Na imensa solidão
São podres os caminhos em que traço
O mundo derrotando cada sonho
Aonde me atormento e decomponho
A sorte pela qual já me desfaço
Quisera de um amigo um mero abraço,
Mas sei o quanto amor se fez medonho
E vendo este momento tão bisonho
Não tendo pra esperança algum espaço,
Carrego a minha cruz feita em saudade
E sei que só verei opacidade
Pensando nesta luz que não existe,
Futuro se desfaz em pesadelo,
Na imensa solidão, poder vivê-lo
Deixando o coração muito mais triste.
VALMAR LOUMANN
Um comentário:
Belo soneto... Aliás...
bjs.
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