quinta-feira, 1 de setembro de 2011

TEMPESTADES

O mundo que pensara em tempestade
Traçando este caminho caprichoso
Deveras tantas vezes furioso
Marcando o quanto vejo e se degrade,

Não quero o que se possa na verdade
Negar desta alegria o raro gozo
E o verso se moldara majestoso
Aonde poderia em liberdade,

Vagando sem sentido em infortúnio
Negando o quanto possa o plenilúnio
E nisto escuridão em rude treva,

Amor se desenhara qual desejo
E quando este cenário agora vejo
O pensamento gélido já neva...


Marcos e Sol Figueiredo

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