desenha onde emolduro,
Não quero e nem pudesse ser assim,
O mundo se anuncia e sei que o fim
Talvez inda pudesse ser bem mais
Que os tantos e diversos caminhares
Aonde se tentara em tais lugares
Lutar sem mais sentir sequer o fim.
Marcos Loures
7/01
Dos céus se espalham raios em cristal,
E o tempo desarvora e nos transforma
No quanto a própria vida em tal reforma
Tramasse novo tempo, desigual,
Meu verso se desenha bem ou mal,
E o tanto quanto quero nada informa
Somente da semente a viva forma
Que trame novo dia em ritual.
Apenas não teria qualquer chance
E sei quando em vazios já se lance
O passo mais atroz e não contido,
O braço sem a força que pudera
Talvez sempre estancar a dura fera
Num tempo noutro tanto repartido.
Dos céus se espalham raios em cristal,
E o tempo desarvora e nos transforma
No quanto a própria vida em tal reforma
Tramasse novo tempo, desigual,
Meu verso se desenha bem ou mal,
E o tanto quanto quero nada informa
Somente da semente a viva forma
Que trame novo dia em ritual.
Apenas não teria qualquer chance
E sei quando em vazios já se lance
O passo mais atroz e não contido,
O braço sem a força que pudera
Talvez sempre estancar a dura fera
Num tempo noutro tanto repartido.
Venasu
Venasu
De la diosa, la decisión del noble amor
Traduce la belleza y la luz a aquellos que se deseen,
La perpetuación de la primavera en el alma,
Seguimiento de este con firmeza doblada,
Del encanto de tiempo en otro sueño, y de la flor
La suerte es ciertamente perdida
Generando la espera en otro paso difícil
Presuma finalmente el canto liberador,
Pero yo sé que no ha escapado a las garras,
Aún si no tiene más que un trapo apenas
De Venasu jamás me ocultaré,
El amor que domina en cada momento,
Aunque nada nos garantiza,
Alimenta a la fantasía de luz.
Marcos Loures
De la diosa, la decisión del noble amor
Traduce la belleza y la luz a aquellos que se deseen,
La perpetuación de la primavera en el alma,
Seguimiento de este con firmeza doblada,
Del encanto de tiempo en otro sueño, y de la flor
La suerte es ciertamente perdida
Generando la espera en otro paso difícil
Presuma finalmente el canto liberador,
Pero yo sé que no ha escapado a las garras,
Aún si no tiene más que un trapo apenas
De Venasu jamás me ocultaré,
El amor que domina en cada momento,
Aunque nada nos garantiza,
Alimenta a la fantasía de luz.
Marcos Loures
MATIZES DE UM AMOR
MATIZES DE UM AMOR
Dos astros entre luzes mais diversas
Matizes de um amor que tanto quero,
Aonde se mostrara e assim venero
As luzes pelas quais ainda versas,
Não penso em caminhadas tão dispersas
O amor ao traduzir desejo fero
Decerto não se mostra mais sincero
Em turbulências horas vão imersas.
Eu quero a placidez de um doce lago,
Também a insensatez de um louco afago
E deles cada trago me embeber,
E bêbada de luz seguir em frente
No gozo em riso e dor que se apresente
Numa explosão de fúria em meu prazer.
VALMAR LOUMANN
Dos astros entre luzes mais diversas
Matizes de um amor que tanto quero,
Aonde se mostrara e assim venero
As luzes pelas quais ainda versas,
Não penso em caminhadas tão dispersas
O amor ao traduzir desejo fero
Decerto não se mostra mais sincero
Em turbulências horas vão imersas.
Eu quero a placidez de um doce lago,
Também a insensatez de um louco afago
E deles cada trago me embeber,
E bêbada de luz seguir em frente
No gozo em riso e dor que se apresente
Numa explosão de fúria em meu prazer.
VALMAR LOUMANN
O GRANDE AMOR DE MINHA VIDA
O GRANDE AMOR DE MINHA VIDA
Andasse pelas ruas, madrugadas
Buscando o grande amor de minha vida
Bem maquiada e sempre bem vestida
Angústias em sorrisos disfarçadas
Menina que inda quer contos de fadas,
Ao mesmo tempo audaz e decidida
Mulher em luz madura, decidida
Conhece antigas dores, barricadas.
E sabe muito bem vencer os medos,
Mantendo no silêncio os meus segredos
Enredo-me em luxúria e santidade.
Pecaminosas noites? Meus altares
São feitos entre camas mais vulgares
Desde que a parceria já me agrade.
MARCOS LOURES
Andasse pelas ruas, madrugadas
Buscando o grande amor de minha vida
Bem maquiada e sempre bem vestida
Angústias em sorrisos disfarçadas
Menina que inda quer contos de fadas,
Ao mesmo tempo audaz e decidida
Mulher em luz madura, decidida
Conhece antigas dores, barricadas.
E sabe muito bem vencer os medos,
Mantendo no silêncio os meus segredos
Enredo-me em luxúria e santidade.
Pecaminosas noites? Meus altares
São feitos entre camas mais vulgares
Desde que a parceria já me agrade.
MARCOS LOURES
TRAMANDO NOVO SOL
TRAMANDO NOVO SOL
Não posso mais pensar no que já fora
A noite mais fantástica e gostosa,
E quando a realidade diz da rosa
Belíssima explosão tão sedutora,
Uma alma feminina é sonhadora
E nisto se mostrando caprichosa
Ao mesmo tempo chora enquanto goza
Numa expressão de guerra e redentora.
Assisto à derrocada da ilusão
Sabendo de outros dias que virão
Tramando um novo sol, amanhecer.
E passo a crer na força cristalina
Que ao mesmo tempo enquanto me alucina
Promete esta fartura ao bel prazer.
VALMAR LOUMANN
Não posso mais pensar no que já fora
A noite mais fantástica e gostosa,
E quando a realidade diz da rosa
Belíssima explosão tão sedutora,
Uma alma feminina é sonhadora
E nisto se mostrando caprichosa
Ao mesmo tempo chora enquanto goza
Numa expressão de guerra e redentora.
Assisto à derrocada da ilusão
Sabendo de outros dias que virão
Tramando um novo sol, amanhecer.
E passo a crer na força cristalina
Que ao mesmo tempo enquanto me alucina
Promete esta fartura ao bel prazer.
VALMAR LOUMANN
ANSEIOS
ANSEIOS
Alio-me aos anseios que me tomam
E neles misturando gozo e medo,
Se às vezes um carinho não concedo
Momentos de tristeza já se somam
E bebem dos vazios que não domam
Uma alma insaciável, sem segredo
E quando se mostrando noutro enredo
Caminhos mais audazes se retomam.
Menina tão medrosa assim renasce
E quando se mostrando a velha face
A caçadora aguarda a sua presa,
E sabe em que momento dar seu bote,
Bebendo cada gota até que esgote
A feminilidade traz destreza.
VALMAR LOUMANN
Alio-me aos anseios que me tomam
E neles misturando gozo e medo,
Se às vezes um carinho não concedo
Momentos de tristeza já se somam
E bebem dos vazios que não domam
Uma alma insaciável, sem segredo
E quando se mostrando noutro enredo
Caminhos mais audazes se retomam.
Menina tão medrosa assim renasce
E quando se mostrando a velha face
A caçadora aguarda a sua presa,
E sabe em que momento dar seu bote,
Bebendo cada gota até que esgote
A feminilidade traz destreza.
VALMAR LOUMANN
CAMA E MESA
CAMA E MESA
Pudesse te servir em cama e mesa,
Sem ter que dar qualquer satisfação
Às tolas que decerto me dirão
Da mansidão ingênua de uma presa,
E quando nos teus braços, assim presa
Atada em doce algema, sedução,
Até que saciada em explosão
Tomada por delírio, sem surpresa.
Mas quando te percebo no sofá
Adormecido e bêbado revejo
Conceitos sobre amor, fulgor, desejo
E a fêmea bem mais forte bradará
Mudando a direção qual timoneira
Rasgando esta mortalha rotineira.
VALMAR LOUMANN
Pudesse te servir em cama e mesa,
Sem ter que dar qualquer satisfação
Às tolas que decerto me dirão
Da mansidão ingênua de uma presa,
E quando nos teus braços, assim presa
Atada em doce algema, sedução,
Até que saciada em explosão
Tomada por delírio, sem surpresa.
Mas quando te percebo no sofá
Adormecido e bêbado revejo
Conceitos sobre amor, fulgor, desejo
E a fêmea bem mais forte bradará
Mudando a direção qual timoneira
Rasgando esta mortalha rotineira.
VALMAR LOUMANN
A FONTE DOS PRAZERES
A FONTE DOS PRAZERES
Cânticos promissores que ora escuto
Falando dos amores e seus ritos,
Momentos mesmo atrozes ou aflitos
Tormento que se mostre audaz e bruto
E quando muitas vezes eu reluto
E vejo nossos sonhos mais bonitos
Morrendo como fossem falsos mitos
Contra os meus dissabores inda luto.
A fonte dos meus gozos, lábios teus,
Delírios quase insanos, pois ateus,
Entrego-me aos teus beijos e me dando
Convulsas maravilhas eu descubro,
E o rosto assim sanguíneo, quase rubro
De fêmea insaciável, porejando.
VALMAR LOUMANN
Cânticos promissores que ora escuto
Falando dos amores e seus ritos,
Momentos mesmo atrozes ou aflitos
Tormento que se mostre audaz e bruto
E quando muitas vezes eu reluto
E vejo nossos sonhos mais bonitos
Morrendo como fossem falsos mitos
Contra os meus dissabores inda luto.
A fonte dos meus gozos, lábios teus,
Delírios quase insanos, pois ateus,
Entrego-me aos teus beijos e me dando
Convulsas maravilhas eu descubro,
E o rosto assim sanguíneo, quase rubro
De fêmea insaciável, porejando.
VALMAR LOUMANN
TALVEZ SER FELIZ
TALVEZ SER FELIZ
Cantasse pelo menos a esperança
Talvez inda pudesse ser feliz,
Mas quando a realidade contradiz
E o mundo ao desespero já se lança
Atando com meu medo esta aliança
Da qual não vejo a luz que ainda quis
Deveras me sentindo uma aprendiz,
Encontro nos teus dedos arco e lança.
Criança que encontrara o seu brinquedo
Prazer incontestável te concedo,
Mas mesmo assim jamais me satisfazes,
Por isso, meu amado; vou embora
Se o todo que prometes não se aflora
Preciso de carinhos mais audazes.
VALMAR LOUMANN
Cantasse pelo menos a esperança
Talvez inda pudesse ser feliz,
Mas quando a realidade contradiz
E o mundo ao desespero já se lança
Atando com meu medo esta aliança
Da qual não vejo a luz que ainda quis
Deveras me sentindo uma aprendiz,
Encontro nos teus dedos arco e lança.
Criança que encontrara o seu brinquedo
Prazer incontestável te concedo,
Mas mesmo assim jamais me satisfazes,
Por isso, meu amado; vou embora
Se o todo que prometes não se aflora
Preciso de carinhos mais audazes.
VALMAR LOUMANN
VONTADES INCONSTANTES
VONTADES INCONSTANTES
Dardejas com vontades inconstantes
Delírios entre chama e solidão
E quando me entregando a tal paixão
Sem compaixão momentos fascinantes
E mesmo que deveras te agigantes
Verás após a chuva de verão
O medo da fatal inundação
Em cenas tão sutis e provocantes,
De todos os que um dia me tiveram,
Além dos que deveras inda esperam
Tu foste o mais completo e o mais audaz,
Mas mesmo assim querido, não desejo
Além deste prazer fero e sobejo
Que até numa inconstância, satisfaz.
VALMAR LOUMANN
Dardejas com vontades inconstantes
Delírios entre chama e solidão
E quando me entregando a tal paixão
Sem compaixão momentos fascinantes
E mesmo que deveras te agigantes
Verás após a chuva de verão
O medo da fatal inundação
Em cenas tão sutis e provocantes,
De todos os que um dia me tiveram,
Além dos que deveras inda esperam
Tu foste o mais completo e o mais audaz,
Mas mesmo assim querido, não desejo
Além deste prazer fero e sobejo
Que até numa inconstância, satisfaz.
VALMAR LOUMANN
UM MAR MARAVILHOSO
UM MAR MARAVILHOSO
Um mar maravilhoso se apresenta
Tocado pelo sol, pleno verão
E vejo nele as garras da paixão
Formando uma onda atroz e violenta,
A tarde que incendeia e me atormenta
Mostrando que outros dias me trarão
Em forma de tempesta e inundação
Na mesma proporção que agora esquenta
O tempo sendo instável não permite
Que tenha em minhas mãos qualquer limite
E saiba controlar o meu anseio
E assim, sem ter o jogo controlado
A fúria de um trovão em alto brado
Desnuda esta paixão, mostra ao que veio.
VALMAR LOUMANN
Um mar maravilhoso se apresenta
Tocado pelo sol, pleno verão
E vejo nele as garras da paixão
Formando uma onda atroz e violenta,
A tarde que incendeia e me atormenta
Mostrando que outros dias me trarão
Em forma de tempesta e inundação
Na mesma proporção que agora esquenta
O tempo sendo instável não permite
Que tenha em minhas mãos qualquer limite
E saiba controlar o meu anseio
E assim, sem ter o jogo controlado
A fúria de um trovão em alto brado
Desnuda esta paixão, mostra ao que veio.
VALMAR LOUMANN
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
26/01
Enquanto os corações tentam felizes
Momentos entre dores e tormentos
Os olhos que pudessem mais atentos
Traduzem o que tanto ora desdizes.
Apenas coletando cicatrizes
Expresso a solidão em ledos ventos
E bebo os mais diversos sentimentos
Enquanto cortas sempre nas raízes.
Os tempos que inda fossem mais constantes
Os ermos quando muito não garantes
Adentram o vazio de minha alma.
Não tente acreditar em qualquer erro
E saiba da verdade onde o desterro
Somente geraria um tosco trauma.
Enquanto os corações tentam felizes
Momentos entre dores e tormentos
Os olhos que pudessem mais atentos
Traduzem o que tanto ora desdizes.
Apenas coletando cicatrizes
Expresso a solidão em ledos ventos
E bebo os mais diversos sentimentos
Enquanto cortas sempre nas raízes.
Os tempos que inda fossem mais constantes
Os ermos quando muito não garantes
Adentram o vazio de minha alma.
Não tente acreditar em qualquer erro
E saiba da verdade onde o desterro
Somente geraria um tosco trauma.
SOLEMN A SOUL
SOLEMN A SOUL
I hear the voice of one whom so wanted
And one day became vague and not come back
The world in this go has already wrecked
And once the night in peace, now it's cold
A soul so solemn emptying
And fortune revolted against me,
In either arms of those who dipped
Just in vain anxious, bleak.
And when you realize in love,
Looking at the ashes of the past
I have absolutely no chance, die alone,
And back again to loneliness
Where the new day will bring me
The dreams come without the immense knot.
Marcos Loures
I hear the voice of one whom so wanted
And one day became vague and not come back
The world in this go has already wrecked
And once the night in peace, now it's cold
A soul so solemn emptying
And fortune revolted against me,
In either arms of those who dipped
Just in vain anxious, bleak.
And when you realize in love,
Looking at the ashes of the past
I have absolutely no chance, die alone,
And back again to loneliness
Where the new day will bring me
The dreams come without the immense knot.
Marcos Loures
Chance
Chance
Le sort de mes rêves naïfs exilés
mêlée avec des craintes si commun
pour ceux qui cherchaient à maîtriser
ses propres émotions et rien d'autre.
Sécher a toujours cette source,
se propage un sol aride,
et les rêves se mêlent,
la mer et des lunes, tant de diversités et de vide.
Où pouvais-je croire en solution,
l'incrédulité; l'opacité brusquement ce qui avait été transparent,
une âme solitaire,
en quête de solidarité que jamais trouvé ...
marcos loures
Le sort de mes rêves naïfs exilés
mêlée avec des craintes si commun
pour ceux qui cherchaient à maîtriser
ses propres émotions et rien d'autre.
Sécher a toujours cette source,
se propage un sol aride,
et les rêves se mêlent,
la mer et des lunes, tant de diversités et de vide.
Où pouvais-je croire en solution,
l'incrédulité; l'opacité brusquement ce qui avait été transparent,
une âme solitaire,
en quête de solidarité que jamais trouvé ...
marcos loures
Sacrificio.
Sacrificio.
Salvar lo que sería el sufrimiento de la que tanto deseo,
me expongo a una vida de dolorosas parcelas sin nexo y alegrías,
sólo con la esperanza de que un día el muelle
en el embarcadero en silencio.
En medio del caos general de la esperanza
y envuelto degradado por tantas desilusiones,
lo que me queda es mirar las marcas de las huellas
en la vida sin ni siquiera saber si habrá o no descanso.
La tristeza que no podía dominar la paz
sino ¿qué hacer con las aguas turbulentas ,
si la ruta se pierde horizonte y la no existe más?
Marcos Loures
Salvar lo que sería el sufrimiento de la que tanto deseo,
me expongo a una vida de dolorosas parcelas sin nexo y alegrías,
sólo con la esperanza de que un día el muelle
en el embarcadero en silencio.
En medio del caos general de la esperanza
y envuelto degradado por tantas desilusiones,
lo que me queda es mirar las marcas de las huellas
en la vida sin ni siquiera saber si habrá o no descanso.
La tristeza que no podía dominar la paz
sino ¿qué hacer con las aguas turbulentas ,
si la ruta se pierde horizonte y la no existe más?
Marcos Loures
Any survival
Any survival
Reborn after the inevitable crash,
daring to believe that it is still possible to revitalize
the fantasies lost in the shadows of the past
immersed in each look most insecure.
Pleasures are various,
but none bring me the desired face,
the look is lost and brings armed fake,
played in the corners senseless
My horizon sparse and without brilliance
no more permitted me to any fight,
just repeat the debacle of those who fear
and has nothing more.
In this single detail,
a rebellious and stupid hope,
which could to bring some survival?
And nothing more...
Marcos Loures
Reborn after the inevitable crash,
daring to believe that it is still possible to revitalize
the fantasies lost in the shadows of the past
immersed in each look most insecure.
Pleasures are various,
but none bring me the desired face,
the look is lost and brings armed fake,
played in the corners senseless
My horizon sparse and without brilliance
no more permitted me to any fight,
just repeat the debacle of those who fear
and has nothing more.
In this single detail,
a rebellious and stupid hope,
which could to bring some survival?
And nothing more...
Marcos Loures
Deseos más voraces
Deseos más voraces
Estoy hundido en las mayores ansias voraces
y las esperanzas incrustadas en ellas,
jugando mucho más fuerte esos recuerdos,
donde vivían varias fases del amor,
donde tan intensa; satisfaces voluntades
sé por qué se avanza y trae en los ojos
las lanzas deliciosamente frías y audaces.
Esclavo de la locura,
yo no soy más que suyo,
y cuando en las otras lunas,
continúa la saga de un amante...
Celo consume cada momento,
y espero aquí tumbado en la luz oscura,
pero cuando llegas, me satisfaces.
Marcos Loures
Estoy hundido en las mayores ansias voraces
y las esperanzas incrustadas en ellas,
jugando mucho más fuerte esos recuerdos,
donde vivían varias fases del amor,
donde tan intensa; satisfaces voluntades
sé por qué se avanza y trae en los ojos
las lanzas deliciosamente frías y audaces.
