MORRER DE AMOR
Morrer de amor, um sonho juvenil
Que agora já madura, enfim desfaço
E quando me percebo em falso passo,
No amor que a realidade não previu
Bebendo a fantasia, mesmo vil,
Eu tento vagamente qualquer laço
E nele outro momento em paz eu traço,
Embora me perceba mais sutil,
E resignadamente sigo o sonho,
E a vida novamente recomponho,
Porém em bases sólidas. Talvez...
Quem ama não descarta uma loucura
Que mesmo após tempestas já perdura
E o temporal deveras se refez.
VALMAR LOUMANN
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