23/01
Podendo finalmente desfrutar
Dos meus momentos duros ou atrozes
E sei do quanto possa além das fozes
Dos rios procurando farto mar,
Meu canto se perdendo devagar
A luta não soubera em tons ferozes
Os ritos na verdade meus algozes,
O tempo se presume a nos buscar.
E vejo após o pouco esta ilusão
Vivendo o quanto pude e desde então
Restando muito aquém do que pudera,
A vida não permite novo sonho
E quando no final me decomponho
A luta se desenha mais austera.
Um comentário:
A vida não permite novo sonho...
bjs.
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