Esclavo de la locura,
yo no soy más que suyo,
y cuando en las otras lunas,
continúa la saga de un amante...
Celo consume cada momento,
y espero aquí tumbado en la luz oscura,
pero cuando llegas, me satisfaces.
Marcos Loures
LÚBRICA E VORAZ
LÚBRICA E VORAZ
Nostálgicos momentos onde outrora
Vivera esta paixão atroz, fugaz,
Deixando uma esperança para trás
O amor quando demais já nos devora
E toda uma tristeza vem e aflora
Aonde se faz lúbrico e mordaz
O gozo incomparável satisfaz,
Porém esta saudade se demora
E torna a minha vida um duro inferno,
E quando te imagino doce e terno
Pergunto sem respostas já que ausentas
Deixando este retalho ora puído
O mundo que eu quisera destruído
Em meio às tempestades e tormentas.
VALMAR LOUMANN
Nostálgicos momentos onde outrora
Vivera esta paixão atroz, fugaz,
Deixando uma esperança para trás
O amor quando demais já nos devora
E toda uma tristeza vem e aflora
Aonde se faz lúbrico e mordaz
O gozo incomparável satisfaz,
Porém esta saudade se demora
E torna a minha vida um duro inferno,
E quando te imagino doce e terno
Pergunto sem respostas já que ausentas
Deixando este retalho ora puído
O mundo que eu quisera destruído
Em meio às tempestades e tormentas.
VALMAR LOUMANN
ABRAZÔ
ABRAZÔ
Prepare este abrazô, minha sinhá
Que a vida necessita de sustança
E o tempo da batalha tanto cansa
Quem sabe e se rodeia desde já
Dos sonhos onde a vida me trará
Além da tempestade e da bonança
A sorte perpetrada em trama e lança
Diverso caminhar se mostrará,
E o passo noutro passo se entremeia
Encaro desta forma a velha teia
E venço ou se vencido tanto faz,
Preparo novo bote e não me calo,
Somente não serei jamais vassalo
Meu passo na verdade é mais audaz.
MARCOS LOURES
Prepare este abrazô, minha sinhá
Que a vida necessita de sustança
E o tempo da batalha tanto cansa
Quem sabe e se rodeia desde já
Dos sonhos onde a vida me trará
Além da tempestade e da bonança
A sorte perpetrada em trama e lança
Diverso caminhar se mostrará,
E o passo noutro passo se entremeia
Encaro desta forma a velha teia
E venço ou se vencido tanto faz,
Preparo novo bote e não me calo,
Somente não serei jamais vassalo
Meu passo na verdade é mais audaz.
MARCOS LOURES
MOMENTOS...
MOMENTOS...
Eu quero confiar e não consigo
E nisto me conquistas muito mais,
Momentos tão gentis outros venais
Ao mesmo tempo medo em manso abrigo
E vendo a solidão, duro castigo
Na ausência de um seguro porto ou cais
Carinhos que derramas, magistrais
E neles com certeza este perigo,
Um homem que já sabe conquistar
Domina sem sequer algo falar
É tudo o que desejo e mais cobiço,
Um passo em plena praia, mansa areia,
Que quando me carinha e me incendeia
Se mostra tantas vezes movediço.
VALMAR LOUMANN
Eu quero confiar e não consigo
E nisto me conquistas muito mais,
Momentos tão gentis outros venais
Ao mesmo tempo medo em manso abrigo
E vendo a solidão, duro castigo
Na ausência de um seguro porto ou cais
Carinhos que derramas, magistrais
E neles com certeza este perigo,
Um homem que já sabe conquistar
Domina sem sequer algo falar
É tudo o que desejo e mais cobiço,
Um passo em plena praia, mansa areia,
Que quando me carinha e me incendeia
Se mostra tantas vezes movediço.
VALMAR LOUMANN
VENEZA
VENEZA
Canções de gondoleiros em Veneza
Na Praça de São Marcos, o meu sonho
Vestindo a fantasia que componho
E nela se percebe tal leveza
Que quando se fazendo com destreza
O amor jamais seria tão medonho
E nele com certeza o que proponho
Deixando-se levar, delicadeza.
Assisto aos meus anseios num naufrágio,
Este homem que eu queria não existe,
Apenas se afigura amargo e triste
Do fim de um grande amor, qualquer pressagio
Mostrado pelos sonhos, qual oráculo
Matando o que se fora sustentáculo.
VALMAR LOUMANN
Canções de gondoleiros em Veneza
Na Praça de São Marcos, o meu sonho
Vestindo a fantasia que componho
E nela se percebe tal leveza
Que quando se fazendo com destreza
O amor jamais seria tão medonho
E nele com certeza o que proponho
Deixando-se levar, delicadeza.
Assisto aos meus anseios num naufrágio,
Este homem que eu queria não existe,
Apenas se afigura amargo e triste
Do fim de um grande amor, qualquer pressagio
Mostrado pelos sonhos, qual oráculo
Matando o que se fora sustentáculo.
VALMAR LOUMANN
ESTÚPIDA QUIMERA
ESTÚPIDA QUIMERA
São tantos os avisos que recebo
Dos céus em noite escura, solidão,
Enquanto novos dias mostrarão
Além do que deveras inda bebo,
O amor se desenhando qual placebo
Deveras muitas vezes sendo em vão
Errante pela noite embarcação
Diversa da que eu quero e já concebo.
Estúpida quimera, o pesadelo
Transforma esta vontade de vivê-lo
Num espectro somente e nada mais,
Ansiosa; espero enfim sua chegada,
Mas quando vem raiando outra alvorada
Sozinha perco o rumo e esgoto o cais.
MARCOS LOURES
São tantos os avisos que recebo
Dos céus em noite escura, solidão,
Enquanto novos dias mostrarão
Além do que deveras inda bebo,
O amor se desenhando qual placebo
Deveras muitas vezes sendo em vão
Errante pela noite embarcação
Diversa da que eu quero e já concebo.
Estúpida quimera, o pesadelo
Transforma esta vontade de vivê-lo
Num espectro somente e nada mais,
Ansiosa; espero enfim sua chegada,
Mas quando vem raiando outra alvorada
Sozinha perco o rumo e esgoto o cais.
MARCOS LOURES
AUSENTE DA ESPERANÇA
AUSENTE DA ESPERANÇA
Aonde se mostrasse assim tão rude
Jamais eu poderia te querer,
O amor quando se envolve em desprazer
Sem ter quem mesmo tente ou até mude,
Gerando o sofrimento que, amiúde
Impedindo a alegria de viver
Tornando insuportável qualquer ser
Ausente da esperança que me ilude
Eu quero perceber a calmaria
Que mesmo numa insânia fantasia
Momentos mais fogosos e gentis,
Não quero tuas mãos incandescidas
Tampouco permitindo que me agridas
Diversa estupidez de atos viris.
VALMAR LOUMANN
Aonde se mostrasse assim tão rude
Jamais eu poderia te querer,
O amor quando se envolve em desprazer
Sem ter quem mesmo tente ou até mude,
Gerando o sofrimento que, amiúde
Impedindo a alegria de viver
Tornando insuportável qualquer ser
Ausente da esperança que me ilude
Eu quero perceber a calmaria
Que mesmo numa insânia fantasia
Momentos mais fogosos e gentis,
Não quero tuas mãos incandescidas
Tampouco permitindo que me agridas
Diversa estupidez de atos viris.
VALMAR LOUMANN
ENTREGA
ENTREGA
Apaixonadamente me entregara
Aos sonhos mais audazes e agressivos,
Amores; não suporto se passivos
Uma visão se mostra sempre clara
Ao perceber o quanto se declara
Mantendo os nossos sonhos mais altivos
E sendo muitas vezes possessivos
Delírios trazem torpe luz amara.
E sigo sem fronteira a tênue linha
Que quando do prazer já se avizinha
Contendo estas estrelas que porfio
Arrancam meus gemidos; me arrepio
E vivo incontrolável sensação
Sabendo destes gozos que virão.
MARCOS LOURES
Apaixonadamente me entregara
Aos sonhos mais audazes e agressivos,
Amores; não suporto se passivos
Uma visão se mostra sempre clara
Ao perceber o quanto se declara
Mantendo os nossos sonhos mais altivos
E sendo muitas vezes possessivos
Delírios trazem torpe luz amara.
E sigo sem fronteira a tênue linha
Que quando do prazer já se avizinha
Contendo estas estrelas que porfio
Arrancam meus gemidos; me arrepio
E vivo incontrolável sensação
Sabendo destes gozos que virão.
MARCOS LOURES
LESBOS
LESBOS
Em Lesbos um sobejo Paraíso
Outrora em poesias desfilava
Beleza incontestável fogo e lava
Tomando sem pudores o juízo
E quando em minha cama a história eu biso
Minha alma de tua alma fêmea escrava
Enquanto esta loucura nos deprava
No teu clitóris tudo o que preciso.
Umedecidas lésbicas panteras
Fazendo destas noites primaveras
Eternas divindades nos tocando,
E furiosos gozos repetidos
Acendendo o pavio das libidos
E o tempo aos áureos dias retornando.
VALMAR LOUMANN
Em Lesbos um sobejo Paraíso
Outrora em poesias desfilava
Beleza incontestável fogo e lava
Tomando sem pudores o juízo
E quando em minha cama a história eu biso
Minha alma de tua alma fêmea escrava
Enquanto esta loucura nos deprava
No teu clitóris tudo o que preciso.
Umedecidas lésbicas panteras
Fazendo destas noites primaveras
Eternas divindades nos tocando,
E furiosos gozos repetidos
Acendendo o pavio das libidos
E o tempo aos áureos dias retornando.
VALMAR LOUMANN
ESTRELAS
ESTRELAS
Estrelas desfilando na janela
Do quarto aonde agora enternecida
Entrego-me ao prazer que não duvida
E a cada novo toque se revela,
Montada no corcel sem ter a sela
Na louca cavalgada esbaforida
A senda se tornando mais florida
Deixando a falsa luz, terrível cela.
A moça do passado, borralheira
Diversa do que um homem sempre queira
Atada em aventais, fogão e mesa,
Na fúria da mulher se revelando,
Incêndio no cenário outrora brando
Agora te burila com destreza.
VALMAR LOUMANN
Estrelas desfilando na janela
Do quarto aonde agora enternecida
Entrego-me ao prazer que não duvida
E a cada novo toque se revela,
Montada no corcel sem ter a sela
Na louca cavalgada esbaforida
A senda se tornando mais florida
Deixando a falsa luz, terrível cela.
A moça do passado, borralheira
Diversa do que um homem sempre queira
Atada em aventais, fogão e mesa,
Na fúria da mulher se revelando,
Incêndio no cenário outrora brando
Agora te burila com destreza.
VALMAR LOUMANN
CONDENAR-ME
CONDENAR-ME
Tu podes condenar-me por querer?
Não vejo competência em tuas mãos
Para que possa além dos vulgos grãos
Sementes variadas conceber
E nelas se desvenda o bom prazer
Diverso do que dizem os cristãos
E quando umedecidos os meus vãos
Vontade insaciável; passo a ter.
E teimo em não saber de falsas normas,
E quando em tua mente me deformas
Não sabes, mas me deixas mais feliz,
À santa puritana, tola e rígida
Que sei ser na verdade quase frigida,
Prefiro ser a louca meretriz.
VALMAR LOUMANN
Tu podes condenar-me por querer?
Não vejo competência em tuas mãos
Para que possa além dos vulgos grãos
Sementes variadas conceber
E nelas se desvenda o bom prazer
Diverso do que dizem os cristãos
E quando umedecidos os meus vãos
Vontade insaciável; passo a ter.
E teimo em não saber de falsas normas,
E quando em tua mente me deformas
Não sabes, mas me deixas mais feliz,
À santa puritana, tola e rígida
Que sei ser na verdade quase frigida,
Prefiro ser a louca meretriz.
VALMAR LOUMANN
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
OS MEUS SEGREDOS
OS MEUS SEGREDOS
Pudesses desvendar os meus segredos
Vontades da mulher que desconheces,
Aquém da intensidade que mereces
Guardando dentro da alma velhos medos,
Percorrem nos meus seios, firmes dedos,
E faço dos orgasmos quase preces
E mesmo quando o amor tu obedeces
Os dias muitas vezes seguem ledos.
Ansiosamente espero que tu venhas
E saibas decifrar as minhas senhas,
Mas nada do que fazes me completa.
Uma alma vagabunda embora casta
Aos poucos dos teus braços já se afasta
E louca, noutra senda está repleta.
VALMAR LOUMANN
Pudesses desvendar os meus segredos
Vontades da mulher que desconheces,
Aquém da intensidade que mereces
Guardando dentro da alma velhos medos,
Percorrem nos meus seios, firmes dedos,
E faço dos orgasmos quase preces
E mesmo quando o amor tu obedeces
Os dias muitas vezes seguem ledos.
Ansiosamente espero que tu venhas
E saibas decifrar as minhas senhas,
Mas nada do que fazes me completa.
Uma alma vagabunda embora casta
Aos poucos dos teus braços já se afasta
E louca, noutra senda está repleta.
VALMAR LOUMANN
SEM PRECONCEITOS E PUDORES
SEM PRECONCEITOS E PUDORES
Safada, santa ou deusa, uma rainha
Escrava de quem tanto desejei,
Sem ter pudor algum, o amor é lei
E nele toda a glória se continha.
Vencendo cada antigo preconceito
Gerando a liberdade em que me entranho
O amor perpetuando todo o ganho,
Do modo mais sublime, agora aceito,
Esgotando em si mesmo, já se basta
Razão para viver e ter decerto
Além deste vazio que eu deserto
Imagem puritana, tola e casta
Entrego-me ao prazer, sobeja tônica
Que move uma mulher intensa e hedônica.
VALMAR LOUMANN
Safada, santa ou deusa, uma rainha
Escrava de quem tanto desejei,
Sem ter pudor algum, o amor é lei
E nele toda a glória se continha.
Vencendo cada antigo preconceito
Gerando a liberdade em que me entranho
O amor perpetuando todo o ganho,
Do modo mais sublime, agora aceito,
Esgotando em si mesmo, já se basta
Razão para viver e ter decerto
Além deste vazio que eu deserto
Imagem puritana, tola e casta
Entrego-me ao prazer, sobeja tônica
Que move uma mulher intensa e hedônica.
VALMAR LOUMANN
TEUS ANSEIOS
TEUS ANSEIOS
Não posso me negar aos teus anseios,
Vencida pela imensa tentação
Momentos de alegria e de tesão,
Arrepiando assim, meus rijos seios,
E quando me entregando aos devaneios
Os gozos com certeza mostrarão
Da glória do viver, a direção
Sem medos, nem pudores ou receios.
Enquanto saciada eu me deleito
Rolando nos lençóis, vejo em meu leito
Em ébano este deus glorificado
Delitos cometidos? Nada disso,
No amor que tanto quero o que cobiço
Viver num altar em gozos, o pecado.
VALMAR LOUMANN
Não posso me negar aos teus anseios,
Vencida pela imensa tentação
Momentos de alegria e de tesão,
Arrepiando assim, meus rijos seios,
E quando me entregando aos devaneios
Os gozos com certeza mostrarão
Da glória do viver, a direção
Sem medos, nem pudores ou receios.
Enquanto saciada eu me deleito
Rolando nos lençóis, vejo em meu leito
Em ébano este deus glorificado
Delitos cometidos? Nada disso,
No amor que tanto quero o que cobiço
Viver num altar em gozos, o pecado.
VALMAR LOUMANN
VONTADES MAIS AUDAZES
VONTADES MAIS AUDAZES
Excitam-me vontades mais audazes
E nelas me entregando em sonho e vida
Se o amor que tanto quero não duvida
Das maravilhas todas que me trazes,
Deitando sob a lua, são vorazes
As doces tentações fome e comida
Minha alma apaixonada e enternecida
Vivendo muito além de simples fases.
Arguta levemente inebriada,
Às vezes sendo santa; outras, safada
Jamais me permitindo a solidão.
Esmeros em carinhos e vontades
E quando me desbravas e me invades
Causando em tal furor, uma erupção.
VALMAR LOUMANN
Excitam-me vontades mais audazes
E nelas me entregando em sonho e vida
Se o amor que tanto quero não duvida
Das maravilhas todas que me trazes,
Deitando sob a lua, são vorazes
As doces tentações fome e comida
Minha alma apaixonada e enternecida
Vivendo muito além de simples fases.
Arguta levemente inebriada,
Às vezes sendo santa; outras, safada
Jamais me permitindo a solidão.
Esmeros em carinhos e vontades
E quando me desbravas e me invades
Causando em tal furor, uma erupção.
VALMAR LOUMANN
ARREPIOS
ARREPIOS
Sentindo a minha pele em arrepios
Tocada pelas mãos de quem desejo
Aproveitando a vida a cada ensejo
Numa explosão divina, loucos cios,
E sei que em meu corpo os desafios
De quem já não concebe o que eu almejo
Nesta umidade intensa se latejo
Derramo sobre a cama meus rocios,
E vícios mais profanos, gozo intenso,
No quanto que te anseio, cedo eu penso,
Cedendo-me aos delírios mais vorazes,
E quando penetrada em tal loucura,
Derreto-me deveras com ternura
Enquanto meus caminhos tu perfazes.
VALMAR LOUMANN
Sentindo a minha pele em arrepios
Tocada pelas mãos de quem desejo
Aproveitando a vida a cada ensejo
Numa explosão divina, loucos cios,
E sei que em meu corpo os desafios
De quem já não concebe o que eu almejo
Nesta umidade intensa se latejo
Derramo sobre a cama meus rocios,
E vícios mais profanos, gozo intenso,
No quanto que te anseio, cedo eu penso,
Cedendo-me aos delírios mais vorazes,
E quando penetrada em tal loucura,
Derreto-me deveras com ternura
Enquanto meus caminhos tu perfazes.
VALMAR LOUMANN
DEUSES
DEUSES
Belos deuses deitando em minha cama,
Fulgores destes sóis maravilhosos,
E quando se mostrassem caprichosos,
A fome nos convida e não reclama,
Acesa etereamente a intensa chama
Em corpos masculinos tão fogosos
Promessa de momentos fabulosos
À flor da pele o incêndio em louca trama.
Insânia incomparável, raves, festas
Na fúria de procelas e tempestas
Bacante me entregando intensamente.
E quando amanhecendo, novas luzes
As cenas recomeçam, reproduzes
O que o desejo pede e quero; urgente.
VALMAR LOUMANN
Belos deuses deitando em minha cama,
Fulgores destes sóis maravilhosos,
E quando se mostrassem caprichosos,
A fome nos convida e não reclama,
Acesa etereamente a intensa chama
Em corpos masculinos tão fogosos
Promessa de momentos fabulosos
À flor da pele o incêndio em louca trama.
Insânia incomparável, raves, festas
Na fúria de procelas e tempestas
Bacante me entregando intensamente.
E quando amanhecendo, novas luzes
As cenas recomeçam, reproduzes
O que o desejo pede e quero; urgente.
VALMAR LOUMANN
ABISMO DOS GOZOS IMPROVÁVEIS
ABISMO DOS GOZOS IMPROVÁVEIS
Nos abismos dos gozos improváveis
Anseios entre bocas, pernas, seios,
E sinto esta loucura sem receios
Em noites e mistérios insondáveis
Os campos, todos eles são aráveis
Adentro sem pudor em quaisquer veios
Nos corpos endeusados, banqueteio-os
Estrelas dos meus céus são incontáveis,
Os homens e mulheres, minha vida
Que possa parecer a ti, perdida,
Traduz a plenitude a cada toque
E vivo sem perguntas nem respostas
As cenas entre luzes sendo expostas,
Intensas sem sequer nenhum retoque.
