DEUSES
Belos deuses deitando em minha cama,
Fulgores destes sóis maravilhosos,
E quando se mostrassem caprichosos,
A fome nos convida e não reclama,
Acesa etereamente a intensa chama
Em corpos masculinos tão fogosos
Promessa de momentos fabulosos
À flor da pele o incêndio em louca trama.
Insânia incomparável, raves, festas
Na fúria de procelas e tempestas
Bacante me entregando intensamente.
E quando amanhecendo, novas luzes
As cenas recomeçam, reproduzes
O que o desejo pede e quero; urgente.
VALMAR LOUMANN
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