A FONTE DOS PRAZERES
Cânticos promissores que ora escuto
Falando dos amores e seus ritos,
Momentos mesmo atrozes ou aflitos
Tormento que se mostre audaz e bruto
E quando muitas vezes eu reluto
E vejo nossos sonhos mais bonitos
Morrendo como fossem falsos mitos
Contra os meus dissabores inda luto.
A fonte dos meus gozos, lábios teus,
Delírios quase insanos, pois ateus,
Entrego-me aos teus beijos e me dando
Convulsas maravilhas eu descubro,
E o rosto assim sanguíneo, quase rubro
De fêmea insaciável, porejando.
VALMAR LOUMANN
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