VALMAR LOUMANN
Nos abismos dos gozos improváveis
Anseios entre bocas, pernas, seios,
E sinto esta loucura sem receios
Em noites e mistérios insondáveis
Os campos, todos eles são aráveis
Adentro sem pudor em quaisquer veios
Nos corpos endeusados, banqueteio-os
Estrelas dos meus céus são incontáveis,
Os homens e mulheres, minha vida
Que possa parecer a ti, perdida,
Traduz a plenitude a cada toque
E vivo sem perguntas nem respostas
As cenas entre luzes sendo expostas,
Intensas sem sequer nenhum retoque.
VALMAR LOUMANN
NUMA EXPLOSÃO DE CORES
NUMA EXPLOSÃO DE CORES
Ouvindo o som da lira me chamando
Ao baile aonde os sonhos se refazem,
Por mais que tantas dores não aprazem
O coração se mostra agora brando,
E o fogo da paixão me incendiando
Enquanto as dores vivas já se atrasem,
E os medos costumeiros se desfazem
Ao homem que sonhara me entregando.
Numa explosão de cores e de estrelas
Constelações diversas que ao sabê-las
Entranho paraísos num segundo
E toda a maravilha se deslinda
E sei que sendo tua; viva, ainda,
Nas tramas da loucura me aprofundo.
VALMAR LOUMANN
Ouvindo o som da lira me chamando
Ao baile aonde os sonhos se refazem,
Por mais que tantas dores não aprazem
O coração se mostra agora brando,
E o fogo da paixão me incendiando
Enquanto as dores vivas já se atrasem,
E os medos costumeiros se desfazem
Ao homem que sonhara me entregando.
Numa explosão de cores e de estrelas
Constelações diversas que ao sabê-las
Entranho paraísos num segundo
E toda a maravilha se deslinda
E sei que sendo tua; viva, ainda,
Nas tramas da loucura me aprofundo.
VALMAR LOUMANN
LANGUIDEZ
LANGUIDEZ
Em lânguidos lençóis, adormecida
Sonhando com meu príncipe encantado
Revivo aquela moça do passado
Há tanto magoada pela vida,
E quando da paixão a alma duvida,
O tempo noutras cores modelado,
Enquanto me rondando tal enfado
E esta realidade tanto agrida
Eu sonho com teus braços, cavaleiro,
Rondando o meu castelo, um bandoleiro
Que assalta-me deveras sob a lua
E entrego-me sem medo nem pudores
E sigo teu caminho aonde fores,
Deitando nos teus braços calma e nua.
VALMAR LOUMANN
Em lânguidos lençóis, adormecida
Sonhando com meu príncipe encantado
Revivo aquela moça do passado
Há tanto magoada pela vida,
E quando da paixão a alma duvida,
O tempo noutras cores modelado,
Enquanto me rondando tal enfado
E esta realidade tanto agrida
Eu sonho com teus braços, cavaleiro,
Rondando o meu castelo, um bandoleiro
Que assalta-me deveras sob a lua
E entrego-me sem medo nem pudores
E sigo teu caminho aonde fores,
Deitando nos teus braços calma e nua.
VALMAR LOUMANN
RARA FESTA
RARA FESTA
Um deus aqui desnudo em rara festa
A noite se transcorre em loucas luzes
E quando aos mil orgasmos me conduzes
O amor em tal delírio já se empresta
E vivo com prazer o que me resta
Deixando no passado velhas urzes,
E bebo esta magia onde reluzes
Penetrando suave cm cada fresta.
E os gozos repetidos refletindo
O sonho sensual, sobejo e lindo
Que tanto me faz deusa, amante e puta.
Ao me entregar sem medos nem limites
Só quero que no amor inda acredites
Enquanto este gemido prazeroso já se escuta.
VALMAR LOUMANN
Um deus aqui desnudo em rara festa
A noite se transcorre em loucas luzes
E quando aos mil orgasmos me conduzes
O amor em tal delírio já se empresta
E vivo com prazer o que me resta
Deixando no passado velhas urzes,
E bebo esta magia onde reluzes
Penetrando suave cm cada fresta.
E os gozos repetidos refletindo
O sonho sensual, sobejo e lindo
Que tanto me faz deusa, amante e puta.
Ao me entregar sem medos nem limites
Só quero que no amor inda acredites
Enquanto este gemido prazeroso já se escuta.
VALMAR LOUMANN
Samantabhadra
Samantabhadra
Bodisatva que em tríade se vendo
Shakyamuni ao lado deste Buda,
Mañjuśrī completando em rara ajuda
Trindade se mostrando em raro adendo,
Às vezes se afigura feminino,
Montando um elefante com seis presas
E destas vagas cenas e incertezas
O tempo noutro espaço, não domino,
E vejo tão somente esta presença
Que em monastérios traz o seu espaço,
E quando meu caminho ali eu traço
A vida com certeza em paz compensa,
Traçado como um ser primordial,
Expressa o sonho em luz mais divinal.
Bodisatva que em tríade se vendo
Shakyamuni ao lado deste Buda,
Mañjuśrī completando em rara ajuda
Trindade se mostrando em raro adendo,
Às vezes se afigura feminino,
Montando um elefante com seis presas
E destas vagas cenas e incertezas
O tempo noutro espaço, não domino,
E vejo tão somente esta presença
Que em monastérios traz o seu espaço,
E quando meu caminho ali eu traço
A vida com certeza em paz compensa,
Traçado como um ser primordial,
Expressa o sonho em luz mais divinal.
Los elementos
Los elementos
Antiguos y diversos elementos
Se esconden en mi pecho
Y mientras me dirijo a mis deseos
La rebelión trama el dolor en cascadas.
Y yo vivo en esta turbulencia pobremente
Con todos los espectros junto a mí.
Golpeado se rompe camino, soy presa,
Y entonces en medio del caos yo vivo.
Recuerdos de cadáveres putrefactos
Pesadillas están a mí alrededor,
Entre ellos nueva noche a revivir
Mientras que afuera sé que todavía pasas
E incluso si están presentes, no te internas
Al darse cuenta de la claridad inútil…
Marcos Loures
Antiguos y diversos elementos
Se esconden en mi pecho
Y mientras me dirijo a mis deseos
La rebelión trama el dolor en cascadas.
Y yo vivo en esta turbulencia pobremente
Con todos los espectros junto a mí.
Golpeado se rompe camino, soy presa,
Y entonces en medio del caos yo vivo.
Recuerdos de cadáveres putrefactos
Pesadillas están a mí alrededor,
Entre ellos nueva noche a revivir
Mientras que afuera sé que todavía pasas
E incluso si están presentes, no te internas
Al darse cuenta de la claridad inútil…
Marcos Loures
FRIENDSHIP
FRIENDSHIP
In celebration of friendship, a benevolent wind
Happiness in plotting a much better world.
Just in the good I want, I know of your desire
In the song in harmony, peace becomes larger.
In the full sensation of love that already I predict
How much is needed to compose a dream
Friend loving beloved, one very clear sky I can see
Bathing in the glory of this immense love.
That fortune will allow us to each brand new day
Anchorage the boat to get firmly,
In voice of emotion, supreme poetry
Leaving behind any disappointment
Friendship Star, eternal will shine
Bringing plenty of light to each heart!
MARCOS LOURES
In celebration of friendship, a benevolent wind
Happiness in plotting a much better world.
Just in the good I want, I know of your desire
In the song in harmony, peace becomes larger.
In the full sensation of love that already I predict
How much is needed to compose a dream
Friend loving beloved, one very clear sky I can see
Bathing in the glory of this immense love.
That fortune will allow us to each brand new day
Anchorage the boat to get firmly,
In voice of emotion, supreme poetry
Leaving behind any disappointment
Friendship Star, eternal will shine
Bringing plenty of light to each heart!
MARCOS LOURES
Canon
Canon
In a complete expression
I see from the Scriptures
How rare opportunity in
Life was replete
The face favorite
And I predict that it
At a ceremony over too well,
Truly dictates the arrow
The perfect way
And when I see and accept
The day in harmony,
My time is announced
On rare harmony
Bringing a clear election.
Marcos Loures
In a complete expression
I see from the Scriptures
How rare opportunity in
Life was replete
The face favorite
And I predict that it
At a ceremony over too well,
Truly dictates the arrow
The perfect way
And when I see and accept
The day in harmony,
My time is announced
On rare harmony
Bringing a clear election.
Marcos Loures
Canon
Canon
Una expresión completa
Yo veo de las Escrituras
Cómo rara oportunidad de
Una vida llena.
El favorito rumbo
Y puedo predecir que
En una ceremonia más sobeja
Que en verdad, trae la meta.
La forma perfecta
Y cuando veo y acepto
El día en consonancia,
Mi tiempo se ha anunciado
En rara armonía
Trayendo una elección clara.
Marcos Loures
Una expresión completa
Yo veo de las Escrituras
Cómo rara oportunidad de
Una vida llena.
El favorito rumbo
Y puedo predecir que
En una ceremonia más sobeja
Que en verdad, trae la meta.
La forma perfecta
Y cuando veo y acepto
El día en consonancia,
Mi tiempo se ha anunciado
En rara armonía
Trayendo una elección clara.
Marcos Loures
25/01
Diáfanas imagens do passado
Envoltas neste véu, ansiedade
E o quanto a cada instante se degrade
Traduz cada momento onde me evado,
E bebo a sordidez se de bom grado
O canto não tentasse a claridade
E bebo toda angústia e na verdade
O tempo não traria o desagrado,
Somente o que pudera e não viesse
A vida se transcende e sem benesse
O fim se aproximara, mas eu creio
Que tanto quanto pude nada vindo,
Apenas um cenário quase infindo,
Marcando o dia a dia em tal receio.
Diáfanas imagens do passado
Envoltas neste véu, ansiedade
E o quanto a cada instante se degrade
Traduz cada momento onde me evado,
E bebo a sordidez se de bom grado
O canto não tentasse a claridade
E bebo toda angústia e na verdade
O tempo não traria o desagrado,
Somente o que pudera e não viesse
A vida se transcende e sem benesse
O fim se aproximara, mas eu creio
Que tanto quanto pude nada vindo,
Apenas um cenário quase infindo,
Marcando o dia a dia em tal receio.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Drought of the past
Drought of the past
The drought of the past, finally, desert
And I feel the gentle rain and promising
Preparing the entire solo and from now on
I will happiness near here.
Who came of a journey so uncertain,
You already know judging the redemptive
Presence of a lover. The life emerges
Making the heart much more expert.
In the looking hearty brightness, shining,
The softness of the hands on my chest,
Love that just mastered everyone
That invades possessor, benevolent.
Happiness it is one complete right
Brought the peace sincere that I want.
Marcos Loures
The drought of the past, finally, desert
And I feel the gentle rain and promising
Preparing the entire solo and from now on
I will happiness near here.
Who came of a journey so uncertain,
You already know judging the redemptive
Presence of a lover. The life emerges
Making the heart much more expert.
In the looking hearty brightness, shining,
The softness of the hands on my chest,
Love that just mastered everyone
That invades possessor, benevolent.
Happiness it is one complete right
Brought the peace sincere that I want.
Marcos Loures
STORMS.
Navigate between various thunderstorms
I know how the harbor is necessary
Though many times foolhardy
The time now disenchantment gradients.
And I lost my way wrapped in grids
Or try again another scenario
That can transform the itinerary
While little by little displeasing,
Between chaos and sunsets cases, hoaxes,
While actually poorly disguised
The plots intermingle I raise webbing.
And the wind turned into reverse and mourning,
Only when we can hardly reluctant
And I know how much and you want I go inside out.
Marcos Loures
Navigate between various thunderstorms
I know how the harbor is necessary
Though many times foolhardy
The time now disenchantment gradients.
And I lost my way wrapped in grids
Or try again another scenario
That can transform the itinerary
While little by little displeasing,
Between chaos and sunsets cases, hoaxes,
While actually poorly disguised
The plots intermingle I raise webbing.
And the wind turned into reverse and mourning,
Only when we can hardly reluctant
And I know how much and you want I go inside out.
Marcos Loures
VER LA VIDA
VER LA VIDA
En cuanto se podría ver la vida
Envuelto en mis recuerdos del pasado
El tiempo de ilusiones, olvidado,
La suerte con sin tener otra salida,
Recuerdo do que fuera una esperanza
Y sigo sin saber adonde estás
Procuro entre las calles, nadie más
Traduce lo que el sueño vano alcanza.
Sin tener siquiera nuevo encanto,
Mis días son terribles, noches vagas,
Y así diseño claras, bellas plagas,
Los ojos se llenando en tanto llanto,
Mis versos te buscando en un instante
Adonde solitud ya se garante…
MARCOS LOURES
En cuanto se podría ver la vida
Envuelto en mis recuerdos del pasado
El tiempo de ilusiones, olvidado,
La suerte con sin tener otra salida,
Recuerdo do que fuera una esperanza
Y sigo sin saber adonde estás
Procuro entre las calles, nadie más
Traduce lo que el sueño vano alcanza.
Sin tener siquiera nuevo encanto,
Mis días son terribles, noches vagas,
Y así diseño claras, bellas plagas,
Los ojos se llenando en tanto llanto,
Mis versos te buscando en un instante
Adonde solitud ya se garante…
MARCOS LOURES
Diathéke
Diathéke
Esta alianza que traiga el Testamento
Entre Dios y sus hijos, los seres humanos,
Y así en los caminos soberanos,
Escenarios dónde insisto intentar
Superar el terrible sufrimiento en el dolor
Y tanto vencer los viejos danos
Los errores cayendo los antiguos planos
La exposición del caminar al proprio viento.
El Nuevo Testamento dice que la sangre
Del Cordero Cristo, el Redentor,
Muerto y resurrecto por el Amor,
En uno holocausto cambiando el mundo,
Renueva con Sus hijos la alianza
Que nos permita la inmensa y sagrada Libertad.
Marcos Loures
Esta alianza que traiga el Testamento
Entre Dios y sus hijos, los seres humanos,
Y así en los caminos soberanos,
Escenarios dónde insisto intentar
Superar el terrible sufrimiento en el dolor
Y tanto vencer los viejos danos
Los errores cayendo los antiguos planos
La exposición del caminar al proprio viento.
El Nuevo Testamento dice que la sangre
Del Cordero Cristo, el Redentor,
Muerto y resurrecto por el Amor,
En uno holocausto cambiando el mundo,
Renueva con Sus hijos la alianza
Que nos permita la inmensa y sagrada Libertad.
Marcos Loures
Diathéke Testament
Diathéke Testament
Alliance that testament might bring
Between God and his sons, humans
And in this way at such sovereign
Scenarios where and how much I insist tries
Winning the terrible suffering on pain
And so much overcoming old damage,
The errors knocking their earlier plans
Exposing the walk to the wind itself,
The New Testament dictates the blood
The Lamb Christ in that praise.
And even when dead and so bloodless
Often made in a a burnt offering love
The Redeemer renewed this alliance
What can and let us change.
Marcos Loures
Alliance that testament might bring
Between God and his sons, humans
And in this way at such sovereign
Scenarios where and how much I insist tries
Winning the terrible suffering on pain
And so much overcoming old damage,
The errors knocking their earlier plans
Exposing the walk to the wind itself,
The New Testament dictates the blood
The Lamb Christ in that praise.
And even when dead and so bloodless
Often made in a a burnt offering love
The Redeemer renewed this alliance
What can and let us change.
Marcos Loures
Diathéke Testamento
Diathéke Testamento
Aliança que trouxesse o testamento
Entre Deus e seus filhos, os humanos
E nisto em tais caminhos soberanos
Cenários onde o quanto teimo e tento
Vencendo a dor em ledo sofrimento
E tanto superando velhos danos,
Os erros derrubando antigos planos
Expondo o caminhar ao próprio vento,
O Novo Testamento dita o sangue
De Cristo este Cordeiro num louvor.
E mesmo quando morto e assim exangue
Num holocausto feito em raro amor,
O Redentor renova esta aliança
Que possa e nos permita uma mudança.
Marcos Loures
Aliança que trouxesse o testamento
Entre Deus e seus filhos, os humanos
E nisto em tais caminhos soberanos
Cenários onde o quanto teimo e tento
Vencendo a dor em ledo sofrimento
E tanto superando velhos danos,
Os erros derrubando antigos planos
Expondo o caminhar ao próprio vento,
O Novo Testamento dita o sangue
De Cristo este Cordeiro num louvor.
E mesmo quando morto e assim exangue
Num holocausto feito em raro amor,
O Redentor renova esta aliança
Que possa e nos permita uma mudança.
Marcos Loures
24/1
Cantando os mais sutis, suaves sonhos
Os dias não seriam de tal forma
No quanto a fantasia nos deforma
E gera tais momentos enfadonhos,
Restando tão somente estes tristonhos
Anseios que pudessem noutra norma
Enquanto a solidão já me transforma
Bebendo destes erros tão medonhos.
Não pude desvendar cada mistério
E a vida prosseguindo sem critério
Espera tão somente o quanto vinha
Nos ermos de uma vida em tom venal,
O canto se pudesse ser tal qual
A luta que desenhas tola e minha.
Cantando os mais sutis, suaves sonhos
Os dias não seriam de tal forma
No quanto a fantasia nos deforma
E gera tais momentos enfadonhos,
Restando tão somente estes tristonhos
Anseios que pudessem noutra norma
Enquanto a solidão já me transforma
Bebendo destes erros tão medonhos.
Não pude desvendar cada mistério
E a vida prosseguindo sem critério
Espera tão somente o quanto vinha
Nos ermos de uma vida em tom venal,
O canto se pudesse ser tal qual
A luta que desenhas tola e minha.
PELO MENOS UMA VEZ
PELO MENOS UMA VEZ
Escute pelo menos uma vez
Quem tanto te deseja e não consegue
Saber que o sofrimento nos persegue
Matando tudo aquilo que inda crês,
O amor que em tanto amor sempre se fez
Por mais que outro querer diverso negue
Ao ver-te desta forma tão entregue
Esquece o que seria sensatez.
E nada pode ser pior que ausência
Do encanto aonde outrora a convivência
Expunha esta beleza inigualável,
E sendo tua amiga e companheira,
Enquanto a nossa sorte em vão se esgueira
O mundo passa a ser inabitável.
VALMAR LOUMANN
Escute pelo menos uma vez
Quem tanto te deseja e não consegue
Saber que o sofrimento nos persegue
Matando tudo aquilo que inda crês,
O amor que em tanto amor sempre se fez
Por mais que outro querer diverso negue
Ao ver-te desta forma tão entregue
Esquece o que seria sensatez.
E nada pode ser pior que ausência
Do encanto aonde outrora a convivência
Expunha esta beleza inigualável,
E sendo tua amiga e companheira,
Enquanto a nossa sorte em vão se esgueira
O mundo passa a ser inabitável.
VALMAR LOUMANN
NÃO POSSO ME CALAR
NÃO POSSO ME CALAR
Não posso me calar perante a dor
Que tanto nos maltrata enquanto viva
E mesmo quando em lutos sobreviva
Percebo a insanidade a se propor
Seguindo cada passo aonde a flor
Diversa da que um dia quis altiva
Das cores mais sublimes já me priva
Morrendo em trevas tantas, desamor.
