sábado, 28 de janeiro de 2012

A VIDA

A VIDA

Não mais que meramente vejo a vida
Sem ter sequer caminhos onde eu possa
Traçar o quanto a sorte fosse nossa
Deixando sem saber qualquer saída

A luta que deveras dilapida,
Palavra enraizada dita a fossa
E gera o que de fato agora endossa
A senda noutra senda presumida.

Reparo cada passo rumo ao não,
E sei dos dias tolos que verão
Apenas o que fora simplesmente

Mecânicas diversas deste engodo,
Aonde se pudera além do lodo
Caminho que decerto ora se ausente...

VALÉRIO MANNARINO

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