Espero algum momento em que inda possa
Erguendo-me dos medos, furna, fossa
Beber a claridade que não vejo,
E assim extasiada reviver
O que pudesse ser algum prazer,
Deixando que se aflore o meu desejo.
VALMAR LOUMANN
Não posso me calar perante a dor
Que tanto nos maltrata enquanto viva
E mesmo quando em lutos sobreviva
Percebo a insanidade a se propor
Seguindo cada passo aonde a flor
Diversa da que um dia quis altiva
Das cores mais sublimes já me priva
Morrendo em trevas tantas, desamor.
Espero algum momento em que inda possa
Erguendo-me dos medos, furna, fossa
Beber a claridade que não vejo,
E assim extasiada reviver
O que pudesse ser algum prazer,
Deixando que se aflore o meu desejo.
VALMAR LOUMANN
LIGHT OF ETERNITY
LIGHT OF ETERNITY
The dead ashes, but I want your fire!
In the flames of these arms, my desires
I ask you I repeat so I pray!
Loves planted was perfect...
In the trails of my dreams, your eyes...
You are found in the world that a volcano!
For many universes will love you!
Explodes in delirium heart.
In coal which brought my desire.
Chimeras do not have forgotten...
Although often close his brow.
On the night pleasure, genuine.
Senses and caresses just flashes up.
My love in the light of eternity.
MARCOS LOURES
The dead ashes, but I want your fire!
In the flames of these arms, my desires
I ask you I repeat so I pray!
Loves planted was perfect...
In the trails of my dreams, your eyes...
You are found in the world that a volcano!
For many universes will love you!
Explodes in delirium heart.
In coal which brought my desire.
Chimeras do not have forgotten...
Although often close his brow.
On the night pleasure, genuine.
Senses and caresses just flashes up.
My love in the light of eternity.
MARCOS LOURES
A gentle breeze
A gentle breeze
I feel the gentle breeze, in calm wind
Brushing against my skin, your smile
disorder in my chest, quieting.
And the touch of your lips, and more precise.
Life comes without warning bringing
In all I spent, each torment,
A new dawn in which division
The end of his bitterness and suffering.
Knowing the harvest promised
In the arms of this noble gardener,
Love is transforming my life,
It allows me to keep the chest open,
Emotions in watering my garden,
Drought of the past at last desert.
Marcos Loures
I feel the gentle breeze, in calm wind
Brushing against my skin, your smile
disorder in my chest, quieting.
And the touch of your lips, and more precise.
Life comes without warning bringing
In all I spent, each torment,
A new dawn in which division
The end of his bitterness and suffering.
Knowing the harvest promised
In the arms of this noble gardener,
Love is transforming my life,
It allows me to keep the chest open,
Emotions in watering my garden,
Drought of the past at last desert.
Marcos Loures
EVANGELHO
EVANGELHO
Evangelho ditando a Boa Nova
Que os gregos já sabiam muito bem,
E nisto o quanto possa e já contém
O rumo aonde a vida se renova,
O tempo quando o todo dita a prova
E sei vencendo o medo e o vil desdém
Sentindo a promissão que agora vem
Tramando o que pudesse e se comprova.
Euaggélion que desde Homero traz
Moldando o quanto trace em rara paz
Gerando outro cenário em calmaria,
E o mundo de tal forma se anuncia
Trazendo a novidade que se busca
Vencendo a tempestade atroz e brusca...
VALMAR LOUMANN
Evangelho ditando a Boa Nova
Que os gregos já sabiam muito bem,
E nisto o quanto possa e já contém
O rumo aonde a vida se renova,
O tempo quando o todo dita a prova
E sei vencendo o medo e o vil desdém
Sentindo a promissão que agora vem
Tramando o que pudesse e se comprova.
Euaggélion que desde Homero traz
Moldando o quanto trace em rara paz
Gerando outro cenário em calmaria,
E o mundo de tal forma se anuncia
Trazendo a novidade que se busca
Vencendo a tempestade atroz e brusca...
VALMAR LOUMANN
CREER
CREER
Atreviéndose a creer que quizás
Siguen sin mostrar la salida,
Dominar, la vida sin sentido
Y en todo esto cómo ves ahora.
No quiero, en este sueño, la locura,
Tampoco es la lucha consumida
En el furor sin precedentes y ha perdido
Marcado por completa estupidez.
Yo no quiero otra manera,
Lo mismo que buscar el benéfico rumbo.
Y seré tuyo para siempre,
Pero cuánto puede cambiar
La suerte que había sido clara y rica,
Actualmente sola, puesto que reniega.
Marcos Loures
Atreviéndose a creer que quizás
Siguen sin mostrar la salida,
Dominar, la vida sin sentido
Y en todo esto cómo ves ahora.
No quiero, en este sueño, la locura,
Tampoco es la lucha consumida
En el furor sin precedentes y ha perdido
Marcado por completa estupidez.
Yo no quiero otra manera,
Lo mismo que buscar el benéfico rumbo.
Y seré tuyo para siempre,
Pero cuánto puede cambiar
La suerte que había sido clara y rica,
Actualmente sola, puesto que reniega.
Marcos Loures
En nuestro pecho
En nuestro pecho
Basándose en nuestro pecho, la libertad,
Rompiendo las cadenas que los ataban,
En las manos tanto tiempo ya se demostraron
Como puede que hayas la paz.
Dejando atrás sin nostalgia,
Los días cuando las horas no se pasan,
No permitan que las noches sean frías
Siquiera originando otra aurora. La ansiedad...
Ahora me doy cuenta que es posible
La canción de los pájaros por la mañana
Haciendo la corazón casi invencible
Cambiando toda la suerte en un momento,
A la sombra de eso afecto sereno
Siento la brisa suave, en el viento tranquilo…
Marcos Loures
Basándose en nuestro pecho, la libertad,
Rompiendo las cadenas que los ataban,
En las manos tanto tiempo ya se demostraron
Como puede que hayas la paz.
Dejando atrás sin nostalgia,
Los días cuando las horas no se pasan,
No permitan que las noches sean frías
Siquiera originando otra aurora. La ansiedad...
Ahora me doy cuenta que es posible
La canción de los pájaros por la mañana
Haciendo la corazón casi invencible
Cambiando toda la suerte en un momento,
A la sombra de eso afecto sereno
Siento la brisa suave, en el viento tranquilo…
Marcos Loures
AO TEU LADO
AO TEU LADO
Estando do teu lado, meu amante
Que tantas vezes trouxe dor e riso,
É como padecer num paraíso
Ao mesmo tempo atroz e fascinante,
Perceba minha voz titubeante
Perdido há muito tempo algum juízo
O amor que invade tudo sem aviso
Na força que destrói ou me agigante.
Reflexos de uma vida infinda, pois
Na imensa variedade de nós dois
Complexos e diversos os quereres,
Assim qual fora um sol após a chuva,
Minha alma nesta sede de viúva
Encontra nos teus braços, mil prazeres.
VALMAR LOUMANN
Estando do teu lado, meu amante
Que tantas vezes trouxe dor e riso,
É como padecer num paraíso
Ao mesmo tempo atroz e fascinante,
Perceba minha voz titubeante
Perdido há muito tempo algum juízo
O amor que invade tudo sem aviso
Na força que destrói ou me agigante.
Reflexos de uma vida infinda, pois
Na imensa variedade de nós dois
Complexos e diversos os quereres,
Assim qual fora um sol após a chuva,
Minha alma nesta sede de viúva
Encontra nos teus braços, mil prazeres.
VALMAR LOUMANN
TRADUZIR EM LIBERDADE
TRADUZIR EM LIBERDADE
Pudesse traduzir em liberdade
O encanto que se mostra de repente
A sorte se mostrando mais presente
Na força que traduz em lealdade
Distante do que fora opacidade
O brilho de teus olhos, envolvente
Trazendo esta alegria onde se sente
Um mundo mais feliz que nos invade.
Assenta-se a poeira e sigo em paz,
No amor que tantas vezes é capaz
De nos trazer o brilho de outro sol
Vivendo cada instante sem perguntas
E as almas que caminham assim juntas
Rebrilham com a força de um farol.
VALMAR LOUMANN
Pudesse traduzir em liberdade
O encanto que se mostra de repente
A sorte se mostrando mais presente
Na força que traduz em lealdade
Distante do que fora opacidade
O brilho de teus olhos, envolvente
Trazendo esta alegria onde se sente
Um mundo mais feliz que nos invade.
Assenta-se a poeira e sigo em paz,
No amor que tantas vezes é capaz
De nos trazer o brilho de outro sol
Vivendo cada instante sem perguntas
E as almas que caminham assim juntas
Rebrilham com a força de um farol.
VALMAR LOUMANN
A PRIMAVERA DESTE AMOR
A PRIMAVERA DESTE AMOR
Sentir a primavera deste amor
Vibrando em cores tantas, variadas
Aonde se pensara em contos, fadas,
Castelo de esperança a se compor,
Vivendo sem sequer qualquer temor,
Andando pareados por estradas
Por certo sempre bem iluminadas
Ao terem neste amor um refletor.
Assim perpetuamos cada sonho
E quando do teu lado eu já me ponho
Sentindo esta presença que protege
Deixando no passado bem distante
O sofrimento amargo e penetrante
Qual fora simplesmente algum herege.
VALMAR LOUMANN
Sentir a primavera deste amor
Vibrando em cores tantas, variadas
Aonde se pensara em contos, fadas,
Castelo de esperança a se compor,
Vivendo sem sequer qualquer temor,
Andando pareados por estradas
Por certo sempre bem iluminadas
Ao terem neste amor um refletor.
Assim perpetuamos cada sonho
E quando do teu lado eu já me ponho
Sentindo esta presença que protege
Deixando no passado bem distante
O sofrimento amargo e penetrante
Qual fora simplesmente algum herege.
VALMAR LOUMANN
VIVENDO ESTA EMOÇÃO
VIVENDO ESTA EMOÇÃO
Abranda-me o terror de não saber
Aonde poderia ter a sorte
De ter quem na verdade me conforte
Presença que traduz farto prazer
E posso um novo dia conceber
Estando com certeza bem mais forte,
Não temo nem sequer a minha morte
Sabendo quanto é bom o bem querer.
Vivendo esta emoção que nada tolhe,
Canteiro onde esperança sempre colhe
As flores que deveras nos encantem
E tendo novamente esta esperança
Eterna divindade em aliança
E os pássaros libertos que inda cantem.
VALMAR LOUMANN
Abranda-me o terror de não saber
Aonde poderia ter a sorte
De ter quem na verdade me conforte
Presença que traduz farto prazer
E posso um novo dia conceber
Estando com certeza bem mais forte,
Não temo nem sequer a minha morte
Sabendo quanto é bom o bem querer.
Vivendo esta emoção que nada tolhe,
Canteiro onde esperança sempre colhe
As flores que deveras nos encantem
E tendo novamente esta esperança
Eterna divindade em aliança
E os pássaros libertos que inda cantem.
VALMAR LOUMANN
MAIS AUDAZ
MAIS AUDAZ
Esmero-me em poder ser mais audaz
Do que quisera outrora em voz mais mansa
E quando a realidade nos alcança
Deixando uma esperança para trás
A sorte desejada se desfaz
E nela tão somente esta aliança
Reflete o que deseja e enquanto avança
A vida muitas vezes sem a paz
Que tanto se buscara insanamente
E quando o fim de tudo se pressente
Esbarro nos teus passos, e me perco,
O sonho se desfaz em pouco tempo
E quando se defronta ao contratempo
Aumenta com vigor o imenso cerco.
MARCOS LOURES
Esmero-me em poder ser mais audaz
Do que quisera outrora em voz mais mansa
E quando a realidade nos alcança
Deixando uma esperança para trás
A sorte desejada se desfaz
E nela tão somente esta aliança
Reflete o que deseja e enquanto avança
A vida muitas vezes sem a paz
Que tanto se buscara insanamente
E quando o fim de tudo se pressente
Esbarro nos teus passos, e me perco,
O sonho se desfaz em pouco tempo
E quando se defronta ao contratempo
Aumenta com vigor o imenso cerco.
MARCOS LOURES
SER TUA
SER TUA
Ainda que talvez me comovesse
O fato de ser tua e nada além
Do quanto na verdade não convém
Além deste não ser que a sorte tece,
Por mais que se pensasse em rito e prece
A vastidão do céu traz a ninguém
Bem mais do que deveras já contém
E a regra do convívio não esquece.
Padece quem procura outra seara
E enquanto em solidão a luz declara
O vago pensamento de um poeta
Que tanto desejou felicidade
E uma ânsia mais audaz ainda invade
E nela tão somente se completa.
VALMAR LOUMANN
Ainda que talvez me comovesse
O fato de ser tua e nada além
Do quanto na verdade não convém
Além deste não ser que a sorte tece,
Por mais que se pensasse em rito e prece
A vastidão do céu traz a ninguém
Bem mais do que deveras já contém
E a regra do convívio não esquece.
Padece quem procura outra seara
E enquanto em solidão a luz declara
O vago pensamento de um poeta
Que tanto desejou felicidade
E uma ânsia mais audaz ainda invade
E nela tão somente se completa.
VALMAR LOUMANN
VIRILIDADE
VIRILIDADE
Tua nudez expressa esta vontade
Que não consegues nunca disfarçar
E quando minhas sendas penetrar
Numa ânsia sem igual, felicidade
Expondo num sorriso que te agrade
E nestes mansamente mergulhar
Sem ter seque noção de hora e lugar,
Mostrando com tesão virilidade.
E sei que quando adentras minhas locas
Inundações enormes tu provocas
E um frêmito retrata em raro espasmo
A louca maravilha de um prazer
Na festa que permite conceber
A divindade feita em cada orgasmo.
VALMAR LOUMANN
Tua nudez expressa esta vontade
Que não consegues nunca disfarçar
E quando minhas sendas penetrar
Numa ânsia sem igual, felicidade
Expondo num sorriso que te agrade
E nestes mansamente mergulhar
Sem ter seque noção de hora e lugar,
Mostrando com tesão virilidade.
E sei que quando adentras minhas locas
Inundações enormes tu provocas
E um frêmito retrata em raro espasmo
A louca maravilha de um prazer
Na festa que permite conceber
A divindade feita em cada orgasmo.
VALMAR LOUMANN
LOUCAS DELÍCIAS
LOUCAS DELÍCIAS
Ruidosas emoções, loucas delícias
Que bebo em tua boca e, saciada
Deliro nos teus braços sendo amada
E nele me entranhando em tais carícias,
No encanto que desfias com malícias
Delito cometido, e abençoada
Uma alma traduzindo outrora o nada
Dos Céus já reconhece estas notícias
Que trazes nos teus lábios, tuas mãos,
Penetras mansamente pelos vãos
E umedecida toca já descobres,
Momentos delicados e supernos,
Quem dera se pudessem ser eternos
Já que com rara gala, são tão nobres.
VALMAR LOUMANN
Ruidosas emoções, loucas delícias
Que bebo em tua boca e, saciada
Deliro nos teus braços sendo amada
E nele me entranhando em tais carícias,
No encanto que desfias com malícias
Delito cometido, e abençoada
Uma alma traduzindo outrora o nada
Dos Céus já reconhece estas notícias
Que trazes nos teus lábios, tuas mãos,
Penetras mansamente pelos vãos
E umedecida toca já descobres,
Momentos delicados e supernos,
Quem dera se pudessem ser eternos
Já que com rara gala, são tão nobres.
VALMAR LOUMANN
NINFETA
NINFETA
Pudesse te encontrar bela ninfeta
Desnuda em minha cama, em noite bela,
Enquanto este prazer já se revela
O amor permite o sonho que cometa
Felicidade atroz que nos remeta
A cada amanhecer trazendo a sela
Reflete este prazer me rara tela,
No corpo juvenil que me arremeta
Em fúria delicada e feminina
Enquanto esta vontade me alucina
Decifro teus segredos e me aninho,
À doce e meiga ninfa desejada
Ao mesmo tempo mansa e tão safada
Do Bem e do Pecado raro vinho.
VALMAR LOUMANN
Pudesse te encontrar bela ninfeta
Desnuda em minha cama, em noite bela,
Enquanto este prazer já se revela
O amor permite o sonho que cometa
Felicidade atroz que nos remeta
A cada amanhecer trazendo a sela
Reflete este prazer me rara tela,
No corpo juvenil que me arremeta
Em fúria delicada e feminina
Enquanto esta vontade me alucina
Decifro teus segredos e me aninho,
À doce e meiga ninfa desejada
Ao mesmo tempo mansa e tão safada
Do Bem e do Pecado raro vinho.
VALMAR LOUMANN
FLORAIS
FLORAIS
Aonde se pensara em treva e medo
O amor não mais permite este abandono
E quando deste sonho já me adono,
Delírios que recebo, eu te concedo.
Sabendo desde sempre este segredo,
O gozo se transcende ao próprio sono
Transformando o prazer em doce abono
Deixando o sofrimento ao longe, ledo.
Estenda as tuas mãos, querido amado
E vamos neste mundo lado a lado
Dançando entre florais e primaveras,
Canteiros onde vejo florescer
A imensidão do grande amor. Poder
Conter inevitáveis vãs quimeras.
VALMAR LOUMANN
Aonde se pensara em treva e medo
O amor não mais permite este abandono
E quando deste sonho já me adono,
Delírios que recebo, eu te concedo.
Sabendo desde sempre este segredo,
O gozo se transcende ao próprio sono
Transformando o prazer em doce abono
Deixando o sofrimento ao longe, ledo.
Estenda as tuas mãos, querido amado
E vamos neste mundo lado a lado
Dançando entre florais e primaveras,
Canteiros onde vejo florescer
A imensidão do grande amor. Poder
Conter inevitáveis vãs quimeras.
VALMAR LOUMANN
TEMPORAIS
TEMPORAIS
Não deixe que esta luz inda se apague
E traga a escuridão que não desejo,
No amor o céu deveras azulejo
Enquanto em mil carícias já me afague,
Por mais que uma ilusão ainda estrague
A força ensandecida que prevejo
No quanto deste encanto sempre almejo
Por ondas tão diversas cedo vague
Aperte-me com todo o teu carinho,
E não te deixarei jamais sozinho
Ao enfrentar os vários temporais,
No amor que nos demanda tanta glória
A sorte transformando nossa história
Florindo em paz superna, um raro cais.
VALMAR LOUMANN
Não deixe que esta luz inda se apague
E traga a escuridão que não desejo,
No amor o céu deveras azulejo
Enquanto em mil carícias já me afague,
Por mais que uma ilusão ainda estrague
A força ensandecida que prevejo
No quanto deste encanto sempre almejo
Por ondas tão diversas cedo vague
Aperte-me com todo o teu carinho,
E não te deixarei jamais sozinho
Ao enfrentar os vários temporais,
No amor que nos demanda tanta glória
A sorte transformando nossa história
Florindo em paz superna, um raro cais.
VALMAR LOUMANN
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
23/01
Podendo finalmente desfrutar
Dos meus momentos duros ou atrozes
E sei do quanto possa além das fozes
Dos rios procurando farto mar,
Meu canto se perdendo devagar
A luta não soubera em tons ferozes
Os ritos na verdade meus algozes,
O tempo se presume a nos buscar.
E vejo após o pouco esta ilusão
Vivendo o quanto pude e desde então
Restando muito aquém do que pudera,
A vida não permite novo sonho
E quando no final me decomponho
A luta se desenha mais austera.
Podendo finalmente desfrutar
Dos meus momentos duros ou atrozes
E sei do quanto possa além das fozes
Dos rios procurando farto mar,
Meu canto se perdendo devagar
A luta não soubera em tons ferozes
Os ritos na verdade meus algozes,
O tempo se presume a nos buscar.
E vejo após o pouco esta ilusão
Vivendo o quanto pude e desde então
Restando muito aquém do que pudera,
A vida não permite novo sonho
E quando no final me decomponho
A luta se desenha mais austera.
QUERIDO AMIGO
QUERIDO AMIGO
Receba com carinho os versos que
Agora faço a ti, querido amigo
E saiba que deveras não consigo
Ainda imaginar no que se vê
O amor que ensandecendo ainda crê
Possível conviver com tal perigo
E quando nos teus braços eu me abrigo
Revejo esta casinha de sapê
Aonde nós, crianças, transformávamos
Momentos mais felizes e sonhávamos
Ainda ser possível liberdade,
Agora a tua amiga, envelhecida
Não vê mais qualquer chance de saída
Tomada por total ansiedade.
VALMAR LOUMANN
Receba com carinho os versos que
Agora faço a ti, querido amigo
E saiba que deveras não consigo
Ainda imaginar no que se vê
O amor que ensandecendo ainda crê
Possível conviver com tal perigo
E quando nos teus braços eu me abrigo
Revejo esta casinha de sapê
Aonde nós, crianças, transformávamos
Momentos mais felizes e sonhávamos
Ainda ser possível liberdade,
Agora a tua amiga, envelhecida
Não vê mais qualquer chance de saída
Tomada por total ansiedade.
VALMAR LOUMANN
ACANGANTARA
ACANGANTARA
Trazendo por presente, acangantara
Nas festas onde o povo reunido
Presume na esperança o seu sentido
E bebe da alegria mesmo rara,
E quando esta beleza se escancara
Nos ermos da floresta, presumido
Caminho tantas vezes percorrido
Por lua sem igual, imensa e clara,
Desejos cobiçados, pelas tribos
O mundo não traria mais estribos
Nem mesmo outra tormenta ou erro e fado
O quanto se permite em belo encanto,
O dia mais sublime e assim garanto
Meu mundo neste instante em que ora brado.
MARCOS LOURES
Trazendo por presente, acangantara
Nas festas onde o povo reunido
Presume na esperança o seu sentido
E bebe da alegria mesmo rara,
E quando esta beleza se escancara
Nos ermos da floresta, presumido
Caminho tantas vezes percorrido
Por lua sem igual, imensa e clara,
Desejos cobiçados, pelas tribos
O mundo não traria mais estribos
Nem mesmo outra tormenta ou erro e fado
O quanto se permite em belo encanto,
O dia mais sublime e assim garanto
Meu mundo neste instante em que ora brado.
MARCOS LOURES
Drought of the past
Drought of the past
The drought of the past, finally, desert
And I feel the gentle rain and promising
Preparing the entire solo and from now on
I will happiness near here.
Who came of a journey so uncertain,
You already know judging the redemptive
Presence of a lover. The life emerges
Making the heart much more expert.
In the looking hearty brightness, shining,
The softness of the hands on my chest,
Love that just mastered everyone
That invades possessor, benevolent.
Happiness it is one complete right
Brought the peace sincere that I want.
Marcos Loures
The drought of the past, finally, desert
And I feel the gentle rain and promising
Preparing the entire solo and from now on
I will happiness near here.
Who came of a journey so uncertain,
You already know judging the redemptive
Presence of a lover. The life emerges
Making the heart much more expert.
In the looking hearty brightness, shining,
The softness of the hands on my chest,
Love that just mastered everyone
That invades possessor, benevolent.
Happiness it is one complete right
Brought the peace sincere that I want.
Marcos Loures
Paz sincera
Paz sincera
Trayendo el deseo sincero de paz que he
La mañana renacerá en resplandor raro.
La vida en la mansedumbre, por lo que predecir
En el amor, dulce canción, coro agradable.
La vida disfrutando la rara oportunidad
Que actualmente convierte este camino que piso,
Y en él toda la gloria que anhelo
Haciendo la vida en paz, sin obstáculos.
Barre la casa y cuando veo
Maravillosa; la desnudez divina,
Luces que la llama del deseo, renueva,
Y se reanude el partido en transparencias,
La cosecha en mi cama, rosado raro
Llegando hacia arriba en la fluorescencia.
Marcos Loures
Trayendo el deseo sincero de paz que he
La mañana renacerá en resplandor raro.
La vida en la mansedumbre, por lo que predecir
En el amor, dulce canción, coro agradable.
La vida disfrutando la rara oportunidad
Que actualmente convierte este camino que piso,
Y en él toda la gloria que anhelo
Haciendo la vida en paz, sin obstáculos.
Barre la casa y cuando veo
Maravillosa; la desnudez divina,
Luces que la llama del deseo, renueva,
Y se reanude el partido en transparencias,
La cosecha en mi cama, rosado raro
Llegando hacia arriba en la fluorescencia.
Marcos Loures
MUDANDO A DIREÇÃO
MUDANDO A DIREÇÃO
Sistemáticos enganos diz o amor
E neles me enfronhando já me perco,
A solidão fechando agora o cerco
Permite a cada dia outro louvor
Mudando a direção, transforma em dor
O que de uma esperança fora esterco,
E quando deste sonho em vão me acerco
Encontro em tua imagem, refletor.
Amar a ser amada, quem me dera,
Talvez ainda visse a primavera
Que tanto desejara e me abandona,
Uma alma muitas vezes sonhadora
Traduz esta mulher que, sofredora
Deixando que emoção se mostre à tona.
VALMAR LOUMANN
Sistemáticos enganos diz o amor
E neles me enfronhando já me perco,
A solidão fechando agora o cerco
Permite a cada dia outro louvor
Mudando a direção, transforma em dor
O que de uma esperança fora esterco,
E quando deste sonho em vão me acerco
Encontro em tua imagem, refletor.
Amar a ser amada, quem me dera,
Talvez ainda visse a primavera
Que tanto desejara e me abandona,
Uma alma muitas vezes sonhadora
Traduz esta mulher que, sofredora
Deixando que emoção se mostre à tona.
VALMAR LOUMANN
TEU CARINHO
TEU CARINHO
Anseio o teu carinho, meu amado
E vejo o teu retrato dentro em mim,
Matando o meu desejo, o querubim
Há tanto sem saber sendo ansiado,
E vendo nesta face, demonstrado
Reflexo do que existe e sei enfim,
O amor que tanto quero e não tem fim,
Num gozo muitas vezes transformado
Deixando que se veja em meu olhar
O brilho noutro brilho se espelhar
Arfando sobre ti, belo corcel,
Vagando em mil estrelas, constelares,
Momentos soberanos e vulgares
Que levam para o inferno e para o Céu.
VALMAR LOUMANN
Anseio o teu carinho, meu amado
E vejo o teu retrato dentro em mim,
Matando o meu desejo, o querubim
Há tanto sem saber sendo ansiado,
E vendo nesta face, demonstrado
Reflexo do que existe e sei enfim,
O amor que tanto quero e não tem fim,
Num gozo muitas vezes transformado
Deixando que se veja em meu olhar
O brilho noutro brilho se espelhar
Arfando sobre ti, belo corcel,
Vagando em mil estrelas, constelares,
Momentos soberanos e vulgares
Que levam para o inferno e para o Céu.
VALMAR LOUMANN
DELÍRIOS
DELÍRIOS
Delírios de mulher apaixonada
Bebendo toda a glória de poder
Sonhar e ter nas mãos tanto prazer
Depois da noite fria, em dura estrada,
Subindo para os céus, divina escada,
E nela cada passo perceber
Mudando a direção, eu quero ver
A senda bela e imensa, iluminada.
Castelos, cavaleiros juvenis
Amortalhadas fadas hoje vejo
Aonde desfraldara o meu desejo
O tempo destroçando já desdiz
E aquela moça morta e esfacelada
Há tanto tempo sonha e não vê nada.
VALMAR LOUMANN
Delírios de mulher apaixonada
Bebendo toda a glória de poder
Sonhar e ter nas mãos tanto prazer
Depois da noite fria, em dura estrada,
Subindo para os céus, divina escada,
E nela cada passo perceber
Mudando a direção, eu quero ver
A senda bela e imensa, iluminada.
Castelos, cavaleiros juvenis
Amortalhadas fadas hoje vejo
Aonde desfraldara o meu desejo
O tempo destroçando já desdiz
E aquela moça morta e esfacelada
Há tanto tempo sonha e não vê nada.
VALMAR LOUMANN
Andrógina figura
Andrógina figura
Andrógina figura, bela fêmea
Desnuda-se deveras em meus sonhos,
E sinto estes prazeres mais risonhos
Numa alma que se mostre quase gêmea.
E sem saber sequer quem inda teme-a
Momentos solitários enfadonhos,
E tantos pesadelos vãos, medonhos
Sem ter aonde e como em luz algeme-a
Bebendo dos prazeres que me dá
Delito cometido em tom voraz,
E quando neste espelho satisfaz
Embriagada e lúbrica sei já
O quanto é necessário ser feliz,
Não importando ator, ou mesmo atriz.
VALMAR LOUMANN
Andrógina figura, bela fêmea
Desnuda-se deveras em meus sonhos,
E sinto estes prazeres mais risonhos
Numa alma que se mostre quase gêmea.
E sem saber sequer quem inda teme-a
Momentos solitários enfadonhos,
E tantos pesadelos vãos, medonhos
Sem ter aonde e como em luz algeme-a
Bebendo dos prazeres que me dá
Delito cometido em tom voraz,
E quando neste espelho satisfaz
Embriagada e lúbrica sei já
O quanto é necessário ser feliz,
Não importando ator, ou mesmo atriz.
VALMAR LOUMANN
Na imensa solidão
Na imensa solidão
São podres os caminhos em que traço
O mundo derrotando cada sonho
Aonde me atormento e decomponho
A sorte pela qual já me desfaço
Quisera de um amigo um mero abraço,
Mas sei o quanto amor se fez medonho
E vendo este momento tão bisonho
Não tendo pra esperança algum espaço,
Carrego a minha cruz feita em saudade
E sei que só verei opacidade
Pensando nesta luz que não existe,
Futuro se desfaz em pesadelo,
Na imensa solidão, poder vivê-lo
Deixando o coração muito mais triste.
VALMAR LOUMANN
São podres os caminhos em que traço
O mundo derrotando cada sonho
Aonde me atormento e decomponho
A sorte pela qual já me desfaço
Quisera de um amigo um mero abraço,
Mas sei o quanto amor se fez medonho
E vendo este momento tão bisonho
Não tendo pra esperança algum espaço,
Carrego a minha cruz feita em saudade
E sei que só verei opacidade
Pensando nesta luz que não existe,
Futuro se desfaz em pesadelo,
Na imensa solidão, poder vivê-lo
Deixando o coração muito mais triste.
VALMAR LOUMANN
Utópica esperança
Utópica esperança
Pudesse caminhar tranquilamente
Nas ruas da cidade em noite plena,
Porém a violência já se acena
Enquanto a morte vem, feroz, premente
Um dia mais bonito e até contente
Na mansidão sobeja se serena
Tornando a nossa vida mais amena,
Utópica esperança; o sonho mente.
E sei que não podendo ser assim,
O quanto desejara em meu jardim
Floradas de esperança em clara luz,
Mas dores e terrores que ora vejo,
Bem mais do que pensara ser lampejo
Reflexo deste mundo reproduz.
VALMAR LOUMANN
Pudesse caminhar tranquilamente
Nas ruas da cidade em noite plena,
Porém a violência já se acena
Enquanto a morte vem, feroz, premente
Um dia mais bonito e até contente
Na mansidão sobeja se serena
Tornando a nossa vida mais amena,
Utópica esperança; o sonho mente.
E sei que não podendo ser assim,
O quanto desejara em meu jardim
Floradas de esperança em clara luz,
Mas dores e terrores que ora vejo,
Bem mais do que pensara ser lampejo
Reflexo deste mundo reproduz.
VALMAR LOUMANN
Sozinha
Sozinha
Mesquinhos abandonos, desamor
Ainda refletindo escuridão
Momentos de prazer já não terão
Os olhos onde a luz se fez em dor.
E quando imaginara sem temor
Viver etéreos sonhos de verão
O inverno se transporta e a solidão
Tomando sem perguntas nem pudor,
Sozinha, sigo os rastros desta estrela
E quando não podia concebê-la
Eu vi o teu reflexo sob a lua,
E nesta claridade em falso tom,
O amor se emaranhando outrora bom
A cada anoitecer se desvirtua
Marcos Loures
Mesquinhos abandonos, desamor
Ainda refletindo escuridão
Momentos de prazer já não terão
Os olhos onde a luz se fez em dor.
E quando imaginara sem temor
Viver etéreos sonhos de verão
O inverno se transporta e a solidão
Tomando sem perguntas nem pudor,
Sozinha, sigo os rastros desta estrela
E quando não podia concebê-la
Eu vi o teu reflexo sob a lua,
E nesta claridade em falso tom,
O amor se emaranhando outrora bom
A cada anoitecer se desvirtua
Marcos Loures
Vivendo à flor da pele
Vivendo à flor da pele
Sabendo-me mulher e só por isso
Vivendo à flor da pele, intensamente
E quando procurando em minha mente
O amor que tanto quero e mais cobiço
Vislumbro a maravilha feita em viço
E um dia radiante se pressente
Deixando esta tristeza tão ausente,
Caminho desejado em compromisso,
Venceste os meus anseios e temores
Seguindo meu amor por onde fores
Decerto encontrarei felicidade,
Sabendo ser só tua,uma alma intensa,
Na glória deste amor a recompensa
Que o tempo não desfaça nem degrade.
VALMAR LOUMANN
Sabendo-me mulher e só por isso
Vivendo à flor da pele, intensamente
E quando procurando em minha mente
O amor que tanto quero e mais cobiço
Vislumbro a maravilha feita em viço
E um dia radiante se pressente
Deixando esta tristeza tão ausente,
Caminho desejado em compromisso,
Venceste os meus anseios e temores
Seguindo meu amor por onde fores
Decerto encontrarei felicidade,
Sabendo ser só tua,uma alma intensa,
Na glória deste amor a recompensa
Que o tempo não desfaça nem degrade.
VALMAR LOUMANN
Reflexos do passado
Reflexos do passado
Não posso suportar saber que tu,
Depois de tantos anos me deixaste
O amor com ódio forma tal contraste
Deixando o coração exposto e nu.
Reflexos do passado no futuro
Transformam cada dia em sofrimento,
E quando novo amor ainda tento,
O sol já se escondendo em céu escuro.
Vagando sem destino dentro em mim,
Lembranças de uma vida tão completa,
Felicidade plena é falsa meta
A solidão acende este estopim
E quando imaginara ter a paz,
O sonho em tantas trevas se desfaz.
VALMAR LOUMANN
Não posso suportar saber que tu,
Depois de tantos anos me deixaste
O amor com ódio forma tal contraste
Deixando o coração exposto e nu.
Reflexos do passado no futuro
Transformam cada dia em sofrimento,
E quando novo amor ainda tento,
O sol já se escondendo em céu escuro.
Vagando sem destino dentro em mim,
Lembranças de uma vida tão completa,
Felicidade plena é falsa meta
A solidão acende este estopim
E quando imaginara ter a paz,
O sonho em tantas trevas se desfaz.
VALMAR LOUMANN
Loucura me domina
Loucura me domina
Não poderia crer que um novo dia
Viria após o imenso temporal,
Além do que pensara natural
Uma alma procurando esta alegria
Que a cada amanhecer o sonho adia
Gerando este vazio sempre igual
Qual fora o mais temível ritual
Deixando para trás a fantasia,
E quando mergulhando neste abismo
Exposta à sensação de fanatismo,
Buscando cada traço que deixaste
Loucura me domina e saio às ruas
E além dos meus anseios continuas
Causando o sofrimento em vão desgaste.
VALMAR LOUMANN
Não poderia crer que um novo dia
Viria após o imenso temporal,
Além do que pensara natural
Uma alma procurando esta alegria
Que a cada amanhecer o sonho adia
Gerando este vazio sempre igual
Qual fora o mais temível ritual
Deixando para trás a fantasia,
E quando mergulhando neste abismo
Exposta à sensação de fanatismo,
Buscando cada traço que deixaste
Loucura me domina e saio às ruas
E além dos meus anseios continuas
Causando o sofrimento em vão desgaste.
VALMAR LOUMANN
domingo, 22 de janeiro de 2012
Nell'abisso della memoria
Nell'abisso della memoria
Come ha fatto della passione menzogne e bugie
insepolto a questi sogni.
Sfoglia la mattina dantesca in cerca di redenzione
che era solo girare su qualsiasi passo,
questi inganni con dissimulare sorrisi,
ubriaco passo vicino a quando era ancora pensato in futuro.
Il mondo determina il fine del gioco,
I frammenti non vanno bene.
Io seguo solo.
Osato in un più audace,
tuttavia gli errori di atrocità sono frequenti,
e resta soltanto la scogliera enorme di memoria.
Marcos Loures
Come ha fatto della passione menzogne e bugie
insepolto a questi sogni.
Sfoglia la mattina dantesca in cerca di redenzione
che era solo girare su qualsiasi passo,
questi inganni con dissimulare sorrisi,
ubriaco passo vicino a quando era ancora pensato in futuro.
Il mondo determina il fine del gioco,
I frammenti non vanno bene.
Io seguo solo.
Osato in un più audace,
tuttavia gli errori di atrocità sono frequenti,
e resta soltanto la scogliera enorme di memoria.
Marcos Loures
Nem notei o tempo rápido e mudo - dueto SONIA NOGUEIRA e marcos loures
Nem notei o tempo rápido e mudo
Nem notei o tempo rápido e mudo
Contando a passagem por minutos
Abrindo cada entrada em segundos
Inerte noutro campo não fecundo.
Apressei os passos, engomei a roupa
Pus o melhor calçado, o relógio aqui
Pra não atrasar o poema, não esqueci
Do papel no canto da bolsa e rouca.
Declamei teu poema lá na sala
E noutra voz que a emoção não cala
Lembrou da mensagem sempre terna.
Qual raio clareando em luzerna
Palavras tatuadas na lembrança
Cada dueto vivo, sonata e dança.
SONIA NOGUEIRA.
O tempo não deixando qualquer marca
Nos olhos de quem sabe o quanto traga
A sorte não seria feito adaga,
O sonho na verdade tudo abarca,
O canto mais feliz, deveras arca
Com toda a imensidão que nos afaga,
Enquanto o pensamento ora divaga,
A vida não se fez somente parca.
Olhando para trás vejo o futuro
E sigo caminhando e te procuro
Volvendo dentro da alma em reboliço,
Deveras ser feliz, tudo o que eu quero,
Embora o mundo seja tão austero,
Meu verso; junto ao teu, sempre cobiço.
Marcos loures
Nem notei o tempo rápido e mudo
Contando a passagem por minutos
Abrindo cada entrada em segundos
Inerte noutro campo não fecundo.
Apressei os passos, engomei a roupa
Pus o melhor calçado, o relógio aqui
Pra não atrasar o poema, não esqueci
Do papel no canto da bolsa e rouca.
Declamei teu poema lá na sala
E noutra voz que a emoção não cala
Lembrou da mensagem sempre terna.
Qual raio clareando em luzerna
Palavras tatuadas na lembrança
Cada dueto vivo, sonata e dança.
SONIA NOGUEIRA.
O tempo não deixando qualquer marca
Nos olhos de quem sabe o quanto traga
A sorte não seria feito adaga,
O sonho na verdade tudo abarca,
O canto mais feliz, deveras arca
Com toda a imensidão que nos afaga,
Enquanto o pensamento ora divaga,
A vida não se fez somente parca.
Olhando para trás vejo o futuro
E sigo caminhando e te procuro
Volvendo dentro da alma em reboliço,
Deveras ser feliz, tudo o que eu quero,
Embora o mundo seja tão austero,
Meu verso; junto ao teu, sempre cobiço.
Marcos loures
A ESTRELA GUIA
A ESTRELA GUIA
Perguntando a quem possa me dizer
Aonde se escondera a estrela guia
Por mais que uma esperança assim porfia
Na ausência de teus lábios, desprazer.
Pudesse pelo menos reviver
Momento feito em paz, doce alegria
E nele esta emoção que me inebria,
Tocada pelas fráguas do querer.
Imensas nuvens tampam este sol,
E toda a escuridão deste arrebol
Traduz a falsa luz de um tosco amor,
E nele nada além de dor e treva,
Por mais que a fantasia, uma alma ceva,
Eu sinto a tua imagem decompor.
VALMAR LOUMANN
Perguntando a quem possa me dizer
Aonde se escondera a estrela guia
Por mais que uma esperança assim porfia
Na ausência de teus lábios, desprazer.
Pudesse pelo menos reviver
Momento feito em paz, doce alegria
E nele esta emoção que me inebria,
Tocada pelas fráguas do querer.
Imensas nuvens tampam este sol,
E toda a escuridão deste arrebol
Traduz a falsa luz de um tosco amor,
E nele nada além de dor e treva,
Por mais que a fantasia, uma alma ceva,
Eu sinto a tua imagem decompor.
VALMAR LOUMANN
PAIXÃO
PAIXÃO
Bebesse desse cálice: paixão
Verias quantas vezes é preciso
Não ter sequer noção de algum juízo
E tendo sob os olhos a amplidão
Montanhas, cordilheiras moverão
Os sonhos onde encontro o Paraíso
Num toque sensual, certo e preciso,
Na soma que resulta imensidão.
Dois corpos sequiosos; noite clara,
O amor sendo demais já se declara
Além do que pensara eternidade,
E assim nas nossas loucas aventuras,
O todo que deveras tu procuras,
E insanamente toca e nos invade.
VALMAR LOUMANN
Bebesse desse cálice: paixão
Verias quantas vezes é preciso
Não ter sequer noção de algum juízo
E tendo sob os olhos a amplidão
Montanhas, cordilheiras moverão
Os sonhos onde encontro o Paraíso
Num toque sensual, certo e preciso,
Na soma que resulta imensidão.
Dois corpos sequiosos; noite clara,
O amor sendo demais já se declara
Além do que pensara eternidade,
E assim nas nossas loucas aventuras,
O todo que deveras tu procuras,
E insanamente toca e nos invade.
VALMAR LOUMANN
DAMA?
DAMA?
A dama que querias não existe,
Apenas a mulher que me mim aflora
Desejos tão comuns e se assenhora
Do mundo aonde a sorte já persiste
E mesmo que pareça; às vezes, triste
O amor não reconhece uma demora
E bebe satisfeito a qualquer hora
E quanto mais deseja não desiste.
Uma alma feminina se desnuda
E mostra a imensidão que se transmuda
Enquanto persistirem vendavais,
Sabendo que depois vem calmaria
E nela com certeza a paz recria
O que pensara outrora nunca mais.
VALMAR LOUMANN
A dama que querias não existe,
Apenas a mulher que me mim aflora
Desejos tão comuns e se assenhora
Do mundo aonde a sorte já persiste
E mesmo que pareça; às vezes, triste
O amor não reconhece uma demora
E bebe satisfeito a qualquer hora
E quanto mais deseja não desiste.
Uma alma feminina se desnuda
E mostra a imensidão que se transmuda
Enquanto persistirem vendavais,
Sabendo que depois vem calmaria
E nela com certeza a paz recria
O que pensara outrora nunca mais.
VALMAR LOUMANN
A DOR EM SOLIDÃO
A DOR EM SOLIDÃO
Perpetuando a dor em solidão
Jamais imaginei felicidade
E quando a noite escura chega e invade
Os dias se nublando mudarão
O tempo que eu pensara em mansidão
Agora se entregando à tempestade
O amor ao se interpor como uma grade
Impede do futuro antevisão,
Eu quero ser feliz e nada mais
E quando em dias tristes derramais
As ânsias de um momento já desfeito,
Em vós se refletindo esta atitude
Impedindo que o tempo aos poucos mude,
Negando a própria sorte em que me deito.
VALMAR LOUMANN
Perpetuando a dor em solidão
Jamais imaginei felicidade
E quando a noite escura chega e invade
Os dias se nublando mudarão
O tempo que eu pensara em mansidão
Agora se entregando à tempestade
O amor ao se interpor como uma grade
Impede do futuro antevisão,
Eu quero ser feliz e nada mais
E quando em dias tristes derramais
As ânsias de um momento já desfeito,
Em vós se refletindo esta atitude
Impedindo que o tempo aos poucos mude,
Negando a própria sorte em que me deito.
VALMAR LOUMANN
GRANDE LABIRINTO
GRANDE LABIRINTO
Outrora imaginara uma saída
Ao grande labirinto em que me enfronho,
Momento tão terrível quão medonho
Mantendo sempre aberta esta ferida
E quanto mais feroz ou atrevida
A morte se apresenta a cada sonho,
E quando desta luta eu recomponho
Paisagem se nublando, vai perdida,
Pudesse ter este homem que desejo
Porém o amor se faz como um lampejo
De um sol que inesperado, não retorna,
E quando a fantasia nos espreita
Uma alma procurando ser aceita
Em falsas ilusões assim se adorna
MARCOS LOURES
Outrora imaginara uma saída
Ao grande labirinto em que me enfronho,
Momento tão terrível quão medonho
Mantendo sempre aberta esta ferida
E quanto mais feroz ou atrevida
A morte se apresenta a cada sonho,
E quando desta luta eu recomponho
Paisagem se nublando, vai perdida,
Pudesse ter este homem que desejo
Porém o amor se faz como um lampejo
De um sol que inesperado, não retorna,
E quando a fantasia nos espreita
Uma alma procurando ser aceita
Em falsas ilusões assim se adorna
MARCOS LOURES
A VOZ DO VENTO
A VOZ DO VENTO
Ansiosamente escuto a voz do vento
Batendo na janela a me chamar,
É como se eu pudesse desvendar
Neste ar que se aproxima algum alento
Depois de tanta dor e sofrimento
Momento de alegria a se mostrar
Expondo na varanda este luar
Enquanto dele bebo, me apascento.
Amar sem ser amada é como ter
A vida sempre atada ao desprazer
Matando em nascedouro uma esperança,
E quando se imagina noite mansa,
A tempestade então eu passo a ver,
Legando à voz suave a vã lembrança
VALMAR LOUMANN
Ansiosamente escuto a voz do vento
Batendo na janela a me chamar,
É como se eu pudesse desvendar
Neste ar que se aproxima algum alento
Depois de tanta dor e sofrimento
Momento de alegria a se mostrar
Expondo na varanda este luar
Enquanto dele bebo, me apascento.
Amar sem ser amada é como ter
A vida sempre atada ao desprazer
Matando em nascedouro uma esperança,
E quando se imagina noite mansa,
A tempestade então eu passo a ver,
Legando à voz suave a vã lembrança
VALMAR LOUMANN
DOMÍNIOS DA PAIXÃO
DOMÍNIOS DA PAIXÃO
Domínios da paixão já não conheço
E vivo cada instante como fosse
Momento mais suave ou agridoce
E nele cada passo, outro tropeço.
Felicidade plena; eu posso tê-la?
Deveras nada além de um passo em falso
O amor nos preparando o cadafalso
Levando ao descaminho, vaga estrela.
Perder-te após pensar eternidade
Nas duras desventuras de uma vida
Há tanto noutro rumo decidida
Enquanto a solidão atroz degrade
Não posso acreditar mais em ninguém,
O amor, a solidão feroz contém.
VALMAR LOUMANN
Domínios da paixão já não conheço
E vivo cada instante como fosse
Momento mais suave ou agridoce
E nele cada passo, outro tropeço.
Felicidade plena; eu posso tê-la?
Deveras nada além de um passo em falso
O amor nos preparando o cadafalso
Levando ao descaminho, vaga estrela.
Perder-te após pensar eternidade
Nas duras desventuras de uma vida
Há tanto noutro rumo decidida
Enquanto a solidão atroz degrade
Não posso acreditar mais em ninguém,
O amor, a solidão feroz contém.
VALMAR LOUMANN
TANTA MENTIRA
TANTA MENTIRA
Não posso suportar tanta mentira
A gente não merece ser assim,
O amor quando termina dentro em mim,
Esfacelado sonho e em cada tira
Aonde se pensara em fogo e pira,
Apenas aridez neste jardim,
Ciúme com certeza um estopim,
Engatilhada dor, sem rumo atira
E fere quem devia ou mesmo não,
Momentos doloridos se farão
Refrão desta terrível melodia,
E enquanto novos sonhos, não pudera
Entregue á solidão, terrível fera,
O sonho pouco a pouco desfazia.
VALMAR LOUMANN
Não posso suportar tanta mentira
A gente não merece ser assim,
O amor quando termina dentro em mim,
Esfacelado sonho e em cada tira
Aonde se pensara em fogo e pira,
Apenas aridez neste jardim,
Ciúme com certeza um estopim,
Engatilhada dor, sem rumo atira
E fere quem devia ou mesmo não,
Momentos doloridos se farão
Refrão desta terrível melodia,
E enquanto novos sonhos, não pudera
Entregue á solidão, terrível fera,
O sonho pouco a pouco desfazia.
VALMAR LOUMANN
ANSIOSAMENTE
ANSIOSAMENTE
Envolta nestas mágoas que carrego
Jamais conseguiria ser feliz,
Princesa que sonhara contradiz
O rumo desta vida, sempre cego,
E quanto noutras sendas eu emprego
Desejo muito além do que se quis,
Um coração deveras aprendiz,
Transporta a imensidão que eu mesma nego,
Ansiosamente espero algum momento
Aonde ao encontrar a paz e o alento
Eu possa novamente me entregar
Reavivando em mim o farto brilho
Na estrada da emoção que agora trilho
Tocada pelos raios do luar.
VALMAR LOUMANN
Envolta nestas mágoas que carrego
Jamais conseguiria ser feliz,
Princesa que sonhara contradiz
O rumo desta vida, sempre cego,
E quanto noutras sendas eu emprego
Desejo muito além do que se quis,
Um coração deveras aprendiz,
Transporta a imensidão que eu mesma nego,
Ansiosamente espero algum momento
Aonde ao encontrar a paz e o alento
Eu possa novamente me entregar
Reavivando em mim o farto brilho
Na estrada da emoção que agora trilho
Tocada pelos raios do luar.
VALMAR LOUMANN
MUDANDO A DIREÇÃO DOS VENTOS
MUDANDO A DIREÇÃO DOS VENTOS
Mudando a direção de antigos ventos
O amor em voz sobeja se espalhando
Vivendo a cada instante desde quando
Tomara já de assalto os pensamentos,
Os dias solitários passam lentos
O mundo pouco a pouco demonstrando
Um ar quase terrível, desfiando
Mostrando fielmente os sofrimentos,
Mas quando enamorada eu me percebo
Um belo amanhecer assim concebo
E entregue sem defesas, busco o sol
Seguindo como fosse romaria
A luz deste prazer que me inebria,
Tornando-me do amor um girassol.
VALMAR LOUMANN
Mudando a direção de antigos ventos
O amor em voz sobeja se espalhando
Vivendo a cada instante desde quando
Tomara já de assalto os pensamentos,
Os dias solitários passam lentos
O mundo pouco a pouco demonstrando
Um ar quase terrível, desfiando
Mostrando fielmente os sofrimentos,
Mas quando enamorada eu me percebo
Um belo amanhecer assim concebo
E entregue sem defesas, busco o sol
Seguindo como fosse romaria
A luz deste prazer que me inebria,
Tornando-me do amor um girassol.
VALMAR LOUMANN
MORRER DE AMOR
MORRER DE AMOR
Morrer de amor, um sonho juvenil
Que agora já madura, enfim desfaço
E quando me percebo em falso passo,
No amor que a realidade não previu
Bebendo a fantasia, mesmo vil,
Eu tento vagamente qualquer laço
E nele outro momento em paz eu traço,
Embora me perceba mais sutil,
E resignadamente sigo o sonho,
E a vida novamente recomponho,
Porém em bases sólidas. Talvez...
Quem ama não descarta uma loucura
Que mesmo após tempestas já perdura
E o temporal deveras se refez.
VALMAR LOUMANN
Morrer de amor, um sonho juvenil
Que agora já madura, enfim desfaço
E quando me percebo em falso passo,
No amor que a realidade não previu
Bebendo a fantasia, mesmo vil,
Eu tento vagamente qualquer laço
E nele outro momento em paz eu traço,
Embora me perceba mais sutil,
E resignadamente sigo o sonho,
E a vida novamente recomponho,
Porém em bases sólidas. Talvez...
Quem ama não descarta uma loucura
Que mesmo após tempestas já perdura
E o temporal deveras se refez.
VALMAR LOUMANN
DESCULPE-ME
DESCULPE-ME
Entranha em nossa casa esta alegria
Que tanto desejara em paz e glória
Mudando assim o rumo desta história
Aonde em luz terrível se fazia
Deixando no passado esta agonia,
Com ares de prazer, nossa vitória
A sorte se mostrando peremptória
A vida nunca mais seria fria.
Mas quando me aproximo de teu rosto
E vejo nele assim, o enfado exposto,
Procuro perceber se é minha a culpa,
E mesmo sem saber se isto é verdade,
Por mais que esta incerteza desagrade
Só peço por meu erro uma desculpa.
VALMAR LOUMANN
Entranha em nossa casa esta alegria
Que tanto desejara em paz e glória
Mudando assim o rumo desta história
Aonde em luz terrível se fazia
Deixando no passado esta agonia,
Com ares de prazer, nossa vitória
A sorte se mostrando peremptória
A vida nunca mais seria fria.
Mas quando me aproximo de teu rosto
E vejo nele assim, o enfado exposto,
Procuro perceber se é minha a culpa,
E mesmo sem saber se isto é verdade,
Por mais que esta incerteza desagrade
Só peço por meu erro uma desculpa.
VALMAR LOUMANN
LOUCA FALENA
LOUCA FALENA
Inacessível luz, louca falena
Procuro nos teus olhos tanto brilho
E quando nesta insana rota eu trilho
A morte pouco a pouco já se acena,
Antigamente alheia à dor e plena
Seguira a paz conforme um estribilho
E agora que este amor; louca, palmilho
A vida nunca mais se fez serena.
Reverso da moeda, a solidão
Que tanto maltratara no passado,
Agora um bem deveras desejado,
Matando as desventuras que virão,
Nas sendas deste encanto destroçado
Resíduos do que fora uma paixão.
VALMAR LOUMANN
Inacessível luz, louca falena
Procuro nos teus olhos tanto brilho
E quando nesta insana rota eu trilho
A morte pouco a pouco já se acena,
Antigamente alheia à dor e plena
Seguira a paz conforme um estribilho
E agora que este amor; louca, palmilho
A vida nunca mais se fez serena.
Reverso da moeda, a solidão
Que tanto maltratara no passado,
Agora um bem deveras desejado,
Matando as desventuras que virão,
Nas sendas deste encanto destroçado
Resíduos do que fora uma paixão.
VALMAR LOUMANN
Jamais
Jamais
Alors n'oubliez jamais
Le combat qui a permis
Et de son ton un céleste
Tandis le soleil est chaud,
Et je sais que respecte
Ou même la peste vieille
C'est autant que prêtent
Afin de faire tourner la tête,
Et le chaos générant la chute
Dans les nombreuses labyrinthes
Seules déceptions
Payer cette monnaie
La voix divers et pleine
Dans un chemin vide: atroces ...
Marcos Loures
Alors n'oubliez jamais
Le combat qui a permis
Et de son ton un céleste
Tandis le soleil est chaud,
Et je sais que respecte
Ou même la peste vieille
C'est autant que prêtent
Afin de faire tourner la tête,
Et le chaos générant la chute
Dans les nombreuses labyrinthes
Seules déceptions
Payer cette monnaie
La voix divers et pleine
Dans un chemin vide: atroces ...
Marcos Loures
Bitter life
Bitter life
The doubt that prevailing
Marking the deprived
Reason bitterly life
On atrocious night, sincere.
And the longer you wait
Constructed the evening
On the frames of departure
In the grip of this wild beast
I watch my way
Wandering about where I line up
And I know that nothing comes
Just looking at this
No light and nowhere
Filled with disdain...
Marcos Loures
The doubt that prevailing
Marking the deprived
Reason bitterly life
On atrocious night, sincere.
And the longer you wait
Constructed the evening
On the frames of departure
In the grip of this wild beast
I watch my way
Wandering about where I line up
And I know that nothing comes
Just looking at this
No light and nowhere
Filled with disdain...
Marcos Loures
22/01
Vivenciando os sonhos mais dispersos
O tempo não traria melhor sorte
E quanto mais a vida desconforte
Os olhos seguem rumos tão perversos.
Pudesse na pureza de tais versos
Vagar o quanto vivo e me comporte
Tramando com certeza o que ora aporte
Gerando sentimentos tão diversos.
Já não me caberia novo rumo
Tampouco o que decerto ora consumo
Num prumo muitas vezes delicado,
O vento se transforma em temporal
E amor que sempre fora atemporal
Agora noutro encanto em dor evado.
Vivenciando os sonhos mais dispersos
O tempo não traria melhor sorte
E quanto mais a vida desconforte
Os olhos seguem rumos tão perversos.
Pudesse na pureza de tais versos
Vagar o quanto vivo e me comporte
Tramando com certeza o que ora aporte
Gerando sentimentos tão diversos.
Já não me caberia novo rumo
Tampouco o que decerto ora consumo
Num prumo muitas vezes delicado,
O vento se transforma em temporal
E amor que sempre fora atemporal
Agora noutro encanto em dor evado.
Las manos
Las manos
Las manos que nos ayudan
Permiten la luz nueva
Pero muchas veces, puesto
Los ojos pegados al fin.
El tipo que con frecuencia
Reproduce el tiempo,
Dejando a contraluz
El grado en que transmuta;
Y así la vida
Lápida de modo que
Manifiesta el único final,
Y cuando en la sequía
El suelo se rompió;
¿Qué semilla valdrá la pena?
Marcos Loures
Las manos que nos ayudan
Permiten la luz nueva
Pero muchas veces, puesto
Los ojos pegados al fin.
El tipo que con frecuencia
Reproduce el tiempo,
Dejando a contraluz
El grado en que transmuta;
Y así la vida
Lápida de modo que
Manifiesta el único final,
Y cuando en la sequía
El suelo se rompió;
¿Qué semilla valdrá la pena?
Marcos Loures
En cuanto se podría ver la vida
Envuelto en mis recuerdos del pasado
El tiempo de ilusiones, olvidado,
La suerte con sin tener otra salida,
Recuerdo do que fuera una esperanza
Y sigo sin saber adonde estás
Procuro entre las calles, nadie más
Traduce lo que el sueño vano alcanza.
Sin tener siquiera nuevo encanto,
Mis días son terribles, noches vagas,
Y así diseño claras, bellas plagas,
Los ojos se llenando en tanto llanto,
Mis versos te buscando en un instante
Adonde solitud ya se garante…
Envuelto en mis recuerdos del pasado
El tiempo de ilusiones, olvidado,
La suerte con sin tener otra salida,
Recuerdo do que fuera una esperanza
Y sigo sin saber adonde estás
Procuro entre las calles, nadie más
Traduce lo que el sueño vano alcanza.
Sin tener siquiera nuevo encanto,
Mis días son terribles, noches vagas,
Y así diseño claras, bellas plagas,
Los ojos se llenando en tanto llanto,
Mis versos te buscando en un instante
Adonde solitud ya se garante…
ABORÉ
ABORÉ
Un día por quizá buscar quien soy,
En el medio del terrero el más antiguo,
El paso está diseñado para protegerme
En la canción, de mi padre, mi aboré.
Y la vida se ha profunda en una fe rara
De todas las preocupaciones nada resta,
Superando cualquier miedo, e así prosigo
Al llegar sin nada más atarme.
El babalorixá más respetado,
Entre tantos, de cierto graduado,
Lo que era un sacerdote, el Padre supremo,
Le doy las mías gracias, babanlá
La forma en que esta vida volverá
Y sé que nada temo se estás conmigo.
MARCOS LOURES
Un día por quizá buscar quien soy,
En el medio del terrero el más antiguo,
El paso está diseñado para protegerme
En la canción, de mi padre, mi aboré.
Y la vida se ha profunda en una fe rara
De todas las preocupaciones nada resta,
Superando cualquier miedo, e así prosigo
Al llegar sin nada más atarme.
El babalorixá más respetado,
Entre tantos, de cierto graduado,
Lo que era un sacerdote, el Padre supremo,
Le doy las mías gracias, babanlá
La forma en que esta vida volverá
Y sé que nada temo se estás conmigo.
MARCOS LOURES
ABORÉ
ABORÉ
In a day for maybe who is seeking
In the middle of the yard oldest,
The step is designed so accordance myself
In this song father, my aboré,
And life is designed in a rare faith
Of all the desires already I press on
Winning any afraid and danger vain
Arriving fearlessly or even.
The most respected babalorixá,
So many in the ultimate and graduated
What was a priest the father supreme,
I thank you, my babanlá
The direction that this life will
And I know in such a way I fear nothing.
MARCOS LOURES
In a day for maybe who is seeking
In the middle of the yard oldest,
The step is designed so accordance myself
In this song father, my aboré,
And life is designed in a rare faith
Of all the desires already I press on
Winning any afraid and danger vain
Arriving fearlessly or even.
The most respected babalorixá,
So many in the ultimate and graduated
What was a priest the father supreme,
I thank you, my babanlá
The direction that this life will
And I know in such a way I fear nothing.
MARCOS LOURES
ABORÉ
ABORÉ
Num dia por talvez buscar quem é
No meio do terreiro o mais antigo,
O passo se desenha e assim me abrigo
No canto deste pai, meu aboré,
E a vida se desenha em rara fé,
Dos todos os anseios já prossigo
Vencendo qualquer medo e vão perigo
Chegando sem temor ou mesmo até.
O babalorixá mais respeitado,
De tantos o supremo e graduado
Qual fosse sacerdote, pai supremo,
Eu agradeço a ti, meu babanlá
O rumo que esta vida tomará
E sei que de tal forma nada temo.
MARCOS LOURES
Num dia por talvez buscar quem é
No meio do terreiro o mais antigo,
O passo se desenha e assim me abrigo
No canto deste pai, meu aboré,
E a vida se desenha em rara fé,
Dos todos os anseios já prossigo
Vencendo qualquer medo e vão perigo
Chegando sem temor ou mesmo até.
O babalorixá mais respeitado,
De tantos o supremo e graduado
Qual fosse sacerdote, pai supremo,
Eu agradeço a ti, meu babanlá
O rumo que esta vida tomará
E sei que de tal forma nada temo.
MARCOS LOURES
LOUCAS SENSAÇÕES
LOUCAS SENSAÇÕES
Não pude superar as diferenças
Que tanto poluíram nosso caso,
A vida se mostrando em pleno ocaso,
Matando neste amor as nossas crenças
Por mais que em novos dias me convenças
Percebo tanto quanto ainda aprazo
Momento em que tomado por descaso
Diversas dos meus sonhos, horas tensas.
Esboço reações, mas não consigo
O amor quando condena ao desabrigo
Não deve mais seguir um rumo insano,
Na louca sensação que nos afeta
Felicidade outrora nossa meta,
O medo suplantando o antigo plano.
VALMAR LOUMANN
Não pude superar as diferenças
Que tanto poluíram nosso caso,
A vida se mostrando em pleno ocaso,
Matando neste amor as nossas crenças
Por mais que em novos dias me convenças
Percebo tanto quanto ainda aprazo
Momento em que tomado por descaso
Diversas dos meus sonhos, horas tensas.
Esboço reações, mas não consigo
O amor quando condena ao desabrigo
Não deve mais seguir um rumo insano,
Na louca sensação que nos afeta
Felicidade outrora nossa meta,
O medo suplantando o antigo plano.
VALMAR LOUMANN
O AMOR EM PLENA PAZ
O AMOR EM PLENA PAZ
O amor que tanto quero, em paz, perfeito
Mostrando em vossos olhos brilho tanto
E nele com certeza cada encanto
Deveras da emoção em que me deito
Trazendo a claridade invade o peito,
E pensando em delícias eu vos canto
Não temo tempestades nem quebranto
Só quero é perceber-vos satisfeito;
A pele se arrepia ao simples toque,
E quando este delírio em paz nos toque
Permito-me suores, brados, gritos,
Na força deste insuperável gozo,
Um mundo mais bonito e mais gostoso,
Moldando nossos sonhos infinitos.
VALMAR LOUMANN
O amor que tanto quero, em paz, perfeito
Mostrando em vossos olhos brilho tanto
E nele com certeza cada encanto
Deveras da emoção em que me deito
Trazendo a claridade invade o peito,
E pensando em delícias eu vos canto
Não temo tempestades nem quebranto
Só quero é perceber-vos satisfeito;
A pele se arrepia ao simples toque,
E quando este delírio em paz nos toque
Permito-me suores, brados, gritos,
Na força deste insuperável gozo,
Um mundo mais bonito e mais gostoso,
Moldando nossos sonhos infinitos.
VALMAR LOUMANN
O GOZO INSUPERÁVEL
O GOZO INSUPERÁVEL
O quão eu poderia em vosso agrado
Trazer junto comigo as alegrias
E quando se mostrasse em noites frias,
Tocada pelo incêndio destinado
Ao gozo insuperável; vosso lado
Transformando em reais as fantasias
E nelas destroçando as agonias
Mudando calmamente o duro Fado,
E mesmo em noites frágeis, vendavais
Em belas madrugadas transformais
Tramando escapatórias mais audazes,
E quando enamorada me encontrara
Bebendo desta luz imensa e clara,
A vida perpetrando novas fases.
VALMAR LOUMANN
O quão eu poderia em vosso agrado
Trazer junto comigo as alegrias
E quando se mostrasse em noites frias,
Tocada pelo incêndio destinado
Ao gozo insuperável; vosso lado
Transformando em reais as fantasias
E nelas destroçando as agonias
Mudando calmamente o duro Fado,
E mesmo em noites frágeis, vendavais
Em belas madrugadas transformais
Tramando escapatórias mais audazes,
E quando enamorada me encontrara
Bebendo desta luz imensa e clara,
A vida perpetrando novas fases.
VALMAR LOUMANN
VOSSO BRILHO
VOSSO BRILHO
Abranda-me deveras vosso brilho
E nele uma esperança se recria,
Além de simplesmente fantasia,
Um mundo abençoado agora eu trilho
E quando ao vosso lado amor palmilho
Tornado em plena paz, farta alegria,
Não sendo tão somente alegoria,
Deveras por ser vossa, maravilho.
Esqueço os dias turvos, nunca mais
Depois que em meu caminho demonstrais
A força incomparável deste amor
Que tanto nos seduz e nos comove,
As pedras do caminho, ele remove
E deixa sem espinhos cada flor.
VALMAR LOUMANN
Abranda-me deveras vosso brilho
E nele uma esperança se recria,
Além de simplesmente fantasia,
Um mundo abençoado agora eu trilho
E quando ao vosso lado amor palmilho
Tornado em plena paz, farta alegria,
Não sendo tão somente alegoria,
Deveras por ser vossa, maravilho.
Esqueço os dias turvos, nunca mais
Depois que em meu caminho demonstrais
A força incomparável deste amor
Que tanto nos seduz e nos comove,
As pedras do caminho, ele remove
E deixa sem espinhos cada flor.
VALMAR LOUMANN
MELINDROSA
MELINDROSA
Cuidar de vossos passos pela vida,
Senhor que tanto quero e me permito
Viver este momento mais bonito
Enquanto esta verdade se decida,
E mesmo quando Amor já se duvida
Eu faço, melindrosa, o mesmo rito
E nele se mostrara o medo aflito
Que tanto nos tempera quanto acida.
E vejo em vós querido, tanta luz
Meu passo em vossos olhos reproduz
A imensidade feita em nossos sonhos,
Agora só por ter-vos junto a mim
Percebo quão sobejo o meu jardim,
Vivendo dias claros e risonhos.
VALMAR LOUMANN
Cuidar de vossos passos pela vida,
Senhor que tanto quero e me permito
Viver este momento mais bonito
Enquanto esta verdade se decida,
E mesmo quando Amor já se duvida
Eu faço, melindrosa, o mesmo rito
E nele se mostrara o medo aflito
Que tanto nos tempera quanto acida.
E vejo em vós querido, tanta luz
Meu passo em vossos olhos reproduz
A imensidade feita em nossos sonhos,
Agora só por ter-vos junto a mim
Percebo quão sobejo o meu jardim,
Vivendo dias claros e risonhos.
VALMAR LOUMANN
SUBMISSA
SUBMISSA
Servindo-vos Senhor dos meus anseios
Espero poder ter felicidade
E quando esta loucura nos invade
Sentindo se eriçando então meus seios
Imersa nestes belos devaneios
No amor que tanto quanto sempre agrade
Quem sonha e se permite a claridade
Dourando o meu caminho, em ricos veios,
E sendo-vos escrava, serva ou ama,
O amor quando deveras nos reclama
Não deixa qualquer chance de defesa,
E tendo-vos em luzes mais diversas,
Dominando decerto estas conversas
Agigantando a vida em tal beleza.
VALMAR LOUMANN
Servindo-vos Senhor dos meus anseios
Espero poder ter felicidade
E quando esta loucura nos invade
Sentindo se eriçando então meus seios
Imersa nestes belos devaneios
No amor que tanto quanto sempre agrade
Quem sonha e se permite a claridade
Dourando o meu caminho, em ricos veios,
E sendo-vos escrava, serva ou ama,
O amor quando deveras nos reclama
Não deixa qualquer chance de defesa,
E tendo-vos em luzes mais diversas,
Dominando decerto estas conversas
Agigantando a vida em tal beleza.
VALMAR LOUMANN
A ELEITA DOS TEUS SONHOS
A ELEITA DOS TEUS SONHOS
Procuro ser a eleita dos teus sonhos
E mesmo quando ausente dos meus braços
Estendo para ti estreitos laços
E tento dias novos, mais risonhos
Não te tendo comigo em enfadonhos
Terríveis caminhares, loucos passos
Meus dias transcorrendo duros, lassos,
Apenas pesadelos tão medonhos.
Pudesse ter nas mãos o teu sorriso
Que é todo o meu desejo, e me matizo
Nas cores de teus mansos pensamentos,
Sentindo o teu respiro junto a mim,
Florada garantida em meu jardim,
Exposto à fantasia em doces ventos.
MARCOS LOURES
Procuro ser a eleita dos teus sonhos
E mesmo quando ausente dos meus braços
Estendo para ti estreitos laços
E tento dias novos, mais risonhos
Não te tendo comigo em enfadonhos
Terríveis caminhares, loucos passos
Meus dias transcorrendo duros, lassos,
Apenas pesadelos tão medonhos.
Pudesse ter nas mãos o teu sorriso
Que é todo o meu desejo, e me matizo
Nas cores de teus mansos pensamentos,
Sentindo o teu respiro junto a mim,
Florada garantida em meu jardim,
Exposto à fantasia em doces ventos.
MARCOS LOURES
ESPÚRIAS MADRUGADAS
ESPÚRIAS MADRUGADAS
Amor jamais me quis e sei tão bem
Que todo o meu caminho foi em vão,
Aonde se perdera o meu verão
Que apenas este inverno me contém
Assisto a derrocada e fico aquém
Do todo que mostrara uma ilusão
E quando os novos dias chegarão
Espelho refletindo sem ninguém.
Espúrias madrugadas e onde estás?
Há tanto que perdi a minha paz
Em meio aos temporais, nada restando
Ó Deus me abandonaste sem alento,
Carrego tão somente o sofrimento,
Pergunto sem respostas: até quando?
VALMAR LOUMANN
Amor jamais me quis e sei tão bem
Que todo o meu caminho foi em vão,
Aonde se perdera o meu verão
Que apenas este inverno me contém
Assisto a derrocada e fico aquém
Do todo que mostrara uma ilusão
E quando os novos dias chegarão
Espelho refletindo sem ninguém.
Espúrias madrugadas e onde estás?
Há tanto que perdi a minha paz
Em meio aos temporais, nada restando
Ó Deus me abandonaste sem alento,
Carrego tão somente o sofrimento,
Pergunto sem respostas: até quando?
VALMAR LOUMANN
UMA ALMA SOLENE
UMA ALMA SOLENE
Escuto a voz de quem tanto queria
E um dia se fez vago e não voltou,
O mundo neste vão já naufragou
E a noite outrora em paz, agora é fria,
Uma alma tão solene se esvazia
E a sorte contra mim se revoltou,
Nos braços de quem tanto mergulhou
Apenas ansiedade vã, sombria.
E quando te percebo enamorado,
Olhando para as cinzas do passado
Não tenho qualquer chance, morro só,
E volto novamente à solidão
Por onde novos dias me trarão
Os sonhos sem porvir no imenso nó.
VALMAR LOUMANN
Escuto a voz de quem tanto queria
E um dia se fez vago e não voltou,
O mundo neste vão já naufragou
E a noite outrora em paz, agora é fria,
Uma alma tão solene se esvazia
E a sorte contra mim se revoltou,
Nos braços de quem tanto mergulhou
Apenas ansiedade vã, sombria.
E quando te percebo enamorado,
Olhando para as cinzas do passado
Não tenho qualquer chance, morro só,
E volto novamente à solidão
Por onde novos dias me trarão
Os sonhos sem porvir no imenso nó.
VALMAR LOUMANN
AQUELA ESTRELA
AQUELA ESTRELA
Não posso mais seguir aquela estrela
Que há tanto imaginei pudesse dar
Aos meus destinos rumo e perpetrar
Caminho onde a sorte em paz contê-la.
Mas quando mais de perto pude vê-la
Estranha sensação a me tomar,
Pensando nesta imensa luz solar
Não pude em frágil tom mais recebê-la.
E assim vagando só em noite imensa,
O amor sem ter sequer quem o convença
Morrendo em temporais, em amarguras
E quando enfim pudesse ser feliz
Eu vejo tatuada em cicatriz
A dor na qual com fúria tu perduras.
VALMAR LOUMANN
Não posso mais seguir aquela estrela
Que há tanto imaginei pudesse dar
Aos meus destinos rumo e perpetrar
Caminho onde a sorte em paz contê-la.
Mas quando mais de perto pude vê-la
Estranha sensação a me tomar,
Pensando nesta imensa luz solar
Não pude em frágil tom mais recebê-la.
E assim vagando só em noite imensa,
O amor sem ter sequer quem o convença
Morrendo em temporais, em amarguras
E quando enfim pudesse ser feliz
Eu vejo tatuada em cicatriz
A dor na qual com fúria tu perduras.
VALMAR LOUMANN
NOUTROS SÓIS
NOUTROS SÓIS
Preciso descobrir se ainda há luz
Nubladas as manhãs em desespero,
E quando noutros sóis busco o tempero
Ao qual o amor intenso nos conduz.
Percebo que talvez seja uma cruz
Que mostre quão diverso cada acero
E nele este vazio em destempero
Deixando sonhos mortos, quase nus.
Abandonada à sorte, nada tenho
E quanto se fez grande o meu empenho
O mundo desabou em um segundo,
Nas tramas de uma doce primavera,
Olhando de soslaio veja a fera
E nela atocaiado um bote imundo.
VALMAR LOUMANN
Preciso descobrir se ainda há luz
Nubladas as manhãs em desespero,
E quando noutros sóis busco o tempero
Ao qual o amor intenso nos conduz.
Percebo que talvez seja uma cruz
Que mostre quão diverso cada acero
E nele este vazio em destempero
Deixando sonhos mortos, quase nus.
Abandonada à sorte, nada tenho
E quanto se fez grande o meu empenho
O mundo desabou em um segundo,
Nas tramas de uma doce primavera,
Olhando de soslaio veja a fera
E nela atocaiado um bote imundo.
VALMAR LOUMANN
O MEU PASSADO
O MEU PASSADO
Eu trago em minhas mãos o meu passado
Aonde imaginara que talvez
O amor em mais completa lucidez
Teria o seu caminho bem traçado,
Agora ao adentrar escuso prado
Diverso deste encanto que tu vês
Minha alma se perdendo de uma vez
O quanto desejara, destroçado.
Perdida em noite fria, sem ninguém,
Apenas solidão inda contém
Os ritos desumanos de um amor
Que outrora fora feito em tanta luz
E agora à dura treva me conduz,
Matando em meu jardim, alento e flor.
VALMAR LOUMANN
Eu trago em minhas mãos o meu passado
Aonde imaginara que talvez
O amor em mais completa lucidez
Teria o seu caminho bem traçado,
Agora ao adentrar escuso prado
Diverso deste encanto que tu vês
Minha alma se perdendo de uma vez
O quanto desejara, destroçado.
Perdida em noite fria, sem ninguém,
Apenas solidão inda contém
Os ritos desumanos de um amor
Que outrora fora feito em tanta luz
E agora à dura treva me conduz,
Matando em meu jardim, alento e flor.
VALMAR LOUMANN
NOVOS DIAS
NOVOS DIAS
Pudesse acreditar em novos dias
Diversos do que tanto me fizeram
Sofrer com estes sonhos que laceram
Deixando as caminhadas mais sombrias
E quando novos rumos tu querias
Momentos delicados nos esperam
Enquanto com furores se temperam
As noites não seriam jamais frias.
Adentro flóreos campos entre luzes
Aonde ao paraíso me conduzes
Parceiros desta mesma e bela empresa,
Vencemos quaisquer dores, turbulências
Sem ter as tempestades que compense-as
Permitem neste amor toda a leveza.
VALMAR LOUMANN
Pudesse acreditar em novos dias
Diversos do que tanto me fizeram
Sofrer com estes sonhos que laceram
Deixando as caminhadas mais sombrias
E quando novos rumos tu querias
Momentos delicados nos esperam
Enquanto com furores se temperam
As noites não seriam jamais frias.
Adentro flóreos campos entre luzes
Aonde ao paraíso me conduzes
Parceiros desta mesma e bela empresa,
Vencemos quaisquer dores, turbulências
Sem ter as tempestades que compense-as
Permitem neste amor toda a leveza.
VALMAR LOUMANN
SEDUZIDA
SEDUZIDA
E quando seduzida me entregara
Ao louco e raro amor que me trouxeste,
A vida no passado tão agreste
Agora em luz profusa, imensa e clara,
Na intensidade em fúria se declara
O gozo que deveras nos reveste
E nele com delírios a alma veste
A jóia mais perfeita, bela e rara.
Assim enamorados noite adentro,
Na nossa caminhada eu me concentro,
Sou deusa, sou rainha e sou escrava,
Nesta ânsia sem igual que nos permite
O amor insaciável sem limite,
Uma alma extasiada em paz se lava.
VALMAR LOUMANN
E quando seduzida me entregara
Ao louco e raro amor que me trouxeste,
A vida no passado tão agreste
Agora em luz profusa, imensa e clara,
Na intensidade em fúria se declara
O gozo que deveras nos reveste
E nele com delírios a alma veste
A jóia mais perfeita, bela e rara.
Assim enamorados noite adentro,
Na nossa caminhada eu me concentro,
Sou deusa, sou rainha e sou escrava,
Nesta ânsia sem igual que nos permite
O amor insaciável sem limite,
Uma alma extasiada em paz se lava.
VALMAR LOUMANN
ANINHADO NO TEU CORPO
ANINHADO NO TEU CORPO
Aninho-me em teu corpo após tempestas
E deste doce alento assim me inundo
Do amor que se mostrando mais profundo
Promete com certeza danças, festas,
E quando no meu lado sonhos gestas
Um dia mais audaz; belo e fecundo
Transporta em nossas mãos, bem mais que um mundo
E a luz adentra então por várias frestas
E nossa cama em chama iluminada,
Permite que depois da cavalgada
Já satisfeitos em suores tantos
Imensa maravilha decifrada,
Seguindo pareados nesta estrada
Que leva aos mais profanos dos encantos.
VALMAR LOUMANN
Aninho-me em teu corpo após tempestas
E deste doce alento assim me inundo
Do amor que se mostrando mais profundo
Promete com certeza danças, festas,
E quando no meu lado sonhos gestas
Um dia mais audaz; belo e fecundo
Transporta em nossas mãos, bem mais que um mundo
E a luz adentra então por várias frestas
E nossa cama em chama iluminada,
Permite que depois da cavalgada
Já satisfeitos em suores tantos
Imensa maravilha decifrada,
Seguindo pareados nesta estrada
Que leva aos mais profanos dos encantos.
VALMAR LOUMANN
Amarga sensação
Amarga sensação
Levara dos meus dias a esperança
De um novo amor depois de tantos anos
Na ausência dos anseios soberanos
A sorte no vazio já se lança
E quando uma alma busca esta aliança
Por mais que se procurem outros planos
Os dias se derramam quase insanos,
Vivendo tão somente da lembrança
Amarga sensação do nada ter,
Diversa fantasia em desprazer,
Assento o meu olhar neste horizonte
Sem ter sequer a imagem distorcida
Do que pensara outrora fosse vida,
No sol que sem sentido, não desponte.
VALMAR LOUMANN
Levara dos meus dias a esperança
De um novo amor depois de tantos anos
Na ausência dos anseios soberanos
A sorte no vazio já se lança
E quando uma alma busca esta aliança
Por mais que se procurem outros planos
Os dias se derramam quase insanos,
Vivendo tão somente da lembrança
Amarga sensação do nada ter,
Diversa fantasia em desprazer,
Assento o meu olhar neste horizonte
Sem ter sequer a imagem distorcida
Do que pensara outrora fosse vida,
No sol que sem sentido, não desponte.
VALMAR LOUMANN
quando a tempestade se anuncia
quando a tempestade se anuncia
Queria ver a luz de um belo sol,
Mas quando a tempestade se anuncia
A vida se refaz a cada dia
E toma ensandecida, este arrebol;.
Minha alma como fosse um caracol
Prepara uma defesa e segue esguia
Enfrento a noite amarga, só e fria
Buscando o teu olhar como um farol,
Lutando contra os medos e pudores
Seguindo cada passo aonde fores
Na imensa madrugada em trevas feita
E quando o amanhecer se faz nublado,
Seguindo solitária, olho a meu lado
E vejo a minha vida em vão, desfeita.
VALMAR LOUMANN
Queria ver a luz de um belo sol,
Mas quando a tempestade se anuncia
A vida se refaz a cada dia
E toma ensandecida, este arrebol;.
Minha alma como fosse um caracol
Prepara uma defesa e segue esguia
Enfrento a noite amarga, só e fria
Buscando o teu olhar como um farol,
Lutando contra os medos e pudores
Seguindo cada passo aonde fores
Na imensa madrugada em trevas feita
E quando o amanhecer se faz nublado,
Seguindo solitária, olho a meu lado
E vejo a minha vida em vão, desfeita.
VALMAR LOUMANN
Cenário surreal
Cenário surreal
Redima-me dos medos do passado,
Aonde imaginara imensa dor
E agora ao pressentir em ti calor,
O amor se mostra a nu, iluminado.
Vencer os temporais, saber do prado
Aonde poderia em cada flor
Render uma homenagem ao amor
Cenário surreal, imaginado.
Entregue aos seus caprichos, não consigo
Sequer me defender de algum perigo
E quando estou contigo nada vejo
Senão o realizar de cada sonho,
Que insana em luz tão mágica componho
Perpetuando em ti todo o desejo.
VALMAR LOUMANN
Redima-me dos medos do passado,
Aonde imaginara imensa dor
E agora ao pressentir em ti calor,
O amor se mostra a nu, iluminado.
Vencer os temporais, saber do prado
Aonde poderia em cada flor
Render uma homenagem ao amor
Cenário surreal, imaginado.
Entregue aos seus caprichos, não consigo
Sequer me defender de algum perigo
E quando estou contigo nada vejo
Senão o realizar de cada sonho,
Que insana em luz tão mágica componho
Perpetuando em ti todo o desejo.
VALMAR LOUMANN
MEDO E GOZO
medo e gozo
Estranhas sensações de medo e gozo
Prazeres misturados com terror,
E quando me defendo com pudor,
O tempo se mostrando caprichoso
Abrindo este caminho prazeroso
Aonde sem saber irei compor
Um mundo feito em luz,.carinho e amor
Num imenso carrossel voluptuoso.
Estrelas espiando cada cena
E a claridade intensa me serena
Deixando-me deveras satisfeita
E quando entre seus braços adormeço,
O amor ao descobrir cada endereço
Também chegando intenso, aqui se deita.
VALMAR LOUMANN
Estranhas sensações de medo e gozo
Prazeres misturados com terror,
E quando me defendo com pudor,
O tempo se mostrando caprichoso
Abrindo este caminho prazeroso
Aonde sem saber irei compor
Um mundo feito em luz,.carinho e amor
Num imenso carrossel voluptuoso.
Estrelas espiando cada cena
E a claridade intensa me serena
Deixando-me deveras satisfeita
E quando entre seus braços adormeço,
O amor ao descobrir cada endereço
Também chegando intenso, aqui se deita.
VALMAR LOUMANN
Não sei sequer seu nome
Não sei sequer seu nome
Não sei sequer seu nome e não me importa
Só sei que nos seus braços sou feliz,
A santa que deseja, a meretriz
Que em tensa insanidade já se aporta,
Abrindo num momento a minha porta,
Não fala quase nada e tudo diz,
Refaz a mesma senda e pede bis,
Ciúmes, noutro gozo, o amor aborta
E deixa-me depois de saciada,
Vagando por sei lá que rumo e estrada,
Voltando tão somente quando quer,
Não me chama de amor nem de rainha,
Decifra esta vontade que eu continha
Apenas me chamando de mulher.
VALMAR LOUMANN
Não sei sequer seu nome e não me importa
Só sei que nos seus braços sou feliz,
A santa que deseja, a meretriz
Que em tensa insanidade já se aporta,
Abrindo num momento a minha porta,
Não fala quase nada e tudo diz,
Refaz a mesma senda e pede bis,
Ciúmes, noutro gozo, o amor aborta
E deixa-me depois de saciada,
Vagando por sei lá que rumo e estrada,
Voltando tão somente quando quer,
Não me chama de amor nem de rainha,
Decifra esta vontade que eu continha
Apenas me chamando de mulher.
VALMAR LOUMANN
TENTÁCULOS DA MORTE
TENTÁCULOS DA MORTE
Tentáculos da morte me envolvendo
E o pouco que inda resta não sustento,
A vida se presume em frágil vento
E o peso noutro tom mero remendo,
O corte no vazio me retendo,
O medo do que fora e não contento
Sabendo ser o sonho meu sustento,
O manto pouco a pouco se rompendo.
O vértice das ânsias infecundo,
E quando nas entranhas me aprofundo
Encontro dentro da alma algum resquício,
Do quanto poderia e nunca vira
A luta se revela em tal mentira
E o passo busca inútil precipício...
Marcos Loures
Tentáculos da morte me envolvendo
E o pouco que inda resta não sustento,
A vida se presume em frágil vento
E o peso noutro tom mero remendo,
O corte no vazio me retendo,
O medo do que fora e não contento
Sabendo ser o sonho meu sustento,
O manto pouco a pouco se rompendo.
O vértice das ânsias infecundo,
E quando nas entranhas me aprofundo
Encontro dentro da alma algum resquício,
Do quanto poderia e nunca vira
A luta se revela em tal mentira
E o passo busca inútil precipício...
Marcos Loures
UNINDO NOSSAS FORÇAS
UNINDO NOSSAS FORÇAS
Unindo nossas forças vamos ter
O dia que talvez imaginássemos
E sei do quanto possa se tentássemos
Vencendo ou mesmo tendo o que mais ser,
O medo se apodera e no perder
Ainda que deveras mal notássemos
O todo que pudesse e caminhássemos
Nos sonhos que eu tentara conceber.
Fagulhas entre fúrias e martírios,
Os olhos se envolvendo em tais delírios
Não mais encontrariam horizontes,
E sei do que me dizes, mas me calo,
Do tempo mais servil, ledo vassalo,
Sem ter qualquer saída que me apontes...
Marcos Loures
Unindo nossas forças vamos ter
O dia que talvez imaginássemos
E sei do quanto possa se tentássemos
Vencendo ou mesmo tendo o que mais ser,
O medo se apodera e no perder
Ainda que deveras mal notássemos
O todo que pudesse e caminhássemos
Nos sonhos que eu tentara conceber.
Fagulhas entre fúrias e martírios,
Os olhos se envolvendo em tais delírios
Não mais encontrariam horizontes,
E sei do que me dizes, mas me calo,
Do tempo mais servil, ledo vassalo,
Sem ter qualquer saída que me apontes...
Marcos Loures
JOGADO SOBRE AS PEDRAS
JOGADO SOBRE AS PEDRAS
Jogado sobre as pedras do que fora
Imagem mais sutil ou mesmo opaca,
A vida noutro tom já contra-ataca
E traz a face rude e sonhadora,
O vento se aproxima e a redentora
Noção do delirar qual mera estaca
Encontra o que pudesse e mesmo fraca
A luta se traduz reparadora.
Vencido ou vencedor, já tanto faz,
O quanto poderia ser capaz
Esgota na verdade o verso e o sonho,
Meu mundo nesta farsa mais sutil
Expressa o quanto resta e não se viu,
E nisto caminhante em vão componho.
Marcos Loures
Jogado sobre as pedras do que fora
Imagem mais sutil ou mesmo opaca,
A vida noutro tom já contra-ataca
E traz a face rude e sonhadora,
O vento se aproxima e a redentora
Noção do delirar qual mera estaca
Encontra o que pudesse e mesmo fraca
A luta se traduz reparadora.
Vencido ou vencedor, já tanto faz,
O quanto poderia ser capaz
Esgota na verdade o verso e o sonho,
Meu mundo nesta farsa mais sutil
Expressa o quanto resta e não se viu,
E nisto caminhante em vão componho.
Marcos Loures
AMAR E TER NAS MÃOS
AMAR E TER NAS MÃOS
Amar e ter nas mãos o quanto possa
Da vida mais audaz, mesmo feliz,
Refaço a mesma estrada que já fiz
E nisso reconheço glória e fossa.
O tempo se aproxima do que endossa
A luta mais atroz, rude em céu mais gris,
Tentando amenizar velho matiz,
A sorte noutro canto vira troça.
O pressuposto sonho envolto em brumas
E sei que quanto mais também te esfumas
Costumas viajar pelo infinito,
E o tempo mais sutil se presumindo
No quanto desejara quase infindo
E agora sem sentido, sinto findo.
Marcos Loures
Amar e ter nas mãos o quanto possa
Da vida mais audaz, mesmo feliz,
Refaço a mesma estrada que já fiz
E nisso reconheço glória e fossa.
O tempo se aproxima do que endossa
A luta mais atroz, rude em céu mais gris,
Tentando amenizar velho matiz,
A sorte noutro canto vira troça.
O pressuposto sonho envolto em brumas
E sei que quanto mais também te esfumas
Costumas viajar pelo infinito,
E o tempo mais sutil se presumindo
No quanto desejara quase infindo
E agora sem sentido, sinto findo.
Marcos Loures
MEDONHAS FORMAS
MEDONHAS FORMAS
Medonhas formas ditam cada sonho
E nada do que fomos forma luzes
Ainda caminhando sobre as urzes
Um tolo amanhecer eu te proponho,
Vagando num cenário tão bisonho,
O quanto poderia reproduzes
Vestígios do que fomos e conduzes
Meu passo ao caminhar rude e enfadonho.
Não quero melhor sorte, mas mereço
Além do mero ocaso num tropeço,
O preço a se pagar talvez demore,
O mundo silencia cada voz
E o quanto se mostrasse inda de nós,
Aos poucos sem destino, não aflore.
Marcos Loures
Medonhas formas ditam cada sonho
E nada do que fomos forma luzes
Ainda caminhando sobre as urzes
Um tolo amanhecer eu te proponho,
Vagando num cenário tão bisonho,
O quanto poderia reproduzes
Vestígios do que fomos e conduzes
Meu passo ao caminhar rude e enfadonho.
Não quero melhor sorte, mas mereço
Além do mero ocaso num tropeço,
O preço a se pagar talvez demore,
O mundo silencia cada voz
E o quanto se mostrasse inda de nós,
Aos poucos sem destino, não aflore.
Marcos Loures
CORTE E MEDO
CORTE E MEDO
Nociva sensação do corte e medo,
O mundo me arremete ao nada ser,
E sei o quanto possa me perder
E tanto que devesse mal concedo,
A luta desenvolve o velho enredo
E o mundo noutro fato eu passo a ver
Ao menos quem me dera merecer
A fonte mais audaz, e em vão procedo.
Perpetuando a glória mais vazia
Caminho entre o tanto que eu queria
E o pouco que me resta a cada instante,
O vento balançando os teus cabelos,
Pudesse em minhas mãos, tolo, contê-los,
Porém nada no fim a paz garante...
Marcos Loures
Nociva sensação do corte e medo,
O mundo me arremete ao nada ser,
E sei o quanto possa me perder
E tanto que devesse mal concedo,
A luta desenvolve o velho enredo
E o mundo noutro fato eu passo a ver
Ao menos quem me dera merecer
A fonte mais audaz, e em vão procedo.
Perpetuando a glória mais vazia
Caminho entre o tanto que eu queria
E o pouco que me resta a cada instante,
O vento balançando os teus cabelos,
Pudesse em minhas mãos, tolo, contê-los,
Porém nada no fim a paz garante...
Marcos Loures
PROMESSA DE MUDANÇA
PROMESSA DE MUDANÇA
Havendo ou não promessa de mudança
O tempo não seria tão melhor,
O quanto a percorrer eu sei de cor
E o passo no vazio ora se lança,
O vento prometido em sonho e dança
O medo se aproxima e bem maior
O ledo dita a rima e vem pior
Do que se imaginasse em aliança.
Não quero o que restasse de um poema,
O passo sem temores nada tema,
Nem mesmo quando a gente fosse assim,
Diverso da expressão que moldaria
Vivendo o quanto reste em fantasia
Traçando este infinito dentro em mim.
Marcos Loures.
Havendo ou não promessa de mudança
O tempo não seria tão melhor,
O quanto a percorrer eu sei de cor
E o passo no vazio ora se lança,
O vento prometido em sonho e dança
O medo se aproxima e bem maior
O ledo dita a rima e vem pior
Do que se imaginasse em aliança.
Não quero o que restasse de um poema,
O passo sem temores nada tema,
Nem mesmo quando a gente fosse assim,
Diverso da expressão que moldaria
Vivendo o quanto reste em fantasia
Traçando este infinito dentro em mim.
Marcos Loures.
NOVO TEMPO
NOVO TEMPO
Bastasse novo tempo ou mesma sorte
E o canto sem sentido transformando
Aonde imaginasse ser mais brando,
Apenas o vazio me comporte.
O corte noutro tanto não se importe
E o vento com a fúria se moldando
O quanto o desejara bem mais brando
Inoculando, aos poucos rude morte,
Nas tramas insensíveis que percebo,
O tanto que me resta busco e bebo,
Acreditando ter alguma chance,
No fundo o que me resta é quase nada,
A mesma solidão rude e velada,
Enquanto o dia a dia em vão avance...
Marcos Loures
Bastasse novo tempo ou mesma sorte
E o canto sem sentido transformando
Aonde imaginasse ser mais brando,
Apenas o vazio me comporte.
O corte noutro tanto não se importe
E o vento com a fúria se moldando
O quanto o desejara bem mais brando
Inoculando, aos poucos rude morte,
Nas tramas insensíveis que percebo,
O tanto que me resta busco e bebo,
Acreditando ter alguma chance,
No fundo o que me resta é quase nada,
A mesma solidão rude e velada,
Enquanto o dia a dia em vão avance...
Marcos Loures
BENESSE
BENESSE
Há tanto que procuro escapatória
Envolto nos tentáculos da dor,
E seja da maneira como for,
A via se repete, mesma história,
Aonde se pensasse na vitória,
Apenas o que mostra este rancor
Pensando acreditar no torpe amor,
A vida não retém frágil memória,
Melancolicamente chego ao fim
E sei do quanto possa haver em mim
Se nada do que tenho me aprouvesse,
Ainda que pudesse ser diverso,
Ao menos sobre os sonhos salto e verso,
Na garantia espúria de benesse.
Marcos Loures
Há tanto que procuro escapatória
Envolto nos tentáculos da dor,
E seja da maneira como for,
A via se repete, mesma história,
Aonde se pensasse na vitória,
Apenas o que mostra este rancor
Pensando acreditar no torpe amor,
A vida não retém frágil memória,
Melancolicamente chego ao fim
E sei do quanto possa haver em mim
Se nada do que tenho me aprouvesse,
Ainda que pudesse ser diverso,
Ao menos sobre os sonhos salto e verso,
Na garantia espúria de benesse.
Marcos Loures
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